ANÁLISE DA QUALIDADE DE CHÁS E FITOTERÁPICOS COMERCIALIZADOS EM MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO

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1 1 ANÁLISE DA QUALIDADE DE CHÁS E FITOTERÁPICOS COMERCIALIZADOS EM MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO Rosana Gonçalves Rodrigues-das-Dôres 1 ; Filipe Pereira Giardini Bonfim 2 ; Márcia N. Monteiro Castro 1 ; Juliana Tensol Pinto 1 ; Vicente W. Dias Casali 2. RESUMO O presente trabalho relata a experiências dos diversos profissionais da cadeia produtiva de fitoterápicos em palestras e oficinas de controle de qualidade de plantas medicinais em cidades de Minas Gerais e Espírito Santo, nos anos de 2004 a 2008, mediante análise de fitoterápicos (chás, tinturas, óleos, extratos, cápsulas, comprimidos e cremes) adquiridos no comércio (Mercado Central, Farmácias, Ervanarias, Feiras Livres, ONG) e produzidos sob condições de qualidade diferenciada (industrializados, com registro no Ministério da Saúde (MS) ou Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), industrializados, sem registro no MS ou MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG) comercializados em Minas Gerais e no Espírito Santo. A análise foi feita por meio de questionário-inquérito em oficinas, debates e grupos de discussão com reconhecimento da identidade do produto final, avaliados mediante nota (10 a 0). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de média. A qualidade dos fitoterápicos comercializados em Minas Gerais e no Espírito Santo encontra-se gravemente comprometida na identificação, secagem e armazenamento, prejudicando a ação farmacológica do mesmo. As amostras, mais danificadas, são de plantas aromáticas dessecadas e que possuem nomes populares (sinonímia) comuns como Boldo. É importante destacar, que nenhuma das amostras comercializadas em sachês tinha as características organolépticas preservadas. Comprovou-se, também, que 76,5 % dos profissionais tais como produtores rurais, farmacêuticos, biólogos, agrônomos, médicos, nutricionistas, químicos, terapeutas, odontólogos envolvidos com a produção, comercialização e prescrição de fitoterápicos, ignoram as normas de padrões de qualidade de análise da matéria-prima vegetal e, consequentemente, dos fitoterápicos. Unitermos: Medicina tradicional, Etnofarmacologia, Controle de qualidade, Vigilância de produtos comercializados. ANALYSIS OF QUALITY OF TEAS AND PHYTOTHERAPICS COMMERCIALIZED IN MINAS GERAIS AND ESPÍRITO SANTO ABSTRACT This study reports a experiences several of the professionals in the production chain of phytotherapics in conversation and workshops of quality control of medicinal plants in the cities of Minas Gerais and Espirito Santo, in the years 2004 to 2008, upon analysis of phytotherapics (teas, tinctures, oils, extracts, capsules, tablets and creams) acquired in 1 Centro de Saúde. Universidade Federal de Ouro Preto. Campus Universitário. Morro do Cruzeiro. Ouro Preto. MG Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Fitotecnia. Universidade Federal de Viçosa. Campus Universitário. Av. PH Rolfs, s/n. Viçosa. MG Dra. Rosana Gonçalves Rodrigues-das-Dôres. plantasmed@ufop.br

2 2 commerce (Central Market, Pharmacies, health food stores, street fairs, NGO) and produced in differentiated conditions of quality (industrialized, recorded in to Ministry of Health (MS) or Ministry of Agriculture, Pecuary and Food Supply (MAPA); industrialized, non recorded in to MS or MAPA, processed without record, produced by hand, produced by NGOs) marketed in Minas Gerais and Espirito Santo. The analysis was performed by means of a questionnaire survey in workshops, debate and discussion groups with recognition of the identity of the final product, measured in a note (10-0). Data were subjected to analysis of variance and test average. The quality of phytotherapics sold in Minas Gerais and Espirito Santo is seriously compromised in the identification, drying and storage, damaging the pharmacological action of the same. The samples, more committed, are of aromatic plants dried and those who have common name (synonymy) as to Boldus. Importantly, none of the samples commercialized in sachets had preserved organoleptic characteristics. It was shown, also, that 76.5% of professionals, such as farmers, chemists, biologists, agronomists, doctors, nutritionists, chemists, therapists, dentists involved in production, marketing and prescription of phytotherapics, ignore the norms of quality standards for analysis of raw material vegetal and, therefore, of the phytotherapics. Uniterms: Traditional medicine, Ethnopharmacology, Quality control, Product surveillance postmarketing. INTRODUÇÃO O uso terapêutico de plantas medicinais é um dos traços mais característicos da espécie humana. É tão antigo quanto o Homo sapiens, e encontrado em praticamente todas as civilizações ou grupos culturais conhecidos. A implantação da Fitoterapia no Sistema Único de Saúde, no Brasil, deve ser cercada de cuidados relativos a fitoterápicos com qualidade. Os fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população, sem riscos a saúde pública. A eficácia e a segurança devem ser validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, documentações tecno-científicas em bibliografia e/ou publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos e toxicológicos préclínicos e clínicos. A qualidade deve ser alcançada mediante o controle das matérias-primas, do produto acabado, materiais de embalagem, formulação farmacêutica e estudos de estabilidade (ANVISA, 2009). O produto fitoterápico é o medicamento tecnicamente elaborado, empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou de fins de diagnóstico, com benefício ao usuário. São medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais, empregando-se, exclusivamente, derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros) (ANVISA, 2010a, b). Na legislação atual brasileira, não é objeto de registro como medicamento fitoterápico, planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Na manutenção da qualidade do fitoterápico, é necessário assegurar a coexistência de substâncias com atividade biológica, ou grupos químicos, presente na espécie, visto que os princípios ativos de muitas plantas medicinais são desconhecidos, bem como as demais substâncias. A qualidade do fitoterápico pode ser alcançada se todas as etapas de processamento da matéria-prima ativa vegetal e manufatura ao produto final conservando o constituinte ativo e as substâncias sinérgicas (List & Schmidt, 1989). Trabalhar com plantas medicinais envolve múltiplos estudos e etapas que se iniciam na identificação correta da espécie, cultivo, coleta, secagem e processamento, bem como prétratamento e armazenamento corretos, e finaliza com estudos acerca da forma de

