A TEORIA DA CONVERGÊNCIA PELO GRÃO DO CORPO, D O TEATRO MÁGICO

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1 A TEORIA DA CONVERGÊNCIA PELO GRÃO DO CORPO, D O TEATRO MÁGICO Nara Cristine Thomé Palácios Cechella (ULBRA-RS/UNESC-SC) Introdução Este artigo é fruto da análise de um dos materiais empíricos que compõem o corpus de minha dissertação de mestrado, cujo artefato cultural é o grupo musical O Teatro Mágico. Tomei, portanto, o CD intitulado Grão do Corpo e selecionei os textos dos autores Jenkins (2009) e Buckingham (2010), os quais tratam da Teoria da Convergência e de como as escolas e jovens entram em uma espécie de colisão frontal com relação às tecnologias. Embora os assuntos sejam atuais e, por si só, apresentam relevância pelos estudos que os tomam, tratar sobre as redes sociais, tecnologias digitais e controle e cultura da convergência não pareceu ser uma tarefa tão simples quanto se imaginou. Foi necessário um recorte no próprios conceitos e direcionar as discussões para que eu não me perdesse em meio a tantas informações que eu julgava essenciais. Ao tomar a Teoria da Convergência como norte para a explanação de meu artefato cultural, precisei estabelecer alguns parâmetros para que o leitor não lesse sobre divagações, mas tivesse noção do que tratava O Teatro Mágico, uma banda que une elementos de várias áreas do conhecimento formal, cujas apresentações se dão em espaços não-formais como o palco e as várias redes sociais das quais fazem parte. Para isso, portanto, foi escolhido o CD Grão do Corpo, lançado nos formatos físico e virtual em 2014, e que inclui um jogo de cartas-músicas, disponível apenas no formato físico, em que o consumidor deve descobrir como se joga, a começar pela descoberta sobre do que se tratam as cartas, como elas se unem e o que elas representam no inusitado projeto da banda. O objetivo deste trabalho é procurar mostrar como se dá a convergência neste material empírico, para o qual foram avaliadas todas as formas de acesso às informações possíveis para montar este quebra-cabeças musical. Esta análise pretende, ainda, problematizar o papel da educação diante dos modos de ser e agir das diferentes juventudes por meio das redes sociais, responsáveis por mudanças na vida social e cotidiana, no que se refere às novas práticas pedagógicas e de quais formas podem ser aplicadas nas diversas instâncias como a escola, a docência, o ambiente acadêmico e na própria forma como concebemos o consumo, as subjetividades e as diferentes formas de mídia. Inicialmente, para esta anáise, apropriei-me da teorização de alguns autores e, depois de ouvir o CD, seguindo todas as orientações/indicações encontradas no site da banda

2 e no Facebook do grupo, entrei em contato e conversei com estudantes seguidores d O Teatro Mágico, e também fui aos shows agendados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no ano de Os resultados da análise indicaram que há convergência pelo processo, e ele se dá de uma forma relativamente complexa: ao associar a forma como operam as mídias virtuais da qual o grupo musical TM faz parte (via redes sociais como o Facebook, Twitter e site oficial, com a participação da trupe em rádios, somado ao encontro real de consumidores em show), é possível perceber que os fãs do grupo são levados a baixar as músicas da WEB, como também a assistirem às apresentações ao vivo para comprar o CD físico, a encomendarem o CD pelo site e a acessarem a fanpage da trupe para compreender como se joga, pois lá é onde estão as dicas (e também podem captar o significado dos signos, representados pela iconicidade presente nos encartes das letras! Por toda esta trajetória de buscas reais e virtuais para a compreensão do jogo e interação entre os seguidores, foi possível observar a ocorrência da convergência, em que são potencializados os efeitos convocatórios das mídias, trazendo como resultado o incremento do interesse pelo grupo e por suas produções, além de trazer o elemento lúdico, ao tratar as canções como poesia e entretenimento. O CD Grão do Corpo possui duas apresentações físicas, das quais tomarei apenas o formato box deluxe. Este box deluxe 1 que acompanha o compacto traz vários encartes com as letras das canções de um lado e, em seu verso, imagens que formam as partes constituintes da logomarca do grupo. Este conjunto de encartes formam um jogo que, para ser executado, era preciso conhecer as pistas lançadas em sua fanpage, pela rede social Facebook. As pistas, como gotas homeopáticas, eram dadas quase que diariamente, mantendo os jogadoresconsumidores-fãs atentos às informações distribuídas e compartilhadas na rede. Essas informações sobre o artefato por si só já pressupunham um interessante material a ser levado em consideração para uma pesquisa mais profunda, pois parece que o grupo consegue lidar com a chamada Teoria da Convergência, doravante TC, na prática! O atual diretor do Programa de Estudos Comparativos da Mídia, da renomada instituição MIT Massachussets Institute of Technology, Professor Henry Jenkins, tem escrito sobre o assunto (TC) que ainda é relativamente novo por aqui e, em entrevista 2 a uma rede de 1 Tanto na loja física, montada em cada show, quanto na loja virtual (Ver Figura 1), o grupo tem em sua tabela de preços/menu, na opção CDs, as opções CD e deluxe. Os CDs vêm em unidades, dentro de capas simples, enquanto os deluxe vêm em caixas com um CD e um DVD, mais os encartes com as letras que acompanham o box. 2 A entrevista sobre a convergência das mídias e a sua influência na Sociedade do Conhecimento foi concedida à repórter Elizabeth Carvalho e veiculada pela Globo News, no Programa Milênio. O link para acompanhá-la está disponível em:

3 televisão para um canal fechado quando veio ao Brasil para o lançamento da versão em português de seu livro A Cultura da Convergência, comentou sobre as mudanças que têm ocorrido no universo digital e seus imbricamentos diante das inúmeras situações em que as pessoas mostram receio, achando que tudo isso possa ser perigoso ou vir, de alguma forma, a deseducar esta geração, diante da multiplicação irrestrita de conteúdos e de uma mídia participativa informal, cujo produto social ainda está em gestação e não se tem certeza de como será dentro de alguns anos. Figura 1: Página on-line da lojinha O Teatro Mágico e as opções deluxe A escolha do CD em particular e a opção pela TC parecem-me formar o casamento perfeito para lidar com o poder que as diferentes mídias exercem sobre a sociedade em que vivemos, reconhecida pelo professor Henry Jenkins como a Sociedade do Conhecimento. Segundo ele, nunca se teve tanto acesso à informação como temos agora, mas apresentamos uma dificuldade imensa em lidar com este conhecimento que, por vezes, parece vir fragmentado ou incompleto. Se pensarmos que o Twitter possui um escasso número de caracteres por postagem, já teremos uma parte da argumentação do professor confirmada, uma vez que a necessidade de clareza, concisão e objetividade de uma mensagem devem ficar evidentes para que o universo de usuários possa compreender, retuitar ou, simplesmente, passar esta informação adiante usando outros canais de comunicação. Um exemplo mais concreto seria pensarmos que, para um jornalista divulgar uma notícia completa nesta rede social, precisará ser bastante sucinto em sua chamada (lead) e usar o artifício do link para acessar a notícia completa. Dependendo do interesse, o indivíduo buscará se inteirar mais, procurando outras fontes de informação, divulgando-a na forma de retuíte ou, simplesmente, levando-a a outras pessoas, seja por meio da fala, seja por , seja por um sms, mensagem enviada via What s App, enfim, formando uma espécie de efeito dominó, sobre o qual não se sabe a

