Grupo Chaverim. Boletim Mensal - outubro de 2013

Transcrição

1 Grupo Chaverim Boletim Mensal - outubro de 2013 O Memorial da Inclusão, em São Paulo, recebe a exposição "Quem não é visto não é lembrado", que exibe fotografias das passeatas organizadas pelo Movimento Superação no Brasil e na Argentina em busca da inclusão das pessoas com deficiência. O Chaverim também acredita que os deficientes precisam ver, e ser vistos, por isso nossos chanichim passeiam pela cidade, vão a exposições, shows, museus, cinemas, participam de campanhas sociais. É a convivência com a diversidade humana, desde criança, que torna as pessoas menos preconceituosas, pois o preconceito é fruto da ignorância e desconhecimento. Uma criança que convive com colegas deficientes na escola não olha fixamente para um que encontra na rua, pois está acostumada a ter colegas que tem síndrome de Down, ou usam cadeiras de rodas, são cegos, etc..a inclusão ainda dá seus primeiros passos no Brasil, mas imaginar que isso aconteça cotidianamente no futuro é muito bom. Há alguns anos os alunos com deficiência iam unicamente para escolas especiais, ou para classes especiais na escola pública. Hoje estão saindo do armário, mas que armário! Só no Brasil, país considerado um dos campeões em população com deficiência, são mais de 24,5 milhões de brasileiros com algum tipo de incapacidade, sendo 16,6 com deficiência intelectual (dados de 2010). Está na hora de toda essa gente deixar de ser invisível! 1/10

2 Atividades As atividades foram intensas no mês de outubro. O TOV esteve no Sesc Belenzinho para apreciar as fotos do renomado fotógrafo e artista Sebastião Salgado e realizar uma atividade organizada com os monitores do Sesc. Assistiu ao Show do Meio Dia na Hebraica, vibrando com as músicas do Festival Klezmer. Na Funarte, fez atividades com técnicas circenses, como andar com perna de pau e malabares, e ainda assistiu a uma peça teatral. Terminou o mês indo ao MASP e cantando parabéns para o Ilan, junto com os outros dois grupos. Já os chanichim do KAVOD participaram de uma pizzada na casa do Paulo e Gu, muito apreciada por todos, que ficaram muito felizes com o acolhimento: fizeram karaokê e comeram pizza, com muita conversa e alegria. No dia seguinte participaram uma dinâmica de grupo com a madrichá Cecília, trazendo seus conhecimentos sobre teatro de improviso. No dia 20, tiveram uma importante reunião com familiares e equipe técnica, onde fizeram sugestões e comentários, revelando que é sempre importante essa troca e interlocução com todos. Também tiveram a oportunidade de estar junto com os amigos e conhecer mais sobre o casal de chanichim Eliana e Leonel, que irão se casar. Mazal Tov!!! 2/10

3 Enquanto isso, o grupo COHAV jogou bola na Hebraica, também assistiu ao Show do Meio e foi ao cinema assistir ao filme brasileiro Mato sem Cachorro. Juntos, Kavod e Cohav foram ao Museu do Futebol. Olha eles aí: Também foram ao Museu da Língua Portuguesa e aproveitaram para conhecer a Estação da Luz. Na volta todos os grupos se uniram no Habib s para comemorar o aniversário do nosso querido chanich Ilan, que improvisou um discurso agradecendo a presença de todos e imitou vários personagens, com seu Show de Talentos. 3/10

4 E fomos todos juntos também ao Mitzvah Day, um evento organizado pelo Laços de Amizade. Cada um teve a oportunidade de pintar seu quadro e também de participar de uma harkadá. Finalizamos em grande estilo, com o espetáculo musical: Shrek. Os chanichim se divertiram com o ogro mais amado dos últimos tempos, a princesa Fiona, o burro que parece uma matraca, o biscoito falante e outros personagens. Oficinas Um mês com ótimas novidades! Primeiro nossos parabéns ao Paulo, ao Luciano e a Dora que completaram mais um aninho de vida. FELICIDADES!!! A Oficina de Teatro, como havíamos previsto, está superando todas as expectativas. Os chanichim estão adorando e, desde a primeira aula, o clima é muito gostoso, descontraído e de muita...muita competência na realização de 4/10

5 exercícios que desenvolvem a memória, a percepção espacial, a concentração, a observação do outro, a descontração, a expressão e, principalmente, a PRONTIDÃO. A Dora e o Serginho, representando todos os chanichim da Oficina de Cultura Judaica, foram conversar com o querido grupo de voluntárias sociais para contar sobre a campanha que estão participando em prol das crianças e adolescentes atendidos pela UNIBES. Depois foi a vez do Edu, da Gu e do Jota falar sobre a campanha com os diretores do colégio ALEF, onde foram recebidos com muito carinho e atenção e receberam uma proposta muito bacana, de uma grande campanha em Purim. Vamos aguardar ansiosos! Gostaria de dar o meu depoimento do quanto fiquei e estou orgulhosa da postura e desenvoltura de nossos chanichim. PARABÉNS! Já a Oficina de Artes esta se antecipando e começando a preparar os brindes para o Chá Bingo do ano que vem. Dá-lhe organização!!!! O que será que esta turma vai preparar? A Oficina ARTES EM PARCERIA COM O INSTITUTO OLGA KOS convidou a todos para a vernissage do artista plástico Caciporé Torres. Posso dizer que foi chiquetérrima. 5/10

