CAPÍTULO 2 ANDAMENTO DO PROJETO BÁSICO AMBIENTAL. Anexo Relatório do IEC sobre Monitoramento de Vetores

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1 CAPÍTULO 2 ANDAMENTO DO PROJETO BÁSICO AMBIENTAL Anexo Relatório do IEC sobre Monitoramento de Vetores

2 MONITORAMENTO DA TRANSMISSÃO DE MALÁRIA, LEISHMANIOSES E FILARIOSE NOS MUNICIPIOS DE VITÓRIA DO XINGU, SENADOR JOSÉ PORFIRIO e ANAPU, ESTADO DO PARÁ. MARINETE MARINS PÓVOA IZIS MONICA CARVALHO SUCUPIRA THIAGO VASCONCELOS DOS SANTOS EMERSON MONTEIRO DOS SANTOS RELATÓRIO ANUAL Dezembro 2014

3 INTRODUÇÃO As doenças parasitárias transmitidas por vetores alados historicamente prevaleciam em áreas geográficas bem estabelecidas, de acordo com as condições ambientais favoráveis. A partir do momento que as questões ambientais passaram a influir diretamente no ambiente e que o perfil climático, pluviométrico, de umidade e outros passaram por mudanças súbitas, a possibilidade do avanço das barreiras ambientais para a expansão dos limites geográficos de agravos, tais como as leishmanioses, dengue, malária, doença de Chagas entre outros, passou a ser uma preocupação para os gestores de saúde em relação à implantação e impacto das medidas de controle da vigilância epidemiológica, em especial nos municípios da Amazônia. Entre os principais fatores que propiciam a transmissão de doenças causadas por vetores podemos citar o aumento da população, a urbanização desordenada, migração de indivíduos susceptíveis, desmatamento devido a diferentes propostas, construção de estradas e rodovias nas florestas, construção de hidroelétricas, uso de subsolo para extração de riquezas minerais. MALÁRIA A malária no Brasil, doença transmitida pela fêmea de mosquitos do gênero Anopheles, está classificada de acordo com o local de ocorrência como amazônica e extra-amazônica. A maioria dos casos, em torno de 98%, ocorre nos nove estados da região amazônica. O número de casos registrados varia e atualmente os estados que apresentam a maior prevalência são Rondônia, Amazonas e Pará. Segundo esta variação e o cálculo da IPA (Incidência Parasitária Anual) os municípios são classificados como de alto, médio e baixo risco. No território brasileiro ocorrem 3 das 5 espécies causadoras da infecção malárica, Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax e Plasmodium malariae, podendo apresentar-se como infecção simples ou mista. Quanto ao vetor, no Brasil, existem 55 espécies pertencentes ao gênero Anopheles, o qual é subdividido em 5 subgêneros: Nyssorhynchus, Kertesia, Stethomyia, Lophodomyi e Anopheles. Os subgêneros que estão relacionados à transmissão da malária são o Nyssorhynchus e o Kertesia (Rosa-Freitas, 1998). No subgênero Nyssorhynchus, as espécies encontradas infectadas pelo Plasmodium incluem An. darlingi, An. aquasalis, An. albitarsis sensu lato, An. marajoara, An. deaneorum, An oswaldoi, An. nuneztovari e An. triannulatus. Segundo Rosa-Freitas et al. (1998) outras espécies encontradas naturalmente infectadas por Plasmodium não desempenham papel importante na manutenção da malária, visto que são espécies zoofílicas, exófilas, de baixa densidade e sua distribuição e freqüência não coincidem com aquelas da doença, exceto An. darlingi. Esta é considerada a responsável pela maior parte da transmissão da malária, devido ao seu caráter antropofílico e sua alta taxa de infecção por Plasmodium. (Arruda et al., 1986; Oliveira-Ferreira, 1990; Klein et al., 1991; Oliveira-Pereira & Rebelo, 2000; Póvoa et al., 2001; Conn et al., 2002; Silva et al., 2006; Galardo et al., 2009). Na região Amazônica, fatores climáticos como temperatura em torno de 28 C, umidade relativa acima de 80%, as freqüentes chuvas e a existência de vegetação em torno dos criadouros e habitações favorecem o aumento da fauna anofélica, uma vez que proporcionam aumento das atividades vitais, da longevidade e ainda oferecem abrigo natural aos anofelinos (Motta, 1992).

4 O controle da malária está baseado principalmente no diagnóstico laboratorial preciso e rápido para implementação imediata do tratamento apropriado, quebrando, assim, a cadeia de transmissão. Todavia, em casos de intensa transmissão é utilizado o controle e vigilância entomológica tanto para formas imaturas como para as adultas como ferramenta complementar para o controle desta endemia (Brasil, 2009). Tem sido preconizado, no Brasil, o controle seletivo do vetor, no qual há seleção dos métodos mais efetivos para controlar os vetores, com baixo custo e adequado à situação do local e ainda com a participação da comunidade (Brasil, 2009). O uso de mosquiteiros impregnados ou não, telagem de portas e janelas, uso de repelentes loções e elétricos, evitar atividades humanas nos horários de maior transmissão, ordenamento do meio, uso de larvicidas químicos e biológicos, aplicação de inseticidas com pulverização espacial e borrifação intradomiciliar residual são métodos atualmente utilização no controle de vetores. Atualmente no Brasil, utiliza-se inseticidas do grupo dos piretróides, insumo fornecido aos Estados pelo Ministério da Saúde. Todavia, esses inseticidas apresentam efeito residual curto, cerca de 3 meses (Santos et al., 2007), o que dificulta a realização de ciclos anuais completos em grande parte das áreas malarígenas. LEISHMANIOSES As Leishmanioses, tegumentar e visceral, são zoonoses transmitidas por insetos hematófagos, flebotomíneos, e causadas pelo parasita do gênero Leishmania. Participam da cadeia epidemiológica, diferentes espécies de animais silvestres, roedores, animal doméstico (cachorro), marsupiais, etc. (Lainson, 1988) A leishmaniose visceral (LV) vem aumentando em importância para a saúde pública devido ao processo de urbanização em decorrência das modificações sócioambientais, do ambiente natural, como o desmatamento, e ao fluxo migratório de populações humana e canina originárias de áreas rurais onde a doença é endêmica. Além disso, o crescimento desordenado das cidades levando à destruição do meio ambiente, associado ao aumento da crise social, tem sido apontado como um dos principais fatores promotores das condições adequadas para ocorrência da LV na área urbana (Maia_Elkhoury et al., 2008) Portanto, as alterações produzidas tanto no campo ambiental quanto populacional e social, e a adaptação de vetores (Lutzomyia longipalpis, principal vetor) levam à mudança do perfil da doença, antes rural e agora também urbana. A exploração econômica (construção de estradas, hidroelétricas, projeto de extração de minérios, etc.) devasta grandes áreas silvestres, o que leva doença para a periferia dos centros urbanos, e vetores e hospedeiros para o peridomicílio humano em busca de alimentos e assim estabelecendo a transmissão do agente da doença, concomitantemente (Costa et al., 1990; Rangel & Vilela, 2008). Considerando a presença constante do vetor, Lu. Longipalpis, em áreas resultado de devastação, associada à capacidade deste flebotomíneo em se alimentar em vários e diferentes animais vertebrados, assim se mantendo no ambiente, a transmissão da LV é torna-se uma evidência. (Rangel & Vilela, 2008). A Leishmaniose tegumentar americana (TLA) apresenta grande diversidade e mudanças constantes na dinâmica de transmissão devido às diferentes espécies de flebotomíneos vetoras, diversidade de reservatórios e agentes etiológicos, o que associado à ação antrópica inadequada dos recursos naturais (Lainson, 1988),

