Palavras-chaves: organização do trabalho, ergonomia, saúde do trabalhador, lombalgia

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1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. LIMITAÇÕES DE UM MODELO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COMO CONSEQUÊNCIA AOS PROBLEMAS ERGONÔMICOS APRESENTADOS EM UMA FAZENDA CRIADORA DE GALINHAS MATRIZES Ana Cláudia Amaral (UFMG) Carlos Alberto Diniz Silva (UFMG) Cintia Mariana Chaves Melo (UFMG) O estudo foi realizado em uma fazenda criadora de galinhas matrizes de uma empresa do ramo alimentício, que vem apresentando um alto número de funcionários com diagnóstico e queixas de lombalgia. Fatores físicos (ninhos e equipamentos próxiimos ao chão) foram identificados como determinantes na adoção de posturas estereotipadas pelos trabalhadores. Fatores organizacionais foram identificados como agravantes à saúde do trabalhador: grande número de tarefas a serem executadas entre os intervalos das coletas, dificuldades apresentadas pelo supervisor na alocação do número de funcionários necessário ao cumprimento dos objetivos de qualidade e produção nos núcleos, pressão temporal e pouca possibilidade de rodízio entre tarefas de baixo impacto para os músculos da coluna vertebral. Este artigo focará as limitações do modelo de organização adotado pela supervisão da fazenda como forma de gerenciar as conseqüências dos problemas ergonômicos encontrados nas situações de trabalho. Palavras-chaves: organização do trabalho, ergonomia, saúde do trabalhador, lombalgia

2 1. Introdução A influência da organização do trabalho no desenvolvimento de agravos à saúde do trabalhador é amplamente discutida no campo ergonômico. Estudos permitem afirmar a importância da organização do trabalho para o desenvolvimento das doenças ocupacionais: se a organização do trabalho não favorece a elaboração de estratégias, o indivíduo estará mais exposto aos riscos (Ministério da Saúde do Brasil, 2001). Em menor quantidade e de forma inversa, alguns estudos vêem demonstrando situações degradadas de trabalho influenciando a maneira como se organiza o trabalho. De acordo com Assunção (2001), situação degradada se caracteriza por condições de trabalho intocadas e com número crescente de trabalhadores sem possibilidade de responderem às exigências das tarefas. Como conseqüência, supervisores ou mesmo os próprios trabalhadores adotam modos de organização a fim de compensarem as deficiências dos membros que compõem o coletivo degradado. Ainda segundo a autora, se as condições laborais não forem transformadas, os poucos trabalhadores ainda em boas condições físicas para responder as exigências das tarefas estarão em breve apresentando os efeitos da sobrecarga de trabalho. O presente estudo mostra uma situação de trabalho com características semelhantes ao relatado acima. O estudo foi realizado em uma fazenda criadora de galinhas matrizes de uma empresa do ramo alimentício, que vem apresentando um alto número de funcionários com diagnóstico e queixas de lombalgia. Os fatores de risco para lombalgia e seus determinantes foram ressaltados: 1) a altura do ninho determina posturas extremas de flexão de coluna e contrações estáticas da musculatura lombar durante a atividade de coleta de ovos; 2) as tarefas realizadas no intervalo das coletas, como limpeza de bebedouros e revirar cama de piso, também exigem flexões repetitivas de coluna e esforço estático da musculatura lombar. Este artigo focará as limitações do modelo de organização adotado pela supervisão dessa fazenda como forma de gerenciar as conseqüências dos problemas ergonômicos encontrados nas situações de trabalho. 2. Metodologia Como metodologia de pesquisa adotou-se a Análise Ergonômica do Trabalho baseada nos princípios defendidos pela escola francesa de ergonomia. Dados referentes ao adoecimento foram obtidos junto ao Departamento de Pessoal da empresa. Uma vez estabelecida a hipótese de que as queixas de lombalgia são provenientes da flexão prolongada da coluna vertebral durante a atividade de coleta de ovos, foi necessário conhecer melhor o funcionamento global da empresa, a tarefa e a atividade de coletar ovos, bem como as tarefas acessórias, a fim de estabelecer os determinantes que obrigam os trabalhadores a adotar a postura desfavorável. Para melhor entendimento do funcionamento da empresa, abordando seus aspectos históricos e tecnológicos, foram realizadas entrevistas não-estruturadas com vários atores sociais. Para uma apreensão global de todos os fatores e seus determinantes, foram realizadas observações assistemáticas e sistemáticas da atividade dos coletores de ovos em distintos dias do mês e da semana. A permanência dentro do núcleo por tempo prolongado foi necessária para analisar aquelas atividades que não são exercidas obrigatoriamente todos os dias, como varrer tela, revirar cama de piso, limpar bebedouros das aves e área externa do galpão. 2

