HISTÓRIA BEM LEMBRADO

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1 Idade Antiga Pré-História, Egito e Mesopotâmia Períodos históricos Paleolítico Neolítico Idade dos Metais Egito e Mesopotâmia: passagem do Neolítico para a civilização hidráulica Revolução Neolítica: agricultura e domesticação de animais Necessidade de organização e cooperação Nova organização social Estado: Faraó (ou rei ou imperador) Palestina, Fenícia e Pérsia Os hebreus Patriarcas: Abraão foi o primeiro e pregava uma nova religião (monoteísta) Juízes: combate aos filisteus (Gideão, Sansão e Samuel) Monarcas: Davi conseguiu lançar as bases para formação de um verdadeiro Estado, com governo centralizado. Divisão dos reinos: o de Israel e o de Judá. Contribuição cultural: desenvolvimento de uma religião fundada no monoteísmo com fundamento ético. Os fenícios Organização social e econômica em cidades Estados independentes. Grande desenvolvimento na arte da navegação. Contribuições culturais: alfabeto fonético simplificado, composto de 22 letras. Os persas Prática expansionista - invasão da Mesopotâmia, da Palestina e da Fenícia, chegando a Ásia Menor (no Ocidente) e à Índia ( no Oriente). Ciro, principal conquistador (habilidade em se aliar às elites locais dos territórios conquistados - vasto império. Dario I: período de maior florescimento persa. Organização social e econômica: baseada na servidão coletiva, em que os trabalhadores prestavam serviços ao Estado. Grécia Grécia: da polis aristocrática à decadência Polis aristocrática: Esparta e Atenas. Esparta: permanece aristocrática - Licurgo Atenas: transforma em polis democrática Guerras Médicas: (gregos x persas) - Liga de Delos: hegemonia ateniense. Guerra do Peloponeso: Esparta versus Atenas. Roma Roma: monarquia e república Monarquia (fundação século VI a.c): produto da invasão etrusca. República (séculos VI a.c - I a.c) Império Romano (séculos I a.c V d.c) Imperador (chefe militar): concentra poderes - promove a expansão territorial - garante os privilégios das elites e sustenta a plebe (pão e circo). 01

2 - Apogeu: Alto Império (I a.c - III d.c) Crise: Baixo Império (III d.c V d.c) - fim da expansão territorial - diminuição do numero de escravos - falta de mão de obra - escassez material e êxodo urbano Cristianismo: diminuição da autoridade do imperador. - Perseguição aos cristãos. Bárbaros: penetração COLAPSO DO IMPÉRIO ROMANO Idade Média Alta Idade Média ocidental Decadência e queda do Império Romano do Ocidente (476). Transição progressiva do escravismo para a servidão Ocidental. formação progressiva do feudalismo na Europa Alta Idade Média oriental Sobrevivência do Império Romano do Oriente (Bizâncio). Unificação Árabe com Maomé: islamismo expansão: fechamento do Mediterrâneo. Baixa Idade Média As Cruzadas e o renascimento comercial e urbano Renascimento urbano burguesia trabalho livre corporações de ofício. Crise do século XIV Renascimento comercial rotas (Mediterrâneo = Genova e Veneza; Norte (Liga Hanseática); Champanhe (feiras) moeda bancos. Renascimento urbano burguesia trabalho livre corporações de ofício. Expansão marítimo-comercial ibérica Precoce centralização monárquica de Portugal (Revolução de Avis) navegações portuguesas estímulo governamental + interesse do grupo mercantil em expandir sua área de atuação comercial + envolvimento dos nobres visando a conquistas e domínios viabilização de novas expedições. Período pré-colonial e antigo sistema colonial. Montagem da colonização Processo de colonização monocultura açucareira plantation baseado no trabalho escravo escoamento para o mercado externo origem dos latifúndios. Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras Disputas européias pela colônia portuguesa na América Presença estrangeira no Brasil: França, Países Baixos (Holanda) e Inglaterra. Expansão territorial da colônia Expedições bandeiras ouro escravos indígenas domínio holandês força busca por mãode-obra indígena. Transição feudo-capitalista e Estados nacionais modernos Formação das monarquias centralizadas (séc. XIV e XV) Rei busca a centralização: passa a exercer o poder nacional e passa a reivindicar o monopólio monetário, fiscal da força, da justiça e das leis aproximação burguesia liberdade para comerciar. 02

