UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO HABILITAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO HABILITAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR ANDRÉIA DO NASCIMENTO BITTENCOURT REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO: uma pesquisa aplicada a empresa Intelbras. São José, 23 de maio de 2005

2 ANDRÉIA DO NASCIMENTO BITTENCOURT REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO: uma pesquisa aplicada a empresa Intelbras. Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final pela Coordenação do Curso de Administração Habilitação Comércio Exterior da Universidade do Vale do Itajaí, em 23 de maio de [Prof (a) MSc Luciana Merlin Bervian Univali CE São José Coordenador (a) do Curso Banca Examinadora: Profº. MSc. Julio Cesar Schmitt Neto Univali CE São José Professor Orientador Profº MSc. Amarildo Kanitz Univali CE São José Membro Profª. Dra. Suzi Mary Univali CE São José Membro

3 Aos meus pais Jaime Bittencourt e Silezia do Nascimento Bittencourt por acreditarem nos meus sonhos

4 Agradeço a Deus, aos meus pais, aos meus amigos e professores que direta ou indiretamente contribuíram para execução deste trabalho, seja através de palavras de estímulo, seja por contribuições específicas como a do Prof. Julio Cesar Schmitt Neto pela sua paciência e orientação a este trabalho. A todos eles, igualmente a quem eu devo muito do que aqui está.

5 Certo homem de posição perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Porque me chamas bom? Ninguém é bom, senão um só que é Deus. Lucas, 18; v

6 RESUMO A Globalização no mundo abriu as portas para o comércio entre fronteiras, de modo que os países dependem, cada vez mais, uns dos outros para comercializar seus produtos. A idéia central deste trabalho baseou-se em apresentar regimes especiais que poderão ser utilizados pelas empresas na importação, bem como os incentivos por eles oferecidos às empresas. O estágio foi realizado na empresa Intelbrás S/A, por meio de coletas de dados e pesquisas, para verificar a viabilidade de colocar em prática o entreposto aduaneiro, partindo do principio que a empresa necessita de matéria prima importada, para a fabricação de seus equipamentos. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, com embasamento em pesquisa bibliográfica e documental, apresentando-se também como uma pesquisa descritiva. São apresentados as etapas de um processo de importação na empresa, os impostos incidentes na importação, e alguns benefícios fiscais que podem vir a ser utilizados pela empresa. Na conclusão é apresentado a maneira mais vantajosa para empresa importar componentes eletrônicos, bem como a viabilidade da utilização do regime especial de entreposto aduaneiro. Palavras-chave: Importação, Entreposto e Globalização vi

7 ABSTRACT Globalization opened the doors for trading between borders, and countries have become dependent one another to commercialize its products. The central idea of this paper is to present normative ideas to aid companies s import activities and incentives through operational cost reduction. The internship took place at Intelbras S/A. Through the collections of data and research, we verified the importance of applying the appropriate normative customs, assuming that the factory would benefit from importing raw components for its products.lthis is a qualitative research with a descriptive tone. Import procedure topics are presented into sections, as well as taxes and fiscal incentives. The conclusion presents the most eficient way for Intelbras S/A to benefit from importing electric components and fiscal incentives.. Key-words: Globalization, Import, Incentives Fiscal. vii

8 viii LISTA DE ILUSTRAÇÃO Quadro 01: Incoterms e suas características Quadro 02: Regimes especiais aduaneiros e suas características...15 Quadro 03: Custo de Importação em Regime Integra...25 Quadro 04: Custo de importação em regime especial de entreposto aduaneiro...30 Figura 01: Organograma Intelbras...22 Figura 2: Processo de importação no regime normal...24 Figura 3: Processo de importação em regime especial de entreposto aduaneiro...28

9 ix LISTAS DE SIGLAS E ABREVIATURAS AFRMM AWB B/L BACEM CBN CI CMN DA DI DTA EADI FMI ICMS IPI LI MAER MCT MF MICT MMA SECEX SISCOMEX SRF Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante Airway Bill Ocean Bill Of Lading Banco Central do Brasil Comitê brasileiro de nomenclatura Comprovante de Importação Conselho monetário nacional Declaração de Admissão Declaração de Importação Declaração de Transito Aduaneiro Estação Aduaneira de Interiores Fundo Monetário Internacional Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços Imposto sobre Produto Industrializado Licença de Importação Ministério da Aeronáutica Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Fazenda Ministério do Comércio e do Turismo Ministério do meio ambiente dos recursos hídricos e da Amazônia legal Secretaria do Comercio Exterior Sistema Comercio Exterior Secretaria da Receita Federal

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO IMPORTAÇÃO DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO Fatura pro-forma Packing list Conhecimento de embarque Certificado de origem CUSTO DA IMPORTAÇÃO Imposto de importação Imposto sobre produtos industrializados Impostos sobre a circulação de mercadorias e serviços Adicional ao frete para renovação da marinha mercante (AFRMM) Capatazia Pis e Cofins Outras despesas MODALIDADE DE PAGAMENTO Remessa antecipada Remessa sem saque Cobrança Carta de crédito CONDIÇÕES DE VENDA INCOTERMS REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO...15

11 Beneficiário do regime Concessão do regime Prazo de vigência do regime Extinção do regime DESCRIÇÃO DO MÉTODO CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA RESULTADOS DO ESTUDO CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Produtos Missão Política de qualidade Valores Organograma IMPORTAÇÃO EM REGIME INTEGRAL IMPORTAÇÃO EM REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS...34

