EGNER MERUCIA ADADA FERNANDA GONÇALVES MORESCO CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL, DE ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA, DE INSTITUIÇÕES DE

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA EGNER MERUCIA ADADA FERNANDA GONÇALVES MORESCO CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL, DE ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA, DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DO SISTEMA ACAFE. Itajaí (SC), 2006

2 2 EGNER MERUCIA ADADA FERNANDA GONÇALVES MORESCO CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL, DE ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA, DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DO SISTEMA ACAFE. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgião-dentista do Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientador: Profa. Elisabete Rabaldo Bottan Itajaí (SC), 2006

3 3 AGRADECIMENTOS À Deus, pela sua presença constante em nossas vidas, sem que precisássemos pedir, pelo auxílio em nossas escolhas e nos confortar nas horas difíceis. Agradecemos aos nossos pais, Mari e Side, Sandra e Irineu, sem os quais essa nossa conquista não seria possível. Amamos vocês! A nossa orientadora Professora Bete, pelos importantes ensinamentos tanto científicos quanto pessoais, pela amizade e apoio, e pelo conforto nas horas difíceis. Obrigada por ser nossa mãe do coração! A Professora Luciane por todo apoio, dedicação, alegria e conhecimentos transmitidos. Ao setor de apoio a pesquisa pela colaboração nesse trabalho. Agradecemos as instituições de ensino que se dispuseram a colaborar com a nossa pesquisa.

4 4 CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL,DE ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA, DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DO SISTEMA ACAFE. Acadêmicas: Egner Merucia ADADA Fernanda Gonçalves MORESCO Orientadora: Profª Elisabete Rabaldo BOTTAN Defesa: setembro 2006 RESUMO A escola tem sido considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas de saúde. Apesar disso, poucos programas de educação em saúde têm envolvido a participação de professores como agentes multiplicadores de conhecimentos sobre saúde bucal. A possibilidade de se implantar ações desta natureza motivou a proposta desta pesquisa, que teve por objetivo avaliar o conhecimento e as atitudes de alunos do curso de Pedagogia das universidades do sistema ACAFE quanto à saúde e higiene bucal. A investigação se caracterizou como estudo descritivo, mediante levantamento de dados, através da aplicação de um questionário. A população-alvo foram os alunos formandos do curso de Pedagogia de 12 universidades do sistema ACAFE, das quais seis possuem, também, o curso de Odontologia. Os dados foram organizados mediante procedimentos de estatística descritiva e discutidos com base no referencial teórico levantado junto às principais bases de dados da literatura nacional e internacional. Para determinação do nível de conhecimento, foi criada uma categorização específica, classificando os sujeitos em bom, regular e insatisfatório. Com base nos dados analisados, pode-se afirmar que o nível de conhecimento sobre saúde e higiene bucal dos acadêmicos concluintes dos cursos de Pedagogia de instituições de ensino superior do sistema ACAFE, em ambos os grupos analisados, é regular. Mediante análise descritiva, não se identificou diferenças entre os grupos constituídos. Com base na literatura, reforçamos a necessidade de um melhor preparo dos profissionais da educação, quanto aos conteúdos específicos sobre saúde/higiene bucal, para melhor repasse de informações aos escolares e comunidade em geral. Palavras-chave: Educação em saúde bucal; Promoção da saúde bucal; Planejamento em saúde; Recursos humanos em saúde.

5 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Saúde como tema transversal Educação em saúde bucal Investigações com professores do ensino fundamental sobre conhecimento de saúde bucal PROCEDIMENTOS DA PESQUISA APRESENTAÇÃO E DISCUSSAÕ DOS RESULTADOS CONCLUSÃO... 46

6 6 1 INTRODUÇÃO Programas educativo-preventivos dirigidos a escolares do ensino fundamental, em distintas localidades brasileiras e de outros países, têm obtido resultados altamente satisfatórios, quanto à melhoria das condições de higiene bucal e de redução do índice de cárie. A despeito de que educar para a saúde seja responsabilidade de muitas instâncias, em especial dos próprios serviços de saúde, a escola ainda é a instituição que, privilegiadamente, pode se transformar num espaço genuinamente de promoção de saúde. (AQUILANTE et al., 2003; CAMPOS et al., 2005; MOYSÉS; WATT, 2000; PAULETTO et al., 2004; PEREIRA, 2002). A educação em saúde, na escola, deve ser um processo pelo qual se possa colaborar para com a formação de uma consciência crítica que resulte na aquisição e desenvolvimento de práticas para a promoção de saúde. A idade escolar é um período propício porque, além das habilidades manuais, a criança já desenvolveu uma noção das relações de causa e efeito, o que contribui para o reconhecimento da importância da prevenção. (ABEGG, 1999; BRASIL, 1998; GARCIA et al., 2004; MOYSÉS; RODRIGUES, 2004; PETRY; PRETTO, 2003; SANTOS et al., 2003; VASCONCELOS et al., 2001). A participação de professores nos programas educativo-preventivos, que objetivam a formação de bons hábitos em saúde bucal, tem sido, cada vez mais, estimulada. Estes profissionais têm o domínio de métodos e técnicas de ensino e de relacionamento interpessoal, além do contato diário, durante longo tempo, com as crianças. Este conjunto de ferramentas, próprias do que fazer do professor, é indispensável para um projeto educativo em saúde motivador e conscientizador. No entanto, geralmente, este profissional tem carência de conhecimentos científicos sobre saúde e higiene bucal. Estudos têm demonstrado que os professores do ensino fundamental, via de regra, não estão suficientemente preparados, em termos de domínio cognitivo, para trabalhar conceitos básicos de saúde bucal. Pesquisas recentes, realizadas em Araraquara (SP) e em Belo Horizonte (MG), evidenciaram que os professores do ensino fundamental, muito embora apresentem atitudes positivas, não possuem conhecimentos específicos e corretos sobre vários aspectos relacionados em saúde bucal. (SANTOS et al.,

