O TEATRO JESUÍTICO COMO PRÁTICA EDUCACIONAL NA AMÉRICA PORTUGUESA

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1 O TEATRO JESUÍTICO COMO PRÁTICA EDUCACIONAL NA AMÉRICA PORTUGUESA Ágda Priscila da Silva Departamento de História UFRN Ildegarde Elouise Alves Departamento de História - UFRN RESUMO Os métodos educativos apresentam um histórico que revela que estes podem ser processos multifacetados. O universo da educação na América portuguesa tinha essa diversidade de práticas. Uma dessas foi o teatro jesuítico que em meados do século XVI começou a ser praticado na América portuguesa, como instrumento educativo com os povos indígenas, uma vez que, promovia o contato de valores cristãos com costumes indígenas, já que estas peças mesclavam aspectos da realidade local, dos indígenas e colonos com aspectos do cristianismo. Procuraremos apresentar demonstrar as questões sugeridas por meio da peça O Auto de São Lourenço do Padre José de Anchieta. Buscando analisar como esta prática foi essencial para a assimilação, por parte dos indígenas, de uma cultura cristã européia. Palavras-chave Jesuítas, teatro, educação, América Portuguesa. INTRODUÇÃO O processo de colonização das terras brasileiras teve um agente principal a catequização dos indígenas. Esse movimento catequético teve os missionários jesuíticos como os propagadores e responsáveis pelo sucesso das missões jesuítas em terras brasileiras. Foi a partir dos jesuítas que surgiram os primeiros traços de educação e de literatura nacionais. A educação dos indígenas foi essencial para a consolidação da colônia, nos primeiros séculos da conquista. E para alcançar o objetivo de evangelizar os nativos, os jesuítas utilizaram-se de instrumentos como os autos, o teatro jesuítico, além do elemento lírico (a poesia por eles escrita) e foi a partir da convivência com esses povos ameríndios que jesuítas como José de Anchieta e Antônio Vieira produziram grande parte de suas obras. Sendo assim, a catequização dos indígenas está intrinsecamente ligada ao surgimento da educação e da literatura na nova terra, e ao estabelecimento da colônia, inseridos em um complexo processo de catequização no Brasil na época colonial, ao qual estão inseridos os primeiros traços de uma literatura nacional, de uma educação, que visavam o sucesso do movimento colonizador. Este trabalho tem por objetivo compreender todos os aspectos que envolvem a questão trabalhada, visando despertar o interesse para essa área do conhecimento

2 histórico, na qual um tema oferece várias formas de interpretação, seja ela histórica (a principal das interpretações), literária (pelo desenvolvimento da área no período) ou pedagógica (primeiras escolas no país); contribuir com a área de conhecimento da história do período colonial a partir da pesquisa sobre o tema; estudar as obras jesuíticas utilizadas como instrumento pedagógico evangelizador dos indígenas no Brasil. Para o estudo da colônia e dos processos de catequização dos indígenas, conceito que tem grande número de teóricos, utilizaremos a Berta Gleizer Ribeiro, para o estudo de educação, Demerval Saviani e para o estudo da literatura, o Afrânio Coutinho e Alfredo Bosi. Empregaremos a metodologia da análise do discurso, pois trabalharemos com os livros desses teóricos apresentados neste trabalho, comparando as interpretações, os conceitos, as mudanças ocorridas em relação ao discurso acerca do tema do trabalho. Os primórdios da educação nacional o projeto jesuítico A primeira missão jesuítica desembarcou no Brasil no ano de 1549, juntamente com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza. Dom João III, responsável pela instituição do governo geral e pela vinda dos missionários assinala que a principal coisa que me moveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil foi para que a gente delas se convertesse a nossa santa fé católica (SAVIANI, 2007:9) de modo que os gentios possam ser doutrinados e ensinados nas coisas de nossa santa fé (SAVIANI, 2007:9). E para atenderem a esse mandato os jesuítas criaram escolas, colégios e seminários. Por isso consideramos que a história da educação brasileira se inicia com a chegada do primeiro grupo de jesuítas. Segundo Saviani, o processo de colonização abarca os três momentos: a