12 1 INTRODUÇÃO O Comércio Internacional surgiu em função da constatação de que nenhum país é auto-suficiente o bastante para produzir todos os bens e serviços que sua população necessita. Da mesma maneira, os países espalhados pelo globo apresentam particularidades em relação a seu clima, seus recursos naturais e seu nível tecnológico. Cada país busca, em razão destas diferenças, uma especialização em determinadas atividades produtivas, normalmente em áreas onde possui vantagem relativa sobre os demais países. A partir daí, as trocas internacionais se estabelecem no cenário global. A globalização da economia mundial levou a abertura dos mercados e, por conseqüência, acirrou a concorrência entre as empresas internacionais. O consumidor desfruta dos benefícios da globalização, podendo escolher seus produtos dentre nacionais e estrangeiros, comparando, para isto, qualidade, preço, tecnologia e/ou inovação, dentre outros atributos. Para que as empresas brasileiras garantam competitividade de seus produtos, neste cenário tão complexo, é necessário conhecer as oportunidades que a legislação aduaneira oferece para reduzir custos e preservar o capital de giro. Desta forma, pretende-se, com este trabalho, analisar a viabilidade de se realizar importações de componentes eletrônicos, utilizando o regime especial de entreposto aduaneiro. Esta análise terá como critério o fator financeiro. 1.2 DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA Com o atual cenário de abertura de mercados, o comércio vem se projetando no mercado mundial como atividade imprescindível para o desenvolvimento da economia dos países. As negociações internacionais passaram a ser necessidade tanto do governo, quanto para o setor privado. Para as empresas, as negociações de importação e exportação têm sido uma forma de expansão de seus mercados, bem como, a inovação de sua tecnologia. Porém, faz-se necessário que se conheça a importância dos benefícios fiscais oferecidos pela legislação, pois as empresas que atuam no comércio exterior precisam estar preparadas para competir em escala global.

13 2 A empresa estudada utiliza-se de aproximadamente dois mil itens diferenciados para produção diária. Desta forma a atividade de compras da matéria prima precisa de um minucioso planejamento, pois a manutenção de estoques elevados onera a produção, e a falta de insumos acarreta em sérios problemas como: linha de produção parada, perda de produtividade e atraso na entrega dos pedidos de produto acabado. Portanto, a idéia central deste trabalho baseou-se em analisar um dos regimes aduaneiros especiais de importação e os incentivos por ele oferecidos a empresa. 1.2 OBJETIVOS Objetivo geral Comparar a utilização do regime de importação integral com a utilização do regime especial de entreposto aduaneiro, nas importações da empresa Intelbras Objetivos específicos Levantar os custos de uma importação de componentes eletrônicos em regime integral. Levantar os custos de uma importação de componentes eletrônicos em regime especial de entreposto aduaneiro. Analisar a viabilidade operacional da utilização do regime, verificando a forma mais vantajosa para empresa. 1.3 JUSTIFICATIVA Com a globalização e o crescimento da interdependência dos países, a concorrência entre as empresas aumentou, pois todas buscam a exploração de novos mercados e uma boa posição no cenário mundial. Tudo muda rapidamente hoje em dia, inclusive os desejos dos clientes, pois a opção de escolha hoje é maior. Com todas estas mudanças, as empresas precisam tomar cuidado para não perder espaço em relação à concorrência. A solução é manter-se em constante atualização, e principalmente estar atenta às diversificadas tendências ditadas pelo mercado consumidor. Com base na sazonalidade da demanda, as empresas encontram obstáculos, em relação ao planejamento das vendas futuras. Na empresa estudada este problema se agrava, pois 80%

14 3 da matéria prima utilizada pela empresa é oriunda de países asiáticos, e o prazo de entrega dos pedidos de compra de insumos são de aproximadamente 90 dias. No caso de falta de um modelo de componente eletrônico a linha de produção precisa ser parada, e o produto que estava sendo produzido, substituído por outro modelo cuja a matéria prima que é utilizada esteja toda na empresa. Igualmente preocupante, é a imagem da empresa perante os clientes, devido aos contínuos atrasos na entrega dos produtos acabados. Este trabalho irá abordar assuntos que poderão ser relevantes para empresas que possuem esta dificuldade. Pois apresenta a vantagem da empresa utilizar um regime aduaneiro especial que possibilita a empresa dispor dos produtos em lotes pequenos, de acordo com suas necessidades, evitando desembolso financeiro demasiado, além de reduzir o nível de estoque de matéria-prima. Igualmente relevante será este estudo para a acadêmica pois é a oportunidade que terá para confirmar na prática, as vantagens e desvantagens para uma empresa importadora de utilizar o regime especial de entreposto aduaneiro. 1.4 APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO O presente trabalho de conclusão de curso, tem por objetivo apresentar as empresas importadoras de componentes eletrônicos, principalmente a empresa estudada, as vantagens e desvantagens de se utilizar o regime especial de entreposto aduaneiro no momento da importação. Para cumprir estes objetivos, no primeiro capítulo apresenta-se o tema e o problema de pesquisa, assim como o objetivo geral e os objetivos específicos e a justificativa para sua realização. Na seqüência, apresenta-se a fundamentação teórica, que aborda os conceitos básicos sobre o tema em questão. No terceiro capítulo, a descrição do método visa caracterizar a pesquisa e o contexto em que a mesma foi realizada. Em seguida, no quarto capítulo são apresentados os resultados da pesquisa, isto é, a apresentação e a análise dos dados. No quinto capítulo são abordadas as considerações finais.