3 3 administração e prescrição adequadas; e, dispensação do fitoterápico que também devem ser coerentes a fim de que os resultados sejam satisfatórios. Qualquer erro em algum elo desta cadeia vai comprometer o resultado final do processo. Assim, espécies identificadas erradamente podem resultar em medicamento fitoterápico inócuo ou até em intoxicação; o cultivo em solo ou clima inadequado, o uso de agrotóxicos (herbicidas) gera plantas com pouco princípio ativo, o mesmo ocorrendo se a colheita não for à época e de forma adequadas; erros no armazenamento podem comprometer os princípios ativos ou causar contaminação por fungos e produzir toxicidade nos pacientes. Por fim, a utilização errônea das espécies ou o emprego de técnicas inadequadas de preparação prejudicam os resultados finais ou causam efeitos colaterais (Botsaris, 1995) A partir de 2006, a Fitoterapia, através das Políticas de plantas medicinais e de práticas integrativas e complementares e, em 2008, do Programa Nacional de Plantas Medicinais (Brasil, 2006a; b; Ministério da Saúde, 2008; Ministério da Saúde, 2009), passa ser terapêutica clínica no SUS, reconhecendo-se as Farmácias-vivas (Ministério da Saúde, 2010), e assim, oferece-se a opção de ser prescrita a população; atendendo-os nas suas necessidades básicas de saúde, sendo prioritariamente bem aceitas em função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as tradições populares. É inerente aos brasileiros, que procuram o sistema público de saúde, o relato do uso de plantas medicinais, chás, ou outras formulações fitoterápicas antes de procurar ajuda especializada. Assim, em saúde pública, atualmente no Brasil, há profissionais que prescrevem Fitoterapia, tais como médicos, odontólogos, nutricionistas, enfermeiros. A prescrição está regulamentada por resoluções federais dos respectivos conselhos de classe, que permitem a prescrição, no âmbito de profissão (CFF, 2008; CFM, 1992, CFN, 2007; CFO, 2008; COFEN, 1986; COFEN, 1993; Ministério da Saúde, 2007a). No Elenco de Referência de medicamentos e insumos complementares para a assistência farmacêutica na atenção básica em saúde como parte da Política de Assistência Farmacêutica do Sistema Único de Saúde,e consequentemente de Saúde da Família (PSF) estão inclusos 2 fitoterápicos desde 2007 (Guaco e Espinheira Santa) em decorrência do uso tradicional (Ministério da Saúde, 2007b). No entanto, após reflexivos ensaios sobre a qualidade de plantas medicinais comercializadas in natura, é necessário alertar a população sobre a qualidade de tais produtos. A ANVISA, através da RDC 10, dispõe sobre a notificação de drogas vegetais (ANVISA, 2010b). Por droga vegetal entendam-se as plantas medicinais ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização e secagem, íntegras, rasuradas, trituradas ou pulverizadas. Os programas estaduais de plantas medicinais e Fitoterapia em Saúde Pública devem ser criados respeitando as variações individuais dos biomas presentes nos estados brasileiros, bem como a aculturação local, além das comorbidades apresentadas em cada região. Todo o processo inicia-se pela seleção de doenças que podem ser tratadas com fitoterápicos validados, isto é que possuam estudos farmacológicos e toxicológicos. Neste sentido, os estados do Ceará, notável pela fundação de farmácias-vivas, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e o Distrito Federal, dentre outras iniciativas, alavancam programas, resoluções e estudos para implementação da Fitoterapia no SUS (Governo do Estado do Ceará, 1999; 2009; Governo do Estado de São Paulo, 1996; 2007; Secretaria do Estado da Saúde de Minas Gerais, 2009a; b; c; Secretaria do Estado da Saúde do Paraná, 2001; Secretaria do Estado do Rio de Janeiro, 1997; 2004). A população per si entende que o uso de plantas medicinais não traz nenhum efeito indesejável e que de qualquer forma, que o produto natural é obtido não fará mal. Quebrando paradigma, a proposta deste estudo é esclarecer aos profissionais que atuam em Fitoterapia e a população dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, através de análise dos caracteres