7 7 2003; VASCONCELOS et al., 2001) Em contrapartida, no trabalho de Campos (2005), com professores de Rio do Sul (SC), identifica-se que o professor do ensino fundamental, quando devidamente informado, torna-se um importante veículo de disseminação de conhecimentos, valores e atitudes positivas em relação à promoção de saúde bucal. Então, considerando-se que a educação em saúde bucal deve fundamentar-se no estudo e compreensão das doenças bucais, suas causas, conseqüências e meios para evitá-las, é necessário que o professor do ensino fundamental tenha segurança e compreensão de conteúdos que favoreçam a tomada de consciência, que é o primeiro estágio para um processo de mudanças de hábitos e atitudes. (BRASIL, 1998; 2002; CAMPOS et al., 2005; CONRADO et al., 2004; GARCIA et al., 2000; SANTOS et al., 2003; TEMPORINI, 1992; VASCONCELOS et al; 2001) Um projeto desta natureza necessita estar embasado numa investigação prévia que caracterize os diferentes desempenhos dos atores aos quais se dirige a proposta. Somente a partir da apreensão destes dados é que se poderá viabilizar a proposta de uma prática educativa em saúde/saúde bucal comprometida com um projeto de cidadania. Frente a tais pressupostos e a inexistência de estudos desta natureza em Santa Catarina, conduzimos uma pesquisa para avaliar os conhecimentos e atitudes sobre saúde e higiene bucal de alunos do último período do curso de Pedagogia das universidades do sistema ACAFE. A pesquisa fornece dados para que as coordenações dos cursos das universidades investigadas possam dimensionar a necessidade, ou não, de estruturar os programas de ensino com vistas ao repasse de informações sobre saúde bucal, corretas e adequadas à faixa etária e realidade dos escolares. Espera-se, também, estimular uma aproximação entre os cursos de Odontologia e Pedagogia, principalmente, naquelas Instituições que mantêm estes dois cursos, como uma possibilidade de se ensejar um trabalho multiprofissional de educação para a saúde, a partir de estratégias que permitam a transversalidade do tema saúde/saúde bucal.

8 8 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Saúde como tema transversal Domingues et al. (1998) destacaram que três linhas são fundamentais para tornar o ensino de Ciências um participante do desenvolvimento sustentável. Estas três linhas são: educação ambiental, educação em saúde e educação tecnológica. A educação em saúde é definida como um processo pedagógico que concebe o homem como sujeito, principal responsável pela sua realidade. O ensino de ciências, na escola fundamental, deve envolver o trabalho com valores, além de desenvolver conteúdos, atitudes e habilidades intelectuais, práticas e de comunicação. Conforme Yus (1998), os temas transversais são um conjunto de conteúdos educativos e eixos de condutores da atividade escolar que, não estando ligados a nenhuma matéria em particular, pode-se considerar que são comuns a todas. Nos temas transversais, estão presentes conteúdo atitudinais. Estes conteúdos estão vinculados às preocupações diárias do cidadão que participa numa democracia e são muito mais úteis para a vida das pessoas. Nos temas transversais, o papel do professor é importante, principalmente, quando se trata do desenvolvimento de procedimentos e atitudes. O professor deve passar de mero transmissor de um saber elaborado ao papel de motivador dos alunos. Deve propor problemas próximos aos alunos, levando em conta suas concepções prévias. Ele precisa planejar atividades de aprendizagem apropriadas, trazendo informações e materiais adequados. Por seu lado, os alunos devem passar de sujeitos passivos, receptores e repetidores da informação a sujeitos ativos, críticos, autônomos, protagonistas de suas próprias aprendizagens. Araújo (1999) destacou que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) inovaram quando propuseram a inclusão, na estrutura curricular do ensino fundamental e médio, de um núcleo de conteúdos reunidos sob a denominação geral de Convívio Social e Ética, em que a ética, a pluralidade cultural, o meio ambiente, a saúde e a orientação sexual devem ser trabalhados nas escolas transversalmente aos conteúdos tradicionais. Existem várias maneiras de se entender a transversalidade. Uma concepção entende

9 9 que os conteúdos curriculares tradicionais formam o eixo longitudinal do sistema educacional e, em torno dessas áreas de conhecimento, devem circular, ou perpassar, os temas vinculados ao cotidiano da sociedade. Outra maneira entende que a relação pode ser feita pontualmente, através de módulos ou projetos específicos. E, uma terceira maneira de conceber esta relação é integrando interdisciplinarmente os conteúdos tradicionais e os temas transversais. Segundo Busquets e Leal (1999), o contexto atual sobre a concepção de saúde permite-nos perceber a necessidade de a população formar uma mentalidade e hábitos de vida saudáveis; portanto, uma educação para a saúde é necessária. O processo de educação para a saúde não é privativo da escola, no entanto, ela pode ser o ponto de partida para mudanças profundas. A educação para a saúde nas escolas, geralmente, se superpõe ao currículo escolar e não permite uma maior participação dos alunos, que se limitam a cumprir pontualmente as prescrições. Por isso, é necessário considerar a Educação para a Saúde como um eixo fundamental, a partir do qual se articula a programação do conjunto de matérias escolares, exigindo dos alunos uma participação ativa e autônoma em seus comportamentos, atitudes e tomada de decisão. No documento da Secretaria de Educação Fundamental (BRASIL, 2000a), evidencia-se a preocupação quanto ao ensino do tema saúde, quando é afirmado que atitudes favoráveis ou desfavoráveis à saúde são construídas desde a infância pela identificação com valores observados em modelos externos ou grupos de referência. A escola cumpre um papel destacado na formação dos cidadãos para uma vida saudável, na medida em que o grau de escolaridade em si tem associação comprovada com o nível de saúde dos indivíduos. A educação para a saúde, como tema do currículo, implica numa escola formadora de protagonistas, e não de pacientes. Os alunos devem ser capazes de valorizar a saúde, discernir e participar de decisões relativas à saúde individual e coletiva. Portanto, a formação do aluno para o exercício da cidadania compreende a motivação e a capacitação para o autocuidado, assim como a compreensão de saúde como direito e responsabilidade pessoal e social.

