Doença Hemolítica Rh Aspectos Atuais. Profa. Dra Clea Rodrigues Leone Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doença Hemolítica Rh Aspectos Atuais. Profa. Dra Clea Rodrigues Leone Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS São Paulo"

Transcrição

1 Doença Hemolítica Rh Aspectos Atuais Profa. Dra Clea Rodrigues Leone Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS São Paulo

2 Doença Hemolítica Rh MORTALIDADE Manitoba 50% BAM-FMUSP 42,8% ( ) 1988) (n=20) USG, TIV Ext (1946) 25% 5% ( ) 1992) (n=58) Parto prematuro terapêutico (1958) 16% (1964) Amniocentese 4% (1995) (n=44) 13% (1985) 0,..% USG, TIP, TIV 2% (1995) Leone CR, 1996 Bowman JM, 1998

3 A1 Doença Hemolítica Rh ANTÍGENOS GRUPO SANGÜÍNEO RH (exon 7) (exon 7) 136 bp A2 A1 136 bp A2 RhD gen RhCcEe gen A3 186 bp A4 A3 Nenhum produto (exon 10) RhD negativo A1 (exon 7) 136 bp A2 RhCcEe gen A3 Nenhum produto Bennett PR e col,, 1993

4 Doença Hemolítica Rh Mãe Rh- e filho Rh+ Sensibilização materna Hemorragia transplacentária Transfusão sangue Rh +

5 hemácia + IgG S R E MACRÓFAGO fração Fc HEMÓLISE HIPOXIA PLACENTA EPO BAÇO ERITROPOESE EXTRA-MEDULAR ANEMIA FÍGADO ALTERAÇÃO DA ARQUITETURA FUNÇÃO CELULAR ALBUMINA PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA ERITROPOESE MEDULAR NEUTROPENIA TROMBOCITOPENIA ERITROBLASTOS EDEMA ALTERAÇÕES CARDIO-VASCULARES HIPOPLASIA PULMONAR FISIOPATOLOGIA DA DH-Rh

6 DH-Rh - DIAGNÓSTICO História materna - Mãe Rh negativa sensibilizada - Pré-natal Tratamento fetal RN - T Sanguínea Rh positiva - T Coombs positivo - Hemograma : anemia, presença reticulocitose, formas jovens - Bilirrubinas : BI elevada

7 DH-RH - TRATAMENTO OBJETIVOS: ÊXITO: TAXA DE HEMÓLISE NÍVEIS DE BILIRRUBINA INDIRETA CORREÇÃO DA ANEMIA EQUILÍBRIO HEMODINÂMICO INTERVENÇÃO PRECOCE TERAPÊUTICA INTRA - ÚTERO

8 DH-RH - TERAPÊUTICA NEONATAL ANTES DO NASCIMENTO: Conhecimento prévio das condições de gestação Preparo: Sangue fresco O Rh- TS RN confirmado Papa de hemácias ph < 6,8 Hb > 13,0g% Na < 170 meq/l K < 7,0 meq/l

9 DH-RH - TERAPÊUTICA AO NASCIMENTO Reanimação (equipe experiente) Avaliação clínica do RN (gravidade ) Indicações EXT: RN com Hidropisia Fetal RN com sinais clínicos e laboratoriais Mãe com ant. perdas fetais/neonatais, DH-Rh ou sensibil. Ag D RN com BI >/= 4,0mg/dl e/ou Hb < 13,0g% Mãe sensibilizada Ag D

10 DH-RH - TERAPÊUTICA NEONATAL INDICAÇÕES DE EXT.: ATÉ 24 HORAS DE VIDA: BI > 0,5 mg/dl dl/h MAIS DE 24 HORAS DE VIDA: RN </= 1.800g: : BI > que 1% do peso de nascimento RN > 1.800g: : BI >/= 18,0 mg% REPETIR EXT: mesmos critérios

11 DH-RH - TERAPÊUTICA NEONATAL EXT INFUSÃO 1 U. PLAQUETAS MONITORIZAÇÃO Hb - HT Rt Plaquetas BTF Glicemia SUPORTE NUTRICIONAL MEDIDAS - EQUILÍBRIO TÉRMICO E HEMODINÂMICO

12 TRATAMENTO RN - HIDROPISIA FETAL Estabilização rápida das condições hemodinâmicas Punção da ascite e/ou do hidrotórax (S/N) Suporte respiratório (padrão respiratório estável) Monitorização PAS, PVC e Glicemia EXT papa de hemácias Correção da acidose (S/N)

13 TRATAMENTO RN - HIDROPISIA FETAL Vol. de infusão: restrição ( 60 ml/kg/dia ) Albumina a 25% ( 1g/kg ) Diuréticos ( furosemide - 1 mg/kg ) Controle rigoroso das cond.. hemodinâmicas: Se ICC: digitálicos e diuréticos PAS PVC Diurese