4 4 organolépticos de drogas vegetais e de fitoterápicos, que mesmo sendo natural, as plantas medicinais, se não processadas com qualidade, podem fazer mal. Alerta-se, ainda, para os riscos de complicações advindas de processamento inadequado de obtenção das mesmas relativos a identificação equivocada, cultivo não orgânico, contaminações pós-colheita e secagem ineficaz. Assim, o presente trabalho relata a experiências dos diversos profissionais da cadeia produtiva de fitoterápicos em palestras e oficinas de controle de qualidade de plantas medicinais nas cidades de Minas Gerais e Espírito Santo, nos anos de 2004 a 2008, mediante análise de fitoterápicos (chás, tinturas, óleos, extratos, cápsulas, comprimidos e cremes) adquiridos no comércio (Mercado Central, Farmácias, Ervanarias, Feiras Livres, ONG s) e produzidos sob condições de qualidade diferenciada (industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s) comercializados em Minas Gerais e no Espírito Santo, visando atualizar os profissionais que atuam na cadeia produtiva de plantas medicinais sobre a qualidade da droga vegetal e de fitoterápicos. MATERIAL E MÉTODOS 1. Locais das Oficinas/ Palestras/ Grupo de estudo O presente trabalho foi desenvolvido junto a diversos profissionais envolvidos na cadeia produtiva de fitoterápicos, mediante palestras, grupos de estudo e oficinas de Controle de qualidade de plantas medicinais. As cidades atendidas foram Matias Barbosa, Santa Bárbara do Leste, Rosário da Limeira, Itabira, Aimorés, Mantena, Cuparaque, Cambuquira, São Domingos do Prata, João Pinheiro, Paracatu, Unaí, Arinos, Turmalina, Sobrália (MG), Ecoporanga, Nova Almeida, Baixo Guandu, Nova Venécia e Irupi (ES), nos anos de 2004 a 2008, com média de 120 participantes por evento, totalizando 2400 participantes. Esta atividade é parte integrante do Programa de Extensão Divulgação das Plantas Medicinais, Aromáticas e Homeopatia e Qualidade de Vida do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa. 2. Distribuição de grupos de estudo Formaram-se grupos com 10 a 20 pessoas para avaliação do Kit de plantas medicinais e fitoterápicos em estudo dirigido tutorado. Os tutores foram responsáveis por promover o pensamento reflexivo e estimular padrões de avaliação da qualidade da matéria-prima vegetal no que tange a identificação correta da espécie, formas de cultivo, coleta, secagem e processamento, assim como pré-tratamento, armazenamento, embalagem, rotulagem corretos que viabilizem a administração e prescrição adequadas, bem como a dispensação do fitoterápico, além de orientar sobre a legislação brasileira de fitoterápicos. Assim, os grupos de estudo foram distribuídos geograficamente em espaços distintos, sem que houvesse interações entre grupos, facilitando, a posteriori, o amplo debate e pensamento discursivo sobre as amostras em estudo pelos seus integrantes. 3. Aquisição das amostras/ Kit de plantas medicinais e fitoterápicos. Amostras aleatórias de fitoterápicos (chás, óleos, cápsulas, tinturas, extratos, dentre outros) comercializados nas farmácias, ervanárias, mercados, feiras, ONG s de Minas Gerais e do Espírito Santo, foram adquiridos propendendo a montagem de kit de amostras. Cada kit foi constituído por plantas frescas, plantas secas, tintura ou extrato vegetal e produto fitoterápico comercial, com no mínimo 5 produtos por grupo. 4. Amostras adquiridas Os produtos adquiridos foram alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.); alcachofra (Cynara scolymus L); alecrim (Rosmarinus officinalis L, Baccharis dracunculifolia DC); alfavaca (Ocimum sp, Ocimum basilicum L., Ocimum gratissimum L.); alfazema (Lavandula sp., Lavandula angustifolia Mill, Lavandula officinalis Chaix, Lavandula spica L., Lavandula

5 5 vera DC., Lavandula vulgaris Lam.); anis estrelado (Illicium verum Hook); arnica (Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass., Solidago microglossa DC, Lychnophora sp); arruda (Ruta graveolens); assa peixe (Vernonia sp, Vernonia polyanthes, Vernonia ferruginea Less); babosa (Aloe sp, Aloe Vera (L.) Burm); barbatimão (Stryphnodendron barbatimam Mart); bardana (Arctium lappa L.); boldo chileno (Peumus boldus Mol.); boldos brasileiros (Plectranthus barbatus Andrews, Vernonia condensata Baker, Plectranthus sp); buchinha-donorte (Luffa operculata (L.) Cogn.); calêndula (Calendula officinalis L.); cânfora (Cinnamomum camphora (L.) J. Presl.); camomila (Matricaria camomila L); capim cidreira (Cymbopogon citratus (DC) Stapf.); capuchinha (Tropaeolum majus L.); carqueja (Baccharis sp, Baccharis trimera (Lees.) DC., Baccharis genistelloides (Lam) Pers.), cavalinha (Equisetum giganteum L.; Equisetum arvense L.); chá diet ; chá do bebê ; chá emagrecedor ; chá preto, chá verde (Camellia sinensis (L.) Kuntze. ), confrei (Symphytum officinale L.); dente de leão (Taraxacum officinale Weber ex F.H. Wigg); erva cidreira (Melissa officinalis L, Lippia alba (Mill) N. E. Br., Lippia sidoides Cham, Lippia sp.); erva doce (Pimpinella anisum L.); erva de São João (Hypericum perforatum L.); espinheira santa (Maytenus ilicifolia Mart ex Reiss, Maytenus truncata Reissek, Maytenus sp) folhas e cápsulas; eucalipto (Eucalyptus sp); fáfia (Pfaffia paniculata (Mart) O. Kuntze), flor de laranjeira (Citrus aurantium L., Citrus sinensis (L.) Osbeck., Citrus flos); flor do amazonas ; funcho (Foeniculum vulgare Mill.); garra do diabo (Harpagophytum procumbens DC); gengibre (Zingiber officinale Roscoe); guaco (Mikania sp, Mikania glomerata Spreng); ginkgo (Ginkgo biloba L.); ginseng (Panax ginseng C.A. Mey.) incenso (Protium heptaphyllum March.); incenso comercial ; losna (Artemisia absinthium L.); malva (Malva sylvestris L., Malva sp.); manjericão (Ocimum basilicum L.); melissa (Melissa officinalis L.); mil em rama (Achillea millefolium L.); mirra (Tetradenia riparia Hochst.); óleo de copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.); óleo de flor de laranjeira (Citrus floss ess.); picão (Bidens pilosa L.); poejo (Mentha pulegium L.); rosa branca (Rosa alba L.); sálvia (Salvia officinalis L); sete ervas ; sene (Cassia angustifolia Vahl.); transagem (Plantago tomentosa Lam., Plantago major L., Plantago sp.); uchi amarelo (Endopleura uchi (Huber) Cuatrec.); unha de gato (Uncaria tomentosa (Willd. Ex Roem. & Schult.) DC.); violeta (Viola tricolor L., Viola odorata L.); produtos comerciais (citronim, cápsulas, extratos e tinturas, creme de calêndula, gel de arnica/ calêndula, balas de própolis, própolis eucalipto e gengibre, laxantes, xaropes), dentre outros. A identificação das espécies seguiu a padronizada pela nomenclatura botânica descrita nas respectivas embalagens. Para critérios técnicos de certificação taxonômica dessas espécies, fez-se estudos comparativos de material vegetal, e materialtestemunho foi depositado no laboratório de plantas medicinais da Universidade Federal de Viçosa. Todos os materiais dos grupos foram distribuídos por padrões de nomenclatura, como nome popular comum a espécies distintas, e na medida do possível acompanhavam os fitoterápicos, amostras das plantas frescas que os originaram. Exemplos de Kit de análise Kit Boldo 1. Boldo brasileiro 1 Plectranthus barbatus Andrews (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 2. Boldo brasileiro 2 Vernonia condensata Baker (chás industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s).

