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1 4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais De 23 a 26 de julho de CONEXÕES BRASILEIRAS AO SUL: UMA VISÃO SOB O PRISMA DA COOPERAÇÃO EM HIV/AIDS E BANCOS DE LEITE HUMANO. Política Externa Trabalho Avulso/Painel Fabíola Faro Eloy Dunda Universidade Estadual da Paraíba - UEPB Belo Horizonte 2013

2 Fabíola Faro Eloy Dunda CONEXÕES BRASILEIRAS AO SUL: UMA VISÃO SOB O PRISMA DA COOPERAÇÃO EM HIV/AIDS E BANCOS DE LEITE HUMANO. Trabalho submetido e apresentado no 4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais ABRI. Belo Horizonte

3 2013 RESUMO O presente trabalho pretende expor como atua a cooperação brasileira em saúde, que em seu caráter multilateral alcança maior expressão em projetos tais como, os Bancos de Leite humano e o combate ao HIV/AIDS, este último, também presente como tema importante em fóruns como o IBAS e o BRICS. Nesse sentido, será feita a exposição do programa brasileiro de combate ao HIV/AIDS e os Bancos de Leite Humano contextualizando-os dentro das linhas diretivas da Política Externa brasileira. No âmbito dos fóruns IBAS e BRICS, a discussão sobre Direito de Propriedade Intelectual e acesso a medicamentos essenciais está inserida nas discussões, que ampliadas, articulam os países em busca de seus interesses em fóruns multilaterais tais como a OMC e ONU. O trabalho permite a conclusão de que a cooperação brasileira na área está presente no âmbito de blocos (MERCOSUL e UNASUL), Fóruns (BRICS e IBAS) e Organismos Internacionais (CPLP), e atua como instrumento da Política Externa do país para a consecução de seus interesses no cenário internacional. Palavras-chave: HIV/AIDS; Bancos de Leite Humano; Cooperação Sul-Sul brasileira em saúde

4 4 Introdução O presente artigo aborda as conexões políticas brasileiras por meio da cooperação Sul-Sul brasileira em saúde. Será feito, nesse sentido, a análise da cooperação brasileira sob o prisma dos projetos em bancos de leite e de combate ao HIV/AIDS, particularmente no governo do Presidente Lula, período em que as referidas cooperações foram aprofundadas e ampliadas. Como ocorreu a construção dessas duas cooperações brasileiras na área de saúde? Como Política Externa brasileira e saúde se interconectam? Como a cooperação brasileira em saúde se insere no cenário político internacional? Quais as perspectivas dessa cooperação? Estas são algumas das questões que o presente trabalho pretende analisar. A cooperação brasileira em saúde nas áreas de bancos de leite humano e de combate ao HIV/AIDS tiveram início no começo dos anos 2000, e a estruturação de seus projetos está assentada no movimento de Reforma Sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde, acontecimentos que construíram os alicerces para que essas iniciativas pudessem, após a consolidação nacional, ser instituídas em âmbito internacional. O pensamento da saúde no âmbito internacional remonta ao século XIX com a criação do Conselho Sanitário no Egito, em 1833, em que representantes de vários países tiveram como objetivo: a proteção dos países europeus, bem como cuidar de problemas de quarentena e de higiene internacional (Villa et al, 2001:102). O aprofundamento do pensamento na área ao longo dos anos culminou com a criação do Escritório Sanitário Internacional, em 1902, que viria a se transformar, em 1958, na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, 2011: 6), órgão representativo da Organização Mundial de Saúde nas Américas. A criação de um Organismo Internacional, que estivesse preocupado com questões relativas à saúde mundial, está inserida no contexto da reconstrução do pós II Guerra Mundial (Corrêa, 2010: 11; Puente, 2010: 40), período em que foi criada a Organização Mundial da Saúde. As prioridades da 1ª Assembléia Mundial da Saúde na Organização das Nações Unidas incluíam, à época, a discussão sobre o combate à Malária, à Tuberculose, às Doenças Venéreas, à Desnutrição, os cuidados com a saúde da mulher e das crianças, além do acesso e construção de redes sanitárias. No aprofundamento do pensamento em saúde em termos globais, a Declaração de Alma Ata, de 1978, amplia o sentido de saúde, entendendo-a como um bem global, direito humano e que deve ser estendido a todos os povos do mundo. Nesse sentido, a Declaração conclama todos os Estados, desenvolvidos e em desenvolvimento, a aprofundarem suas políticas públicas de saúde, principalmente de

