Palavras-chave: Igreja Mundial do Poder de Deus; Mensagem religiosa; Mercado Religioso; Juazeiro do Norte.

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1 A gente tem que se humilhar : a mensagem religiosa da Igreja Mundial do Poder de Deus no mercado religioso juazeirense. Clécio Jamilson Bezerra dos Santos 1 Resumo Propõem-se aqui apresentar uma análise acerca da atuação da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) em Juazeiro do Norte CE, tendo como foco a oferta de sua mensagem religiosa. Essa denominação se defronta com uma diversidade de práticas e crenças que emergem no contexto religioso juazeirense, cuja hegemonia católica obscurece a atuação de outras igrejas/religiões. Diante disso, objetiva-se compreender a significância da mensagem religiosa produzida por tal denominação no campo religioso local, concebendo-o como um mercado religioso e a mensagem religiosa como um de seus bens. Concomitantemente, buscou-se delimitar fronteiras interdenominacionais a partir do contraste entre a Igreja Mundial e outras igrejas/religiões que ali atuavam. Para tanto, realizou-se um estudo comparativo entre a atuação dessa denominação (IMPD) e de outras duas: 1) a Igreja Católica, cuja importância reside na sua hegemonia local; 2) a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), devido sua proximidade geográfica e atuação aguerrida. O conteúdo deste trabalho foi concebido a partir de pesquisa de campo, no período de 2012 a Observação participante de caráter público, realização de entrevistas semiestruturadas, além de leituras sistemáticas sobre o tema e afins foram as principais ferramentas metodológicas utilizadas para a realização de tal análise. Como conclusão, pode-se apontar que as relações que a IMPD estabelece com o catolicismo e com a IURD na cidade constituem alicerces para a composição da sua própria mensagem, pois é a partir do agenciamento das relações que estabelece com ambas que essa denominação neopentecostal acumula um capital simbólico específico que gira entorno da humilhação. A mensagem religiosa da IMPD é compreendida como uma investida dessa Igreja em conquistar pessoas, bens simbólicos religiosos, espaços físicos e, de forma ampla, conquistar lugar no território hostil de conflito que caracteriza o contexto religioso de Juazeiro do Norte. Palavras-chave: Igreja Mundial do Poder de Deus; Mensagem religiosa; Mercado Religioso; Juazeiro do Norte. 1 Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri (URCA); Mestrando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

2 INTRODUÇÃO A proposta deste trabalho é apresentar uma análise acerca da atuação da Igreja Mundial do Poder de Deus, localizada em Juazeiro do Norte, a partir da mensagem religiosa 2 que oferece, considerando-a um bem religioso produzido e ofertado com base em especificidades locais. Mediante um cenário de hegemonia católica e disputa religiosa, busca-se compreender a atuação da IMPD por meio de comparações com as atuações da Igreja Católica, expressa por um tipo de catolicismo popular específico, e da Igreja Universal do Reino de Deus. Como pressuposto, tem-se que as igrejas/religiões que atuam na localidade se organizam de forma hierárquica, tendo o catolicismo e a Igreja Católica, respectivamente, como religião e Igreja hegemônicas. A atuação dessas últimas exerce sobre as demais igrejas/religiões um efeito de invisibilidade de suas atuações, práticas, bens e sujeitos religiosos. Frente a isso, problematizo a mensagem religiosa da IMPD como uma possível estratégia de legitimação de suas práticas, busca por reconhecimento e conquista de território no cenário religioso local. No âmbito analítico, concernente à pesquisa científica, a IMPD caracteriza-se como uma denominação neopentecostal, uma nova vertente do pentecostalismo protestante que vem se expandindo desde a década de 70 no Brasil. Uma das características das igrejas desse segmento diz respeito à pregação enfática da Teologia da Prosperidade 3, apreendida aqui como referencial teórico para compreender a produção da mensagem religiosa da IMPD no contexto de sua atuação em Juazeiro, levando em conta a especificidade do modo como a igreja pensa a relação fiel-deus. A atuação da IMPD na concepção de sua mensagem religiosa está imersa em uma dinâmica mais ampla de produção, oferta e consumo de bens simbólicos, percebida a partir da perspectiva de mercado religioso 4, que situa esta reflexão na discussão sobre o mercado de bens simbólicos. Nesse sentido, é válido considerar a influência de outros elementos, que não somente a atuação da própria denominação, na produção de sua mensagem. Deste modo, justificam-se, preliminarmente, as comparações entre as atuações da IMPD e as das Igrejas Católica e Universal do Reino de Deus. 2 Entende-se por mensagem religiosa o conjunto de elementos dotados de caráter sagrado e de autoria das lideranças, os especialistas (BOURDIEU, 2001), que é oferecido por dada igreja e acreditado pelos fieis, leigos (Idem), ou demais membros que a frequentam. 3 (MARIANO, 2010, p. 36). 4 A noção de mercado religioso está pautada na perspectiva desenvolvida por GUERRA (2008).