6 6 3. Boldo do Chile Peumus boldus Mol. (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 4. Tintura ou Extrato de Boldo comercial (várias marcas ). 5. Boldos brasileiros plantas frescas frescos. 6. Boldo brasileiro 1 Plectranthus barbatus Andr. 7. Boldo brasileiro 2 Vernonia condensata B. Kit Erva Cidreira: 1. Melissa officinalis L. melissa, erva cidreira, erva cidreira da folha redonda (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 2. Lippia sp erva cidreira, cidreira de arbusto (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 3. Cymbopogon citratus (DC) Stapf capim limão, erva cidreira de capim, campim cidreira. (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 4. Óleo de melissa (amostras comerciais, produtos manipuladas em farmácias). 5. Plantas frescas Melissa officinalis, Lippia alba, Cympobogom citratus, Cympobogom nardus (Capim citronela). Kit Erva doce 1. Pimpinella anisum L. (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 2. Foeniculum vulgare Mill (chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 3. Illicium verum Hook (Anis estrelado - chás ou saches industrializados com registro no MS, industrializados com registro no MAPA, industrializados sem registro, produzidos artesanalmente, produzidos por ONG s). 4. Óleo de erva doce (amostras comerciais, produtos manipuladas em farmácias). 5. Óleo de seve, óleo de amêndoas. 6. Folhas frescas e sementes de Funcho e Erva doce. Kit flores 1. Rosa branca (Rosa alba L.); flores secas e frescas. 2. Calêndula (Calendula officinalis L.) flores secas e frescas. 3. Camomila (Matricaria camomila L.) flores secas e frescas. 4. Capuchinha (Tropaeolum majus L.) flores secas e frescas. 5. Violeta (Viola odorata L.) flores secas, frescas e tintura. Outros kits foram aromático, laxante, cicatrizante, ginseng/ginkgo, produtos comerciais com mais de 5 espécies (misturas), estimulante, plantas brasileiras, expectorante. 5. Identificação do material/ Avaliação visual perceptiva e caracteres organolépticos Após a montagem dos grupos, os kits foram distribuídos, com pelo menos cinco produtos em cada grupo. Os grupos de estudo foram constituídos por amostragem aleatória. Questionários inquéritos foram distribuídos aos membros do grupo (Questionários 1 e 2) com atribuição de notas aos produtos (0 a 10) referente à aparência externa dos produtos, sem abrir as embalagens (do ponto de vista do consumidor/ leigo) e notas finais após avaliação da qualidade e de acordo com os conhecimentos discutidos e da experiência como membro ativo

7 7 da cadeia produtiva de fitoterápicos. Durante a avaliação eram passadas aos grupos instruções normativas, informações sobre as questões de qualidade. Cada item de análise foi feito com tempo parcial de 10 minutos, considerando que o tempo total de resposta do questionário foi de 15 a 30 minutos. O questionário 2 demandou de 60 a 40 minutos, e o relato das experiências/ debate/ opinião dos grupos foi feito durante tempo médio de 30 minutos. A cada relato dos kits analisados discutiu-se sobre como sanar ou anular os problemas encontrados nos produtos. 6. Análise dos resultados Os resultados (notas) atribuídos aos produtos nos questionários 1 e 2 foram convertidos em valores percentuais. Os dados foram submetidos à análise de variância e testes de média a 5% de probabilidade. Questionário 1: Análise visual da qualidade de plantas medicinais e fitoterápicos. Questionário 2: Análise dos padrões fitotécnicos, caracteres organolépticos, físicos e químicos da qualidade de plantas medicinais e fitoterápicos.

