CAPÍTULO VI MODELO DE CORRELAÇÃO SISMOSTRATIGRÁFICA ENTRE AS MARGENS CONTINENTAIS SUL E SUDOESTE PORTUGUESAS

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1 CAÍTULO VI MODELO DE CORRELAÇÃO SISMOSTRATIGRÁFICA ENTRE AS MARGENS CONTINENTAIS SUL E SUDOESTE ORTUGUESAS 263

2 VI.1. INTRODUÇÃO O modelo geral de correlação sismostratigráfica entre as Margens Continentais Sul e Sudoeste proposto neste trabalho baseiase na correlação realizada entre os modelos sismostratigráficos individuais efectuados para os domínios tectonostratigráficos da Bacia do Algarve, Golfo de Cádis (Margem Sul) e para os domínios lanalto de Sagreslanalto Marquês de ombalcanhão de S. Vicente, lanície Abissal da Ferradura, Banco de Gorringe e Crista Coral atch (Margem Sudoeste). A análise sismostratigráfica que suporta cada um destes modelos individuais recaiu de modo mais detalhado sobre a megasequência do Neogénico, tal como impunham aos objectivos iniciais que guiaram este trabalho e já expostos anteriormente, no entanto, com o intuito de enquadrar cronologicamente, numa escala temporal mais ampla a sismostratigrafia neogénica, o modelo final de correlação sismostratigráfica apresenta igualmente as grandes unidades do aleogénico e Mesozóico, perspectivando e consubstanciando assim, a posterior execução de um modelo de evolução tectonostratigráfica para as duas margens durante o Cenozóico. O modelo de correlação sismostratigráfica entre as Margens Continentais Sul e Sudoeste portuguesas proposto neste trabalho estabeleceuse tendo como base de partida o modelo de sismostratigrafia efectuado para a Bacia do Algarve, pois face aos dados utilizados neste domínio teconoestratigráfico (linhas sísmicas, sondagens e cores), este modelo apresentase como aquele que possui maior grau de confiança, estando constrangido estratigraficamente. As unidades e descontinuidades reconhecidas nesta Bacia foram correlacionadas lateralmente com os domínios do Golfo de Cádis e posteriomente deste para os domínios da Margem Sudoeste. Antes de apresentar o modelo final de correlação sismostratigráfica entre as Margens Sul e Sudoeste ortuguesas importa sintetizar os modelos sismostratigráficos obtidos para cada um dos domínios tectonostratigráficos de ambas as margens. VI.2. SÍNTESE DOS MODELOS SISMOSTRATIGRÁFICOS DA MARGEM CONTINENTAL SUL ORTUGUESA Os principais aspectos a reter no que se refere aos modelos sismostratigráficos individuais propostos para cada um dos domínios tectonostratigráficos, são os seguintes: VI.2.1. Domínio tectonostratigráfico da Bacia do Algarve a) Reconhecemse três megasequências sísmicas, sendo estas, respectivamente: a) Megasequência I composta por depósitos do Mesozóico, nomeadamente, do Triássico e Jurássico (unidade sísmica ) e do Cretácico Inferior (unidade sísmica ); b) Megasequência II formada por depósitos do aleogénico, sendo os do aleocénico superior/eocénico representados pela unidade sísmica 1 e do Oligocénico pela unidade sísmica 2; c) Megasequência III correspondente a depósitos do Neogénico, desde o Burdigaliano (unidade sísmica BA1) ao listocénicoholocénico (unidade sísmica BA10). b) Registase a presença de duas proeminentes discordâncias identificadas à escala de toda a bacia, correspondendo a mais antiga ao intervalo entre o Cretácico Inferior e o aleocénico/eocénico (discordância ) e a mais recente situada na base dos depósitos do Neogénico (discordância M). Esta última trunca as unidades subjacentes do aleogénico e inclusive, em alguns locais, do Mesozóico. 264