5 5 cuidados primários nessa área (Organização Pan-Americana de Saúde, Declaração de Alma-Ata). No mundo do terceiro milênio, a pandemia de HIV/AIDS, que ceifa milhões de vidas produtivas todos os anos, é um dos pontos fulcrais nas discussões relativas à saúde das populações (OMS, 2007: 4). Nesta mesma direção, a Cúpula do Milênio, realizada no ano 2000, estabelece na sua declaração, que todas as nações, juntas, devem tentar, através de metas a serem cumpridas até 2015, promover o desenvolvimento, erradicar a fome e a pobreza do mundo, inserindo-se a saúde, dentro desse contexto. Na realidade do mundo atual, observa-se a existência, ainda, de elevadas taxas de mortalidade em crianças com idade inferior a 5 anos, e elevado número de pessoas infectadas com o vírus da AIDS. Considerando esse cenário, iniciativas como a implantação e ampliação de bancos de leite humano nos países, podem gerar forte impacto social positivo na diminuição da mortalidade infantil. Do mesmo modo, pensando nas questões relativa à AIDS, um maior equilíbrio na questão do Direito de Propriedade Intelectual e acesso a medicamentos essenciais, pode gerar possibilidade de tratamento, de forma universal, para os milhões de pessoas portadoras da doença, tornando pertinente, nesse sentido, a discussão desses assuntos. Tentando discutir essas questões, o presente trabalho usou como metodologia a coleta de dados referentes a cooperação brasileira na área, disponíveis em sítios oficiais, como a Agência Brasileira de Cooperação, Ministério da Saúde, Ministério das Relações Exteriores, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Organização Mundial de Saúde, Organização Mundial do Comércio e Organização Pan-Americana de Saúde, interconectando esses dados com as linhas diretivas da Política Externa brasileira, particularmente no período do governo Lula, para encontrar o ponto de interseção que permite compreender como se estabelece essa cooperação no sistema internacional. O artigo, nesse sentido, está dividido em uma seção introdutória, que faz um breve relato da evolução do pensamento da saúde, como ação cooperativa, justificando a cooperação brasileira nessas duas áreas específicas. A seção 1 abordará de forma mais aprofundada, como se constitui a cooperação Sul-Sul brasileira em saúde, interconectando-a com as linhas diretivas da Política Externa Brasileira. A seção 2 abordará de forma mais detalhada a cooperação em Bancos de Leite Humano, destacando o papel do Brasil nesse processo. A seção 3 analisará a Cooperação brasileira em HIV/AIDS, seu desenvolvimento e perspectivas. A seção 4 avaliará a estratégia da cooperação brasileira em saúde dentro do escopo das conexões com países do Sul, discutindo suas conexões e perspectivas como instrumento da Política Externa brasileira no Cenário Internacional, finalizando o artigo com as considerações sobre o tema.

6 6 1.Cooperação Sul-Sul Brasileira em Saúde O Brasil executa os seus projetos de cooperação Sul-Sul em saúde por meio da Agência Brasileira de Cooperação, na forma bilateral, triangular ou multilateral (Puente, 2010:117) A aproximação do país com países do continente africano, países da América Latina, Caribe e Ásia foram, e têm sido iniciativas que exerceram e exercem influência na consolidação e desenvolvimento de projetos de cooperação brasileira em saúde no Sistema Internacional. A cooperação Sul-Sul brasileira em saúde abrange temáticas diferentes dentro da área do conhecimento, consolidando a idéia de que a cooperação se estabelece em caráter multidisciplinar, e com multiplicidade de atores. A cooperação brasileira se estabelece com países que estão em áreas geográficas com as quais o país prioriza projetos e, dentre eles, projetos em saúde. No campo político, quando a perspectiva e a consolidação de projetos de cooperação em saúde entre o Brasil e países africanos, bem como com países da América Latina, Caribe e Ásia, através de blocos (Mercosul, Unasul), Organismo Internacional (CPLP) e fóruns, IBAS e BRICS, tornam-se concretos, pode-se perceber o alinhamento da cooperação em saúde com as linhas diretivas da Política Externa brasileira, no que concerne à orientação da mesma, quanto à aproximação com países do Sul. No contexto da operacionalização dos projetos em saúde, a maior participação de temas sociais, a participação do país em fóruns multilaterais e o aprofundamento de estratégias de cooperação Sul-Sul levaram a uma maior aproximação dos dois Ministérios (Saúde e Relações Exteriores), permitindo, nesse sentido, maior e melhor articulação de iniciativas nessa área (Paiva; Alves, 2011: 2-18). Nesse sentido, a assinatura do Termo de Cooperação nº 41 (TC-41), entre o Ministério da Saúde, a OPAS e a FIOCRUZ, em 2006, com a interveniência da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES/MS), constituiu-se com um dos principais instrumentos de articulação para a execução dos projetos de cooperação técnica na área. Concernente à temática da saúde, a cooperação técnica brasileira em HIV/AIDS e Bancos de Leite Humano apresenta considerável demanda de projetos na área. Os dados do relatório da Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde (AISA) publicados em 2010, e relativos à gestão de 2009, demonstraram que, dos 137 projetos estabelecidos, aproximadamente 70% foram com países da América Latina e Caribe, e 30% com países africanos. No Continente Americano, a maior concentração dos projetos ocorreu na América do Sul, seguido pela América Central, e Caribe. (Ministério da Saúde, Relatório de Gestão da AISA, 2010). No que tange aos países africanos, 41 dos 137 projetos foram estabelecidos