3 De acordo com as primeiras entrevistas não-estruturadas com funcionários de diferentes níveis hierárquicos, aprofundou-se o estudo no núcleo em situação de pico de produção. A fim de quantificar o período em que o trabalhador permaneceu com a coluna fletida durante uma coleta, foi realizada a observação sistemática de toda uma jornada de trabalho de um coletor de ovos, a principal atividade com fortes exigências de flexão da coluna, conforme as observações preliminares. 3. Resultados 3.1. A fazenda e o contexto da produção A fazenda tem como principal foco produtivo a produção de ovos férteis de galinhas. Apresenta uma média produtiva de 135 mil ovos/dia, conforme dados de A fazenda possui onze unidades produtivas (núcleos) distribuídas em todo seu território. O núcleo é composto por galpões, local onde as aves ficam alojadas, e pela Sala de Ovos, local onde ocorre a desinfecção e expedição dos ovos. Cada núcleo passa por duas fases distintas. Da entrada dos pintinhos até a 24ª semana de vida dos mesmos, o núcleo é dito como de Recria e tem como principal tarefa a alimentação das aves. Após esta idade, ocorre o acasalamento das aves e o núcleo passa a ser dito como de Produção, foco do estudo. O núcleo em Produção tem como principal tarefa a coleta de ovos. Tarefas como: varrer tela, revirar cama de piso, limpeza de bebedouros e limpeza geral da área externa dos galpões são executadas em ambas as fases. A galinha pode botar ovos em dois locais distintos: na cama de piso ou nos ninhos. Os ovos postos na cama de piso têm maiores chances de serem infectados pelas impurezas encontradas no piso do box, portanto, menores chances de sucesso na eclosão comparados aos ovos postos nos ninhos. A preparação do núcleo para o início da fase de Produção é marcada pela retirada dos suportes dos ninhos, deixando-os rente ao chão. Tal procedimento visa promover uma entrada precoce da galinha no interior do ninho, de modo que, ela acostume com este ambiente e desestimule a postura (ato de botar ovos) na cama de piso. Os suportes são novamente colocados à medida que atinge um determinado percentual de produção: para 50% de produção, 50% dos suportes são recolocados; 75% de produção, 75% dos suportes são recolocados; até atingir o pico de produção, na qual, 100% dos ninhos estão com os suportes, o que equivale a 30 cm acima do piso. O procedimento descrito acima obteve resultados significativos em termos de produção e qualidade do produto final, uma vez que reduziu a quantidade de ovos postos na cama de piso Adoecimento da população de auxiliares de produção Conforme dados de junho de 2006, dos 183 funcionários que compunham o quadro de efetivos da fazenda, 123 funcionários possuíam o cargo de auxiliar de produção. Desse total, havia 22 auxiliares de produção que, segundo orientação do médico da empresa diante a confirmação de patologias do segmento lombar, não deveriam mais ser enquadradas nas tarefas dos núcleos em Produção. Tal zelo surge da relação existente entre as queixas dos trabalhadores com as exigências físicas implicadas na principal atividade do núcleo em Produção: a coleta de ovos. Somando a esse grupo, existem ainda aqueles funcionários que vêm apresentando queixas álgicas e atestados médicos freqüentes, mas que ainda não apresentam diagnóstico de 3