8 8 Identidade do produto após abertura da embalagem 1. Cor da planta/ ou da parte da planta utilizada como medicinal antes e após a secagem. 2. Aroma da planta/ ou da parte da planta antes e após a secagem. 3. Sabor da planta fresca e após a secagem. 4. Consistência da planta fresca e após a secagem. Pureza 1. Material puro 2. Presença de Contaminantes Sujidades Partes úmidas Mofadas Crescimento de bactérias Alteração de Coloração 3. Outros Percepção visual/ catação 1. Elementos estranhos Solo/ terra/ Areia Pedregulhos Pedaços de madeira 2. Partes da própria planta (separação) Folhas Caules Flores ou Inflorescências Cascas do tronco Raízes 3. Outra planta Folhas Flores ou Inflorescências Caules Cascas do tronco Raízes 4. Insetos Partes de insetos Inteiro 5. Impurezas minerais 6. Outros Cultivo 1. Tipo de cultivo Orgânico Convencional 2. Informações disponíveis: 3. Época de plantio Colheita/ Processamento 1. Época de colheita 2. Origem da espécie 3. Parte utilizada Íntegra Fracionada/ Cortada Rasurada Moída/ Pó Não identificado Outras partes 4. Data do processamento 5. Época de processamento 6. Tratamento pós-colheita Secagem 1. Avaliação da perda de água Peso da planta fresca inicial Peso da planta seca final Teor de água/ umidade 2. Cor 3. Determinação do ponto de secagem 4. Tipo de secagem Natural Artificial 5. Tratamento utilizado pós-secagem Armazenamento Dados da embalagem 1. Tipo de embalagem Vidro Vidro âmbar Filme Plásticos Potes plásticos coloridos Bombonas de papel multifoliado Potes brancos Papel multifoliado Outros 2. Isenta de contaminantes ambientais 3. Permite a passagem da luz 4. Possui Lacre de segurança 5. Data de validade 6. Data de processamento 7. Número de Lote 8. Registro na ANVISA/ MS 9. Registro no MAPA 10. Responsável técnico 11. Registro profissional 12. Conservação 13. Indústria responsável 14. Informações técnicas sobre a manipulação dos fitoterápicos Fórmula magistral Fórmula farmacêutica Fórmula quântica/ vibracional Produto registrado na farmacopéia I, II, III ou IV Outro 15. Tem a Composição Sim Não Possui excipientes/ coadjuvantes Sim Não 16. Forma de uso Uso indicado Uso com dosagens/ horários de tomada Indica quem pode usar (adulto/ crianças/ idosos) 17. Tipo de uso Oral Indicado Pediátrico Externo Tópico Outros Não contem uso 18. Forma de apresentação Solução Tintura Extrato Cápsulas Chás Infusão Decocção Comprimidos Pomadas/ cremes/ gel Xampus/ sabonetes/ produtos de higiene Óleos Fitocosméticos Outros 19. Indicações terapêuticas Presente Ausente 20. Contra-indicações Presente Ausente 21. Pode induzir o risco de auto-medicação Sim Não 22. Informações toxicológicas Presente Ausente 23. Precauções/ interações/ riscos Presente Ausente 24. Possui Bula Sim Não Informações corretas na bula Sim Não Interações/ Risco/ Uso adverso/ dosagem 25. Observação Dados da rotulagem 1. Nome científico 2. Nome popular 3. Data de validade 4. Data de processamento 5. Número de Lote 6. Informações ao paciente/ consumidor 7. Indicações e Forma de uso 8. Volume final 9. Observação sobre o uso de medicamentos fitoterápicos 10. Registro na ANVISA/ MS 11. Registro no MAPA 12. Responsável técnico 13. Registro profissional 14. Conservação 15. Indústria responsável Possui registro Sim Não 16. SAC (Serviço de atendimento ao consumidor) Opinião geral Correta, com todos os dados Incorreta Testes Físicos 1. Testes de Estabilidade 2. Testes de Integridade/ Resistência 3. Testes de qualidade Solubilidade/ Dissolução Turbidez / ph Testes químicos 1. Presença de compostos secundários via CCD (Cromatografia em camada delgada) 2. Presença de interferentes via análise capilar Estes produtos pertencem a: Medicina vibracional Antroposofia Alopatia Homeopatia Fitoterapia Florais Aromaterapia Não informado Definir: 1. Fitoterapia 2. Alopatia 3. Homeopatia Aspecto geral Excelente Ótimo Bom Péssimo Você compraria esse produto? SIM NÃO Nota final aos produtos:

9 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados estão dispostos nas tabelas 1 e 2 que relatam respectivamente as notas dos kits/ amostras nas análises referentes à aparência externa dos produtos, sem abrir as embalagens (do ponto de vista do consumidor/ leigo) e notas finais após avaliação da qualidade e de acordo com os conhecimentos discutidos e da experiência como membro ativo da cadeia produtiva de fitoterápicos, distribuídos por localidade. A nota média atribuída exclusivamente à aparência visual do conjunto embalagem/produto foi 8,99 ± 1,13 pontos e com variabilidade de 10,0 a 6,95 pontos, significando aceitabilidade do produto de excelente a baixa (Tabelas 1 e 2). Já na avaliação criteriosa, estes dados alcançam 1,53 ± 1,94 pontos. Os Kits mais bem pontuados nessa avaliação, portanto com baixa aceitabilidade foram o Kit cicatrizante (4,5) e o Kit ginseng/ginkgo (4,0). Essa comparação de dados revela o qual estão comprometidos os produtos fitoterápicos, quer seja na embalagem, quer seja na qualidade como também nos condições fitossanitárias. No quesito nomenclatura a análise inicial revelou confusões relativas aos nomes populares e ao material depositado nas embalagens. 80,11 ± 13,11% dos entrevistados não concordaram acerca do nome popular e do fitoterápico, crescendo a valores superiores a 90% quando se analisa plantas frescas ou chás (Tabela 2). Na segunda análise (Tabela 2), 59,03 ± 18,38% dos questionários analisados confirmaram a nomenclatura botânica das espécies em análise. É interessante observar que os valores mais discrepantes em relação à sinonímia são do Kit boldo com variação de média de 90 a 41,5% (Tabela 2) (diferença média de 48,5%). Tais confusões relativas a nomes populares ficam evidenciadas nos regionalismos e na forma de utilização das plantas confundindo muitas vezes, os princípios ativos, formas de extração (preparo) e as propriedades terapêuticas. A montagem dos Kits acirra tal discussão. Por exemplo, cerca de 90% dos entrevistados desconheciam o boldo do Chile (Peumus boldus Molina) ou desconheciam que a espécie é nativa do Chile, não sendo aclimatada no Brasil, acreditando se tratar dos boldos brasileiros (Plectranthus barbatus Andrews, Vernonia condensata Baker, Plectranthus sp). Fato semelhante ocorre com a Arnica (Arnica montana L.) onde 58% dos entrevistados não a conhecem e atribuem seu nome científico, as arnicas brasileiras e arnicas de minas (Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass., Solidago microglossa DC, Lychnophora sp). Conflitos acerca da identidade vegetal se repetem em todos os kits (Tabela 2). É importante ressaltar que nos kits por chás entende-se a planta seca, estabilizada, processada, rasurada ou íntegra, permitindo a identificação visual da parte utilizada e armazenada em sacos de papel ou filmes transparentes ou em saches/ caixas/ latas. O aspecto visual passa de 91,92 ± 9,28% a 53,53 ± 17,22% (Tabelas 1 e 2) quando o produto é aberto, ou seja, na primeira visualização critérios rigorosos de escolha deixaram de ser observados. Ainda na percepção visual, muitos paradigmas, que envolvem produtos naturais foram desfeitos, tais como, produção em alta escala envolve sempre melhor qualidade e maior quantidade de princípio ativo; ou ainda, que produtos industrializados ou comerciais, como chás tradicionalmente embalados em caixinhas (saches) são mais eficazes que os cultivados em hortas caseiras. É importante salientar que todos os entrevistados afirmaram ter vinculo com a cadeia produtiva de plantas medicinais, portanto, preparam ou empregam tais kits/ plantas. Outro tabu que começou a se desfazer é que a Fitoterapia por ser feita com plantas seria não tóxica, sendo inerte, isto é se é natural, não faria mal. A partir da análise visual e percepção das diferenças entre produtos atribui-se valores a coloração das plantas, dos pós, e