7 7 com países lusófonos (63%), anglófonos (17%) e francófonos (20%). (AISA, Ministério da Saúde, 2010). Neste relatório foram expostas informações relacionadas aos temas dos projetos brasileiros em saúde, o número de projetos, como são distribuídos percentualmente, como e com quais regiões e países o Brasil estabelece cooperação. Os dados publicados no relatório demonstraram ainda, que os projetos brasileiros de cooperação em saúde para a América Latina e Caribe abrangeram diversas áreas quanto à temática, merecendo destaque os projetos em bancos de leite humano, 37% dos projetos, e DST/HIV/AIDS, 10% do total de projetos empreendidos na área, significando, juntos, 47% do total de projetos de cooperação na área (AISA, Ministério da Saúde, 2010). Considerando a orientação para a aproximação com países do Sul, sobretudo potências regionais articulando-se em defesa de interesses comuns (PUENTE, 2010: 221), presente nas linhas diretivas da Política Externa brasileira, o Brasil também tem estabelecido cooperação com países considerados potências emergentes, que junto com ele estão agrupadas em fóruns, tais como o IBAS e BRICS. No contexto do IBAS, os projetos de cooperação estão relacionados mais especificamente a projetos de cooperação ligados ao Fundo IBAS 1, que tem como países beneficiários, os de menor desenvolvimento econômico, e a questão do Direito de Propriedade Intelectual, tema bastante assertivo no Fórum. No contexto do BRICS, observa-se que a ascensão econômica dos países que participam do fórum, determina também uma ascensão progressiva de projetos de saúde dentro dos países (Gold et al, 2012: 11). Embora ainda não cooperem entre si na área de saúde, perspectivas existem, tendo sido concertadas no encontro de Ministros de Saúde dos BRICS, na China, em 2011, e que resultou na Declaração de Pequim. Na declaração, os países se comprometem a estabelecer e promover uma agenda global de saúde para acesso universal a medicamentos e produtos de saúde a preços acessíveis, incentivar a cooperação entre os BRICS para disponibilizar e aperfeiçoar a tecnologia de saúde, e estabelecer um grupo técnico de trabalho para discutir propostas específicas, incluindo a criação de uma rede de cooperação tecnológica dos BRICS (TASCA, 2012). Considerando a região Sul Americana, a cooperação Sul-Sul brasileira em saúde está presente no âmbito do Mercosul e da Unasul. No Mercosul, a cooperação em saúde está estruturada na reunião dos Ministros de Saúde do bloco, e nas decisões relacionadas às comissões do Mercosul, que tratam de questões pertinentes à vigilância em saúde, Produtos para a saúde, bem como Serviços de atenção à 1 O Fundo IBAS para o alívio da Pobreza e da Fome foi criado em 2004 pelos três países que compunham o Fórum, com o objetivo de financiar projetos autossustentáveis e replicáveis voltados para países de menor desenvolvimento econômico e em situação de pós-conflito. Fonte: Fundo IBAS. Disponível em Acesso em 19/09/2012

