UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS O CAPITAL DE GIRO COM ENFOQUE NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS Projeto a Vez do Mestre - Pós Graduação O CAPITAL DE GIRO COM ENFOQUE NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Autor: Neilida Maria dos Santos Orientador: André Gustavo Guimarães da Cunha Rio de Janeiro Agosto 2003 OBJETIVO I

2 Este trabalho fará uma abordagem sobre a importância de uma boa administração financeira, dos controles financeiros, das previsões de curto e de longo prazo de uma maneira mais eficiente. Num país como o Brasil com uma economia instável, é de suma importância que o administrador tenha visão abrangente, com planejamentos para prevenção dos problemas de capital de giro. II

3 AGRADECIMENTOS A Deus por me dá coragem e forças para conclusão deste curso, a minha família e aos meus amigos pelo incentivo, apoio e pela cumplicidade que me dispensaram durante este período, em especial às amigas: Cláudia Patrícia e Vanessa Machado. III

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha mãe (in memória), por sempre ter sido a minha maior incentivadora. IV

5 RESUMO O objetivo desta pesquisa é fazer uma abordagem sobre Capital de Giro com enfoque nas Micro e Pequenas Empresas. Pesquisas realizadas pelo Sebrae-1999, em diversas unidades da federação do Brasil, comprovam que um dos fatores responsáveis e determinantes da causa da mortalidade das Micro e Pequenas Empresas está no Capital de Giro. Neste trabalho será dado destaque da abrangência do capital de giro na administração financeira das empresas desde o momento da sua abertura. É de suma importância que o gestor financeiro tenha um bom conhecimento técnico do negócio para conduzir a empresa ao crescimento e ao sucesso. Num mercado competitivo e de economia instável criar controles financeiros, fazer projeções e seguir criteriosamente o que foi planejado prevendo a real necessidade do capital de giro e problemas futuros, é fundamental. O Capital de Giro, está destinado a atender os recursos de curto prazo e as operações que a empresa realiza. É importante observar o prazo de financiamento dos clientes, prazo de estocagem e prazo de pagamento ao fornecedor, neste ciclo está a capacidade da empresa em gerar caixa para honrar os seus compromissos, o mau planejamento de alguns destes itens poderão trazer transtornos ao caixa da empresa. Será também abordado sobre instituições financeiras que oferecem linhas de financiamento de capital de giro, das exigências burocráticas destas instituições para que o Micro e Pequeno empresário consigam este financiamento e, complementando, se conseguirem, como solucionaram os seus problemas. V

6 METODOLOGIA Para realização deste trabalho foram feitas consultas ao Sebrae, pesquisas na Internet, participação em cursos abordando sobre o tema no Conselho Regional de Contabilidade e consultas a livros. 6

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8 SUMÁRIO 1 MICRO E PEQUENA EMPRESA 1.1 Definição pág.: 02 e 03 2 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO pág.: CONCEITOS BÁSICOS pág.: 03 e Ciclo Operacional pág.: Ciclo Financeiro pág.: 05, 06 e Giro do Caixa pág.: Caixa Operacional pág.: 07, 08 e ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO pág.: Estrutura do Balanço Patrimonial pág.: 10 e Conceitos de capital de giro pág;: 12 e Índices de Liquidez pág.: 14 e Índices de Estrutura pág.: 15 e Cálculo dos índices pág.: PLANEJAMENTO E CONTROLE DO CAPITAL DE GIRO pág.: Necessidade de capital de giro pág.: 17 a Reserva de capital de giro pág.: 22 e Redução da necessidade de capital de giro pág.: 23 e PROBLEMAS ESPECIAIS DE CAPITAL DE GIRO pág.: Sazonalidade das vendas pág.: 24 e Ciclo operacional longo pág.: 25 e Insuficiência do capital de giro pág.: 26 a CONTAS A RECEBER pág.: Política de crédito pág.: 30 e Elementos de uma política de crédito pág.: 31 a Planejamento e avaliação da política de crédito pág.: 35 e 38 3 ADMINISTRAÇÃO DA COBRANÇA pág.: 38 8

9 3.1 FATORES ORGANIZACIONAIS pág.: 38 e FATORES ECONÔMICOS pág.: PRAZO MÉDIO DE ATRASO NA COBRANÇA pág.: 39 e 40 4 ALGUMAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS COM LINHAS DE CAPITAL DE GIRO pág.: BANCO DO BRASIL pág.: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL pág.: 40 9

10 INTRODUÇÃO O sucesso e a continuidade das atividades empresariais depende da qualidade e da eficácia das decisões que o gestor toma para o alcance dos objetivos empresariais. Durante a fase de avaliação econômica que precede a abertura da empresa, a principal preocupação é com a determinação da rentabilidade do empreendimento. Nesse estágio, as atenções voltam-se primordialmente para os ativos permanentes (máquinas, equipamentos e imóveis), com estimativas de longo prazo que envolve sua vida útil, custos e receitas gerados. Quando a empresa entra em operação, o gestor financeiro transfere sua prioridade para o capital de giro, representada pelos ativos circulantes. Essa alteração de foco acontece porque o capital de giro é bastante suscetível às mudanças que acontecem continuamente no ambiente econômico em que a empresa atua. Assim, grande parte do tempo do gestor financeiro é destinada à solução dos problemas de capital de giro, como financiamento de estoques, gerenciamento da inadimplência de clientes e administração das insuficiências de caixa. Esses problemas podem ser minimizados ou mesmo evitados por meio de uma administração do capital de giro que valorize a prevenção de sua ocorrência. Neste trabalho a administração do capital de giro será tratada sobre a óptica de análise planejamento, esta abordagem pretende dar melhor contribuição para a prevenção dos problemas de capital de giro. A administração de contas a receber é um dos componentes mais expressivos do capital de giro de uma empresa, são as contas a receber provenientes de suas vendas a prazo. Uma boa administração de contas a receber deve incluir, além 10

11 da execução, as funções de planejamento e controle, para que as vendas pelo crédito comercial proporcionem resultados efetivos. 11