5 dificultam as ações de controle preconizadas para a mesma. Devido a isso, foi observada uma expansão geográfica da LTA no Brasil, pois a partir da década de 80 o número de casos variou (1980) a (1995). Neste período foram observados picos de transmissão a cada cinco anos, apresentando uma média anual de casos autóctones, o que resulta num coeficiente de detecção médio de 18,5 casos/ habitantes. Estes coeficientes foram mais altos em 1994 e ( gov.br/portal/arquivos/pdf/manual2_lta_2ed.pdf). Os vetores da LTA são insetos denominados flebotomíneos, pertencentes à Ordem Díptera, Família Psychodidae, Subfamília Phlebotominae, Gênero Lutzomyia, que em diversas áreas do Brasil podem ser denominados como mosquito palha, tatuquira, birigui, etc. Existem várias espécies que transmitem a LTA em diferentes áreas do Brasil (Nascimento et al., 2012). ONCOCERCOSE A oncocercose tem como agente etiológico o parasita Onchocerca volvulus e transmissores insetos do gênero Simulium, que transmitem a forma larvar do parasita ao homem. O principal foco desta doença no Brasil está localizado no estado de Roraima e principalmente entre os índios Yanomami. Os simulídeos são conhecidos vulgarmente no Brasil como piuns e borrachudos. Estes insetos são da ordem Diptera e sub-ordem Nematocera, que contém aproximadamente espécies válidas no mundo, sendo 91 espécies registradas no Brasil (Adler & Crosskey, 2010). No estado do Pará, são registradas dezesseis espécies de simulídeos, são elas: Simulium nigrimanum Macquart, 1838; Simulium guianense s.l. Wise; Simulium oyapockense s.l. Floch & Abonnenc, 1946; Simulium incrustatum Lutz, 1910; Simulium minusculum Lutz, 1910; Simulium quadrifidum Lutz, 1917; Simulium limbatum Knab, 1915; Simulium perflavum Roubaud, 1906; Simulium iracouboense Floch & Abonnenc, 1946; Simulium rorotaense Floch & Abonnenc, 1946; Simulium spinibranchium Lutz, 1910; Simulium subpallidum Lutz, 1910; Simulium pertinax Kollar, 1832; Simulium subnigrum Lutz, 1910; Simulium brachycladum Lutz & Pinto, 1932; Simulium goeldii Cerqueira & Nunes de Mello, 1967 (Coscarón, 1991; Hamada & Adler; 1998; Hamada & McCreadie 1999; Monteiro-Santos, 2008). S. oyapockense s.l., S. guianense s.l., S. incrustatum e S. limbatum estão envolvidas na transmissão de filarioses que causam doenças ao homem como a Oncocercose e Mansonelose (Charalambous et al., 1996; Shelley et al.,1987). Blacklock (1926), Hoffman (1930) e Strong (1931a,b) incriminaram algumas espécies de simulídeos como vetores da microfilária Onchocerca volvulus Leuckart, 1893 ao homem, causadora da Oncocercose. Deane (1949), Cerqueira (1959) e Shelley & Shelley (1976) citam a existência de outra microfilária transmitida pelos simulídeos ao homem, a Mansonela ozzardi Manson, 1897 causadora da Mansonelose. No estado do Pará, Pinheiro et al. (1974) sugere que a Síndrome Hemorrágica de Altamira (uma doença endêmica, caracterizada por púrpura petequial, esquimoses e sufusões hemorrágicas, além de sangramento da mucosa oral e gastrointestinal) seja uma virose transmitida por simulídeos. Entretanto, hoje, considera-se o mecanismo de desencadeamento desta síndrome desconhecido, podendo estar relacionada a uma hipersensibilidade às substâncias contidas na saliva dos piuns. No período de janeiro de 1972 a dezembro de 1993 foram

6 reportados, aproximadamente, 320 casos desta doença na região de Altamira (Costa-Júnior et al., 1997). De acordo com Souza (1984), a família Simuliidae é conhecida por incluir espécies de importância ecológica (e.g.: participam da cadeia trófica nos sistemas aquáticos), importância econômica (sua abundância prejudica o turismo devido à hematofagia) e médica (transmitindo doenças). A distribuição dos Simuliidae está associada à presença de plantas, folhas, troncos e pedras submersas em pequenos e grandes cursos d água especialmente, em cachoeiras, onde ovos, larvas e pupas se desenvolvem. METODOLOGIA Áreas de estudo: Rota Transamazônica RUC S. Joaquim (Altamira) Chácara Sebastião Lúcio Oliveira RUC Laranjeira (Altamira) Rua Sanatório Panelas Núcleo de RH (Altamira) CCBM RUC Jatobá/Água Azul (Altamira) Alojamento Belo Monte (Vitória do Xingu) Canais e Diques (Vitória do Xingu) Belo Monte do Pontal (Anapú) Ramal Três Barracas (Pacajá) Rota Xingu Arroz Cru (Senador José Porfírio) Ilha da Fazenda (Senador José Porfírio) Ressaca (Senador José Porfírio) Alojamento Pioneiro (Vitória do Xingu) A metodologia seguiu as orientações contidas na Portaria 45/2007 e Nota Técnica 12/2007 da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, pela equipe de técnicos em entomologia do Laboratório de Entomologia de Malária do Instituto Evandro Chagas (IEC). Coleta de mosquitos anofelinos adultos Fêmeas de anofelinos adultos foram coletadas utilizando captura por atração humana (membro inferior descoberto), lanterna e capturador de sucção. Foram realizadas coletas de quatro horas (18 às 22 horas) e de 12 horas (das 18 às 6 horas). Estas últimas realizadas por um grupo de cerca de quatro técnicos, com revezamento de dois técnicos a cada três horas, em local denominado ponto de captura. Foram realizadas três excursões/período do estudo, cada excursão com duração de cerca de 20 dias. Os exemplares coletados foram acondicionados em vasilhas plásticas teladas, por hora e ponto de coleta, onde receberão alimentação (água açucarada a 10%) até serem identificados no laboratório. Coleta de dados climáticos e dados geográficos Foi utilizada ficha padronizada do Ministério da Saúde para registro dos dados climáticos (temperatura, Umidade relativa do ar, intensidade e direção do vento, tipo de lua, presença/ausência e intensidade de chuva, condições do tempo, etc.) e