4 quantidade de peças a serem atingidas, sequer onde determinada informação parará e de que forma terminará (pois existe a possibilidade de que um mesmo conteúdo passe adiante com alterações: acréscimos, retiradas de dados...). Dos postulados teóricos Embora tenhamos novas gerações, nomeadas como Baby Boomers, X, Y e Z, convivendo no século XXI, é inegável a necessidade de se buscar explicações para o mínimo de conhecimento sobre o que está acontecendo com a informação, como ela vem sendo tratada, como ela vem sendo divulgada e trocada. É preciso que os Baby Boomers que antecederam a criação dos videogames saibam dialogar, respeitar, compreender e tentar lidar com as inerentes transformações pelas quais o conhecimento do ser humano vem sendo construído pelos das gerações X, Y e Z. Os Baby Boomers, que conheceram o cinema mudo, vivenciaram brincadeiras sem a necessidade de um joystick e tinham uma vida ao ar livre, terão, certamente, dificuldades para lidar com os netos da informática, crescidos presos a aparelhos com telas digitais de alta definição, parecendo-lhes inútil viajar o mundo sendo que ele pode estar interagindo concomitante ao seu almoço, com alguém do outro lado do mundo, dentro de algum museu, diante de uma obra-prima. A ágil e incessante geração Z, por sua vez, desconhece o que já foi um telefone com disco, não faz ideia do que significa a expressão caiu a ficha e jamais entenderia que ela se relaciona ao orelhão telefone público, não fossem as trocas com aquela geração e as informações registradas em sites de busca, mais rápido que ir à biblioteca e buscar em uma enciclopédia ou procurar a reportagem em uma revista. A acesso à informação conseguiu unir estas gerações em polos opostos, mas agora é o momento de se entenderem e uma aprender com a outra, a como administrar os anseios exasperados do novo com a experiência dos mais velhos. Entre essas gerações está a internet. A rede mundial de computadores conseguiu a proeza de canalizar grandes empresas para o uso das tecnologias, fazendo com que a máxima popular do se você não pode com o inimigo, junte-se a ele se tornasse uma regra, ou seja, aquilo que era apenas uma possibilidade a mais, transformou-se em necessidade, o que deu origem à convergência. Plataformas de trabalho de diferentes áreas de consumo, entretenimento e educação viram nesta fatal concorrência, talvez a única forma de se manterem no páreo. Cederam ao chamado popular (en)canto da sereia e quem não está na web, pode perceber que seu processo de consolidação é mais lento. Esta convergência midiática mostra que há um processo de construção da informação em constante ascendência.

5 As empresas têm olhado para o jovem das gerações contemporâneas como um filão criativo de mercado. Se alguém com o mínimo de conhecimentos de informática consegue fazer propagar vídeos e imagens fúteis, bem instruídos podem fazer decolar um produto ou prestação de serviço. É essa ressignificação da construção da informação que trata, portanto, a convergência dos meios de comunicação. Embora os estudos e análises de Jenkins sejam com base em uma visão antropológica, e não tecnológica, é inevitável deixar de usar seus próprios exemplos usados nos textos trabalhados, como a do filme Matrix e toda a experimentação a que o telespectador é levado a compreender (ou não). Para ele, as mudanças acontecem nos cérebros de consumidores individuais e suas interações com os outros, quando afirma que Matrix também é entretenimento para a era da inteligência coletiva. (Jenkins, 2009, pág. 137). Com o advento da tecnologia, as múltiplas formas de comunicação virtuais, os grupos cibernéticos e os níveis de interação entre os membros de um grupo nos aplicativos disponíveis, a fala pela escrita ou a gravação de voz para a troca de informações, viraram o novo desafio do momento. No texto Em busca do unicórnio de origami (Jenkins, 2009), o autor trata com representativo rol de informações, toda a gama de convergência a que a obra cinematográfica surpreendentemente levou. Ao iniciar o capítulo com uma charge em que passará a tratar da narrativa transmídia, o professor leva o leitor a refletir sobre a realidade e a ilusão que confundem os consumidores da franquia; sim, uma franquia hollywoodiana que rendeu a cineastas e a gerações ávidas pela história permeada de intertextualidades, valores que ultrapassaram, com apenas um dos filmes, mais de US$ 134 milhões só nos primeiros 4 dias de lançamento. Segundo o autor: Matrix é entretenimento para a era da convergência, integrando múltiplos textos para criar uma narrativa tão ampla que não pode ser contida em uma única mídia. (Jenkins, 2009, pág. 137). Jenkins usa análises de Pierre Lévy para tratar sobre o que este chama de atrator cultural. Uma obra que consegue ser um ativador cultural, ou seja, consegue unir diversas mídias, para ele, responderia às chamadas culturas do conhecimento: Pierre Lévy especula sobre que tipo de obras estéticas responderia às exigências das culturas do conhecimento. Primeiro, ele sugere que a distinção entre autores e leitores, produtores e espectadores, criadores e intérpretes irá se dissolver e formar um circuito (não exatamente uma matriz) de expressão, com cada participante trabalhando para sustentar a atividade dos outros. A obra de arte será o que Lévy chama de atrator cultural, unida, criando uma base comum entre as diversas comunidades; podemos também definir a obra de arte como um ativador cultural, impulsionando sua decifração, especulação e elaboração. O desafio, diz ele, é criar obras com profundidade suficiente para justificar um empreendimento em tão larga

6 escala: Nosso primeiro objetivo deveria ser evitar que a obra seja concluída muito rápido. Matrix funciona claramente tanto como um atrator cultural quanto um ativador cultural. Os consumidores mais envolvidos vão atrás de dados em múltiplos meios, esquadrinhando cada texto à procura de revelações de seu universo. [...] (JENKINS, 2009, p ) A partir desta contextualização e da leitura que o autor fez de Simulacros e Simulação, de Baudrillard ( ), Jenkins (2009) passa a descrever a análise da trajetória Matrix em múltiplas plataformas de mídia, que precisa atrair também a múltiplas clientelas, sedentas por novas experiências. Em meio a inúmeros simulacros e situações metalinguísticas, são abordadas situações a serem desvendadas pelo telespectador que, para compreender um determinado assunto ou cena, precisa ter condições de resgatar na História ou na Literatura, na Bíblia, no mangá ou no jogo eletrônico multimídia, pistas que possam esclarecer os mistérios que servem como pano de fundo para a aventura cibernética. O estudioso leva seu leitor a entrar no mundo de Matrix de forma única, a ponto de fazer com que, a certa altura, já não reconheçamos mais apenas um único meio, mas sim, uma aparato em torno dele. O apelo visual da franquia é apenas um dos artifícios usados pelos produtores, mas o conhecimento compartilhado gerado pela trama ultrapassa fronteiras e redes sociais. O texto termina com a seguinte reflexão: [...] O ponto essencial é que um envolvimento mais profundo continua sendo opcional algo que os leitores decidem fazer ou não, e não o único modo de extrair prazer das franquias midiáticas. Um número crescente de consumidores talvez esteja escolhendo sua cultura popular pela oportunidade de explorar mundos complexos e comparar suas observações com outras pessoas. Cada vez mais consumidores estão gostando de participar de culturas de conhecimento on-line e de descobrir como é expandir a compreensão, recorrendo à expertise combinada das comunidades alternativas. No entanto, às vezes queremos apenas observar. E, enquanto for o caso, muitas franquias talvez permaneçam grandes, indecisas e ruidosas. Mas não fiquem muito surpresos se, aqui e ali, houver pistas de que alguma outra coisa está acontecendo, ou se empresas de mídia nos oferecerem a oportunidade de acolher novos tipos de experiência com esses personagens e universos. (JENKINS, 2009, p. 186) Segundo o autor, a chamada Cultura da Convergência está relacionada a três pontos fundamentais, aos quais podemos chamar de fenômenos: a convergência dos meios de comunicação, a cultura participativa e a inteligência coletiva. As informações são produzidas com base no que já existe, e há uma reapropriação de conteúdos integrando uma nova forma de cooperação que une o consumidor, a mídia alternativa em questão ou as mídias... Há o que se pode chamar de hibridização ao unir o novo e o antigo, em que o contato de diferentes suportes caracterizam a convergência midiática.