12 A cobrança é a principal função operacional de contas a receber, a formulação da política de crédito e o acompanhamento de seus resultados serão as funções típicas de planejamento e controle de contas a receber. Neste trabalho será abordado principalmente o crédito comercial concedido às pessoas jurídicas. (autor, SANTOS Edno Oliveira). Segundo trabalho elaborado pela Confederação Nacional do Comércio (As Micro e Pequenas Empresas no Brasil ) a questão do acesso ao crédito por parte das atividades de micro e pequeno porte no Brasil, é importante ressaltar pontos vitais à possível sobrevivência deste tipo de empresa. A questão torna-se mais séria ainda, implicando no fechamento destas empresas. É sabido da existência de uma série de normas criadas pelos bancos, como a burocracia, o prazo para liberação do dinheiro, as garantias reais, as altas taxas de juros, tornando difícil o acesso ao crédito das micro e pequenas empresas. Neste trabalho será comentada alguma linha oficias de crédito às Micro e Pequenas Empresas, as reais necessidades do empresário em procurar estas linhas de crédito, as condições destes empréstimos e a solução dos problemas existentes. 1. MICRO E PEQUENA EMPRESA 1.1 DEFINIÇÃO Em todos os países do mundo, micro e pequenos empreendimentos encontram-se disseminados, constituindo-se em setor vital da sociedade, responsável por alocar contingente expressivo de pessoas, principalmente aquele que inicia seus próprios negócios. Em sua maioria, estas pessoas têm relativo potencial de ganhar dinheiro, ambicionam ficar ricas, demonstram talento para isso e querem tornar-se independentes muitas vezes largando a condição de assalariado. 12

13 Conforme Filion, os EUA foram os primeiros a definir pequena empresa em determinação oficial do Selective Act, de 1948, que estabeleceu através do atendimento a alguns critérios, como a sua posição no comércio ou na indústria da qual faz parte seja denominante; o número de empregados não seja superior a 500 e seja possuída e operada independentemente. No Brasil, apesar de os micro e pequenos empresários reunirem características de outros países do mundo, o baixo nível de formação educacional e a pouca ou nenhuma experiência administrativa são uma das causas da elevada taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas nos primeiros anos de vida. A importância das microempresas e empresas de pequeno porte para o crescimento e desenvolvimento da economia nacional é tão grande que o governo federal tem criado legislações diferenciadas para incentivo ao crescimento e alívio da carga tributária dessas empresas, com o objetivo de que saiam da informalidade e assumam seu compromisso social de ente econômico. 2. ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 2.1 CONCEITOS BÁSICOS As necessidades de capital de giro para uma empresa dependem de determinadas características de seu processo de produção ou de operação. Essas características são representadas por alguns conceitos simples, mas bastante úteis ao gerenciamento do capital de giro, hipóteses simplificadoras utilizadas em alguns desses conceitos não comprometem sua utilidade na administração do capital de giro ou mesmo em atividades mais complexas, como a recuperação do lucro. 13

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15 2.1.1 Ciclo Operacional Para entendimento do significado de ciclo operacional de uma empresa, será considerado o exemplo de uma indústria. O processo operacional completo da indústria abrange a seqüência de atividades de compra de matérias-primas, pagamento aos fornecedores, produção, estocagem, venda e recebimento das vendas. O intervalo de tempo gasto na execução de todas essas atividades é denominado ciclo operacional. Ele representa o número de dias transcorridos entre a compra de matérias-primas ou produtos e o recebimento da venda dos produtos fabricados ou comercializados. Abaixo ilustração do ciclo operacional. Ciclo operacional = 90 dias Recebimento de vendas Prazo de estocagem = 50 dias Dias Prazo de Pagamento Prazo do Recebimento Compra de Pagamento Venda de matéria-prima de compra produto Na figura acima podemos concluir que a duração do ciclo operacional é afetada por fatores como produção, operação e também por suas práticas 15

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17 comerciais e financeiras, que envolvem prazos de pagamento e recebimento. A duração de cada fase do ciclo operacional tem influência sobre o volume de recursos financeiros consumidos ou imobilizados na operação da empresa Ciclo Financeiro O ciclo financeiro é o intervalo de tempo entre os eventos financeiros ocorridos ao longo dos ciclos operacionais, representados pelo pagamento a fornecedores e pelo recebimento das vendas. Numa indústria, supondo que a fabricação comece imediatamente após a compra da matéria-prima e que a venda seja realizada logo após a fabricação, o ciclo financeiro é calculado com base no prazo de fabricação e nos prazos de pagamento de compras e de recebimento de vendas. Numa empresa varejista, o prazo de estocagem e os prazos de pagamento e recebimento definem seu ciclo financeiro. Numa empresa prestadora de serviços, na maioria dos casos, é afetado apenas pelos prazos de pagamento e recebimento. Como cada segmento de empresa têm prazos diferentes para pagamento aos fornecedores e recebimento dos clientes, o ciclo financeiro é determinado com base nos prazos médios de pagamento e de recebimento. A seguir ilustração do ciclo financeiro. 17

18 Recebimento de vendas Ciclo financeiro = 60 dias Dias Prazo de Pagamento Prazo de Recebimento Compra de Pagamento Venda de Matéria-prima da compra Produto Para cálculo do ciclo financeiro de uma empresa, é necessário considerar as seguintes variáveis: Prazo médio de pagamento a fornecedores (PP) Prazo médio de fabricação/estocagem (PE) Prazo médio de recebimento das vendas (PR) Para cálculo do ciclo financeiro (CF) é utilizada a seguinte fórmula: CF = PE + PR - PP Quando a empresa opera sem estoques, como é o caso da maioria das empresas prestadoras de serviço, o prazo médio de produção e estocagem (PE) é considerado igual a zero. Na empresa varejista, o prazo médio de produção e estocagem corresponderá apenas à idade média de seus estoques, já que esse tipo de empresa não tem processo de produção. Abaixo exemplo. A empresa ZAZ apresenta os seguintes prazos médios em seu processo de compra, produção e vendas: Prazo de fabricação e estocagem (PE) = 50 dias. 18

