16 - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA. Brasília - DF
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- Maria Júlia Cunha de Almada
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1 16 - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Brasília - DF
2 2 MANTENEDORA PRESIDENTE Claudio Vieira Baptista SUPERVISORA GERAL Claudia Bittencourt MANTIDA DIRETOR GERAL Eduardo Afonso De Medeiros Parente DIRETORA DA UNIDADE Mathias Gonzalez
3 3 Identificação da Instituição Mantenedora Nome: Prime Educação Superior LTDA. CNPJ: / Código nº 3485 End.: SGAN Quadra 913, Conjunto A, Lote B, Parte, Asa Norte Cidade: Brasília UF: DF CEP: Fone: 61) Fax : 61) cbitencourt@rededeensinojk.com.br Identificação da Instituição de Ensino Superior (IES) Mantida Nome: Faculdade JK Asa Norte Ato Regulatório Portaria MEC nº 381 de , publicada no DOU de Portaria nº 1671, de 14 de outubro de 2010 Endereço Código Unidade Av. W5, SGAN, Quadra 913, Conj. A, Lote B, - Asa Norte Agrupador Código Cidade: Brasília UF: DF CEP: Fone: (61) Fax (61) : Diretor Mathias Gonzales Novo Endereço: Nome do Curso Curso Superior de Tecnologia em Logistica Grau Tecnólogo Turno NOTURNO Vagas 200 VAGAS Regime REGULAR PRESENCIAL Matrícula Modular
4 4 SUMÁRIO Títulos Página APRESENTAÇÃO I. PERFIL DO CURSO II. III. IV. ATIVIDADES DO CURSO PERFIL DO EGRESSO FORMA DE ACESSO AO CURSO V. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA FORMAÇÃO VI. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM VII. VIII. IX. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ESTÁGIO CURRICULAR X. INFRAESTRUTURA OPERACIONAL XI. XII. CORPO DOCENTE ATO REGULATÓRIO
5 5 APRESENTAÇÃO Faculdade JK Asa Norte Histórico e Desenvolvimento da Mantida A Faculdade JK Asa Norte, como se apresenta na inicial deste teve sua origem sob a responsabilidade do ILAPE. Em agosto de 2009, a Rede de Ensino JK por meio da PRIME assume a responsabilidade jurídica da Instituição de Ensino Superior e por meio da Portaria MEC nº de 14 de outubro de 2010, publicada no D.O.U., de 15 de outubro de 2010, se instala com o perfil JK, oferecendo os cursos de Bacharelado em Administração, Código e-mec nº e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão em Logística, Código e-mec nº , Gestão em Marketing Código e-mec nº e Gestão em Recursos Humanos, Código e-mec nº Código BRASILIA (Agrupador Principal). Contudo, em 2012, por meio do processo de nº , solicita o Aditamento - Mudança de Endereço de Curso do Curso Superior de Tecnologia em Marketing Código e-mec nº , para funcionar no endereço da QN 401, Lotes 1 e 2 Conjunto D, Samambaia, Brasília DF, Código e-mec nº , local onde funciona uma IES da mesma Rede, denominada Faculdade JK Brasília Plano Piloto, mantendo a oferta dos demais cursos ativos no endereço da SGAN, Avenida W5, Quadra 915, Bloco A, Asa Norte, Brasília DF, Código e-mec nº Tendo em 2012, obtido o IGC 2. De acordo com a Portaria nº 254, de 24 de março de 2008, o Curso de Bacharelado em Administração com 100 (cem) vagas anuais é autorizado, estando em fluxo no Sistema e-mec o processo nº para o seu ato de Reconhecimento, tendo o mesmo obtido Conceito e no Enade 2. Nos termos da Portaria nº 30, de 06/02/2009, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica publicada no DOU em 09/02/2009, o MEC autorizou a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Logística, com 100 vagas anuais, tendo esse obtido nota 3 na Avaliação in loco e Conceito 3 Enade Nos termos da Portaria nº 31, de 06/02/2009, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica publicada no DOU em 09/02/2009, o MEC autorizou a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Marketing, com 100 vagas anuais tendo esse obtido nota 4 na Avaliação in loco. Nos termos da Portaria nº 32, de 06/01/2009, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica publicada no DOU em 09/02/2009, o MEC autorizou o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, com 100 vagas anuais tendo esse sido reconhecido pela Portaria nº 214, de 17/05/2013, publicada no DOU, de 21/05/2013 e obtido nota 4 na Avaliação in loco e 2 no Enade Ao longo da aquisição pela atual Mantenedora, até a presente data, a IES vem se consolidando em melhorias nos procedimentos de gestão, enriquecendo os processos de ensino e buscando meios para expandir-se fisicamente, estando prevista a construção de ampliações nas instalações prediais, para então abrir o leque de novas ofertas para a comunidade regional, para abrigar o Curso de Engenharia Civil, solicitados conforme processos que tramitam de nºs respectivamente.