7 Os aparelhos telefônicos, em particular o telefone celular, são uma das tecnologias que talvez sejam as mais representativas da pós-modernidade. O celular smartphone aprimorou um série de serviços e está tão popularizado quanto ao uso de aplicativos e funções, que o ato de telefonar para alguém já é quase desnecessário, tendo em vista a opção de interagir pelo envio de uma mensagem, pela troca de conversas usando Viber, What s App, Skype, Messenger, Instagram... ou seja, ele passou a ter um papel diferenciado ao aliar diversas situações, convergindo todas a um único local; e a simples atitude de telefonar para alguém se tornou opcional. Hoje, os celulares gravam vídeos em alta resolução, tiram fotos com efeitos extraordinários, acessam s, funcionam como um videogame, acessam rádio e tv e, se os usuários assim o desejarem, ainda poderão ser usados para uma ligação! Se em um recente passado, o Walkman da Sony foi visto como uma espécie de divisor de águas tecnológico, seria possível afirmar que o celular é o mais novo marco de mudança da contemporaneidade? Pode ser. Mas, é preciso ir além e observar como vão as demais mídias e recursos, afinal, educamos e somos educados na troca, na interação com o outro. Mas, será que esta comunicação é satisfatória? Será que educa? Será que podemos utilizar a TC para tratar sobre um caso tido como irrelavante, ao tomar, como exemplo, uma pseudo conversa em um grupo familiar como o What s Up (App)? Pois, vejamos, antes de continuar com a minha argumentação: [...] F1: Alguém aí está com saudade de mim? F2: Eeeeeu! Kkkk F1: (Posta foto de dois pães caseiros, que acabaram de sair do forno) [...] F3: Hmmmmm F2: Ah, não vale! F1: Acabou de sair do forno!!! F2: Eu queroooo! (Smiles desejosos) F1: kkkk Veeem!!! F2: Agora deu mais saudade do pão que de ti!!! F3: Euuu não estava tia, mas agora me bateu uma saudade!!!!! F2: kkkk F3: kkkkk Brincadeira!! (Smiles sorrindo) F2: Senti o cheiro!! F3: Deve estar uma delícia!! (Smile sorrindo) F1: Acho q simmm...modestia parte!!! F4: fui eu que soltei um pummm rrrrr F2: Nem deve, nem acho, tenho certeza!!! Kkkk Porca! F1: kkkk Pum cheroosoo!! F4: brincadeirinhaaa F1: kkkkkk (Grupo Familiar What s Up (App), Família Cechella, dia 13/01/2015, das 15h21min às 15h26min.)

8 No trecho, há 4 familiares trocando mensagens concomitantes, brincando com a situação 1, enquanto um deles incrementa a conversa, incluindo uma situação 2. Do que era, neste caso, mais sério, sobre a preparação para um simples café da tarde, passou em questão de segundos a se transformar em uma situação mais divertida, descontraída em que o assunto foi desviado, modificado. O que se pode perceber é a vida real de algumas pessoas de uma mesma família, sob a égide de um aplicativo de celular e as situações cotidianas, convergindo para um bate-papo, em tempo real, como se os componentes do grupo estivessem frente a frente. O conhecimento caseiro da preparação de um pão, o inusitado, o novo e o nonsense agora estão virtualizados em falas audíveis ou legíveis, por meio de um programa criado com o intuito de encaminhar os concretos (antigos) bilhetes ou as (usuais) conversas entre familiares, como se estivessem se encontrando em um domingo à tarde, sem a preocupação vocabular formal ou cuidado com termos mais íntimos que, normalmente, não seriam verbalizados diante de outras pessoas. Como na TC, o foco ignorou o meio de comunicação, pois estava único e exclusivamente na mensagem a ser repassada, no assunto a ser tratado por eles. A democratização do aplicativo What s App proporcionou esta facilidade àquelas pessoas. De certa forma, as manifestações culturais estão presentes diante de uma prática para esta família. Seu currículo cultural reconhece a representação de um pão caseiro e seu cheiro acabando de sair do forno, algo que os une, que alegra, que alimenta; quase traz a concretude do olor exalado pela iguaria aos demais, o que torna o bate-papo mais gostoso, além de que os faz buscarem na memória, informações e situações vividas ou experimentadas que, agora, são resgatadas. A mídia, aqui, faz um papel multifacetado, o que possibilita a coexistência de todos estes itens juntos. Veremos, a seguir, que estes direcionamentos podem ser percebidos, segundo o Prof. Jenkins, como cultura participatória, uma vez que, segundo esta visão, não somos seres passivos diante do consumo da informação ou mesmo da tecnologia, mas sim, seres ou usuários criativos, a ponto de conseguirmos levar um conteúdo à reflexão sobre a forma como este vai aparecer ou ser transformado, dando novo formato a um novo assunto. O acesso e produção de conteúdos e os aspectos culturais de um grupo entram em choque com as leis de propriedade intelectual vigentes não só no Brasil, mas por todo o mundo, em função da globalização do conhecimento, gerando conflitos que mudam a forma de pensar. Para Henry Jenkins (2014), em entrevista concedida à Globo News, o autor trata de um fenômeno ainda em estudo, cujas características estão relacionadas, fundamentalmente,

9 aos processos criativos virtuais. Segundo a entrevista, 57% dos jovens dos Estados Unidos para ele os novos criadores da mídia, ao menos por lá, são menores de idade, mas já administram páginas na internet e estão envolvidos em processos criativos de diferentes naturezas. Da criação de páginas na web, como Blogs, à criação de jogos e novos personagens virtuais, esta juventude pós-moderna vem modificando o cenário digital a ponto de se poder afirmar que as relações sociais estão convergindo do cotidiano real para o cibernético, em um universo de informações que circulam mescladas. Há uma ascendente e constante produção que vem sendo criada, proveniente do aconchego do lar, dentro das criptas juvenis: o quarto do adolescente! A entrevista traz informações interessantes a respeito de uma possível rota de colisão junto à criação das grandes corporações que dominam um mercado on-line que até há alguns anos era estável. Esta estabilidade foi abalada pelo novo helpdesk, não tão necessário quanto antes, pois os jovens passaram a criar os seus próprios vídeos explicativos e disponibilizam gratuitamente na rede. Alguns dentre os chamados Youtubers, responsáveis por este tipo de produção, possuem contas com acessos tão superiores a determinados sites, que conseguem ter retorno financeiro pelo número de acessos, consolidando-se no mundo informal do trabalho, ao lidarem com o entretenimento na web. Diante disso, a ideia de mídia social, portanto, passa a ser algo além de uma simples entrada em um site; passa a configurar um importante passo à democratização da informação. Essa democratização pressupõe, por seu teor dicionarizado, uma interação comunicativa em que os que estão envolvidos no processo de troca emissor(es) e destinatário(s), com a liberdade de expressarem suas opiniões, uma participação ativa, portanto, não ficam no papel de recepção. De alguma forma, esta cultura participativa de que trata o autor, mostra a possibilidade que o consumidor tem de se apropriar de algo que não foi produzido por si mesmo e, a partir dele, criar algo novo. Um exemplo bastante comum vem dos fãs, em geral, os quais se baseiam em seus ídolos para constituir figurinos semelhantes, blogs, grupos em formato de comunidades nas redes sociais, como os fandoms... No mesmo livro em que trata de Matrix, já no capítulo seguinte, Jenkins (2009, pág.187) traz outros exemplos como Star Wars, cujos fãs usavam a indumentária dos personagens da saga, tentando criar uma atmosfera fora das telas dos cinemas. Não bastando essa, houve outras formas como o uso de brinquedos baseados na série, além da promoção de um concurso oficial de filmes de fãs de Guerra nas Estrelas.