19 Prazo de pagamento (PP) = 30 dias. Prazo de recebimento (PR) = 40 dias 19

20 Seu ciclo financeiro tem o seguinte número de dias: CF = PE + PR PP CF = CF = Giro do Caixa O giro de caixa é um parâmetro relacionado com o ciclo de caixa que indica quantas vezes, ao longo de um ano, ocorre o revezamento do caixa da empresa. Se considera 360 o número de dias de um ano, o giro de caixa (GC) é dado pelo quociente entre 360 e o ciclo financeiro (CF): GC = 360 : CF Com base nos dados já apresentados, o giro de caixa da empresa ZAZ é : GC = 360 : CF GC = 360 : 60 = 6 O valor calculado para giro de caixa da empresa ZAZ indica que, ao longo do ano, seu caixa se reveza seis vezes. O cálculo do giro de caixa indica que quanto menor for o ciclo financeiro, maior será o giro de caixa. É desejável que a empresa tenha alto giro de caixa, de modo que reduza sua necessidade de capital de giro, como será demonstrado na seção seguinte Caixa Operacional 20

21 O volume mínimo de recursos financeiros de que uma empresa precisa para giro de suas operações é denominada caixa operacional. Esse parâmetro representa o capital de giro necessário a um volume de vendas. 21

22 Um método simples para cálculo do caixa operacional consiste em dividir o valor da projeção de desembolso anual de caixa (DAC) pelo giro de caixa (GC). Esse cálculo requer a projeção de lucro da empresa para o ano e também da destinação desse lucro. A projeção de desembolso anual deve abranger o pagamento a fornecedores e o desembolso com custos operacionais. Abaixo fórmula para cálculo do caixa operacional. CO = DAC : GC Para demonstrar o cálculo da caixa operacional, considerando a empresa ZAZ com as seguintes características: Desembolso anual de caixa (DAC) = R$ ,00 O desembolso anual de caixa compõe-se R$ ,00 referentes a pagamento a fornecedores e R$ ,00 referentes a custos operacionais desembolsáveis mensalmente. Prazo médio de pagamento (PP) = 30 Prazo médio de produção e estocagem (PE) = 90 Prazo médio de recebimento das vendas (PR) = 60 Os parâmetros de caixa são os seguintes: a) Ciclo financeiro CF = PE + PR PP CF = = 120 b) Giro de caixa 22

23 GC = 360 : CF GC = 360 : 120 = 3 23

24 c) Capital operacional CO = DAC : GC CO = : 3 = O quadro abaixo fará uma ilustração da formação operacional dessa empresa. Como admitimos que todo lucro será retirado, as entradas de caixa serão iguais às saídas, cerca de R$ ,00 /mês. Caixa Operacional Valores em R$ 1.000,00 Quadro 1: Caixa Operacional Valores em R$ 1.000,00 Movimento de recursos Mês Financeiros Entrada de caixa Recebimento de vendas Saídas de caixa Pagamento de compras Custos operacionais Saldo de caixa Saldo caixa acumulado ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A estrutura do capital de giro e a ligação entre seus vários componentes depende do setor de atuação da empresa e também de parâmetros, como seu Ciclo operacional e ciclo financeiro. 24

25 Esta seção apresenta o detalhamento do capital de giro, as variáveis que o afetam e os parâmetros que permitem prever sua evolução a curto e médio prazo. 25

26 2.2.l Estrutura do balanço patrimonial Para adequada compreensão do capital de giro da empresa, é recomendável entender a estrutura de seu balanço patrimonial.o balanço reflete a situação patrimonial da empresa em determinado momento e constituise do ativo, passivo e patrimônio líquido. No ativo, estão incluídos os bens dinheiro em caixa, depósitos bancários, imóveis, instalações e equipamentos e os direitos da empresa, representados pelos valores que ela tem a receber de terceiros. O passivo compreende as obrigações da empresa para com terceiros, representadas por fornecedores, salários, impostos e financiamentos. O patrimônio líquido representa os recursos financeiros dos sócios ou acionistas aplicados na empresa sob a forma de capital inicial e investimento de lucros. A estrutura do balanço é composta de duas colunas. A coluna da esquerda corresponde ao ativo. O passivo e o patrimônio líquido ficam na coluna da direita. A escrituração contábil é realizada pelo sistema de partidas dobradas e, por isso, os valores do ativo originam-se do passivo e do patrimônio líquido. Assim, o balanço patrimonial contém a seguinte identidade: ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO A legislação sobre balanços utiliza um conceito abrangente para passivo, colocando o patrimônio líquido como um subgrupo deste. Assim, nos balanços o total do ativo é igual ao total do passivo. O Ativo é composto de três subgrupos principais: ativo circulante, ativo realizável a longo prazo e ativo permanente. Do ativo circulante constam às 26

27 disponibilidades (caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata), duplicatas, títulos a receber e estoques. No ativo realizável a longo prazo, estão registrados os bens e direitos com realização posterior ao encerramento do exercício seguinte. O ativo permanente compõe-se de ativo imobilizado (bens móveis e imóveis), investimentos (participações acionárias) e diferido (despesas referentes a resultados futuros). Três subgrupos compõem o passivo: passivo circulante, passivo exigível a longo prazo e patrimônio líquido. O passivo circulante abrange fornecedores, instituições financeiras, salários, impostos e taxas a recolher. As exigibilidades futuras são lançadas no passivo circulante quando seu vencimento ocorre no máximo até o encerramento do exercício social seguinte. Do exigível a longo prazo constam às obrigações com vencimento posterior ao encerramento do exercício social seguinte. Na composição do patrimônio líquido, incluímos o capital, as reservas e os lucros suspensos. O valor do patrimônio líquido é igual ao total do ativo subtraído do passivo exigível e, assim, indica o valor que efetivamente pertence aos sócios da empresa. 27