6 6 No momento, consolida o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI , para o novo quinquênio, incluindo o ano de 2012 e 2013 para evitar interstício, haja vista a necessidade de conciliar o percurso temporal da vigência com o Calendário e-mec oriundo da Portaria Normativa MEC nº 01/2013 de 25 de janeiro de 2013 a IES protocolando no supracitado o PDI-2012/2016, com as 10 Dimensões, como 2º Aditamento ao Ato de Credenciamento. Histórico da Mantenedora A Prime Educação Superior Ltda., código no Sistema e-mec nº 3485, CNPJ Nº / , com sede à CRS W3 Sul - Bloco A - Entrada 03 Sobreloja Brasília/DF - CEP: , na cidade de Brasília, no Distrito Federal, Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída em forma de Sociedade Civil por cotas de responsabilidade limitada, visa à prestação de serviços educacionais na área de ensino básico e superior, tendo seu Contrato Social registrado e arquivado na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE No Em Maio de 2010 a Mantenedora da IES requer diretamente no protocolo central do MEC a alteração de endereço de funcionamento da IES da SCS, Quadra 08, Bloco B - 50, 8º andar do Edifício Venâncio 2000, s/nº, Asa Sul, Brasília DF, CEP , para funcionar na Av. W5, SGAN, Quadra 913, Conj. A, Lote B, - Asa Norte, Plano Piloto, Brasília- DF, CEP, está cadastrada no Sistema e-mec sob código nº Conforme SIDOC / a denominação da IES foi alterada de Faculdade Presidente JK, para Faculdade JK Asa Norte, Código e-mec nº 3992, conforme consta da Portaria nº 1671, de 14 de outubro de 2010 e sua mantença, originalmente a cargo do Instituto Latino-Americano de Planejamento Educacional (Ilape), e transferida para a Prime Educação Superior Ltda., pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, sede e foro em Brasília, Distrito Federal. Dessa forma passa a IES a compor o conjunto educacional denominado Rede de Ensino JK. Como uma IES integrada à Rede de Ensino JK e cadastrada no e-mec sob o Código e-mec 3992, adota por meio de instrumento de parceria, os princípios do Agrupamento previstos pelo MEC tendo Brasília como seu Agrupador Principal registrado sob o código A Faculdade JK Asa Norte possui parceria com as demais Instituições de Ensino Superior que compõem a Rede de Ensino JK, sendo elas: Faculdade JK Brasília Unidade Plano Piloto Código e-mec nº 3980 Código BRASILIA (Agrupador Principal); Faculdade JK - Unidade I Gama - Código e-mec nº 4416, - Código BRASÍLIA (Agrupador Principal); Faculdade JK Unidade II Gama Código e-mec nº Código BRASÍLIA (Agrupador Principal); Faculdade JK Guará Código e-mec nº Código BRASILIA (Agrupador Principal). Faculdade JK Brasília - Recanto das Emas, recentemente adquirida: Faculdade do Meio Ambiente e de Tecnologia de Negócios, Código e-mec nº 4042.
7 7 Faculdade JK Brasília Asa Sul, recentemente adquirida: Faculdade de Tecnologia Rogacionista, Código e-mec nº Faculdade JK Brasília Asa Sul II, Código e-mec nº 18703, em fase de credenciamento. Faculdade JK Goiás Padre Bernardo, Código e-mec nº 17651, em fase de credenciamento. Histórico e desenvolvimento da Rede de Ensino JK Com o espírito pioneiro, empreendedor e idealista herdado de Juscelino Kubitschek, e seguindo a sua energia e luta, o presidente da Rede de Ensino JK Professor Cláudio Vieira Baptista implantou Instituições de Ensino em várias comunidades do Distrito Federal e Goiás, com o propósito de abrir horizontes e oportunidades educacionais para toda a sociedade Brasiliense e do entorno. Ao longo desses 40 anos, a Rede de Ensino Juscelino Kubitschek continuou a investir na modernização de suas instalações e na ampliação da educação, visando à formação de pessoas com uma consciência cada vez mais crítica sobre a realidade humana, e sobre o mundo que a cerca, como também na criação das condições sistemáticas que permitam a identificação dos problemas e a busca de soluções criativas, inovadoras e eficientes para os novos rumos empresariais. O seu histórico inicia-se em 1972, em Taguatinga quando a Rede de Ensino instala o JK, destinando seus serviços aos alunos do antigo Ensino Supletivo, preparando-os também para o acesso ao Ensino Superior por meio de cursos Pré-Vestibulares. Bem recepcionada pela sociedade local estendeu seus serviços para outras comunidades, acompanhando o desenvolvimento do Distrito Federal. Inaugurou outra unidade, para oferta da Educação Básica no Guará, ampliando seus serviços com a implantação do Ensino Regular Presencial Seriado e com o atendimento à Educação Infantil. Para solidificar sua missão, abriu mais duas unidades de ensino em Valparaíso, atendendo do Maternal ao 3º ano do Ensino Médio. Em 1996, com 24 anos de funcionamento, a Instituição de Ensino Juscelino Kubitschek, instala-se no Pistão Sul de Taguatinga, com um grande Centro de Formação Profissional, completando a oferta do Ensino Regular em três cidades do Distrito Federal e Entorno Taguatinga Norte e Sul, Guará, Valparaiso I e Valparaiso II. Com o resultado da confiança da população nos seus serviços e confiando na sua excelência em ensino, a Rede de Ensino JK inaugura, em 1999, a Faculdade Juscelino Kubitschek, conforme a Portaria MEC No. 898 de 13 de agosto de 1998, inicialmente com a oferta do curso de Licenciatura em Pedagogia, seguido dos cursos de Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Nutrição, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Em conjunto com as Unidades de Taguatinga, Guará, Valparaíso I e Valparaíso II passou a desenvolver um processo de educação contínuo com a oferta da Educação: do Maternal ao Ensino Superior.