posse e a exploração da terra subjugando os seus habitantes; a educação enquanto aculturação (fixação por parte dos indígenas das práticas, técnicas, símbolos e valores dos colonizadores); e a catequese entendida como a conversão dos índios à religião européia. A educação como fenômeno aculturador era baseada na catequese. Pois o eixo do trabalho catequético era de caráter pedagógico, os jesuítas se utilizavam de práticas pedagógicas institucionais (a escola) e não-institucionais (o exemplo). Sendo as primeiras mais visíveis, mas as segundas mais eficazes. A educação colonial no Brasil passa por várias etapas e fases distintas. Desde a chegada dos primeiros jesuítas em 1549, o trabalho de Anchieta, a promulgação do Ratio Studiorum em 1599 e a organização e consolidação da educação jesuítica por esse documento. Até a expulsão dos jesuítas em 1759 e o início das reformas pombalinas, que não entram no meu recorte temporal. Nos grupos Tupinambás existia uma hierárquica e divisão por faixa etária. Não havia instituições específicas organizadas tendo em vista atingir os fins da educação. Por isso a educação era espontânea. R cada integrante da tribo assimilava tudo o que era possível assimilar, o que configurava uma educação integral. (SAVIANI, 2007:38). Havia uma educação em ato, apoiada em três elementos básicos: a força da tradição, a força da ação e a força do exemplo.

3 Muitas ordens religiosas (não jesuíticas) estiveram presentes no processo de colonização brasileira, entre elas os franciscanos e os beneditinos (maior presença), os carmelitas, mercedários, oratorianos e capuchinhos, todos desenvolveram alguma atividade educativa. Mas fizeram isso de forma dispersa e intermitente, sem apoio nem proteção oficial, diferentemente dos jesuítas, que vieram a mando da Coroa Portuguesa, tanto tinha o apoio dela como das autoridades da colônia. O plano de instrução do Padre Manuel da Nóbrega foi superado pelo plano geral de estudos organizado pela Companhia de Jesus e unificado no Ratio Studiorum. Criaram-se colégios, a partir das crianças buscavam converter toda a tribo para a fé católica. Já o Padre José de Anchieta tinha as mesmas ideias educacionais, só que com modelos de ideias pedagógicas, utilizando métodos que considerava adequados para atingir sua finalidade. Como dominava muitas línguas, aprendeu também a língua geral nativa, o Tupi. Organizou uma gramática para lhe servir na missão. Aliás, os jesuítas deveriam aprender a linguagem do outro, para assim realizar de forma plena seu trabalho missionário, assim como deveria ensinar ao outro sua língua. Por muito tempo o tupi foi uma língua ensinada nos colégios da colônia. Anchieta se utilizou da língua tupi para se dirigir aos nativos e realizar seu trabalho pedagógico, para isso produziu poesia e teatro, nos quais há o imaginário de um Deus com seus anjos e santos lutando contra o demônio e os espíritos malévolos, presentes nas cerimônias tupis. Está aí representada a visão européia com relação aos índios e os seus cultos. O dualismo expresso nessa visão atravessa várias vezes o teatro de Anchieta, e se manifesta nitidamente nos autos escritos por ele. No ano de 1564, a Coroa portuguesa criou um plano (redízima) no qual dez por cento dos impostos arrecadados na colônia se destinariam a manutenção dos colégios jesuíticos. Essa fase foi de muita facilidade e conforto, contrastando com as dificuldades e privações enfrentadas na fase anterior. Juntamente com esse momento próspero, a Companhia de Jesus começou a elaborar um plano geral de estudos que seria implantado em todos os colégios da Ordem em todo o mundo, o qual ficou conhecido pelo nome de Ratio Studiorum. Sobre este plano, Fernandes (1980) concorda com Franca ao dizer que, a Ratio não nasceu do esforço compilador de uma comissão de eruditos congregados no silêncio de uma biblioteca. Caldeou-se na frágua viva da experiência de meio século de centenas de colégios disseminados por toda a Europa. (FERNANDES, 1980:59). O plano tinha um código de regras, foi formulado a partir do modus parisiensis, assimilado pelos jesuítas quando estudaram em Paris, o adotaram já no primeiro colégio fundado, e o consagraram no Ratio Studiorum. O plano foi formulado e reformulado, até que em 1591 foi posto