10 10 Dentre os objetivos do ensino fundamental, indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2000b), encontra-se um relacionado à saúde dos indivíduos. O aluno deve ser capaz de conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis, como um dos aspectos básicos da qualidade de vida, e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. A promoção da saúde se faz por meio da educação, da adoção de estilos de vida saudáveis, do desenvolvimento de aptidões e capacidades individuais, da produção de um ambiente saudável. Saltos na condição de vida e saúde da maioria da população brasileira são possíveis por meio de medidas de baixo custo e eficazes. Alguns municípios, que ousaram cumprir a lei e garantir a atenção à saúde, lograram êxito reduzindo taxas de mortalidade infantil, de desnutrição e incidência de doenças bucais. Neste cenário, a educação para a saúde cumpre papel destacado, favorecendo a consciência do direito à saúde e instrumentalizando indivíduo e coletividade sobre os determinantes do processo saúde/doença. Existe uma diferença entre ensinar saúde e educar para saúde. No primeiro caso, o foco é na formação sobre saúde, mediante uma proposta clássica de inserção de programas de saúde na disciplina de Ciências Naturais. Entretanto, essa estratégia não se mostrou competente para abordagem dos conteúdos relativos aos procedimentos atitudinais necessários à promoção da saúde. A informação, de forma descontextualizada e biologicista, valorizando a anatomia e a fisiologia para explicar a saúde e a doença, pouco, ou nenhum, reflexo tem sobre a mudança de comportamento. Bottan et al. (2003), analisando a trajetória histórica do ensino de saúde/higiene, nas escolas, destacaram que, até meados do século XX, a retórica da boa higiene manteve-se hegemônica, que tinha por objetivo desenvolver, principalmente, na população infantil, hábitos de moralidade e honestidade, de asseio, coragem e verdade. No início dos anos 70, do século passado, os conteúdos relativos à saúde passaram a ser obrigatórios, no currículo do 1 º e do 2 º Graus, vinculados às disciplinas de Ciências e de Biologia, através da Lei 5692/71. Ficou, então, estabelecido que nas primeiras quatro séries deveriam ser previstas atividades que proporcionassem a formação de hábitos para uma vida saudável e que, no desenvolvimento do programa de saúde, a escola deveria estabelecer o objetivo de repercussão

11 11 sobre a família do aluno. Nesta mesma década, pela Lei 6.229/75, foi criado o Sistema Nacional de Saúde, como um complexo de serviços voltados para as ações de saúde as quais deveriam ser desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e Ministério da Educação. Entre as ações atribuídas ao Ministério da Saúde, como de caráter coletivo, estavam as de Educação em Saúde, definidas nos seguintes termos: divulgação de informação sobre saúde às comunidades, através da transmissão de informações sobre cuidados de higiene pessoal e ambiental. Em 1986, o Parecer 47/86 do Conselho Federal de Educação orientou que os Programas de Educação em Saúde deveriam ser entendidos como ações educativas, envolvendo diferentes atividades escolares. No entanto, na prática, as ações educativas continuaram adotando uma pedagogia da transmissão, mantendo uma estrutura tradicional, organicista e biologizante. O entendimento de que a Educação em Saúde é muito mais abrangente que uma disciplina e que deve envolver diversas atividades escolares é retomado a partir da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes Bases). A Educação para a Saúde foi, então, definida como um tema transversal, cujas ações programáticas devem se pautar nos seguintes pressupostos: a formação do aluno para o exercício da cidadania compreende a motivação e a capacitação para o autocuidado, assim como a compreensão da Saúde como direito e responsabilidade pessoal e social. 2.2 Educação em saúde bucal Para Focesi (1990), deve haver uma política de ação integrada entre os setores de Saúde e Educação para que juntos garantam meios para a promoção de saúde, prevenção e controle de doenças do escolar e do pessoal da escola. O Programa de Saúde Escolar deverá, ainda, apoiar-se nos objetivos da Escola voltados para a formação do cidadão e aos das Unidades de Saúde de prevenção e recuperação da doença e promoção de saúde da criança em idade escolar. O pessoal envolvido no Programa deverá estar capacitado a planejá-lo e desenvolvê-lo de acordo com as necessidades e interesses da comunidade a que pertence a Escola. Há dois fatores que influenciam a atuação do professor no desenvolvimento do Programa de

12 12 Saúde: - condições de vida saudável com todos seus determinantes (remuneração, assistência à saúde, alimentação balanceada, tempo e oportunidade para reciclar-se); - formação e educação continuada em Educação em Saúde. É o professor quem vai propiciar ao estudante conhecimentos, atividades e vivências planejadas que permitirão o desenvolvimento do pensamento crítico e a adoção de comportamentos favoráveis à saúde. Os professores necessitam de contínua capacitação para serem realmente agentes de mudança, articuladores do processo de motivação do escolar. Segundo Boruchovitch et al. (1991), a investigação na área de formação de conceitos tem se concentrado na análise dos fenômenos cognitivos e sociais. Compreender o que professores e alunos do primeiro grau pensam sobre doença e como cuidam de sua saúde, atentar para a importância dos conceitos intuitivos na aquisição dos conceitos científicos, entender esses dados à luz das diferenças cognitivas e das influências sociais, constituem-se, pois, nos objetivos do presente estudo. A doença e a preservação de saúde são vistas, por professores e alunos, predominantemente, pelos seus aspectos biológicos e orgânicos. Os professores demonstram não possuírem uma concepção da doença, enquanto processo. Suas respostas, muitas vezes, são limitadas às conseqüências da doença e à idéia de ausência de saúde. Os alunos, em sua maioria, consideram a doença como uma sensação negativa, principalmente de ordem física e ligada a uma pessoa. A concepção saúdedoença precisa ser repensada no contexto escolar. É necessário que os professores tenham um espaço para refletir sistemática e criticamente sobre suas crenças e práticas em saúde, para que saúde e doença possam ser pensadas não em termos de conceitos complexos e de difícil apreensão, mas sim como conceitos que se constroem a partir da troca de saberes. No entender de Garcia et al. (1999), a educação e motivação são requisitos fundamentais para promoção de mudanças de comportamento do paciente, mediante as quais, ele será capaz de tomar decisões relativas à sua própria saúde bucal e assumir, juntamente com o profissional, a responsabilidade pelo sucesso do tratamento odontológico. O cirurgião-dentista deverá possuir as habilidades, os conhecimentos e as atitudes de um educador. A educação e motivação são processos que afetam o