14 DH-Rh TIV Desafios Colestase hepática ANEMIA TARDIA

15 Doença Hemolítica Rh ANEMIA TARDIA -22 a -44 a semana vida - reticulócitos citos - Taxas hemólise - produção o progenitores eritróides ides EPO (?) Koenig JM e col,, 1989

16 Uso de EPO em RN DH-Rh Ohls RK e col, 1992 % % EPO Hematócrito Reticulócito Idade (dias)

17 Doença Hemolítica Rh Níveis de Hb,, Rt e uso de EPO em RN DH-Rh 2, Hemoglobina (mmol/l) 2 1,5 1 0,5 Contagem Rt (x10 9 /L) Sem Sem Tratamento Controle Ovali F e col,, 1996

18 EPO e Hb em RN DH-Rh TIU e s/ TIU Eritropoetina (U/I) Hemoglobina (g/dl) y = (-x/1.3066) r 2 = 0.45, p < 0.01 Dallacasa P e col, 1996

19 A B Hemoglobina (g/l) Transfusão entre grupos Rh <--3-->< >< >< > P< P=0.001 P=ns P=ns P=0.002 Evolução parâmetros eritropoéticos em DH-Rh Plasma EPO (mu/ml) P=0.02 P=ns P=ns C Reticulócitos (x10 9 ;L) P=ns P=0.004 P=ns P=ns Idade pós-natal (sem) Controle ABO Rh Hayde M e col,, 1997

20 COHb Hb (x10 4 L/g Hb) P= P= P=ns 12 P=ns Evolução indicadores hemólise Bilirrubina total (µmol/l) P= P= P=ns P=ns Controle ABO Rh Idade Pós-natal (sem) Hayde M e col,, 1997

21 Evolução Concentrações AC-Rh AC-Rh nos RN AC-Rh mãe (% valor inicial) Idade pós-natal ou sem após Rh IG-IV mães Hayde M e col,, 1997

22 Doença Hemolítica Rh PERSPECTIVAS ATUAIS Método detecção precoce TS RN mais sensível e menos invasivo Tratamento gestante IGIV Evolução a longo prazo

23 Bennett PR e col,, 1993 Determinação tipo Rh D fetal por PCR em células amnióticas Tipo Rh D bp 136 bp

24 Doença Hemolítica Rh Detecção Rh D fetal no plasma materno por PCR Intensidade da fluorescência Feto RhD - negativo Amplificação do ciclo Lo YMD e col,, 1998

25 Doença Hemolítica Rh TRATAMENTO GESTANTE IMUNEGLOBULINA taxa de hemólise Permite feto atingir Idade Gestacional TIV Ergaz Z e col,, 1995

26 Ballow M, 1994; NIH Consensus Conference, 1990 Tratamento gestante imuneglobulina MECANISMOS DE AÇÃO POSSÍVEIS Bloqueio receptores Fc sistema retículo-endotelial endotelial Modificação expressão e afinidade receptor Fc Interfere ligação imunecomplexos às células Precipitação imunecomplexos por excesso AC Neutralização do antígeno responsável produção AC função o supressora cél T atividade leucócitos citos periféricos ricos e NK célulasc Ligação o AC-anti-idiopáticos idiopáticos exógenos a endógenos

27 Ergaz Z e col,, 1995; Gottvall T e Selbing A, 1995; Porter TF e col,, 1997 Doença Hemolítica Rh TRATAMENTO GESTANTE IMUNEGLOBULINA Mecanismos benéficos Inibição síntese AC maternos (?) Bloqueio Fc - transporte AC placenta Bloqueio receptores Fc cél retículo- endoteliais maternas e fetais

28 Duhem C e col,, 1994; ASHP, 1992 Doença Hemolítica Rh TRATAMENTO GESTANTE IMUNEGLOBULINA Efeitos colaterais Reações 30-60min: febre, cefaléia, mialgia,, tremores, náuseas e vômitos, alter PAS,taquic,taquipnéia taquipnéia Raros: anemia hemolítica, alopécia e hipotermia Nenhum caso de conversão viral Contra-indicação: deficiência IgA Desvantagem: custo elevado $ 10,000 a 40,000 / gestação

29 Doença Hemolítica Rh TRATAMENTO RN IMUNEGLOBULINA Mecanismo? Hipótese : - IG ocupa receptores Fc céls SRE - Hemólise: Fc AC anti D superfície eritrócito Fc SRE Gottstein R, Cooke RW 2003

30 Revisão sistemática IVIG na DH-Rh 6 estudos controlados e randomizados EXT (2) duração fototerapia (2) número transfusões tardias (3) Sem efeitos adversos Dose : 0,5 g/kg precoce. Múltiplas (?) Gottstein R, Cooke RW 2003

31 Kumpel BM et al 2006 Doença Hemolítica Rh PROFILAXIA Ig anti D Mecanismo de ação Baço: >> clearance e destruição GVD+ Recomendações Impacto na DH-Rh