3 c) Salientase a ocorrência no sector oriental da Bacia do Algarve da Unidade Alóctone do Guadalquivir (unidade sísmica UAG), cuja frente de deformação está coberta por depósitos do Tortoniano (unidade sísmica BA3) e do Messiniano (unidade sísmica BA4), sendo estes últimos que a selam. d) As unidades correspondentes ao intervalo de tempo entre o final do liocénico inferior e o listocénicoholocénico (unidades sísmicas de BA6 a BA10) testemunham um aumento de subsidência sofrido pelo sector oriental da bacia durante este período. A descontinuidade 1 situada na base da unidade sísmica BA6 marca o início dessa fase, à qual se sucederam quatro novos episódios registados pelas descontinuidades 2 a 5, correspondente aos limites basais das unidades sísmicas BA7 a BA10 (Fig. VI.1). VI.2.2. Domínio tectonostratigráfico do Golfo de Cádis VI Subdomínio tectonostratigráfico Golfo de Cádis I: Região dos canhões e bancos submarinos Bacia do Algarve BA6 lio inf./ BA5 liocénico inferior BA4 Miocénico superior Mio sup. BA3 UAG BA2 Mio méd. a) Identificamse as três megasequências correlativas das descritas a Cretácico Inferior propósito da Bacia do Algarve, no entanto diferem em alguns aspectos. Jurássico Assistese a uma maior dificuldade na descriminação das unidades do J Triássico Mesozóico e à separação entre unidades do aleocénico/eocénico e do Oligocénico, sendo por isso os depósitos paleogénicos representados por uma única unidade, a unidade. b) As discordâncias e M encontramse igualmente presentes neste domínio do Golfo de Cádis. c) A megasequência III neogénica, é composta por oito unidades sísmicas Golfo de Cádis I (unidades sísmicas GC1 a GC8) correlativas das identificadas na Bacia do GC8 Algarve, registandose no entanto a condensação das unidades, uma vez que esta região não foi tão afectada pela subsidência neogénica como a 5 GC7 Bacia do Algarve. Assim, a descontinuidade intra 3 4 GC6 presente nesta Bacia encontrase ausente no Golfo de Cádis, pelo que a unidade sísmica GC6 representa a secção condensada correlativa do 2 GC5 conjunto das unidades sísmicas BA7 e BA8 presentes na Bacia do lio inf./ 1 Algarve. Situação semelhante ocorre nas unidades correspondentes ao GC4 liocénico inferior Miocénico superior, representado no Golfo de Cádis pela unidade sísmica GC3, em oposição à Bacia do Algarve onde foi possível descriminar a Ol GC3 Miocénico superior presença de depósitos do Tortoniano (unidade sísmica BA3) e do M2 GC2 Messiniano (unidade sísmica BA4) (Fig. VI.2). Miocénico médio d) Destacase a existência de um olistostroma (unidade sísmica Ol) M1 GC1 proveniente do Banco de ortimão, e que se encontra intercalado no seio Miocénico inferior de sedimentos do Miocénico superior (unidade sísmica GC3) e está selado M por depósitos do liocénico inferior (unidade sísmica GC4) (Fig. VI.2). aleogénico Figura VI.1 (em cima) Coluna sismostratigráfica do domínio tectonostratigráfico da Bacia do Algarve. Figura VI.2 (em baixo) Coluna sismostratigráfica do subdomínio tectonostratigráfico Golfo de Cádis I M3 M2 M1 M J BA1 BA1 BA9 BA8 BA7 Mio inf. 2 Oligocénico 1 Eocénico inferior Cretácico Inferior Jurássico 265