13 13 comportamento do indivíduo e, para que ocorram, torna-se importante o uso de linguagem específica, de métodos de motivação apropriados e adequados para cada faixa etária e a continuidade. Medidas preventivas, apenas, não são suficientes para controle da cárie, havendo necessidade da educação, através de mensagens contínuas em intervalos periódicos. Vasconcelos et al. (2001) explicaram que o grande desafio da odontologia é atuar junto à população infantil, provendo-a de informações necessárias ao desenvolvimento de hábitos para manter a saúde e prevenir as doenças bucais. A escola é considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas em saúde e higiene bucal por reunir crianças em faixas etárias propícias à adoção de medidas educativas e preventivas. Experiências mostram que é importante a co-participação entre dentistas e professores do ensino fundamental na veiculação de informações sobre saúde e higiene bucal para as crianças. Essa associação beneficia a comunidade infantil em uma faixa etária onde os hábitos alimentares e de higiene estão sendo formados. Os profissionais da educação, em função de seus conhecimentos metodológicos e de seu relacionamento com os alunos, podem influir favoravelmente junto às crianças para a construção de hábitos de vida saudável. Outro fator que favorece esse trabalho conjunto é a possibilidade de a escola reforçar e repetir os conhecimentos e hábitos aprendidos, uma vez que a motivação deve ser uma atitude constante para que os hábitos de higiene sejam incorporados. O setor educacional, conforme Brasil (2002), devido a sua capacidade e abrangência, é um aliado fundamental para a concretização de ações de promoção da saúde. É importante adotar estratégias integradas de aproximação com o sistema educacional, suas unidades de ensino e suas representações políticas. A formação e a qualificação de docentes é essencial, para que essas estratégias fomentem a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e promovam mudanças individuais e organizacionais necessárias. A educação e a saúde, como campos de conhecimentos e de práticas, têm sido consideradas a partir de suas especificidades, em que a educação está associada à escola e aos processos de aprendizagem e a saúde é identificada como os serviços de saúde e processos de adoecimento. Vista de forma ampliada, a relação entre saúde e educação pode estabelecer a intersecção

14 14 para a integração dos saberes por tais campos, uma vez que os processos educativos e os de saúde e doença incluem tanto conscientização e autonomia quanto a necessidade de ações coletivas e de fomento à participação. Para se promover saúde não é suficiente informar. É necessária uma relação dialogal, uma comunicação emancipadora, em que os sujeitos sejam envolvidos na ação educativa, informativa e criativa, levando em conta a reconstrução do saber da escola e a formação continuada dos docentes. Para Mastrantonio e Garcia (2002), educar para a saúde é transformar atitudes e comportamentos. A educação não acontece de uma hora para a outra; na maioria das vezes, os resultados são difíceis de serem atingidos em virtude de influências sociais, culturais e governamentais. Para superar tais dificuldades, o educador em saúde, ao transmitir informações, deve saber onde, quando e como fazê-lo. A escola desempenha papel importante porque praticamente todas as crianças a freqüentam, em contraste com a proporção de crianças em idade escolar que visitam o consultório dentário com certa regularidade. Desta forma, a sala de aula pode ser o local mais adequando para apresentar um programa de educação em saúde bucal. A execução de programas educativos deve informar, influenciar atitudes e mudar o comportamento das pessoas. O cirurgião-dentista deve apresentar habilidades de um educador, pois ele deve ser ética e legalmente responsável pela educação dos seus pacientes. Além do cirurgião-dentista, a participação do núcleo familiar e de professores também é importante para a promoção de saúde bucal quando se quer obter mudança de comportamento na população infantil. O papel do professor é essencial para o sucesso de um programa preventivo na pré-escola. Todo programa educativo com vistas à manutenção da saúde bucal deve ser aplicado de maneira contínua e em intervalos periódicos. Santos et al. (2002a) enfatizaram que educação e motivação são extremamente importantes. Estes procedimentos desenvolvem, nas pessoas, a consciência crítica das reais causas de seus problemas, despertando o interesse pela manutenção da saúde, ou seja, criando uma disposição para a ação. Em odontologia, os procedimentos educativos têm por finalidade básica, a mudança de comportamentos não saudáveis, pois, os indivíduos, uma vez educados, tornam-se receptivos e cooperadores com as medidas que lhe são