28 Quadro 2: Balanço patrimonial da empresa ZAZ em XX R$ 1,00 ATIVO CIRCULANTE Caixa e bancos 2.612,00 Aplicações Financeiras ,00 Contas a receber ,00 Estoques ,00 Total ativo circulante ,00 Realizável a longo prazo 3.095,00 Permanente Participações ,00 Imobilizado ,00 Total ativo permanente ,00 Total do ativo ,00 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores ,00 Impostos e Contrib ,00 Instituições Financeiras ,00 Outras contas a pagar 7.347,00 Total passivo circulante ,00 Exigível a longo prazo ,00 Patrimônio líquido Capital social realizado ,00 Lucros acumulados ,00 Total patrimônio líquido ,00 Total do ativo ,00 28

29 2.2.2 Conceitos de capital de giro O Capital de giro é o montante ou parcelas de recursos destinados à aplicação dos meios, para fazer com que a empresa complete o ciclo operacional, ou seja, a aquisição da matéria-prima, do material secundário, sua transformação em produtos acabados e a distribuição deles no mercado consumidor, reiniciando-se o ciclo. Uma empresa utiliza para seu funcionamento recursos materiais de renovação lenta, como as instalações, equipamentos e imóveis denominados capital fixo ou permanente e recursos materiais de rápida renovação, como os estoques de matérias-primas e produtos que formam um capital circulante. O capital de giro líquido é igual ao ativo circulante menos o passivo circulante. Quando é positivo corresponde ao volume de fundos de longo prazo (empréstimos e recursos próprios) aplicados no financiamento de estoques e contas a receber. Se for negativo (passivo circulante maior do que ativo circulante), significa que a empresa estará financiando seus ativos permanentes com recursos financeiros de curto prazo, o que denota um quadro de risco. Para o financiamento do capital de giro precisa-se de recursos, como acontece com o capital permanente representado pelos imóveis e instalações físicas. Dessa forma, quanto maior for o capital de giro, maior será a necessidade de financiamento, seja recursos próprios ou recursos de terceiros. A quantidade do capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de vendas, de sua política de crédito comercial e do nível de 29

30 estoques que ela precisa manter. Esses três fatores podem variar independentes uns dos outros. 30

31 Uma expansão de capital de giro em decorrência do aumento de vendas é considerada um fato normal. Provavelmente, o incremento de vendas provoque crescimento dos estoques e de contas a receber. O custo decorrente do aumento do capital de giro é considerado como um dos investimentos necessários à expansão das vendas. Quando o capital de giro aumenta em virtude do crescimento dos estoques, ou das duplicatas a receber sem o correspondente crescimento das vendas, traduz uma situação de administração inadequada Índices Esses índices permitem prever a capacidade financeira da empresa para liquidar seus compromissos financeiros no vencimento, fornecendo uma indicação de sua capacidade de manter seu capital de giro no volume necessário à realização de suas operações. Embora sejam bastante utilizados nas empresas para avaliações externas principalmente para clientes e fornecedores, os índices de liquidez também podem ser aplicados na avaliação da própria empresa, permitindo realizar um monitoramento de seu capital de giro. A interpretação desses índices pode ser feita comparando-os com os de outras empresas, ou analisando sua evolução ao longo do tempo na própria empresa. Existem vários índices de liquidez financeira, mas aqui serão apresentados apenas os de significados mais relevante. a) Índice de liquidez corrente O índice de liquidez corrente indica a capacidade da empresa para liquidar seus compromissos financeiros de curto prazo. Como ele estabelece a 31

32 relação entre ativo circulante e passivo circulante, quanto maior for o índice, melhor será a situação financeira da empresa. É calculado pela fórmula abaixo: 32

33 Índice de liquidez corrente = Ativo circulante Passivo Circulante Como acontece com o índice de liquidez corrente, o valor ideal do índice de liquidez seca depende do setor da empresa e de suas características operacionais. Como exemplo, uma empresa com forte sazonalidade em suas vendas terá um índice de liquidez seca baixo no período em que precisa carregar altos volumes de estoque, sem que isso represente um sinal de ameaça para seu quadro financeiro Índices de estrutura Os índices de estrutura indicam a posição relativa de cada um dos elementos constituintes do capital de giro em relação ao valor total desse capital de giro. A interpretação desses índices pode ser feita em termos de sua evolução temporal na empresa ou pela análise comparativa com outras empresas. Os principais índices de estrutura de capital de giro são: a) Índice de participação das disponibilidades Indicam a representatividade das disponibilidades financeiras principalmente aplicações financeiras de liquidez imediata - na estrutura do capital de giro. Nas empresas que recebem que recebem suas vendas antes do pagamento das compras acontece no setor varejista, esse índice tende a ser elevado. A fórmula de cálculo desse índice é: Índice de participação das disponibilidades = Disponibilidades Ativo circulante 33

34 b) Índice de participação dos estoques 34

35 Representa o peso dos estoques em relação ao capital de giro. Um índice elevado pode significar excessiva imobilização em estoques, ou ainda, um pequeno volume de contas a receber. É dado pela seguinte fórmula: Índice de participação dos estoques = Estoques Ativo circulante a) Índice de participação de contas a receber Esse índice mostra a participação de duplicatas da empresa sobre o total do capital de giro. Quando é muito alto pode significar que a empresa está adotando uma política agressiva de crédito comercial, ou que ela enfrenta alto índice de inadimplência. É calculado da forma abaixo: Índice de participação de contas a receber = Contas a receber Ativo circulante b) Índice de financiamento Esse parâmetro informa qual o percentual do capital de giro que está suportado por empréstimos bancários. Um índice baixo pode indicar que a empresa está utilizando principalmente financiamento dos fornecedores em lugar de linhas de crédito bancário. Também pode refletir uso normal de financiamento de fornecedores ao lado de uma boa situação de caixa que lhe permite dispensar os financiamentos bancários para capital de giro. A fórmula de cálculo é: Índice de financiamento = Financiamento Ativo circulante 35