32 Doença Hemolítica Rh IMPACTO IMUNOPROFILAXIA UK (1990) - recomendação imunoprofilaxia 500 UI (IM) - 28 e 34 sem gestação Mulheres risco Sensibilização ( 1,12 % ) ( 0,28 % ) Mayne S e col,, 1997

33 Impacto Imunoprofilaxia Sensibilização Rh / 1000 nasc Rh - Ig Licenciada Desvio escalonado = 10,74 DP = 10 p>0,3 Observado Ajustado Ano Manitoba - Joseph KS e Kramer MS, 1998

34 Imunoprofilaxia Australia Agosto 99 Janeiro mulheres Rh Vol Hemor Feto-materna (VHF) citometria de fluxo Dose padrão 625 UI (125mg) vol > 6 ml - reforço Angustson BM et al 2006

35 Imunoprofilaxia Gestante Volume fetal % Dose < 2,5 ml 98,5% 250 UI (50 mg) < 1,0 ml 90,4% 2,5 a < 6,0 ml 1,1% reforço > 6,0 ml 0,4% reforço dose de 250 UI (50 mg) onde for possível medir o VHF Recomendação : dose de 250 UI (50 Angustson BM et al 2006

36 Evolução após TIV Doença Hemolítica Rh Holanda - Taxa mortalidade neonatal 5% ( 4 / 77 ) Estudo Alto Risco (<1500g) Normal n Período IG (sem) 35,0 30,1 39,3 P. Nasc/g Tempo seguimento (anos) 0, TIV 3,24±1,39 Hb (g/dl) 5,9± 1,9 Bilir. (mg/dl) 5,9± 3,5 Janssen H H e col, 1997

37 Duração fototerapia (d) Nº exsanguíneo-transfusão Nº de transfusões intra-uterinas Nº de transfusões intra-uterinas Número de TIU e duração da fototerapia e nº EXT Janssen H H e col, 1997

38 Janssen H H e col, 1997 EVOLUÇÃO Doença Hemolítica Rh n (%) Infecções Respiratórias frequentes 39 (56,0) Testes triagem auditiva anl 8/58 (13,7) Visão (lentes, estrabismo, catarata) 6 Exame neurológico Normal 64 (93,0) Disfunção Minor 2 (3,0) P. Cerebral 3 (4,0) Desenvolvimento Normal 58 (84,0) Retardo leve 6 (9,0) Retardo 5 (7,0)

39 EVOLUÇÃO Doença Hemolítica Rh Sem valor preditivo neurodesenvolvimento - Hidropisia fetal -NN o TIU probalidade anormalidades neurológicas - Asfixia perinatal (p < 0,05) - Hb (cordão umbilical) (p < 0,03)-6,3 g% 9,5g% Deficiência aos 2 anos - População normal - 6% - Alto Risco - 18% - DH-Rh -10,1% Janssen H H e col,, 1997

40 Doença Hemolítica Rh PROFILAXIA Detecção precoce Sobrevida alterações desenvolvimento abordagem intra-uterina e neonatal

41 DOENÇA HEMOLÍTICA ABO

42 SISTEMA ABO INCOMPATIBILIDADE MATERNO-FETAL Ag hemácia RN ausente na mãe IgM Mãe RN O A,B 15,9 % B A,AB 6,9 % A B,AB 3,6% nv BAM-HC DOENÇA HEMOLÍTICA Ac antiag hemácia RN IgG (IgG 1, G 2, G 3, G 4 ) Mãe O... RN A,B Hemólise/ Hiperbilirrubinemia Teste de Coombs + ( < 10% ) 22% ( Procianoy R, 1987) 22,2% ( Leone CR, 1989)

43 Doença Hemolítica ABO Quadro Clínico 150 RN ictéricos, sem terapêutica 1/3 BTF > 0,5 mg%/h Nível máximo BTF : 1 o d 10,0 % 2 o d 30,0 % 3 o d 40,0 % Kaplan 1971

44 DOENÇA HEMOLÍTICA SISTEMA ABO Hemólise extra-vascular IgG Baço : Hemácia + IgG...F c macrófago Deformidade membrana celular Esferócitos Destruição local eritrócitos ph e glicose

45 Doença Hemolítica Sistema ABO Mãe O e RN A ou B Sensibilização materna : alimentos, vacinas, bactérias, protozoários IgG 2 > IgG 1 e IgG 3 Antígenos A e B em células somáticas Locus antigênicos AB fetais : 600 a 700/ célula adultos : 26000/cél > distância

46 ANTICORPOS IgG Doença Hemolítica ABO - sub-classes IgG 1 e IgG 3 > poder hemolítico Fc atravessa placenta > aderência cél. Fagocíticas Baço - sub-classes IgG 2 e IgG 4 > inc. ABO Não induz destruição eritrócitos