4 V Subdomínio tectonostratigráfico Golfo de Cádis II: Complexo Caótico do Golfo de Cádis (CCGC) a) O prisma acrecionário do Golfo de Cádis (CCGC) encontrase representado pelas unidades sísmicas CCGCA e CCGCB, cuja distribuição espacial é correlacionável com sectores batimétricos distintos, situandose a primeira no sector mais oriental (sector A) e nas proximidades do Estreito de Gibraltar e a segunda no sector ocidental (sector B) situado a maiores profundidades. A unidade sísmica CCGCA cavalga a unidade sísmica CCGCB. b) Sob este complexo acrecionário identificase um horizonte de elevada amplitude e continuidade, interpretado como a superfície de descolamento basal. Subjacentemente reconhecemse duas unidades sísmicas (U2 e U3) de fácies estratificadas, que constituem a sequência sedimentar marinha, possivelmente mesozóica, que não sofreu acrecção (Fig. VI.3). Esta sequência assenta sobre uma unidade sísmica (unidade U1) cuja fácies e geometria sugere tratarse de blocos crustais fracturados, colocandose a hipótese de poder tratarse de crosta oceânica ou de crosta de transição, uma vez que a geometria do conjunto prisma acrecionário/unidades basais assemelhase à apresentada por prismas Golfo de Cádis II acrecionários. A natureza da unidade U1 não pode ser esclarecida com base nos dados existentes. c) Embora não existam datações dos sedimentos que compõem as unidades sísmica, U2 e U3, sugerese que o nível de descolamento se situa algures em sedimentos do Cretácico Inferior (unidade sísmica U3), uma vez que na brecha de lama expelida pelos vulcões de lama edificados sobre o CCGC estão ausentes clastos desta idade, sendo os mais antigos são datados do Cretácico Superior (inheiro et al., 2003). d) O CCGC está coberto por uma sequência composta por depósitos do final do liocénico inferior (unidade sísmica GC5), (unidades sísmicas GC6 e GC7) e do listocénicoholocénico (unidades sísmica GC8). No sector oriental a unidade sísmica CCGCA está coberta pela sequência composta pelas unidades sísmica GC6, GC7 e GC8, que preenche pequenas bacias associadas a cavalgamentos ou situadas entre vulcões de lama. Este preenchimento sedimentar está deformado sinsedimentarmente. A unidade sísmica CCGCA em alguns locais cavalga a unidade sísmica GC5. No sector ocidental a unidade CCGCB está coberta pela unidade sísmica GC5, à qual se sucedem as unidades sísmicas GC6, GC7 e GC8 (Fig. VI.3) GC8 GC7 GC6 GC5 U3 U2 CCGCB CCGCA? Cretácico Jurássico Figura VI.3 Coluna sismostratigráfica do subdomínio tectonostratigráfico Golfo de Cádis I I. U1 Crosta VI.3. SÍNTESE DOS MODELOS SISMOSTRATIGRÁFICOS DA MARGEM CONTINENTAL SUDOESTE ORTUGUESA VI.3.1. Domínios tectonostratigráficos do lanalto de SagresMarquês de ombalcanhão de S. Vicente a) Nesta região registase a presença de três megasequências correlativas das identificadas na Bacia do Algarve e no subdomínio tectonostratigráfico Golfo de Cádis I (região dos canhões e 266

5 bancos submarinos), apresentandose em continuidade com este último subdomínio no que se refere ao Mesozóico e aleogénico, estando representadas as unidades sísmicas, e. b) Relativamente à megasequência neogénica III, composta por dez unidades, observamse algumas diferenças na correlação com o subdomínio Golfo de Cádis I. Estas ocorrem sobretudo na correlação entre as unidades do Miocénico superior e intra. No domínio lanalto de Sagres lanalto Marquês de ombalcanhão de S. Vicente os depósitos do Miocénico superior estão, ao contrário do que se observa no Golfo de Cádis I, representados por duas unidades sísmicas, MW3 e MW3, à semelhança do que ocorre na Bacia do Algarve. Assim, estas unidades poderão ser atribuídas, respectivamente ao Tortoniano e Messiniano, estando separadas pela descontinuidade M3. A unidade sísmica MW6, posicionada sobrejacentemente à unidade sísmica MW6 do não foi identificada no subdomínio golfo de Cádis I. Considerando que esta unidade se encontra limitada a topo pela descontinuidade 4, a sua posição estratigráfica sugere tratarse de uma unidade sísmica correlativa das unidades sísmicas BA8 da Bacia do Algarve e GC6 do Golfo de Cádis, sendolhe por isso atribuída a idade de. A sua descontinuidade basal 2 poderá ser correlativa da descontinuidade 3 na Bacia do Algarve. c) No interior dos sedimentos do Miocénico superior (unidade sísmica MW3) ocorre a terminação em pinchout do Corpo Caótico da Ferradura (unidade sísmica CCF). Este corpo está coberto pela unidade sísmica MW3 também do Miocénico superior, possivelmente correspondente ao Messiniano (Fig. VI.4). lanalto de Sagres lanalto Marquês de ombal Canhão de S. Vicente M3 M2 M1 M J MW8 MW7 MW6 MW6 MW5 lio inf./ MW4 liocénico inferior MW3 Miocénico superior MW3 Mio. sup. CCF MW2 Miocénico médio MW1 Miocénico inferior aleogénico Cretácico Jurássico VI.3.2. Domínio tectonostratigráfico da lanície Abissal da Ferradura a) Na lanície Abissal da Ferradura destacase a presença do CCF. Este corpo está limitado basalmente no sector central da bacia por unidades do Cretácico, e nos sectores situados próximos dos altos estruturais Banco de Gorringe e Crista Coral atch por unidades do aleogénico. b) O CCF está coberto por uma sequência condensada de sedimentos do liocénico inferior ao listocénicoholocénico (unidades sísmicas MW4 a MW8), embora nas proximidades do Banco de Gorringe os sedimentos de cobertura mais antigos correspondam à unidade sísmica MW3 do Miocénico superior (Messiniano provável) (Fig. VI.5). lanície Abissal da Ferradura 4 MW7 + MW8 MW4 a MW6 MW3 liocénico CCF Figura VI.4 (em cima) Coluna sismostratigráfica do domínio tectonostratigráfico lanalto de Sagreslanalto Marquês de ombal Canhão de S.Vicente. Figura VI.5 (ao lado) Coluna sismostratigráfica do domínio tectonostratigráfico lanície Abissal da Ferradura. J Jurássico 267