3 De certo modo, a escolha de ambas as denominações para a comparação resulta na não escolha de outras. Isso explicita uma das faces da implicação do pesquisador na pesquisa, o que não diminui o seu rigor científico. A atividade de comparar a atuação da IMPD com as atuações de outras denominações teve como subtexto a busca por elencar rupturas e continuidades, com relação ao catolicismo, e convergências e divergências entre as práticas daquela e da IURD, ambas do segmento neopentecostal. A máxima A gente tem que se humilhar, recorrentemente proferida pelo bispo da IMPD da Região do Cariri 5 durante os cultos no templo central em Juazeiro, permitiu visualizar características bastante peculiares da atuação dessa denominação com relação ao contexto religioso local. A categoria nativa humilhação foi o eixo de inteligibilidade que levou a compreender a atuação da Igreja diante da hegemonia católica e da atuação da outra denominação neopentecostal, norteando a construção teórica com vistas a compreender o lugar da IMPD. Diante de tais considerações, cabe esclarecer que foram realizadas visitas ao templo central da Igreja na cidade 6, nas quais se efetuou observação participante, além de entrevistas semiestruturadas. Tornou-se possível, então, a caracterização de sua atuação, a percepção da dinâmica de funcionamento da instituição e do fluxo de atividades realizadas entre as lideranças e as pessoas que a frequentavam. Tais atividades foram direcionadas a apreender as estratégias de auto identificação utilizadas pela Igreja a fim de se diferenciar das demais igrejas/religiões do local. O CONTEXTO RELIGIOSO JUAZEIRENSE O último Censo do IBGE, realizado em 2010, apresenta que 88,3% da população de Juazeiro do Norte se afirmaram como católico, número significativamente distante dos 8,5% referente àquelas pessoas que se afirmaram evangélicas 7. Esse dado não é peculiaridade local, pois tal fenômeno pode ser visualizado no quadro nacional quando se comparam os dados obtidos dos sensos de 1980 a , constando-se nesse período uma decadência acentuada do número de adeptos à religião católica. 5 A Região do Cariri é uma circunscrição geográfica referente ao sul do Estado do Ceará. Até o ano de 2015, todos os templos situados nos municípios dessa região estavam sob a gestão do Bispo Andrade. 6 A escolha do templo de Juazeiro para realizar este trabalho se deu, entre outros motivos, por ele ser o templo central da Região do Cariri, atuando como instância superior da IMPD na região Com base no gráfico de RUSSO, Mauricio B.; OLIVEIRA, G. R. (2011).

