Orthomyxoviridae. Vírus Influenza. Curso: Medicina Veterinária Disciplina: Virologia III. Prof a. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Orthomyxoviridae. Vírus Influenza. Curso: Medicina Veterinária Disciplina: Virologia III. Prof a. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia"

Transcrição

1 Curso: Medicina Veterinária Disciplina: Virologia III Prof a. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia Orthomyxoviridae Vírus Influenza

2 A História da Gripe Por volta do ano 2500 a.c., no Egito, o Faraó voltou de uma viagem com febre, corpo mole e dores por toda a parte. O padre-médico-tesoureiro aconselhou-o a passar o dia em repouso, tomando chá de flores de camomila ou uma garrafada misteriosa que continha extrato de plantas e outros ingredientes." papiro médico grego com receitas, tratamentos e encantamentos mágicos e religiosos 412 a.c. na Grécia: Hipócrates: 1º relato científico de influenza: doença respiratória que durou alguma semanas, matou muitas pessoas e então, desapareceu 1781: epidemia na Rússia 1830: epidemia na Ásia pelo grande número de doentes e pela frequência da tosse : 1 o registro de uma pandemia de gripe óbitos (+ idosos) Século XX: 3 grandes Pandemias 1918: Gripe Espanhola: o maior holocausto médico já visto Bonde circula por cidade brasileira carregado de caixões em 1918 commons.wikimedia.org cienciahoje.uol.com.br/controlpanel/materia/.../ c

3 Gripe Espanhola milhões de mortos Gripe de Hong Kong mortes Gripe Asiática mortes H1N1 Pandemias de Influenza A Século XX H2N2 H3N2 H1N1 Gripe do H5N1 Frango A(H1N1) pdm Século XXI

4 Família: Orthomyxoviridae Int. J. Mol. Sci. 2017, 18, 2706; doi: /ijms

5 Virus Influenza GENOMA: 8 segmentos de RNA fita simples (-) (Flu A e Flu B) CAPSÍDEO: simetria helicoidal nucleoproteína NP ENVELOPE: face interna: proteína da matriz M1 Naffakh, N et al. Annu. Rev. Microbiol : PB2 transmembrana: PA M2 (Influenza A) proteína de canal iônico HA hemaglutinina NE neuraminidase PB1 NP RNA Ribonucleoproteína: RNA + NP + complexo RNA polimerase viral (PB1+ PB2 + PA)

6 Ciclo de replicação: vírus influenza Hemaglutinina Adsorção do vírus ao receptor celular (ácido siálico) Neuraminidase Evitar a agregação viral Disseminação do vírus no hospedeiro Penetração: fusão do envelope do vírus com a membrana do endosoma Mark von Itzstein Nature Reviews Drug Discovery 6, (December 2007) doi: /nrd2400

7

8 Hemaglutinina HA1 Sítio de ligação ao receptor HA2 Peptídeo de fusão Fontana et al 2012 DOI: /JVI Clivagem de HA essencial para a infectividade do vírus Determinante de virulência

9 NE: retira as moléculas de acido siálico presentes na membrana da célula hospedeira envelope viral

10 Evita a disseminação viral neutralizante Resposta imune humoral: HA, NE

11 Influenza em mamíferos: infecção respiratória

12 24-72h

13 Virus Influenza: Diagnóstico laboratorial Amostras clínicas: humanos suínos equinos Aspirado de nasofaringe Swab nasal equidblog.com Introdução de swab na direção dorso-medial acompanhando o septo nasal. Pesq. Vet. Bras. 33(1):61-73, janeiro 2013

14 Influenza em mamíferos: Diagnóstico laboratorial Detecção direta do antígeno viral: Ensaio Imunoenzimático Ensaio imunocromatográfico Detecção direta do genoma viral: RT-PCR Real Time PCR (PCR quantitativo) nanohelix.net

15 Influenza em mamíferos: Diagnóstico laboratorial Isolamento em ovos embrionados Inoculação na cavidade alantoide: Detecção: reação de hemaglutinação (HA) com o líquido alantoide Reação de inibição da hemaglutinação (HI): Identificação do vírus isolado Isolamento em Cultura de Células DOI: /BMRJ/2016/28858 Identificação: Imunofuorescência

16 Influenza em aves: Gripe aviária, Gripe do frango, Peste aviária - Infecção no trato respiratório - infecção no epitélio intestinal vírus eliminado nas fezes por 3-4 semanas Reservatórios do vírus na natureza (LPAIV): Aves aquáticas selvagens (infecção assintomática) ordem Anseriformes (patos, gansos, cisnes) ordem Charadriiformes (gaivotas, andorinhas do mar, aves pernaltas) Aves domésticas ordem Galliformes: galinha galinha-de-angola peru codorna faisão Não são hospedeiros naturais do FluA Suscetíveis à infecção

17 Influenza A: subtipos virais na natureza Hemaglutinina Neuraminidase N10 N11 Guatemala Peru 16 HA x 9 NE = 144 combinações possíveis

18 Virus Influenza A - Distribuição dos subtipos de HA

19 Bird flyaway routes Atlantic American Flyway Araujo et al, Locais de concentração de aves migratórias no Brasil: regiões N, NE e S Hurtado et al Brasil: 164 espécies de aves migratórias

20 Vírus Influenza A de aves Baixa patogenicidade Alta patogenicidade DOI: /iee.v1i Notificação obrigatória: H5 e H7

21 infecção assintomática patos gansos alta patogenicidade galinhas perus 100% fatal baixa patogenicidade