10 Não menos importante, mas com importantes contribuições para o entendimento desta teoria, está Douglas Kellner (2008) que, em companhia de J. Share, admite que: A educação midiática que evoluiu a partir de estudos culturais se define não tanto como um bloco específico de conhecimento ou um conjunto de habilidades; definese mais como uma estrutura de compreensões conceituais (Buckingham, 2003). Muitas pessoas e organizações no mundo todo já geraram suas próprias listas de conceitos que variam em números e formas de expressão, mas, em geral, todas tendem a coincidir em pelo menos cinco elementos básicos: 1) o reconhecimento da construção da mídia e da comunicação como um processo social, em oposição a aceitar textos como transmissores isolados de informações, neutros ou transparentes; 2) algum tipo de análise textual que explore as linguagens, gêneros, códigos e convenções do texto; 3) uma exploração do papel das audiências na negociação de significados; 4) a problematização do processo da representação para revelar e colocar em discussão questões de ideologia, poder e prazer; 5) a análise da produção, das instituições e da economia política que motivam e estruturam as indústrias de mídia como negócios corporativos em busca de lucro (KELLNER & SHARE, 2005 In: KELLNER; SHARE, Grifos meus). Para tentar fechar essa contextualização teórica, não posso me furtar a citar o papel das juventudes, as quais fazem todo esse cruzamento midiático pós-moderno existir. Tomarei apoio no artigo Cultura Digital, Educação Midiática e o Lugar da Escolarização, de David Buckingham (2010), em que trata das escolas e jovens entrando em colisão frontal com as tecnologias. Se por um lado as unidades de ensino em geral possuem salas de informática novas, por outro elas não são de fato incorporadas ao currículo pelos professores, mesmo que haja certa vontade ou total falta de estímulo, não importa. Sobre o que os jovens estariam fazendo na internet, o autor afirma que: [...] O que elas não estão fazendo de forma alguma é se preocupar especialmente com a educação. Enquanto isso, o que os jovens fazem na Internet na escola? Na maioria dos casos, poquíssimo. Poucas escolas oferecem amplo ou irrestrito acesso à Internet para os alunos e muitas adotam sistemas de filtragem de conteúdo, que trasnformam a navegação na web num obstáculo. A maioria das aulas formais de ICT abrange apenas rudimentos de recuperação de informações, junto com processamento de texto e planilhas simples. [...] Em comparação com as complexas experiências multimídia que algumas crianças têm fora da escola, muitas das atividades em sala de aula parecem desestimulantes. Os alunos com Internet em casa têm a tendência, como usuários dessa tecnologia, de desenvolver um forte senso de autonomia e autoridade, e é exatamente isso que lhes é negado na escola. Este novo divisor digital poderia ser visto como sintoma de um fenômeno ainda mais amplo um abismo ainda maior entre o mundo da criança fora da escola e as ênfases de muitos sistemas educacionais. As salas de aula seriam facilmente reconhecidas pelos próprios pioneiros da educação pública do século XIX: as formas de ensino e aprendizagem são organizados de modo similar, os tipos de habilidade e conhecimento levados em conta nas avaliações e até mesmo boa parte dos conteúdos curriculares atuais mudaram apenas de forma superficial desde aqueles tempos. De fato, alguns já argumentaram que a escolarização hoje está retrocedendo, afastandose da incerteza da mudança social contemporânea para a estabilidade aparentemente consoladora de um fundamentalismo educacional [...]. (BUCKINGHAM, 2010, p. 44. Grifos do autor.)

11 Discursos laudatórios e demonizadores afligem o contexto escolar que não aceita o fato de que um aluno use seu smarthphone para acessar um dicionário bilíngue ou abra um site para pesquisar a fonte de uma informação em qualquer disciplina. No entanto, mesmo contra o sistema em andamento, muitos deles já se encontram e seguem se encontrando e discutindo pelas redes sociais, a escola querendo ou não. No ambiente virtual, falam de tudo, sobre tudo, com todas as pessoas possíveis. Ali, eles se reconhecem pelo gosto musical ou pela obra cinematográfica, pelo programa de tv ou pelo jogo que mais lhes apetecem; participam de fanpages, pesquisam, jogam e interagem com a tranquilidade de uma pena flutuando no ar, tamanha é a facilidade de lidar com toda essa convergência midiática. Estejam em casa ou na lan house, o mundo virtual passou a ser o lugar onde vivem. É para lá que tudo converge. Há uma certa relação de poder, quando, por exemplo, o aluno se fotografa no banheiro ou mesmo na sala de aula, às escondidas, e publica em site de relacionamentos. Quando essas mesmas salas de informática são liberadas, e há professores com boa vontade, encontram-se outras dificuldades, as quais passam pelo despreparo em saber lidar com as tecnologias, com a falta de material humano para dar o auxílio necessário ao docente, ou ainda, problemas técnicos como equipamentos defeituosos, softwares mal escritos ou pouco criativos que não são aprazíveis aos estudantes, ou ainda softwares comprados que passam por atualizações constantes e que, caso não sejam feitas, travam o sistema, gerando uma série de outros problemas ao invés de funcionar como algo diferenciado e construtivo no âmbito escolar. Há uma clara intenção da indústria que se guia sob uma premissa antiquada da escola que trabalha com um tipo único de adolescente. A escola alega estar modernizada, no entanto, nega a existência de aparelhos multimídia, nega a existência de pessoas sedentas por informação e troca on-line. Há, portanto, um discurso tecnofóbico que usa a falta de investimento e treinamento do corpo docente os imigrantes digitais e a prática diária constante dos nativos digitais que teriam apenas um discurso celebratório do uso da tecnologia como argumentos capazes de sustentar os motivos que justificam o problema. Arando a terra Preparando o chão para O Grão do Corpo

12 Lançado em 2014, o CD Grão do Corpo é a quarta produção do grupo 3 O Teatro Mágico que completa, em 2015, 12 anos de existência. Fruto de um trabalho que teve nas manifestações de 2014 a inspiração para as onze faixas que o compõem, o grupo conseguiu renovar este álbum cuja capa (Figura 2) teve reconhecimento como uma das mais bonitas em 2014, segundo o site voltado ao universo musical Brasileiríssimos. Figura 2: Capa do CD Grão do Corpo O box deluxe foi concebido sob a forma de um jogo interativo que dependia de dicas na internet para que o consumidor final pudesse aprender a jogá-lo. Mas, antes de falar sobre o jogo, é importante conhecer um pouco sobre o grupo e, principalmente, do que trata o Grão do Corpo. A começar, portanto, com os títulos das canções 4 que são metafóricos, lembrando, de alguma forma, as mazelas sociais existentes ou o que se faz necessário em um país que precisa da união popular para enfrentar os problemas que assolam o brasileiro: N.º Título Duração 1. Mãos aos Desolados 5:06 2. O Sol e a Peneira 3:45 3. Da Luta 4:06 4. Quando a Fé Ruge 5:26 5. Certa Solução 4:27 6. Perdoando o Adeus 3:34 7. Partilha 5:15 8. Outrora e Agora 3:53 9. O Corpo, A Culpa, O Espaço 1: Consagração da Raiz 2:05 3 O grupo, atualmente, é composto por Fernando Anitelli no violão e no vocal; Daniel Santiago na Direção Musical e guitarra; Sérgio Carvalho no baixo; Rafael dos Santos na bateria; Ricardo Braga na percussão; Guilherme Ribeiro no piano, teclado e acordeom e as bailarinas Andréa Barbour e Kátia Tortorella. 4 As letras referentes a cada uma das cações será mostrada nas figuras em que será explicado o funcionamento do jogo, uma vez que letras, encartes e forma de jogo também convergem CD físico(encartes) x Consumidor x Internet.