7 dados geográficos (latitude, longitude, distâncias, etc.) no início de cada hora de coleta. Identificação e processamento dos mosquitos coletados A identificação taxonômica dos mosquitos coletados foi realizada em microscópio entomológico (Lupa) utilizando chaves de identificação de Forattini (1965), Gorham et al., 1967 modificada e Faran & Linthicum (1981). Após identificação, os mosquitos tiveram a cabeça/tórax separados do abdômen por corte, que foi acondicionada em tubos apropriados, individualmente no caso de Anopheles darlingi ou espécies do complexo albitarsis e em pool de até 5 espécimes no caso de outras espécies. Determinação do índice de picada por homem e por hora IPHH: Este índice foi calculado dividindo-se o número de mosquitos coletados (N) em determinada área pelo número de capturadores (NC) e número de horas da coleta (NH). IPHH = N NC x NH Determinação do grau de infectividade natural dos espécimes coletados, por espécie. O total de mosquitos coletados foi utilizado para determinação da infectividade natural pelo método de ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay) descrito por Wirtz et al., (1985, 1987). Coleta de formas imaturas As coletas foram realizadas com conchas de 350ml em todas as coleções hídricas presentes nas áreas de estudo, no período da manhã, entre seis e nove horas. Cada coletor introduziu a concha três vezes no mesmo ponto e o material coletado foi acondicionado em recipiente adequado (tubos, pequenos frascos, sacos plástico com ziper), devidamente identificado (nome do coletor, horário da coleta, identificação do ponto, local de coleta). A distância entre os pontos de coleta foi definida de acordo com o tipo, tamanho e forma da coleção hídrica alvo. Os exemplares coletados foram acondicionados em frascos apropriados até a identificação no laboratório. Coleta de dados climáticos e dados geográficos Foi utilizada ficha padronizada do Ministério da Saúde para registro dos dados climáticos (temperatura, Umidade relativa do ar, intensidade e direção do vento, tipo de lua, presença/ausência e intensidade de chuva, condições do tempo, etc.) e dados geográficos (latitude, longitude, distâncias, etc.) no início de cada hora de coleta. I

8 dentificação e processamento das formas imaturas coletadas A identificação taxonômica das larvas coletadas foi realizada em microscópio ótico e utilizando chaves identificação de Forattini (1965), Gorham et al., 1967 modificada e Faran & Linthicum (1981). Identificação do criadouro Foi utilizada ficha padronizada do Ministério da Saúde para registro dos dados das especificidades dos criadouros (coleções hídricas) como: tipo, tamanho, formato, tipo de vegetação presente, características da água, condições climáticas, distância deste ás residências, qualidade da água (salinidade, ph, turbidez, etc.). No verso da ficha normalmente se faz um mapa representativo do criadouro e áreas adjacentes. RESULTADOS Como demonstrado nas tabelas 1, foram trabalhados diferentes pontos nas áreas de estudo no ano de 2014, tanto para pesquisa larvária quanto para coleta de mosquitos adultos. Estes pontos foram preferencialmente escolhidos em áreas de influência de população humana, visto que este estudo objetiva a protozoose malária. A Figuras 1 demonstra os pontos de coleta de mosquitos adultos e imaturos durante as excursões realizadas no ano de Figura 1: Mapa da área de estudo do projeto demonstrando os pontos de coleta de mosquitos adultos e imaturos durante as excursões realizadas em fevereiro e junho de Fonte: Guimarães, R. (2013) LabGeo/IEC/SVS/MS

9 Tabela 1: Coleções hídricas trabalhadas para coleta de formas imaturas segundo referência geográfica, na área de estudo do projeto da hidroelétrica de Belo Monte nos ano de MUNICÍPIO LOCALIDADE HABITAT LATITUDE LONGITUDE Bairro Mutirão Represa/lago 3º º Estrada do aeroporto Rio 3º º ALTAMIRA Panelas Igarapé 3º º Fazenda do Galo Represa 3º º RUC Laranjeira Igarapé RUC Jatobá/Água Azul Represa/lago ANAPÚ Belo Monte do Pontal Rio 3º º PACAJÁ Fazenda Santa Clara Represa/lago SENADOR JOSÉ PORFÍRIO Arroz Cru Rio Ressaca Rio Ilha da Fazenda Rio 3º º Santa Ma.do Belo Monte Rio Santo Antônio Igarapé VITÓRIA DO XINGU Alojamento Pioneiro Córrego Igarapé Escavação Igarapé Igarapé Sitio Belo Monte Córrego Sitio Pimental Represa 3º º No ano de 2014 as excursões às áreas de estudo foram realizadas nos meses de fevereiro, junho e setembro. Na Tabela 2 encontra-se o resultado da diversidade e densidade das espécies de mosquitos anofelinos adultos encontrados nos diferentes pontos de coleta nas excursões realizadas em 2014.

10 Tabela 2: Número de mosquitos anofelinos adultos coletados por local de captura na área de estudo nas três excursões realizadas em fevereiro, junho e setembro de Município Espécies Fevereiro Junho Setembro An. darlingi An. albitarsis sl An. nuneztovari ALTAMIRA An. peryassui An. braziliensis An. triannulatus An. strodei An. oswaldoi ANAPU An. darlingi An. nuneztovari An. triannulatus SENADOR JOSÉ PORFÍRIO An. darlingi An. nuneztovari An. peryassui An. strodei VITÓRIA DO XINGU An. darlingi An. nuneztovari An. aquasalis An. triannulatus An. albitarsis An. oswaldoi An. mattogrossensis PACAJÁ An. albitarsis sl TOTAL Nas três excursões realizadas em 2014 foram coletados 266 espécimes de mosquitos do gênero Anopheles. A densidade de espécies de mosquitos anofelinos nos municípios foi maior no mês de fevereiro onde foram coletados 69,5% (185/266) espécimes. Neste mesmo mês, o município de Vitória do Xingu foi o responsável pela maior densidade (169/185) e maior diversidade de espécies (sete diferentes espécies).