47 Doença Hemolítica ABO Teste de Coombs Direto Falsos positivos IgG 2 e IgG 4 IgG 3 < hemólise > T. Coombs positivo Falsos negativos IgG 1 > hemólise < T. Coombs positivo

48 Teste de Coombs Direto positivo negativo IH-ABO DH-ABO IH-ABO Teste do Eluato DH-ABO % Leone CR, 1989

49 Lactato Desidrogenase ao nascimento na IH-ABO Controle 220 IH-ABO sem DH 238 DH-ABO 255 ui/ghb/min/37 o C Leone CR, 1989

50 Relação das isoenzimas H 4 /H 3 M na IH-ABO 100 controles IH-ABO sem DH D Hemolítica >1 Sensibilidade 87,5% Especificidade 100,0% Valor Preditivo (+) 100% Valor preditivo (-) 95,5% Leone CR, 1989

51 Eletroforese de isoenzimas de LDH A TI V I D A D E (%) RN Grupo Controle RN Grupo IH-ABO sem DH H 4 H 3 M H 2 M 2 HM 3 M 4 RN Grupo IH-ABO com DH Leone CR, 1989

52 Doença Hemolítica ABO Diagnóstico - Inc materno-fetal - Bilirrubina Indireta > limites fisiológicos -Hemograma - Lactato desidrogenase níveis superiores ao dobro do valor normal

53 Sarici SV et al RN-T Previsão DH-ABO Inc ABO 21,3 % DH BT(6 hv) > 4 mg/dl - > 6 mg/dl Sens - 86,2 % - 51,7% Espec- 64,5 % - 98,1% VPP - 39,7% - 88,2% VPN - 94,5% - 88,2% Fatores: Rt,T. Coombs,, irmão icterícia Limites : 3,3 a 6,5 mg/dl ( 6 h)

54 Doença Hemolítica ABO Recomendação Alta na presença de icterícia, após : - 72 horas de vida - Estabilização ou redução dos níveis de bilirrubinas - BT < 3,3 mg/dl na 6 a h vida

55 Doença Hemolítica ABO Recomendação Alta na presença de icterícia: -<48 < horas de vida - aval risco hiperbilirrubinemia nomograma e condições clínicas - nova aval < 72 horas após a alta AAP 2004

56 Freqüência da HTP Fetomaterna 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 3% 12% 45% 64% 1 Trim. 2 Trim. 3 pós- Trim. parto Bowman J, 1986

57 Sensibilização Materna sistema imunológico IgG anti-d Eritrócito fetal

58 Doença Hemolítica Rh HTP + macróf. linf. linf. IgM + transfusão + T B IgG + fração Fc ETIOPATOGENIA

59 Doença Hemolítica Rh Sistema imunológico materno SENSIBILIZAÇÃO MATERNA POR HTP + eritrócito fetal IgG

60 Transfusão intra- vascular Terapêutica Fetal Objetivos : corrigir anemia reduzir hemólise inibir eritropoese sangue O-O Ht % 40-50ml/kg agulha espinhal transdutor U/S

61 DH-Rh - QUADRO CLÍNICO leve: BI < 16 mg/ dl sem anemia sem tratamento moderada: BI mg/dl anemia moderada sem hidropisia fetal necessita tratamento grave: BI > 20mg/dl anemia hidropisia fetal hipoglicemia trombocitopenia colestase,, anemia tardia modificado Bowman,, JM, 1989

62 MEDULA STEM CELLS BFU-E CFU-E PRECURSORES ERITRÓIDES ERITROPOETINA HEMÁCIAS PRODUÇÃO ERITROPOETINA SENSOR O 2 CONCENTRAÇÃO DE Hb POSIÇÃO CURVA DE DISSOCIAÇÃO Hb CÉLULAS DE KUPFFER? PERITUBULAR MACRÓFAGO?

63 Doença Hemolítica Rh TIV e condições de nascimento Sim Não Hb (g/l) 13,6 11,9 0,126 Ht (%) 39,9 36,1 0,249 Rt (%) 3,13 9,65 0,0004 Plaquetas (mm 3 ) ,06 Bil total (mg/dl) 5,72 4,76 0,27 EPO (mu/ml) 25,1 3,6 0,027 ρ Carignani J e Leone CR, 1998

64 HEMOGLOBINA, HEMATÓCRITO E ERITROPOETINA EM SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL DE RN COM DH-Rh. Grupo I Grupo II Eritropoetina (mu/ml) r=0.26 p=0.32 r=0.50 p=0.03 Eritropoetina (mu/ml) r=0.26 p=0.31 r=0.37 p= Hemoglobina (g/dl) Hematócrito (%) Carignani J e Leone CR, 1998

65 Dagoglu T e col,, 1995 Doença Hemolítica Rh Tratamento RN imuneglobulina Bilirrubina total (mg/dl) Idade (h) Hematócrito (%) Idade (h) IGIV Controle

Neonatologia. Neonatologia ICTERÍCIA NEONATAL E SUAS REPERCUSSÕES. Hiperbilirrubinemia

Neonatologia. Neonatologia ICTERÍCIA NEONATAL E SUAS REPERCUSSÕES. Hiperbilirrubinemia Neonatologia Dr Alexandre Netto Formado Pela Universidade de Mogi das Cruzes 2005 Residencia de Pediatria e Neonatologia pela Santa Casa SP 2006 2008 Especialista em Pediatria e Neonatologia pela SBP.