3 Idade Moderna Absolutismo monárquico e mercantilismo Absolutismo Deus legitimação Rei controle povo, burguesia e aristocracia. Poder político: aristocracia quer manter os privilégios, portanto apóia o rei tensão povo. Revolução Comercial e Mercantilismo Estado Nacional adota práticas mercantilistas (protecionismo, industrialismo, colonialismo) monopólios lucros comerciais da burguesia. Cultura renascentista O neoplatonismo na mentalidade renascentista Cidades italianas: origem do Renascimento o moderno homem renascentista. Ciência e arte: aproximação do homem com Deus conhecimento e inspiração razão + emoção. Teoria heliocêntrica versus teoria teocentrica. Divisão da cristandade Abalos e mudanças na Igreja Católica ataques à Igreja: mudanças. Defesa da Igreja. - Companhia de Jesus. - Tribunal do Santo Ofício. - Monarquias Ibéricas. Expansão marítimo-comercial Comércio europeu na transição do feudalismo para o capitalismo A grande CRISE dos séculos XIV e XV. América pré-colombiana Origens do homem americano Teorias: autoctonista e origem asiática. Organização socioeconômica. - Sociedades caçadoras e coletoras. - Sociedades agrícolas sem produção de excedente. - Altas civilizações. Civilizações pré-colombianas Maias Astecas Conquista e colonização da América Colonização da América: uma expressão do mercantilismo Descobertas das reservas de ouro e prata na porção espanhola do continente explosão da cobiça e imaginação dos europeus. Sentido encontrado para a colonização da América: exploração econômica geração de riquezas minerais e agrícolas para as metrópoles. Conquista da terra na América espanhola 1492: chegada da expedição de Colombo ao Caribe. Resistência asteca (na luta, os espanhóis contaram com o apoio de outros povos pré-colombianos que haviam sido vencidos pelos astecas). Disseminação dos costumes europeus destruição das culturas pré-colombianas. A colonização inglesa na América do Norte Domínios coloniais franceses Inglaterra nos séculos XVII e XVIII Inglaterra no século XVII Revolução Puritana (1640) e Revolução Gloriosa ( ): chegada da burguesia ao poder político. Guerra Civil Inglesa ( ) Restauração Stuart e Revolução Gloriosa 03

4 Revolução burguesa Revolução Gloriosa ( ) Atos de navegação e governo burguês (Parlamento) desenvolvimento naval e do comércio acesso ao mercado consumidor mundial acúmulo de capital indústria (avanços técnicos, ferro, carvão). Mineração e revoltas nativistas A atividade mineradora e o crescimento das tensões entre metrópole e colônia Mineração garimpo e estreitamento do controle da metrópole ( transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro; intendência das Minas; casas de fundição). Reformas pombalinas e opressão colonial Pombal preocupação em reequilibrar a deficitária balança comercial lusa busca por maior eficiência administrativa e desenvolvimento econômico no reino + reforço de práticas mercantilistas. Governo luso no Brasil e independência Desequilíbrio político europeu provocado pelas guerras napoleônicas bloqueio continental (1806) invasão da península Ibérica fuga do rei de Portugal (domínio estrangeiro em Portugal e período joanino na colônia abertura dos portos (1808). Revolução liberal do Porto (1820) cortes portuguesas objetivos modernizadores e reacionários. Primeiro Reinado e Regência Primeiro Reinado ( ): forças político-partidárias do Brasil no século XIX. Organização política do Estado brasileiro: - Partido Brasileiro = aristocracia rural, projeto descentralizador. - Partido Português = D. Pedro I, projeto centralizador. - Constituição de 1824: monarquia hereditária + divisão político-administrativa do território em províncias + separação do poder político: executivo, legislativo, judiciário e moderador (atribuição exclusiva do Imperador, que regularia os outros poderes). Período regencial. Abdicação de D.Pedro I em favor de seu filho de apenas cinco anos escolha da regência para gov- ernar o país. Regência Trina Provisória: governou por pouco mais de dois meses. Regência Trina Permanente: Feijó (manutenção da ordem no país = Guarda Nacional). Rebeliões regenciais: Cabanagem (PA, ); A Sabinada (BA, ); A Balaiada (MA, ); Revolução Farroupilha (RS, ). Iluminismo e liberalismo Pensamento iluminista. Independência dos Estados Unidos Independência das 13 colônias na América do Norte. Inglaterra industrialização e Guerra dos Sete Anos ( ) interesse em controlar a América impostos (açúcar, selo e chá) leis intoleráveis guerra. Idade Contemporânea Revolução Francesa Crise oposição da nobreza (invasão estrangeira) e oposição popular Convenção ( ): Napoleão, Congresso de Viena e América espanhola. Revolução Francesa Diretório ( ) Golpe do 18 Brumário Napoleão Bonaparte ( ). Congresso de Viena sistema Mettermich (legitimidade, equilíbrio europeu, Santa Aliança) versus liberalismo burguês + Doutrina Monroe (EUA) + princípio da não-intervenção (Inglaterra). Revoluções liberais e nacionalismo A era vitoriana na Inglaterra. França no século XIX. - Revolução de Comuna de Paris (1871) 04