11 Foram identificadas 10 diferentes espécies de anofelinos (Tabela 2). O An. darlingi, principal vetor de malária humana no Brasil, foi capturado em quatro dos cinco municípios que fazem parte deste estudo. No IPHH (Tabela 3) verifica-se que a chance de um homem ser picado por um mosquito por hora no mês de fevereiro foi maior que nos demais meses. Do total de mosquitos coletados em 2014, apenas 01, da espécie Anopheles darlingi, foi encontrado naturalmente infectado por Plasmodium falciparum. Este exemplar foi coletado no município de Vitória do Xingu no mês de fevereiro. Neste período a TI foi 4,3 Tabela 3: Cálculo do IPHH por município e excursão no ano de Município IPHH Fevereiro Junho Setembro Altamira 0,06 0,12 0,104 Pacajá 0,08 0,02 0,083 Anapú 0, Senador José Porfirio 0,02 0,13 0,042 Vitória do Xingu 0,87 0,23 0,208 Média 0,231 0,1 0,087 Dados Climáticos A variação de temperatura e umidade relativa do ar (URA) registrada nos períodos de coleta (Tabela 04) justifica a baixa densidade populacional de mosquitos anofelinos encontrada no mês de junho visto que a URA estava baixa, o que pode ter prejudicado o desenvolvimento do ciclo biológico destes mosquitos que requerem URA >80%. As variações registradas de URA, a menor sempre foi no início das coletas (18 horas) e a maior durante a madrugada e final da coleta (6 horas). Existem estudos como o mostra a relação entre luas nova e cheia e baixa densidade de espécies de anofelinos. No nosso caso isso não se confirma porque não foram realizadas coletas no período de lua nova (fevereiro) onde obtivemos alta densidade populacional. Assim, acreditamos que a baixa densidade populacional do mês de junho está mais relacionada à baixa URA do que a qualquer outro fator. Tabela 04. Dados da variação de temperatura e URA e condição lunar nos diferentes períodos de coleta de mosquitos adultos no ano de 2013.

12 EXCURSÃO TEMPERATURA( 0 C) URA (%) Mínima Máxima Mínima Máxima LUA Fevereiro 22,0 29, Crescente/Cheia/Minguante Junho 20,0 31, Crescente/Cheia/Minguante Setembro 22,9 35, Minguante/Nova/Crescente Formas Imaturas Em todas as localidades trabalhadas existem coleções hídricas que apresentam condições naturais que favorecem o desenvolvimento do ciclo biológico de mosquitos anofelinos, isto é, águas limpas, com pouca ou nenhuma correnteza, ph em torno de 5, temperatura em cerca de 26 0 C, vegetação nas bordas quase sempre presentes, vegetação alta ao redor favorecendo o sombreamento da área (Figura 2). Em 2014 foram coletadas 405 larvas de anofelinos das quais 36% (145/405) foram identificadas por estarem no 3º ou 4º estádios. O fevereiro foi o mês que apresentou maior densidade larvar com 51% dos exemplares coletados neste período. Das formas larvárias identificadas 38% (56/146) eram da espécie An. albitarsis sl (Tabela 5). Nas excursões de junho e setembro/2014, foi observada maior densidade larvar na estrada de acesso ao Alojamento Pioneiro, a Transcatitu, com 81 e 61 exemplares respectivamente. A Tabela 05 mostra o número de exemplares de larvas coletadas por operação. Tabela 05: Número de exemplares de larvas coletadas por operação no ano de ESPÉCIES OPERAÇÕES Fevereiro/2014 Junho/2014 Setembro/2014 An. albitarsis sl An. nuneztovaris An. triannulatus An. peryassui An. oswaldoi Anopheles sp TOTAL

13 A B C D Figura 2: Ponto de coleta de formas adultas A e B, e imaturas, C e D em áreas de estudo do projeto. Considerações Gerais Observou-se, a presença da espécie considerada como vetor principal de malária no Brasil, o An. darlingi, em quatro dos cinco municípios alvo deste estudo. No entanto, tem sido observada a diminuição de exemplares desta espécie e aumento de espécimes de hábito silvestre como An. mattogrossensis e An. triannulatus. Espécies do complexo albitarsis que já são comprovadamente vetoras de malária, An. marajoara e An.deaneorum, no estado do Amapá (Conn et al., 2002, Galardo et al., 2009) e no estado de Rondônia (Klein et al., 1991), respectivamente. Já as espécies An. janconnae e An. oryzalimnetes já foram encontradas albergando infecção por plasmódio humano nos estados de Roraima e Pará, respectivamente. No entanto, não se sabe quantas espécies deste complexo estão presentes nas áreas estudadas devido ao baixo número de exemplares coletados, e por isso não podemos tecer considerações sobre o seu papel na transmissão de malária nas áreas de estudo. Quando observamos a taxa de infectividade, mais uma vez constata-se a importância do An. darlingi na transmissão de malária nas áreas de estudo. Mesmo com a baixa densidade desta espécie, a TI no município de Vitória do Xingu foi 4,3 (1/23), taxa alta uma vez que no Brasil valores acima de 1 são considerados altos. Este resultado corrobora a importância vetorial desta espécie nas áreas estudadas. Considerando os dados estatísticos do SIVEP-Malária, o IPA (incidência Parasitária Anual) do ano de 2014, observa-se a queda neste índice nos cinco

14 municípios estudados (SIVEP-Malária, acessado em 12 de dezembro de 2014). Estes dados corroboram com o que foi verificado sobre os vetores que é a queda do IPHH, demonstrando a diminuição do contato homem-vetor e consequentemente a transmissão. Por fim, é importante ressaltar que as medidas de prevenção e controle da transmissão que foram sugeridas no relatório do projeto TRANSMISSÃO DE MALÁRIA NO ÂMBITO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO BELO MONTE vêm sendo adotadas pelo consórcio juntamente com as Secretarias Estadual e municipais de Saúde, o que, provavelmente tem tido um papel importante no controle de malária nessas áreas. Flebotomíneos Áreas trabalhadas e períodos de coleta: Para o monitoramento da transmissão das leishmanioses, foram selecionados doze pontos de coleta (Figura 3), distribuídos nos municípios de Altamira (2), Vitória do Xingu (5), Pacajá (1), Anapu (1) e Senador José Porfírio (3). A saber, todos os municípios apresentam ocorrência de casos de LTA. Tabela 3: Descrição dos doze pontos de coleta elencados para cada área/localidade solicitada para realização do monitoramento da transmissão das leishmanioses na área de influência do projeto de aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, Pará, Brasil. Ponto Município Área / Localidade Coordenadas 1 Altamira Vila Mutirão S 03º 10 44,9 W ,8 2 Vitória do Xingu Belo Monte S ,8 W ,6 3 Anapu Belo Monte do Pontal S ,4 W ,7 4 Pacajá Ramal 3 Barracas S ,2 W ,4 5 6 Vitória do Xingu Vitória do Xingu Acampamento Pioneiro Sítio Belo Monte S ,1 W S ,86 W ,17 7 Vitória do Xingu Canais e Diques S W Vitória do Xingu Sítio Pimental S W Altamira 51º Bis S W Senador José 11 Porfírio Senador José Porfírio 12 Senador José Porfírio Arroz Cru Ressaca S ,8 W S 03 47,2 W ,8 Ilha da Fazenda S ,4 W ,6

