ROTEIRO METODOLÓGICO PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA

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1 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE PESQUISA, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE MANEJO PARA CONSERVAÇÃO ROTEIRO METODOLÓGICO PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA Março,

2 SUMÁRIO Lista de Anexos... 3 INTRODUÇÃO... 4 METODOLOGIA UTILIZADA... 6 NÍVEL TAXONÔMICO PARA AVALIAÇÃO... 6 CONCEITOS... 7 AVALIAÇÃO REGIONAL, NACIONAL E GLOBAL CATEGORIAS DE RISCO DE EXTINÇÃO CRITÉRIOS Como aplicar os critérios ATORES DO PROCESSO PARCERIA COM A UICN ROTEIRO METODOLÓGICO DEFINIÇÃO DA EQUIPE Ponto Focal Coordenador de Táxon Equipe técnica ETAPA PREPARATÓRIA Passo 1. Reunião Inicial Passo 2. Compilação de dados Passo 3. Divulgação e Consultas Consulta direta aos especialistas Consulta ampla Revisão dos formulários de informações Passo 4. Reunião Preparatória ETAPA DE AVALIAÇÃO Passo 5. Oficina de Avaliação Preparativos Oficina Passo 6. Edição das informações ETAPA FINAL Passo 7. Validação e Publicação LISTA NACIONAL OFICIAL DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO INSTRUÇÃO PARA O PROCESSO ADMINISTRATIVO BIBLIOGRAFIA

3 Lista de Anexos Anexo 1 Modelo de Ordem de Serviço para Ponto Focal Anexo 2 Modelo de Ofício Convite para Coordenador de Táxon Anexo 3 Modelo de Formulário de Informações para Avaliação de Espécies Anexo 4 Instruções para padronização de mapas Anexo 5 Modelo de Ofício para Sociedades Científicas Anexo 6 Modelo de Texto para Divulgação na Página do ICMBio Anexo 7 Modelo de Ofício Convite para Participação em Oficinas Anexo 8 Modelo de Certificado para Participantes da Oficina Anexo 9 Modelo de Formulário de Avaliação do Risco de Extinção das Espécies Anexo 10 Modelo de Documento de Registro Diário do Resultado das Avaliações Anexo 11 Modelo de Documento Final da Oficina Anexo 12 Modelo de Declaração de Cessão de Uso Não Comercial de Imagens Anexo 13 Modelo de Formulário de Solicitação de Eventos na ACADEBio 3

4 INTRODUÇÃO Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, o Brasil tornou-se signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica CDB, ratificando-a em Um dos principais compromissos assumidos pelos países membros da CDB é o desenvolvimento de estratégias, políticas, planos e programas nacionais de biodiversidade. O governo brasileiro, em consonância com estas orientações, com o art. 225 da Constituição e com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, através da Resolução CONABIO nº 3 de 21 de dezembro de 2006, estabeleceu as Metas Nacionais de Biodiversidade, entre elas: uma lista amplamente acessível das espécies brasileiras formalmente descritas de plantas, animais vertebrados, animais invertebrados e microorganismos; uma avaliação preliminar do estado de conservação de todas as espécies conhecidas de plantas, animais vertebrados e seletivamente dos animais invertebrados, em nível nacional; todas as espécies reconhecidas oficialmente como ameaçadas de extinção no país contempladas em Planos de Ação; 100% das espécies ameaçadas efetivamente conservadas em Áreas Protegidas; redução de 25% na taxa anual de incremento de espécies da fauna ameaçadas na Lista Nacional e retirada de 25% de espécies atualmente na Lista Nacional. Esta tarefa está dividida entre o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsáveis pelas informações referentes à flora e fauna, respectivamente. A Portaria Conjunta MMA e ICMBio nº 316, de 9/9/2009, define que caberá ao ICMBio a avaliação das espécies, a elaboração das Listas Nacionais da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e a Elaboração dos Planos de Ação para as espécies ameaçadas. Esse processo é conduzido pela Coordenação Geral de Manejo para a Conservação CGESP da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade DIBIO deste Instituto. Considerando a diversidade da fauna brasileira, serão avaliados, conforme orienta a CDB, todos os vertebrados e algumas ordens ou famílias de invertebrados que podem ser considerados como indicadores de qualidade ambiental. A CGESP estabeleceu como meta concluir a avaliação destas espécies até Para a realização plena destas atividades a CGESP estabeleceu um processo contínuo e articulado entre suas três Coordenações, de forma que a Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (COABIO) conduz a avaliação das espécies, identificando quais espécies 4

5 estão em risco de extinção; a Coordenação de Planos de Ação (COPAN) elabora os planos de ação para estas espécies, implementa e supervisiona o cumprimento das ações de conservação e a melhoria do estado de conservação destas espécies; a Coordenação de Análise e Prognósticos da Biodiversidade (COAPRO), monitora os riscos, traça prognósticos e avalia a efetividade das ações de conservação embasando o trabalho das outras coordenações, de forma que cada etapa possa sempre ser aperfeiçoada em um processo cíclico e contínuo. Neste contexto, a avaliação do estado de conservação das espécies é um passo inicial e essencial, o primeiro diagnóstico para se saber o que é preciso fazer e quais espécies precisam de ações mais urgentes. A avaliação do estado de conservação da fauna brasileira é realizada por grupos taxonômicos e conta com ampla participação de pesquisadores vinculados às Sociedades Científicas e às instituições de ensino e pesquisa. O processo de avaliação é composto por 7 passos, distribuídos em três etapas: Etapa Preparatória, que inclui a definição da equipe institucional e pesquisadores que contribuirão na avaliação do grupo taxonômico em questão e a compilação de dados referentes a cada espécie a ser avaliada; Etapa de Avaliação propriamente dita, quando em oficina de trabalho com a participação dos pesquisadores envolvidos, e baseado nas informações compiladas na etapa anterior, é avaliado o grau de risco de extinção de cada espécie, utilizando-se categorias e critérios estabelecidos pela União Internacional para Conservação da Natureza UICN; Etapa Final, de edição dos resultados da oficina e envio para validação das categorizações e a publicação oficial do Instituto Chico Mendes, propiciando uma divulgação ampla e ágil das informações e dando visibilidade e transparência ao processo. 5

