Aula 8. Manuseio e Movimentação de Materiais
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- Artur Belém Bugalho
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1 Aula 8 Manuseio e Movimentação de Materiais Prof. José Fernando Pereira Jr. Manuseio de Materiais e Equipamentos Fora de Estrada 2º Semestre
2 Sumário 4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais Situações indesejáveis na movimentação de materiais Benefícios potenciais do emprego de Equipamentos de Manuseio e Movimentação As 11 Leis da Movimentação de Materiais Equipamentos de Movimentação de Materiais 4.7. Documentos utilizados na armazenagem 4.8. Escolhas a serem feitas no processo de armazenagem 4.9. Sistema de Gerenciamento de Armazéns - WMS (Warehouse Management system) Exercícios de Fixação
3 Tamanho Armazenar itens pequenos em espaços projetados para peças grandes é um desperdício. Por outro lado, é indesejável que itens grandes não caibam no espaço designando pelos outros princípios de estocagem (similaridade, popularidade). Se existem incertezas a respeito do tamanho das partes, então o sistema deve ser projetado para se ajustar às necessidades. Ex: variedade de tamanhos de prateleiras, racks de altura regulável.
4 4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais Por que são necessários os equipamentos de manuseio e de armazenagem? Como os equipamentos devem ser selecionados?
5 4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais
6 4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais
7 4.6.1 Situações indesejáveis na movimentação de materiais 1. Manuseio: homens manipulando cargas com mais de 25kg e mulheres carregando objetos com peso superior a 20kg; 2. Desvio: materiais desviados do caminho mais direto e natural de transformação no processo produtivo para fins de inspeção, conferência ou outros; 3. Paradas: pessoas da produção abandonando seus postos para efetuar operações de movimentação; 4. Suprimento: trabalhadores de produção parados em virtude da falta de suprimento de matéria-prima; 5. Elevação: cargas acima de 50 kg sendo levantados mais de 1 metro sem ajuda mecânica.
8 4.6.2 Benefícios potenciais do emprego de Equipamentos de Manuseio e Movimentação Redução da mão de obra. Redução do custo de materiais. Aumento de produção. Aumenta a capacidade de armazenagem. Melhora a distribuição da armazenagem. Melhora as condições trabalho. O trabalho braçal será realizado pelo equipamento, liberando o trabalhador para serviços mais nobres (!?) Os equipamentos permitem melhor acondicionamento e um transporte mais seguro, reduzindo as perdas. Ocorre pela facilitação e aceleração do fluxo de materiais até o processo produtivo. Ocorre pelo melhor aproveitamento da altura dos prédios destinados à estocagem. Os dispositivos destinados à formação de carga unitária favorecem a arrumação e distribuição das cargas. Os equipamentos proporcionam maior segurança e redução da fadiga.
9 As 11 Leis da Movimentação de Materiais 1ª Obediência ao fluxo das operações Disponha a trajetória dos materiais de forma que a mesma seja a seqüência de operações. Ou seja, utilize sempre, dentro do possível, o arranjo tipo linear. 2ª Mínima distância Reduza as distâncias e transporte pela eliminação de zigue--zagues no fluxo dos materiais. 3ª Mínima manipulação Reduza a freqüência de transporte manual. O transporte mecânico custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo do ciclo de processamento. 4ª Segurança e satisfação Leve sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
10 As 11 Leis da Movimentação de Materiais 5ª Padronização Use equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e a utilização desse equipamento é mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados. 6ª Flexibilidade O valor de determinado equipamento para o usuário é proporcional à sua flexibilidade, isto é, à capacidade de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em condições variadas de trabalho. Máxima utilização do equipamento 7ª Máxima utilização do equipamento Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível. Evite acúmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte. Se não puder manter o equipamento de baixo investimento, mantenha o quociente [CARGA ÚTIL / CARGA MORTA] tão baixo quanto possível; ¼ é considerado o ideal.
11 8ª Máxima utilização da gravidade 4. Armazenagem As 11 Leis da Movimentação de Materiais Use a gravidade sempre que possível. Pequenos trechos moto-rizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura con-veniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade. 9ª Máxima utilização do espaço disponível Use o espaço sobre cabeças sempre que for possível. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso. 10ª Método alternativo Faça uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falha do meio mecânico de transporte. Essa alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas pode ser de grande valor em casos de emergência. Exemplos: colocar pontos esparsos para instalação de uma talha manual; prever espaço para movimentação de uma empilhadeira numa área coberta por uma ponte rolante.