13 11. Todos Enquantos 5:20 Duração total: 43:55 Em nova fase, depois da ideia inicial de criar apenas uma trilogia, o grupo que sempre trouxe para o palco a mescla colorida de elementos ligados ao universo das artes (Figura 3) como circo, música, sarau, dança performática aérea e no solo, cede ao apelo dos fãs e volta, mas agora perde quase todas as cores, como se estivesse de luto. Sobressaem-se os tons de cinza, invadidos por pitadas de amarelo e vermelho, prevalecendo sempre o tom funesto do preto. Para poder visualizar essas mudanças, a seguir, há uma composição de imagens com as diferentes formações 5 da trupe, de acordo com cada lançamento dos quatro CDs e a imagem do DVD Recombinando Atos: Fonte: 1) CD Entrada para Raros (2003) Fonte: 2) CD O Segunto Ato (2008) Fonte: 3) CD A Sociedade do Espetáculo (2011) Fonte: 4) CD O Grão do Corpo (2014) Fonte: 5) DVD Recombinando Atos (Baseado nos 3 primeiros CDs, lançado em 2013) 5 A composição da trupe vai alternando em função da saída ou chegada de novos integrantes, além de participações especiais, como a dos atores Ivan Parente (também cantor) e Vinícius Piedade, o DJ HP nas pickups e sonoplastia, Miguel Eachimenco no teclado e escaleta e de Daniela Homsi na flauta e metalofone, no CD Entrada para Raros; o rapper GOG, Sílvio Del Pieri no sax, gravação especial de Zeca Baleiro em Xanéu n.5 e do cantor Silvério Pessoa, no CD Segundo Ato; o cantor Leoni, a cantora Nô Stopa, o saxofonista Jeff Coffin, Alessandro Kramer no acordeon e Gabriel Grossi na gaita, no CD A Sociedade do Espetáculo.

14 Figura 3: Composições da trupe Continuando o trabalho com apelo libertário, mas sob um novo olhar, foi com base na ideia de uma espécie de renascimento da trupe, que o vocalista e idealizador Fernando Anitelli (2012) afirmou em entrevista cedida ao site Cultura Brasil que não se trata de um olhar para o individualismo contemporâneo, mas, pelo contrário, o entedimento e a consciência de que esse corpo individual pequeno grão compõe o corpo social, o universo e as particularidades da Terra. O grupo passa a ter menos pessoas envolvidas no palco, mas mantém as bailarinas e as performances que continuam a interpretar as canções e a mexer com o brio de quem os assiste nos shows ao vivo. Até então, o grupo tido por alguns críticos como complexo quando, na verdade, busca mesclar as diversidades musicais como o uso de guitarras, flautas, percussão, pick-ups eletrônicas, violino, tambores, acordeon, dentre outros, agora traz uma batida mais urbana, mais forte e, por vezes, até violenta em alguns acordes. A oportunidade de continuar fazendo poesia com a sagaz criticidade dos compositores em agora poder colocar o dedo na ferida foi essencial para o que o Grão do Corpo criasse uma expectativa impactante em seus fãs. Não só pelas letras convergindo para uma situação mais específica, quiçá histórica, agora a trupe passa a ser avaliada pelo figurino, que traz o luto, a sobriedade, parecendo calar o riso e o sorriso das coloridas maquiagens características da companhia, tudo discutido abertamente com os fãs, por meio das redes sociais do grupo. Contando com o apoio do estilista Marcelo Sommer, foram feitos estudos e ensaios fotográficos disponibilizados no Facebook do grupo para que os fãs dessem seus pitacos, e foi a partir dali, que o Grão do Corpo, por meio dessa convergência, passou a tomar forma, a ocupar um espaço. O grupo que sempre mesclou o rock, a MPB, o baião, a música eletrônica, samba, jazz e ironicamente uma opereta, fica mais sério; o palhaço da cartola e botinas engraçadas usa um coturno, bastante militarizado, e a maquiagem que antes fazia sobressair as linhas de expressão agora lembram do Día de los Muertos, conforme afirma o estilista Marcelo Sommer, que assina a direção artística desta vez: Estilista da geração dos criadores de moda da década de 90, Marcelo Sommer da marca Do estilista consagrou-se como identidade, ao colocar na passarela e nas ruas uma releitura particular do universo lúdico, circense e teatral. Por traduzir a magia de tempos imemoriais no cotidiano urbano e streetwear, foi convidado pelo grupo paulistano, para imprimir esteticamente a nova fase contemporânea no trabalho O Grão do Corpo. Sempre fui fascinado pelo universo mágico, buscando uma tradução em minhas criações como estilista. Acredito que o encontro com a linguagem TM significa esse desejo da nova fase: como ampliar o lúdico,

15 alinhando-o ao comportamento da banda e do público., comenta Sommer, que é responsável pelo figurino e a concepção criativa do novo show da banda. Significados duplos, como a mágica e a rua, o micro e o macrocosmo e o homem como imanência do universo são conceitualizados no figurino, no design, na cenografia e na performance do show. Com uma cartela de cores monocromática - pretos e matizes de marrons, beges e amarelos - uma mesma cor no figurino adquire outros tons, em contato com texturas e estampas de cada tecido, que recebem referências da noite, como o dourado, o brilho, a alfaiataria e listras, quadriculados e aspectos desgastados, sugerindo um espírito circense que se encontra com o streetwear agressivo, em t-shirts estampadas, saias-shorts plissados, pesados coturnos e make up inspirada no icônico dia de los muertos mexicano. (O Teatro Mágico, site acessado em 10/01/2015. Grifos do TM). As letras foram compostas após o amaducimento das manifestações ocorridas em julho de 2013 (Figura 6), no Brasil, mas já vinham sendo discutidas em espaços alternativos, uma prática dos componentes da trupe, engajados nas lutas sociais, como mostra a chamada na fanpage da banda, mais uma forma de mostrar como a convergência das mídias faz-se presente no projeto do grupo: Figura 4: Chamada para discussão em local físico, fora da internet. Semear um grão e aguardar seu despontar da terra são as metáforas usadas na concepção do Grão do Corpo, que buscou em seus fãs, a necessidade de reflexão sobre o estado das coisas no limite em que se encontrava o país em 2013, à época das manifestações e rumos que tomaram as reinvidicações, as quais tiveram nos R$ 0,20, o estopim para que a população saísse de frente às TVs e computadores e fosse às ruas (Figura 5).