6 METODOLOGIA UTILIZADA A metodologia utilizada para avaliação do estado de conservação das espécies brasileiras foi desenvolvida pela UICN (União Internacional para Conservação da Natureza), é amplamente utilizada em avaliações do estado de conservação de espécies em nível global e já adotada por diversos países. Tal metodologia consta de categorias e critérios utilizados para se definir o risco de extinção das espécies, é produto de amplas discussões entre a UICN e a comunidade científica ligada à Comissão de Sobrevivência de Espécies, e é constantemente revisada. A primeira versão das categorias e critérios foi desenvolvida em 1994, e atualmente utiliza-se a versão 9.0, de Os processos de avaliação conduzidos pela UICN são realizados em nível global, considerando-se a população total da espécie, em todo o globo. Uma avaliação em nível nacional, como a que o Brasil se propôs a realizar, é considerada pela UICN como uma avaliação regional e algumas diretrizes adicionais devem ser observadas. NÍVEL TAXONÔMICO PARA AVALIAÇÃO As avaliações devem ocorrer preferencialmente no nível taxonômico de espécie, e estas devem ser sempre identificadas pelo binômio gênero-espécie. Excepcionalmente uma espécie pode ser avaliado no nível de subespécie, desde que haja justificativa para isso (por exemplo, se uma subespécie está sob uma ameaça que não atinja o restante da espécie) e que a espécie como um todo já tenha sido avaliada. Espécies ainda não descritas também podem ser excepcionalmente avaliadas, desde que atendam as seguintes condições: Existir um entendimento geral de que a forma não descrita é uma espécie válida; A descrição da espécie deve estar em andamento; Sua avaliação neste momento ajudará na sua conservação; Deve ser fornecida informação clara sobre a distribuição da espécie; O pesquisador responsável pela proposta da nova espécie e a instituição que contém o material coletado deve ser identificado; Deve ser incluído nome comum local se houver, e se não houver, deve ser criado, para que possa ser usado para indicar claramente a identidade deste táxon sem qualquer implicação sobre a validade científica. Uma espécie não descrita será identificada com o nome do gênero e a abreviatura sp. A descrição da espécie deve ser publicada até no máximo 4 anos após sua avaliação, caso contrário a avaliação será desconsiderada. 6

7 Não são avaliados os seguintes casos: Híbridos; Níveis taxonômicos infra-específicos tais como formas, subvariedades, variedades de subespécies, etc; Táxon domesticado (no caso de uma espécie possuir tanto indivíduos domésticos quanto silvestres, apenas a população silvestre deve ser avaliada; animais ferais derivados de uma fonte doméstica não devem ser incluídos); Táxon extinto antes de DC; Táxons infra-específicos ainda não descritos; Níveis taxonômicos superiores (ou seja, acima do nível da espécie). CONCEITOS Para que a avaliação seja conduzida corretamente, alguns conceitos essenciais precisam ser considerados. Alguns destes conceitos são necessários para a condução de avaliações nacionais. Outros são úteis para a aplicação dos critérios, que serão descritos adiante. A seguir a relação dos principais conceitos (IUCN, 2011): I. População e tamanho da população O termo população é utilizado num sentido próprio nos critérios da UICN que é diferente das definições biológicas habituais, sendo definida como o número total de indivíduos da espécie, significando o mesmo que população global. Por razões funcionais, essencialmente devidas às diferentes formas de vida, o tamanho da população é avaliado apenas pelo número de indivíduos maduros. II. Subpopulações Subpopulações são definidas como grupos da população, separados geograficamente ou de outra forma, entre os quais há poucas trocas demográficas ou genéticas (geralmente um migrante ou gameta bem sucedido por ano ou menos). III. Indivíduos maduros O número de indivíduos maduros é o número de indivíduos conhecido, estimado ou inferido capaz de se reproduzir. Na estimativa deste número devem ser levados em consideração os seguintes pontos: Indivíduos maduros que nunca irão produzir novos recrutas não devem ser contados (ex.: as densidades são demasiado baixas para ocorrer fertilização). 7

8 No caso de populações com desvio da proporção entre sexos (adultos ou reprodutores) é apropriado utilizar estimativas mais baixas para o número dos indivíduos maduros, que considerem este aspecto. Quando o tamanho da população flutua, deve-se utilizar uma estimativa mais baixa. Na maioria dos casos esta será muito mais baixa do que a média. As unidades reprodutoras de um clone devem ser contadas como indivíduos, exceto quando estas unidades sejam incapazes de sobreviver isoladas (ex. corais). No caso de táxon que naturalmente perde todos ou uma parte dos indivíduos maduros numa fase qualquer do seu ciclo de vida, as estimativas devem ser feitas no momento apropriado, quando os indivíduos maduros estão prontos para a reprodução. Indivíduos reintroduzidos têm que ter produzido descendentes viáveis antes de serem contados como indivíduos maduros. IV. Tempo geracional A duração do tempo geracional é a idade média dos progenitores da coorte atual (i.e. dos indivíduos que acabam de nascer). A duração do tempo geracional reflete assim a taxa de renovação dos indivíduos reprodutores numa população. A duração do tempo geracional é maior do que a idade da primeira reprodução e menor do que a idade do indivíduo reprodutor mais velho, exceto em táxon que se reproduz apenas uma vez. Quando a duração do tempo geracional de uma população sob ameaça se altera, deve ser usada a duração do tempo geracional natural, anterior à perturbação. V. Redução A redução é um declínio no número de indivíduos maduros de pelo menos uma quantidade (%) estabelecida sob o critério, durante o período de tempo (em anos) especificado, embora esse declínio não tenha de ser contínuo. Uma redução não deve ser interpretada como parte de uma flutuação, a não ser que haja boas evidências para isso. A fase decrescente de uma flutuação não será normalmente considerada como uma redução. VI. Declínio continuado Um declínio continuado é um declínio recente, em curso ou previsto (que pode ser suave, irregular ou esporádico) e que é presumível que continue a não ser que se tomem medidas de recuperação. As flutuações não serão normalmente consideradas como declínios continuados, mas um declínio observado não deve ser interpretado como uma flutuação a não ser que haja evidências para isso. 8