15 15 prescritas. O processo educativo deve ter continuidade, no entanto, no setor público, é muito difícil garantir a manutenção destes programas, por causa do número restrito de profissionais disponíveis para atender a uma grande parcela da população. Em decorrência disso, a utilização de agentes auxiliares de educação, como pais e professores, deve ser cada vez mais estimulada. O trabalho educativo com crianças na fase escolar é mais produtivo, pois estas são mais receptivas, aprendem mais rapidamente, facilitando o ensino e hábitos adequados, principalmente aqueles relacionados à saúde bucal. A escola é o local ideal para o desenvolvimento de programas educativopreventivos. A figura do professor exerce grande influência sobre o comportamento dos alunos, pois ele mantém contato diário durante longo tempo com as crianças. Os conhecimentos e atitudes dos professores de ensino fundamental, no que diz respeito à etiologia, evolução e prevenção da cárie dental e doença periodontal, devem ser cuidadosamente avaliados e, se necessário, revistos, para que esses educadores possam trabalhar em conjunto com o cirurgião-dentista, contribuindo para o sucesso de programas educativos. No entender de Santos et al. (2002b), a prevenção é a maneira mais eficaz e econômica de se evitar o surgimento e a evolução das doenças bucais. O cirurgião-dentista pode atuar para promover a saúde bucal, mediante, a educação e a motivação do indivíduo para estabelecer hábitos bucais adequados e duradouros. A educação e a motivação são tarefas difíceis de serem executadas, pois são processos complexos e dependem da combinação de diversos fatores, tais como expectativas, idéias, crenças, conceitos, sentimentos, atitudes e valores, que iniciam, mantêm e regulam o comportamento. A implantação de programas educativos tem por objetivo aumentar o conhecimento sobre tópicos de saúde bucal para que a população se conscientize da responsabilidade sobre a sua própria saúde bucal. Para que isso aconteça, faz-se necessário que o processo educativo seja iniciado precocemente, preferencialmente desde a fase intra-uterina por meio da instrução e educação dos pais. Este acompanhamento deve ser realizado de forma contínua, mediante programas educativos aplicados nas escolas.

16 16 De acordo com Bastos et al. (2003), uma população será mais saudável à medida que conhecimentos específicos sejam assimilados. A promoção de saúde faz parte do primeiro nível de prevenção. Sua ação tem por objetivo diminuir as diferenças no estado de saúde e assegurar a igualdade de oportunidades. Isso implica em acesso à informação e aquisição de aptidões que permitirão ao indivíduo fazer opções corretas em termos de saúde. Neste sentido, ressalta-se o papel da escola, que deverá organizar um calendário que favoreça o desenvolvimento de programas educativos e preventivos, havendo necessidade da compreensão e da colaboração por parte do professor. A escola, como instituição social, representa certo grau de formalização de atitudes dos membros que a compõem, portanto, o professor é peça importante para que se obtenha sucesso em programas escolares. Gitirana et al. (2003) destacaram que, quando inicia a vida escolar, a criança traz a valorização de comportamentos favoráveis à saúde oriundos da família. Durante a infância, época decisiva na construção de condutas, a escola passa a assumir papel destacado devido à sua função social e sua potencialidade para o desenvolvimento de um trabalho sistematizado e contínuo. A faixa etária de 4 a 7 anos é considerada a época mais oportuna para que a criança desenvolva hábitos alimentares e de higiene corretos, considerando-se que os modelos de comportamento aprendidos nessa idade são profundamente fixados e resistentes a alterações. Para despertar interesse, ao educar e motivar as crianças em relação à higiene bucal, o profissional deve dispor de criatividade, meios, técnicas e materiais apropriados. Para motivar e educar, além de métodos adequados, é necessário uma terminologia acessível às crianças. Jogos e dinâmicas são excelentes meios favorecedores de aprendizagem, proporcionando à criança uma diversidade de experiências e estímulos. Vários estudos demonstraram que é de interesse a co-participação entre dentistas e professores na veiculação de informação sobre saúde e higiene bucal para crianças. Essa associação beneficia a comunidade infantil em uma faixa etária em que os hábitos alimentares e de higiene estão sendo formados. Assim sendo, o grande desafio da odontologia é atuar educativamente junto à educação infantil, promovendo-a de informações necessárias ao desenvolvimento de hábitos para manter a saúde e prevenir as doenças bucais.

17 17 As Metas do Milênio para o Desenvolvimento (MMD), adotadas na 55ª Assembléia Geral da ONU, segundo Ippolito-Shepherd (2003), representam um compromisso mundial na luta para reduzir a pobreza. Entre as metas sugeridas está a estreita colaboração entre os setores da saúde e da educação. O setor da saúde tem a responsabilidade de colaborar com o setor educativo para enfrentar o grande desafio de melhorar a saúde da população em idade escolar. A iniciativa regional de Escolas Promotoras de Saúde, da Organização Pan-americana da Saúde, surgiu formalmente, em 1995, em resposta à situação dos programas de saúde escolar e como resultado do compromisso da Organização para com a promoção e a educação para a saúde, no âmbito escolar. A EPS se fundamenta numa visão integral e num enfoque multidisciplinar que considera as pessoas em seu contexto. Ela estimula o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes para que as pessoas possam cuidar da sua saúde. As linhas de ações da EPS são: capacitação de docentes e profissionais da saúde em temas relacionados com a saúde escolar; produção de materiais educativos; realização de ações coordenada entre escolas, serviços de saúde e organizações comunitárias. A escola deve reunir um grupo de trabalho para implementação da iniciativa e se articular com outros setores, mediante a participação de representantes dos administradores escolares, docentes, estudantes e associação de pais e professores. A escola, também, deve ter um programa de promoção de saúde bucal (instalação de escovódromos, atividades educativas). Os sistemas de educação formal constituem um cenário ideal para a realização de ações educativas com a população em idade escolar, pois, na escola, os estudantes podem ter acesso à informação, ao conhecimento e apoio necessários para desenvolver hábitos e estilos de vida saudáveis. Os resultados das primeiras avaliações, em países que adotaram a EPS, mostram que a iniciativa é bem sucedida, produz melhoria nos ambientes escolares, na qualidade e nos resultados da educação para a saúde, e, em geral, é bem referendada por professores e gerentes do setor educativo. Um estudo, em 17 países, evidenciou que, na maioria, a estratégia foi implantada em escolas públicas de educação primária de áreas urbanas e, quase sempre, como um tema transversal. As principais barreiras para o desenvolvimento da estratégia EPS são: escassez de recursos humanos e financeiros; necessidade de capacitação