12 11ª Menor custo total 4. Armazenagem As 11 Leis da Movimentação de Materiais Selecione equipamentos na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento escolhido deve ser o que apresenta o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado.
13 Equipamentos de Movimentação de Materiais O manuseio dos diversos materiais de um almoxarifado pode ser efetuado: Manualmente, ou Com equipamentos (mecânicos ou elétricos). Os equipamentos são máquinas e dispositivos desenvolvidos para transportar materiais entre as diversas fases do processo (fluxo do material). Cada equipamento foi desenvolvido com habilidades características e específicas.
14 Equipamentos de Movimentação de Materiais Nos almoxarifados a utilização de equipamentos adequados traz inúmeras vantagens. Tipos mais comuns: Transportadores - São os equipamentos fixos que transportam materiais de um ponto a outro no processo. Ex.: Correias, correntes, fitas metálicas, roletes, rodízios, etc... Guindastes, talhas e elevadores - São equipamentos fixos ou móveis (guindastes) que transportam material geralmente usado para elevação (mudança de nível), carga e descarga. Ex.: Pontes rolantes, Guinchos, elevadores, Monovias, etc... Veículos industriais - São equipamentos móveis, geralmente automotores, que transportam materiais entre pontos mais distantes (veículos de carga). Carrinhos, tratores, trailers, etc... Equipamentos de posicionamento, pesagem e controle - Estes equipamentos têm aplicações específicas para controles no processo. Ex.: rampas, plataformas, balanças, etc... Containeres e estruturas de suporte - São equipamentos usados no acondicionamento dos materiais, geralmente para transporte, auxiliam a embalagem principal. Ex.: Vasos, tanques, estrados, Caixas, etc...
15 Seleção de equipamentos de movimentação Os equipamentos de movimentação devem ser selecionados obedecendo a um plano geral de administração do fluxo de matérias primas, produtos em processo e produtos acabados. Não convém que a aquisição de equipamentos seja dirigida a uma solicitação solada sob o risco de ocorrer sub-aproveitamento.
16 Seleção de equipamentos de movimentação
17 Equipamentos Dentro desta grande variedade de tipos de equipamentos, relacionamos alguns equipamentos, seu uso mais freqüente, vantagens e desvantagens:
18 Carrinhos São equipamentos simples e transportam cargas entre 50 e 100 kg. Inicialmente eram manuais, receberam adaptações para paletes tambores e bobinas. São encontrados nos modelos: Tipo alavanca; Plataformas rodantes; De uma roda; De duas rodas; De rodas múltiplas. Etc...
19 Uso: 1. Formação de lotes para despacho; 4. Armazenagem Carrinhos 2. Movimentação de operações mecanizadas; Trabalhos de conservação e reparação; Movimentação de matéria prima e semi acabados em linhas de produção e montagem. Vantagens: Baixo custo; Versatilidade; Silenciosos; Baixíssimo custo de manutenção. Desvantagens: Capacidade de carga e raio de ação limitada; Baixa velocidade de operação; Exigem mais mão de obra que equipamentos mecanizados; Baixa produção.
20 Carrinhos
21 Carretas (também chamados de carrinhos elétricos ) Transportam grandes volumes ente unidades industriais, em distâncias intermediárias (curtas para caminhões e longas para empilhadeiras). Uso: 1. Transporte de carga entre departamentos; 2. Transporte de barras e outras cargas compridas; 3. Transporte de cargas volumosas. 4. Separação de pedidos Vantagens: Baixo investimento (relativo); Baixo custo operacional (relativo); Necessidade de poucos veículos de tração; Flexibilidade; Não exige pisos especiais. Desvantagens: Exigem mão de obra adicional e equipamentos extras para carga e descarga; Se o número de paradas é grande a velocidade de operação é reduzida.
22 Elevadores São equipamentos de movimentação vertical dos materiais. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), se classificam em: Elevador de carga; Elevadores de alçapão.
23 Elevadores Uso: 1. No transporte entre andares diferentes; 2. Carga e descarga entre o pavimento térreo e o subsolo; Vencer desníveis entre a rua e o piso do almoxarifado. Vantagens: Ocupam menos espaço que outros equipamentos (rampa, por exemplo); São relativamente baratos. Desvantagens: Exigem cuidados na operação e manutenção para evitar acidentes; Menos velozes que os outros equipamentos.