4 Quantidade de atestados médicos XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO comprometimento lombar. O gráfico 1 mostra a incidência de lombalgia de acordo com os registros de atestados médicos, no período de janeiro de 2003 a dezembro de Gráfico 1: Incidência de lombalgia segundo registro em atestados médicos apresentados por auxiliares de produção, de uma fazenda criadora de galinhas matrizes, no período de janeiro de 2003 a dezembro de Ano Conforme o gráfico apresentado, há uma incidência significativa de lombalgia nos trabalhadores da área operacional da empresa Características da organização do trabalho Características da organização do trabalho na fazenda A organização do trabalho é decorrente do número significativo de funcionários com diagnóstico de lombalgia crônica. Os auxiliares de produção são alocados nas diferentes fases dos núcleos de acordo com sua capacidade física e com as necessidades produtivas da fazenda. A distribuição das tarefas é gerenciada levando em consideração as características individuais dos trabalhadores. Idade, estado gestacional e ocorrência de adoecimento são critérios adotados pelo supervisor da empresa. _ Gestantes são alocadas para ficarem responsáveis pela sala de ovos. _ Funcionários com idade mais avançada são alocados em núcleos cujas tarefas exigem menos rapidez. _ Funcionários com diagnósticos de patologias lombares são alocados nos núcleos em recria, por possuírem tarefas consideradas mais leves. No entanto, observam-se dificuldades de alocar os funcionários entre os núcleos em Recria e os de Produção:...fico sem opção... é um que já não pode mais coletar... outro que só dá 4

5 conta de núcleos menores... a outra está grávida... acaba que uns ficam só coletando...até os bons de serviço estão reclamando... (supervisor da fazenda). Tal dificuldade vem sendo justificada pela forma crescente que vem apresentando os casos de lombalgia na empresa. Os demais funcionários, sem um diagnóstico estabelecido, executam as principais atividades da empresa e com pouca possibilidade de rodízio. Juntamente a esse agravante, a distribuição de férias entre os funcionários mostrou-se irregular. Pelo número de efetivos da fazenda, treze funcionários deveriam entrar em gozo de férias a cada mês. No entanto, a média é de apenas dez funcionários ao mês. Em setembro de 2006 havia 53 funcionários que já deveriam ter gozado as férias previstas em lei. O supervisor, antes de estabelecer quais funcionários irão gozar férias, avalia a situação em que se encontra a fazenda e aloca os funcionários para o trabalho de acordo com as necessidades de cada núcleo. Por exemplo, se a fazenda encontra-se no período de sua capacidade máxima de produção é necessário um maior número de funcionários para tal. Em contrapartida, as variações inter e intrapessoais limitam a alocação de funcionários possíveis para corresponderem às condições de trabalho e às necessidades produtivas da fazenda. Somente após a alocação prioritária, conforme a necessidade produtiva e capacidade física de cada funcionário, é que o supervisor da fazenda tem condições de distribuir as férias entre os funcionários não inclusos para aquele momento produtivo. Em outras palavras, o funcionário gozará de férias se sua condição física não fizer falta para determinado momento produtivo Organização do trabalho no núcleo em Produção As observações diretas permitiram identificar discrepância entre o efetivo previsto e o efetivo real para a execução das tarefas em núcleo em Produção. Conforme prescrito pela empresa, para cada núcleo em Produção há um líder, um auxiliar de produção responsável pela Sala de Ovos e dois auxiliares de produção para cada galpão, ficando cada um responsável pela coleta em seis boxes. Durante o pico de produção, período equivalente a quatro semanas, acrescenta-se um funcionário por galpão, de modo que, cada funcionário passa a realizar a coleta em quatro boxes. No entanto, viu-se que, para cada galpão onde, idealmente, estariam trabalhando três funcionários, apenas dois estavam presentes. Com o número de auxiliares de produção inferior ao prescrito, o líder de produção aproveita o período vespertino, que caracteriza por período de baixa produção de ovos, para remanejar alguns funcionários, que até então coletavam ovos, para realizarem as outras tarefas do núcleo Tarefa de coletar ovos A principal tarefa realizada no núcleo em Produção é a coleta de ovos. Existem horários prédeterminados para iniciar as coletas, conforme mostra o quadro abaixo. Horário das coletas 1ª Coleta 7h10min 2ª Coleta 9h 3ª Coleta 10h 4ª Coleta 12h 5