15 Coleta de flebotomíneos Para cada excursão entomológica realizada, as coletas dos indivíduos foram realizadas em transectos horizontais, de aproximadamente 30 metros, em borda de florestas primárias localizadas nos doze pontos de coleta preconizados e descritos previamente. Foram utilizadas um total de 10 armadilhas tipo Center of Diseases Control (CDC) dispostas a 1,5m (n=9) e a 20m (n=1) do solo, objetivando prover informações sobre flebotomíneos predominantemente terrestres e arbóreos, respectivamente. O período de exposição foi de 12h (18:00h às 06:00h) para cada armadilha. Em algumas áreas com maior densidade de espécies, foram também realizadas coletas com armadilhas de Shannon (formato em T ) nas cores preta e branca, durante 18:00 às 20:00h, com a finalidade de coletar espécies com maior tendência antropófila). Procedimento no laboratório de campo: Os exemplares de flebotomíneos coletados na armadilha CDC foram retirados com aspirador manual das gaiolas de CDC, acondicionados em frascos apropriados e em seguida colocados no freezer ou geladeira para redução da mobilidade. Eventuais culicídeos coletados também foram retirados e identificados morfologicamente segundo chave de identificação de Forattini. A lavagem dos flebotomíneos foi realizada em cubetas de vidro contendo solução salina (NaCl 0,9%) e sabão neutro (Extran) (5:1), seguida de duas lavagens apenas com solução salina. A triagem dos insetos, onde foram separados os flebotomíneos de outros insetos, foi realizada com o auxilio de uma lupa entomológica e pinça de dissecção. Os machos foram identificados com base nos caracteres morfológicos externos. As fêmeas foram dissecadas em condições estéreis para a pesquisa de flagelados morfologicamente compatíveis com Leishmania spp e identificadas com base nos caracteres morfológicos externos e internos. Espécies com identificação duvidosa foram clarificadas e montadas em líquido de Berlese (Fiocruz-LTL). A determinação das espécies seguiu a classificação taxonômica de Young & Duncan (1994), auxiliadas pela chave regional de Ryan (1986). MONITORAMENTO DA TRANSMISSÃO DAS LEISHMANIOSES Durante as três excursões entomológicas realizadas em 2014, foram capturados um total de flebotomíneos pertencentes a 59 espécies e/ou subspécies dos gêneros Lutzomyia e Brumpromyia. Pelo menos sete espécies são registradas como envolvidas (suspeitas ou incriminadas) na transmissão de agentes de LTA na Amazônia (Tabela 4). Dentre estas, com base nos cenários ecoepidemiológicos estabelecidos da literatura, os ciclos de transmissão mais prováveis de estarem ocorrendo na região são Lu. umbratilis X L. (V.) guyanensis, Lu. flaviscutellata X L. (L.) amazonensis e Lu. whitmani X L. (V.) braziliensis/ L (V.) shawi shawi. Entretanto, recentes evidências sobre a ocorrência de novos ciclos de transmissão entre determinados binômios parasitoxvetor, nos levam a não descartar

16 a hipótese de ocorrer transmissão de L. (V.) spp. por Lu davisi e L.(V.) braziliensis por Lu. complexa. Sobre a importância vetorial de Lu. antunesi, espécie mais frequente nas coletas, embora este flebotomíneo seja apontado como principal suspeito na transmissão de LTA por L.(V.) lindenbergi na região metropolitana de Belém-PA, não há informações a respeito deste parasito fora da referida região. Tabela 4: Flebotomíneos coletados e identificados durante as três excursões entomológicas realizadas em 2014 na área de influência do projeto de aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, Pará, Brasil. Excursão 2014 Total n Espécie 1ª 2ª 3ª f % 1 Lu. antunesi (*) ,6 2 Lu. (Th.) sp ,2 3 Lu. dasypodogeton ,3 4 Lu. brachipyga ,1 5 Lu davisi (*) ,7 6 Lu. adelsonsouzai ,4 7 Lu. umbratilis (*) ,2 8 Lu. richardwardi ,4 9 Lu. complexa (*) ,2 10 Lu. ubiquitalis ,6 11 Lu. hirsuts hirsutus ,4 12 Lu. rorotaensis ,3 13 Lu. sordellii ,9 14 Lu. flaviscutellata (*) ,9 15 Lu. carrerai carrerai ,8 16 Lu. lainsoni ,7 17 Lu. lutziana ,6 18 Lu. aragaoi ,5 19 Lu. whitmani (*) ,5 20 Lu. barretoi barretoi ,4 21 Br. avellari ,3 22 Lu. paraensis (*) ,3 23 Lu. furcata ,2 24 Lu. shawi ,2 25 Lu. monstruosa ,2 26 Lu. trinidadensis ,2 27 Lu. dendrophila ,1 28 Lu. shannoni ,1 29 Lu. corossoniensis ,1 30 Br. sp ,1 31 Lu. servulolimai ,1 32 Lu. saulensis ,1 33 Lu. vilelai Lu. anduzei

17 35 Lu. brasiliensis Lu. pilosa Lu. pusilla Lu. gomezi Lu. braziliensis Lu. brachyphalla Lu. campbelli Lu. bacula Lu. evandroi Lu. geniculata Lu. peresi Lu. ayrozai Lu. amazonensis Lu. longispina Lu. tuberculata Lu. nevesi Lu. longipennis Lu. walkeri Lu. hermanlenti Lu. dreisbachi Lu. serrana Lu. carvalhoi Br. travassosi Lu. williamsi Lu. claustrei Total Lu. lutzomyia; Br: Brumptomyia; (Th.): fêmeas indistinguíveis do subgênero Trichophoromyia (Lu. adelsonsouzai/lu. brachipyga); (*): Espécies registradas como envolvidas na transmissão de agentes de LTA na Amazônia.

18 Figura 4 - Frequência das espécies de potencial valor epidemiológico registradas na área de influência da UHE Belo Monte, no estado do Pará, Brasil, nas três excursões realizadas durante os meses de fevereiro, junho e outubro de Na figura 4 pode-se observar a elevada frequência de Lu. antunesi durante as coletas da 3ª excursão, em outubro de Este fenômeno pode ser atribuído à provável emersão de adultos coincidente com o dia de coleta. A saber, esta espécie tem sido considerada a mais frequente na localidade Arroz Cru (Senador José Porfírio, Pará), durante as excursões anteriores. Como já discutido, apesar de Lu. antunesi ser considerado antropófilo, seu valor epidemiológico na região monitorada ainda não é conhecido, uma vez que nenhum caso de LTA por L.(V.) lindenbergi tem sido registrado da localidade-tipo desse parasito. Na figura 5, é apresentada a frequência total de flebotomíneos em cada uma das doze áreas/pontos de coleta. Pode-se observar a elevada frequência de espécimes durante a 3º excursão de 2014, nas localidades Arroz Cru e Ilha da Fazenda, atribuídas, sobretudo à espécie Lu. antunesi. É válido ressaltar que as áreas/pontos que merecem maior atenção nos aspectos de vigilância são, sobretudo, Canais e Diques, 51º BIS, Acampamento Pioneiro, Sítio Belo Monte e Sítio Pimental. Essas áreas têm mantido elevadas frequências de flebotomíneos nas três excursões, sendo que pelo menos uma espécie potencial vetora é registrada nas referidas áreas.