15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo, serão apresentados as referências teóricas do tema proposto neste trabalho. Inicialmente serão abordadas a importância do comércio internacional para o desenvolvimento da economia dos países e posteriormente algumas considerações em relação ao comércio exterior brasileiro, Importação, documentos que são utilizados na pratica da importação, custos de importação, Modalidade de pagamento, Condições de Vendas e os regimes aduaneiros especiais. 2.1 COMÉRCIO INTERNACIONAL Observa-se que o comércio internacional é considerado um fator muito importante e indispensável para evolução de um país. Ressalta-se ainda, que uma vez inteirado neste cenário, cria-se uma vontade insaciável para expandir e conquistar mercados. Segundo Di Sena Jr (2003) o livre-comércio promove a difusão lucrativa do trabalho e amplia consideravelmente a produção interna de todos os países envolvidos. O comércio internacional apresenta algumas semelhanças quanto ao interno. Ambos possuem como objetivo primordial o atendimento das necessidades e desejos dos clientes. Porém, o comércio internacional não pode ser tratado como um prolongamento do mercado interno, os critérios e métodos a serem utilizados para sua análise terão que se diferenciar do mercado interno. O comércio internacional possui tantos pontos divergentes em relação ao comércio interno, que se justifica o seu tratamento com assunto à parte. O comerciante internacional deve levar em consideração a grande variedade de dispositivos e complexidades de ordem legal, que inexistem quando se considera apenas o mercado interno. (RATTI, 1994). Por isso as empresas como os governos, devem estar preparados para esta nova era, para enfrentar os novos desafios que se apresentam no dia-a-dia de suas atividades. E essa preparação nada mais é do que o condicionamento correto da empresa para pugnar e vencer na arena internacional. (VAZQUEZ, 1999, p.13). 2.2 COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO No Brasil, o início do exercício do comércio exterior deu-se em 1808 com a abertura dos portos brasileiros, por D. João VI, rei de Portugal. A economia brasileira foi marcada por

16 5 ciclos bem definidos como: do pau-brasil, do ouro, do açúcar, do algodão, do café, da borracha. Porém, a condição como colônia absoluta de Portugal, era a proibição à prática de comércio exterior, a qual seria exercida monopolicamente pela metrópole, deixando assim o Brasil com uma economia atrofiada até a data de sua independência política, em A partir daí teve início da soberania econômica brasileira. (LABATUT, 1994). O Brasil é um país relativamente jovem no comércio internacional e isto faz com que dificuldades, neste campo, sejam maiores do que as atividades comerciais em países desenvolvidos. Mesmo assim ocupa lugar de destaque no comércio mundial, representando quase 1% de todas as transações internacionais. (SCHULZ, 1999). Em relação aos efeitos positivos, no caso brasileiro, a abertura do comércio foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia. Com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado, podendo contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade. (SCHULZ, 1999). A política de comércio exterior de um país deve estar vinculada à sua política interna no plano econômico, social e legal. A política de comércio exterior do brasileiro está basicamente voltada para o desenvolvimento econômico, tendo como meta prioritária a elevação das receitas provenientes da exportação em níveis compatíveis com as exigências do progresso do país, isto é, aqueles necessários ao atendimento da crescente procura de matériasprimas, produtos semi-elaborados, máquinas e equipamentos imprescindíveis à expansão e à renovação do parque industrial e bem assim dos compromissos decorrentes de importação destinadas a execução de projetos prioritários setoriais e regionais. (BIZELLI e BARBOSA, 2002, p. 16). 2.3 IMPORTAÇÃO Denomina-se importação a entrada de mercadorias em um país, proveniente do exterior. Da mesma forma como ocorre com a exportação, essa importação, poderá compreender também a serviços ligados à aquisição desses produtos no exterior.(fretes, seguros, serviços bancários etc.). (RATTI, 2001). A importação torna-se importante e conveniente aos países porque permite ao comprador adquirir uma mercadoria de alta tecnologia, obtida por meio de caríssima pesquisa e de muitos anos de experiência. Muitas vezes torna-se mais barato comprar do que produzir, em decorrência das diferenças geográficas como clima e solo. (MAIA,1999). As importações desempenham papel importante na vida econômica dos paises, tanto desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Quanto mais desenvolvido e mais industrializados, maior será sua necessidade de relacionamento com os demais países. Sob o

17 6 aspecto internacional, no relacionamento entre os países, quem importa e exporta, não são as empresas individualmente, mas o país. (SCHULZ, 1999). Assim como em uma empresa existem funções exercidas por departamentos, como a de compras, vendas, estoque e financeiro, no Brasil essas funções são executadas por órgãos, como a SECEX, o BACEN, e a SRF. A Secretaria do Comércio Exterior (SECEX) desempenha o papel do departamento comercial, controlando as importações e exportações. (SCHULZ, 1999). Exerce, prévia ou posteriormente a fiscalização de preços, pesos, medidas e tipos de operações de importações, respeitando todas as atribuições de competência das repartições aduaneiras. (RATTI,1994) O Banco Central do Brasil (BACEN) desempenha o papel do departamento financeiro, controlando a entrada e saída de divisas do país. (SCHULZ, 1999). Segundo Ratti (1994), o Banco Central também é responsável, no que se refere a assuntos cambiais e também nas seguintes funções: Efetuar o controle dos capitais estrangeiros. Entender-se em nome do governo brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e internacionais. Conceder autorização e também fiscalizar o exercício das atividades dos corretores de câmbio. Conceder autorizações as instituições financeiras, para que possam praticar operações de câmbio. Ser depositário de reservas oficiais de ouro, de moeda estrangeira, de direitos especiais de saque e fazer todas e quaisquer operações previstas no convênio constitutivo do fundo monetário internacional (FMI). Secretária da Receita Federal, cumpre o papel de controlador dos estoques, controlando fisicamente a entrada e saída de mercadoria de um país. (SCHULZ, 1999). Ela ainda possui entre outras atribuições a de fiscalizar as importações e exportações de mercadorias e a de arrecadar os direitos aduaneiros incidentes sobre a entrada de mercadoria no país, cabe-lhe também, fiscalizar a correta utilização dos incentivos fiscais concedidos pela legislação em vigor às importações e exportações. (RATTI, 1994). Segundo Bizelli e Barbosa (1996) existem mais alguns organismos que intervém direta ou indiretamente nas operações de importação, são eles: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) Ministério do meio ambiente dos recursos hídricos e da Amazônia legal (MMA) Ministério da Aeronáutica (MAER)