6 VI.3.3. Domínio tectonostratigráfico do Banco de Gorringe a) No Banco de Gorringe destacase a presença de um grande hiato entre os sedimentos do Cretácico Inferior (unidade sísmica G2) e os do Miocénico inferior ao listocénico (unidade sísmica G3). O substrato desta sequência sedimentar corresponde a crosta oceânica (unidade sísmica G1) (Fig. VI.6). b) Merece destaque, o facto do hiato registado no Banco de Gorringe ser cronologicamente equivalente ao reconhecido por ais et al., (2000) no sector emerso da Bacia do Algarve. Figura VI.6 Coluna sismostratigráfica do domínio tectonostratigráfico Banco de Gorringe. Banco de Gorringe C/ G3 Mio. inf. G2 Cretácico Inferior G1 Crosta Oceânica VI.3.4. Domínio tectonostratigráfico da Crista Coral atch a) O grande hiato existente na Crista Coral atch ocorre entre os sedimentos do Oligocénico superiorlistocénico (unidades sísmicas C7 a C10) e os sedimentos do final do Cretácico SuperiorEocénico inferior (unidade sísmica C6). Subjacentes a estes depósitos, ocorrem sedimentos do Cretácico Superior (unidades sísmicas C3 a C5) e do Cretácico Inferior (unidades sísmicas C1 e C2) (Fig. VI.7). b) Salientase que, ao contrário do que ocorre nos restantes domínios tectonostratigráficos das margens Sul e Sudoeste, onde os depósitos do Cretácico Superior estão ausentes e o hiato/discordância mais proeminente registase entre o Cretácico Inferior e o aleogénico, na Crista Coral atch os depósitos do Cretácico Superior estão bem representados, verificandose a existência de um hiato entre os sedimentos do Eocénico inferior e os do Oligocénico superior. Figura VI.7 Coluna sismostratigráfica do domínio tectonostratigráfico Crista Coral atch. Crista Coral atch C C7 C10 listocénicoholocénico Oligocénico superior C6 Eocénico inferior Cretácico Superior C3 C5 Cretácico Superior C1 C2 Cretácico Inferior VI.4. CORRELAÇÃO SISMOSTRATIGRÁFICA ENTRE AS MARGENS CONTINENTAIS SUL E SUDOESTE ORTUGUESAS Reconhecese a grande escala a existência de continuidade sismostratigráfica entre os domínios tectonostratigráficos que compõem as Margem Sul e Sudoeste, expressa pela presença de três megasequências sísmicas atribuídas respectivamente ao Mesozóico (megasequência I), aleogénico (megasequência II) e Neogénico (megasequência III) e correlacionáveis entre os domínios tectonostratigráficos da Bacia do Algarve, Golfo de Cádis (subdomínio I: região dos canhões e bancos submarinos) e lanalto de Sagreslanalto Marquês de ombalcanhão de S. Vicente. A presença das proeminentes discordâncias e M identificadas na Bacia do Algarve são também reconhecidas por correlação lateral nestes domínios, embora o seu carácter erosivo, bem patente na Bacia do Algarve, seja menos evidente (Fig. VI.8). Deste modo, a história destes três domínios tectonostratigráficos parece estar interligada desde o final do Cretácico como demonstra a ocorrência do hiato/discordância entre o Cretácico Inferior e 268