10 10 quantidade e tipo de contaminantes, sujidades, impurezas ou plantas diferentes das espécies em estudo nos kits. A embalagem foi outra preocupação a ser destacada, uma fez que dela depende a qualidade final do produto, a sua vida útil e a preservação de seus princípios ativos. Dessa forma, muitas foram os pontos levantados pois em análise sumária o que era considerado ideal (91,88 ± 9,34%) passa a ser insatisfatório considerando as características organolépticas e físicas (13,46 ± 14,95 e 10,46 ± 13,82). Os desvios dos dados comprovam que as amostras em análises em todos os kits são deficitárias, necessitando de maior rigor técnico na produção agronômica ou na tecnologia farmacêutica (Tabela 2). Ainda, na embalagem observou-se a rotulagem e dados acerca do uso farmacológico/ toxicológico/ farmacotécnicos/ posologia, com relação as espécies e amostras dos kits. Na primeira avaliação tiveram-se os valores de 100 a 80% (99,03 ± 4,00%). Maior discrepância na rotulagem teve-se em relação ao kit boldo (87,5 ± 10,60 %), também correlacionado com o não reconhecimento do boldo do Chile (Tabela 2). No processamento fitotécnico teve-se 53,53 ± 17,22% (Tabela 2), que foram correlacionados com dados de cultivo, colheita, secagem, armazenamento e comercialização. A principal questão, nos chás, que aumentou a rejeição dos kits foi a coloração desses e o ponto secagem incorreto. No produto acabado ou fitofármaco/ fitopreparado, a falta de indicações sobre a procedência das espécies/ dados informações e agronômicos (FIA) foram os dados que mais influenciaram a rejeição do produto. O comprometimento das condições químicas também foi salientado (5,38 ± 9,47) de acordo com o analisado (Tabela 2). Como questão geral, ainda no questionário 2 foi pedido aos avaliadores que conceituasse Alopatia e Homeopatia e que tecnicamente enquadrassem a Fitoterapia, em uma das terapêuticas. Observou-se que 62,5% dos entrevistados acreditavam que a Homeopatia seria mais adequada a englobar a Fitoterapia, por ter como insumo ativo plantas medicinais e utilizar de tintura-mãe (Ø) confundida com a tintura vegetal da Fitoterapia, os demais resultados foram Alopatia 31%, Antroposofia 2%, Aromaterapia 0,7, Florais 0,5; Medicina vibracional 1,3% e 2% não souberam informar (Figura 1). Ao tomarem ciência de que Fitoterapia é Alopatia, surgia novamente à tona a questão de produto natural, de dose e do efeito farmacológico. Figura 1: percentual de Terapias Complementares citadas pelos entrevistados A questão da classificação da Fitoterapia em Alopatia ou Homeopatia e a dúvida de como funciona a Fitoterapia fica bem destacado nos relato dos participantes descritos a seguir: O chá triturado tem menos energia do que o de folha, o triturado não foi bem selecionado.

11 11 É Homeopatia, pois trabalha com o vegetal vivo... É preciso respeitar o ciclo energético da planta, se preparar psicologicamente e pegála no seu maior nível energético para fazer os fitoterápicos... Citam-se, abaixo, como exemplos de resultados dessa troca de experiência, os relatos advindos de profissionais entrevistados nas comunidades: Observamos que alguns produtos apresentaram alteração na pureza (mistura folha/ galhos) ; a média do grupo é 3 (média) por falta de informações... não é possível identificar os produtos... (Rosário da Limeira, 2006); Eu tentava colocar as partes mais inteiras na caixinha para sentir o cheiro. (Matias Barbosa, 2004); Não há certeza de que o produto é correto. (Cuparaque, 2006); Embalagem inadequada, validade vencida, falta nome científico, sem indicação e dosagem (Paracatu, 2008). Nota 0, não haveria como melhorar a mistura. (Irupi, 2005). Material descartado, não sabemos o que é, foi seca misturada, está na validade, mas não é garantida (Ecoporanga, 2004) Quando compramos de alguém conhecido não exigimos tanto certificação, mas achamos que deveria ser certificado os produtos no mercado em geral (Cambuquira, 2007). É interessante ressaltar que para o kit boldo destacamos as seguintes informações relativas ao boldo-do-chile pois os entrevistados acreditavam ser outra planta, pelo desconhecimento da espécie Peumus boldus: Pelo menos um dos pacotes parecia não ser a planta certa... Não conhecemos todas as espécies... CONCLUSÃO Conclui-se a qualidade dos fitoterápicos comercializados na amostragem analisada não possuem condição de estarem disponibilizados no mercado, necessitando de rigorosa vigilância sanitária, a fim de coibir a sua comercialização, uma vez que, encontram-se gravemente comprometidos nas questões de identificação, secagem e armazenamento, comprometendo a ação fitoterápica do mesmo. As amostras mais comprometidas são de plantas aromáticas e das que possuem sinonímia popular comum. É importante destacar que nenhuma das amostras comercializadas em sachês tinha as características organolépticas preservadas, embora possuíssem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O comércio de plantas medicinais, drogas vegetais e derivados é grave problema de saúde pública no Brasil. Comprovou-se também que a grande maioria dos profissionais envolvidos com a produção, comercialização e prescrição de fitoterápicos tem desconhecimento dos padrões de qualidade de análise da matéria-prima vegetal e consequentemente dos fitoterápicos, o que pode comprometer gravemente a eficácia do tratamento. As drogas vegetais e fitoterápicos analisados não podem ser validados para elaboração de formas farmacêutica fitoterápicas, pois, não possuem qualidade técnica para serem medicamentos.