6 5ª Coleta 14h 6ª Coleta 15h40min Quadro 1: Horários de coleta de ovos segundo Procedimento Operacional A tarefa consiste em coletar, primeiramente, os ovos postos na cama de piso de meio galpão, que equivale a seis boxes. Posteriormente, o funcionário deve retornar aos seis boxes para coletar os ovos postos nos ninhos. A cada box coletado, o funcionário deve armazenar os pentes preenchidos no interior do carrinho dos ovos que fica às margens do galpão. Ao terminar a coleta nos boxes, o funcionário deve transportar o carrinho até a sala de ovos evitando deixá-lo exposto ao sol. À medida que o funcionário coleta os ovos dos ninhos, ele deve retirar fezes encontradas no interior dos ninhos. O funcionário deve separar os ovos comerciais (gêmeos, trincados, queimados, deformados e pequenos) nos pentes de papelão e os incubáveis nos pentes de plástico, posicionando-os com a ponta para baixo (posição que favorece a eclosão). O ritmo de trabalho da tarefa de coletar ovos varia de acordo com o percentual de produção, horário do dia (ritmo acelerado pela manhã) e com a idade da galinha (a postura máxima ocorre entre 32 e 36 semanas de idade). O tempo para realizar uma coleta é bastante variável podendo durar 30 minutos (normalmente, para a última coleta do dia) ou até mais de 60 minutos, conforme a produtividade e eventualidades que possam surgir no decorrer da atividade Observações da atividade De acordo com as primeiras entrevistas não estruturadas, os principais fatores de risco estão relacionadas a altura do ninho...a dificuldade é coletar com os ninhos no chão... uns tempo atrás não tinha isto e não tinha tanto problema... e do número insuficiente de funcionários para executar todas as tarefas prescritas dentro de um núcleo...a gente só está ficando com quatro pessoas... Quando o ergonomista demonstra surpresa dizendo:...quatro pessoas para coletar ovos em três galpões?, o líder de produção responde...é... pra coletar três galpões... pesar...cuidar das aves... ficar na sala de ovos...limpar banheiros.... O gráfico 2 mostra as atividades desenvolvidas por um auxiliar de produção durante o período da manhã em um núcleo fora do pico de produção. No eixo da abscissa mostra o horário do início e término das coletas. No eixo da ordenada mostra cada operação realizada pelo funcionário. Em toda operação que, segundo a Norma Técnica do INSS (Ordem de Serviço/INSS N.º 606/1998), é considerada um fator de risco para a coluna lombar, foi acrescido um código em vermelho, sendo dois códigos diferentes para cada risco. Em verde, estão as operações que não oferecem risco ao segmento lombar. Não há proporcionalidade entre a largura do segmento que designa a operação e o tempo de sua duração. Ao analisar o gráfico podemos observar que o trabalhador permanece a maior parte de sua jornada em atividades que sobrecarregam sua coluna lombar. Além disso, não houve intervalos entre as coletas, impossibilitando a execução de outras tarefas que poderiam proporcionar a recuperação dos tecidos. No período da manhã, o trabalhador coletou em seis boxes conforme o anunciado pela empresa. Já nas coletas do período da tarde, o funcionário observado passou a coletar ovos em oito boxes. Isso aconteceu porque dois funcionários que, até então, realizavam as coletas, 6

7 foram alocados para realizar outras tarefas do núcleo, como revirar cama de piso e tratar das aves. Desta forma, passou a ter três funcionários responsáveis pela coleta de dois galpões. Apesar do ritmo de trabalho no período vespertino apresentar em menor intensidade comparada ao período matutino, a adoção da postura de flexão anterior de tronco se faz necessária para verificar a presença ou não de ovos no interior do ninho. 7

8 7:24 - Início da primeira coleta 9:01 - Início da segunda coleta 10:01 - Término da segunda coleta 10:19 - Início da terceira coleta Gráfico 2: Operações realizadas por um auxiliar de produção alocado para trabalhar no núcleo em situação de pico de produção, Coleta ovos de cama Coleta ovos de ninho Organiza ovos no carrinho Transporta carrinho Organiza ovos na sala ovos Deslocamento sem carga Distribui ração na calha Prepara carrinho p/ coleta Arruma bebedouro Retira ave debaixo do ninho Necessidades pessoais Legenda: Tensão da musculatura lombar Solicitação mínima da musculatura lombar Aumento da pressão no disco intervertebral de acordo com dados da literatura. no período de 7:20 às 11:11. As figuras geométricas indicam os efeitos das operações sobre a coluna lombar.