9 VII. Flutuação acentuada Pode-se dizer que ocorre uma flutuação acentuada quando o tamanho da população ou a área de distribuição varia extrema, rápida e freqüentemente, tipicamente com uma variação superior a uma ordem de magnitude (i.e. um aumento ou decréscimo de dez vezes). VIII. Fragmentação severa da população O termo fragmentação severa refere-se à situação na qual o aumento do risco de extinção da espécie resulta do fato de que a maior parte dos seus indivíduos se encontra em populações pequenas e relativamente isoladas. Estas pequenas populações podem extinguir-se e ter uma reduzida probabilidade de recolonização. A fragmentação deve ser avaliada em uma escala apropriada para o isolamento biológico da espécie considerado. Táxons com alta mobilidade têm maior facilidade de dispersão, e não são tão vulneráveis ao isolamento causado pela fragmentação do habitat. Táxons com baixa mobilidade são menos eficientes para se dispersar a longas distâncias e mais facilmente isolados pelo efeito da fragmentação do habitat. A fragmentação do habitat natural pode ser usada como evidência direta para fragmentação da população de táxons com pouca habilidade de dispersar. IX. Extensão de ocorrência EOO A extensão de ocorrência é definida como a área contida dentro do menor limite imaginário contínuo que possa ser traçado para englobar todos os pontos conhecidos, inferidos ou projetados da presença atual de uma espécie, excluindo os casos de errantes e visitantes. Esta medida pode excluir descontinuidades ou disjunções no interior das áreas globais de distribuição de uma espécie (ex. grandes áreas de habitat claramente inadequado). A EOO pode freqüentemente ser medida por um mínimo polígono convexo (o menor polígono no qual nenhum ângulo interno seja maior que 180 º e que contenha todos os pontos de ocorrência) (IUCN 2001). X. Área de ocupação AOO A área de ocupação é definida como a área que é ocupada por uma espécie no interior da sua extensão de ocorrência, excluindo os casos de errantes e visitantes. Esta medida reflete o fato de que uma espécie geralmente não ocorre por toda a sua extensão de ocorrência, a qual pode conter porções de habitats inadequados ou desocupados. Em 9

10 alguns casos (ex. sítios de nidificação colonial insubstituíveis, sítios de alimentação cruciais para táxon migratório) a área de ocupação é a menor área essencial, em qualquer fase do ciclo de vida, para a sobrevivência das populações de uma espécie. O tamanho da área de ocupação é uma função da escala em que é medida, que deve ser apropriada aos aspectos biológicos relevantes da espécie, à natureza das ameaças e dos dados disponíveis. Para evitar inconsistências e erros nas avaliações, causados pela estimativa de áreas de ocupação em escalas diferentes, pode ser necessário padronizar as estimativas pela aplicação de um fator corretivo de escala. É difícil estabelecer regras para a padronização, já que diferentes tipos de táxon têm diferentes relações área/escala. XI. Localização O termo localização define uma área, geográfica ou ecologicamente distinta, na qual uma única ameaça pode afetar rapidamente todos os indivíduos da espécie considerado. O tamanho da localização depende da área abrangida pela ameaça e pode incluir parte de uma ou mais subpopulações. Quando uma espécie é afetado por mais de uma ameaça, a localização deve ser definida considerando a ameaça mais séria. A justificativa para o número de localizações deve incluir a referência da ameaça mais séria e plausível, e como ela afeta a espécie. XII. Análise quantitativa Uma análise quantitativa é definida aqui como qualquer forma de análise para estimar a probabilidade de extinção de uma espécie, baseada no conhecimento do seu ciclo de vida, requisitos de habitat, ameaças e quaisquer opções de gestão específicas. A Análise da Viabilidade da População (Population Viability Analysis PVA) é uma dessas técnicas. A análise quantitativa deve fazer uso integral de todos os dados relevantes disponíveis. Numa situação em que haja pouca informação, os dados disponíveis podem ser usados para obter uma estimativa do risco de extinção (por exemplo, estimar o impacto de um acontecimento estocástico no habitat). Na apresentação dos resultados da análise quantitativa, os pressupostos (que devem ser apropriados e defensáveis), os dados usados e suas incertezas ou o modelo quantitativo utilizado devem estar documentados. XIII. População reprodutora Uma população ou subpopulação que se reproduz dentro de uma região, seja todo o ciclo reprodutivo ou alguma parte essencial dele. 10

11 XIV. População silvestre Uma população dentro de sua área de distribuição natural, onde os indivíduos são resultado de uma reprodução natural (quer dizer, não são resultado de liberações ou deslocamentos com intervenção humana). Se uma população é o resultado de uma introdução benigna que tenha sido bem sucedida, a população é considerada silvestre. XV. Introdução benigna Uma tentativa de estabelecer uma espécie, com propósito de conservação, fora de sua área de distribuição registrada, mas dentro de um habitat e área ecogeográfica apropriada. Esta é uma ferramenta de conservação factível somente quando não existem áreas remanescentes dentro da distribuição histórica da espécie. XVI. Táxon Errante Uma espécie que é encontrado atualmente somente de forma ocasional dentro dos limites de uma região. XVII. Táxon Visitante Uma espécie que não se reproduz em uma região, mas ocorre de forma regular dentro de seus limites, atualmente ou durante algum período do último século. Para definir os limites entre visitantes e errantes, pode ser utilizado uma porcentagem predeterminada da população global encontrada na região ou previsibilidade da ocorrência. XVIII. Propágulos A entidade viva capaz de dispersar e de produzir um novo indivíduo maduro, por exemplo, esporos, sementes, frutas, ovo, larva. Gametas e pólen não são considerados propágulos nesse contexto. XIX. Efeito resgate Processo mediante o qual a imigração de propágulos resulta em uma redução no risco de extinção para a população em questão. 11