36 2.2.5 Cálculo dos índices Considerando o balanço da empresa ZAZ já apresentado no item 2.2.1, quadro 2, seus índices de liquidez e estrutura são os seguintes: Liquidez seca = Ativo circulante Estoques = = 0,42 Passivo circulante Participação das disponibilidades = Disponibilidades = = 0,22 Ativo circulante Participação dos estoques = Estoques = = 0,47 Ativo circulante Participação de contas a receber = Contas a receber = = 0,32 Ativo circulante Índice de financiamento = Financiamentos = = 0,21 Ativo circulante PLANEJAMENTO E CONTROLE DO CAPITAL DE GIRO O gestor financeiro, após as conclusões da análise financeira, tomará as medidas necessárias de planejamento e controle para eliminar eventuais impropriedades no dimensionamento e utilização do capital de giro Necessidade de capital de giro O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do gestor financeiro. 36

37 Essa tarefa requer visão abrangente do processo de operação da empresa, de suas práticas comerciais e financeiras, além de dados sobre prazos de cobrança e recebimento. Elevado volume de capital de giro irá desviar recursos financeiros que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes da empresa. Todavia, capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa. Ao dimensionar seu capital de giro, a empresa deve observar os seguintes princípios: O capital de giro deve ser minimizado até o ponto em que não traga restrições às vendas e à lucratividade da empresa. Por exemplo, não manter estoques desnecessariamente elevados. A parcela permanente do capital de giro deve ser financiado com recursos financeiros permanentes (passivo exigível de longo prazo e patrimônio líquido). Já a parcela flutuante do capital de giro pode ser financiada com recursos de curto prazo (passivo circulante). O dimensionamento do capital de giro também depende de projeções de resultado. Em geral, a geração de lucro fornece recursos para financiar o capital de giro. Em determinados casos, porém, existe significativa diferença entre resultado e caixa. Nessa situação, a projeção de resultado terá menor impacto sobre o dimensionamento do capital de giro. Quando a empresa está em fase de expansão acelerada, o adequado dimensionamento do capital de giro tem sido um dos fatores-chave para o sucesso de seu crescimento. A mesma atenção dispensada à análise de viabilidade econômica dos novos projetos de investimento também dever ser dada ao planejamento e dimensionamento das necessidades de capital de giro. 37

38 A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos: com base no ciclo financeiro, ou utilizando os demonstrativos contábeis. a) Necessidade de capital de giro com base no ciclo financeiro Esse método de estimativa da necessidade de capital de giro é aplicável a uma empresa em fase de implantação, por ainda não dispor de demonstrações contábeis. A necessidade de capital de giro corresponde ao caixa operacional, cuja metodologia de cálculo está demonstrada no item Os parâmetros relacionados com o ciclo financeiro (prazo médio de pagamento a fornecedores, prazo médio de fabricação/estocagem e prazo médio de recebimento de vendas) podem ser administrados de modo que forneçam determinado valor de capital de giro. Nesse caso, é necessário desenvolver uma análise inversa, já que o capital de giro passa a ser meta e não mais conseqüência daqueles fatores. A projeção da necessidade de capital de giro utilizando esse método não produz resultados satisfatórios para empresas que têm forte sazonalidade em suas vendas. Isso acontece porque o método pressupões que as despesas projetadas anuais são distribuídas uniformemente ao longo do ano. b) Necessidade de capital de giro com base no balanço patrimonial Na seção 2.2.2, o capital de giro foi definido como a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. 38

39 Nem todo valor do capital de giro assim calculado representa efetiva necessidade de investimento. O ativo circulante contém contas transitórias caixa, bancos, aplicações financeiras de curto prazo. 39

40 No passivo circulante, também são transitórios os empréstimos e financiamentos de curto prazo. Essas contas transitórias não estão relacionadas à necessidade de investimento em capital de giro. É possível calcular a necessidade de capital de giro (Ncg) de uma empresa com base em seu balanço patrimonial. O cálculo da Ncg é efetuado com apoio nos seguintes parâmetros, obtidos da reclassificação de algumas contas do balanço patrimonial. Ativo permanente (Ap): é formado pelos itens de longo prazo do ativo. Seu valor é igual à soma dos seguintes itens: realizável a longo prazo, investimento, imobilizado e diferido. Ativo operacional (Ao): representa os recursos utilizados nas operações da empresa que dependem das características de seu ciclo operacional. É composto pelos estoques, duplicatas a receber e os outros itens do ativo circulante que têm natureza permanente. Ativo flutuante (Af): corresponde aos itens de curtíssimo prazo do ativo circulante que não têm vinculação direta com as operações da empresa: caixa, bancos e aplicações financeiras. Passivo permanente (Pp): é formado pelas contas de longo prazo do passivo e representa a fonte permanente de recursos financeiros da empresa. Ë igual à soma do exigível a longo prazo com o patrimônio líquido. Passivo operacional (Po): representa as contas do passivo vinculadas ao ciclo operacional da empresa. É composto pelas contas referentes a fornecedores, salários, encargos, impostos e taxas. Passivo flutuante (Pf): corresponde aos itens de curtíssimo prazo do passivo circulante que não têm vinculação direta com as operações da 40

41 empresa: empréstimos, financiamentos e outras obrigações financeiras de curtíssimo prazo. 41

42 A Necessidade de Capital de Giro (Ncg) é calculada da seguinte forma: Ncg = Ativo operacional Passivo operacional contas será: O Capital de Giro (Cg) calculado com base nessa reclassificação de Cg = Passivo permanente - Ativo permanente Denomina-se Efeito tesoura (Et) o valor do Capital de Giro (Cg) que excede a Necessidade de Capital de Giro (Ncg): Et = Capital de Giro Necessidade de Capital de Giro O Efeito tesoura (Et) também corresponde à diferença entre o ativo flutuante (Af) e o passivo flutuante (Pf). Et = Ativo Flutuante - Passivo Flutuante Abaixo, exemplo do cálculo da Necessidade de Capital de Giro, o Capital de Giro e o Efeito Tesoura da empresa ZAZ, cujo balanço está apresentado no Quadro 3. Quadro 3: Balanço Patrimonial da empresa ZAZ R$ 1.000,00 ATIVO R$ PASSIVO R$ Caixa 250,00 Empréstimos 100,00 Aplicações 200,00 Fornecedores 350,00 Financeiras Contas a receber 400,00 Salários/ Encargos 150,00 Estoques 450,00 Impostos/ Taxas 100,00 Imobilizado 1.800,00 Exigível longo prazo 200,00 Patrimônio Líquido 2.200,00 42