19 Figura 5 - Frequência total de flebotomíneos coletados em cada uma das doze áreas/pontos selecionados para monitoramento na área de influência da UHE Belo Monte, no estado do Pará, Brasil, nas três excursões realizadas durante os meses de fevereiro, junho e outubro de Na figura 6, são compilados os dados da distribuição de todas as espécies de flebotomíneos com potencial interesse epidemiológico para LTA, já registradas durante a execução do monitoramento. Ao todo, dez espécies já foram encontradas na área estudada. Lu. complexa Lu. flaviscutellata Lu. davisi Lu. paraensis Lu. ubiquitalis Lu. migonei Lu. whitmani Lu anduzei Lu antunesi Lu. umbratilis Figura 6: Distribuição das espécies de flebotomíneos de valor epidemiológico registradas durante todas as coletas já realizadas na execução do monitoramento.

20 No tocante ao registro de infecções naturais, cinco diferentes espécies de flebotomíneos foram encontradas albergando flagelados no tubo digestivo. Dentre os achados, chama-se atenção à infecção de Lu. davisi, que comumente tem sido encontrado infectado na área estudada. De acordo com evidências da literatura Lu. davisi pode realmente apresentar importância epidemiológica na área impactada pela UHE Belo Monte, e deste modo, merece particular vigilância. Tabela 5: Registro de infecções naturais por flagelados em flebotomíneos coletados na área de influência da UHE Belo Monte, no estado do Pará, Brasil, nas três excursões realizadas durante os meses de fevereiro, junho e outubro de N Espécie Localidade Excursão 1 Lu. bacula 51º BIS Fev/ Lu. evandroi Ilha da Fazenda Fev/ Lu. davisi Ilha da Fazenda Jun/ Lu. evandroi Ilha da Fazenda Jun/ Lu. gomezi Canais e Diques Out/ 2014 Deste modo conclui-se que a área de estudo apresenta composição faunística de flebotomíneos compatíveis com a transmissão de LTA. O registro de espécies potenciais vetoras em áreas impactadas, especialmente se associadas a evidências de infecção natural por flagelados morfologicamente compatíveis com Leishmania spp. são dados relevantes para a tomada de medidas preventivas. De acordo com as recomendações do Plano de Controle da Leishmaniose Tegumentar- Ministério da Saúde, proteção individual e coletiva são preconizadas para minimizar o risco de transmissão do agente. O controle químico, entretanto, não constitui medida primária ONCOCERCOSE Caracterização da área de estudo O estudo se desenvolve na bacia do rio Xingu, Estado do Pará, abrangendo os municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Senador José Porfírio. Os principais rios afluentes monitorados nesta bacia são: Rios Bacajá e Tucuruí. Determinação dos macrohábitats aquáticos da simuliofauna Estes macrohábitats foram representados por duas grandes áreas, a saber: Área 1 (A1): com predominância de paisagem de formação vegetal pioneira sob influência fluvial arbustiva e/ou árborea e florestas ombrófila densa aluvial. O leito é permanentemente cheio com água de coloração clara, e possui largura de 60 m a mais de 1 km. Esta área é representada exclusivamente pelos rios Xingu e Bacajá; Área 2 (A2): com predominância de paisagem de margem do leito com fragmentos de floresta ombrófila densa submontana e aberta submontana, área agropastoril, área de pastagens, registro de estradas, e igarapés próximo a localidades urbanizadas. O leito é permanentemente cheio, a água de coloração da clara a negra, e a largura dos cursos d água varia entre 1 e 50 m. Representando este tipo de macrohabitat os seguintes igarapés: do Lago, Michila, Jôa, Ladeira do

21 Sigano, do Km 27, Castanheira, Facão, Cnec, Ambé, do Linhão, Ituna, Bacajaí, Itatá, Fonte Nova, Jandiá, Gruta, Odila, Panelas e 5 Quedas, próximo ao município do Brasil Novo, e os igarapés ao longo do ramal da Cobra Choca. Estas áreas caracterizam bem os macrohábitats dos simulídeos, não sendo necessário caracterizar os pontos amostrados ou mesmo as margens dos sistemas aquáticos. Métodos de amostragem Os criadouros com presença de macrófitas aquáticas, folhas verdes ou em decomposição, galhos, raízes, pedras, rochas parcialmente submersas (considerados como substratos) foram observados à procura de imaturos (larvas e pupas) de simulídeos. As coletas de imaturos de piuns foram realizadas de forma manual e com auxílio de rede entomológica aquática a partir de transecto de 10 m, coletando aleatoriamente de uma margem a outra dos cursos d água. Os pontos amostrados foram amplamente distribuídos ao longo da transecção dos sistemas aquáticos, excluindo áreas com maior profundidade. As amostras obtidas em diferenças tipos de macrohabitats foram mantidas separadas. A unidade amostral foi representada por tempo (30 minutos), enquanto o esforço de captura de simulídeos por ponto amostrado. A identificação das espécies foi realizada com o auxílio de microscópios estreoscópico e óptico, e dos trabalhos de Shelley et al. (1997), Hamada & Grillet (2001), Hamada & Fouque (2001) e Shelley et al. (2006). A largura dos igarapés e rios foi mensurada com auxílio de bastões métricos e uso de Sistema de Posicionamento Glogal (GPS Garmin 76). O material biológico foi incorporado à coleção da secção de Entomologia/Zoologia/Divisão de Biodiversidade do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), em Macapá (AP). Atividade Hematofágica de Simuliidae A atividade hematofágica de fêmeas de S. oyapockense s.l. e S. guianense s.l. no homem (pesquisador como voluntário), seguindo as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Instituto Evandro Chagas. A captura de simulídeos em humanos é realizada no início das 06:00h e término às 18:00h, com auxílio de aspiradores entomológicos e tubos de ensaio. As fêmeas são separadas em intervalos de 30 minutos de acordo com a metodologia de Monteiro-Santos & Gorayeb (2004). Nesta campanha, foram coletadas 25 amostras no período seco. Os fatores abióticos também analisados neste monitoramento são a temperatura e a umidade relativa do ar, em intervalos de 30 minutos e concomitantes às coletas de simulídeos. Estatística A diversidade de simulídeos foi determinada através dos índices de diversidade Chao 1 e 2, Jackniffe 1 e 2, Shannon-Weaver e Simpson através do programa EstimateS 752 (Colwell, 2005). Utilizou-se o índice de Bray-Curtis (BC) para a análise de similaridade entre os cursos d água, com base na composição de simulídeos. Estes testes foram realizados com o auxílio do programa Past (Hammer