8 8 saúde. Nesse sentido, no período entre 2003 e 2010 foram assinados cento e vinte e quatro (124) acordos pelos Ministros da Saúde do MERCOSUL, envolvendo temas de saúde diversos, e dentre eles, a questão do combate à epidemia de HIV/AIDS nos países do Mercosul (Interface do Ministério da Saúde). A saúde nas fronteiras brasileiras é um tema que abrange tanto os países do Mercosul, quanto os países que fazem fronteira na região norte do país, e está intimamente relacionado à questão da integração regional. No Mercosul, o aprofundamento de implementação de ações em saúde que sejam compartilhadas por todos os Estados-Membros esbarra em questões cruciais, tais como questões relacionadas ao trânsito de profissionais de saúde para trabalho entre os países, que traz implicações diretas sobre questões relacionadas à reserva de mercado profissional, à formação dos profissionais de saúde, à necessidade de revalidação dos títulos, às questões relativas aos direito trabalhista e previdenciário e à regulação profissional (Ministério da Saúde/ Fórum Mercosul para o Trabalho em Saúde, 2010). Ressaltando-se que estas são questões ainda sem regulamentação. Ainda no contexto Sul Americano, a cooperação brasileira em saúde também está inserida no contexto da União das Nações Sul Americanas, a UNASUL, destacando-se a criação do Conselho de Saúde Sul Americano, em O Conselho tem por objetivo promover políticas comuns, atividades coordenadas e cooperação entre os países, por meio de respostas coordenadas e solidárias diante de situações de emergência e catástrofes, bem como a priorização de ação no âmbito das fronteiras. Dentro desse contexto, um plano qüinqüenal de saúde foi estabelecido para viger entre 2011 e 2015, estando assentado em torno de cinco eixos que englobam: acesso a medicação universal, sistema universal de saúde, promoção da saúde, desenvolvimento de recursos humanos e política de vigilância, e controle de eventos em saúde (Buss; Ferreira, 2011: ) A saúde também é um tema que compõe iniciativas de cooperação entre o Brasil e os países africanos. A cooperação em HIV/AIDS é um dos temas da Cooperação com Países de Língua Portuguesa (CPLP), incluindo os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Os projetos englobam estratégias para o fortalecimento dos sistemas de saúde dos países africanos, formação de recursos humanos (formação de docentes em saúde pública, cursos de Mestrado na área), combate à AIDS, Malária, Tuberculose entre outras doenças. No contexto dessa cooperação foi criado em 2004 o projeto Laços Sul-Sul, rede de cooperação que participam Brasil, Paraguai, Bolívia, Cabo Verde, Guiné Bissau, Nicarágua, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, cujo intuito é promover o compartilhamento de informações e estratégias de combate à epidemia de AIDS nessas regiões (UNICEF,Laços Sul-Sul, 2007/2008)

9 9 Concernente ao contexto político nacional em que a cooperação em saúde se insere, é importante destacar a importante atuação do Brasil na Rodada Doha, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, em 2001, sobre a questão do Direito de Propriedade Intelectual e saúde, que resultou no acordo TRIPS e Saúde Púbica, o qual permite o licenciamento compulsório de medicamentos, quando o país entende que o fornecimento de determinado medicamento é uma questão de emergência nacional. No governo seguinte, as iniciativas na área de saúde foram aprofundadas, e podem ser observadas mais nitidamente, quando se consideram os projetos em bancos de leite humano e combate ao HIV/AIDS. Iniciada em 2002, a cooperação brasileira em HIV/AIDS estabeleceu inicialmente projetos com países Latino Americanos e Africanos, observando-se ao longo dos anos, a expansão da iniciativa, visível na atualidade nas discussões sobre maior equilíbrio entre o Direito de Propriedade Intelectual e saúde, no que concerne principalmente, aos medicamentos antirretrovirais, pauta da cooperação dentro do fórum IBAS. No que tange aos projetos em bancos de leite humano, após a reestruturação da rede nacional de bancos de leite, em 2003, projetos na área puderam ser instituídos com países da América Latina e Caribe, a partir de 2005, sendo a iniciativa recentemente ampliada, sendo implantado o primeiro banco de leite em Cabo Verde (FIOCRUZ). O aprofundamento da iniciativa resultou na constituição da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano, em 2007, da qual participam países da América Latina, além de Portugal e Espanha. Diante do exposto, pode-se inferir que a cooperação Sul-Sul brasileira em saúde encontra-se alinhada às linhas diretivas da Política Externa brasileira, em que pesem os temas em saúde, comuns a áreas geográficas contíguas (MERCOSUL, UNASUL), ou não (CPLP, IBAS, BRICS) às fronteiras brasileiras, podendo ser visualizado, nesse contexto, um ponto de inflexão entre Política Externa e Saúde, a partir do momento que, iniciativas na área são estabelecidas, priorizando regiões, blocos e fóruns de que o Brasil participa. 2.Cooperação em Bancos de Leite Humano A cooperação brasileira em bancos de leite humano (BLH) tem suas origens na criação do primeiro banco de leite humano no Brasil, em 1943, no Instituto Fernandes Figueiras, ao perceberem os médicos que os recém-nascidos prematuros apresentavam alta mortalidade. A iniciativa surge como tentativa para diminuir a elevada taxa de mortalidade nesse grupo de crianças (Maia et al, 2006: 286).