43 TOTAL 3.100, ,00 43

44 Ativo Permanente (Ap) = 1.800,00 Passivo Permanente (Pp) = 200, ,00 = 2.400,00 Ativo Operacional (Ao) = 400, ,00 = 850,00 Passivo Operacional (Po) = 350, , ,00 = 600,00 Ativo Flutuante (Af) = 250, ,00 = 450,00 Passivo Flutuante (Pf) = 100,00 Necessidade de Capital de Giro (Ncg): Ncg = Ao Po = 850,00 600,00 = 250,00 Capital de Giro (Cg): Cg = Pp Ap = 2.400, ,00 = 600,00 Efeito Tesoura ( Et): Et = Af Pf = 450,00 100,00 = 350, Reserva de capital de giro O capital de giro é fortemente influenciado pelas incertezas inerentes a todo tipo de atividade empresarial. Por esse motivo, a empresa deveria manter uma reserva financeira para enfrentar os eventuais problemas que podem surgir. 44

45 Quanto maior a reserva financeira alocada à manutenção do capital de giro, menores seriam as possibilidades de crises financeiras. 45

46 Deve ser lembrado que somente os ativos permanentes proporcionam a rentabilidade satisfatória para a empresa. A rentabilidade obtida pela reserva de capital de giro aplicada no mercado financeiro normalmente é menor do que a conseguida na atividade-fim da empresa. Aparentemente, existiria conflito entre a prudência no gerenciamento do capital de giro e a rentabilidade empresarial. Quanto maior a proteção dada ao capital de giro sob a forma de manutenção de uma reserva financeira, menor seria a rentabilidade empresarial sobre o total dos recursos financeiros empregados. Na realidade, esse conflito não existe. Caso a empresa decida não fazer nenhuma reserva financeira para o capital de giro e canalize os recursos correspondentes para sua atividade-fim, estará expondo-se a um maior risco financeiro, pois poderá vir a ter problemas de capital de giro. Não deve ser esquecido que a rentabilidade da empresa pode esperar por uma recuperação de lucros. Entretanto, o capital de giro não pode esperar. Ele é prioritário. Sem o lucro, a empresa fica estagnada ou encolhe, mas sem capital de giro, ela desaparece Redução da necessidade de capital de giro Vimos que um ciclo financeiro curto permite maiores giros de caixa, que por sua vez, implica menor necessidade de caixa operacional ou capital de giro. Uma alternativa para a insuficiência de capital na fase de implantação ou de operação da empresa seria, portanto, obter uma redução de seu ciclo financeiro. Como também já foi visto, o ciclo financeiro depende de três fatores: prazo de pagamento das compras, prazo de produção ou estocagem e prazo de recebimento das vendas. 46

47 Os prazos de pagamento de compras e recebimento das vendas são determinados pelas condições de mercado. 47

48 Apenas alterações provisórias desses prazos poderiam ser conseguidas de negociações com fornecedores e clientes. Por esse motivo, as medidas financeiras para encurtamento do ciclo financeiro são pouco eficazes. Apenas o encurtamento do prazo de produção ou estocagem poderia fazer mudanças significativas e duradouras sobre o ciclo financeiro da empresa. Essas medidas, entretanto, estão fora do escopo da área financeira, exigindo o concurso das áreas técnica, como produção, operação ou logística para sua implementação. Diversas técnicas especiais podem proporcionar encurtamento da etapa de produção ou operação e, em conseqüência, do ciclo financeiro da empresa. Entre essas técnicas, estão Just in Time (JIT) e Administração Total da Qualidade PROBLEMAS ESPECIAIS DE CAPITAL DE GIRO Nesta seção, serão abordados alguns problemas de capital de giro, de ocorrência não generalizada, e apresentadas alternativas de solução Sazonalidade das vendas Determinadas empresas tem normalmente suas vendas distribuídas de modo irregular ao longo do ano, o que caracteriza um processo sazonal de vendas. Quando o perfil da sazonalidade é previsível por exemplo, 50% das vendas da empresa concentram-se no último trimestre do ano, os problemas da administração do capital de giro é sensivelmente mais simples, desde que a empresa mantenha adequado planejamento financeiro. As principais missões do planejamento financeiro com vistas no dimensionamento do capital de giro num quadro de vendas sazonais serão projetar o fluxo de caixa e o resultado da empresa em base anual. 48

49 Quando não existe o planejamento financeiro, os resultados excepcionalmente bons, verificados no período de vendas elevadas, são confundidos, freqüentemente, com uma tendência permanente, e a provisão de reservas para o período de baixas vendas deixa de ser feita. Uma empresa com vendas sazonais, ao fazer seu planejamento financeiro para evitarem surpresas com o capital de giro durante a redução de vendas, provavelmente precisará manter uma reserva sob a forma de aplicações financeiras de alta liquidez. O valor dessas aplicações seria bem maior do que as aplicações normais de sobra de caixa. O prazo de aplicação da reservas também seria mais longo, não necessitando ser diário, como acontece com as sobras normais de caixa, Por esses motivos, essas aplicações exigem maior esforço da administração financeira ma maximizar sua rentabilidade Ciclo operacional longo A empresa com um ciclo operacional longo tem maior necessidade de capital de giro e habitualmente precisa de maior rentabilidade sobre as vendas para compensar o elevado custo de financiamento do capital de giro. O problema do ciclo operacional longo faz-se sentir quando acontecem mudanças estruturais no mercado da empresa, fazendo com que a maior duração do ciclo, até então um dado normal, transforme-se num empecilho ao desenvolvimento dos negócios. Quando isso acontece, a solução exigirá alteração significativa nos processos de produção, operação, comercialização e também no mix de produtos ou serviços. No Brasil, durante muitos anos, o ciclo operacional longo 49