12 XX. Sumidouro Área em que a reprodução local de uma espécie é menor que a mortalidade local. O termo é geralmente utilizado para referir-se a uma subpopulação que experimenta uma imigração a partir de uma fonte onde a reprodução local é mais alta que a mortalidade local. AVALIAÇÃO REGIONAL, NACIONAL E GLOBAL O termo regional é utilizado para indicar qualquer zona geográfica em nível submundial, seja continente, país, estado ou província. Ao se avaliar o estado de conservação de uma espécie da fauna brasileira, a primeira consideração a fazer é se a espécie é endêmica ao território nacional. Para espécies endêmicas, a avaliação nacional equivale à avaliação global da espécie. Se a espécie não é endêmica, diferentes situações podem ocorrer: (1) pode tratar-se de uma subpopulação isolada; (2) pode tratar-se de táxon que visita o território nacional apenas ocasionalmente, e que pode ou não se reproduzir na região; ou (3) pode tratar-se de parte de uma população, definida apenas por uma fronteira geográfica, em que os indivíduos podem migrar de ou para outras populações fora dessa fronteira. Espécies que migram para outras regiões durante parte do ano podem ser afetadas pelas condições do habitat de lá. Durante a avaliação brasileira, portanto, é preciso atenção nos casos em que a população da espécie dentro do território nacional é apenas uma parte da população global. Nestes casos será necessário incluir informações adicionais sobre o restante da população ou subpopulações que se encontram fora do território nacional. A avaliação regional é realizada em dois passos e difere ligeiramente dependendo se a espécie se reproduz ou não dentro da região. As populações externas podem influenciar o risco de extinção da população regional, alterando a categorização para um nível mais alto ou mais baixo. Para populações que se reproduzem em território nacional, o primeiro passo é conduzir uma avaliação padrão, resultando em uma categorização preliminar. Todos os dados utilizados devem ser referentes à população regional, não à população global. O segundo passo é investigar a existência e o estado de populações da espécie fora da região. Se a população regional for isolada, a categoria definida na avaliação preliminar se mantém. Se populações fora da região afetam o risco de extinção regional, a categoria deve ser alterada para um nível mais apropriado. A população regional pode receber migrantes de fora, criando um efeito resgate, o que tende a diminuir o risco de extinção 12

13 na região e nesse caso, deve se reduzir a categoria definida no primeiro passo, em um grau. Por outro lado, se a população na região é um sumidouro, incapaz de se sustentar sem a entrada de novos imigrantes E a fonte extra-regional está em declínio, o risco de extinção da população regional aumenta, e a categoria definida inicialmente deve ser elevada em um grau. Caso não se conheça a influência das populações de fora no risco de extinção regional, a categoria inicial deve ser mantida. Para populações visitantes, que não se reproduzem em território nacional, em primeiro lugar deve ser considerada a diferença entre um visitante e um errante, pois esse último não pode ser avaliado. Os dados usados devem se referir à população regional, não à população global. Para se projetar de forma correta uma redução na população ou um declínio continuado pode ser necessário examinar as condições fora da região, particularmente na área de reprodução. Também é essencial distinguir verdadeiras mudanças e flutuações na população de mudanças momentâneas, que pode ser devido a um clima desfavorável em determinado ano, por exemplo. No segundo passo, devem ser consideradas as condições ambientais dentro e fora da região e haverá redução no risco definido no primeiro passo apenas se as condições ambientais estiverem estáveis ou melhorando. CATEGORIAS DE RISCO DE EXTINÇÃO Uma espécie pode ser enquadrada em onze categorias distintas de acordo com o grau do risco de extinção em que se encontra. Por convenção, sempre que houver referência a determinada categoria utiliza-se o nome em português e a sigla original em inglês, entre parênteses. Nessa categorização, uma espécie pode ser considerada: Extinta (EX) Extinct Extinta na Natureza (EW) Extinct in the Wild Regionalmente Extinta (RE) Regionally Extinct Criticamente em Perigo (CR) Critically Endangered Em Perigo (EN) Endangered Vulnerável (VU) Vulnerable Quase Ameaçada (NT) Near Threatened Menos Preocupante (LC) Least Concern Dados Insuficientes (DD) Data Deficient Não Aplicável (NA) Not Applicable Não Avaliada (NE) Not Evaluated Observação: Regionalmente Extinta, nesse caso, se equivale a Extinta no Brasil. 13

14 As espécies consideradas Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável, são aquelas que necessitam de ações de conservação em um futuro imediato. CATEGORIAS DE RISCO DE EXTINÇÃO EXTINTA (EX) Uma espécie é considerada Extinta quando não restam quaisquer dúvidas de que o último indivíduo tenha morrido. Uma espécie está presumivelmente Extinta quando exaustivos levantamentos no habitat conhecido e/ou potencial, em períodos apropriados (do dia, estação e ano), realizados em toda a sua área de distribuição histórica, falharam em registrar a espécie. As prospecções devem ser feitas durante um período de tempo adequado ao ciclo de vida e forma biológica da espécie em questão. EXTINTA NA NATUREZA (EW) Uma espécie está extinta na natureza quando sua sobrevivência é conhecida apenas em cultivo, cativeiro ou como uma população (ou populações) naturalizada fora da sua área de distribuição natural. Uma espécie está presumivelmente Extinta na Natureza quando exaustivos levantamentos no habitat conhecido e/ou potencial, em períodos apropriados (do dia, estação e ano), realizados em toda a sua área de distribuição histórica, falharam em registrar a espécie. As prospecções devem ser feitas durante um período de tempo adequado ao ciclo de vida e forma biológica da espécie em questão. REGIONALMENTE EXTINTA/ EXTINTA NO BRASIL (RE) Categoria para uma espécie quando não há dúvida razoável de que o último indivíduo potencialmente capaz de se reproduzir na região tenha morrido ou desaparecido da natureza, ou no caso de ser uma espécie visitante, o último indivíduo tenha morrido ou desaparecido da natureza, na região. A fixação de limite de tempo para a inclusão como RE não deve ser anterior a D.C. CRITICAMENTE EM PERIGO (CR) Uma espécie é considerada Criticamente em Perigo quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E (explicados adiante) para Criticamente em Perigo, e por isso considera-se que está enfrentando um risco extremamente alto de extinção na natureza. 14