9 3.6. Estratégias As observações diretas evidenciaram modos operatórios distintos entre núcleos diferentes quanto à prevalência de lombalgias. Quando o núcleo em Produção é composto com a quantidade prescrita pela empresa e seus membros não apresentam problemas lombares, as estratégias têm a finalidade de melhorar a qualidade do serviço e do produto final. Já o núcleo composto por número insuficiente de funcionários e os membros apresentando limitações físicas, as estratégias têm como objetivo primário gerenciar o tempo da coleta de ovos. No primeiro caso, o deslocamento no interior do box durante a coleta de ovos acontece indo de um ninho próximo para um ninho distante passando por locais onde não há ninhos (Figura 1). Enquanto o funcionário percorre esses locais, ele abana pentes de ovos vazios no intuito das aves distanciarem umas das outras e, assim, poder verificar a presença ou não de ovos postos na cama de piso. Agindo dessa forma, o funcionário evita que ovos postos na cama de piso deixem de ser coletados e reduzem o tempo de exposição do ovo às impurezas do piso. Já no segundo caso, o deslocamento do funcionário acontece de ponta a ponta nos ninhos, ou seja, ele não vai aos locais onde não há ninhos (Figura 1). A constatação da presença ou não de ovos na cama de piso acontece apenas nas proximidades dos ninhos já que as aves se afastam durante o deslocamento do funcionário, permitindo assim, que ele veja a cama de piso. Após a autoconfrontação foi possível concluir os objetivos de tal estratégia: reduzir o tempo da coleta de modo que a possibilitar a realização das demais tarefas sob sua responsabilidade. Também foram observados os períodos em que o funcionário adotava uma postura ereta. Verificou-se que, enquanto o funcionário realiza a coleta nos ninhos em série, ele só adota a postura ereta quando há necessidade de posicionar um pente vazio sobre o preenchido. Caso isso não seja necessário, ele coleta os ovos nos ninhos em série com a coluna fletida o tempo todo, até mesmo ao pular as calhas de ração. Nos ninhos em paralelo, o funcionário adota postura ereta apenas quanto se desloca pelas laterais dos ninhos. A posição ereta também é adotada nas maiores distâncias entre os ninhos (conforme mostra o colorido em verde nas setas da figura 1). A posição de flexão de tronco está ilustrada nas setas em vermelho. Legenda: Figure 1- Diferença das estratégias de deslocamento quanto à prevalência de lombalgias e descrição dos locais de adoção da postura de flexão da coluna durante a coleta de ovos