16 Fonte: Facebook d O Teatro Mágico Figura 5: Chamada da trupe para paralisação em julho de Fonte: Figura 6: Selfie de Fernando Anitelli e amigos, manifestações As letras trazem a sensibidade percebida nas falas de cartazes e nas vozes de vários segmentos sociais.

17 Regando o plantio O surgimento d O Grão do Corpo Para que se conheçam rapidamente algumas particularidades da banda e, finalmente, passar para as explicações sobre o jogo, uma breve explanação: eles se identificam como um grupo independente, sem vínculo com quaisquer gravadoras; liberam suas músicas gratuitamente na web e sobrevivem da venda de seus produtos e dos ingressos dos shows, militam pela democratização da música sem a necessidade de pagar o que é conhecido no mundo musical como jabá a rádios ou canais de TV. Para tanto, propagam o que chamam de Movimento #MPB, ou seja, o Movimento hashtag Música Para Baixar, que luta pela música livre, movimento surgido dentro de outro, o Cultura Livre. O grupo acredita e defende o reconhecimento legal do direito de compartilhar músicas em arquivos digitais de música e que, a partir do momento em que você grava e entrega um CD para alguém, isso não pode ser considerado um crime, mas um manifesto cultural de divulgação cultural. Segundo Anitelli (2012): A internet surge como uma ferramenta semi-livre, em função das telefonias, mas muito mais democrática, onde todo mundo pode ficar cara a cara com o artista, com o compositor, e isto é fundamental! Hoje, tiro mais de 50% da venda de CDs pra mim, porque fabrico meu próprio CD, sei onde está meu público. Tenho um preço justo e honesto. Quem vai dar sobrevida à carreira do artista não é a gravadora, não é a rádio, é o público! (ANITELLI, 2012). O movimento do grupo conta com o apoio de outros artistas preocupados e engajados em lutas na questão da censura na web. Há quem não aceite a possibilidade de compartilhamento de arquivos musicais via internet, sequer sobre a flexibilização de direitos autorais e, mesmo na contramão de uma expressa maioria, o grupo segue determinado nesta ideia e tenta se manter à margem do sistema. Para esta trupe, os fãs desempenham um papel fundamental, pois é por meio deles tanto em shows ao vivo, quando a encontros, debates e particapação ativa nas redes sociais que o grupo se mantém, é reconhecido e consegue divulgar ainda mais o seu trabalho. Tão importante o é, que vale ressaltar a necessidade de receberem retorno dos usuários e seguidores pelas redes sociais, para saber, por exemplo, qual seria o próximo trabalho do grupo, conforme os comentários da trupe, registrados no Twitter, seguido da #TmquerSaber, e Facebook, em 2014:

18 Figura 7: Apoio pelo Twitter e Facebook Esta afirmação vem ao encontro da TC, uma vez que os fãs desempenham uma papel fundamental no processo de convergência de mídias, são elas que, assim como o grupo acredita, ajudam a propagar sua arte por meio da socialização das postagens, divulgam vídeos, acessam fanpage, compartilham novidades, leem sobre os próximos projetos, enfim, os fãs acabam funcionando como uma espécie de propulsores para a divulgação do trabalho. A divulgação do CD não ficou restrita à internet, mas também em veículos de circulação local, como a matéria 6 do Jornal A Tribuna, de Santos-SP, conforme a chamada à leitura, registrada no Facebook do grupo: 6 Matéria visualizada melhor em Anexo, onde também está disponibilizado o link.

19 Figura 8: Jornal A Tribuna Além disso, frequentam outros espaços não-formais físico ou virtuais, em que promovem discussões, como o TMDay, um evento anual que congrega os fãs em determinados locais do país ou na própria internet, por meio do Twitter, em ocasião do aniversário. Nesta data, eles trocam ideias, frases, poesia, cantam e celebram a possibilidade de estarem juntos, o que os une é a música. Em São Paulo, o encontro anual acontece embaixo do vão do Masp, com os componentes da trupe, que levam alguns instrumentos e fazem uma espécie de serenata (Figura 9). Além do encontro anual, há outros encontros feitos em diferentes espaços, como shoppings, rádios, campus de universidades e também via internet, os quais são incasavelmente divulgados pelas mídias sociais da banda, para que o máximo de pessoas possível possa assistir ou, simplesmente, conhecer.

20 Fonte: Figura 9: Vocalista Fernando Anitelli e fãs, no vão do MASP, TMDAY 2010 e chamada para show gratuito na internet e rádio Em relação à importância e ao contato com os fãs, para o Prof. Jenkins (2008): A participação é vista como uma parte normal da operação de mídia, e os debates atuais giram em torno das condições dessa participação. Assim como o estudo da cultura dos fãs nos ajudou a compreender as inovações que ocorrem às margens da indústria midiática, podemos também interpretar as estruturas das comunidades de fãs como a indicação de um novo modo de pensar sobre a cidadania e colaboração. (Henry Jenkins, 2008, p. 314) O grupo dá tanto valor aos seus fãs, que consegue dar-lhes voz e vez no registro de informações nas redes sociais. Os músicos e produtores fazem questão de deixar perguntas para que seus seguidores respondam e eles possam avaliar os passos seguintes ao lançamento de um novo show, de uma nova música ou para algum encaminhamento no caso de alguma manifestação social, econômica, política... Eles registram sugestões e críticas, o que colabora com a melhoria do espetáculo. A banda tem consciência de que estes fãs podem, ainda, registrar suas indignações e prejudicar a imagem do grupo, mas continuam com este processo, sobre o qual julgam ser o mais democrático (e necessário) possível. Ao término dos shows, a trupe sempre faz questão de atender a todos os que ficam aguardando, em filas imensas, organizadas pelos próprios fãs e orientados pela produção local. Enquanto há um fã, eles estão disponíveis para fotos e autógrafos. Para a banda, este contato é uma forma de gratidão, pois é por eles que tudo acontece. São os seguidores que fazem a banda existir. Quanto aos fãs, estes podem ser fiéis ao ponto de acompanhar em várias mídias concomitantes e consumir tudo o que for possível, tanto na loja física, montada nos shows, como na loja virtual, onde podem ser encontrados: camisetas, CDs, DVDs, bottons, canetas,