em prática com caráter experimental, e em 1599 foi publicada sua versão definitiva. Esse código representado pelo Ratio atque Institutio Studiorum Societatis Jesu contém 467 regras. O plano era universalista, adotado em todos os colégios de qualquer local. E elitista por que destinou-se aos filhos dos colonos e excluiu os indígenas, a partir daí os colégios jesuítas se tornaram instrumento de formação da elite colonial. O ensino colonial e a escolástica se completavam. O sistema educacional estava ligado ao Império e, intimamente associado à Igreja, à família, ao poder econômico e político, tornando-se assim, um conjunto de instituições convergentes e solidárias. Os padres empreendiam usurpações contra a liberdade dos índios; a posse de bens situados nas terras em que eles moravam, a venda das carnes e couros e dos

4 peixes obtidos com o trabalho dos índios. Além disso, eram isentos do pagamento de impostos, logo tinham vantagem em relação aos seculares. Os jesuítas continuaram com suas práticas descumprindo as ordens papais e reais, gerando um conflito que culminou na expulsão dos jesuítas pela Coroa portuguesa no ano de Desde o início, no primeiro século de catequização, legitimou-se a violência, a escravidão e a morte, com o pretexto de propagar a fé cristã. Na realidade a Metrópole necessitava dos índios civilizados, para levar adiante sua empresa mercantilista. A terra e os seus habitantes deveriam ser disciplinados e refeitos. O jesuíta considerou o índio uma tabula rasa e esse foi o grande erro da pedagogia jesuítica, voltada no seu eurocentrismo e desprezo pelas culturas tribais. Teatro, catequese e educação O auto de São Lourenço A educação realizada pelo projeto jesuítico utilizava várias práticas com o intuito de alcançar o objetivo de sua proposta, que era de catequizar, instruir os índios e torná-los professadores da fé cristã. Os métodos pedagógicos eram dois: o institucional (aulas realizadas em espaço físico, escola) e o não-institucional (utilização do exemplo através de recursos como música, dança e teatro). A forma não-institucional, dada através do exemplo era a forma mais eficaz desses métodos pedagógicos. E para que tal empreendimento tivesse sucesso e para que o processo de aculturação e assimilação de valores entre indígena x europeu fosse realizado, segundo Castello (1980), era norma que os padres deveriam aprender a língua nativa, e colocar elementos da cultura indígena para atraí-los, como a dança, a música, os apetrechos tão apreciados na cultura indígena. Na gênese do encontro das duas culturas destacam-se dois métodos: a) o da tabula rasa, que condenava e rejeitava completamente a religião e os costumes dos infiéis a converter. Para este não existia nada de comum entre a religião cristã e o paganismo. Por isso, segundo seus defensores, era preciso extirpar os últimos remanescentes da antiga religião, para se iniciar a propagação da fé cristã; b) o método da acomodação, que procurava respeitar e conservar tudo o que havia de bom nos costumes nativos 1. (FERNANDES, 1980:68-69) Segundo Nóbrega, na sua obra Diálogo sobre a conversão do gentio, o comportamento dos indígenas era uma questão unicamente do meio em que vivem e do modo de educação. Este ainda salienta o que para ele são os três piores defeitos dos índios, que seriam o hábito de comerem carne humana (antropofagia), matarem seus inimigos e possuírem muitas mulheres 2. E ainda eram considerados inconstantes, não tinham temor ou sujeição. Uma das maiores dificuldades enfrentadas no processo, era a falta de comunicação. Os curumins (meninos, em tupi) eram instruídos e alfabetizados, sendo considerados pelos jesuítas, segundo Fernandes, fundamentais para o sucesso da ação jesuítica. É nesse contexto, de catequese e conversão, que surge a prática do teatro como recurso para o ensino. O teatro jesuítico tinha influencias medievais. A obra de Anchieta em si, influência do teatro Gil-vicentino, como afirma Castelllo. 1 O sistema de acomodação foi adotado, em geral, pelos colonizadores portugueses, e o da tabula rasa pelos espanhóis. (FERNANDES, 1980:69) 2 Esses três aspectos da cultura indígena foram os mais preocupantes para os jesuítas, sendo portanto, o trabalho voltado ao combate dessas práticas pecaminosas.