15 EM PERIGO (EN) Uma espécie é considerada Em Perigo quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E para Em Perigo, e por isso considera-se que está enfrentando um risco muito alto de extinção na natureza. VULNERÁVEL (VU) Uma espécie está Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E para Vulnerável, e por isso considera-se que está enfrentando um risco alto de extinção na natureza. QUASE AMEAÇADO (NT) Uma espécie é considerada Quase Ameaçada quando, ao ser avaliada pelos critérios, não se qualifica atualmente como Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável, mas está perto da qualificação ou é provável que venha a se enquadrar em uma categoria de ameaça num futuro próximo. MENOS PREOCUPANTE (LC) Uma espécie é considerada Menos Preocupante quando é avaliada pelos critérios e não se qualifica como Criticamente em Perigo, Em Perigo, Vulnerável ou Quase Ameaçada. Espécies de distribuição ampla e espécies abundantes são incluídas nesta categoria. DADOS INSUFICIENTES (DD) Uma espécie é considerada com Dados Insuficientes quando não há informação adequada para fazer uma avaliação direta ou indireta do seu risco de extinção, com base na sua distribuição e/ou estado da população. Uma espécie nesta categoria pode estar bem estudada e a sua biologia ser bem conhecida, mas faltam dados adequados sobre a sua distribuição e/ou abundância. Classificar uma espécie nesta categoria indica que é necessária mais informação e que se reconhece a possibilidade de que pesquisas futuras poderão mostrar que a classificação em uma categoria de ameaça seja apropriada. É importante que seja feito uso de toda informação disponível. Se há pouca informação sobre a espécie, mas existe suspeita de que alguma ameaça ocorra sobre ela, mais estudos são necessários e deve ser classificada como DD. Por outro lado, ainda que não se tenha muitas informações sobre a espécie, mas há indícios de que seja comum, com alta resiliência ou que tenha distribuição ampla, deve ser enquadrada como LC. 15

16 NÃO APLICÁVEL (NA) Categoria de uma espécie considerada inelegível para ser avaliada em nível regional. Uma espécie pode ser NA por não ser uma população selvagem ou não estar dentro da sua distribuição natural, ou por ser um errante na região. Também pode ser NA porque ocorre em números muito baixos na região ou trata-se de um nível taxonômico mais baixo do que o considerado elegível (abaixo do nível de espécie ou subespécie). NÃO AVALIADA (NE) Uma espécie é dita Não Avaliada quando ainda não foi avaliada sob os critérios UICN. CRITÉRIOS Há cinco critérios quantitativos que são utilizados para determinar se uma espécie está ameaçada de extinção e qual categoria de risco de extinção em que se encontra (Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável). A maioria deles inclui subcritérios que são usados para justificar mais especificamente a classificação de uma espécie em determinada categoria. Os cinco critérios são: A. Redução da população (passada, presente e/ou projetada); B. Distribuição geográfica restrita e apresentando fragmentação, declínio ou flutuações; C. População pequena e com fragmentação, declínio ou flutuações; D. População muito pequena ou distribuição muito restrita; E. Análise quantitativa de risco de extinção (por exemplo, PVA - Population Viability Analysis). 16

17 Como aplicar os critérios A. Redução da População (Declínio medido ao longo de 10 anos ou 3 gerações o que for mais longo): Criticamente Em Perigo (CR) Em Perigo (EN) Vulnerável (VU) A1 90% 70% 50% A2, A3, A4 80% 50% 30% A1. Redução da população observada, estimada, inferida ou suspeitada de ter ocorrido no passado, sendo as causas da redução claramente reversíveis E compreendidas E tenham cessado baseado em um ou mais dos itens (a) a (e). A2. Redução da população observada, estimada, inferida ou suspeitada de ter ocorrido no passado, sendo que as causas da redução podem não ter cessado OU não ser compreendidas OU não ser reversíveis, baseado em um ou mais dos itens (a) a (e). A3. Redução da população projetada ou suspeitada de ocorrer no futuro (até um máximo de 100 anos), baseado em um ou mais dos itens (a) a (e). A4. Redução da população observada, estimada, inferida, projetada ou suspeitada, sendo que o período de tempo deve incluir tanto o passado quanto o futuro (até um máximo de 100 anos), e as causas da redução podem não ter cessado OU não ser compreendidas OU não ser reversíveis, baseado em um ou mais dos itens (a) a (e). (a) observação direta; (b) índice de abundância apropriado para o táxon; (c) declínio na área de ocupação (AOO), extensão de ocorrência (EOO) e/ou qualidade do habitat; (d) níveis reais ou potenciais de exploração; (e) efeitos de táxons introduzidos, hibridação, patógenos, poluentes, competidores ou parasitas. B. Distribuição geográfica restrita e apresentando fragmentação, declínio ou flutuações: Criticamente Em Perigo (CR) Em Perigo (EN) Vulnerável (VU) B1. Extensão de ocorrência < 100 km² < 5,000 km² < 20,000 km² B2. Área de ocupação < 10 km² < 500 km² < 2,000 km² E pelo menos 2 dos seguintes itens: (a) severamente fragmentado, OU número de localizações = (b) declínio continuado em um dos itens: (i) extensão de ocorrência; (ii) área de ocupação; (iii) área, extensão e/ou qualidade do habitat; (iv) número de localizações ou subpopulações; (v) número de indivíduos maduros. (c) flutuações extremas em qualquer um dos itens: (i) extensão de ocorrência; (ii) área de ocupação; (iii) número de localizações ou subpopulações; (iv) número de indivíduos maduros. C. População pequena e com fragmentação, declínio ou flutuações: Criticamente Em Perigo (CR) Em Perigo (EN) Vulnerável (VU) Número de indivíduos maduros < 250 < < E C1 ou C2 C1. Um declínio continuado estimado de pelo menos: 25% em 3 anos ou 1 geração 20% em 5 anos ou 2 gerações C2. Um declínio continuado E (a) e/ou (b): (a i) número de indivíduos maduros em cada subpopulação: (a ii) ou % indivíduos em uma única subpopulação = (b) flutuações extremas no número de indivíduos maduros 10% em 10 anos ou 3 gerações < 50 < 250 < % % 100% D. População muito pequena ou distribuição muito restrita: Criticamente Em Perigo (CR) Em Perigo (EN) Vulnerável (VU) D. Número de indivíduos maduros < 50 < 250 D1. < D2. tipicamente: AOO < 20 VU D2. Área de ocupação restrita ou número de localizações sob uma ameaça futura plausível km² ou Número de de levar o táxon à condição de CR ou EX em curto prazo. localizações 5 E. Análises quantitativas indicando que a probabilidade de extinção na natureza é de: Criticamente Em Perigo (CR) Em Perigo (EN) Vulnerável (VU) 50% em 10 anos ou 3 gerações 20% em 20 anos ou 5 gerações 10% em 100 anos 17