8 8 Em agosto de 2002 a Faculdade Juscelino Kubistchek - Unidade de Valparaíso II inaugura dois cursos superiores: Bacharelado em Administração e Licenciatura em Letras. Ao completar 8 anos de funcionamento, a Faculdade JK - Unidade de Taguatinga Sul ganha mais quatro cursos: Bacharelado em Biomedicina, Farmácia, Jornalismo e Direito e em 2003 dá-se início a oferta do ensino de Pós- Graduação com os cursos: Gestão, Supervisão e Orientação Educacional. Em 2004 a Rede de Ensino JK se expande para o Plano Piloto, inaugurando a unidade na Asa Sul, com a oferta de sete cursos de Pós- Graduação no nível Lato Sensu, passando em 2007 a ser um Centro de Pós- Graduação com uma concepção extremamente moderna de cursos avançados: a customização. Em 2007 as Faculdades JK Unidades de Taguatinga/DF e Valparaíso/GO foram vendidas para a Anhanguera Educacional S/A. Em julho de 2008, dando continuidade ao espírito empreendedor, a Rede JK, com aquisição de cotas, formalizou parceria com IES na cidade do Gama/DF: Faculdades Eurobrasileiras para Educação Superior Privada (Portaria MEC nº 209, de 16 de janeiro de 2004) que é a Mantenedora da Faculdade JK Gama II e Faculdade Ciman conforme Portaria MEC nº 1.706, de 19 de maio de Em julho de 2008, dando continuidade ao seu empreendedorismo, a Rede de Ensino JK inaugura mais duas Faculdades; desta vez no Gama. A Faculdade JK Gama I oferecendo os cursos de Licenciatura em Geografia, História, Letras e Pedagogia e na Faculdade JK Gama II os cursos de Bacharelado em Administração, Publicidade e Propaganda e Turismo. Em dezembro de 2009, a Rede JK inaugura a sua mais nova unidade da Faculdade JK no Guará. Inicialmente, oferecendo os cursos de Administração e Comunicação Social - Propaganda e Publicidade, conforme Portaria MEC no de 14 de outubro de 2010, publicada no D.O.U., de 15 de outubro de 2010 com base no processo de nº / , ainda no endereço da SGAS 912 Conjunto A Asa Sul Brasília DF CEP nº Em agosto de 2009, a Rede de Ensino JK mais uma vez se expande com a instalação da Faculdade JK - Asa Norte, onde oferece os cursos de Bacharelado em Administração e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão em Logística, Gestão em Marketing e Gestão em Recursos Humanos. Em julho de 2009 e novembro de 2009, foi adquirida a IES: Faculdade Ilape (Portaria MEC nº 381, de 25 de março de 2008). Em dezembro de 2010, a Rede de Ensino JK adquire o CENACAP - Centro Nacional de Capacitação Profissional Ltda que à partir de então, busca seguir as diretrizes e rotinas aplicadas às Faculdades JK, adequando seus projetos pedagógicos aos princípios norteadores institucionais. Todas as Instituições acima citadas passaram por alterações contratuais solicitando aos órgãos competentes alteração do nome fantasia e, posteriormente, protocolaram no Ministério da Educação, conforme os SIDOC s referentes aos Aditamentos aos Atos de Credenciamentos alteração de denominação de mantidas: ; /2009; /2009; / e /
9 9 Em outubro de 2010, a Rede de Ensino JK é reconhecida pelo Ministério da Educação, como REDE à partir da denominação unificada, de Faculdade JK para suas quatro Instituições de Ensino Superior, conforme Portaria nº 1671, de 14 de outubro de Em 2011, a Rede de Ensino JK aplica os recursos do Agrupamento, previsto pela Portaria Normativa 40/2007 e via Sistema e-mec procede os vínculos, considerando o Termo de Parceria estabelecido entre as Mantenedoras das cinco Faculdades JK. Em 2011, a CENACAP passa a denominar-se Faculdade JK Brasília Unidade Plano Piloto, nos termos da Portaria nº. 483, de 16 de dezembro de 2011, publicada no DOU nº. 242, seção I, de 19 de dezembro de 2011 e em 2012, solicita-se a mudança do seu endereço da Asa Norte para Samambaia, levando os três cursos superiores de: Tecnologia em Radiologia, Bacharelado em Enfermagem e Bacharelado em Administração e protocolando-se os processos de autorização de funcionamento dos cursos: Licenciatura em Pedagogia, Bacharelado em Fisioterapia, Licenciatura em Letras e Bacharelado em Sistemas de Informação. Ainda em 2012, a Rede de Ensino Jk se expande, desta vez para além dos seus limites territoriais, com a criação da Faculdade JK Goiás Padre Bernardo, prevendo a oferta dos cursos de Bacharelado em Administração e Licenciatura em Pedagogia, fato que justifica a apresentação deste Plano de Desenvolvimento Institucional PDI e a abertura do processo de Credenciamento da Instituição de Ensino Superior junto ao Sistema e-mec. Mas, em 2013, além de decidir pela instalação de mais esta IES, na Asa Sul, também estabelece o avanço da Rede de Ensino JK, com a solicitação de autorização para oferta de cursos da área das Engenharias, na Faculdade JK Asa Norte, abrangendo assim um elenco maior de ofertas e áreas de conhecimento na sua atuação. Ao longo de mais de 40 anos, a Rede de Ensino Juscelino Kubitschek continuou a investir na modernização de suas instalações e na ampliação da educação, visando à formação de pessoas com uma consciência cada vez mais crítica sobre a realidade humana, e sobre o mundo que a cerca, como também na criação das condições sistemáticas que permitam a identificação dos problemas e a busca de soluções criativas, inovadoras e eficientes para os novos rumos empresariais. Obviamente que as características regionais de cada unidade, cada curso e seus aspectos de organização de gestão pedagógica serão respeitadas. A Rede de Ensino JK é um Companies s Group of the sameowner com vários sócios compondo, na forma empresarial uma Holding constituída de Pessoas Jurídicas com responsabilidades jurídicas próprias, a seguir identificadas com suas respectivas Instituições de Ensino Superior mantida: 1. Mantenedora: Prime Educação Superior LTDA, CNPJ nº / , com contrato social registrado sob nire n na Junta Comercial do Distrito Federal em 04/04/2008, como sede à a CRS W3 Sul - Bloco A - Entrada 03 Sobreloja Brasília/DF - CEP: , mantenedora da IES:
10 10 Mantida: Faculdade JK Asa Norte, código e-mec 3992, Credenciada conforme Portaria MEC nº 381, 25/03/ Mantenedora: Instituto de Desenvolvimento Educacional Avançado IDEA, CNPJ nº / , com contrato social registrado sob nº 5684, livro "A" 6 no Cartório do 3º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Taguatinga - DF, em 26/03/2009, como sede a CRS W3 Sul - Bloco A - Entrada 03 Sobreloja Brasília/DF - CEP: , mantenedora da IES: Mantida: Faculdade JK Unidade I Gama, código e- MEC 4416, Credenciada conforme Portaria nº 1706 de 20/05/ Mantenedora: Instituição de Ensino Superior é mantida pelo IDEA Brasília Instituto de Desenvolvimento Educacional Avançado Ltda CNPJ nº / , demonstrando a sua capacidade financeira para o quinquênio 2013/2017 como segue: Mantida: Faculdade JK Guará, código e-mec nº 2904, Credenciada pela Portaria MEC nº 2848, de19/08/2005. Mantida: Faculdade JK Goiás Padre Bernardo, código e- MEC nº 17651, com processo de Credenciamento em trâmite. 4. Mantenedora: FAESP- Faculdades Euro-Brasileiras para a Educação Superior Privada Ltda, CNPJ n.º / , com sede a CRS W3 Sul - Bloco A - Entrada 03 Sobreloja Brasília/DF - CEP: ; Mantida: Faculdade JK Unidade II Gama, código e- MEC 2021, Credenciada conforme Portaria nº 209 de 16/01/ Mantenedora: Centro Nacional de Capacitação Profissional Ltda, CNPJ nº / , com sede a CRS W3 Sul - Bloco A - Entrada 03 Sobreloja Brasília/DF - CEP: ; Mantida: Faculdade JK Brasília Unidade Plano Piloto, código e-mec 3980, Credenciada pela Portaria MEC nº Portaria nº 2432, de 11/08/ Mantenedora: JK Educacional Ltda, CNPJ , com sede à SGAS 606? Conjunto F, Parte A, s/n, Asa Sul, Brasília, DF, CEP nº ; Mantida: Faculdade do Meio Ambiente e de Tecnologia de Negócios -- FAMATEC, código e-mec 4042, Credenciada conforme Portaria nº 855 de 15/03/2005 e futura Faculdade JK Brasília Recanto das Emas.