22 et al., 2001). SIMULÍDEOS Esforço amostral O esforço amostral foi distribuído desigualmente em função do objetivo principal do presente estudo que é o monitoramento dos criadouros de simulídeos a partir da implantação do empreendimento e a proposição de medidas mitigadoras para a simuliofauna local, nas áreas diretamente afetadas e de influência. Entretanto, os esforços serão equivalentes entre os períodos do ano (chuvoso e seco). Em uma escala geral, os pontos amostrados foram compartimentalizados em três grandes unidades principais, ou seja, Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). Na primeira campanha (julho/2012), registrou-se 40,4% (36 pontos) na ADA, com o menor esforço amostral; 59,6% (53 pontos) na AID/AII, com maior esforço amostral (Figura 7). Na segunda campanha (outubro/2012), registrou-se 38,3% (36 pontos) na ADA, com o menor esforço amostral; 61,7% (58 pontos) na AID/AII, com maior esforço amostral (Figura 7). Na terceira (fevereiro-março/2013), quarta (junho/2013), quinta (outubro/2013), sexta (fevereiro/2014), sétima (junho/2014) e oitava (setembro/2014) campanha, registraram-se 37,9% (36 pontos) na ADA, com o menor esforço amostral; 62,1% (59 pontos) na AID/AII, com maior esforço amostral (Figura 7). Figura 7. Esforço amostral realizado nas áreas de influência da UHE Belo Monte, Pará, nos meses de julho/12 (1ª campanha), outubro/12 (2ª campanha), fevereiromarço/2013 (3ª campanha), junho/13 (4ª campanha), outubro/13 (5ª campanha), fevereiro/14 (6ª campanha), junho/14 (7ª campanha) e setembro/14 (8ª campanha). ADA = Área Diretamente Afetada; AID = Área de Influência Direta; e AII = Área de Influência Indireta. Quanto à análise dos macrohábitats, na primeira campanha, o esforço amostral concentrou-se principalmente no macrohábitat dos igarapés afluentes do rio Xingu, com floresta ombrófila densa fluvial e aberta submantana, devido ao surgimento de pontes e

23 tubulações ao longo dos ramais, estradas e asfaltamento da rodovia BR-230, por motivo de melhorar o acesso ao empreendimento. Registrando um percentual por macrohábitat da seguinte forma: (A1) com 40,4%, correspondendo a 36 pontos amostrados do esforço na ADA; A2 com 59,6% (53 pontos) (5 pontos) (Figura 8). Já na segunda campanha (outubro/2012), foi registrado um percentual por macrohábitat da seguinte forma: (A1) com 38,3%, correspondendo a 36 pontos amostrados do esforço na ADA; e A2 com 61,7% (58 pontos) (Figura 8). E, finalmente, na terceira (fevereiro-março/2013), quarta (junho/2013), quinta (outubro/2013), sexta (fevereiro/2014), sétima (junho/2014) e oitava (setembro) campanha, foram registradas percentuais por macrohábitat da seguinte forma: (A1) com 37,9%, correspondendo a 36 pontos amostrados do esforço na ADA; e A2 com 62,1% (59 pontos) (Figura 8). Figura 8. Esforço amostral realizado nas áreas de influência da UHE Belo Monte, Pará, nos macrohabitats A1 e A2, durante os meses de julho/12 (1ª campanha), outubro/12 (2ª campanha), fevereiro-março/2013 (3ª campanha), junho/13 (4ª campanha), outubro/13 (5ª campanha), fevereiro/14 (6ª campanha), junho/14 (7ª campanha) e setembro/14 (8ª campanha). Diversidade de simulídeos Os resultados qualitativos indicaram a ocorrência de nove espécies de simulídeos nas áreas do projeto da UHE Belo Monte, são elas: S. perflavum Roubaud, 1906; S. oyapockense s.l. Floch & Abonnenc, 1946; S. guianense s.l. Wise, 1911; S. quadrifidum Lutz, 1917; S. iracouboense Floch & Abonnenc, 1946 ; S. pertinax Kollar, 1832; S. incrustatum Lutz, 1910; S. goeldii Cerqueira & Nunes de Mello, 1967 e S. subpallidum Lutz, O cálculo dos índices de diversidade e a construção da curva cumulativa foram realizados a partir de 450 amostras de imaturos de Simuliidae. Devido o registro de uma nova espécie na área estudada, o comportamento da curva de suficiência amostral sofreu alteração, não apresentando ainda uma estabilização para os índices de diversidade Jackknife I e II. Entretanto, a curva alcançou a assíntota quando os cálculos foram efetuados com os índices de diversidade Chao I

24 e II (Figura 9). Pode-se considerar que os esforços realizados neste trabalho tendem a suficiência para os registros das espécies na localidade de estudo. Figura 9. Curva de acumulação dos índices da estimativa da riqueza das espécies de simulídeos por número de amostras obtidas nas áreas diretamente afetadas e de influência da UHE Belo Monte, Pará. Outros índices de diversidade como o Shannon-Waever (H =1,57) e de dominância de Simpson (C=4,07) também foram gerados para oito campanhas. As comparações entre os macrohábitats não foram realizadas devido à baixa riqueza de espécies. Esta baixa riqueza parece estar relacionada às alterações dos ambientes, ocasionada pela supressão da vegetação original, gerada pela introdução de pasto, estradas e, rodovias ao longo das áreas estudadas. Nos poucos córregos de água com floresta ombrófila densa submontana, foram registradas apenas S. goeldii. As demais espécies de simulídeos foram registradas apenas em macrohábtats com pouca ou sem vegetação ripária. As ocorrências e distribuições populacionais de simulídeos são influenciadas por parâmetros físicos e químicos do local ou são decorrentes do próprio ciclo de vida das espécies com diferenças sazonais. Mudanças físicas nos ecossistemas aquáticos exercem um importante papel na estrutura da comunidade, aumentando ou diminuindo o tamanho da população e abrindo novos nichos para a colonização de espécies não autóctones (Hamada & McCreadie, 1999; Hamada et al., 2002). Análise temporal e espacial de simulídeos e seus criadouros Na primeira campanha (julho de 2012), os resultados quantitativos indicaram a coleta de um total de indivíduos, sendo 36,7% de S. perflavum (total = 2.629