10 4. Discussão O termo lombalgia refere tanto ao sintoma de dor na região lombar (lombo = lombar; algia = dor) quanto ao grupo patologias que acometem as estruturas ósseas, ligamentares e musculares da coluna lombar. A lombalgia está entre as queixas de maior incidência e prevalência da população geral. Segundo o Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde, do Ministério da Saúde, o risco de recorrência de lombalgia aguda é de cerca de 60% no mesmo ano e, considera como fatores que contribuem para a recidiva: a idade, a postura ergonômica inadequada e a fadiga no trabalho. Os casos de queixas e diagnósticos de lombalgia na empresa estudada mostraram-se com alta incidência. Só no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2006, houve 44 novos casos de atestados médicos por motivo de lombalgia. Supondo que esses 44 funcionários continuaram expostos ao risco, a cronicidade do problema pode-se ser dada como certa. No ano de 2006, o supervisor já não podia contar com 22 funcionários com diagnóstico de lombalgia crônica nas principais atividades da fazenda, o que equivale a 18% do total de auxiliares de produção. A partir da análise da atividade do auxiliar de produção responsável pela coleta de ovos, os fatores de risco para lombalgia e seus determinantes foram enumerados: _ Altura do ninho: determina posturas extremas de flexão de coluna e contrações estáticas da musculatura da coluna lombar, favorecendo o aparecimento dos sintomas relatados. Existem alguns fatores que reduzem ainda mais a altura do ninho como: cama de piso mal remanejada elevando o nível do chão e favorecendo flexões de coluna mais extremas; retirada dos pés do ninho e sua recolocação tardia, aumentando os períodos de exposição ao fator de risco. _ Tarefas realizadas no intervalo das coletas: tarefas como limpar bebedouros e revirar cama de piso requerem muito da musculatura dorsal, pois essas levam a flexões repetitivas de coluna e esforço estático, podendo estar relacionadas aos sintomas apresentados. As tarefas não possibilitam um tempo de recuperação adequado para a musculatura dorsal, podendo ser fator agravante dos sintomas apresentados. _ Pressão temporal: volume de tarefas alto em tempo reduzido para tal, às vezes até mesmo inexistente, como pôde ser observado durante o estudo, faz com que os funcionários adotam modos operatórios como estratégia para aumentar o tempo entre uma coleta e outra. Esses modos operatórios são caracterizados por uma postura mais estática de flexão anterior de tronco durante a atividade de coletar ovos o que acarreta em fator de risco para o adoecimento lombar. Sem a eliminação dos fatores de risco e com pouco controle sobre os mesmos, as opções de gestão de segurança e saúde ocupacional ficaram voltadas para a organização do trabalho. A repartição das tarefas e a distribuição de férias passaram a ser tratadas considerando, de um lado, a quantidade de trabalhadores com patologias lombares e a quantidade de trabalhadores ainda com boas condições físicas para assumirem as principais atividades da fazenda, e de outro lado, a demanda produtiva. O resultado desse modo de organização é a maior exposição dos funcionários, sem patologia lombar, aos riscos ergonômicos existentes. Não tarde, ficaram evidentes as limitações dessa forma de gerenciamento, que passam a ser encaradas como agravantes do problema: _ O coletivo de trabalho caracterizou-se como degradado: número crescente de trabalhadores sem possibilidade de responderem às exigências das tarefas. Portanto, há grupos de trabalhadores que estão restritos a determinados tipos de tarefas, visto que suas condições físicas já estão debilitadas, dificultando a alocação dos demais funcionários, a distribuição de férias e a regulação coletiva da carga de trabalho.

11 _ Férias atrasadas: o gozo das férias não ocorre pelo direito previsto em lei, mas ocorre diante a possibilidade de dispensa após considerar o momento produtivo da fazenda e relaciona-la com as condições físicas de cada auxiliar de produção. 5. Conclusões O modo de gerenciamento das conseqüências provenientes dos problemas ergonômicos, apresentados na empresa estudada, mostrou-se limitado. A organização de trabalho adotado pelo supervisor da fazenda serviu para evitar o afastamento do trabalho daqueles funcionários que já haviam diagnóstico estabelecido de lombalgia crônica. Mas não foi suficiente para evitar novos adoecimentos. Pelo contrário, ela se mostra como agravante para o desenvolvimento de novos casos, uma vez que expõem sempre os mesmos funcionários ao risco. As transformações nas condições de trabalho, de modo a eliminar ou reduzir o risco, devem ser encaradas como soluções efetivas e emergências para a situação degradada em que se encontra a empresa. Tais transformações podem normalizar a situação da empresa, evitando novos casos de adoecimento, possibilitando o retorno do funcionário debilitado às principais atividades da fazenda e melhorando a repartição das tarefas entre seus membros. 6. Referencias bibliográficas COSTA, M. J. B.; ASSUNÇAO, A. A.; OLIVEIRA, J. P. C.: Quando o sistema de produção considerado leve passa a funcionar de modo degradado: o caso da readaptação no setor de esterilização hospitalar. ANAIS ABERGO 2001, Gramado, RS, setembro de MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde; organizado por Elizabeth Costa Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil,

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