11 11 Mantida: Faculdade de Tecnologia Rogacionista, código e- MEC 4199, Credenciada conforme Portaria de 03/11/2006, futura Faculdade JK Brasília Asa Sul. 7. Mantenedora: Mundial Educacional Ltda, CNPJ sob nº / , com sede à SGAS, Quadra 909, Conjunto A, S/N, Asa Sul, Brasília, DF, CEP Mantida: Faculdade JK Brasília Asa Sul II, código e- MEC 18703, em protocolo de Credenciamento. Como em todas as unidades da Rede de Ensino, seu objetivo é preparar os jovens e adultos de Brasília, do entorno do Distrito Federal e agora do Estado do Goiás, para o desenvolvimento pleno de todas as suas habilidades potenciais e competências, conforme a exigência do mercado e formar a consciência da necessidade de aprendizagem contínua, enquanto ser social e agente de mudanças. MISSÃO Transformar informação em conhecimento, formando cidadãos éticos, solidários, felizes, críticos e competitivos, valorizando talentos humanos e utilizando tecnologias avançadas no sistema educacional. Visão "Ser referência nacional no processo ensino aprendizagem, adotando um modelo de Gestão Educacional moderno e avançado, que atenda às exigências da Sociedade e do Mercado de forma eficaz e prazerosa". Desta concepção resultam as principais funções da Faculdade: Dar prioridade ao ensino, ligado a pesquisa e à extensão; sobre a investigação; Prover uma educação universal e liberal; Buscar a sinergia entre a intelectualidade, o empresariado e a profissionalização; Proporcionar condições de profissionalização imediata a seus alunos. O modelo de gestão da IES está centrado em dois aspectos: Os pontos de vista internos ou idealista, em que a ideia se desenvolve a partir de regras próprias da Instituição, ou seja, da filosofia que vem norteando as ações de seus dirigentes nesse percurso de poucos anos e, Os pontos de vista externos ou funcionais, em que as regras lhes são impostas pelo exterior e são mais orientadas por uma preocupação de utilidade coletiva. O modelo idealizado de gestão institucional procura adequar-se ao conceito de organização flexível e voltada para a qualidade. Para tanto, prevê mecanismos voltados para os processos de melhoria de qualidade em conjunto com mecanismos de avaliação desses processos. Esse programa implantará os conceitos e técnicas necessárias para ajudar docentes e colaboradores dos setores na eliminação de práticas de baixa qualidade, na redução de custos devido a erros e defeitos, na melhoria da eficiência e eficácia na utilização dos
12 12 recursos, além de indicar pontos da estrutura que necessitam de maior atenção e maior investimento. Esta postura pressupõe a definição pela IES de um modelo de gestão que tem como base a: Autonomia institucional e a especificação organizacional; Superação da cultura burocrática institucional; Ação cotidiana articulada com a missão institucional; Atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo curto prazo e pelas pressões do cotidiano; O estabelecimento de uma gestão descentralizadas que levem em conta os interesses dos vários atores inseridos em seu espaço institucional. Objetivos Institucionais Distinguir-se nas áreas do conhecimento estabelecidas como prioritárias, em sintonia com a missão e as necessidades do contexto em que está inserida; Promover formação profissional para a competência, através de cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão, nos quais professores e alunos, em conjunto, capacitem-se a servir a sociedade, contribuindo para à análise e à solução dos problemas; Assegurar a melhoria contínua da qualidade do ensino, através do domínio e do incremento do estado da arte das áreas do conhecimento relacionadas aos diversos cursos, da tecnologia educacional, bem como de formas participativas de avaliação e de reformulação do processo de ensino-aprendizagem; Promover a produção científica, voltada às áreas de excelência, à melhoria do ensino e ao atendimento das necessidades regionais; Promover a prática criativa da integração com a comunidade, através de programas de educação continuada, atividades culturais e serviços comunitários definidos a partir da prospecção e da avaliação crítica das demandas sociais internas e externas; Preparar e formar um quadro docente e técnico qualificado, comprometido, em nível pessoal e grupal com a missão, disposto ao aprendizado contínuo e dedicado seriamente ao aluno, razão de ser do Projeto Educativo da Faculdade; Manter um sistema organizacional eficiente (mínimo e suficiente), flexível e adequado às necessidades das suas áreas de atuação; Garantir a autonomia institucional e autosustentação dos seus empreendimentos; Ser parceira do mundo empresarial e de outros tipos de organização, na formação de recursos humanos, para a troca de experiências e a prática do diálogo entre os diversos tipos de saber e fazer humanos, em programas conjuntos, utilização cooperativa de recursos e publicações interinstitucionais.