18 7 Ministério da Fazenda (MF) Ministério da agricultura e do abastecimento Ministério do comércio e do turismo (MICT) Ministério da marinha Ministério da saúde Comitê brasileiro de nomenclatura (CBN) Conselho monetário nacional (CMN) 2.4 DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO Em uma negociação internacional é importante que sejam determinadas com clareza as condições da operação. Os documentos auxiliam os importadores e exportadores a formalizarem os contratos e obterem o maior número possível de informações sobre o produto a ser negociado. (BIZELLI E BARBOSA, 1996) Fatura pro-forma A fatura pro forma é o primeiro documento efetivo do negocio, onde constam todos os termos da negociação como o incoterm a ser utilizado, o prazo de entrega, as condições de pagamentos, os preços e as quantidades dos produtos. Esse documento que contém todas os elementos da transação, servirá para emissão da fatura comercial. (VAZQUEZ, 1999) Packing list O Packing list é o documento que relaciona a quantidade dos volumes, descrição da mercadoria, peso bruto e liquido. Sua principal função é auxiliar o importador na chegada da mercadoria, facilitando a conferência e desembaraço aduaneiros. Este documento também é utilizado para efetuar a cotação de frete internacional. (VAZQUEZ, 1999) Conhecimento de embarque O conhecimento de embarque é um documento emitido pela empresa transportadora ou pelo agente de cargas, ele confere ao consignatário o direito a posse da mercadoria após o transporte. Os conhecimentos de embarque utilizados nas formas universais de transportes são: Conhecimento Marítimo Ocean Bill Of Lading

19 8 Conhecimento Rodoviário Roadway Bill Conhecimento Ferroviário Railway Bill Conhecimento Aéreo Airway Bill Este documento garante a posse ao seu portador, sem ele não é possível fazer a liberação da mercadoria. (VAZQUEZ, 1999) Certificado de origem O certificado de origem é uma declaração formal de que a mercadoria objeto daquela exportação, com detalhes do embarque, é originária de determinado país. Em casos de existir acordos comerciais firmados entre o país do exportador e do importador, este documento é importante, pois garante a redução ou dispensa de tributos. (BIZELLI E BARBOSA, 1996). 2.5 CUSTO DA IMPORTAÇÃO Para se elaborar o custo de importação, deve se conhecer todos os impostos e taxas incidentes sobre os produtos a ser importado, como segue: (SCHULZ, 1999). Imposto de Importação (I.I). Imposto sobre Produtos Industrializados (I.P.I). Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) Capatazia Pis / Cofins Outras despesas Imposto de importação Segundo Ratti (1994) o imposto de importação, incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato gerador sua entrada no território nacional. Este imposto é de competência da união e suas alíquotas são de publicadas no diário oficial. As alíquotas do II variam atualmente de 0 a 70%, sendo que a média está em torno de 14%. (SCHUZ, 1999).

20 Imposto sobre produtos industrializados O imposto sobre produtos industrializados tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro de produtos com procedência estrangeira. Este imposto é calculado, mediante a aplicação da alíquota do produto, constante da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados. (TIPI) sobre a base de calculo do tributo aduaneiro. (BIZELLI E BARBOSA, 1996) Impostos sobre a circulação de mercadorias e serviços A competência deste imposto é dos estados e do distrito federal. É um imposto não cumulativo e de alíquota uniforme, embora a constituição permita a tributação diferenciada para os produtos que são considerados supérfluos. (SCHULZ, 1999) O referido tributo incide, nas operações de importação, sobre a entrada de mercadoria importada do exterior ainda que se trate de bem destinado a consumo ou ativo do estabelecimento e tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro pelo importador (Pessoa física ou jurídica), da respectiva mercadoria ou bem. (BIZELLI E BARBORA, p 119, 1996) Adicional ao frete para renovação da marinha mercante (AFRMM) É uma taxa que incide sobre o transporte marítimo de longo curso. Esta taxa é de 25%, calculado sobre o frete, ressalvadas as isenções previstas em lei. Quando não houver cobrança de frete, o AFRMM, será calculado de acordo com normas gerais a serem estabelecidas pelos órgãos competentes. (BIZELLI E BARBOSA, 1996) Capatazia A capatazia compreende os serviços prestados pelo porto ou aeroporto de movimentação e guarda da mercadoria. Todas as taxas cobradas não são fixas, podendo haver variações de porto para porto, normalmente são cobradas sobre o peso ou volume da mercadoria. (SCHULZ, 1999) Pis e Cofins As pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e as pessoas jurídicas a que se refere o 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devem apurar a contribuição para o PIS/PASEP Faturamento/Receita Bruta, nos termos das Leis nº 9.701, nº e nº 9.718, de 17, 25 e 27 de novembro de 1998, e pela Medida Provisória nº 1.807, de 29 de janeiro de 1999, e reedições.

21 10 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. A contribuição COFINS, atualmente, é regida pela Lei 9.718/98, com as alterações subsequentes Outras despesas Segundo Schulz (1999) além das despesas com tributos existem outras provenientes de prestação de serviços e financeiras que no momento da importação deverão ser computadas como: Despesas financeiras, elas variam principalmente em função da condição de pagamento. São custos cobrados sobre as operações financeiras como carta de crédito e cobrança. Comissão do despachante aduaneiro, esta taxa refere-se a uma prestação de serviços, por isso deverá ser negociada antes da chegada das mercadorias ao porto ou aeroporto, evitando desta forma que mercadorias fiquem muito tempo armazenadas em portos ou aeroportos, enquanto se discutem a comissão do despachante. Sindicato dos despachantes aduaneiros, esta taxa passou a ser institucionalizada através do decreto lei 2472 de 1998, em todos os portos e aeroportos do Brasil. O seu custo é de 1% sobre o valor CIF da mercadoria importada ou valor do RE (Registro Aduaneiro). 2.6 MODALIDADE DE PAGAMENTO Assim como no comércio nacional no comércio internacional existem diversas formas de pagamentos, algumas envolvendo maiores e outras menores riscos para o importador e exportador. (SCHULZ, 1999). Para melhor compreensão é importante lembrar que a negociação envolve duas partes, o importador e o exportador. O importador, como comprador procura verificar e ditar as melhores condições que melhor lhe convém para o pagamento da importação, já o exportador é o que fixa suas bases para recebimento daquilo que vende. Portanto os dois precisam conhecer as condições internacionais de pagamento, pois desta forma terão mais tranqüilidade numa negociação internacional. As principais modalidades de pagamentos utilizadas no comércio internacionais são: Remessa antecipada, remessa sem saque, cobrança, carta de crédito.