10 10 O desenvolvimento de outros bancos de leite pelo país aconteceu muito lentamente até meados dos anos 1980 quando, influenciado pelo Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, em 1985, a iniciativa começou a se expandir. O apoio da Organização Pan-Americana de Saúde, em 2003, promoveu a reestruturação da Rede Nacional brasileira de Bancos de Leite Humano, permitindo que a iniciativa pudesse ser ampliada para o Continente Americano. A concretização dessa iniciativa ocorreu em 2005 durante o II Congresso Internacional de Bancos de Leite Humano, em Brasília, onde foi elaborada a Carta de Brasília, protocolo que formalizou, entre os países signatários, a expansão da Rede Nacional brasileira de Bancos de Leite Humano para outros países do continente americano (FIOCRUZ.). A ampliação da iniciativa permitiu, em 2011, a implantação do primeiro banco de leite em Cabo Verde (FIOCRUZ) O Programa de apoio Técnico para Implantação da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano foi aprovado durante a XVII Cúpula Ibero Americana de Chefes de Estado e de Governo, em 2007, no Chile, onde Brasil, Argentina, Bolívia, Espanha, Paraguai, Uruguai e Venezuela firmaram o acordo multilateral neste ano (Secretaria Geral Ibero Americana, 2007), juntando-se a eles, em 2009, Peru e Colômbia, e em 2010 Costa Rica e Panamá (Cánepa, 2010: 4). A reestruturação da Rede brasileira de Bancos de Leite Humano permitiu que a iniciativa pudesse ser expandida para além das fronteiras brasileiras, e pudesse estabelecer programas de cooperação internacional na área. A cooperação se estabelece de forma diversificada na forma de acordos bilaterais, em cooperação triangular (Honduras, Guatemala, Equador), e através de cooperação multilateral no contexto da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano, criada em 2007 (Almeida, 2009). No ano de 2008, foi instalada na sede da FIOCRUZ, no Rio de Janeiro, a Secretaria Executiva da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano, que servirá de base para os projetos de Apoio Técnico para a Implantação da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano. Durante o V Congresso Brasileiro de Leite Humano / I Congresso Ibero Americano de Bancos de Leite Humano/ Fórum Internacional de Bancos de Leite Humano em Brasília, em 2010, a Carta de Brasília, elaborada em 2005 foi ratificada, e os países signatários reafirmaram o desejo de que a iniciativa tivesse continuidade (FIOCRUZ). O Brasil possui a maior e mais complexa rede de Bancos de Leite Humano mundialmente conhecida, sendo formado atualmente por 201 (duzentos e um) Bancos de Leite Humano e 98 (noventa e oito) postos de coleta (FIOCRUZ). O projeto na área pretende produzir impacto social positivo, diminuindo a mortalidade de crianças nascidas prematuras em todos os países em que o projeto é implantado, e para isso

11 11 atua em várias frentes, tais como, programas de incentivo de aleitamento materno, consolidação dos Bancos de Leite Humano criando efeitos multiplicadores com a instalação de novos bancos de leite, normatização técnica sobre o funcionamento dos bancos de leite, que inclui desde a estrutura física até as técnicas de coleta, armazenamento, pasteurização, transporte e distribuição do leite para os hospitais, além de pesquisa contínua na área da lactância materna. Ampliando o pensamento sobre impacto de iniciativas, a Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano funciona como um espaço para o intercâmbio do conhecimento e transferência de tecnologia no âmbito do aleitamento materno e BLH (FIOCRUZ, Objetivos da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano), além de apresentar-se como um componente estratégicos, no contexto, para se atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Diante do exposto, a cooperação em bancos de leite humano que tem o Brasil como país de referência, vem se consolidando ao longo do tempo, ao se considerar o estabelecimento de projetos com países africanos, e a proposta de implantação em Moçambique e Angola, bem como a entrada de mais países, a exemplo de Cuba, na Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano. 3.Cooperação em HIV/AIDS O primeiro caso de AIDS no Brasil surgiu ainda no início dos anos 1980, dentro do cenário político de abertura democrática do país e da reorganização de movimentos sociais e culturais (Grangeiro et al, 2009: 87-94). A criação do Sistema Único de Saúde, em 1988, garante a todo cidadão acesso à saúde, e foi parte importante para a articulação da sociedade civil, na busca por políticas públicas que implantassem, e funcionassem de forma efetiva para o combate à doença. A construção e a estruturação do Programa brasileiro de combate ao HIV/AIDS e posterior movimento para além das fronteiras brasileiras na forma de cooperação, estão assentadas em marcos da história brasileira: o movimento de reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde, ambos diretamente inseridos no período de abertura democrática do país. O entendimento de que a saúde é direito de todos e dever do Estado está contido na Constituição Federal brasileira promulgada em 1988, que criou nesse momento o Sistema Único de Saúde, sistema baseado nos princípios de universalidade, equidade e integralidade, e que garante a todos os brasileiros o direito à saúde (Grangeiro et al, 2009: 87-94). O aumento do número de novos casos da doença no mundo, e, por conseguinte, no Brasil, determinou a criação de uma série de iniciativas visando alcançar o melhor controle da epidemia. Nesse sentido, tem-se em São Paulo, em