24 Empilhadeiras frontais São equipamentos de larga utilização, pois apresentam vantagens indiscutíveis em relação ao trabalho braçal. Existem os modelos movidos a óleo diesel, gás e energia elétrica. Uso: 1. Transporte de cargas pesadas em distâncias relativamente pequenas; 2. Transporte de cargas unitárias (paletes); Vantagens: Ocupa pouco espaço; Permite livre escolha do itinerário; Possibilita melhor aproveitamento do espaço vertical; Dá maior segurança ao operário e à carga; Diminui mão de obra. Desvantagens: Exige a unitização (paletização) das pequenas cargas; Retorno quase sempre vazio; Operador deve ser especializado; Fluxo de material intermitente; Transporte mais lento que por equipamentos especializados; A capacidade diminui com o aumento da altura de elevação; Piso bastante regular, principalmente para empilhadeiras elétricas.
25 Empilhadeiras laterais São mais adequadas para manobras de cargas pesadas, compridas e desajeitadas em pequenos espaços. Uso: 1. Na estocagem de cargas paletizadas, eliminam corredores transversais e exigem corredores mais estreitos; 2. No escoamento ou suprimento de linhas de montagem, com redução de área em relação às convencionais; 3. No transporte urbano, podem ser usadas para distâncias de até 10 km. 4. Em terrenos acidentados ou pisos irregulares; 5. Em portos, manobram contenedores de até 45 t;
26 Empilhadeiras laterais Vantagens: Grande capacidade de carga (até 45 t); Grande raio de ação (até 10 km); Grande velocidade de deslocamento (até 40 km/h); Dispensam equipamentos auxiliares; Melhores aproveitamentos de espaço operam em corredores estreitos; Têm mais estabilidade; Desvantagens: Menor velocidade de elevação, comparando com as convencionais (frontais); Não ultrapassam pilhas ou obstáculos; Preço inicial (investimento) maior que as frontais, custos de manutenção equivalentes; São importadas.
27 Empilhadeiras manuais São equipamentos intermediários entre os carrinhos e as empilhadeiras motorizadas. Seu mecanismo de elevação pode ser manual, hidráulico, elétrico ou eletro hidráulico. Uso: 1. Alimentação de máquinas; 2. Estocagem de cargas; 3. Grande altura; 4. Carga e descarga de caminhões; 5. Auxiliar de empilhadeira motorizada. Vantagens: Baixo preço; Não exige operador especializado. Desvantagens: Raio de ação limitado; Capacidade limitada à 1500 kg; Baixa velocidade de operação
28 Empilhadeiras
29 Tipos de Empilhadeira Empilhadeira de Mastro Retrátil / Pantográfica Uma forma de empilhadeira que avança a carga, permitindo que os garfos alcancem ou posicionem um pálete ou unitizador de produtos. Empilhadeiras Elétricas com Patolas - Proporciona a estabilidade de carga e veículo através do uso de patas externas ao invés de peso contrabalançado. Empilhadeiras Elétricas com Patolas Pantográficas Empilhadeiras desenvolvidas a partir das empilhadeiras de patolas convencionais diminuindo os garfos na empilhadeira e proporcionando uma capacidade de alcance com um mecanismo tesoura (pantógrafo). Empilhadeira Frontais a Contrapeso - Empregam um contrabalanço na parte de trás da máquina para estabilizar cargas sendo transportadas e elevadas num mastro na frente da empilhadeira. Empilhadeiras Laterais - Carregam e descarregam de um lado assim eliminando a necessidade de virar a máquina dentro do corredor para acessar posições de estocagem. Existem 02 tipos: ou todo o mastro se move em um conjunto de trilhos transversalmente ao veículo ou os garfos projetam-se de um mastro fixo em um pantógrafo. Empilhadeira Selecionadora de Pedidos Veículo industrial, equipado com uma plataforma de carga e uma plataforma de controle do operador, móvel como um todo no mastro. Empilhadeiras Tri-laterais - Assim como a empilhadeira lateral, a empilhadeira tri-lateral não requer que o veículo faça uma volta dentro do corredor para estocar ou retirar um pálete. Ao invés disso, a carga é levantada por garfos que giram no mastro, ou um mastro que gira no veículo, ou um mecanismo de garfo. Empilhadeiras Tri-laterais e Selecionadoras de Pedidos Híbridas - São similares às empilhadeiras trilaterais, exceto pelo fato de que a cabine do operador é levantada juntamente com a carga.