4 Em contrapartida, houve um aumento vertiginoso no número de adeptos à religião evangélica e daqueles que se afirmam sem religião, mudanças que não negam o fato de que o catolicismo continua sendo a religião com maior numero de adeptos no território nacional. No caso de Juazeiro, além dos dados, outras características da cena religiosa devem ser tomadas como relevantes para se pensar a atuação de uma denominação neopentecostal em uma cidade majoritariamente católica. Possuindo expressiva adesão pela população citadina, a Igreja Católica é concebida aqui a partir de um tipo específico de catolicismo popular 9, cujo universo simbólico possui o Padre Cícero 10 como principal ícone e as romarias como um dos seus principais eventos. Em detrimento de outras expressões religiosas, as práticas religiosas desse tipo de catolicismo, expresso principalmente pelos atos de penitência, sofrimento e humildade, são evocadas como religiosidade popular única da cidade. A presença em massa de católicos como representantes políticos, somada à ausência de representantes de outras religiões e credos, contribui para construção de um espaço político, cultural e social de continuidade do catolicismo. De tal forma, não é somente um discurso que enfatiza o catolicismo como característica religiosa única da cidade, mas uma complexa teia de relações das mais diversas ordens, cujos sujeitos estão imbuídos por uma espécie de ethos católico. No entanto, em detrimento da diversidade de variações desse modo ser católico, o que deve ser salientado é que esse modo de ser religioso é somente uma das opções dentre a gama de experiências possíveis que podem ser vivenciadas pelos sujeitos. Nesse sentido, e buscando uma análise de atuações não hegemônicas, é cabível tratar de elementos do universo religioso da IMPD, situando-os como ponto referencial para compreensão da dinâmica das relações religiosas em Juazeiro. O 1º templo da Igreja Mundial do Poder de Deus iniciou-se em Sorocaba, 90 km da cidade de São Paulo, tendo como fundador o apóstolo Valdemiro Santiago, sua esposa Bispa Franciléia e um pequeno grupo de membros" 11. Sendo ex-bispo da Universal, Waldemiro fundou a sua igreja em 1998, cuja sede, denominada de Grande Templo dos Milagres, está localizada em São Paulo e, segundo dados do próprio site, há mais igrejas, tanto no Brasil quanto no exterior, que são dirigidas pela sede. 9 Parte-se do pressuposto que não há um único tipo de catolicismo e que, no caso aqui tratado, sua especificidade está ligada a aspectos culturais locais e não só à ortodoxia católica. Ver PAZ (2011). 10 O Padre Cícero é um ícone do catolicismo popular, considerado santo para romeiros e parcela dos católicos citadinos, apesar de o clero católico não o reconhecer enquanto tal. Além de ícone da religiosidade popular local, o Padre tem sua imagem agenciada política e comercialmente (Acesso em 26/01/2015).

5 O templo central da IMPD em Juazeiro do Norte é uma delas. Fica situado na área central, em uma das ruas mais movimentadas da cidade e pela qual se tem acesso à área de forte comércio, o que implica em essa localização ser caracterizada por um grande tráfego diário de pessoas, transportes particulares ou coletivos e pela grande visibilidade dada aos estabelecimentos que ali se encontram. Um ponto tão estratégico que o templo central da IURD situar-se na mesma rua, na quadra ao lado. A PRODUÇÃO RELIGIOSA DA IMPD EM JUAZEIRO No que tange à compreensão de mercado religioso, a Igreja Católica, por meio do catolicismo, atua como uma das principais matrizes de produção de bens, alguns deles com usos e significados bem consolidados no imaginário religioso local. Significa dizer que sua produção possui certa estabilidade e encontra uma receptividade por parte do público consumidor. Porém, a Igreja Católica não é matriz primária dos bens e serviços que oferece, mas, a partir de determinada situação histórica, eles passaram a ser reconhecidos e legitimados enquanto bens do catolicismo 12. Nesse sentido, pode-se dizer que a Igreja Católica possui certa autonomia para gerir as relações do campo religioso 13 e por esses mesmos aspectos ela é percebida aqui como o alicerce que sustenta uma conjuntura religiosa. O lugar que ocupa pode ser designado de lugar da estratégia 14, ou seja, o lugar do poder e do querer próprios, a partir do qual se pode exercer autonomia sobre a esfera religiosa e atuar de forma eficaz no ordenamento das religiões. Em contrapartida, há o lugar da tática 15, que é o lugar da performance de criatividade com relação à ausência de poder próprio, é um não lugar, o não próprio. O lugar tático, na leitura do campo religioso, é aquele ocupado pelas religiões que não têm poder para atuarem enquanto autônomas, cujas ações são sempre dependentes de outras. As religiões que ocupam o lugar da tática buscam reconhecimento a partir da assimilação de aspectos do campo, a saber, condicionados pela hegemonia católica. Diante desse contexto, a IMPD comunga da atuação em segundo plano que toma a produção matricial católica como referência das suas ações. De tal forma, ocupa o 12 Apesar dos seus significados e usos consolidados em determinadas igrejas/religiões, determinados bens têm um longo percurso histórico e seu uso pode ser percebido em outros períodos históricos anteriores. 13 O emprego da noção de campo religioso consiste em compreender as relações ente as religiões aqui tratadas a partir da disputa. Ver BOURDIEU (2001). 14 (CERTEAU, 1998, p. 97). 15 (Idem, p. 100).