5 Estados Unidos no século XIX Primeiros passos. Segunda guerra de independência (1812 e 1814) comércio externo). Paz eterna de Gandi. Doutrina Monroe. condenação da Lei do Embargo (proibição do Expansão interna. Expansão para as fronteiras do oeste prejuízo de mexicanos e indígenas, expropriados de sua terra. I fase da expansão a corrida do ouro (1848 a 1860). II fase da expansão colonização do oeste (1865 a 1890). Guerra de Secessão (1861 a 1865). Causas: desavenças entre o norte comercial e manufatureiro e o sul agrário-exportador e escravista. Burguesia industrial do norte queria uma política alfandegária protecionista. Expansão do capitalismo norte-americano. Tendência à industrialização passado colonial relativamente autônomo em relação à metrópole e esteve ligado à Revolução Industrial na Inglaterra. Imperialismo norte-americano. Imperialismo Neocolonialismo - Raízes do imperialismo expansionismo empreendido pelos EUA, Japão e potências na época contemporânea teve raízes fincadas durante a Segunda Revolução Industrial. Fronteiras artificiais da África. Guerra dos Bôeres ( ). Imperialismo na Ásia. Primeira Guerra Mundial O sistema de alianças ( ). Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) vs Tríplice Entente (1907: França, Inglaterra e Rússia) o atentado de Sarajevo dá início à I Guerra Mundial. Segundo Reinado Política interna: Organização política: Parlamentarismo (alternância de liberais e conservadores) e Poder moderador (concentração de poder). Parlamentarismo às avessas: caráter centralizador e oligarquico, não representativo da sociedade brasileira, em virtude da exclusão social e do critério censitário. Revolução Praieira (Pernambuco, ). Política externa: Agressiva guerras no Prata Guerra do Paraguai fortalecimento do exercito (projeto modernizador) e questão militar. Mudança econômica cafeicultura atividades complementares desenvolvimento do protagonismo de setores médios urbanos (Exército e Igreja) com pequena representatividade política. O fim do Império Política neutralizadora de D. Pedro II não impediu que as diferenças e os interesses conflitantes entre os grupos oligárquicos emergissem novamente enfraquecimento da monarquia. Ascensão da cafeicultura no centro-sul fim da escravidão (Lei do Ventre Livre + Lei dos Sex- agenários + movimento abolicionista + republicanismo + Lei Áurea). Questão religiosa (proibição de religiosos na maçonaria pela Igreja católica) separação da Igreja do Estado. Guerra do Paraguai transformação do exercito e atração de jovens provenientes das classes menos abastadas escolas militares ganharam maior importância oficiais do exército passaram a assumir posições radicalmente contrárias às da monarquia mentalidade positivista. 05

6 República oligárquica Economia: o combate à crise do café. Combate aos efeitos da crise: funding loan e saneamento financeiro. Combate às causas da crise a política de valorização do café. Questão social: caso de polícia repressão Canudos; Revolta da Vacina; Revolta da Chibata; Contestado; Greves operárias. Mecanismos políticos do poder oligárquico. Domínio oligárquico: federal (política do café-com-leite); estadual (política dos governadores); municipal (coronelismo). O declínio da República Velha: a Revolução de Governo de Washington Luís. Era Vargas O governo provisório (1930 a 1934): Tentativa dos cafeicultores de retomar ao poder (1932) compra e queima de café intervenção do Estado na economia estímulo ao processo de industrialização. Setores urbanos: burguesia, classe média (anticomunismo) e proletariado (populismo e sindicatos). Estado Novo ( ): Constituição de 1934 (Polaca) centralização política, com o fortalecimento do poder do presidente; extinção do legislativo; cujas funções passariam a ser exercidas pelo executivo; subordinação do poder Judiciário ao Executivo; indicação dos governadores (interventores) dos estados pelo presidente; legislação trabalhista fortalecimento do poder do Estado (Departamento de Imprensa e Propaganda DIP) enaltecimento dos