30 Guindastes móveis Podem ser dos tipos lança hidráulica montada em plataforma ou veículo totalmente motorizado. Com capacidade que chega a 33 t.
31 Guindastes móveis Uso: 1. Em pátios de manobras; 2. Movimentação de cargas e carregamento de navios em portos; 3. Montagens industriais; 4. Construção pesada; 5. Terminais de levantamento em áreas restritas; 6. Oficinas de manutenção. Vantagens: Dependendo do tipo, pode operar cargas paletizadas; A lança pode atingir locais de difícil acesso; Movimenta-se em qualquer sentido; Uso muito versátil; Transporta cargas em locais em que o piso é obstáculo. Desvantagens: Mais lento que os equipamentos especializados; Não pode ser utilizado em lugares de altura limitada; Não passa em corredores estreitos.
32 Pontes rolantes Combina capacidade de elevação de carga com movimentos horizontais em dois sentidos, seu percurso é limitado pelas colunas e comprimento dos trilhos. Uso: 1. Em usinas de força; 2. Oficinas mecânicas; 3. Armazéns; 4. Pátios externos; 5. Linhas de montagem; 6. Usinas de acúcar. Etc Siderurgia, no carregamento de fornos, laminação, etc.;
33 Pontes rolantes Vantagens: Durabilidade elevada; Podem movimentar cargas ultrapassadas; Não interferem com o trabalho ao nível do solo; Modelos para operação ao nível do solo podem ser operados por pessoal não especializado; Podem carregar e descarregar em qualquer ponto, possibilitando adequado posicionamento da carga. Desvantagens: Exigem estruturas; Quando o edifício não prevê a ponte, sua adaptação aumenta o investimento; Preço inicial (investimento) relativamente alto; Área de movimentação definida; Sempre requer mão de obra adicional, ao nível do solo
34 Pontes rolantes empilhadeira Consiste em uma ponte rolante com duas vigas principais, onde está acoplado um carrinho com um mastro com um conjunto de garfos. Uso: 1. Movimentam todos os tipos de materiais (perfilados, fardos, madeiras, tubos) entre os processos. 2. Altura de empilhamento superior a 6 m; 3. Estocagem de grande volume de material; 4. Necessidade de fluxo rápido de carga; 5. Área restrita de estocagem; 6. Piso pouco resistente e irregular para utilização de empilhadeiras convencionais; 7. Planos de carga e descarga diferentes, impossibilitando a utilização de ponte rolante convencional. Vantagens: Permite elevadas alturas de empilhamento; Elimina corredores, absorve até 70% da área útil; Aumenta a velocidade de operação, permitindo fluxo rápido da carga.
35 Pontes rolantes empilhadeira Desvantagens: Exige investimento maior que uma empilhadeira ou ponte convencional; A manutenção é mais alta.
36 Pórtico rolante Semelhante à ponte rolante, a diferença está em que os trilhos são fixados no piso. Uso: 1. Na movimentação ao ar livre de cargas pesadas, em pequenos vãos e grandes comprimentos de rolamento. Vantagens (em relação à ponte rolante): Maior capacidade de carga; Possibilidade de deslocamento a maiores distâncias; Não requer estrutura. Desvantagens (em relação à ponte rolante): Uso mais estrito e em vãos menores; Menos seguro; Interfere com o tráfego no piso; Mais caro.
37 Talhas Equipamento para cargas desajeitadas, pesadas, volumosas e com freqüência variável. Uso: 1. Em deslocamentos verticais; 2. Em deslocamentos horizontais se colocado em monovias; 3. Em ambos os casos na movimentação de cargas pesadas e desajeitadas. Vantagens: Baixo custo inicial (investimento); Facilidade de instalação; Desvantagens: Desaconselhada para produção em série; Exige mão de obra auxiliar.
38 Transportador de corrente É um equipamento composto com troles de aço, com rodas metálicas que se deslocam em uma guia de perfil, seu acionamento é feito por meio de corrente sem fim. Uso: 1. Seções de pintura e decapagem de indústrias, principalmente automobilística; 2. Transporte de reses abatidas em frigoríficos; Em qualquer situação que exija transporte aéreo em série a velocidades reduzidas.