50 das livrarias era característica normal desse tipo de negócio, sem causar impactos sobre sua viabilidade econômica. 50

51 Com a elevação dos custos do dinheiro verificada a partir dos anos 80, esse segmento empresarial passou a enfrentar dificuldades para financiar seu capital de giro. Em conseqüência, muitas livrarias pequenas encerram suas atividades e algumas grandes redes acrescentaram outros produtos de maior giro a sua pauta de vendas. Na atividade de serviços, o problema do ciclo operacional longo é contornado com o recebimento do serviço prestado mediante um cronograma de eventos, contratualmente estabelecido. Dessa forma, quando o serviço é concluído, ele praticamente já foi recebido. As atividades de construção civil e construção naval são exemplos típicos de atividades de serviço com ciclo operacional longo Insuficiência de capital de giro Vários fatores podem contribuir isoladamente ou em conjunto para que o volume de capital de giro seja insuficiente para o funcionamento normal da empresa. Os principais são os seguintes: Redução de vendas. Crescimento da inadimplência. Aumento das despesas financeiras. Aumento de custos. Além da manutenção da reserva financeira, como mencionado no item 2.3.2, as seguintes medidas permitirão a eliminação ou prevenção da insuficiência de capital de giro: 51

52 a. Controlar a inadimplência A inadimplência dos clientes de uma empresa pode decorrer do quadro econômico geral do país ou de fatores no âmbito da própria empresa. No primeiro caso, a contração geral da atividade econômica tende a aumentar a inadimplência. Nessa situação, a empresa tem pouco controle sobre o problema. Quando a inadimplência é decorrente de práticas de crédito inadequadas, estabelecidas pela própria empresa, a solução é menos difícil. Basicamente, será preciso dar mais atenção à qualidade das vendas do que a seu volume. b. Não financiar o capital de giro a qualquer custo Na tentativa de suprir a insuficiência de capital de giro, muitas empresas utilizam empréstimos de custo elevado. Como regra, qualquer dinheiro captado a um custo maior do que 1.17% ao mês (ou 15% ao ano) em termos reais é incompatível com a rentabilidade normal da empresa, que é de 15% ao ano, também em termos reais. O financiamento de capital de giro a uma taxa real maior do que 1.17% ao mês pode resolver o problema imediato de caixa da empresa, mas cria outra dificuldade, a liquidação da dívida. c. Alongar o perfil do endividamento Quando a empresa consegue negociar um prazo maior para o pagamento de suas dívidas, ela adia as saídas de caixa correspondentes e, portanto, melhora sua situação de capital de giro. Embora a ajuda seja 52

53 provisória, permitirá que a empresa possa esperar por uma melhora em seu quadro econômico. 53

54 Também, nesse caso, é importante atenção especial para o custo do alongamento de prazo. Ele precisa ser suportado pela rentabilidade da empresa. d. Reduzir custos A implantação de um programa de redução de custos tem efeito positivo Sobre o capital de giro da empresa, desde que não traga restrições a suas vendas ou à execução de suas operações. Uma vez que a empresa com problemas de capital de giro também estará com sua capacidade de investimento comprometida, a redução de custos por meio de processos como modernização, automação ou informatização não será possível. Diante de uma crise de capital de giro, o programa de redução de custos tem natureza compulsória e seu grande desafio é identificar os itens de gastos que possam ser cortados sem grandes prejuízos para as atividades da empresa. e. Encurtar o ciclo operacional Quando a empresa encurta seu ciclo operacional, suas necessidades de capital de giro são reduzidas. Numa indústria, a redução do ciclo operacional acarretará menor tempo para produzir e, em conseqüência, para vender. No comércio, essa redução significa um giro mais rápido dos estoques. Na atividade de serviços, a redução do ciclo econômico equivale a trabalhar com um cronograma mais curto para a execução dos serviços. Como visto, a redução do ciclo operacional não é uma função tipicamente financeira. Ela requer o apoio de funções como produção, operação e logística. 54

55 55

56 2.5 CONTAS A RECEBER CONTAS A RECEBER CAIXA ESTOQUES O quadro acima mostra-nos que o recurso em caixa é utilizado para aquisição dos estoques, que posteriormente, ao serem vendidos a prazo, são transformados em contas a receber. Por ocasião do recebimento, o recurso retorna ao caixa, estando disponível para que seja iniciado um novo ciclo. O quadro também procura traduzir que os recursos permanecem retidos no capital de giro da operação sem que possam ser retirados, ou melhor, qualquer retirada, ainda que de parte dos recursos, certamente redundará em conseqüências nocivas ao desempenho da operação. Como exemplo, a redução dos recursos destinados para financiar os clientes, mediante redução dos prazos de financiamento, certamente acarretará na redução do volume de vendas. Por outro lado, a redução do nível de destinações de recursos em estoques, poderá provocar dificuldades à continuidade normal das operações, seja através de interrupções de produção por falta de matérias-primas, em indústrias, ou perdas de vendas motivadas 56

57 pela falta de produtos nas prateleiras, no comércio. 57

58 Um dos componentes mais expressivos do capital de giro de uma empresa são as contas a receber provenientes de suas vendas a prazo. A administração de contas a receber a ser tratada neste item aborda principalmente o crédito comercial concedido às pessoas jurídicas. Uma boa administração de contas a receber deve incluir, além da execução, as funções de planejamento e controle, para que as vendas pelo crédito comercial proporcionem resultados efetivos. A cobrança é a principal função operacional de contas a receber. A formulação da política de crédito e o acompanhamento de seus resultados são as funções típicas de planejamento e controle de contas a receber Política de Crédito Para a empresa vendedora, o prazo de pagamento concedido a seus clientes representa uma operação financeira denominada crédito comercial. O conjunto das condições sob as quais a empresa efetua suas vendas a prazo constitui sua política de crédito comercial. As diretrizes de uma política de crédito comercial têm por objetivo atingir determinadas metas financeiras e comerciais. Desse modo, a política de crédito comercial da empresa está subordinada a suas estratégias de marketing. A política de crédito de uma empresa, por meio de seus diversos elementos, afeta de modo significativo sua participação no mercado, seu capital de giro, sua situação de caixa e sua rentabilidade. O principal efeito de uma política de crédito é seu impacto sobre a lucratividade da empresa. Esta será afetada pelo custo do financiamento do 58

