Regulamentação da água mineral no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
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- Ruth Gorjão Alves
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1 Regulamentação da água mineral no Brasil (ANVISA) Paula Bernadete de Moura Ferreira Gerencia de Inspeção e Controle de Riscos em Alimentos Gerencia Geral de Alimentos
2 Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS/SUS)
3 Complexidade e Abrangência de Atuação Alimentos Cosméticos Saneantes Tabaco Toxicologia Serviços de saúde Medicamentos Produtos para saúde Laboratórios Sangue, tecidos e órgãos Vigilância Pós-Uso Propaganda Portos, aeroportos e fronteiras Internacional Coordenação SNVS
4 LEI Nº 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999 Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências Art. 8º Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor, regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. 1º Consideram-se bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária pela Agência: II - alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários;
5 Águas envasadas Água mineral Natural Água Natural Água adicionada de sais Água para consumo humano: Secretaria de Vigiläncia em Saúde/SVS-MS
6 Resolução RDC nº 27, de 6 de agosto de 2010 Dispõe sobre as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário ÁGUA MINERAL NATURAL E ÁGUA NATURAL: alimento dispensados de registro Comunicar o início de fabricação aos órgãos de vigilâncias sanitárias locais
7 Comunicado do início de fabricação: Água mineral Natural e Água Natural Documentos exigidos pela vigilância sanitária local Autorização da Lavra pelo DNPM Laudo de análise emitido pelo LAMIM Rótulo aprovado pelo DNPM com a classificação química
8 Dispõe sobre o controle e fiscalização sanitária das águas minerais destinadas ao consumo humano Decreto nº , de 2 de Agosto de 1976 Art. 1º. O controle sanitário da qualidade das águas minerais destinadas ao consumo humano bem como a fiscalização sanitária dos locais e equipamentos relacionados com a industrialização e comercialização do produto são da competência do Ministério da Saúde e das Secretárias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Art. 2º. Caberá ao órgão competente do Ministério da Saúde a análise prévia a verificação de padrões de identidade e qualidade, e o estabelecimento de métodos de análises e de técnicas para exercício da ação sanitária controladora e fiscalizadora das águas minerais. Art. 4º. Ao Ministério das Minas e Energia compete o exame e o processamento das autorizações de pesquisa e das concessões de lavra de águas minerais, nos termos da legislação específica bem como o controle dos sistemas de captação dessas águas e as análises físico-químicas para determinação de sua qualidade.
9 Código de Águas Minerais DECRETO-LEI Nº de 8 de agosto 1945 CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º - Águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.
10 Portaria Interministerial Nº 805, de 06/06/ Estabelece instruções em relação ao controle e fiscalização sanitária das águas minerais destinadas ao consumo humano: Ministério das Minas e Energia Ministério da Saúde a) elaborar os padrões de identidade e qualidade para as águas minerais destinadas ao consumo humano e de normas visando a sua fiscalização nos fontanários, nos locais de engarrafamento e de oferecimento ao consumo ou exposição à venda Secretarias de Saúde
11 Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Código de Águas Minerais: Decreto-Lei 7841/1945: Art A fiscalização da exploração, em todos os seus aspectos, de águas minerais, termais, gasosas e potáveis de mesa, engarrafadas ou destinadas a fins balneários, será exercida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral/DNPM, através do seu órgão especializado.
12 Critérios de Classificação das Águas Minerais e de suas Fontes ÁGUAS - Composição Química - (Substâncias, Compostos, Sais, Íons e Gases Dissolvidos) FONTES - Gases Dissolvidos - (Fontes Radioativas, Toriativas, Sulfurosas,) -Temperatura (Fontes Hipotermais, Mesotermais, Isotermais e Hipertermais) 12
13 CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA - Art. 35 / Cód. Águas Minerais (Decreto-Lei n 7.841/1945) 13
14 CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES - Art.36/Cód.Águas Minerais (Decreto-Lei n 7.841/1945) 14
15 CODEX ALIMENTARIUS Fórum internacional de normalização de alimentos estabelecido pela ONU através da FAO (Food and Agriculture Organization) e da OMS (Organização Mundial de Saúde). FINALIDADE: Proteger a saúde dos consumidores Assegurar práticas eqüitativas no comércio regional e internacional de alimentos
16 Resolução RDC nº 173, de 13 de setembro de 2006 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural
17 Resolução RDC nº 274, de 22 de setembro de 2005 Regulamento Técnico para Águas Envasadas e Gelo Limites para substâncias químicas que representam risco à saúde Lamin
18 Resolução RDC nº 274/2005 Definições: Água Mineral Natural é obtida diretamente de fontes naturais ou por extração de águas subterrâneas. É caracterizada pelo conteúdo definido e constante de determinados sais minerais, oligoelementos e outros constituintes considerando as flutuações naturais.