6 lugar característico da tática, pois se encontra num território alheio a partir do qual busca estabelecer mecanismos de conquista de espaço. Aquilo que é assimilado, consumido do campo, resulta em uma nova produção, a partir da qual os bens e serviços têm seus significados remanejados e, por se tornarem algo relativamente novo, recebem novos usos dentro do universo religioso da própria igreja. A IMPD não atua no consumo passivo daquilo que é consolidado no campo, pois a especificidade do lugar que ocupa, lugar da tática, reside exatamente na capacidade que a ele é inerente de se mover no universo de significados daquilo que é produzido, e a partir disso criar algo significativamente novo. Nesse sentido, compreende-se que a constituição de sua mensagem religiosa, apesar de tomar como base aspectos do campo, produz novos usos e significados e novas relações 16. ASPECTOS DA MENSAGEM RELIGIOSA DA IMPD EM JUAZEIRO Enquanto bem, o sentido da mensagem religiosa da IMPD corresponde a três aspectos consolidados pelo catolicismo popular na cidade: penitência, sofrimento e humildade. Esses aspectos, de certa forma, têm sua significância no fato de que são evocados na composição da tipologia do romeiro e das romarias. Na IMPD, eles têm seus significados interligados, sendo perceptíveis nas práticas, objetos e rituais, compondo, assim, a mensagem religiosa dessa denominação. Nas romarias, a penitência é percebida como uma forma de retribuição por bênçãos alcançadas aos santos, especialmente ao Padre Cícero e a Nossa Senhora das Dores, e se expressa através de práticas rituais que envolvem empreendimento espiritual e físico. Tais práticas penitenciais têm seu significado relacionado à pena que se paga por algo feito ou obtido e envolvem sofrimento e dispêndio de força física como, por exemplo, carregar pedras, cruzes, locomover-se de joelhos etc.. Na IMPD, o fundador da Igreja no Brasil, o Apóstolo Valdemiro Santiago, sobe a uma elevação de terra relativamente alta, ao qual se denomina monte, carregando uma pedra ou um objeto que lhe exige aparente e exaustivo esforço físico durante a subida, que é feita a pé. Durante os cultos que ministra, transmitidos pela TV aberta, ele afirma que o esforço é realizado em favor das pessoas da igreja e que Deus dá grande atenção para tais atividades, recompensando-as. 16 Ver SILVA (2007), que em seu trabalho destaca o papel das igrejas neopentecostais na reapropriação e ressignificação de bens religiosos, tratando da ação da IURD sobre as religiões de matriz afro-brasileira.