13 13 Enquanto Rede de Ensino JK contempla uma apresentação unificada e abrangente; Porém considera as diversidades, respeita as diferenças de cada uma das 7 Instituições de Ensino Superior (IES), tanto pelas desigualdades regionais (embora no mesmo Município), que permeiam entre as 8 áreas de conhecimento, quanto pela comunidade acadêmica dos seus 20 cursos, considerando o Perfil do Egresso de cada grau do ensino superior: Bacharel, Licenciado e Tecnólogo demonstrado a seguir: 1. Ciências Sociais Aplicadas com 6 cursos 2. Ciências da Informação com 3 cursos 3. Engenharias com 2 cursos 4. Ciências da Saúde com 2 cursos 5. Ciências Biológicas com 1 curso 6. Ciências da Computação com 4 cursos 7. Formação Docente na Área das Ciências Humanas com 2 cursos 8. Formação Docente na Área da Linguística, Letras e Artes com 1 curso com 3 ofertas para opções de estudos. Instituição de Ensino Superior da rede de Ensino JK Asa Norte Brasília Plano Piloto Brasília Recanto das Emas Gama I Gama II Guará Padre Bernardo Área de Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas 1. Bacharelado em Administração; 2. Bacharelado em Ciências Contábeis 3. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 4. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira 5. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 6. Curso Superior de Tecnologia em Logística; (*) (*) 1 1 Área de Conhecimento: Engenharias
14 14 7. Bacharelado em Engenharia Civil 1(*) 8. Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves 1 Área de Conhecimento: Ciências da Informação (Comunicação) 9. Bacharelado em Comunicação Social Publicidade e Propaganda 10. Bacharelado em Turismo Curso Superior de Tecnologia em Marketing 1 Área de Conhecimento: Ciências da Saúde 12. Bacharelado em Enfermagem 13. Bacharelado em Fisioterapia 1 1(*) 1 Área de Conhecimento: Ciências Biológicas 14. Curso Superior de Tecnologia em Radiologia 1 1(*) Área de Conhecimento: Ciências da Computação 15. Bacharelado em Sistemas de Informação Curso Superior de Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas Curso Superior de 1
15 15 Tecnologia em Redes de Computadores 18. Curso Superior de Tecnologia em Segurança da Informação 1 Área de Conhecimento: Formação Docente (Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes) 19. Licenciatura em História 20. Licenciatura em Letras- Português Inglês (dupla habilitação e Complementação de Estudos) 21. Licenciatura em Pedagogia (*) (*) em fase de autorização Além das 2 IES em fase de Credenciamento (Asa Sul Brasilia/DF e Padre Bernardo no Goiás)
16 16 PERFIL DO CURSO Justificativa Consiste o presente documento no projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Logística, com atualizações incorporadas a sua versão original que embasou o pedido de autorização do curso dirigido ao Ministério da Educação (MEC). Autorizado nos termos da Portaria MEC nº. 30, de 6 de fevereiro de 2009, o curso teve seu funcionamento iniciado no primeiro semestre de 2010, quando se constituiu a primeira turma de alunos, após a realização de processo seletivo. Ao longo da implantação do curso, vem se confirmando, semestre após semestre, a previsão de que o número de candidatos ao processo seletivo seria crescente. E estima-se que esse número continuará a aumentar à medida que o curso tornar-se mais conhecido da população estudantil. Por outro lado, fortalece, entre os dirigentes e professores da Faculdade, a convicção, fundada no dinamismo das economias de Brasília e do País, de que o mercado de trabalho para o profissional de Logística, com seu crescimento, sua diversificação e sua sofisticação progressiva, absorverá os egressos do curso. A implantação do curso tem sido um trabalho participativo. No decorrer de cada semestre e especialmente antes do início de cada um deles, realizam-se avaliações das práticas pedagógicas, dos conteúdos dos planos de ensino, da integração entre as disciplinas, dos processos e instrumentos de avaliação da aprendizagem, entre outros temas. Das discussões emergem propostas que, se consideradas pertinentes, são incorporadas ao trabalho acadêmico. O que se deseja é que o curso se renove continuamente, mantendo-se sempre atualizado. Base legal O projeto do curso superior de tecnologia em Logística assenta-se na Lei nº , de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu as diretrizes e bases da Educação Nacional, no Decreto nº , de 9 de maio de 2006, que trata da regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e sequenciais, nos Pareceres CES/CNE nº. 436/2001 e nº. 277/2006, na Resolução CP/CNE nº. 3/2002, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para os cursos superiores de tecnologia, na Portaria MEC nº. 10/2006, que aprova o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Contexto Externo A importância da formação profissional Os diferentes contextos em que a educação se realiza sugerem que as instituições de educação superior (IES) devem efetuar a capacitação profissional e desenvolver a inteligência crítica. A formação profissional é tema recorrente, tanto nos países que almejam a modernização, que é o caso do Brasil, como nas sociedades avançadas que se empenham em manter posições de liderança na área do conhecimento.