Leia mais

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS DE São Paulo SEPSE NEONATAL PRECOCE DE ORIGEM BACTERIANA

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação III WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO Hepatites

Leia mais

Histologia e Genética

Histologia e Genética Histologia e Genética Sangue Tecido Conjuntivo Sanguíneo Sistema ABO Sistema RH Sistema MN Sangue Tecido Conjuntivo Sanguíneo O sangue é o sistema de transporte interno de todos os vertebrados e de vários

Leia mais

VARICELA ZOSTER VARICELA E GRAVIDEZ

VARICELA ZOSTER VARICELA E GRAVIDEZ ZOSTER E GRAVIDEZ A varicela é uma doença comum da infância considerada habitualmente benigna. Adquirida na idade adulta pode acompanhar-se de complicações que serão ainda mais graves se for uma mulher

Leia mais

www.forumenfermagem.org

www.forumenfermagem.org Todos os conteúdos apresentados são propriedade dos referidos autores Retirado de: Comunidade On-line de Enfermagem www.forumenfermagem.org Hipertensão Arterial Considera-se se HTA quando a tensão arterial

Leia mais

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização

Leia mais

PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM NEONATOLOGIA

PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM NEONATOLOGIA SISTEMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA A DISTÂNCIA PRORN PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM NEONATOLOGIA ORGANIZADO PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA Diretores acadêmicos Renato S. Procianoy Cléa R. Leone

Leia mais

AIDS PERINATAL. Licia Moreira UFBA

AIDS PERINATAL. Licia Moreira UFBA Licia Moreira UFBA Definição de AIDS na CRIANÇA Toda criança com menos de 13 anos com evidência laboratorial de infecção Uma amostra de soro repetidamente positiva em teste como ELISA, IFI (pesquisa de

Leia mais

DHPN e Anemia autoimune. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

DHPN e Anemia autoimune. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br DHPN e Anemia autoimune Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br DHRN Anemia hemolítica ocasionada pela incompatibilidade sanguínea materno-fetal pela presença de anticorpos

Leia mais

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Córioamniorrexe prematura Córioamniorexe prematura Amniorrexe prematura Rotura Prematura Membranas antecede início trabalho parto IG 37 semanas RPM termo IG

Leia mais

Testes pré-transfusionais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

Testes pré-transfusionais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Testes pré-transfusionais Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Imunohematologia Antígenos eritrocitários Importância do estudo dos antígenos Incompatibilidades transfusionais

Leia mais

INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL

INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL Drª Glaucia Maria Ferreira Lima A Sepse neonatal está associada com alto índice de morbimortalidade nesse período. Diante dessa condição, cabe a nós que trabalhamos

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

Protocolo para Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida)

Protocolo para Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida) Protocolo para Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida) André Albiero (Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo) Transfusão de pequenos volumes 1 de Concentrado de Hemácias

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2012 PROVA TIPO C C / NN - NEONATOLOGIA 1 2 CONCURSO 2012 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO

Leia mais

Defeito da MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. Antecedentes Pessoais. História da doença: Unidade de Doenças Metabólicas

Defeito da MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. Antecedentes Pessoais. História da doença: Unidade de Doenças Metabólicas Unidade de Doenças Metabólicas Teresa Almeida Campos 10 de Março de 2010 TCS, sexo feminino, 3 anos de idade, etnia cigana Admitida no Hospital de São João a 6/7/1993, após transferência do Hospital de

Leia mais

Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins

Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins Coagulopatia em Obstetrícia Wladimir Correa Taborda Marília da Glória Martins Mecanismos desencadeadores de coagulação intravascular na gravidez Pré-eclâmpsia Hipovolemia Septicemia DPP Embolia do líquido

Leia mais

DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO. História familiar: coagulopatias (hemofilia A e B), PTI.

DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO. História familiar: coagulopatias (hemofilia A e B), PTI. DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO Podem resultar de alterações no mecanismo hemostático como integridade dos vasos sanguíneos, plaquetas e fatores de coagulação. DIAGNÓSTICO CLÍNICO Baseia-se na

Leia mais

Cuidados e indicações atuais

Cuidados e indicações atuais Hemotransfusão em Pediatria Cuidados e indicações atuais Priscila Cezarino Rodrigues Pediatra Hematologista e Hemoterapeuta Fundação Hemominas Grupo de Hematologia Pediátrica do HC UFMG Belo Horizonte

Leia mais

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA () PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL Introdução A infecção na criança no nosso país faz-se quase exclusivamente por transmissão vertical pelo que é possível reduzir eficazmente

Leia mais

Protocolos de Diagnóstico e Terapêutica em Infecciologia Perinatal SÍFILIS

Protocolos de Diagnóstico e Terapêutica em Infecciologia Perinatal SÍFILIS A sífilis é uma infecção transmitida sexualmente que pode atingir a grávida e o feto em qualquer altura da gestação. No adulto, não tratada, evolui de sífilis primária para secundária e terciária. No feto

Leia mais

Sangue. A herança a dos grupos sanguíneos neos humanos. Professora Catarina

Sangue. A herança a dos grupos sanguíneos neos humanos. Professora Catarina A herança a dos grupos sanguíneos neos humanos Genética Professora Catarina Sangue Principais funções: Transportar O 2 e nutrientes a todas as células c do corpo; Recolher CO 2 e excreções; Transportar

Leia mais

Dengue diagnóstico e manejo clínico. Lúcia Alves da Rocha

Dengue diagnóstico e manejo clínico. Lúcia Alves da Rocha Dengue diagnóstico e manejo clínico Lúcia Alves da Rocha Introdução Expansão em áreas tropicais e subtropicais Considera-se 2,5 a 3 milhões de pessoas vivem em área de risco (Eric Martínez,2005); Estima-se

Leia mais

Profa Clea Rodrigues Leone Área Técnica Saúde da Criança e do Adolescente CODEPPS-SMS CRESCIMENTO DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO

Profa Clea Rodrigues Leone Área Técnica Saúde da Criança e do Adolescente CODEPPS-SMS CRESCIMENTO DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO Profa Clea Rodrigues Leone Área Técnica Saúde da Criança e do Adolescente CODEPPS-SMS CRESCIMENTO DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO CRESCIMENTO RN - PT Padrão variável I.G. e P. nascimento Meio ambiente

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE EM PEDIATRIA UNIHEMO CLÍNICA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA LTDA

TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE EM PEDIATRIA UNIHEMO CLÍNICA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA LTDA TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE EM PEDIATRIA UNIHEMO CLÍNICA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA LTDA MAIO 2009 COMITÊ TRANSFUSIONAL MULTIDISCIPLINAR Dr. Aminadab Francisco de Sousa Enfª Rosimélia Ferreira Dr. Manoel

Leia mais

Do nascimento até 28 dias de vida.

Do nascimento até 28 dias de vida. Do nascimento até 28 dias de vida. CONDIÇÕES MATERNAS Idade : Menor de 16 anos, maior de 40. Fatores Sociais: Pobreza,Tabagismo, Abuso de drogas, Alcoolismo. Má nutrição História Clínica: Diabetes materna,

Leia mais

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN)

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN) Cálcio Sérico > 11 mg/dl Leve e Assintomático 11-12 mg/dl Moderada Cálcio Sérico 12-14 mg/dl Cálcio Sérico > 14 mg/dl Não tratar Assintomática Não tratar Sintomática

Leia mais

Sistema Cardiovascular

Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular é responsável pela circulação do sangue. O sangue transporta: nutrientes obtidos na digestão; Oxigênio; Gás carbônico; Resíduos; Hormônios. Vasos Sanguíneos

Leia mais

Aleitamento Materno Por que estimular?

Aleitamento Materno Por que estimular? Aleitamento Materno Por que estimular? Francine Canovas Dias Nutricionista Especializanda Disciplina de Gastroenetrologia Pediátrica Escola Paulista de Medicina/UNIFESP Recomendações 1980-1 s estudos sobre

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

(www.joseferreira.com.br. Adaptado)

(www.joseferreira.com.br. Adaptado) Questão 01 - (FGV) A imagem da lâmina a seguir mostra um resultado obtido em teste de tipagem sanguínea humana para os sistemas ABO e Rh. O método consiste, basicamente, em pingar três gotas de sangue

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. HEMOCOMPONENTES: POR QUE IRRADIAR? Franklin José Candido Santos Hematologista-HemoterapêutaHemoterapêuta do HEMOCE e ICC Indicação: Prevenção

Leia mais

GUIA PARA INSPEÇÃO EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS

GUIA PARA INSPEÇÃO EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS MÓDULO V AGÊNCIA TRANSFUSIONAL, TERAPIA TRANSFUSIONAL E OUTROS PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS Nome do responsável: Formação profissional: Registro no conselho de classe: Contato: 1. Atividades avaliadas Nível

Leia mais

Diretrizes assistenciais

Diretrizes assistenciais MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND Diretrizes assistenciais PRÉ-ECLAMPSIA MEAC-UFC 1 PRÉ-ECLAMPSIA Francisco Edson de Lucena Feitosa Zuleika Studart Sampaio CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO 1. HIPERTENSÃO PAs