12 12 REFERÊNCIAS Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. (2009) ANVISA. Acesso em 02/09/09. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. (2010a). ANVISA. Resolução RDC 14, de 31 de março de Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Brasília: Diário oficial da União. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. (2010b). ANVISA. Resolução RDC 10, de 9 de março de Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Brasília: Diário oficial da União. Botsaris, A.S. (1995). Fitoterapia chinesa e plantas brasileiras. São Paulo: Editora Ícone. 550 p. Brasil. Ministério da Saúde. MS. (2006a). Decreto 5.813, de 22 de junho de Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Brasília. Brasília: Diário oficial da União. Brasil. Ministério da Saúde. MS (2006b). Portaria 971, de 03 de maio de Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Departamento de Assistência Farmacêutica. Brasília: Diário oficial da União. Conselho Federal de Enfermagem. COFEN. (1986). Lei 7.498/86. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Brasília: Diário oficial da União. Conselho Federal de Enfermagem. COFEN. (1993). Resolução COFEN 159/93. Dispõe sobre a consulta de Enfermagem. Brasília: Diário oficial da União. Conselho Federal de Farmácia. CFF. (2008). Resolução CFF 477 de 28 de maio de Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências. Brasília: Diário oficial da União. Conselho Federal de Medicina. CFM. (1992). Parecer nº 04/92, do Conselho Federal de Medicina (CFM), aprovado em 15 de janeiro de 1992, reconhece a Fitoterapia como método terapêutico. Processo-consulta CFM 1301/91 PC/CFM/Nº 04/1992. Brasília: Diário oficial da União. Conselho Federal de Nutricionistas. CFN. (2007) Resolução 402/2007. DOU 6/8/2007, Seção I. Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. Brasília: Diário oficial da União. Conselho Federal de Odontologia. CFO. (2008). Resolução CFO 82/2008. Reconhece e regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista de práticas integrativas ecomplementares à saúde

13 13 bucal. Regulamenta o uso da Acupuntura, Fitoterapia, Terapia Floral, Hipnose, Homeopatia e Laserterapia como práticas integrativas e complementares aos procedimentos odontológicos. Brasília: Diário oficial da União. Governo do Estado de São Paulo. (2007). Lei de 1º de novembro de Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas. São Paulo. Governo do Estado de São Paulo. (1996). Lei de 16 de Abril de Cria o Programa Estadual de Plantas Medicinais. São Paulo. Governo do Estado do Ceará. (2009). Decreto , de 30 de dezembro de Regulamenta a lei , de 07 de outubro de 1999, que dispõe sobre a política de implantação da Fitoterapia em saúde pública no estado do Ceará e dá outras providências Governo do Estado do Ceará. (1999). Lei de 7 de outubro de 1999, que dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no Ceará List, P.H; Schmidt, P.C. (1989). Phytopharmaceutical technology. Boston: CRC Press. 374p. Ministério da Saúde. MS. (2007a). Portaria GM de 24 de dezembro de Aprovar as normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na atenção básica em saúde. Brasília: Diário oficial da União. Ministério da Saúde. MS. (2007b). Portaria GM 3237, de 24 de dezembro de Aprovar as normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na atenção básica em saúde e Elenco de referência Assistência Farmacêutica Básica (Guaco e Espinheira-santa). Brasília: Diário oficial da União. Ministério da Saúde. MS. (2010c). Portaria 886, de 20 de abril de Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Diário oficial da União. Ministério da Saúde. MS. (2008). Portaria Interministerial nº 2960, de 9 de dezembro de 2008, aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Diário oficial da União. Ministério da Saúde. MS. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica (2009). A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, p. Secretaria do Estado da Saúde de Minas Gerais. SESMG. (2009a). Deliberação CIB-SUS/MG 580, de 21 de outubro Dispõe sobre o incentivo financeiro visando à implantação e implementação da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares no Estado de Minas Gerais/PEPICMG. Belo Horizonte: Minas Gerais. Secretaria do Estado da Saúde de Minas Gerais. SESMG. (2009b). Resolução SES 2080, de 21 de outubro de Institui o incentivo financeiro visando à implantação e implementação da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares/PEPIC-MG. Belo Horizonte: Minas Gerais.

14 14 Secretaria do Estado da Saúde de Minas Gerais. SESMG. (2009c). Resolução SESMG 1885, de 27 de maio de Aprova a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares. Belo Horizonte: Minas Gerais. Secretaria do Estado da Saúde do Paraná. SESPR. (2001) Programa "Verde Vida" Secretaria Municipal de Saúde de Maringá Oficializado pela Portaria 009/2001, publicada em 02 de maio de Secretaria do Estado da Saúde do Rio de Janeiro. SESRJ. (1997).Decreto de 16 de abril de Regulamenta a Lei 2537 de 16 de abril de 1996 que cria o Programa Estadual de Plantas Medicinais. Secretaria do Estado da Saúde do Rio de Janeiro. SESRJ. (2004). Resolução SESRJ 1590, de 12 de fevereiro de Republicada no DOE 51 de 18 de março de Aprova regulamento técnico para a prática da Fitoterapia e funcionamento dos serviços de Fitoterapia no âmbito do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.