18 18 de recursos humanos; dificuldade de incluir a promoção de saúde nos programas escolares. Para Petry e Pretto (2003), a educação é um instrumento de transformação social, não só a educação formal, mas toda a ação educativa que propicie a reformulação de hábitos, aceitação de novos valores e que estimule a criatividade. Assim, a educação em saúde deve ser pensada como um processo capaz de desenvolver, nas pessoas, a consciência crítica sobre as causas reais dos seus problemas e, ao mesmo tempo, criar uma prontidão para atuar no sentido da mudança. Para que as mudanças comportamentais sejam atingidas, é necessário criar ou mudar percepções, utilizar forças motivadoras e tomar uma decisão para agir. É importante lembrar que a aquisição de valores e atitudes se dá através da socialização, permitindo o desenvolvimento do comportamento em relação à saúde. A realidade de cada uma das pessoas, o seu modo de vida, as crenças, valores, anseios, como se organizam na comunidade, como solucionam os problemas (individuais e coletivos) são fatores fundamentais para a realização de um programa educativo. Educar remete à necessidade de se entender o processo ensinoaprendizagem. Ensinar é definido como fazer com que as pessoas aprendam e aprendizagem como o processo pelo qual a conduta se modifica em resultado da experiência. Para alcançar as transformações necessárias, o processo de ensino-aprendizagem deverá ocorrer em três níveis: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor. O nível cognitivo é o nível do conhecimento, da informação. Todas as explicações sobre as enfermidades devem ser apresentadas de forma lógica, clara e direta. O nível afetivo é que estabelece uma relação de confiança, onde o profissional demonstra que toda a sua preocupação é com a saúde do paciente. E o nível psicomotor é o nível de atuação mecânica por parte do paciente, conseqüente do treinamento e da execução de atividades. Segundo Campos e Garcia (2004), a doença cárie, ainda, é um grande problema no que se refere à saúde bucal, por isso, a educação e a motivação são ferramentas indispensáveis. Para a assimilação de informações e incorporação de hábitos saudáveis, deve ser realizado um programa contínuo e adequado à realidade do público a ser atendido. A incorporação da família e/ou professores nestes programas pode representar uma grande estratégia para seu sucesso. Estudos têm sido realizados visando entender as diversas

19 19 realidades e o conhecimento sobre saúde bucal, mais especificamente quanto à cárie dental, de professores de ensino infantil, para elaboração de propostas que incluam este grupo nas ações de prevenção voltadas às crianças. Apesar da grande ênfase dada à prevenção da cárie dental, normalmente, maior destaque é dado à higiene bucal, negligenciando-se o papel dos outros fatores etiológicos, como a dieta e a atuação dos microorganismos. Garcia et al. (2004) afirmaram que a educação em saúde representa uma estratégia fundamental no processo de formação de comportamentos que promovam e mantenham a saúde, pois, através da mesma é possível transformar atitudes e comportamentos formando hábitos na população em benefício de sua própria saúde. Para que sejam efetivos e promovam a incorporação de hábitos salutares, os programas devem ser sensíveis às diferenças sociais e culturais da população alvo e, consequentemente, atender a aspectos como: utilização de linguagem específica, continuidade de informações e métodos educativos claros e objetivos. Os métodos educativos devem ser utilizados com o intuito de tornar a aprendizagem mais agradável, atraente, significativa e estimulante, principalmente, quando se trabalha com a população infantil. O material didático relacionado à transmissão de informações sobre saúde bucal utilizado por professores no ensino de crianças tem sido incapaz de trabalhar os conceitos de maneira adequada, uma vez que é superficial e incompleto. Medeiros et al. (2004) citaram que as desigualdades sociais levaram uma parcela da população a um quadro de luta pela sobrevivência, onde o grau de instrução em saúde, e especialmente em saúde bucal, é muito baixo. A prática da promoção de saúde depende da população alvo, da filosofia e habilidade do profissional de saúde e do local onde serão realizadas as atividades. Ela pode enfatizar uma abordagem preventiva, que se embase na mudança de comportamento, ou uma abordagem educacional, que considera o controle da saúde, pelo próprio indivíduo, e a mudança social. Esse processo de educação e motivação desenvolve, no indivíduo, a consciência crítica das reais causas de seus problemas, despertando o interesse pela manutenção de sua saúde. É importante que os cirurgiões-dentistas atuem de forma multidisciplinar promovendo a saúde bucal através de um trabalho conjunto

20 20 entre profissionais da saúde e da educação, objetivando educar em saúde. Os professores do ensino fundamental convivem diariamente com as crianças, sendo, depois da família, as pessoas de maior contato com elas. O ensino de saúde bucal nas escolas de primeiro grau mostra-se deficiente e não está de acordo com as necessidades apresentadas pelos escolares. Portanto, há necessidade de uma melhor formação dos professores de ensino fundamental a respeito de aspectos bucais. De acordo com Moysés e Rodrigues (2004), o espaço escolar favorece o desenvolvimento de um estilo de vida saudável. A idéia de promover saúde em escolas não é nova. Por muitos anos, os programas de saúde foram concebidos com base na educação em saúde tradicional. Através do currículo escolar, os professores deveriam discorrer, para os alunos, uma série de informações sobre comportamentos de risco à saúde. Esta prática evidencia um modelo de educação prescritiva e coercitiva. Estes programas têm efeitos mínimos e de curta duração. Uma Escola Promotora de Saúde (EPS) pode ser definida como uma escola que constantemente fortalece sua capacidade como espaço saudável para se viver, aprender e trabalhar. Os elementos essenciais para a criação de uma escola promotora de saúde são: o currículo, o ambiente, os serviços de saúde, e as relações comunitárias. No que se refere ao currículo, destacam-se aspectos como inclusão de conteúdos de saúde, tipo de abordagem educacional e os recursos didáticos. Em escolas que desenvolvem um currículo integral apoiado em políticas saudáveis e centrado no ensino participativo e desenvolvimento de projetos cooperativos, foi observada uma maior percentagem de crianças livres de cárie e com menos trauma dentário. Portanto, a promoção de saúde em escolas parece ser uma estratégia importante a ser desenvolvida em programas coletivos. Na concepção de Pauleto et al. (2004), a educação em saúde bucal tem sido cada vez mais requisitada, considerando o baixo custo e as possibilidades de impacto odontológico, no âmbito público e coletivo. A saúde bucal está diretamente relacionada às condições de alimentação, moradia, trabalho, renda, meio ambiente, transporte, lazer, liberdade, acesso a serviços de saúde e informação. O desconhecimento sobre cuidados necessários de higiene bucal representa um fator a ser considerado, uma vez que a informação, embora disponível nas grandes mídias, não chega a todas as camadas da