5 O exemplo dessa prática que utilizaremos é o do Auto de São Lourenço, peça teatral escrita pelo Padre José de Anchieta ( ) e publicado por Maria de Lourdes de Paula Martins, que também publicou outras obras do mesmo autor. Anchieta foi um padre jesuíta espanhol, viveu com a família até aos quatorze anos de idade, quando se mudou para Coimbra, em Portugal, onde foi estudar Filosofia no Colégio das Artes, anexo à Universidade de Coimbra. A ascendência judaica foi determinante para que o enviassem para estudar em Portugal, uma vez que na Espanha, à época, a Inquisição era mais rigorosa. Ingressou na Companhia de Jesus em 1551, como irmão. O religioso cuidava não apenas de educar e catequizar os indígenas, como também de defendê-los dos abusos dos colonizadores portugueses que queriam não raro escravizá-los e tomar-lhes as mulheres e filhos. Além de defender as causas da Coroa Portuguesa e da Igreja Católica. É chamado de Apóstolo do Brasil. O teatro em terras brasileiras nasce em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbra como missionários. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis. Anchieta, então com dezenove anos, chegou ao Brasil no segundo grupo de missionários no dia 13 de junho de 1533, como parte da comitiva de Duarte da Costa. O teatro foi amplamente utilizado pelos padres da Companhia de Jesus como instrumento pedagógico. Tanto na Europa quanto no Brasil, os padres escreviam peças de teatro que auxiliavam não somente na instrução de seus alunos, mas também no ensinamento dos dogmas católicos. No chamado Novo Mundo, era a catequese dos autóctones que estava no horizonte dos padres jesuítas, ao utilizarem o teatro como recurso didático. Os jesuítas mantinham os indígenas em pequenas aldeias (aldeamento), isolados de dois terríveis perigos: a vida desregrada e a escravidão imposta pelo homem branco explorador e o conseqüente retorno ao paganismo. A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil e os religiosos passaram a se valer dos hábitos e costumes dos silvícolas - máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos - para as suas produções com finalidades catequéticas. Tematicamente, essas produções mesclavam a realidade local (tanto de índios quanto dos colonos) com narrativas hagiográficas (vidas dos santos). Como toda espécie de dominação cultural prescinde um conhecimento da cultura do dominado, o Padre Anchieta seguiu o preceito da Companhia de Jesus que determinava ao jesuíta o aprendizado da língua onde mantivessem missões. Assim, foi incumbido de organizar uma gramática da língua Tupi, o que fez com sucesso. Meio de fazê-los participar, os evangelizar, os índios eram atores da peça, encenavam, cantavam e dançavam, participavam da peça em todos os sentidos. Os jesuítas incorporaram instrumentos nativos à música, para conseguirem a presença dos indígenas. O cenário era simples, os corpos pintados de urucum. Segundo Coutinho, o auto de São Lourenço constitui preciosa relíquia do nosso primitivo teatro, porque se conhece na íntegra, extraída do manuscrito do próprio punho do autor, e em cuidadosa tradução da parte tupi. (COUTINHO, 1968:205). É escrito em três línguas: português, tupi e espanhol. Foi representado no dia 10 de agosto de 1583 (ou pouco antes), no terreiro de São Lourenço, na aldeia de São Lourenço, no morro do mesmo nome, situado na atual cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Dividi-se em cinco atos, contando com cerca de mil e quinhentos