25 indivíduos; média = 29,5; desvio padrão = 116,6), seguida 29,2% de S. oyapockense s.l. (2.091; 23,5±81,3), 18,1% de S. guianense s.l. (1.299; 14,6±31,6), 8,7% de S. quadrifidum (622; 7,0±15,9), 5,3% de S. iracouboense (380; 4,3±21,4), 1,4% de S. pertinax (97; 1,1±9,7), 0,4% de S. incrustatum (40; 0,3±2,1), e 0,1% de S. goeldii (3; 0,1±0,2) (Tabela 6). Tabela 6. Espécies de simulídeos e suas respectivas abundâncias na primeira campanha (julho de 2012) nas áreas do projeto da UHE Belo Monte, com percentagem (%), média e desvio padrão (DP), no início do período seco. Espécies Total % Média DP S. perflavum ,7 29,5 116,6 S. oyapockense s.l ,2 23,5 81,3 S. guianense s.l ,1 14,6 31,6 S. quadrifidum 622 8,7 7,0 15,9 S. iracouboense 380 5,3 4,3 21,4 S. pertinax 97 1,4 1,1 9,7 S. incrustatum 40 0,4 0,3 2,1 S. goeldii 3 0,1 0,1 0,2 Total ,0 Na primeira campanha, percebe-se que há uma completa dominância de S. perflavum, seguida de S. oyapockense s.l. nos ambientes aquáticos, no início do período seco. A explicação para o aumento ou redução populacional e dominância de algumas espécies está condicionado ao período sazonal, parâmetros físicos e físico-químicos dos sistemas aquáticos e disponibilidade de substratos para a fixação das formas imaturas (Dellome-Filho, 1991, 1992; Monteiro-Santos & Gorayeb, 2005). Fato que será analisado com detalhe a partir do acúmulo dos dados obtidos nas demais campanhas. Na segunda campanha (outubro de 2012), os resultados quantitativos indicaram a coleta de um total de indivíduos, sendo 53,7% de S. guianense s.l. (total = indivíduos; média = 27,1; desvio padrão = 55,0), seguida 27,3% de S. perflavum (1.092; 13,8±57,0), 9,0% de S. quadrifidum (360; 3,8±10,1), 6,7% de S. oyapockense s.l. (266; 3,4±7,3), 2,1% de S. incrustatum (84; 1,1±4,5), 0,8% de S. pertinax (30; 0,4±3,4), 0,4% de S. iracouboense (15; 0,2±1,2), e 0,1% de S. goeldii (2; 0,1±0,2) (Tabela 7). Tabela 7. Espécies de simulídeos e suas respectivas abundâncias na segunda campanha (outubro de 2012) nas áreas do projeto da UHE Belo Monte, com percentagem (%), média e desvio padrão (DP), no período seco. Espécies Total % Média DP S. guianense s.l ,7 27,1 55,0 S. perflavum ,3 13,8 57,0 S. quadrifidum 360 9,0 3,8 10,1 S. oyapockense s.l ,7 3,4 7,3 S. incrustatum 84 2,1 1,1 4,5

26 S. pertinax 30 0,8 0,4 3,4 S. iracouboense 15 0,4 0,2 1,2 S. goeldii 2 0,1 0,2 0,2 Total ,0 Na segunda campanha, percebe-se que há uma completa dominância de S. guianense s.l., seguida de S. perflavum nos ambientes aquáticos, no período seco. Na terceira campanha (fevereiro e março de 2013), os resultados quantitativos indicaram a coleta de um total de indivíduos, sendo 37,5% de S. guianense s.l. (total = indivíduos; média = 17,9; desvio padrão = 49,2), seguida 20,4% de S. quadrifidum (771; 9,3±21,4), 16,8% de S. perflavum (634; 7,5±26,1), 11,7% de S. oyapockense s.l. (443; 5,6±12,6), 9,6% de S. iracouboense (364; 4,6±26,9), 2,6% de S. incrustatum (98; 1,2±4,8), 1,4% de S. pertinax (54; 0,7±6,1), e 0,1% de S. subpallidum (1; 1,0±0,0), e sem registro de S. goeldii, nesta campanha (Tabela 8). Tabela 8: Espécies de simulídeos e suas respectivas abundâncias na terceira campanha (fevereiro e março de 2013) nas áreas do projeto da UHE Belo Monte, com percentagem (%), média e desvio padrão (DP), no período chuvoso. Espécies Total % Média DP S. guianense s.l ,5 17,9 49,2 S. quadrifidum ,4 9,3 21,4 S. perflavum ,8 7,5 26,1 S. oyapockense s.l ,7 5,6 12,6 S. iracouboense 364 9,6 4,6 26,9 S. incrustatum 98 2,6 1,2 4,8 S. pertinax 54 1,4 0,7 6,1 S. subpallidum 1 0,1 1,0 0,0 S. goeldii 0 0,0 0,0 0,0 Total ,0 Na terceira campanha, percebe-se que há uma completa dominância de S. guianense s.l., seguida de S. quadrifidum nos ambientes aquáticos, no período chuvoso. Na quarta campanha (junho de 2013), os resultados quantitativos indicaram a coleta de um total de indivíduos, sendo 38,6% de S. guianense s.l. (total = indivíduos; média = 16,7; desvio padrão = 39,3), seguida 29,1% de S. oyapockense s.l. (996; 12,6±24,4), 11,9% de S. perflavum (408; 5,2±21,1), 10,2% de S. quadrifidum (349; 4,3±13,9), 3,4% de S. iracouboense (116; 1,2±5,8), 3,4% de S. pertinax (116; 1,5±12,5), 3,4% de S. incrustatum (115; 1,5±5,3), não foram registradas, nesta quarta campanha, S. goeldii e S. subpallidum (Tabela 9).

27 Tabela 9. Espécies de simulídeos e suas respectivas abundâncias na quarta campanha (junho de 2013) nas áreas do projeto da UHE Belo Monte, com percentagem (%), média e desvio padrão (DP), no período chuvoso. Espécies Total % Média DP S. guianense s.l ,6 16,7 39,3 S. oyapockense s.l ,1 12,6 24,4 S. perflavum ,9 5,2 21,1 S. quadrifidum ,2 4,3 13,9 S. iracouboense 116 3,4 1,2 5,8 S. pertinax 116 3,4 1,5 12,5 S. incrustatum 115 3,4 1,5 5,3 S. subpallidum 0 0,0 0,0 0,0 S. goeldii 0 0,0 0,0 0,0 Total ,0 Na quarta campanha, percebe-se que há uma completa dominância de S. guianense s.l., seguida de S. oyapockense s.l. nos ambientes aquáticos, no período chuvoso. Na quinta campanha (outubro de 2013), os resultados quantitativos indicaram a coleta de um total de indivíduos, sendo 69,1% de S. guianense s.l. (total = indivíduos; média = 20,7; desvio padrão = 35,0), seguida 14,4% de S. quadrifidum (342; 3,0±8,8), 7,1% de S. oyapockense s.l. (168; 2,1±5,9), 5,4% de S. perflavum (128; 1,5±5,0), 2,1% de S. iracouboense (50; 0,6±5,6), 1,1% de S. pertinax (27; 0,3±3,0), 0,8% de S. incrustatum (18; 0,2±2,0), não foram registradas, nesta campanha, S. goeldii e S. subpallidum (Tabela 10). Tabela 10. Espécies de simulídeos e suas respectivas abundâncias na quinta campanha (outubro de 2013) nas áreas do projeto da UHE Belo Monte, com percentagem (%), média e desvio padrão (DP), no período seco. Espécies Total % Média DP S. guianense s.l ,1 20,7 35,0 S. quadrifidum ,4 3,0 8,8 S. oyapockense s.l ,1 2,1 5,9 S. perflavum 128 5,4 1,5 5,0 S. iracouboense 50 2,1 0,6 5,6 S. pertinax 27 1,1 0,3 3,0 S. incrustatum 18 0,8 0,2 2,0 S. subpallidum 0 0,0 0,0 0,0 S. goeldii 0 0,0 0,0 0,0 Total ,0 Na quinta campanha, percebe-se que há uma completa dominância de S. guianense s.l., seguida de S. quadrifidum nos ambientes aquáticos, no período seco.

3º RELATÓRIO CONSOLIDADO DE ANDAMENTO DO PBA E DO ATENDIMENTO DE CONDICIONANTES

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