17 17 Com efeito, os cursos de tecnologia são criados com o propósito de instrumentalizar a formação profissional. Consequentemente, em sua concepção, deve-se adotar a flexibilização como princípio: a oferta dos cursos deve dar-se de acordo com as demandas da sociedade. Para ser mantida em sintonia com as mudanças sociais e as demandas do mercado de trabalho, a educação profissional deve valer-se de pesquisas de mercado de trabalho e do acompanhamento da trajetória profissional dos egressos dos cursos como fontes de subsídios. A inserção plena dos ex-alunos no mercado de trabalho indica, por exemplo, a oportunidade do curso, a pertinência de sua concepção e a eficácia de sua realização. Os itens apresentados a seguir delineiam o contexto econômico-social do Distrito Federal, onde a Faculdade é sediada. São apresentados dados econômicos, demográficos, dos ensinos médio e técnico, cujos alunos são os candidatos potenciais ao ensino superior, e informações sobre projetos de desenvolvimento econômico. A fundação de Brasília: a interiorização Os antecedentes de Brasília remontam a Dom Bosco. Nascido em 1815, o fundador da Ordem dos Salesianos, em 1883, vislumbrou, em sonho, uma depressão bastante larga e comprida, entre os paralelos 15º e 20º, e ouviu uma voz que insistentemente lhe dizia que ali surgiria a terra prometida. Setenta e sete anos após, foi inaugurada a atual capital do Brasil. A idéia de interiorização da capital do País surgiu no século XVIII, atribuída ao marquês de Pombal. Os inconfidentes mineiros, em 1789, incluíram a transferência da capital para o interior entre os objetivos do movimento. Proclamada a independência, durante a Assembleia Geral Constituinte do Império, o deputado Antônio Ferreira França, na sessão de 7 de junho de 1823, leu memorial de autoria de José Bonifácio de Andrada e Silva, em que este propunha a instalação da capital na recém-criada comarca de Paracatu do Príncipe, com a designação de Brasília ou Petrópole. De 1839 em diante, passou-se a imaginar a construção de uma cidade no Planalto Central, entre os rios São Francisco, Maranhão ou Tocantins. A Constituição de 1891 previa a mudança da capital, o que a Constituição de 1934 repetiu. Na Assembleia Nacional Constituinte de 1946, as opiniões sobre a localização da nova capital dividiram-se. O então deputado Juscelino Kubitschek de Oliveira defendeu a localidade do Pontal, no Triângulo Mineiro, como a mais favorável à implantação do novo Distrito Federal. O deputado Artur Bernardes sugeriu que simplesmente fosse repetido o texto da Constituição de Por sua vez, o deputado João Café Filho defendeu que Goiânia viesse a ser a nova capital do País. Finalmente, o texto constitucional de 1946 determinou que a capital fosse transferida para o Planalto Central. Posteriormente, em abril de 1955, durante o primeiro comício de sua campanha à Presidência da República, na cidade goiana de Jataí, interpelado sobre a mudança da capital, o candidato Juscelino Kubitschek de Oliveira, respondeu que a constituição seria cumprida.
18 18 Eleito e empossado, o novo Presidente da República, em 15 de março de 1956, assinou a mensagem de Anápolis, que foi convertida na Lei nº , de 19 de setembro de 1956, criando-se a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Deu-se início à construção de Brasília, que foi inaugurada em 21 de abril de Foram cumpridos o mandamento constitucional e o compromisso de campanha. Brasília: de cidade administrativa a cidade de negócios Concebido para sediar a capital do País, o DF, de início, era percebido como um local de administração pública. Entretanto, gradualmente, sua realidade econômica passou por transformações expressivas: cresceram os setores de comércio e serviços, como também as atividades industriais e agropecuárias. Com efeito, estudos das revistas Fortune e American Economic, realizados em 2001, dão ideia da extensão dessas transformações. As duas publicações qualificaram o DF como a décima melhor localidade para se investir na América Latina, superando polos industriais tradicionais do Mercosul, como Córdoba, na Argentina, e todas as grandes cidades do Nordeste e Centro-Oeste brasileiros. Entre outros elementos, a American Economic, em seu trabalho, utilizou índices de custo de vida, de criminalidade, de acesso à internet e de poder de compra da população. O DF tem a favor de seu desenvolvimento infraestruturas modernas. Acha-se interligado a todas as regiões e principais portos do País por rodovias. Conta também com ligações ferroviárias. Seu aeroporto é o terceiro mais importante do País, considerando-se a movimentação de passageiros. As telecomunicações são tecnologicamente atualizadas. As ligações entre Brasília, as cidades-satélite e os municípios de seu entorno se fazem por um amplo sistema viário e linhas modernas de metrô. De acordo com publicações do site 1 do Governo do Distrito Federal, (GDF) o Distrito Federal encontra-se com uma População composta de habitantes, apresentando uma Densidade demográfica de 354,3 hab/km², distribuídas em Km², cujo percentual de crescimento demográfico chega à casa de 2,82% a.a., e 24,9% nos últimos 10 anos indicando um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,844 (0-1) e uma taxa de analfabetismo de 4,35%. Há um permanente fluxo de migração de pessoas de todos os estados, notadamente das regiões interioranas do Nordeste e Centro Oeste, atraídas pela expansão das atividades produtivas no DF e em seu entorno, além da qualidade do atendimento de serviços básicos, como Gestão e Negócios e educação, para seus cidadãos, estando em 2013 com 31 Cidades Satélites instaladas e identificadas por Regiões Administrativas. O Distrito Federal está localizado no centro do Brasil, em posição estratégica articulando-se geograficamente com todos os demais estados brasileiros, pelo fácil acesso que o Porto Seco e o Aeroporto de Brasília, o 3º em 1
19 19 movimentação nacional de passageiros e o quarto em movimentação de cargas do País, favorecem. No Distrito Federal, várias localidades vêm se destacando pelo crescimento de suas cidades satélites, principalmente no seu eixo sul-centro, onde se localiza a região do Gama: Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Guará, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Brazlândia. Sem contar com Sobradinho e os vários Condomínios residenciais e Planaltina, cidades situadas no eixo norte do Distrito Federal, e o próprio Plano Piloto. As taxas de crescimento em todo o Distrito Federal pressionaram o Governo do Distrito Federal a priorizar o atendimento ao transporte coletivo de massa para essas localidades, além de muitos outros equipamentos públicos, tendo instalado os serviços do Metrô em fase de expansão e a implantação dos Transportes Leves sobre Trilhos. De acordo com o anuário do DF 2011, pag., 24, a população do Distrito Federal é predominantemente urbana com 96,6% das pessoas vivendo nas cidades. Segundo dados do PNAD essa população está mais madura haja vista a redução do número de nascimentos, indicando uma leve predominância feminina. Uma região que embora não seja um Município, mas, um Distrito da Federação que tem um PIB (Produto Interno