19 Resolução RDC nº 274/2005 Água Natural - é obtida diretamente de fontes naturais ou por extração de águas subterrâneas. É caracterizada pelo conteúdo definido e constante de determinados sais minerais, oligoelementos e outros constituintes, em níveis inferiores aos mínimos estabelecidos para água mineral natural. O conteúdo dos constituintes pode ter flutuações naturais.
20 Resolução RDC nº 274/2005 Água Adicionada de Sais - é a água para consumo humano preparada e envasada, contendo um ou mais dos seguintes sais bicarbonatos e ou carbonatos e ou cloretos e ou sulfatos de: cálcio; magnésio; potássio e sódio. Não deve conter açúcares, adoçantes, aromas ou outros ingredientes.
21 Limites para substâncias químicas que representam risco à saúde
22 Limites para substâncias químicas que representam risco à saúde
23 Limites para substâncias químicas que representam risco à saúde
24 Limites para substâncias químicas que representam risco à saúde
25 Resolução RDC nº 275 de 22 de setembro de 2005 Regulamento Técnico de Características Microbiológicas para Água Mineral Natural e Água Natural
26
27 Risco à saúde Sódio O sódio merece atenção especial pois tem-se atualmente um elevado numero de pessoas com problemas graves de saúde tais como a hipertensão arterial. Em alguns casos mais graves o consumo de sal é restrito a 1 g/dia.
28 Risco à saúde Fluoreto
29 Avaliação de segurança da água mineral e natural quanto a radioatividade O rótulo aprovado pelo DNPM indica que a água é radioativa na fonte; O tempo de meia-vida dos isótopos avaliados para classificar a água é pequeno, portanto, não devem estar presentes na água durante o consumo; Náo recebemos relatos relacionando o consumo da água mineral radioativa na fonte com efeitos adversos.
30 OBRIGADA Telefone: (61)
31 5. Substâncias relacionadas à saúde Arsênio Cádmio Chumbo Cianeto Cromo Nitrato Selênio Limites OMS CODEX iguais
32 Análises realizadas pelo Laboratório de Química Bromatológica e Cromatografia Limites máximos permitidos (LMP) em mg/l Boro 5 Cianeto 0,07 Nitrato 50 como NO 3 Nitrito 0,02 como NO 2 Requisitos gerais: item 6.1
33 Risco à saúde Cianeto Tem ação rápida, pode causar morte após minutos de exposição. O gás cianeto de hidrogênio é utilizado para fumigar navios e prédios e para esterilizar o solo e desta forma chega aos lençóis freáticos e contamina a água. Está presente em inseticidas e em plantas (mandioca) e sementes de frutas (maçã, damasco, etc), possui odor de amêndoas amargas. O cianeto tem alta afinidade pelo ferro no estado férrico e reage com o ferro da citocromo oxidase da mitocôndria e inibe a respiração celular. Tem-se morte por parada respiratória.
34 Risco à saúde Nitrato A ingestão aumentada de nitratos pode causar efeitos tais como cefaléia (dor de cabeça), algumas pessoas podem apresentar tonteira, fraqueza e hipotensão postural. Estes efeitos podem ser agravados com a ingestão de álcool.
35 CODEX ALIMENTARIUS a) é caracterizado pelo seu conteúdo de determinados minerais e as suas proporções relativas e pela presença de elementos traços ou outros constituintes; b) é obtida diretamente de fontes naturais ou perfurados de água subterrânea de estratos de rolamento da água, em que, dentro do perímetro protegido, devem ser tomadas todas as precauções necessárias para evitar química ou qualidades físicas da água mineral natural sofrer qualquer tipo de poluição ou influência externa; c ) a composição e a qualidade do fluxo é constante, levando-se em ciclos de flutuações naturais ; d ) é coletado em condições que garantam a composição pureza microbiológica e química originais dos componentes essenciais; e) é envasada perto do ponto de surgência da fonte com precauções especiais de higiene ; f) não é submetido a outros tratamentos (filtração)
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