7 No templo central da IMPD em Juazeiro são observadas semelhantes atividades, pois nas noites das quartas-feiras depois do culto, por volta das 22hs, as lideranças e membros da Igreja, exclusivamente os homens 17, se dirigem a uma elevação de terra na cidade, denominada por eles de monte. Esse termo é utilizado com base na Bíblia, cujo significado remente ao Antigo Testamento, designando um local próximo a Deus, por isso a menção a uma elevação de terra, um lugar alto, próximo ao céu. Nesse mesmo espaço geográfico e simbólico denominado monte, se encontra uma estátua-monumento ao Padre Cícero, expressando a relevância desse personagem no trato dos aspectos da religiosidade popular da cidade, sendo sua imagem uma das representações mais recorrentes acerca da região. Não à toa, o monte é denominado hegemonicamente como Horto do Padre Cícero, recebendo frequentemente peregrinações, principalmente em períodos de romaria, compostas por práticas penitenciais católicas efetivadas por citadinos e romeiros. Nas práticas penitências realizadas no catolicismo popular, destaca-se o sofrimento como um dos principais aspectos do modo de vida religioso. Isso por que o sofrimento, por vezes, implica na afirmação da submissão diante de Deus, a partir da qual a pessoa se mostra pequena diante da grandeza da divindade. A prática de subir ao Horto / Monte carregando objetos, tanto no catolicismo como na IMPD, revela à pessoa a consciência de sua própria inferioridade, a partir da qual ela assume determinada posição diante do (s) ente (s) do universo religioso a que pertence. O monte se apresenta como um dos expoentes dos agenciamentos realizados pela IMPD sobre aspectos do catolicismo. Mesmo sob o simbolismo do Horto para o catolicismo popular, as lideranças da IMPD decidem tomar posse desse bem, atribuir nome, uso e significado próprios. De tal forma, não o destitui de seu caráter sagrado, mas, ao contrário, a partir das práticas de cunho penitencial, o mantem como uma ponte entre universos religiosos distintos, entre o catolicismo e a IMPD. Nessa última, as práticas de penitência e o sofrimento como valor na relação com Deus dizem respeito ao agenciamento do capital religioso 18 específico desse campo, denominado aqui por humilhação. Busca-se exprimir, por meio do termo, uma espécie de ethos religioso característico da relação de submissão diante de Deus, 17 Ao termino do culto, a liderança presente faz o convite para a subida ao monte. No entanto, recomendando que apenas os homens façam tal atividade, alegando os riscos de andar à noite pelas ruas da cidade. 18 (BOURDIEU, 2001, p. 38).

8 difundida pela denominação e ilustrada aqui pela máxima A gente tem que se humilhar. No que se refere à atuação da IURD 19, há uma peculiaridade no agenciamento da humilhação. Enquanto com relação ao catolicismo a IMPD apresenta similitudes quanto as suas práticas, a respeito da IURD ocorro o agenciamento da própria relação e a busca por distingui-las. A IMPD 20 se encontra em aparente desvantagem em relação a esta última, seja por que esta possui menos espaço que a outra ou por que atua de forma menos categórica no ataque a outras igrejas/religiões. O conflito que há entre ambas as denominações se caracteriza como uma guerra espiritual, noção empregada para compreender a atuação neopentecostal no combate fervoroso a outras igrejas/religiões. Apesar de pertencerem, pelo menos no campo analítico, ao mesmo segmento protestante neopentecostalismo -, no que se refere ao contexto prático não há uma unidade da atuação delas. Porém, apesar de ser possível traçar características de suas ações que as põem em posições contrárias e confrontantes, não se pode falar em uma relação de independência entre elas. Isso ocorre por que, diante da ação aguerrida da IURD, a IMPD toma um posicionamento aparentemente irracional ao deixa-se humilhar e, assim, se sujeita e legitima o conflito. No entanto, se com relação ao catolicismo a IMPD atua no agenciamento de bens e práticas religiosas, o que se destaca na relação que estabelece com a IURD é o agenciamento da própria relação, já que as ações aguerridas dessa última implicam na possibilidade da IMPD acumular determinado capital: humilhação. RESULTADOS A humilhação é o aspecto mais expressivo da mensagem religiosa da IMPD, e sendo esta um bem ofertado no mercado religioso local, poder-se afirmar que a partir da máxima A gente tem que se humilhar a denominação põe seu bem em oferta no 19 É relevante citar o lugar que esta denominação ocupa nos estudos sobre neopentecostalismo, já que, segundo MARIANO, o surgimento desta igreja é que justifica a criação de suas tipologias (2010, p. 34). Isso por que as suas características condensam algo que o próprio autor chama de a maior novidade do pentecostalismo brasileiro, podendo ser caracterizada, mediante o período histórico em que surge, como a gênese do neopentecostalismo no Brasil. 20 Essa denominação se destaca pelo seu crescimento vertiginoso desde a sua fundação, vindo a se tornar uma das principais concorrentes da IURD. Segundo Ricardo Bitun (2007), ao tratar do conceito de mercado de bens simbólicos de Pierre Bourdieu, afirma que A entrada da Igreja Mundial do Poder de Deus nesta disputa pela produção destes bens dentro do campo religioso neopentecostal, tem despertado a atenção da Igreja Universal do Reino de Deus, que se apressa em retardar seu crescimento..