21 cadernos, capas de celular, pijamas, adesivos, keycaps, moletons, chaveiros, palhetas, mouse pads, canecas, livros, ecobags, fronhas, mochila, jaqueta e vinis. Se gostam, se consomem e se interagem, acabarão divulgando todo o universo d O Teatro Mágico, o que fará com que surjam novos seguidores e levará a banda a ter uma alcance cada vez maior. No site da trupe, há as seguintes informações a respeito do projeto e composição das letras do CD Grão do Corpo: Em nova fase, grupo Teatro Mágico se reinventa e propõe nova estética e sonoridade. Neste novo trabalho os fãs do Teatro Mágico podem conferir a nova fase estética e sonora do grupo no show Grão do Corpo. Com direção musical de Daniel Santiago também conhecido pela participação em trabalhos ao lado de João Bosco, Hamilton de Holanda, Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, entre outros o novo trabalho evidencia a fase de amadurecimento e o despontar para sonoridades inéditas na trajetória do grupo. Em dez faixas autorais, o TM tece o seu universo lúdico com ares de transgressão, transitando entre o rock in roll, a disco club e influências assumidamente urbanas. Segundo Fernando Anitelli, vocalista do grupo, as ruas, os seus movimentos e as particularidades de um cotidiano em uma metrópole dialogam com o espírito existencial e poético das letras, evidenciando que o grão do corpo não se trata de um olhar para o individualismo contemporâneo, mas, pelo contrário, o entendimento e a consciência de que esse corpo individual pequeno grão compõe o corpo social, o universo e as particularidades da Terra. Conhecido pela renovação da cena musical jovem no Brasil, o grupo O Teatro Mágico conquistou, desde 2003, três álbuns de estúdio Entrada para Raros, O Segundo Ato e A Sociedade do Espetáculo, formação de plateia, musicalidade própria e a consolidação de uma identidade autoral, reconhecida pelo diálogo com as artes circenses, o teatro, a dança, a literatura, o cancioneiro popular, a política e a poesia. A percepção de mudanças comportamentais como o público se relaciona com a música e os seus artistas trouxe para a companhia [...] o espírito de projeto de música livre na América Latina, o uso vanguardista de redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube, além da criação da inusitada sigla MPB (Música para Baixar). Pioneira, no Brasil, na divulgação da música na Internet e do disponibilizar para download gratuito em uma época em que poucos artistas usavam esse meio o TM teve grande importância do olhar de um de seus integrantes, o cientista social hoje produtor executivo Gustavo Anitelli, incentivador do formato MPB e dos usos de novos meios para a divulgação, o acesso e a democratização da música. Em dez anos de intenso trabalho, com mais de 500 mil álbuns vendidos e mais de 8 milhões de downloads gratuitos O Teatro Mágico aponta para novos horizontes e possibilidades estéticas e musicais, com o lançamento de O Grão do Corpo, incluindo novas parcerias profissionais. (O Teatro Mágico, site acessado em 10/01/2015. Grifos do TM). Enquanto o CD não havia sido lançado, eram postadas na página da internet, algumas perguntas para que os fãs interagissem e soubessem mais informações sobre o projeto, composição com novos integrantes (Figura 10), cruzadinha com os nomes das canções (Figura 11) e chamadas dos shows de lançamento oficial, conforme as Figuras a seguir:

22 Figura 10: Quem é quem? Podemos perceber que foram feitas duas postagens, a fim de que o público descobrisse, em princípio, quem eram os músicos, de acordo com o conceito da indumentária de cada um e, logo em seguida, uma postagem bastante semelhante, mas que incluía as bailarinas performáticas. As juventudes assíduas que acompanham a banda poderiam se sair melhor, pois os conhecem de outros momentos (CDs ou shows), no entanto, deu-se o desafio, uma forma de chamar a atenção para a nova roupagem que estava sendo apresentada. Figura 11: Títulos de Grão do Corpo

23 Outra estratégia foi usar uma cruzadinha especial, em que os usuários pudessem encontrar as palavras-chave que formavam os títulos das canções a serem apresentadas. A chamada pedia que fossem chamados outros amigos e que estes fosse desafiados a encontrar os títulos. É possível perceber que, tanto na apresentação dos componentes quanto no uso da cruzadinha, houve convergência de outras mídias e conhecimento cultural (currículo cultural) para que os objetivos de divulgação do grupo e, principalmente, do novo CD, fossem alcançados com êxito, uma vez que dependeu dos fãs que acessaram estas postagens, a interação e a busca por mais dados para que conseguissem resolver os problemas dos jogos disponibilizados, o que vem ao encontro das discussões feitas sobre a TC, citadas na primeira parte deste trabalho. Velando a obra em construção A concepção d O Grão do Corpo E houve a necessidade de um novo plantio. Mas, para que este grão fosse semeado, era preciso preparar bem o terreno e o TM encontrou na pessoa de Rodrigo Maroja, da MAZ Design + Arquitetura, o profissional que viria a dar corpo a este novo projeto. Direto da Vila São Francisco, em São Paulo, o gaúcho nascido em Santa Maria foi procurado no início de 2014 com a proposta de criação de uma nova logo para uma capa marcante e da embalagem de um CD que nem havia sido levado à gravação em estúdio! Em janeiro de 2015, entrei em contato com Maroja que, por , enviou-me as informações que fechariam este quebra-cabeças, não o do jogo do CD apenas, mas toda a ideia por trás do Grão do Corpo que tão radicalmente parecia ter tirado o TM do caminho das artes, do circo, das cores e enclausurado no espaço urbano, sombrio. Responsável pela identidade original d O Teatro Mágico nos dez anos que antecediam este novo momento, eis o desafio explicado pelo idealizador, o qual precisava dar uma nova roupagem à trupe que sequer sabia como ficariam as músicas, os arranjos e teor das letras, ainda em processo de criação. Trabalho aceito, era momento de acessar o máximo de informações possíveis, a fim de poder captar a ideia central e entrar de vez na elaboração e plantar a semente! Embora para Maroja (2015) o briefing tenha sido vago, havia uma set list e um conceito bastante claro para os componentes da banda: a ideia de um grão, ainda minúsculo, mas que cresce, evolui, frutifica, torna-se maior, parte de um todo. Além disso, pelo contexto social a que se pretendia alcançar, foi necessária a mudança na arte gráfica, saindo da visão multicolorida até então característica do grupo e caindo de cabeça em um universo mais

24 sombrio, urbano. Com base em todas as dicas, observações, ideias e demais elocubrações, o designer partiu para a representação de um grão, qual o conceito, o que se entende como grão. Em sua brilhante imaginação, reconheceu o próprio homem, a Terra e o universo com suas incontáveis estrelas em uma analogia de que tudo o que os compõem parte de uma espécie de grão. Daí, veio a ideia das estrelas. Segundo ele: A partir dessa ideia comecei a esboçar o que viria a ser o símbolo da capa. Como as referências circenses são ornamentadas e sinuosas, o contraponto urbano deveria ser uma forma geométrica abstrata. Inspirada na estilização de um estrela, mas também em imagens microscópicas. Uma vez desenhado o símbolo e a composição tipográfica da capa, restava criar a tal embalagem especial. Levando em consideração que o Teatro Mágico disponibiliza gratuitamente suas músicas, o CD precisava ter outra função, pois o público já tem acesso às músicas. Foi pensando nisso que surgiu a ideia do jogo, de criar um objeto que fosse além de uma simples embalagem de CD e que fosse também uma ferramenta interativa entre a banda e o público. [...] A embalagem-jogo precisava representar o conceito criado, dos grão que compõem o universo. Então pensei que se cada música tivesse um suporte independente, quando reunidas, elas formariam um todo. Cada carta-música seria uma constelação e, juntas, formariam o universo do Grão do Corpo. Um micro cosmos como analogia do universo. (MAROJA, 2015, por ) Esta ideia de Maroja veio surtir efeito quando, à época do lançamento, os responsáveis pela fanpage passaram a dar dicas diárias sobre o que se tratavam cada cartamúsica, expressão que ele usou para definir cada encarte que, assim como um grão compõe o universo, a embalagem formava o todo, retornando ao novo conceito! Nesse momento da criação, eu já possuía as letras das músicas. Então, escolhi uma palavra de cada música que pudesse servir de inspiração para desenhar uma constelação. Assim como no símbolo principal, houve um processo de abstração dessa imagem para chegar na forma que pudesse fazer parte do todo. Sendo assim, para desenhar as constelações de cada música, desconstruí o símbolo. Dessa forma, o símbolo principal possui em si as formas dos outros símbolos. Como são formas geométricas simples, com a limitação veio a ideia de fazer constelações pares. Restava então criar a relação entre as cartas e um processo lógico que pudesse ser "jogável". [...] (MAROJA, 2015, por ) Quando o trabalho ficou pronto para ser postado no novo site do grupo, a seguinte explicação para a concepção artística de Maroja foi registrada da seguinte forma: O trabalho gráfico do álbum é um desdobramento da nova fase. Em duas versões o CD comum e o box especial o geométrico-futurista, a monocromia em tons de pretos e cinzas, apontam para um formalismo estético. A poética que aparece no formato da segunda opção (box especial), sugere uma caixa preta, um universo a ser decifrado. As letras das músicas impressas individualmente em lâminas especiais quadradas formam um desenho, uma espécie de cabala, uma constelação com símbolos abstratos de temas-símbolos nas letras das músicas, como tempestade, morte, ferradura, ventre, oca, pedra, flor, flecha, vida e santo. O público-ouvinte participa deste jogo, deste processo de construção da nova fase, a partir de pistas durante os shows, de como montar a ordem deste céu.