12 , a criação do primeiro Programa de AIDS da Secretaria do Estado da Saúde do estado, a criação do Programa Nacional de DST (Doenças sexualmente transmissíveis) e AIDS no Ministério da Saúde, em 1986, além da notificação compulsória da AIDS, a partir de 1987, permitindo o acompanhamento nacional da doença (Lima; Campos, 2010: 121). O início do acompanhamento da epidemia de AIDS no país determinou a intensificação de políticas públicas para o combate à infecção, culminando em 1996, na promulgação da Lei que garante o recebimento gratuito da medicação em todo o território nacional (Ministério da Saúde/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais). O Papel da Sociedade Civil é frequentemente destacado na escalada positiva de políticas para a inclusão social e não descriminação de pessoas ou grupo de pessoas portadoras do vírus HIV, inserindo a variável solidariedade nesse contexto (Almeida, 2005 Apud Lima; Campos, 2010: 122). No plano internacional é criado no mesmo período o Programa Global em HIV/AIDS da Organização Mundial da Saúde, em 1980, seguido pela criação da UNAIDS (Programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS). No contexto da escalada da epidemia mundial, ocorre articulação da idéia entre HIV e Segurança Internacional na reunião do Conselho de Segurança da ONU em 2000, reforçando a necessidade de arregimentar esforços em todas as instâncias, sociais, Estatais e institucionais, para o combate à epidemia de HIV/AIDS no mundo, principalmente na África, país com maior número de pessoas acometidas pela doença. A vinculação HIV/AIDS e Segurança Internacional, culminou, em 2001, na Declaração de Compromisso da UNGASS (Seção Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas) sobre o HIV/AIDS (Lima; Campos, 2010: 122), em que os Chefes de Estado e Governo se comprometeram a aumentar, mundialmente, a coordenação, bem como intensificar as iniciativas nacionais, regionais e internacionais para combater, de uma forma global, a epidemia (Organização das Nações Unidas, 2001). No plano nacional é criada a Assessoria de Cooperação Externa (Coopex), no esteio da criação do Grupo de Cooperação Técnica Horizontal pelos países da América Latina e Caribe, em 1995, que vai permitir que projetos incipientes de cooperação técnica internacional para o combate à epidemia de AIDS sejam iniciados. Em 2002, é criado o Programa de Cooperação Internacional para ações de Controle e Prevenção do HIV em Países em Desenvolvimento, e a Coopex é o órgão que vai assumir a execução desses projetos de cooperação (Lima; Campos, 2010: 123; Ministério da Saúde/Departamento de DST, AIDS, Hepatites Virais). Os primeiros países beneficiários da cooperação brasileira na área, com recebimento de tratamento gratuito de medicamento antirretroviral, situavam-se no continente africano e na América Latina (Lima; Campos, 2010: 123).

13 13 A estratégia de ação da cooperação brasileira engloba a doação de medicamentos antirretrovirais, políticas de prevenção, proteção, diagnóstico, assistência e tratamento da doença, mobilização social através do fortalecimento da sociedade civil, políticas para o combate a AIDS nas fronteiras, particularmente no âmbito do Mercosul; o fortalecimento de redes de cooperação como o Laços Sul-Sul e as Estratégias de Cooperação presentes entre os países da CPLP; e apoio para o Fundo Global de tratamento para AIDS, Tuberculose e Malária, para citar alguns exemplos (Lima; Campos, 2010: 129). No âmbito do IBAS, a questão sobre o Direito de Propriedade Intelectual e acesso a medicamentos essenciais, apresenta-se como um dos eixos principais da cooperação em saúde do Fórum. A cooperação brasileira em HIV/AIDS insere-se em um cenário mundial onde se estima a existência de cerca de 34.2 milhões (de 31.8 a 35.9 milhões) de pessoas vivendo com HIV, e que globalmente ocorra o número estimado de 2.5 milhões (de 2.2 a 2.8 milhões) de novas infecções pelo HIV (UNAIDS, 2012). O número de mortes relacionadas à AIDS está estimado em 1.7 milhões (de 1.6 a 1.9 milhões), e o número de pessoas em países de médio e baixo nível econômico recebendo medicamento para tratar a AIDS, atualmente, encontra-se em mais de 8 milhões (UNAIDS, 2012). A estratégia mundial para o combate à epidemia de AIDS encontra respaldo na Declaração Política sobre HIV/AIDS firmada pelos países na Assembléia Geral das Nações Unidas em 2011, onde concordaram os países que um esforço conjunto é necessário para eliminar novas infecções pelo vírus HIV em crianças, e atingir a meta de 15 milhões de pessoas recebendo tratamento para a AIDS no mundo até 2015 (UNAIDS, 2012). Dentro desse contexto, maior flexibilização do Acordo TRIPS no que tange às questões de saúde pública, pauta da agenda do IBAS, passa a assumir maior importância na relação entre os países no cenário internacional, uma vez que a disponibilização de medicação é condição premente para o tratamento de uma doença sem cura, cujos preços de medicamentos de 2ª e 3ª linhas ainda se mantêm elevados, o que gera grande ônus financeiro para os países. Nesse sentido, a cooperação brasileira em HIV/AIDS, que atua através de estratégias diversas, é também tema importante no contexto de blocos (Mercosul, UNASUL), Organismos Internacionais (CPLP) e Fóruns (IBAS e BRICS) de que o Brasil participa. 4. Perspectivas ao Sul: Um olhar sobre a cooperação em HIV/AIDS e Bancos de leite Humano Os dados expostos anteriormente demonstram que a cooperação Sul-Sul brasileira em saúde é um tema importante, e que vem sendo aprofundada, ao se