Leia mais

Neste e-book, serão abordados os parâmetros para avaliação do recém-nascido, que inclui avaliação do peso, comprimento, idade gestacional e condições

Neste e-book, serão abordados os parâmetros para avaliação do recém-nascido, que inclui avaliação do peso, comprimento, idade gestacional e condições Neste e-book, serão abordados os parâmetros para avaliação do recém-nascido, que inclui avaliação do peso, comprimento, idade gestacional e condições do parto. A idade gestacional pós-parto é feita com

Leia mais

ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1

ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 Matias Nunes Frizzo 2, Paula Caitano Fontela 3, Eliane Roseli Winkelmann 4. 1 Pesquisa realizada no Departamento de Ciências da Vida - Curso de Farmácia

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Propil* propiltiouracila

Propil* propiltiouracila Propil* propiltiouracila PARTE I IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome: Propil* Nome genérico: propiltiouracila Forma farmacêutica e apresentação: Propil* 100 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. USO ADULTO

Leia mais

ÁREA/ESPECIALIDADE: TÉCNICO EM LABORATÓRIO / HEMOTERAPIA

ÁREA/ESPECIALIDADE: TÉCNICO EM LABORATÓRIO / HEMOTERAPIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO ÁREA/ESPECIALIDADE: TÉCNICO EM LABORATÓRIO / HEMOTERAPIA 258

Leia mais

CFU - E CFU - G CFU - GM. CFU - Meg

CFU - E CFU - G CFU - GM. CFU - Meg Morfologia leucocitária Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Morfologia Leucocitária. 1 Morfologia Leucocitária. CFU - Eos Eosinófilo Stem cell CFU

Leia mais

2ª LISTA - GENÉTICA - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN

2ª LISTA - GENÉTICA - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN 2ª LISTA - GENÉTICA - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN 1. (FUVEST) A cor dos pelos nas cobaias é condicionada por uma série de alelos múltiplos com a seguinte escala de dominância: C (preta) > C 1 (marrom)

Leia mais

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA Prof. Archangelo P. Fernandes Profa. Alessandra Barone www.profbio.com.br Definição Anemia presente em: - Distúrbios infecciosos crônicos, - Doenças auto-imunes

Leia mais

Icterícia. Aumento de BI: Ictericia fisiológica ou hemólise BD: Icterícia colestática. Med curso: Fisiológica:

Icterícia. Aumento de BI: Ictericia fisiológica ou hemólise BD: Icterícia colestática. Med curso: Fisiológica: Icterícia Situação clínica mais comum 1ª semana de vida. Início após 24hs de vida. RNT: Aumento até 3º dia de vida e declínio até 5º dia Pré termo: pico entre 5º e 7º dia e declínio em 2 semanas Acomete

Leia mais

PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves. Serviço do Prof. Marcelo Zugaib

PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves. Serviço do Prof. Marcelo Zugaib PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves Serviço do Prof. Marcelo Zugaib PRÉ-ECLÂMPSIA Conceito Desenvolvimento de hipertensão após a 20ª semana de gestação,

Leia mais

Normocítica, normocrómica VGM 80-95 fl CHGM > 30 g/dl. Deficiências múltiplas. Falha medular (pósquimioterapia, por carcinoma,..

Normocítica, normocrómica VGM 80-95 fl CHGM > 30 g/dl. Deficiências múltiplas. Falha medular (pósquimioterapia, por carcinoma,.. Patologia de eritrócito PATOLOGIA DO ERITRÓCITO - ANEMIAS: Quadro resumo Microcítica, hipocrómica VGM < 80 fl CHGM < 30 g/dl Deficiência de ferro Talassemia Anemia das doenças crónicas (alg. casos) Envenenamento

Leia mais

LEPTOSPIROSE?? Bruna Coelho

LEPTOSPIROSE?? Bruna Coelho LEPTOSPIROSE?? Bruna Coelho M. V. do Serviço de Clínica Médica de Pequenos Animais HOVET FMVZ USP Residência em Clínica e Cirurgia de Pequenos animais HOVET FMVZ USP Especialização em Clínica Médica FMVZ

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina

Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina Departamento de Biologia Celular e Molecular Projeto: Desenvolvimento de Casos Clínicos para Aplicação no Ensino de Biologia Celular e Molecular para Medicina Tema: Metabolismo do Ferro e Anemias Monitores:

Leia mais

Aula 14 Sistema ABO. Grupo sangüíneo (fenótipo) Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (soro) Anti - B. Anti - A. A e B.