22 Remessa antecipada A remessa antecipada caracteriza-se quando o importador remete previamente o valor da transação, e após o recebimento do dinheiro o exportador providencia o embarque. Esta operação envolve riscos para o importador, pois o exportador pode deixar de remeter a mercadoria, ou faze-la em condições diversas daquela que o importador havia solicitado. (BIZELLI E BARBOSA, 1996) Remessa sem saque Na remessa sem saque o importador envia ao importador a fatura e conhecimento de embarque, sem utilizar a via bancária, não é emitido um saque, ou seja, não há prazo de pagamento. O importador após o termino do desembaraço da mercadoria na alfândega, envia a remessa da quantia respectiva para o exportador. (MAIA, 1999) A vantagem de se utilizar este procedimento, refere-se ao fato que o importador recebe um menor prazo os documentos e com isto consegue mais rapidamente desembaraçar a mercadoria remetida do exterior. (BIZELLI E BARBOSA, 1996) Cobrança Na cobrança o exportador embarca a mercadoria e após envia todos os documentos á um banco estabelecido em sua praça para ser efetuada a cobrança. O banco do exportador, envia para o banco correspondente seu, situado na praça do importador. O banco do importador registra os documentos e avisa o importador para retirá-los, mediante o pagamento se for cobrança a vista, ou aceite de saque se for cobrança a prazo (MAIA, 1999). A cobrança é caracterizada como sendo o lado oposto a condição de pagamento antecipado, pois enquanto esta representa um certo risco para o importador, a cobrança representa para o exportador. Ou seja, após o importador ter recebido a mercadoria é que irá providenciar o pagamento Carta de crédito Esta é uma modalidade de pagamento utilizada mundialmente e sua aceitação no mercado não tem encontrado resistência, pois oferecem para ambas partes um elevado grau de segurança. A grande vantagem da utilização do carta de crédito e o fato do pagador não ser o importador, mas sim, um banco nomeado pelo próprio documento, pois a carta de crédito só pode existir se a operação for conduzida entre bancos. (BIZELLI E BARBOSA, 1996).

23 12 O banco ao conceder uma carta de crédito, assume a responsabilidade pelo pagamento da exportação, desde que todas as condições estabelecidas na carta de crédito sejam atendidas. (SCHULZ, 1999). 2.7 CONDIÇÕES DE VENDA INCOTERMS Visando universalizar e dar precisão aos termos utilizados nos contratos de compra e venda, foram criados pela câmera de comércio internacional, em 1936 os Incoterms, que definem condições de entrega no comércio internacional. (SCHULZ, 1999). No comércio internacional tem grande aplicação determinadas fórmulas contratuais relativas as condições de transferência de mercadoria, formulas essas que procuram estabelecer as obrigações e os direitos que competem ao exportador e ao importador, não somente no que refere-se as despesas provenientes das transações, como também no tocante a responsabilidade por perdas e danos que possam sofrer as mercadorias transacionadas. (RATTI, 1994, p 347). A principal função destes termos é: demonstrar em que momento o exportador cumpriu suas obrigações, de modo que possa dizer, do ponto de vista legal que mercadorias foram entregues ao importador e que o exportador tem direito a receber o pagamento estipulado nas negociações. (RATTI, 1994). Também tem como objetivo de dirimir conflitos que prejudicam comércio internacional (MAIA, 1999, p 143). Segundo Ratti (1994), as Incoterms estipulam 13 fórmulas de termos que são: EXW, FCA, FAS, FOB, CFR, CIF, CPT, CIP, DAF, DES, DEQ, DDU, DDP. O quadro 01 apresenta as principais características de cada termo. INCOTERMS EXW Ex Works FCA Free Carrier CARACTERÍSTICAS Esta é a fórmula que representa o mínimo de obrigações para o vendedor, pois a mercadoria é entregue ao comprador no estabelecimento de vendendo. A responsabilidade por despesas ou riscos no momento da do carregamento cabem ao comprador. A venda ex works é considerada uma venda no país de exportação, assim o importador tem em principio naquele país, a mesma posição de um comprador nacional. O vendedor deve entregar a mercadoria para o transportador indicado pelo comprador no local determinado. O comprador é responsável por todas as despesas a partir deste ponto.