atos do governo e da figura do presidente. Intervenção do Estado na economia: industrialização por substituição de importações. Crise do Estado Novo e a redemocratização. Organização da oposição a Vargas criação da União Democrática Nacional (UDN). Socialismo e Revolução Russa Corrosão do czarismo russo. Choque entre os valores impostos pelo Antigo Regime e o mundo capitalista emergente. A sociedade russa não mostrava o dinamismo de outras sociedades capitalistas (classes dominantes no alto da pirâmide social, configurava uma sociedade baseada na posse das terras e de títulos honoríficos). Nicolau II ( ), o último dos czares continuou a industrialização fundamentada nos capitais internacionais não pôde evitar a oposição ao absolutismo Revolução de Czarismo oposição política congresso da social-democracia (mencheviques e bolcheviques). Sucessivas derrotas da Rússia diante do poderio militar alemão, pelas quais o czar foi responsabilizado na I Guerra Mundial colapso do czarismo. Guerra agravou as contradições sociais e políticas internas desorganização econômica + população convivendo com desabastecimento e a escassez de gêneros básicos eclosão de várias greves e manifestações, apoiadas por motins de soldados e marinheiros deposição de Nicolau II. A revolução menchevique. Instalação da República da Duma (Alexandre Kerensky): comprometimento com o desenvolvimento do capitalismo para depois chegar ao socialismo. Bolcheviques ganham popularidade com as teses de abril: paz, terra e pão vietes. todo poder aos so- A revolução bolchevique. 7 de novembro: bolcheviques tomaram de assalto os departamentos públicos e o Palácio de Inverno criação do Conselho de Comissionários do Povo Apelo aos trabalhadores, soldados e camponeses. Governo de Lênin ( ): nacionalização das indústrias e dos bancos estrangeiros + redistribuição de terras + armistício com a Alemanha adoção da política econômica do comunismo de guerra : centralização da produção e pela eliminação da economia de mercado crise de desabastecimento NEP: Nova Política Econômica (combinação entre princípios socialistas e elementos capitalistas). Governo de Josef Stálin ( ): socialização total e a instauração dos planos qüinqüenais (elaborados pela Gosplan, órgão encarregado da planificação econômica) centralização política = expurgos de Moscou eliminação e execução de líderes políticos ou mandados para prisões remotas. 06

7 Crise de 1929 e nazifascismo A crise liberal do período entreguerras. Antecedentes EUA: após o democrata Woodrow Wilson redomínio do Partido Republicano (1920: Warren G. Harding; 1924: Calvin Coolidge; 1928: Herbert Hoover) isolacionismo e liberalismo não ratificação do tratado de Versalhes + boom econômico e financeiro + superprodução/subconsumo + especulação crescente Quebra de Wall Street falências + desemprego + deflação. Repercussão na Europa: expansão da crise (exceto União Soviética) fim das importações e repatriamento financeiro redução do comercio internacional elevação dos índices de desemprego New Deal (F. D. Roosevelt) neocapitalismo ou keynesianismo + atuação estatal + emissionismo e planejamento econômico estados intervencionistas nazi-fascismo militarismo (armamentismo e expansionismo) Segunda Guerra Mundial (1939). Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria Antecedentes: Tratado de Versalhes (1919) + falência da Liga das Nações + crise econômico-financeira internacional + nazi-fascismo + política de apaziguamento + expansionismo do Eixo estopim: invasão nazista na Polônia. Fases da Guerra: - Primeira fase: avanço do Eixo ( ) : Blitzkrieg contra Países Baixos e Bélgica. - invasão da União Soviética. - ataque japonês a Pearl Harbor: EUA. - Segunda fase: refluxo do Eixo ( ). - Stalingrado (URSS). - Pacífico: EUA na ofensiva. - desembarque na Itália: segunda frente. - Dia D (Normandia, França): terceira frente. 