6 versos, sendo 867 em tupi, 595 em espanhol, 1 em guarani e 40 em português. Sendo toda a peça constituída de recortes da vida indígena, do índio pagão e do índio cristianizado, contendo preciosas informações para a história da catequese e das relações culturais luso-tupi. O texto do auto de língua tupi é de grande extensão, antiguidade e pureza da língua. Fornece elementos de informação histórica, tais como lutas com os franceses, entre missionários e colonos, entre os índios e os brancos, lutas de tribos, entradas de caça ao índio, o tráfico do índio pelo próprio índio, entre outros. Segundo Coutinho, o Auto de São Lourenço se faz indispensável nos estudos históricos, etnológicos e linguísticos. Os versos em tupi tem a função mnemônica, os versos em espanhol e em português foram feitos com esmero literário. A peça é composta por cinco atos onde no primeiro ato apresenta-se o martírio de São Lourenço ao morrer queimado. No segundo, São Lourenço, São Sebastião e o Anjo da Guarda impedem que Guaixará (rei dos diabos) e seus servos Aimbirê e Saraiva destruam uma aldeia indígena com o vício e o pecado. No terceiro ato os dois servos do demônio torturam Décio e Valeriano, responsáveis pela morte de São Lourenço. No quarto ato, o temor de Deus e o Amor de Deus mandam sua mensagem de que os índios (público-alvo de José de Anchieta) devem amar e temer a Deus que por eles tudo sacrificou, a fala do anjo enfatiza e enobrece o sacrifício como meio de alcançar a salvação, a pureza. Defende que deve-se seguir o exemplo de Jesus e dos santos ou queimarão no inferno eternamente Já na fala do temor de Deus, fica evidente a intenção do autor ao escrever e realizar a obra, que é condicionar o gentioa religião católica, utilizando-se dos subterfúgios do medo, aterrorizando os espectadores do auto com a ideia de inferno. Nesta fala há criticas aos pecados da carne, sensuais, sacrilégios e heresias que os povos do gentio cometiam. É a tentativa do pecador tomar cosnciencia dos pecados que realizam, pois os pecados são ofensas a Deus. O amor de Deus fala na aceitação de Deus, ao crer e adorá-lo teriam uma vida maravilhosa. A ideia mais presente é de arrependimento e sacrifício, que levariam a pureza. O quinto é um jogral de doze crianças na procissão de São Lourenço. Assim como os outros autos de José de Anchieta, este auto também tem como objetivo a catequese dos índios e usa elementos indígenas associados a valores europeus e cristãos para torná-los católicos. O enredo da peça se desenvolve após a cena do martírio de São Lourenço, Guaixará chama Aimbirê e Saravaia para ajudarem a perverter a aldeia. São Lourenço a defende, São Sebastião prende os demônios. Um anjo manda-os sufocarem Décio e Valeriano. Quatro companheiros acorrem para auxiliar os demônios. Os imperadores recordam façanhas, quando Aimbirê se aproxima. O calor que se desprende dele abrasa os imperadores, que suplicam a morte. O Anjo, o Temor de Deus, e o Amor de Deus aconselham a caridade, contrição e confiança em São Lourenço. Faz-se o enterro do santo. Meninos índios dançam. Nessa peça estão presentes alguns aspectos da religiosidade na colônia brasileira. Entre eles, o paganismo indígena, os índios com sua cultura e rituais que tanto espantavam os europeus. A vinda da cristandade por meio desse descobridores. O confronto entre as duas culturas, os brancos querendo impor aos vermelhos sua cultura e religião e a consequente catequização indígena, que causou o declínio da raça. A peça apresenta alguns elementos que favorecem a catequese indígena. Mostra o martírio e a santidade por meio das narrativas hagiográficas (vida dos santos). No caso, a vida e martírio de São Lourenço e de São Sebastião, ambos mártires e santos muito populares.