39 Transportador de corrente Vantagens: Aproveitamento da área do piso para fins produtivos; Pode fazer curvas e vencer elevação com facilidade; Permite boa sincronização nas operações de montagem. Desvantagens: Exige estruturas; Área de operação predeterminada e difícil de ser remanejada; Exige mão de obra auxiliar, ao nível do solo.
40 Transportador de rodízios É um equipamento estruturado com rodízios ou roletes, montados com um pequeno declive, para que o acionamento seja feito pela força da gravidade. Transporta materiais leves e médios (cargas unitárias).
41 Transportador de rodízios Uso: Na preparação de lotes de expedição; No empacotamento do produto acabado; Em linhas de montagem; No transporte entre andares diferentes. Vantagens: Não requer acionamento mecânico, funciona em declive; Ocupa pouco espaço; Não requer operador especializado; A estrutura de sustentação é simples e leve; Pode fazer curva. Desvantagens: Capacidade de cargas e de produção limitadas; A carga exige orientação manual nas curvas.
42 4.7. Documentos utilizados na armazenagem Para atendimento das diversas rotinas de trabalho, são utilizados no Almoxarifado os seguintes documentos: Para empresas não informatizadas Ficha de controle de estoque (KARDEX) 2. Ficha de localização O sistema KARDEX é o mais simples e antigo controle. Consiste em registrar, em uma ficha (chamada Kardex), todas as movimentações (entradas e saídas) do material no almoxarifado. Sua operacionalização, por ser manual, requer uma rotina rígida e sistemática, além de um número maior de pessoas no almoxarifado. Na atualidade percebe-se sua aplicação em micro empresa, por não disporem de sistema computadorizado.
43 4.7. Documentos utilizados na armazenagem Documentos de uso geral Ficha de assinatura credenciada 2. Comunicação de irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao Fornecedor os motivos da devolução, quer no aspecto quantitativo, quer no aspecto qualitativo. 3. Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou recusa do material comprado do Fornecedor. 4. Devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do almoxarifado as quantidades de material porventura requisitada além do necessário. 5. Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado.
44 4.7. Documentos utilizados na armazenagem A Requisição de Material - RM - está para o gerenciamento do controle de estoque assim como o cheque está para o controle bancário, motivo pelo qual o atendimento das necessidades de um usuário somente se faz mediante a apresentação da respectiva RM, devidamente preenchida e subscrita por emitente credenciado junto ao Almoxarifado.
45 4.8. Escolhas a serem feitas no processo de armazenagem Resumindo o que vimos até aqui, podemos dizer que a figura abaixo sintetiza as decisões a serem tomadas em relação à armazenagem:
46 4.9. Sistema de Gerenciamento de Armazéns - WMS (Warehouse Management system) É um sistema que integra software, hardware e equipamentos periféricos para gerenciar estoque, espaço, equipamentos e mão de obra em armazéns/centros de distribuição. Em linhas gerais é um sistema que melhora a operacionalidade de armazenagem, através do eficiente gerenciamento de informações e recurso do armazém.
47 4.9. Sistema de Gerenciamento de Armazéns - WMS (Warehouse Management system) A necessidade de gerenciar os fluxos de recursos da empresa (Materiais, Informações e Dinheiro) de forma integrada, dentro e fora da organização, direcionou os esforços à adequação das estruturas, integrando num mesmo processo logístico, funções diversas: Suprimentos, Processamento de pedidos, Produção e controle de estoques, Distribuição física/transporte, entre outras.
48 DUVIDAS
49 Bibliografia ARNOLD, J. R. T. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, BALLOU, Ronald H. Logística empresarial : transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, p Portal da Nota Fiscal Eletrônica. Disponível em Acessado em: 22/07/09 as 100:00. DIAS, Marco Aurélio P. - Administração de Materiais, Uma Abordagem Logística - Editora ATLAS, 1997; DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009 pp. 219 e 220. FRANCISCHINI, P. G., GURGEL, F. A. Administração de Materiais e do Patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, MARTINS e CAMPOS. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2006 MARTINS, Petrônio Garcia, ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. Martins, Petronio Garcia; São Paulo: Saraiva 2004 POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Atlas, 2004 RODRIGUES, Gerson José Jorio - Redução de Estoques em Três Dimensões - Editora IMAM, 1993; VIANA, J. J. Administração de Materiais - um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002
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