Aula 14 Sistema ABO. Grupo sangüíneo (fenótipo) Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (soro) Anti - B. Anti - A. A e B. Aula 14 Sistema ABO A transfusão de sangue incompatível pode provocar queda de pressão, escurecimento da visão, desmaio e até a morte. Esses efeitos são devidos a uma reação de aglutinação, ou seja reunião

Leia mais

Poluição Ambiental e Saúde Infantil: a Vulnerabilidade do período Intra-Uterino

Poluição Ambiental e Saúde Infantil: a Vulnerabilidade do período Intra-Uterino Poluição Ambiental e Saúde Infantil: a Vulnerabilidade do período Intra-Uterino Nelson Gouveia Depto. de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo EVIDÊNCIAS DE EFEITOS DA POLUIÇÃO

Leia mais

Imunologia dos Tr T ansplantes

Imunologia dos Tr T ansplantes Imunologia dos Transplantes Base genética da rejeição Camundongos isogênicos - todos os animais possuem genes idênticos Transplante de pele entre animais de linhagens diferentes rejeição ou aceitação depende

Leia mais

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo Emergência HNSC SINAIS DE ALERTA PARA O AVC Perda súbita de força ou sensibilidade de um lado do corpo face, braços ou pernas Dificuldade súbita de falar

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA / MÉDICO OBSTETRA

PROVA ESPECÍFICA / MÉDICO OBSTETRA PROVA ESPECÍFICA / MÉDICO OBSTETRA QUESTÃO 16 Em relação à cesariana, é CORRETO afirmar que A) não existem atualmente indicações para a cesariana clássica. B) a histerotomia segmentar é a mais utilizada

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Alburex 20 albumina humana

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Alburex 20 albumina humana IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Alburex 20 albumina humana APRESENTAÇÃO Alburex 20: embalagem contendo 1 frasco-ampola com 50 ml de solução hiperoncótica de albumina humana para infusão (20%). VIA INTRAVENOSA

Leia mais

Aspectos Epidemiológicos

Aspectos Epidemiológicos CID-10 A50 Aspectos Epidemiológicos A Sífilis Congênita tem como agente etiológico o Treponema pallidum que, estando presente na corrente sangüínea da gestante, atravessa a barreira placentária e penetra

Leia mais

Biomedicina PADRÃO DE RESPOSTA

Biomedicina PADRÃO DE RESPOSTA Biomedicina PADRÃO DE RESPOSTA Em termos de atendimento à proposta, espera-se que o estudante estabeleça relação entre a qualidade do serviço de esgotamento sanitário e de tratamento da água para o agravamento

Leia mais

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação Aula 5.2 Conteúdo: Sangue

Unidade I Energia: Conservação e transformação Aula 5.2 Conteúdo: Sangue A A Unidade I Energia: Conservação e transformação Aula 5.2 Conteúdo: Sangue 2 A A Habilidade: Identificar os componentes do sangue e a função de cada um deles; Conhecer os sistemas ABO e RH. 3 A A O sangue

Leia mais

O CICLO DO ERITRÓCITO

O CICLO DO ERITRÓCITO O CICLO DO ERITRÓCITO Rassan Dyego Romão Silva Faculdade Alfredo Nasser Aparecida de Goiânia GO Brasil rassandyego@hotmail.com Orientador: Amarildo Lemos Dias de Moura RESUMO: Os eritrócitos são discos

Leia mais

Kavit fitomenadiona. Solução Injetável 10 mg/ml. Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Kavit fitomenadiona. Solução Injetável 10 mg/ml. Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE Kavit fitomenadiona Solução Injetável 10 mg/ml Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO KAVIT fitomenadiona APRESENTAÇÃO Caixa contendo

Leia mais

Boletim Informativo 1 e 2-2010

Boletim Informativo 1 e 2-2010 PPEETT IMAGEEM I DIAGNÓSSTTI ICOSS VEETTEERRI INÁRRI IOSS UUM ÓTTI IIMO 22001100 Em nosso primeiro boletim desejamos a todos nossos colegas um ano de 2010 muito bom e com muito sucesso. Bom trabalho a

Leia mais

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 115. Recomendação Final

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 115. Recomendação Final TESTE DO CORAÇÃOZINHO (OXIMETRIA DE PULSO) NA TRIAGEM NEONATAL Demandante: Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde SAS/MS Contexto A Política de Atenção Integral à Saúde da Criança prevê entre

Leia mais

II SEMINÁRIO SOBRE COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE

II SEMINÁRIO SOBRE COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE II SEMINÁRIO SOBRE COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE ASSISTÊNCIA OBSTETRÍCA: ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL E AO PARTO ULTRA-SONOGRAFIA E O MONITORAMENTO DO PARTO JACOB ARKADER EXPECTATIVA DE VIDA Mulheres 71,97 64,33

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema Elaboradora TESTE DE ANTIGLOBULINA E SUA APLICAÇÃO EM LABORATÓRIOS Margarida de Oliveira Pinho, Bióloga, Responsável pelo Setor de Imunohematologia e Coordenação da equipe técnica do Serviço de Hemoterapia

Leia mais

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA Parte I: Múltipla Escolha 01 Quanto à classificação do grupo

Leia mais