21 21 população da mesma forma. Ainda que muitos programas tenham sido executados, nos últimos anos, a educação em saúde bucal ainda é um desafio; nem sempre consegue ganhar sentido entre os grupos sociais desenvolvidos. A presença de programas sem a preocupação com a continuidade das propostas e, na maioria das vezes, priorizando os tratamentos preventivos medicalizadores e curativos, em detrimento da educação, ainda, torna as práticas educativas um desafio no campo da saúde pública na área de odontologia. Apesar da existência de vários programas, a dimensão educativa é pouco desenvolvida e, quando realizada, está fortemente apoiada em práticas de transmissão de conhecimentos, sem espaço para práticas dialógicas capazes de mobilizar as crianças quanto à problemática da saúde bucal, visando autonomia em relação ao cuidado com a saúde. Pinto et al. (2004) afirmaram que, no Brasil, apesar do grande número de faculdades de Odontologia e da imensa quantidade de profissional lançados no mercado a cada ano, os índices de cárie dental e doença periodontal continuam sendo motivos de preocupação. Portanto, é fundamental a implantação de políticas de promoção de saúde, com o intuito de educar os indivíduos quanto à existência de doenças bucais, bem como a maneira de preveni-las. Neste sentido, a escola tem papel fundamental quanto à transmissão de conhecimento, projetando-se, portanto, como o local ideal para educação em saúde bucal por atingir indivíduos de diferentes idades, etnias e classes sociais. A população deve ser esclarecida a respeito da multifatoriedade da cárie dental, ou seja, da influência da associação dos fatores etiológicos no desenvolvimento da cárie dental. Com esses conhecimentos, possivelmente torna-se mais fácil prevenir a doença. Para Moreira (2006), quando a estratégia educacional sobre saúde bucal é baseada em escolas, além de intervenções educativas dirigidas aos estudantes e mães, existe a necessidade de intensificar o preparo das professoras, para que os resultados sejam mais favoráveis. Os programas em escolas e creches devem ser planejados de forma a incluir várias sessões de motivação e escovação supervisionadas e, neste momento, podem ser utilizados recursos como teatros, exposições teóricas com diferentes recursos audiovisuais, adequados à faixa etária a ser atingida.

22 Investigações com professores do ensino fundamental sobre conhecimentos de saúde bucal No mundo Al-Tamimi e Petersen (1998) estudaram as condições clínicas de escolares de 6 a 12 anos de idade, da cidade de Madina (Arábia Saudita) e avaliaram o nível de conhecimento sobre higiene bucal das mães e dos professores destes alunos. Foram avaliados 240 crianças, 460 mães e 120 professores. O nível de conhecimento das mães sobre higiene bucal foi considerado difuso, porém as atitudes em relação à prevenção eram positivas. O resultado do questionário auto-aplicável, que foi respondido pelos professores, demonstrou atitudes positivas sobre a inclusão, na escola fundamental, de conceitos sobre promoção da saúde. Os autores concluíram que é necessário que se implante, com urgência, um programa sistemático de saúde bucal para crianças, na Arábia Saudita. Tsai et al. (1998), com o objetivo de compreender a influência da participação de administradores e professores na promoção da higiene bucal e na intervenção do nível de higiene bucal de escolares, efetivaram um estudo em escolas públicas da cidade de Kaohsiung (Tailândia). Participaram do estudo 75 escolas, onde foi aplicado um questionário para identificar a disposição do estafe das escolas em participar da pesquisa. Foram, então, selecionadas, de modo randomizado, duas das melhores e duas das piores escolas e a quinta parte dos professores destas quatro escolas. Os professores responderam a um questionário e os alunos foram examinados e receberam orientações sobre escovação durante duas semanas. Os pesquisadores concluíram que a cooperação de administradores e professores tem uma influência positiva para aquisição e formação de bons hábitos de higiene bucal; no entanto, a influência dos administradores é maior do que a dos professores. Também foi observado que o conhecimento dos alunos sobre higiene bucal é influenciado por professores e administradores, enquanto que a atitude dos professores para a higiene oral é influenciada pelos administradores da escola. Sgan-Cohen et al. (1999) avaliaram os níveis de conhecimento e as atitudes sobre prevenção de cárie dentária, junto a um grupo de professores,