24 13 INCOTERMS FAS Free Alongside Ship FOB Free On Board CFR Coast And freigt CIF- Cost, Insurance And Freight CPT Carriage Paid To CIP Carriage And Insurance Paid To DAF - Delivered At Frontier DES - Delivered Ex-Ship DEQ - Delivered Ex- Quay CARACTERÍSTICAS Nesta modalidade, todas as despesas são de responsabilidade do vendedor, até a colocação da mercadoria no cais do porto de embarque. Após o embarque as responsabilidades sobre as mercadorias e despesas decorrentes de avarias ou riscos de perda são do comprador. É a formula mais utilizada na exportação brasileira, todas as despesas e riscos por conta do vendedor, até a mercadoria ser colocada a bordo do navio indicado pelo comprador. Compete ao comprador contratar e pagar o valor do frete, bem como avisar o vendedor do nome do navio, local de atracação e data que a mercadoria deverá ser entregue ao embarque. Isto significa que o comprador tem de pagar o preço de venda independente do que possa acontecer a mercadoria. Nesta modalidade todas as despesas para a colocação da mercadoria a bordo do navio, bem como, o valor do frete até o porto de destino é de responsabilidade do vendedor. Cabe ao comprador contratar e pagar o seguro da mercadoria e gastos com seu desembarque. Toda responsabilidade por riscos ou danos após o embarque da mercadoria são do comprador. Todas as despesas que ocorrem ata a chegada da mercadoria ao porto de destino corre por conta do vendedor. As contratações do frete, seguro também estão incumbidas ao vendedor. O comprador receberá a mercadoria no porto de destino e daí em diante todas as despesas relacionada a desembarque da mercadoria, imposto, taxas, direitos aduaneiros, e quaisquer outras gastos, são de sua responsabilidade. O transporte da mercadoria até o destino indicado, fica de responsabilidade do vendedor. Após a entrega da mercadoria ao transporte, riscos por perda e danos que a mercadoria possa vir a sofrer correm por conta do comprador. A entrega da mercadoria se dá no estabelecimento do transportador, que proverá sua vinda para o país, é o pagamento do frete mais, o seguro pelo transporte das mercadorias até o destino designado pelo comprador, ou seja todas as responsabilidades correm por conta do vendedor. O vendedor deve entregar a mercadoria no ponto combinado, mas antes da divisa aduaneira do país. Deste momento, todas as despesas correm por conta do comprador. Pode ser aplicado para qualquer modalidade de transporte, embora o transporte terrestre seja o mais utilizado. O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição do comprador a bordo do navio, não desembaraçada, no porto de destino designado. O vendedor é responsável por perdas e danos que porventura a mercadoria vier a sofrer durante o transporte até o porto de destino. O desembaraço para importação deve ser providenciado pelo comprador. O vendedor deve entregar a mercadoria ao comprador no cais do porto de destino. É de responsabilidade do vendedor todas as despesas bem assim como os riscos por perdas e danos até a entrega da mercadoria. Todas as despesas relacionadas a desembaraço, impostos ou taxas são de responsabilidade do comprador.

25 14 INCOTERMS DDU - Delivederd Duty Unpaid DDP - Delivered Duty Paid CARACTERÍSTICAS Nesta modalidade o vendedor deverá colocar a mercadoria à disposição do comprador, no ponto designado no país de importação. O vendedor assume todas as despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria. O comprador será responsável pelo pagamento de taxas e impostos aduaneiros e demais encargos oficiais incidentes na importação. O vendedor deverá entregar a mercadoria no país do comprador, assumindo todas as despesas e obrigações, incluindo os tributos da operação, em local designado pelo comprador. Ao contrário do termo EXW, este termo é o que representa o máximo de obrigações para o vendedor. Quadro 01 Incoterms e suas características. Fontes: Bizelli e Barborsa (1996); Ratti ( 1999) 2.8 REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS A legislação brasileira prevê os regimes aduaneiros especiais, como um mecanismo que auxilia aos importadores e exportadores nas suas operações de compra e venda, com suspensão das obrigações fiscais, ou seja, a não incidência de tributo. (SCHULZ, 1999). Conforme o regulamento aduaneiro a legislação brasileira prevê os seguintes regimes aduaneiros especiais: Trânsito aduaneiro Admissão temporária Entreposto aduaneiro Entreposto industrial Exportação temporária Drawback Transito Aduaneiro Admissão temporária O regime especial de transito aduaneiro é o que possibilita que as mercadorias sejam transportadas dentro do país, sob controle das autoridades aduaneiras. Ou seja, transporte de mercadorias procedente do exterior, que é descarregada em um ponto e transportada até o próximo despacho. O regime aduaneiro especial de admissão temporária permite que as importações de bens, possam permanecer no país durante um prazo préestabelecido, com suspensão de tributos. Ou seja, as mercadorias são introduzidas no país com suspensão dos tributos incidentes sobre a importação, desde que, sejam destinadas após o prazo pré-fixado as reexportações.

26 15 Entreposto aduaneiro Entreposto Industrial Drawback Exportação temporária O regime de entreposto aduaneiro permite o depósito de mercadoria em local determinado, com suspensão dos tributos e sob controle aduaneiro. A mercadoria assim depositada poderá ser despachada para consumo interno ou reexportada. A importação das mercadorias que se pretenda entrepostar deverá ser feita em consignação e sem cobertura cambial. O regime de entreposto industrial é o que permite a determinado estabelecimento de uma industria importar, com suspensão de tributos, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, deverão destinar-se ao mercado externo. A importação e o processo produtivo ficarão sob controle aduaneiro. O drawback é um mecanismo utilizado pelas empresas, que propicia melhores condições de aquisição de produtos importados a serem utilizados em mercadorias exportáveis. O conceito básico de drawback é a desoneração de tributos sobre a importação de matéria-prima e insumos que foram ou serão utilizados em mercadorias que serão destinadas a exportação. abate e posterior exportação. A exportação temporária é a saída de mercadoria do país, nacional ou nacionalizada, que esteja condicionada a reimportação em prazo determinado, no mesmo estado ou após serem submetidas a processos como: consertos, reparos ou restauração. Na reimportação da mercadoria exportada são exigíveis os tributos incidentes na importação dos materiais que foram empregados no serviço. Este regime aplica-se a mercadorias destinadas a feiras, competições, produtos manufaturados entre outros. Quadro 02 Regimes especiais aduaneiros e suas características Fontes: Bizelli e Barbosa (1996); Vazquez (1999); Ratti (1994) 2.9 REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO A instrução normativa SFR 241, de 06 de novembro de 2002, dispõe sobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação. No artigo 3 relata que o regime de entreposto aduaneiro na importação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado com suspensão do pagamento dos impostos incidentes na importação. O regime poderá ser operado em estação aduaneira interior (porto seco) recinto alfandegado que é localizada em aeroporto ou porto, instalação portuária de uso público ou de uso privativo misto, sendo previamente credenciado pela secretária da receita federal (SFR). Em caráter temporário, nos casos de feiras e exposições, congresso poderá ser utilizado um recinto de uso privativo. A admissão do regime será autorizada para armazenagem dos bens, a seguir apresentaremos alguns deles:

27 16 Partes, peças o outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves e navios, e de equipamentos de uso aeronáutico ou náutico. Provisões de bordo de aeronaves utilizadas no transporte comercial internacional Maquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos ou de informática, identificáveis por número da série, importados, para serem submetidos a serviço de recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior. Partes, peças e outros materiais utilizados nos serviços recondicionamento Nos recintos alfandegados credenciados a operar o regime de entreposto aduaneiro, além da prestação dos serviços, além destes serviços também são realizados manutenção em mercadorias armazenadas como: etiquetagem, exposição, demonstração e testes de funcionamento, montagem, beneficiamento, acondicionamento Beneficiário do regime É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação e o consignatório da mercadoria entrepostada, e nos casos de regime de entreposto aduaneiro para exposição a mercadoria o beneficiário será o promotor do evento Concessão do regime Para concessão do regime aduaneiro na importação, será requerida com base em declaração de admissão formulada pelo beneficiário no SISCOMEX, sistema integrado de comercio interior. Mediante o desembaraço aduaneiro das mercadorias constantes na respectiva declaração de admissão, o regime é concedido. Quando houverem casos de indeferimento da aplicação do regime o importador poderá apresentar recurso ao titular da unidade no prazo de dez dias. As decisões relativas ao recurso deverão ser proferidas no prazo Maximo de 15 dias da data do protocolização do recurso. Porém, se for mantido o indeferimento, deverá ser providenciado o correspondente despacho para reexportação ou consumo, nos termos das normas de regência.

28 Prazo de vigência do regime A mercadoria entrepostada poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro de importação pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data do desembaraço aduaneiro de admissão. Para as mercadorias que forem destinadas a exposição em feira, congresso o prazo de vigência do regime será equivalente aquele estabelecido para o alfandegamento do recinto. A prorrogação do prazo poderá ser concedida, mediante solicitação justificada do beneficiário dirigida do titular da unidade da SRF jurisdiciosamente, respeitando o limite Maximo de três anos Extinção do regime No decorrer do prazo estabelecido para permanecia da mercadoria importada no regime, o beneficiário deverá dar inicio ao respectivo despacho aduaneiro. A declaração de importação poderá ser apresentada, no SISCOMEX, pelo beneficiário ou pessoa jurídica diversa, quando de aquisição direta do consignante. Em seguida serão recolhidos os impostos que deixaram de ser pagos em decorrência dos benefícios fiscais.

29 3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO Este capítulo trata da metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho, enfatizando os aspectos relativos a caracterização da pesquisa. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA A metodologia científica significa compreender, estudar, descrever, explicar, interpretar e avaliar os métodos empregados na pesquisa, tendo como objetivo fundamental chegar a veracidade dos fatos. (GIL, 1999). Esta pesquisa é qualitativa e de caráter descritivo. Descritiva pois segundo GIL (1999), o objetivo primordial é a descrição das características de determinada população ou fenômeno. Será qualitativa no que se refere ao levantamento dos dados. Segundo BARROS (2000), neste tipo de pesquisa não há interferência do pesquisador no contexto final, isto é, somente se descreve o resultado obtido da pesquisa. Procura-se descobrir a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, característica, causas relações e conexões com outros fenômenos. A pesquisa teve como objetivo analisar a maneira mais vantajosa, do ponto de vista financeiro, de uma empresa importar sua matéria-prima. Foi feito um levantamento analisando duas formas de importação, uma utilizando-se do regime normal de importação e a outra utilizando o regime aduaneiro especial de entreposto. Os dados foram coletados através de observação direta, por meio de entrevistas com as pessoas da empresa que estão envolvidas nos processo de importação, de igual modo também foram coletados dados sobre os custos no EADI. Além dos dados coletados foi feito uma análise documental, e os resultados serão apresentados em forma de tabelas e textos..

30 4 RESULTADOS DO ESTUDO Neste capitulo será apresentado o resultado da pesquisa, bem como será apresentado as características da empresa estudada. 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A Intelbras S/A foi fundada em 1976 com o objetivo de torna-se a maior fabricante de aparelhos telefônicos e centrais telefônicas do Brasil. Em 1987 foi a primeira empresa a lançar uma central tipo PABX com tecnologia nacional. Nos anos 90, a empresa direcionou sua atuação para área privada, produzindo aparelhos telefônicos, terminais inteligentes, micro e pequenas centrais e acessórios da telecomunicação. Desde 2002 a Intelbras vem focando sua visão para o mercado externo, onde pretende ser líder nos próximos 10 anos. Segundo dados da ABINNE, a Intelbras hoje já pode ser considerada a maior fabricante de telefones, centrais telefônicas e acessórios telefônicos da América latina. A Intelbras possui sua sede na Área Industrial de São José, Estado de Santa Catarina - um parque fabril de mais de metros quadrados, com uma capacidade produtiva de telefones convencionais, telefones especiais e centrais anuais. A empresa conta com 960 colaboradores sendo 65% de mulheres e 35% de homens, 380 unidades de Assistência Técnica Autorizada em todos os estados, 17 Laboratórios Avançados Intelbras e 37 escritórios espalhados pelas principais cidades do Brasil e um escritório do Departamento de Compras, localizado em Hong Kong. Nos últimos anos, a empresa tem sido destaque de qualidade contando com a Certificação ISO Por duas vezes, foi eleita pela Revista Exame, uma das 100 Melhores Empresas para se trabalhar no Brasil e uma das 40 melhores Empresas para Mulheres trabalharem, dando uma ênfase aos programas sociais e de crescimento profissional Produtos A linha de produtos da Intelbras aptos hoje para venda é composta por 20 itens que serão apresentados a seguir: 4 Modelos de aparelhos telefônicos Convencionais (CP 20, TC 500, GONDOLA E PREMIUM)