15 15 Tabela 1: Resumo da análise de variância dos Kits analisados em notas (0 a 10) no questionário-inquérito 1 (S1= Sinonímia, AV = aspecto visual; EMB= embalagem; ROT= rotulagem; AG = aspecto geral) e no questionário-inquérito 2 (S2= Sinonímia ;PF = padrões fitotécnicos; CO = Caracteres organolépticos; CF= Caracteres físicos; CQ = caracteres químicos; NF = Nota final) FV GL QM S1 AV EMB ROT AG S2 PF CO CF CQ NF TRAT ,09 * 119,07 ns 163,76* 24,03* 2,14* 638,87 488,87* 386,53* 358,87* 170,51* 7,12* RES 13 32,57 55,77 16,73 8,65 0,49 60,34 119,38 73,07 36,30 15,38 0,69 CV(%) 7,12 8,12 4,45 2,97 7,83 13,54 20,40 63,50 57,59 72,84 54,08 *significativo ao nível de 5% de probabilidade n.s.= não significativo

16 16 Tabela 2: Kits analisados em notas (0 a 10) no questionário-inquérito 1 (S1= Sinonímia, AV = aspecto visual; EMB= embalagem; ROT= rotulagem; AG = aspecto geral) e no questionário-inquérito 2 (S1= Sinonímia, PF = padrões fitotécnicos; CO = Caracteres organolépticos; CF= Caracteres físicos; CQ = caracteres químicos; NF = Nota final). KITS Aspectos analisados ANALISADOS Localidade S1 AV EMB ROT AG S2 PF CO CF CQ NF Aromático Minas Gerais 90 ABC AB 100 A 8 AB 85A 50ABC 20ABC 0 C 0 B 0C Espírito Santo 85 ABC AB 100 A 9 AB 85A 50ABC 0 ABC 0 C 0 B 0C Boldo Minas Gerais 86 AB BCD 80 B 7 AB 48 BC 30 C 0 C 20AB 20A 2 BC Espírito Santo 94 AB BCD 95 B 9 AB 35 BC 30 C 0 C 32AB 30A 0 BC Cicatrizante Minas Gerais 62 E D 100 A 10 A 62ABC 70AB 10ABC 20AB 10AB 5A Espírito Santo 54 E D 100 A 10 A 54ABC 80AB 20ABC 30AB 10AB 4A Erva cidreira Minas Gerais 87 AB CD 100 A 10 A 60AB 60ABC 40A 40A 20A 0 C Espírito Santo 92 AB CD 100 A 10 A 65AB 62ABC 40A 40A 30A 0 C Erva doce Minas Gerais 98 A AB 100 A 10 A 40 BC 40ABC 30ABC 30ABC 10B 0 C Espírito Santo 97 A AB 100 A 10 A 30 BC 60ABC 20ABC 10ABC 0B 0 C Estimulante Minas Gerais 75 CDE A 100 A 7,5 AB 60ABC 50ABC 0 BC 0 C 0B 4 A Espírito Santo 56 CDE A 100 A 8,7 AB 60ABC 30ABC 10 BC 0 C 0B 6 A Expectorante Minas Gerais 94 AB A 100 A 9,2 AB 70A 30ABC 30ABC 10 BC 0B 3 BC Espírito Santo 90 AB A 100 A 10 AB 80A 50ABC 20ABC 0 BC 0B 2ABC Flores Minas Gerais 90 AB A 100 A 10 A 75AB 60ABC 0 BC 0 C 0B 0 BC Espírito Santo 90 AB A 100 A 10 A 56AB 60ABC 10 BC 0 C 0B 2 BC Ginseng/ginkgo Minas Gerais 80 ABCD ABCD 100 A 8,7 AB 60AB 80A 0 ABC 0 BC 0B 4AB Espírito Santo 90 ABCD ABCD 100 A 7,8 AB 70AB 80A 30ABC 10 BC 0B 4AB Hepatoprotetor Minas Gerais 85 ABCDE ABCD 100 A 8,6 AB 80A 50ABC 40AB 20 BC 10B 3ABC Espírito Santo 76 ABCDE ABCD 100 A 10 AB 80A 40ABC 30AB 10 BC 0B 1ABC Laxante Minas Gerais 74 BCDE ABC 100 A 6,5 B 40 C 50ABC 0 C 0 C 0B 0 C Espírito Santo 65 BCDE ABC 100 A 7,4 B 20 C 70ABC 0 C 0 C 0B 0 C Plantas brasileiras Minas Gerais 65 DE A 100 A 9 AB 30 BC 20 BC 0 C 0 C 0B 0 C Espírito Santo 63 DE A 100 A 7,5 AB 45 BC 50 BC 0 C 0 C 0B 0 C Produtos Minas Gerais 70 BCDE A 100 A 10 A 70A 60ABC 0 C 0 C 0B 0 C comerciais com Espírito Santo 75 BCDE A 100 A 10 A 75A 80ABC 0 C 0 C 0B 0 C mais de 5 espécies.

17 17 As médias seguidas de uma mesma letra não variaram estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. ns= não significativo. Valores expressos em percentual de médias por estado, sendo quinze cidades mineiras e cinco capixabas. Notas 100 a 90 expressam o caráter ótimo dos kits; de 89 a 70 o caráter intermediário, bom dos kits; abaixo de 69 indica aspecto ruim ou péssimo. Valores de 0 a 10, no quesito nota final, expressam a aceitabilidade do consumidor ao produto final, onde, 10,0 a 9,0 indicam aspecto excelente do produto, com ampla aceitação e utilização pelos entrevistados após análise final; de 8,9 a 7,0 refletem a aceitabilidade moderada indicando que há alguma fonte de contaminação ou processamento inadequado; de 6,9 a 0 adverte o uso impróprio ao consumo, por precárias condições fitosanitárias e consequentemente a rejeição do produto pelo consumidor.

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