18 Para informações mais detalhadas sobre a metodologia utilizada, consultar os guias IUCN/Species Survival Commission: Guidelines for Using the IUCN Red List Categories and Criteria, Version 9.0, 2011 e Guidelines for Application of IUCN Red List Criteria at Regional Levels: Version 3.0, ATORES DO PROCESSO O processo de avaliação está sob a coordenação da COABIO/CGESP, e a execução está a cargo da COABIO e de 10 Centros de Pesquisa e Conservação: CMA Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos; CEMAVE Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres; CENAP Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros; CEPTA Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais; CPB Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros; CECAV Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas; CECAT Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga; TAMAR Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas; CEPAM Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica; RAN Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios. Cada Centro assume a avaliação do grupo taxonômico de sua atribuição institucional. Grupos taxonômicos que não estão no escopo de nenhum centro foram distribuídos entre eles ou o processo de avaliação é conduzido diretamente pela COABIO. Para cada grupo taxonômico, é preciso definir uma série de atores: Um servidor para atuar como Ponto Focal do processo; Um Coordenador de Táxon; Equipe de técnicos para levantar e compilar as informações sobre cada espécie; Rede de pesquisadores especialistas para rever, acrescentar, confirmar, atualizar e validar as informações e efetuar as avaliações. Pode ser necessária a contratação de bolsista ou consultor especializado para reforçar a execução do processo. 18

19 PARCERIA COM A UICN Em agosto de 2010 foi assinado um Termo de Reciprocidade entre o ICMBio e a UICN com o objetivo de qualificar a realização da avaliação, conservação e recuperação das espécies ameaçadas de extinção. Esta cooperação inclui aspectos relacionados à Capacitação, com realização de cursos sobre Aplicação de Categorias e Critérios UICN e Metodologia de Avaliação e Facilitação de Oficinas; realização de oficinas conjuntas para avaliações globais e brasileiras; divulgação recíproca das respectivas agendas de avaliação dos grupos taxonômicos; validação do resultado das avaliações de espécies endêmicas brasileiras como avaliações globais. ROTEIRO METODOLÓGICO O roteiro descrito a seguir detalha passo a passo a condução do processo de avaliação do estado de conservação das espécies da fauna brasileira. Deve ser seguido para cada grupo taxonômico a ser avaliado. A primeira providência é a escolha do Ponto Focal e do Coordenador de Táxon segundo perfis pré-estabelecidos e atribuições específicas. O processo consta de três etapas que podem ser divididas em sete passos básicos. ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ETAPA PREPARATÓRIA Passo 1. Reunião inicial de planejamento Passo 2. Compilação de dados Passo 3. Consultas e divulgação Passo 4. Reunião preparatória para oficina ETAPA DE AVALIAÇÃO Passo 5. Realização da oficina de avaliação Passo 6. Edição das informações ETAPA FINAL Passo 7. Validação e publicação 19

20 DEFINIÇÃO DA EQUIPE Ponto Focal O Ponto Focal é indicado pelo Coordenador do Centro de Pesquisa responsável pelo grupo taxonômico a ser avaliado e deve ser preferencialmente servidor daquele Centro, ou diretamente vinculado à COABIO. É recomendável que este servidor trabalhe ou tenha trabalhado com o grupo taxonômico em questão, de forma a ter fluência nos termos e jargões técnicos específicos e que tenha bom relacionamento com especialistas da área. Esta indicação deve ser discutida entre o Coordenador do Centro e a COABIO, aprovada pela CGESP e oficializada através de ordem de serviço do diretor da DIBIO (Modelo no Anexo 1). O Ponto Focal faz a interlocução entre os diferentes atores envolvidos, e suas atribuições incluem: Acompanhar e apoiar as atividades desempenhadas pelo Coordenador de Táxon; Disponibilizar as informações referentes ao processo para a COABIO; Formalizar e alimentar o processo administrativo referente ao grupo taxonômico sendo avaliado; Organizar as reuniões inicial e preparatória; Conduzir a etapa de compilação de dados; Supervisionar o preenchimento e ajustes dos formulários de informações em consonância com as orientações da COABIO; Contatar e apoiar os pesquisadores envolvidos; Organizar a Oficina; Acompanhar a Oficina e produzir o documento final; Supervisionar a edição final dos formulários após a Oficina; Organizar o material para a validação e publicação. O Ponto Focal deve possuir boa capacidade de articulação, motivação e interesse no tema, organização e facilidade de comunicação. O Ponto Focal deve obrigatoriamente ter treinamento na utilização dos critérios e metodologia de avaliação, tendo sido aprovado em curso de aplicação de categorias e critérios UICN, oferecido periodicamente aos servidores pelo ICMBio em parceria com a UICN. Caso não tenha no momento de sua nomeação, esse treinamento será providenciado pela COABIO. 20