31 20 3 Modelos de aparelhos telefônicos com identificador de chamadas (INTELBRAS ID, QUEM É, MINI ID) 3 Modelos de aparelhos sem fio (DECT, ISF 900 E ISF 900 ID) 3 Modelos de terminais inteligentes (TI 530, TI 630 E TI 3130 DIGITAL) 2 Modelos de micro centrais (CONECTA E MODULARE) com capacidade máxima de configuração de até 4 linhas e 12 ramais. 3 Modelos de centrais PABX (CORP 6000, CORP 8000 E CORP 16000) com capacidade de máxima de configuração de 16 linhas e 64 ramais. 1 Modelo de central de portaria (LOBBY 640) com capacidade de atendimento à condomínios de até 64 apartamentos. 1 Modelo de central digital (141 DIGITAL) com capacidade máxima de configuração de 30 linhas e 144 ramais Missão A missão da Intelbras é prover soluções em telefonia para atender necessidades e aumentar conveniência na comunicação interpessoal de voz e dados, superando expectativas nos diversos segmentos do mercado. (MANUAL DA QUALIDADE INTELBRAS, 2002) Política de qualidade A Política da Qualidade da Intelbras formaliza o compromisso da organização em atender as expectativas dos acionistas, clientes e colaboradores: A Intelbras tem como princípio que o bom resultado só será obtido através da satisfação dos clientes, da motivação dos colaboradores, do atendimento as expectativas dos acionistas e da melhoria contínua nos processos e produtos. (MANUAL DA QUALIDADE INTELBRAS, 2002) A política da empresa é clara quando declara sua responsabilidade em relação aos colaboradores e em contra partida, a responsabilidade do colaborador com a empresa. A filosofia da Intelbras é resultado das crenças e objetivos de seus acionistas, colaboradores e clientes. Está baseada na idéia de que uma verdadeira administração participativa é fundamental para o sucesso da empresa e para a realização das pessoas que nela trabalham.

32 Valores Segundo o Código de Ética, os valores da Intelbras, são a grande referência para o alinhamento de todos os colaboradores em busca do objetivo comum, servindo de guia para o dia a dia de uma empresa como a Intelbras. Assim as lideranças constantemente fazem referência aos valores corporativos e baseiam suas decisões através deles. Os valores são: Simplicidade: ser objetivo e ágil, tornando fáceis os processos, decisões e relacionamentos. Transparência: disponibilizar e comunicar de forma clara e honesta as informações e decisões. Segurança no negócio: analisar os riscos ao tomar decisões e acompanhar de modo a não comprometer a saúde financeira e o futuro da empresa. Qualidade: fazer sempre o melhor satisfazendo clientes, colaboradores e acionistas. Produtividade: utilizar da melhor forma possível máquinas, materiais, tempo, dinheiro e desenvolver o potencial humano gerando o melhor resultado. Respeito pelo ser humano: tratar a todos como gostaria de ser tratado, considerando a individualidade de cada um. Empresa feliz: de forma responsável, contribuir para que a Intelbras tenha um ambiente de trabalho alegre e descontraído. Gestão participativa: dar oportunidade para as pessoas expressarem suas opiniões e compartilhar as decisões que afetam o trabalho delas. Ética: respeitar a legalidade e os princípios éticos definidos no Código de Ética da Intelbras Organograma A estrutura organizacional da Intelbras é constituída pelo conselho de administração, presidência e superintendência. A empresa possui atualmente cinco diretorias: Industrial, Administrativa/Financeira, Qualidade, Comercial e Exportação.

33 22 Conselho Presidente Superintendente Dir. Exportação Dir. Comercial Dir. Adm/Fin. Dir. Qualidade Dir. Industrial Mkt Exportação Marketing Ger. Controladoria Ger. Qualidade Ger. Materiais Ger. P&D Exportação Assessoria Financeiro Gestão Qualidade Superv. Produção Compras P&D Terminais Contabilidade Adm. Vendas Recursos Humanos Informatica Jurídico EQF Auditoria da Qualidade Serviços Pós Venda Mont. Sem Fio Mont. Telefones Mont. Centrais Mont. Especiais/Dect Inserção Automática Injeção/Tampografia Manutenção Log. Compras Mov. Armazenagem P&D Sem Fio P&D Centrais P&D Processos/Mecânica LCAP Doc. Técnica Lay Out Coord. Projetos Figura 01 Organograma Intelbras Fonte: ISODOC Arquivos de documentos internos Intelbras

34 4.2 IMPORTAÇÃO EM REGIME INTEGRAL A seguir o trabalho irá apresentar a seqüência de operação na aquisição de matériaprima importada na empresa Intelbras. Os analistas de importação recebem o relatório de planejamento de produção Baseando-se no consumo previsto pelo planejamento e nos parâmetros de prazos e quantidades de suprimentos definido no sistema informatizado, são geradas pelos analistas as ordens de compra As ordens são analisadas, inseridas em um pedido de compras e enviadas ao fornecedor via ou fax Os fornecedores confirmam ao departamento de importação os termos do pedido através da fatura proforma A proforma é confirmada através da assinatura da Intelbras enviada para o fornecedor O pagamento é provisionado e remetido, de acordo com o vencimento Caso a mercadoria exija a Licença de Importação é providenciada Ordem de embarque das despesas é enviada ao agente de cargas O aviso do embarque é recebido, através de cópias da Commercial Invoice e conhecimento de embarque O embarque é cadastrado no sistema informatizado, bem como as datas de previsão de chegada na Intelbras. Em caso de embarque marítimo, o fornecedor envia a documentação diretamente a Intelbras. Nos embarques aéreos, a documentação original acompanha a carga. Após a atracação, a mercadoria poderá ser desembaraçada no próprio Porto/Infraero ou transferida a estação aduaneira de interiores (EADI) A nacionalização da mercadoria é solicitada através do registro da DI (Declaração de Importação) e os pagamentos dos numerários são provisionados.

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