1945: derrota final do Eixo queda alemã (maio de 1945) + queda japonesa (agosto de 1945). Guerra Fria na periferia do mundo Consolidação da Guerra Fria. Harry Truman, Plano Marshall: recuperação econômica para os países europeus em crise após a guerra. Construção do Muro de Berlim (1961): símbolo da Guerra Fria e da divisão alemã. Criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): aliança político-militar dos países ocidentais. Pacto de Varsóvia: unia as forças militares do lado soviético. Revolução Chinesa Tentativa de derrubada dos valores de dominação e exploração do povo chinês, submetido, desde o século XIX, a varias potências imperialistas. Revolta dos Boxers ( ) descontentamento geral, a chama revolucionária e a conscientização da população de que a Dinastia Manchu, que então governava a China e cooperava com a dominação internacional, era responsável pela miséria do país marcha dos estudantes em 1919 greves e manifestações fundação do Partido Comunista Chinês. Da República populista aos governos militares O fim da Era Vargas. Derrota das potências do Eixo expôs as contradições do governo Vargas. Manifestações que pediam a redemocratização do país (UNE) e OAB. Vargas foi obrigado a fazer concessões. Reforma constitucional que promovia a abertura política do país. República Liberal Populista. Governos continuaram marcados pelo populismo. Governo de Gaspar Dutra ( ): Constituição de 1946 (caráter liberal); Brasil na Guerra Fria (barreira para impedir o avanço do socialismo no continente); Abertura Econômica (Plano Salte saúde, alimentação, transporte e energia). 07

8 Segundo Governo de Getúlio Vargas ( ). Volta do trabalhismo e do nacionalismo. Política econômica voltada para proteger as empresas nacionais. 1953: criação da Petrobras e Lei dos Lucros Extraordinários. Sindicatos buscavam recuperar perdas salariais acumuladas no governo Dutra greves por todo o país. Vargas perdeu o apoio de grande parte da elite brasileira. Concessão de 100% de aumento do salário mínimo início da crise. Ataque impiedoso por parte do empresariado a Vargas acusação de aproximação do comunismo e preparar um golpe de Estado campanha difamatória (Carlos Lacerda). evolução para uma franca conspiração para a derrubada de Vargas (atentado da rua Toneleros) exigência da renúncia de Vargas suicídio de Vargas. Da ditadura militar ao governo Collor As bases da República Militar No início dos anos 60, a organização dos trabalhadores operários e dos camponeses havia se consolidado. O CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e as Ligas Camponesas exigiam a aprovação das chamadas reformas de base. Ao mesmo tempo, esgotava-se o processo de industrialização por meio da substituição de importações e os investimentos retraíam-se em face das reivindicações populares. O nacionalismo reformista debatia-se em sua principal contradição: as exigências dos trabalhadores e a intenção dos empresários de convencer o governo a controlar a inflação através da contenção salarial. O modelo econômico imposto pelo regime militar baseou-se na concentração de renda, expansão do crédito para as camadas médias e abertura da economia ao capital internacional. No plano, político a estabilidade era imposta pela concentração dos mecanismos de poder, pelo controle dos partidos políticos e dos sindicatos e pela censura aos meios de comunicação Tanto o modelo econômico como o político sofreram oposição legal e clandestina durante seus 21 anos de vigência. Ascensão e apogeu da República Militar Diferentemente de outras ditaduras latino-americanas, a dos militares no Brasil procurava legitimar seus atos através do poder Legislativo. O Congresso Nacional, já controlado pelo regime, aprovou o nome do marechal Castello Branco para a Presidência da República ( ). Ampliou-se o controle sobre o Legislativo, alterou-se o funcionamento do Judiciário, extinguiram-se os partidos políticos, criando-se o bipartidarismo (Arena e MDB). Determinaram-se eleições indiretas para presidente e governador e criou-se a Lei de Segurança Nacional. A inflação foi reduzida, mas à custa de recessão e desemprego. A política externa seguiu as diretrizes norte-americanas. O marechal Costa e Silva tornou-se o novo presidente ( ), contra a vontade de Castello Branco. Setores civis que apoiaram ou participaram diretamente do golpe de 1964 começaram a engrossar a oposição. Formou-se a Frente Ampla, oposição moderada, e constituíram-se grupos clandestinos que pretendiam o fim do regime por meio da luta armada. O movimento oposicionista revigorou-se gerando greves operárias, atos estudantis e passeatas. Em dezembro de 1968, no entanto, o governo fechou o Congresso e editou o ato institucional nº 5. Seguiram-se prisões, torturas, censura e assassinato de oposicionistas. Por outro lado, a oposição armada (guerrilha urbana e rural) ampliou suas ações violentas, recebendo adesão de parcelas da juventude e da intelectualidade. Com Costa e Silva doente, substituiu-o na presidência o general Emílio