21 Coordenador de Táxon O Coordenador de Táxon é um especialista da comunidade científica, responsável por toda a orientação e decisões científicas relacionadas à avaliação. O CT será indicado pelo Coordenador do Centro de Pesquisa e Conservação e aprovado pela Coordenação- Geral de Manejo para Conservação que formalizará a participação. O Modelo do ofício convite encontra-se no Anexo 2. Um Coordenador de Táxon deve possuir o seguinte perfil: Ser integrante ativo da comunidade científica nacional e internacional e possuir boa capacidade de articulação e boa relação com instituições de pesquisa, órgãos governamentais, ONGs, entre outros; Ter envolvimento ativo com a UICN através de participação em seus grupos de especialistas (SSG); Possuir publicações na área de ecologia, biogeografia, sistemática e/ou biologia da conservação de espécies do grupo; Conhecer as atividades antrópicas que causem impactos significativos sobre o grupo em avaliação. O CT deve possuir conhecimento da metodologia UICN, e caso não possua, deve participar de treinamento oferecido pela COABIO. O CT deve trabalhar em contato permanente com o Ponto Focal. Suas principais atribuições são: Articular e coordenar a participação de pesquisadores nacionais e internacionais que tenham contribuições relevantes para a avaliação de cada espécie, garantindo a consolidação de informações atualizadas nas áreas de sistemática, biogeografia, ecologia, biologia da conservação, identificação taxonômica, ameaças, e recomendações de ações de conservação e pesquisa necessárias; Avaliar e coordenar a integração dos dados e informações provenientes da bibliografia, das consultas amplas e das consultas dirigidas à comunidade científica; Organizar e coordenar cientificamente a Oficina de Avaliação. Equipe técnica Equipe de técnicos (analistas ambientais, bolsistas e consultores) dos Centros de Pesquisa e Conservação responsável pela compilação de dados, organização das informações e apoio ao Ponto Focal. Aos técnicos que participarem ativamente da tarefa 21

22 de compilação de dados será dado o crédito de compilador na ficha técnica da espécie que será publicada. Com toda a equipe definida, inicia-se o processo. ETAPA PREPARATÓRIA Passo 1. Reunião Inicial Para dar início ao processo, é necessária a realização de uma reunião entre o Coordenador de Táxon, Ponto Focal e COABIO, com os seguintes objetivos: a. Nivelamento dos envolvidos; b. Definição do grupo de espécies a ser avaliado; c. Proposta de cronograma; d. Identificação de demandas; e. Construção da rede de especialistas; f. Formas de divulgação; g. Definição das responsabilidades. a. Nivelamento dos envolvidos: em cada reunião de início de processo, um representante da COABIO faz uma explanação sobre os compromissos do ICMBIO para cumprir as metas da CDB, a parceria com a UICN, razões para se utilizar a metodologia, tirar dúvidas sobre metodologia, critérios e conceitos utilizados na avaliação. Nesse momento também é importante repassar para os presentes cada etapa do processo, e rever juntos os formulários de informações sobre a espécie e o formulário de avaliação. Esse nivelamento é importante para que não haja diferenças no modo de pensar e conduzir o processo entre os diferentes atores envolvidos na coordenação. b. Definição do grupo de espécies a ser avaliado: A premissa básica é que será realizada avaliação de todas as espécies de vertebrados. Portanto, há necessidade de definição de espécies a serem avaliadas somente em duas situações: 22

23 I. Para avaliação de grupos de invertebrados, e neste caso, os presentes na reunião devem chegar a um consenso sobre quantas e quais espécies serão avaliadas. II. Para avaliação de grupo de vertebrados com número grande de espécies e nesse caso a escolha é simplesmente para se definir quais espécies serão avaliadas primeiro, o número de espécies que serão avaliadas por oficina e quantas oficinas serão necessárias para completar a avaliação de todo o grupo. A divisão deve ser preferencialmente taxonômica e em último caso, biomática, justificando-se os critérios para essas escolhas. Em hipótese alguma deve ser realizada uma oficina para avaliar apenas espécies que já constam de listas regionais ou da nacional e do Livro Vermelho. É importante que todos os pesquisadores envolvidos tenham a clareza de entendimento de que o processo atual não trata de uma revisão da lista de espécies ameaçadas já existente e sim da avaliação do estado de conservação de todas as espécies de vertebrados e seletivamente de invertebrados da fauna brasileira. c. Proposta de cronograma: a reunião inicial também deve produzir um cronograma prevendo os prazos para cada tarefa: compilação de dados e preparação dos formulários de informações, consultas aos especialistas e retorno dos formulários, edição, preparação de mapas, etc. e já propor uma data para a realização da(s) oficina(s) de avaliação. d. Identificação de demandas: este é o momento para o Ponto Focal, que irá coordenar a execução do processo, identificar as necessidades de pessoal e meios para garantir a realização da avaliação. Estas demandas devem ser encaminhadas a CGESP para análise e providências, caso autorizado. e. Construção da rede de especialistas: este também é o momento para que os integrantes da reunião troquem informações e conhecimentos sobre quem são os especialistas que serão consultados e convidados a participar do processo, e elaborem uma lista preliminar com nomes, instituições e contatos, e assim iniciem a montagem da rede de especialistas. Estes especialistas devem possuir trabalhos e publicações sobre o grupo taxonômico, mais especificamente sobre biogeografia, biologia da conservação ou aspectos relacionados às principais ameaças às espécies. 23

24 Recomendação: Para ser produtiva, uma oficina deve ter duração total de 3 a 5 dias, incluindo abertura, avaliações (em uma ou mais equipes), plenárias diárias (quando houver mais de um grupo de trabalho) e encerramento. Deve ser planejada com um máximo de 10 espécies para ser avaliadas por equipe de trabalho, por turno (manhã/tarde). Assim, se o conjunto dos especialistas convidados puder ser dividido em duas ou mais equipes, esse número pode ser multiplicado. Por outro lado, dividir em muitas equipes pode dificultar a contribuição dos especialistas, além de aumentar o tempo necessário para as plenárias. Sendo assim, é recomendável que se trabalhe com no máximo 3 equipes. Dessa forma, mesmo uma oficina com duração de 5 dias e trabalhando com 3 equipes (reservando a primeira manhã para abertura e o último dia para plenária final e encerramento, trabalhando então em 7 turnos) seria capaz de avaliar em torno de 200 espécies. Embora outras variáveis devam ser consideradas, tais como quantidade de informação disponível sobre cada espécie e experiência dos participantes, esse número deve ser usado como referência ao se planejar uma oficina de avaliação. Para aqueles grupos que possuem menos de 200 espécies, deve-se procurar fazer uma única oficina. Acima desse número, deverá ser dividido em mais de uma oficina. f. Formas de divulgação: É preciso estabelecer estratégias de divulgação do processo de avaliação deste conjunto de espécies tanto no meio acadêmico quanto para o público em geral. Além das informações que serão disponibilizadas na página do ICMBio e/ou dos Centros, várias outras formas podem ser combinadas, como inserir link em páginas das Sociedades Científicas e Instituições de Ensino e Pesquisa participantes do processo; Distribuir folder do Processo de Avaliação; Participar de Eventos Científicos relacionados ao tema e que estejam previstos para o período, etc. g. Definição das responsabilidades: durante a reunião deve ser acertada a divisão de tarefas entre o PF, CT, consultor se houver, e demais técnicos do Centro/COABIO envolvidos. As tarefas que precisam ser executadas são essencialmente: contatar os especialistas, compilar informações sobre as espécies, confeccionar mapas de distribuição, finalizar os formulários de informações e cuidar da divulgação. O mais usual é que o CT coordene a compilação de dados, faça o contato com os especialistas e revise a versão final dos formulários de informações. A confecção dos mapas e a divulgação 24