6 Todos preparados para o próximo Módulo, que surpresas aguardam nossos chanichim? O PESSOAL DA Oficina de Dança Israeli no mês que vem terá uma aula especial. Os alunos do Gingi do colégio Alef virão ao nosso ensaio para uma aula juntos. Será uma grande bagunça! E a teacher da Oficina de Ingles preparou muitas atividades falando de moveis da casa, localização de ruas e o que tem nelas. Montamos uma pequena estrutura com fitas crepes e a brincadeira ficou bem divertida. E você sabe por que você deve participar da Oficina Ritmo e Música? Para despertar o sentido de cooperação, a solidariedade, a comunicação e o entrosamento. Reforçar a memória, aperfeiçoar sua coordenação e principalmente DESENVOLVER SEU RITMO E MÚSICA! Roseléa Becher Supervisora das Oficinas, oficinaschaverim@hebraica.org.br 6/10

7 Linha direta com os Chanichim Coluna da Joice Que domingo legal, com reunião e dinâmica com as mães! Achei muito bacana, pois é fundamental a participação das nossas mães para opinar e reclamar de alguma coisa e para esclarecer melhor os problemas. Gostei muito, e minha mãe Priscila ficou contente de ter participado. E parabéns ao nosso querido amigo humorista Ilan pelo seu aniversário comemorado dia 19, no Habib s da Augusta, num final de tarde agradável demais. Valeu, obrigada por nos convidar! O Chaverim é um show de amizade espetacular! Joice Heliszkowski 7/10

8 Isso pode interessar Movimento Superação Até dia 28 de novembro, o Memorial da Inclusão, em São Paulo, recebe a exposição "Quem não é visto não é lembrado. A iniciativa conta com a exibição de 26 imagens, que possuem os recursos de audiodescrição e braile. Celebrando os 10 anos do Movimento Superação, a exposição retrata a luta pelos direitos da pessoa com deficiência e o processo de inclusão social. O Memorial da Inclusão aborda cada uma das quatro deficiências - auditiva, visual, intelectual e física - e conta com atrações como a Sala Preparatória dos Sentidos: um local escuro com painéis de texturas diversas, alteração de temperatura e sensores sonoros e olfativos. O espaço também pode ser visitado através do site Por meio de uma plataforma 3D, os visitantes se sentem dentro do Memorial e podem acessar textos e áudios em três versões, português, inglês e espanhol. Inaugurado no dia 3 de dezembro de 2009, o Memorial da Inclusão: os Caminhos da Pessoa com Deficiência tem o propósito de reunir em um só espaço fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências. Fonte: SEDPcD/SP Estudo com voluntários com Síndrome de Down O mestrando Rafael Ferreira está selecionando voluntários para pesquisa com o objetivo de avaliar e tratar as doenças gengivais de pacientes com Síndrome de Down. 8/10

9 O estudo tem a orientação da professora Carla Andreotti Damante, da disciplina de Periodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, e colaboração da doutora Vivian Biella Passos. Para participar, o paciente deve ter diagnóstico de Síndrome de Down e idade superior a 15 anos. Será realizado o tratamento de limpeza e raspagem (cárie, cálculos, "cacos" de dentes), para que em seguida o paciente possa entrar em um programa de manutenção periodontal. Mais informações: (14) , com Marcela; (14) , com Ivânia; rafael2.ferreira@usp.br, com Rafael. Avaliação da educação inclusiva Em uma iniciativa inédita na história da área de Educação Especial no Brasil, um grupo formado por mais de 200 pesquisadores está trabalhando de forma conjunta, no Observatório Nacional de Educação Especial, rede de pesquisa que envolve 24 universidades de 18 Estados do País. Entre os integrantes da rede estão professores e estudantes de graduação e pósgraduação, espalhados por 59 municípios. O objetivo é mapear de forma integrada a educação de estudantes com deficiências. Até a década de 1960, a Educação Especial no Brasil acontecia primeiramente em escolas filantrópicas e particulares e, depois, em classes especiais dentro das escolas regulares da rede pública de ensino. Há apenas poucos anos teve início a construção da Educação Especial nos moldes conhecidos atualmente, com integração entre o ensino regular e a Educação Especial. No entanto, embora projeções indiquem que o País possa ter de 5 a 10 milhões de pessoas em idade escolar com deficiências, segundo o Ministério da Educação apenas 700 mil estão matriculadas nas escolas públicas brasileiras. Em seu 9/10

10 estudo inaugural, realizado há três anos e com previsão de término em 2014, os pesquisadores do ONEEsp trabalham com o objetivo de produzir conhecimento em larga escala para avaliar se as políticas de Educação Especial em implantação são efetivas ou não e, também, para definir caminhos que possam ser tomados para aprimoramento dos processos de inclusão escolar. Mais informações sobre o Observatório, incluindo documentos produzidos por seus pesquisadores, podem ser consultados no site do projeto, em Fonte: UFSCAr BOLETIM INFORMATIVO. NÚMERO 67, ANO 6 colaboradores dessa edição: Adriana Thaiz -madrichá Daniela Karmeli, coord.técnica Joice Heliszkowski, chanichá Roseléa Becher, oficinas VIVIANE NAMUR CAMPAGNA, MÃE VOLUNTÁRIA s para: chaverim@hebraica.com.br viviane@ajato.com.br SÃO PAULO, 11 DE NOVEMBRO DE /10