Garrastazu Médici ( ). A ditadura impôs-se de maneira plena, extinguindo os movimentos clandestinos que pregavam a luta armada. Reprimiu, também com violência, os setores mais moderados da oposição. Paralelamente, o modelo econômico adotado gerou crescimento a altas taxas (7% a 13% ao ano), sendo chamado pelos meios de comunicação de o milagre brasileiro. O crescimento foi desigual, alijando de seus benefícios parcelas significativas da população. A crise e o fim da República Militar Para a sucessão de Médici, os militares chamados de castelistas conseguiriam impor o nome do general Ernesto Geisel ( ). Este prometeu o retorno à democracia através de uma abertura lenta, gradual e segura. O modelo econômico começou a apresentar sinais de crise, o partido legal de oposição, MDB, saiu-se vitorioso nas eleições de 1974, e os setores mais repressores do regime começaram a ser contidos 08

9 pelo próprio governo. A oposição ficou sob a repressão controlada de Geisel, assim como os atos terroristas da extrema direita contrária à abertura gradual. Em 1977, foi imposto o pacote de abril, mostrando que, apesar de menos ditatorial, a ala do presidente Geisel não estava disposta a permitir a volta da democracia ampla. Em 1978, sob a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula, desencadeou-se a primeira grande greve operária pós No final de seu governo, Geisel revogou o AI-5, mas incorporou alguns mecanismos autoritários à Constituição. O sucessor de Geisel foi o general João Baptista Figueiredo ( ). A crise econômica se agravava, e as forças oposicionistas mostravam-se mais organizadas e exigentes. Os setores mais radicais do regime militar, contrários à abertura política, organizavam atentados terroristas buscando desestabilizar o próprio governo. Em março de 1979, ocorreu nova greve de metalúrgicos no ABC, região da Grande São Paulo; a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi reorganizada; e a Lei de Anistia, proposta pelo próprio Figueiredo, foi aprovada. Também foi forçada uma reforma partidária, surgindo novos partidos. Greves, passeatas, manifestos de intelectuais, denúncias na imprensa, já livre de censura, criação da CUT e Conclat, luta pela autonomia municipal e a campanha das Diretas-já foram ações que culminaram, entre avanços e recuos, com o fim da ditadura militar, elegendo-se Tancredo leves, por via indireta, para a Presidência da República. A nova República Tancredo Neves faleceu e seu vice, José Sarney ( ), assumiu a presidência, iniciando o período conhecido como Nova República. Foi um governo de transição democrática, durante o qual foram legalizados todos os partidos políticos (inclusive comunistas), estabeleceram-se eleições diretas em todos os níveis e convocou-se uma Assembléia Nacional Constituinte que, ao final dos trabalhos, promulgou uma nova Constituição. Vários planos econômicos foram decretados, na tentativa de reordenar a economia, sendo o Plano Cruzado (fevereiro de 1986) o de maior repercussão. As eleições diretas para presidente da República em 1989 empolgaram o país. O segundo turno foi disputado entre Fernando Collor de Melo e Luís Inácio Lula da Silva, resultando na vitória do primeiro. Em sua plataforma de governo ( ), Collor prometia realizar uma política econômica de caráter neoliberal (privatização de estatais, diminuição da máquina estatal, modernização da indústria, abertura do mercado à competição internacional). Iniciou impondo o denominado Plano de Reconstrução Nacional (conhecido como Plano Collor), que, entre outras medidas, bloqueou por dezoito meses os depósitos bancários, congelou preços e salários e extinguiu estatais. As medidas drásticas do plano agravaram a crise social e não solucionaram o problema da inflação. Collor foi acusado de corrupção, e maciças campanhas de rua em todo o país exigiram seu impeachment, que foi decidido pelo Congresso Nacional em 29 de setembro de Assumiu o vice-presidente Itamar Franco (1992-4), em cuja gestão foi realizado o plebiscito que confirmou o regime republicano e presidencialista e adotou-se o Plano Real, desta vez sem surpresas, aplicado paulatinamente e assimilado pela população à medida que ia sendo desenvolvido. Itamar encerrou seu governo com alto índice de popularidade e assistiu à vitória eleitoral de seu indicado, o ex-senador e ex-ministro Fernando Henrique Cardoso, eleito no primeiro turno. 09

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