9 mercado religioso local. Em meio a um cenário de disputa entre as igrejas/religiões, os agenciamentos que realiza a fim de construir sua mensagem indicam uma tentativa de legitimar a sua atuação. Nesse processo, a humilhação possui duas implicações. A primeira diz respeito às condições de disputa, nas quais a humilhação corresponde a uma estratégia de defesa na guerra santa 21 com outras denominações. Tendo em vista que a atuação aguerrida da IURD é percebida negativamente, a IMPD agencia a condição de humilhação a fim de manter uma imagem positiva na relação de conflito, reafirmando seus status de humilhação durante os cultos para os fieis e para as demais pessoas que frequentam o templo. A segunda distancia-se da noção de humilhação como algo negativo, pois assumir a condição de humilhado indica a busca por estabelecer uma relação de troca com Deus, o qual, segundo o discurso das lideranças, se sente impelido a recompensar todo e qualquer sofrimento das pessoas. Ora, se Deus tem algo a contribuir com uma pessoa devido à humilhação que sofre, é ainda mais razoável que ela, se submetendo por conta própria à humilhação, receba a devida recompensa de Deus. De tal forma, a humilhação reside na perspectiva de que Deus é encarregado de compensar a vida de sofrimento que as pessoas levam aqui na terra, caracterizando uma exigência da pessoa para com Deus. Diferencia-se do catolicismo popular expresso pelas romarias, em que as práticas de penitência, o sofrimento e a vida terrena de humildade são efetivadas em prol de uma realização na vida após a morte. A humilhação na IMPD aponta para um uso específico da Teologia da Prosperidade, a partir da qual se reforça no meio neopentecostal a crença de que é possível viver nessa vida o paraíso que é prometido após a morte. No caso de Juazeiro, sua especificidade reside no fato de que a prosperidade é obtida por meio da humilhação, ou seja, pela resignação as pessoas esperam ascender em vários aspectos da vida (física, espiritual, familiar, matrimonial, financeira, etc..). Um processo de inversão de status digno de uma análise mais profunda em um trabalho futuro. BIBLIOGRAFIA BITUN, Ricardo. Igreja mundial do poder de deus: Rupturas e continuidades no campo religioso neopentecostal. Tese de doutorado, defendida na PUC-SP em Disponível em: 21 (MARIANO, 2010, p. 111)

10 -EST.pdf BOURDIEU, Pierre. Gênese e estrutura do campo religioso In: A economia das trocas simbólicas. (5ª ed.) São Paulo: Perspectiva, CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, p e p Disponível em: GUERRA, Lemuel. As influências da lógica mercadológica sobre as recentes transformações da Igreja Católica. In: REVER. N. 2, ano Disponível em: (Acesso em ). MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. (3ª Ed.) São Paulo: Loyola, PAZ, Renata Marinho. Para onde sopra o vento: a Igreja Católica e as romarias de Juazeiro do Norte. 1ª ed. Fortaleza: Editora IMEPH, p RUSSO, Mauricio B.; OLIVEIRA, G. R. Devagar e sempre, com fé em Deus: evangélicos cearenses nos censos demográficos. In Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 42, n. 1, jan/jun, 2011, p Disponível em: (Acesso em: 17/10/2012). SILVA, Vagner Gonçalves da. Neopentecostalismo e religiões afro-brasileiras: Significados do ataque aos símbolos da herança religiosa africana no Brasil contemporâneo. Mana (Rio de Janeiro), v. 13 (1), p , 2007.

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