25 ficam a cargo do próprio PF ou outro técnico do Centro ou ainda um consultor especializado. A reunião inicial deve ser registrada em documento onde conste data, participantes, pauta, decisões e encaminhamentos. Deve ser digitada durante a reunião e ao final assinada por todos. Este documento deve ser incluído no processo administrativo. Passo 2. Compilação de dados Para organizar as informações sobre cada espécie, a equipe de técnicos do Centro, e/ou consultores contratados, supervisionados pelo Ponto Focal devem realizar uma revisão bibliográfica e compilação de dados da literatura, sob coordenação científica do CT. Durante essa tarefa, é preciso manter o foco no objetivo que é a avaliação do estado de conservação da espécie. O levantamento de dados deve ser dirigido às informações necessárias à aplicação dos critérios (ver quadro abaixo). Para avaliar o risco de extinção de uma espécie, não é necessária a utilização de toda e qualquer informação existente sobre ela, portanto não há necessidade de uma compilação extensa da literatura existente. Esta fase não deve ultrapassar 4 meses de duração. Informações necessárias para as avaliações Distribuição Geográfica Qual a extensão da área de ocorrência da espécie e qual é a área de ocupação (área ocupada pela espécie dentro desta extensão)? Estas áreas estão diminuindo, aumentando, estão estáveis ou essa informação é desconhecida? Existe fragmentação de habitat? 25

26 População Qual a estimativa do número total de indivíduos maduros? Se essa informação não estiver disponível, então qual o tamanho da população total e qual costuma ser a proporção de indivíduos não reprodutivos (infantes, juvenis, etc)? O tamanho da população está estável, aumentando, diminuindo ou a informação é desconhecida? Qual é a tendência para o futuro? Qual o tempo geracional para a espécie? (para análise de declínio populacional) Se o tamanho da população está declinando qual a porcentagem de declínio e em que período de tempo isso ocorreu ou está previsto ocorrer? Se possível, esta informação deve abranger um período de três gerações ou dez anos, - o que for maior. Existem subpopulações? Há informações sobre fluxo gênico ou de indivíduos entre estas subpopulações? Ocorrem flutuações na população? (sejam naturais ou causadas por fator externo) Quão severas são essas flutuações? História de vida e ecologia Informações tais como longevidade, biologia reprodutiva, fecundidade, habilidade de dispersão, área de uso, nível trófico e uso do habitat podem ser relevantes para a avaliação da vulnerabilidade da espécie às pressões e impactos. Ameaças Que tipo de ameaça está afetando a espécie? Como afeta (declínio populacional, perda de habitat, degradação do habitat, etc) e qual a intensidade? Essa ameaça ocorreu no passado e já cessou ou ainda está ocorrendo? Existe alguma ameaça com alta probabilidade de ocorrer no futuro e vir a causar declínio populacional significativo? Quanto da área e da população será rapidamente afetado pela principal ameaça a espécie? Em quantas dessas localizações a espécie ocorre? Onde, dentro da área de ocorrência da espécie, localizam-se essas ameaças? A incidência dessa ameaça é difusa ou localizada? Conservação Que medidas já foram tomadas que tenha reduzido ou podem vir a reduzir o declínio na distribuição geográfica da espécie ou na população? Que pesquisas ou medidas de conservação devem ser postas em prática para melhorar a situação da espécie? 26

27 Estas informações são registradas em um formulário de informações, conforme modelo no Anexo 3. Junto a cada campo do formulário, encontram-se perguntas que orientam seu preenchimento. Um formulário de informações para cada espécie deve ser preenchido com os dados encontrados na literatura seguindo as orientações do Coordenador de Táxon. Cada formulário deve indicar no campo Nome dos Colaboradores o nome dos técnicos responsáveis por seu preenchimento. Os nomes de outros colaboradores serão adicionados no decorrer do processo. As informações sobre distribuição geográfica e coordenadas dos pontos de ocorrência são encaminhadas ao responsável pela elaboração dos mapas de ocorrência/ocupação, que pode ser um técnico do Centro, da COAPRO ou consultor contratado para esse fim. Orientações para elaboração dos mapas são fornecidas pela COAPRO. No anexo 4, orientações para padronização de mapas para espécies terrestres. Passo 3. Divulgação e Consultas Consulta direta aos especialistas O Coordenador de Táxon deve estabelecer um contato preliminar com aqueles especialistas que foram indicados na reunião inicial para fazer parte do processo de avaliação, indagando sobre o interesse em participar e disponibilizando a lista das espécies que estão sendo avaliadas no momento, de forma que o pesquisador indique com quais espécies pode contribuir. Os formulários de informações previamente preenchidos são enviados aos especialistas, solicitando revisão das informações, complementação e correções pertinentes. Ao encaminhar os formulários aos especialistas, é preciso informá-los sobre o cronograma programado e estabelecer prazo para devolução. Os especialistas precisam estar cientes do tipo de informações que são necessárias para a avaliação e preferencialmente terem conhecimento sobre os critérios e categorias UICN. Disponibilizar essas informações através de páginas ou, de preferência, enviando diretamente a cada um deles, otimiza o processo. Deve ser incluído no processo administrativo documento com lista das espécies sob avaliação, nome dos especialistas consultados e indicação daqueles que enviaram contribuições. Os nomes destes devem ser incluídos no formulário de informações, no campo Nome dos Colaboradores, bem como o nome de quem tenha enviado contribuições através da consulta ampla. 27

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