Bruto) que incrementa a renda, o emprego e os créditos com crescimento anual na casa de 3,8%, chegando em 2011 a 117,6 bilhões, sendo a oitava economia do ranking nacional, indica que possui amplo espaço para absorção de mais Instituições de Ensino Superior e consequentemente de cursos que possam atender às demandas sociais. A administração pública detém 40% dos empregos formais, tendo crescido entre 2008 a 2011 na casa de 13,6%, estando hoje com uma economia 53,6% de toda riqueza produzida no DF o que abriga a mão de obra de boa parte dos profissionais da área da Logística, por meio dos concursos públicos. Uma região onde 51,35% da população com mais de 10 anos de idade, se dedica, pelo menos uma década das suas vidas aos estudos e onde se tem 14,24% dos alunos que estudam por mais de 15 anos em suas vidas, demonstra ter uma população letrada. Segundo dados do IPEA como base na PNAD/IBGE 2009 o percentual de analfabetos com 15 anos de idade ou mais no DF caiu de 4,2% para 3,4% entre os anos 2004 a 2009, representando a segunda menor taxa do país. O mercado de trabalho do egresso Particularmente a partir da década de 1940, o País vem passando por transformações expressivas. Industrializou-se. O setor rural modernizou-se, expandiu-se e deu origem a um complexo conjunto de atividades que se convencionou chamar agronegócio. A produção industrial vem se desconcentrando do Sudeste para as demais regiões, e das metrópoles para outras localidades. Ao mesmo tempo em que cresceu, a população urbanizou-se fortemente, ensejando a formação de uma extensa rede de cidades, muitas das
20 20 quais se tornaram polos importantes de desenvolvimento regional. Mais recentemente, somaram-se a essas transformações a desregulamentação da economia e a desestatização de atividades produtivas até então sob a administração governamental. Por último, a abertura progressiva das fronteiras ao comércio internacional vem submetendo o setor produtivo brasileiro a intensa competição com produtos estrangeiros. Essas mudanças e a necessidade de modernização do setor produtivo nacional motivaram a introdução e o crescimento do ensino de Administração no País. Com efeito, na década de 1950, implantaram-se os primeiros cursos de graduação em Administração nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, as duas principais metrópoles nacionais. Desde então eles se multiplicaram e, hoje, são encontráveis em todos os estados da Federação, mais frequentemente em cidades médias e grandes. Pesquisa do Conselho Federal de Administração (CFA) indica ser diversificado o mercado de trabalho dos profissionais graduados em Administração ( Pesquisa nacional perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho do Administrador, 2006). Eles encontram ocupação no setor público e na iniciativa privada, em organizações pequenas, médias e grandes. Na hierarquia organizacional, ocupam posições operacionais, de estudo e assessoramento e também gerenciais de vários níveis. Muitos criam o próprio negócio e se dedicam a sua administração: é a opção pelo autoemprego. Dados da mesma pesquisa do CFA sugerem ser expressiva a demanda de profissionais de Administração, para ocupação de postos de trabalho em todas as funções organizacionais. Indagados sobre perspectivas de contratação de profissionais, os empregadores apontaram o interesse em admissões para a área de Administração, em primeiro lugar, e para a de Engenharia, em segundo. Não há dúvida de que o mercado de trabalho para profissionais das diversas áreas de gestão continuará a crescer. Passada a fase aguda da crise financeira mundial de 2008, o País retomou a crescimento econômico, a taxas expressivas, com efeitos imediatos sobre as empresas. Premidas pela concorrência, elas se empenham em projetos de renovação de processos e estruturas, na avaliação e reformulação de estratégias competitivas, na revisão de relações com clientes e fornecedores, na pesquisa e avaliação permanentes de seu posicionamento no mercado. Para o desempenho dessas tarefas, todas elas críticas para a sobrevivência dos negócios, as empresas são levadas a recrutar e incorporar a seus quadros funcionais profissionais qualificados, capazes de perceber os sinais de mudança, de interpretá-los e de tratá-los criativamente. Nesse ambiente de competição e mudança, eleva-se, sem dúvida, a importância do profissional de Logística, a exemplo do que ocorre com outros profissionais dos vários setores da Administração. Cabe lembrar que a Logística perpassa todo o processo de produção das organizações, desde a aquisição dos insumos até a entrega dos produtos e serviços demandados pelos clientes. A competitividade das organizações, sem dúvida, tem a ver com a eficiência das operações logísticas. Seja lembrado que o mercado de trabalho potencial dos egressos da Faculdade não se circunscreve aos limites geográficos do DF. Estende-se,
21 21 certamente, à Região do Entorno e à Região Centro-Oeste. Ainda, como outras metrópoles nacionais, Brasília é formadora de profissionais para outras regiões do País. Acresça-se a esse fato que o DF e a Região do Entorno têm apresentado intenso crescimento populacional, conforme dados relatados anteriormente, como também possibilidades de atração de investimentos produtivos e, consequentemente, de novas empresas. Por outro lado, a formação atualizada do profissional egresso da Faculdade favorecerá sua empregabilidade. Ele reunirá qualificações para o desempenho de atividades operacionais, de assessoria e de gerência, como também para criar o próprio negócio. Contexto Educacional Fundamentação teórico-metodológica do curso Fundamentado na realidade brasileira, e com especial destaque na região metropolitana do Distrito Federal, o Curso Superior de Tecnologia JK direciona sua prática pedagógica dentro de um conjunto de conhecimentos, voltados para a formação de um tipo de profissional atuante, com competência crítica, científica e tecnológica, voltada à ética e politicamente para uma prática direcionada para a cidadania, onde o aprender a aprender seja o marco referencial de sua atuação profissional. A síntese enunciada acima direcionará, através dos seus componentes curriculares e suas ementas, a identidade teórica do eixo epistemológico do curso, que é atualizado periodicamente, sempre que as exigências do contexto sociocultural, político e econômico do País e Distrito Federal assim o exigirem. Inspirados na concepção de que é para o desenvolvimento humano que se concentram as atenções evolutivas em toda sua plenitude, entende-se que sejam nos princípios construtivos que se embasam as ações educativas desenvolvidas em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI e com o Projeto Pedagógico Institucional PPI. O JK orienta-se por metodologias inovadoras, ativas e emancipadoras, que têm como eixo principal a construção das competências e habilidades que valorizem o significado da experiência do discente e a sua individualidade. Para orientar a organização das atividades didático-pedagógicas, o JK elege as seguintes diretrizes: a) O uso de metodologias de ensino criativas que estimulem o estudante a desenvolver suas competências e habilidades e a empenhar-se em sua formação profissional; b) A elaboração e adoção de planos de ensino conducentes à integração entre teoria e prática; c) A avaliação formativa continuada da aprendizagem, com a minimização das avaliações quantitativas centradas essencialmente na acumulação de informações de natureza teórico-doutrinária; d) A visão do educando como foco central do processo pedagógico, alvo de atenção e assistência ao longo de todo o processo de formação;