25 É como se o mundo mágico, que ainda se mantém, se aproximasse de um novo imaginário do século XXI, aponta a integrante da companhia, Andréa Barbour. Atenta às mudanças de paradigmas e imagens sobre o corpo em nossa época, a artista, responsável pelas performances, constrói com o grupo em cena um céu de corpos que bailam sob os signos do pós identitários, não identificáveis e inclassificáveis. O resultado é uma pesquisa de uma corporeidade em constantes mudanças e metamorfoses, com movimentos agressivos, recriando a ideia de peso, em contraponto com a leveza nos trabalhos anteriores. Grão do corpo é este novo espaço que se ressignifica, se reinventa e se refaz na beleza do diverso, como em uma rua, como em uma constelação. (O Teatro Mágico, site acessado em 10/01/2015. Grifo meu). A seguir, para entender cada carta-música, seguem as imagens criadas pelo designer, a letra e ao que elas se referem. Colhendo os frutos O Grão do Corpo desabrocha Lançado como um desafio, metaforizando à semeadura do grão, diariamente as dicas de como lidar com cada encarte eram postadas, como uma espécie de charada a ser desnvendada pelo próprio consumidor (Figura 12). Figura 12: CD, rede social e jogo em convergência Para completar o jogo, havia a necessidade de encontrar uma conexão entre cada carta-música que, após descoberta, ligava a uma determinada imagem que compunha o novo jogo. Enquanto eram semeadas na rede, os fãs regavam essas informações e espalhavam

26 mais informações... A chave para conseguir esta conexão estava nas estrelas que circundavam cada parte do símbolo, reconhecido como uma determinada constelação. Ao uni-las, seria possível verificar um espaço interno ao formato do tabuleiro vazio que, segundo Maroja (2015): Quando as cartas estão conectadas umas às outras, há um espaço justamente do tamanho da embalagem do CD aberta. Essa ideia, além de estar ligada ao conceito criativo, também foi a solução de fazer uma só embalagem que pudesse ser vendida separadamente e como parte integrante da caixa-jogo. E assim, nascia a embalagem-jogo do Grão do Corpo. (MAROJA, 2014, por ) Com o lançamento do CD e sua embalagem-jogo, o designer passou a dar assessoria ao grupo com as dicas de cada carta-música, definindo os nomes e significados de cada constelação. As homeopáticas informações levaram dias sendo postadas na página do Facebook do grupo (Figura 13), o que fez com que muita gente acessasse e interagisse com os demais seguidores da trupe, decifrando os enigmas, conhecendo as canções, baixando-as e compartilhando-as, uma clara prática da teoria da convergência. Elas faziam menções aos símbolos zodiacais, mas não eram aos tradicionais, e sim, aos que foram criados, com as ideias convergentes de palavras-chave contidas nas canções, como serão apresentadas a seguir. Figura 13: Revelado o segredo do Grão

27 As primeiras duas constelações liberadas vinham com as seguintes informações: 1) A Constelação do Ventre (Figura 14) Música: Mãos aos Desolados Dica:... vem ser o meu ombro o meu ventre... Figura 14: Carta-música A Constelação do Ventre 2) A Constelação do Ferradura (Figura 15) Música: Quando a fé ruge! Dica:... a ferradura que me calça a alça... Figura 15: Carta-música A Constelação da Ferradura Essas duas primeiras constelações vieram seguidas da explicação: Porque do ventre nasce a vida e para viver, para ficar de pé, precisamos calçar nossas ferraduras. As próximas duas constelações disponibilizadas foram: 3) A Constelação da Oca (Figura 16) Música: O Sol e a Peneira Dica:... a Copa, a coca, a desocupação da oca, d aldeia Maracanã...

28 Figura 16: Carta-música A Constelação da Oca 4) A Constelação da Flecha (Figura 17) Música: Outrora e Agora Dica:... quem fecha a conta? A flecha aponta... Figura 17: Carta-música A Constelação da Flecha Essas duas vinham seguidas da explicação: Porque com a flecha protegemos a nossa oca. Mas, com flecha também, alcançamos o coração do outro e na nossa oca, abrigamos aqueles que amamos. As próximas duas outras constelações disponibilizadas foram: 5) A Constelação da Flor (Figura 18) Música: Da Luta Dica:... flores de branda valentia...

29 Figura 18: Carta-música A Constelação da Flor 6) A Constelação da Pedra (Figura 19) Música: Partilha Dica:... restaura... a pedra do peito... Figura 19: Carta-música A Constelação da Pedra As constelações 5 e 6 vinham acompanhadas da explicação: Porque com flores encerramos as lutas e restauramos a pedra do peito. As próximas duas constelações foram: 7) A Constelação do Santo (Figura 20) Música: Todos Enquantos Dica:... todos meus tantos são teus... todos enquantos... todos meus santos... ateus...

30 Figura 20: Carta-música A Constelação do Santo 8) A Constelação da Tempestade (Figura 21) Música: Certa Solução Dica:... Desfaz e me faz inteiro!... Tempestade também traz temperança... Seu sintoma é nos atentar... Figura 21: Carta-música A Constelação da Tempestade Essas duas constelações vieram acompanhadas da explicação: Porque aos santos recorremos quando a tempestade é forte, mas é quando a tempestade desfaz nossos tantos que somos inteiros. As próximas, e últimas, duas constelações foram: 9) A Constelação da Vida (Figura 22) Música: O Corpo, A Culpa, O Espaço Dica:... que corpo é esse? Que pulsa, escuta, expulsa, abraça... que é origem e passagem...

31 Figura 22: Carta-música A Constelação da Vida 10) A Constelação da Morte (Figura 23) Música: Perdoando o Adeus Dica: A vida anuncia que renuncia a morte... dentro de nós... Figura 23: Carta-música A Constelação da Morte E, para encerrar as cartas-música, essas duas últimas constelações eram seguidas da seguinte explicação: Porque a vida é passagem e a morte do corpo não é, necessariamente, a morte da vida. Somos grãos de um corpo maior. A ideia colocada em prática foi um sucesso, tendo em vista a quantidade de CDs que foram vendidos e a expressiva quantidade de pessoas que fizeram passar a marca de um milhão de curtidas na fanpage, fruto dessa convergência de vozes, atividades e interação!

32 Figura 24: Fernando Anitelli e parte do Projeto Grão do Corpo Os acessos a outras redes sociais do grupo também ultrapassaram as expectativas, como mostra a Figura 25, em que comentam sobre o Google Plus (Google +): Figura 25: TM no Google Plus Além do Google Plus, o TM participa de outras mídias virtuais e também faz questão de agradecer aos fãs, mostrando os números atualizados e aproveitando a

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