23 23 no norte de Israel. Foi constituída uma amostra simples randomizada constituída por 579 professores. Os dados foram coletados através de um questionário auto-aplicável, tendo havido um retorno de 91,4% dos instrumentos. Dentre os diferentes mecanismos preventivos de cárie, o flúor foi o mais indicado pelos professores, superando a escovação, a alimentação pobre em açúcar, a visita ao dentista. Os resultados indicam que os professores parecem estar menos motivados a participar de programas sobre saúde bucal, que requeiram tempo de suas atividades para supervisionar a escovação e uso de fio dental. No entanto, os professores revelaram atitudes positivas quanto a repassarem informações aos pais sobre a importância da higiene bucal e ensinarem aspectos sobre odontologia preventiva para os alunos. Os professores reportaram que, para eles, a principal fonte de conhecimento é o dentista. Os pesquisadores concluíram afirmando que é de responsabilidade do profissional da odontologia assegurar que conhecimentos atualizados e corretos sejam repassados aos professores. Destacaram, também, que os professores da escola elementar são importantes e potencialmente influentes para a educação em saúde/saúde bucal. Jiang et al. (2002) efetuaram um levantamento com o objetivo de avaliar o conhecimento e o comportamento de professores e mães de estudantes do ensino de primeiro grau. Integraram a pesquisa 1365 mães e 215 professores, em Yichang (China). Estes sujeitos responderam a um questionário. O resultado da análise das respostas emitidas pelos respondentes reflete que o nível de conhecimento sobre odontologia é alto entre professores e mães. As mães responderam que obtêm informações sobre saúde bucal através da televisão e de livros, enquanto que os professores recebem informações através de diversas fontes, inclusive dos dentistas (75,3%). Outro dado obtido refere-se à visita ao dentista, quando somente 18,9% das crianças, segundo depoimento de suas mães, efetua a visita, pelo menos uma vez por ano. Estes achados sugerem, conforme os autores, que se deve enfatizar a educação em saúde bucal entre mães e professores para promover, na escola básica, programas de educação para a saúde bucal. Mwangosi e Nyandindi (2002) avaliaram conhecimento, comportamento, atitude de professores de escola primária em Rungwe (Tanzânia). Os sujeitos da pesquisa foram 195 estudantes do último ano do curso de magistrado e 239

24 24 professores em serviço. O instrumento para coleta de dados foi um questionário estruturado. Da análise dos dados, identificou-se que os professores estão bem informados e emitiram moderada atitude e comportamentos em ralação à saúde bucal. No entanto, foram detectadas poucas, mas importantes, deficiências. Uma significativa parcela de professores relatou ter problemas odontológicos. Os professores têm uma positiva atitude quanto à educação para saúde bucal de seus alunos, como parte integrante do currículo escolar. Foi solicitado um suporte profissional para treinar professores e preparar os futuros professores em relação a um programa educativo de saúde bucal. As conclusões emitidas pelos autores foram: a) os professores em atuação parecem estar bem motivados para ampliar a qualidade de suas informações, de suas atitudes e de seus comportamentos sobre saúde bucal; b) atuação dos professores tem sido facilitada porque ns escolas primárias da Tanzânia existe um programa de educação em saúde bucal. Para Sofola et al. (2002), os professores têm um conhecimento para exercer considerável influência sobre seus alunos e para estender a toda a comunidade. No entanto, eles demonstram que têm um deficiente conhecimento sobre saúde bucal e prevenção de doença. Com o objetivo de avaliar o conhecimento, atitude e práticas dos professores de escola primária no estado de Lagos (Nigéria), os autores selecionaram dez escolas e aplicaram um questionário a cem professores procedentes das escolas selecionadas. A análise das respostas emitidas pelos professores evidenciou que a maioria tem uma pobre atitude para com a saúde bucal. Dentre os poucos professores que realizam consulta ao dentista, o fazem por motivo de extração dental. Também foi detectado que é necessário ampliar o conhecimento dos professores sobre saúde bucal e prevenção de doença para que se possa efetivar, na escola, um programa de educação em saúde bucal. Wyne et al. (2002) determinaram a prevalência e a severidade da doença cárie em crianças da escola primária de Riyadh (Arábia Saudita) e avaliaram o conhecimento, atitudes e práticas de saúde bucal dos professores destas crianças. Uma amostra simples randomizada de escolares foi examinada de acordo com os critérios para diagnóstico de cárie da WHO. As informações sobre o conhecimento, atitudes e práticas dos professores foram

25 25 coletadas através de um questionário auto-aplicável. Os resultados indicaram que a prevalência de cárie na amostra analisada foi de 94,4%. Quanto à avaliação realizada com os professores, os resultados apontaram que todos os professores pensam que a boa saúde bucal é importante para a saúde em geral e que as consultas rotineiras ao dentista ajudam a manter a boa saúde bucal. Todos os professores integrantes da pesquisa acreditam que escovar os dentes é importante para a saúde bucal. A respeito dos fatores de risco da cárie, a maioria dos professores (97,4%) entende que as principais causas da cárie dental são: higiene oral deficiente e dieta rica em açúcar. Muito embora todos os professores admitam que as leituras sobre higiene bucal são de grande importância para seus alunos, apenas 41% despendem tempo para ensinar sobre cuidados em relação à saúde bucal. Os pesquisadores concluíram que: a) a prevalência de cárie dental entre os escolares do ensino primário em Riyadh é muito alta; b) o conhecimento dos professores sobre saúde bucal é satisfatório e suas atitudes em relação à saúde bucal são muito positivas. Um estudo, com professores de escolas primárias e secundárias, da cidade de Riyadh (Arábia Saudita), foi desenvolvido por Almas et al. (2003), com o objetivo de identificar o conhecimento e as práticas de higiene bucal. Quatrocentos e setenta (470) professores responderam a um questionário auto-aplicável, no período de outubro a dezembro de Aproximadamente 86% dos professores do sexo masculino e 90% das professoras consideraram que a ocorrência de cárie dental deve-se a um errado método de escovação. E, para 90% dos professores e 98% das professoras, o açúcar e as bebidas açucaradas são o principal fator para o desenvolvimento de cárie dentária. Sobre a gengivite, 75% dos professores e 72% das professoras afirmaram que a escovação irregular é a causa desta doença. Quanto à relação entre gengivite e microbiota, 32% dos professores e 35% das professoras não têm conhecimento. A visita regular ao dentista foi informada por 32% das professoras e 28% dos professores, enquanto que 56% dos professores e 65% das professoras relataram que visitam o dentista somente quando sentem dor. Os autores concluíram que o conhecimento, as práticas e os hábitos higiene bucal entre professores e professoras é muito semelhante e que é necessário ampliar o conhecimento destes profissionais a respeito de saúde e doença.

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