14 14 considerar a ampliação de iniciativas e de cooperação com países de forma bilateral, triangular e multilateral, particularizando temas que apresentam convergência dentro de blocos e fóruns de que o país participa. Nesse sentido, os dados publicados pela Assessoria para Assuntos Internacionais em Saúde do Ministério da Saúde (AISA), em 2010, demonstram que a cooperação em bancos de Leite Humano e de combate ao HIV/AIDS corresponderam juntos, a 47 % dos projetos implementados na área. Em participação recente no I Fórum Sul Americano de Cooperação em Saúde, sediado no Brasil, em 2011, Figueiredo, chefe da divisão de projetos da Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde do Ministério da Saúde, apresentou dados mais recentes da cooperação brasileira em saúde, em que os projetos em bancos de leite humano e de combate ao HIV/AIDS, juntos, representaram 52 % do total de projetos na área. O autor apontou também, em sua apresentação, a presença de projetos de cooperação com países árabes e asiáticos (Líbano, Cazaquistão e Palestina), que corresponderam ao total de seis projetos concluídos e seis em negociação, informação que não existia no relatório da AISA, em Considerando o percentual de projetos em bancos de leite humano e de combate da epidemia em HIV/AIDS (superior a 50%), em dados recentes, bem como a ampliação de projetos de cooperação com países do Oriente Médio e Ásia, observa-se que, embora exista um aumento percentual pequeno, quando comparado aos dados publicados em 2010 pela AISA, houve uma tendência de ampliação de projetos brasileiros em saúde na área. No plano global, a cooperação Sul-Sul brasileira em saúde encontra-se fortemente alinhada as metas a serem atingidas nos Objetivos do Milênio, principalmente no tocante ao combate ao HIV/AIDS e diminuição da mortalidade infantil. No relatório anual sobre a AIDS da UNAIDS, em 2012, a África Subsaareana é a região mais profundamente afetada pela epidemia, sendo a região do globo com maior percentual (69%) de pessoas infectadas (UNAIDS, 2012). A logística de combate à epidemia inclui estratégias relacionadas ao comportamento sexual, acesso ao tratamento com drogas de combate à AIDS (antirretrovirais), diminuição da transmissão materna do vírus para o feto, além de iniciativas relacionadas inclusão social, respeito e dignidade de pessoas ou grupo de pessoas portadoras do vírus da AIDS (Together We Will end AIDS, UNAIDS, 2012). A epidemia de AIDS no mundo traz para o debate a questão das patentes de medicamentos em um universo de milhões de pessoas vivendo com o vírus HIV. Como aumentar do acesso ao tratamento para AIDS com as drogas existentes? Como fornecer tratamento com drogas de 2ª e 3ª linha, a maior parte destas últimas, patenteadas, o que gera alto custo para os governos e influencia, nesse sentido, a capacidade do Estado em garantir tratamento a todos os seus nacionais portadores do