7 A catequese também era feita a partir dos exemplos dos infiéis, com as punições recebidas pelo pecado cometido. As representações demoníacas na peça são os deuses pagãos dos índios, e dos imperadores romanos que teriam ordenado a execução de São Lourenço e São Sebastião respectivamente. A última questão que a peça coloca visando a catequização é a remissão dos pecados. Através da fala do anjo, do recado do temor de Deus e do amor de Deus. CONCLUSÃO A partir do estudo realizado, pode-se concluir a importância da obra O Auto de São Lourenço para entendermos o processo pelo qual passava o país. Perceber que a educação nacional tem fundamentos no período colonial, no sistema e na prática utilizada pelos jesuítas. Se faz importante perceber que a obra em questão reflete o discurso social da época e sua validade como fonte para estudos sobre a época, uma vez que nela constam informações referentes a etnografia e acontecimentos. Na realidade existe uma simbiose entre esses temas. A inserção do Brasil no mundo ocidental deu-se por meio desse processo, envolvendo a colonização, a educação e a catequese.. Não é possível se pensar a formação do Brasil sem pensar na questão indígena, com os aspectos que ela apresenta. A necessidade de converter os nativos fez com que viessem as missões jesuíticas, que a partir dos seus métodos de catequese se consolidaram como a primeira forma de educação no país. Desses métodos surge a literatura, de teatro, de poesia e de prosa, feitas pelos jesuítas para servir de instrumento pedagógico e por meio de suas experiências no trabalho missionário, são consideradas as primeiras obras nacionais. Sobre o auto Bosi vai dizer que, Quanto aos autos atribuídos a Anchieta, deve-se insistir na sua menor autonomia estética: são obra pedagógica, que chega a empregar ora o português, ora o tupi, conforme o interesse ou o grau de compreensão do público a doutirnar. [...] Os autos de Anchieta, como os mistérios e moralidades da Idade Média, que estendiam até o adro da igreja o rito litúrgico, materializam nas figuras fixas dos anjos e dos demônios os pólos do Bem e do Mal, da Virtude e do Vicio, entre os quais oscilaria o cristão; daí o realismo, que à primeira vista parece direto e obvio, ser, no fundo, alegoria. (BOSI, 1994:18-19) O teatro jesuítico se constitui assim, uma importante prática, um processo que retrata as necessidades da época, os objetivos. Especialmente, a obra o Auto de São Lourenço, do Padre jesuíta José de Anchieta, é elemento fundamental para quaisquer que forem as áreas de estudo, seja como fonte da literatura, da educação ou da história, e demais áreas humanísticas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, J. Capistrano de. Caminhos Antigos e povoamento do Brasil. Rio de

8 Janeiro: Sociedade Capistrano de Abreu, Livraria Briguiet, AFRÂNIO, Coutinho. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: editorial Sul Americano. Vol. 1, 2 ed., BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, CASTELLO, José Ederaldo. A literatura brasileira: manifestações literárias do período colonial ( /1836). São Paulo: Cultrix, FERNANDES, Francisco Assis Martin. A comunicação na pedagogia dos jesuítas na era colonial. São Paulo: Edições Loyola, FRANCA, Leonel. O método pedagógico dos Jesuítas: "o Ratio Studiorum : introdução e tradução. Rio de Janeiro: Agir, MELATTI, Julio Cezar. Índios no Brasil. 7 ed. São Paulo: HUCITEC: Brasília: EDUBN, MESGRAVIS, Laima. O Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, RIBEIRO, Berta Gleizer. O índio na história do Brasil. 6 ed. São Paulo: Global, SAVIANI, Dermeval. História das idéias políticas e pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

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