59 capital de giro, pela rentabilidade das vendas e pelo percentual de perda com devedores incobráveis. 59

60 Se a empresa adotar uma política de crédito liberal, conseguirá maior volume de vendas às custas de maior risco de inadimplência. Ao contrário, uma política de crédito restritiva trará baixo risco de inadimplência, mas reduzirá as vendas. Uma política de crédito ótima seria aquela capaz de incentivar ao máximo as vendas com o mínimo de perdas por inadimplência. Existem alguns métodos teóricos para otimizar a política de crédito. Entretanto, a utilidade prática desses métodos fica comprometida, porque eles exigem que a empresa conheça a probabilidade de perda com dívidas incobráveis. Seria possível realizar simulações para verificar o resultado de políticas alternativas de crédito. Para isso, são usadas estimativas de vendas a crédito, margens de lucro e probabilidade de perdas com dívidas incobráveis. Quanto melhor for a situação financeira da empresa, mais liberdade ela terá para estabelecer sua política de crédito. Nesse caso, ela não precisará seguir os padrões de crédito do setor em que atua, podendo aproveitar todo o potencial de ganho do mercado Elementos de uma política de crédito Uma política de crédito contém diretrizes de natureza mercadológica E financeira que têm efeito sobre vários parâmetros econômico financeiros da empresa. Volume de vendas, necessidade de capital de giro, disponibilidade de caixa e geração de lucro são alguns dos parâmetros afetados pela política de crédito. 60

61 A hierarquização dos mencionados parâmetros para fins de formulação da política de crédito varia de empresa para empresa. Além disso, uma política de crédito pode não Ter objetivos permanentes. 61

62 Por sua vez, os vários elementos de uma política precisam ter sua importância hierarquizada, o que varia de empresa para empresa, ou de setor para setor. a) Prazo de recebimento O prazo concedido aos clientes para fazer seus pagamentos é um dos pilares da política de crédito de uma empresa, pois afeta vários de seus parâmetros econômicos. Em determinados setores empresarias, o prazo de pagamento concedido aos clientes é padronizado. A concessão de prazos de pagamento maiores do que os praticados no setor poderão ser adotados, desde que a situação financeira da empresa vendedora o permita. O alongamento dos prazos de pagamento para os clientes acarreta maior investimento em contas a receber, com reflexos na necessidade de capital de giro da empresa e nos custos financeiros correspondentes. b) Critérios de aprovação de crédito As empresas adotam critérios variados para aprovar a concessão de crédito comercial a um novo cliente. O critério dominante entre as pequenas e médias empresas para aprovação de crédito é a análise do cadastro da empresa candidata à compra a prazo. Num estágio intermediário de avaliação de crédito, são acrescentadas à análise do cadastro algumas informações complementares da empresa em avaliação, como, por exemplo, seu faturamento, perspectivas comerciais e principais clientes. 62

63 O estágio mais avançado de avaliação de crédito acrescenta às informações de cadastro comercial. Esse estudo é denominado análise de crédito. Com base nas informações extraídas das demonstrações contábeis da empresa avaliada, a análise de crédito fornece um prognóstico de sua situação econômico financeira, que permite conhecer antecipadamente sua capacidade de pagar seus credores num futuro próximo. c) Limite de crédito Para reduzir o risco com possível inadimplência dos clientes, a empresa vendedora precisa estabelecer um valor máximo de venda para cada um deles. O valor do crédito comercial concedido a uma empresa precisa estar compatível com sua situação financeira. Assim, ele deve ser coerente com o valor do patrimônio líquido e das vendas da empresa candidata ao crédito. A justificativa para a fixação de um limite superior de crédito para cada cliente é perfeitamente aceitável. Entretanto, não existe um critério confiável para a determinação do limite de crédito. Algumas empresas limitam a concessão de crédito comercial a 50% do patrimônio líquido da empresa compradora, mas não existe comprovação de que esse limite percentual seja o adequado. Também deve ser levado em conta que uma mesma empresa pode comprar crédito de vários fornecedores, e as empresas vendedoras não costumam conhecer o valor dessas compras. Na prática, o limite superior de crédito acaba sendo fixado de forma subjetiva, com base na análise do caso específico. 63

64 A fixação de um valor mínimo de crédito é praticada porque a empresa vendedora incorre em custos fixos (emissão dos documentos de cobrança, tarifa bancária para a cobrança etc.) para realizar uma operação de crédito. A justificativa para o estabelecimento de um valor mínimo de crédito é que o lucro gerado por uma operação de venda a crédito precisa cobrir os custos adicionais gerados pela venda. Esses custos precisariam ser cobertos pelo lucro gerado pela operação que lhes deu origem. Embora largamente utilizada, a política de valor mínimo de crédito não tem embasamento rigoroso. Ela pode ser contestada com o argumento de que os custos de processamento e recebimento de duplicatas já estariam diluídos por todas as vendas e, portanto, cobertos pelos preços praticados. As empresas que praticam a política de valor mínimo de venda a prazo não fazem cálculo rigoroso do custo de processamento e recebimento de duplicatas. Por isso, o valor mínimo é estabelecido de forma empírica. d) Condições financeiras do crédito Uma política de crédito definir as condições financeiras da venda a prazo, tais como descontos por pagamento antecipado e juros de mora para os pagamentos com atraso. Apesar de as condições financeiras do crédito serem, geralmente, consideradas elementos acessórios da política de crédito, elas podem ter grande influência sobre o quadro financeiro da empresa vendedora.. Quando o cliente antecipa um pagamento para obter um desconto, está fazendo uma aplicação financeira. 64

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