22 22 e) O respeito às individualidades e à liberdade de pensamento, e a procura de harmonia na convivência acadêmica; f) O empenho na integração do educando à comunidade e ao mercado de trabalho, por meio de atividades de extensão e de programas de acompanhamento de egressos e de empregabilidade; g) A troca de experiências e conhecimentos com instituições nacionais, de outros países e internacionais, mediante a celebração de convênios. Balizado por essas diretrizes, o ensino no JK visa formar o profissional, ao mesmo tempo, o cidadão, para atuação criativa no mundo do trabalho, sempre atento à preservação do patrimônio cultural, aos requisitos do meio ambiente e aos direitos e deveres constitucionais orientados para a construção de uma sociedade justa e democrática. Objetivos do curso Objetivo geral O Curso Superior de Tecnologia em Logística visa formar profissionais críticos, criativos, éticos, comprometidos com os valores da cidadania e do desenvolvimento sustentável, com competência e habilidades para planejar, executar, acompanhar e controlar as operações de logística, tendo como propósito concorrer para a eficiência organizacional. Objetivos específicos a) Dotar o estudante de capacitação técnica e profissional atualizada fortalecer lhe o interesse pela profissão e oferecer-lhe uma formação que ponha em relevo a importância das atividades de logística. b) Desenvolver, de modo participativo, os raciocínios crítico, analítico e lógico, que o futuro profissional possa aplicar à solução dos problemas da área de logística. c) Capacitar o estudante para elaborar e avaliar projetos de logística, assim como para orientar as medidas e ações para sua execução. d) Explicitar para o estudante os impactos ambientais decorrentes das atividades de logística. e) Desenvolver as habilidades do formando para trabalhar em equipe e liderar grupos. Organização Curricular O currículo do Curso Superior de Tecnologia é oferecido na modalidade presencial, com regime modular, matrícula blocada, no primeiro módulo e aberta por disciplina, nos demais módulos, em face dos casos de dependência respeitando a escolha dos componentes optativos, quando houver a oferta da mesma. A composição da matriz curricular observa as disposições das normas legais e tem como base o perfil definido para o profissional a ser formado.
23 23 Por se referirem diretamente à estruturação curricular, transcrevem-se, a seguir, as diretrizes definidas ao Parecer CES/CNE nº. 776/97, editado com base na Lei nº 9394/96 (LDB): a) Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação; b) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção de conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa; c) Estimular práticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; d) Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada; e) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a participação em atividades de extensão; f) Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar docentes e discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas. Essas diretrizes são incorporadas à matriz curricular e às práticas pedagógicas. Com efeito, o estudante é estimulado a realizar estudos individuais e a trabalhar em grupo, a estender sua atenção e seus esforços de pesquisa investigativa ao ambiente externo, a exercitar e desenvolver suas habilidades de comunicação escrita e oral e a desenvolver estudos independentes. O ano e o semestre letivo no JK correspondem a 200 e 100 dias letivos respectivamente e respeitando os mínimos da lei, os currículos são executados em períodos letivos considerados os graus e períodos de integralizações mínimos legais previstos e as antecipações de conclusão de estudos, quando for o caso da aplicação de dispensa por aproveitamento de estudos e/ou competências. As aulas são desenvolvidas em tempos de 50 minutos cada de maneira que o conjunto das aulas ao final do período letivo é convertido em carga horária com o referencial legal de 60 minutos cada aula. Assim, a carga horária do módulo é distribuídas ao longo de 5 dias semanais, com atividades em classe e extraclasse, estudos coletivos e individuais, presenciais e semipresenciais, quando previstos na forma da lei. O Jk entende que o professor deva reger suas aulas atuando como um facilitador do processo de aprendizagem e desenvolvimento do estudante e por isso recomenda que ministrem aulas com técnicas e métodos didáticopedagógicos diversificados, buscando-se à aproximação entre teoria e prática, incluindo entre outros: a) Preleções teóricas;
24 24 b) Projeções em vídeo e apresentações; c) Exercícios orais e escritos; d) Estudos de caso; e) Resolução de problemas; f) Jogos didático; g) Brincadeiras e criações; h) Seminários, i) Painéis; j) Dinâmicas de grupo e individuais; k) Leitura; l) Produção textual; m) Demonstrações experimentais de competências; n) Pesquisa investigativa de conteúdos específicos. Cada módulo desenvolve atividades acadêmicas em classe e extraclasse, perfazendo o total de horas igual a aulas de 50 minutos que podem ser acrescidas de 40horas ou 48 aulas de 50 minutos, se o aluno houver optado por cursar Língua Brasileira de Sinais Libras, nos termos da legislação em vigor. A oferta da dependência está limitada a repetição de até 3 três) componentes curriculares reprovados no módulo anterior, mediante análise de condições e disponibilidade do aluno para cursar concomitante com a disciplina do módulo subsequente ou entre períodos letivos quando for o caso de oferta e/ou até mesmo via metodologia de ensino remota ou semipresencial, quando for o caso. A estrutura organizacional do currículo contempla as (mil e seiscentas horas) (relógio) previstas no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia Edição 2010 Ao estruturar os conteúdos curriculares em diversos componentes o JK procurou atender as DCNs para os Cursos Superiores de Tecnologia, distribuindo a carga horária de maneira que a formação específica possua maior percentual de conteúdos, seguidos dos conteúdos de formação profissional embasadores da formação e de um percentual de conteúdos introdutórios e humanísticos de cultura geral que contemplam as formações gerais. legais. Não há previsão de oferta de Atividades Complementares, nos termos A transversalidade e a interdisciplinaridade estão contempladas nos conteúdos curriculares, selecionados pelo Núcleo Docente Estruturante NDE, em conjunto com o Corpo Docente e a coordenação do Curso, considerando a necessidade de contextualizar a vivência da profissão com a formação acadêmica e estas são executadas conforme os Planos de Ensino do Professor, com metodologias diversificadas de ensino. Interdisciplinaridade
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