15 15 vírus? A esses questionamentos se juntam os acordos Trips-Plus inseridos nos Acordos de Livre Comércio entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, que tentam incluir cláusulas, tais como a cláusula de exclusividade de dados, o que geraria grande impacto social negativo em países como a Índia, que possui uma grande indústria de medicamentos genéricos, e comercializa grande quantidade de medicamentos para muitos países em desenvolvimento, e os países que utilizam esses medicamentos para o tratamento de doenças, tais como a AIDS. No que tange a ampliação da rede de cooperação em bancos de leite humano, a mesma representa uma grande iniciativa para o combate da mortalidade infantil em recém nascidos prematuros, um dos objetivos a ser alcançado nas metas do Milênio. A cooperação em bancos de leite humano traz para o debate a discussão de como a iniciativa, com relativo baixo custo, pode gerar grande impacto social positivo nos países que a implementam diminuindo a mortalidade nesse grupo de crianças. Quais as perspectivas políticas para o Brasil no cenário internacional, a partir da análise da cooperação brasileira em Bancos de leite humano e de combate ao HIV/AIDS? Sob o prisma da cooperação brasileira em bancos de leite humano, a mesma amplia-se, ao se considerar, em dados recentes disponíveis do sítio da FIOCRUZ, que o primeiro banco de leite, nos moldes da rede brasileira, foi inaugurado em Cabo Verde, em 2011, expandido a iniciativa para o continente africano, que tem projetos para a implantação de bancos em Moçambique e Angola. O efeito multiplicador de novos bancos de leite nos países que participam da iniciativa é uma das metas a se alcançar, assim como a participação de outros países na Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano. O processo de credenciamento de Cuba, que possui cinco bancos de leite inaugurados em 2011, concorre para a afirmação de que, a iniciativa na área está sendo ampliada. No que tange à cooperação em HIV/AIDS, a busca por um maior equilíbrio na relação entre Direito de Propriedade Intelectual e saúde pública, temática presente nos Fóruns IBAS e BRICS encontra um campo profícuo para articulação no cenário internacional, principalmente em fóruns multilaterais de discussão como a Organização Mundial do Comércio e Organização das Nações Unidas. As Declarações de Nova Delhi (IBAS) em 2008 e de Pequim (BRICS), em 2011, sinalizam que existe um interesse comum para que o aprofundamento da cooperação entre os países que compõem os fóruns se estabeleça de forma mais assertiva. A cooperação brasileira em saúde no âmbito do Mercosul e da Unasul estão inseridas no contexto da integração regional, em que, lentamente, avanços como a tentativa de regulamentações de questões relativas ao trabalho médico, contrapartidas dos países quanto ao atendimento de não nacionais em sistemas de saúde de países vizinhos, bem como a regulamentação da prestação de ações de saúde em

16 16 cidades de fronteiras, esbarram, e precisam ser solucionadas para permitir o aprofundamento da integração entre os países em todas as suas dimensões. No âmbito da CPLP, em 2006, foi aprovada a Estratégia Geral de Cooperação da CPLP na Reunião dos Chefes de Estado e Governo em Bissau, que, visando atingir as Metas do Milênio, pretende intensificar as ações na área de saúde, dentre elas, o combate ao HIV/AIDS. A primeira reunião dos Ministros de Saúde em Lisboa, em 2010, culminou com a Declaração de Praia, que estabeleceu o compromisso conjunto de cooperação para o período de , incluindo maior combate à epidemia de AIDS entre os países da Comunidade. Conclui-se, portanto, que, no âmbito da cooperação em bancos de Leite Humano e combate ao HIV/AIDS, há uma confluência de interesses entre o Brasil e os países que com ele cooperam de forma bilateral, triangular e/ou multilateral, e que articulam-se para o fortalecimento de seus interesses na discussão de questões pertinentes ao tema, em fóruns multilaterais tais como a ONU e a OMC. Considerações Finais A estruturação da cooperação brasileira em saúde, particularmente os projetos em HIV/AIDS e os bancos de leite humano, esteve fortemente associada ao desenvolvimento de iniciativas nacionais, que geraram impacto positivo, e puderam, posteriormente, ser internacionalizadas. Nesse sentido, as referidas iniciativas podem ser colocadas em um patamar diferenciado, e encontram um campo profícuo para articulação, quando estratégias de saúde no âmbito nacional tornaram-se referencias no âmbito internacional. A constituição da Rede Ibero Americana de Bancos de Leite Humano articulando países Latino Americanos e Ibéricos (Portugal e Espanha) demonstra o aprofundamento dessa cooperação, que tem o Brasil como país referência na área. A estratégia de ação da cooperação brasileira em HIV/AIDS permite que suas iniciativas na área sejam aprofundadas, ampliadas e fortalecidas, inserindo a cooperação tanto dentro do contexto da integração regional (Mercosul, Unasul), como na aproximação com organismos internacionais (CPLP), e articulação com países emergentes, à exemplo dos fóruns IBAS e BRICS. A análise final da cooperação Sul-Sul brasileira em saúde, sob o prisma dos Bancos de Leite Humano e de combate ao HIV/AIDS, conclui que a mesma funciona como instrumento da política externa brasileira, articulando temas, áreas geográficas e meios políticos com o intuito de que os interesses de maior inserção, protagonismo e poder de negociação do país, sejam alcançados no sistema internacional.

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