7 o aleogénico (hiato/discordância ), estando os depósitos do Eocénico e Oligocénico pouco representados. Na megasequência neogénica III é possível correlacionar lateralmente algumas descontinuidades maiores, em especial as mais recentes, intrapliocénicas, nomeadamente 1, 2, 4, 5. As descontinuidades intramiocénico M1 e M2, correspondentes respectivamente à base do Miocénico médio e do Miocénico superior são também correlacionáveis lateralmente entre os três domínios citados (Fig. VI.8). As discrepâncias sismostratigráficas verificadas entre a Bacia do Algarve e os outros dois domínios, traduzem a elevada subsidência sofrida por esta bacia durante o Neogénico. Assim, as duas unidades do Miocénico superior, atribuídas ao Tortoniano (unidade sísmica BA3) e ao Messiniano (unidade sísmica BA4) e reconhecidas na Bacia do Algarve são indistinguíveis no Golfo de Cádis onde a unidade sísmica correlativa GC3 representa uma secção condensada de depósitos do Miocénico superior (Fig. VI.8). Situação semelhante verificase no que se refere à representatividade e espessura alcançada pelas unidades sísmicas pliocénicas BA7 e BA8 na Bacia do Algarve, enquanto que no Golfo de Cádis, estas equivalem cronologicamente à unidade sísmica GC5. No entanto, no domínio lanalto de Sagreslanalto Marquês de ombalcanhão de S. Vicente Margem SW, as unidades sísmicas BA7 e BA8 poderão ser correlacionadas com as unidades sísmicas MW6 e MW6 limitadas pela descontinuidade 2, possivelmente correlativa da descontinuidade 3 identificada na Bacia do Algarve. Refirase que as unidades BA6, GC5 e MW5 estão limitadas basalmente pela descontinuidade 1, a qual marca o primeiro episódio de aumento de subsidência na Bacia do Algarve que teve lugar no final do liocénico inferior. Esta descontinuidade constitui, à semelhança do que se verifica com a discordância M e as descontinuidades 2, 4 e 5 aquela que apresenta maior facilidade de correlação entre estes domínios (Fig. VI.8). As Margens Sul e Sudoeste são pródigas em exibir corpos com fácies acústica caótica. Neste trabalho foi possível descriminar quatro unidades sísmicas caracterizadas por apresentarem este tipo de fácies, no entanto, distinguindose no que se refere à sua geometria a uma escala mais detalhada e ao distinto enquadramento estratigráfico no qual se inserem: unidades sísmicas UAG, Ol, CCGC, CCF (Fig. VI.8). A unidade sísmica UAG identificase na Bacia do Algarve estando a sua frente de deformação situada no seio da unidade sísmica BA3 (Tortoniano) e está selada pela unidade sísmica BA4 (Messiniano). Assim, a frente de deformação bética avançou no interior da Bacia do Algarve, à semelhança do que se verificou na Bacia do Guadalquivir, até ao final do Tortoniano, cessando a sua actividade no final do Miocénico superior (provavelmente Messiniano) (Fig. VI.8). O olistostroma associado ao soerguimento do Banco de ortimão (unidade sísmica Ol) parece ter sido instalado no final do Miocénico superior (unidade sísmica GC3) estando selado por sedimentos do liocénico inferior (unidade sísmica GC4) (Fig. VI.8). As unidades sísmicas CCGC (A e B) e CCF surgem nos domínios mais profundos da Margem Sul e Sudoeste, respectivamente, na região do prisma acrecionário do Golfo de Cádis e na lanície Abissal da Ferradura. Constatase a existência de uma boa correlação sismostratigráfica no que se refere às unidades sísmicas mais recentes das respectivas sequências de cobertura (Final do e listocénicoholocénico), em particular as unidades GC7+GC8 e MW7+MW8, limitadas na base pela descontinuidade 4. No entanto, o CCGC encontrase selado por unidades mais recentes que o CCF. Assim, o primeiro está selado a oriente pela unidade sísmica GC6 () e a ocidente pela unidade sísmica GC5 (final do liocénico 269

8 inferior a ), enquanto que CCF está selado progressivamente para Oeste por unidades sísmicas mais antigas, MW4 (liocénico inferior) e MW3 (final do Miocénico superior, Messiniano provável) (Fig. VI.8). No que se refere à idade das unidades sísmicas basais do CCGC e do CCF subsiste a incerteza, em especial em relação a este último, devido à ausência de sondagens que atravessem estas unidades. Colocase a hipótese destas corresponderem a sedimentos marinhos do Cretácico Inferior com base nos dados estratigráficos provenientes da análise dos clastos expelidos pelos vulcões de lama existentes no Golfo de Cádis. Relativamente ao CCF, as sondagens DSD realizadas no Banco de Gorringe (Site 120) e na Crista Coral atch (Site 135) também não atravessam este corpo, mas através da correlação com as unidades/descontinuidades identificadas e calibradas nestes domínios e no domínio lanalto de Sagreslanalto Marquês de ombalcanhão de S. Vicente, verificase que este corpo se encontra limitado basalmente por unidades do aleogénico nas proximidades da Crista Coral atch e por unidades do Cretácico (Inferior?) próximo do Banco de Gorringe e na zona central e mais profunda da lanície Abissal da Ferradura. O Banco de Gorringe e a Crista Coral atch constituem ambos excepções neste modelo de correlação (Fig. VI.8). Assim, no Banco de Gorringe reconhecese a presença de um hiato muito mais amplo do que aquele que é identificado nos restantes domínios tectonostratigráficos, abrangendo um lapso de tempo que medeia entre o Cretácico Inferior e o Miocénico inferior. Este hiato encontra somente equiparação com o hiato registado no sector emerso da Bacia do Algarve por ais et al. (2000). A Crista Coral atch, por seu turno apresenta uma sequência sismostratigráfica e litostratigráfica (DSD Site 135) que difere da encontrada nos restantes domínios. Contrariamente a estes, na Crista Coral atch o Cretácico Superior encontrase bem representado, registandose um grande hiato entre o Eocénico inferior e o Oligocénico superior, o que sugere uma evolução independente deste domínio durante esta época em relação aos restantes domínios da Ibéria. Figura VI.8 (na página seguinte). Modelo de correlação sismostratigráfica entre as unidades sísmicas e descontinuidades identificadas nos domínios (e subdomínios) tectonostratigráficos da Margem Sul ortuguesa (Bacia do Algarve; Golfo de Cádis I: região dos canhões e bancos submarinos; Golfo de Cádis II: Complexo Caótico do Golfo de Cádis) e da Margem Sudoeste ortuguesa (SMCSV: lanalto de Sagreslanalto Marquês de ombalcanhão de S. Vicente; AF: lanície Abissal da Ferradura; Banco de Gorringe; Crista Coral atch). UAG: Unidade Alóctone do Guadalquivir; Ol: olistostroma; CCGC: Complexo Caótico do Golfo de Cádis; CCF: Corpo Caótico da Ferradura. : listocénicoholocénico. 270

9 M3 M2 M1 M J MARGEM SUL ORTUGUESA MARGEM SUDOESTE ORTUGUESA Bacia do Algarve Golfo de Cádis I Golfo de Cádis II SMCSV AF Banco de Gorringe CC BA10 BA9 BA8 BA7 BA6 BA5 BA4 BA3 Mio sup. BA2 BA1 2 1 inf./ sup. Mio méd. lio inf. Mio. sup. UAG Mio inf. Eoc. inf. Cret. Inf. Jura Olig. GC8 GC7 GC6 GC5 GC4 GC3 GC2 GC1 GC8. inf/. sup. lio inf. Mio. sup. Mio. méd. Mio. inf. Ol aleog. Cret. Inf. Jura? GC7 GC6 GC5 U3 CCGCA CCGCB Cret.?? M3 M2 M1 M MW8 MW7 MW6 MW6 MW5. inf./. sup. MW4 lio inf. MW3 Mio. sup. MW3 Mio. sup. CCF MW2 Mio. méd. MW1 Mio. inf.? aleog. Cret. Jura MW7 + Mw8 MW4 a MW6 lio MW3 CCF Jura? 4 C/ G3 G2 G1 Mio. inf. Cret. Inf. Crosta Oc.? C C10 C7 C6 C3 C5 C1 C2 Oligo. sup. Eoc. inf. Cret. Sup. Cret. Sup. Cret. Inf. Trias U2 Jura? U1 Crosta 271

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CAPÍTULO VIII CONCLUSÕES

CAPÍTULO VIII CONCLUSÕES CAPÍTULO VIII CONCLUSÕES 287 288 VIII.1. TECTONOSTRATIGRAFIA Apresenta-se uma síntese dos principais aspectos sismostratigráficos e tectonostratigráficos obtidos neste trabalho para cada um dos seis domínios

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