22 Influenza aviária: Diagnóstico laboratorial Amostras clínicas: Aves: fezes frescas, swab de traqueia, swab de cloaca, tecidos (necropsia) Isolamento em ovos embrionados Inoculação na cavidade alantoide: Detecção: reação de hemaglutinação (HA) com o líquido alantoide news.bbc.co.uk Reação de inibição da hemaglutinação (HI): Identificação do vírus isolado

23 Influenza aviária: Diagnóstico laboratorial Detecção direta do genoma viral: RT-PCR Real Time PCR (PCR quantitativo) nanohelix.net

24 Reservoirs and inter-species transmission events of low pathogenic avian influenza A viruses Transmissão de Influenza aviário para mamíferos: Temperatura ótima de replicação do vírus de 40 o C em aves para 37 o C em mamíferos Mudança no sitio de replicação de intestinal para respiratório Mudança da especificidade de receptor de alfa 2,3 ácido sialico para alfa 2,6 Wild birds, domestic birds, pigs, horses, humans and bats maintain their own influenza A virus (subtype in bold). Spill-over events occur occasionally most frequently from wild birds (arrow straight, subtype normal font). *H7N7 virus emerged amongst horses in the 1950s but is currently thought to be extinct.

25 Ácido siálico Galactose HA Flu A aviário: 2-3 HA Flu A humano: 2-6

26 Especificidade de receptor dos Vírus influenza restringem o espectro de hospedeiro Influenza aviário: HA reconhece ácido siálico ligado a galactose com ligações -2,3 Influenza humano: HA reconhece ácido siálico ligado a galactose com ligações -2,6 (SA -2,6Gal) Células epiteliais da traquéia humana (SA 2,3Gal) Células epiteliais do trato intestinal das aves suíno hospedeiro intermediário Células do epitélio respiratório com ácido siálico ligado à galactose com ligações -2,3 e -2,6

27 Influenza A Pandêmico (shift): (i) Emergência de um Novo subtipo de HA e/ou NE para o qual a população não possui anticorpos (ii) alta infectividade em humanos (iii) Transmissão sustentada entre humanos

28 Influenza A Pandêmico (shift): A B Reassortment Vírus A Vírus B Vírus com segmento de gene A + segmento de gene B ems-solutionsinc.com

29 Timeline and evolution of pandemic influenza viruses 1977 Russian flu 2009 H1N1 H1N1

30 Origem do vírus pandêmico Flu A H1N1( pdm09) (H1N1) (H1N1) Swine triple reassortant (H3N2) Swine triple reassortant (H1N2)

31 HPAI H5N1 people.scs.carleton.ca/~soma/biosec/readings/influenza/influenza-fig5.html Inicialmente o fator de risco para infecções humanas era a exposição direta ou indireta com aves infectadas vivas ou mortas ou fômites contaminados 2008: emergência de uma nova sublinhagem H5 no Egito com maior capacidade de ligar ao receptor de células humanas

32 até 04/ 2019: 454 óbitos / 860 casos Zoonotic events caused by influenza H5N1 viruses

33 The Genesis of an H5N1 Pandemic Virus Russell & Webster Cell Nov 4;123(3):

34 HPAI H7N9 The HA gene might have originated from avian influenza viruses of duck origin. The NA gene might have transferred from migratory birds. The six internal genes of this virus probably originated from two different groups of H9N2 avian influenza viruses, which were isolated from chickens (H9N2, H7N3 and H11N9). Zhu et al. Current Opinion in Virology,16: , 2016 até 05/2019: 615 óbitos / 1568 casos Até o momento não há evidência de transmissão homem a homem de Flu A (H7N9)

35 Influenza aviária Brasil está livre da nova Influenza Aviária coopeavi.coop.br/?noticias/3/48/brasil_esta_livre_da_nova_influenza_aviaria O vírus da nova gripe, identificado como H7N9, foi responsável pela morte de 43 chineses que mantiveram contato com aves contaminadas e há registro de pelo menos um caso de transmissão entre humanos. O Brasil não importa aves da China. Então, não há risco para o Brasil. Constantemente são identificados diversos focos de influenza aviária, tanto de alta e baixa patogenicidade no mundo inteiro. O que nós adotamos é uma estratégia global, como a fiscalização de bagagens em portos e aeroportos, fiscalização de containêres, a questão da vigilância de propriedades... Chatziprodromidou et al Global distribution of avian influenza A virus outbreaks

36 Influenza suína no Brasil Porcine respiratory disease complex after the introduction of H1N1/2009 influenza virus in Brazil Rech et al. Zoonoses Public Health, 2018, 64: e155-e Reassortment H1N1 x H3N2

37 Abstract. Passive monitoring for detection of influenza A viruses (IAVs) in pigs has been carried out in Brazil since 2009, detecting mostly the A(H1N1)pdm09 influenza virus. Since then, outbreaks of acute respiratory disease suggestive of influenza A virus infection have been observed frequently in Brazilian pig herds. During a influenza monitoring, a novel H1N2 influenza virus was detected in nursery pigs showing respiratory signs. The pathologic changes were cranioventral acute necrotizing bronchiolitis to subacute proliferative and purulent bronchointerstitial pneumonia. Lung tissue samples were positive for both influenza A virus and A(H1N1)pdm09 influenza virus based on RT-qPCR of the matrix gene. Two IAVs were isolated in SPF chicken eggs. HI analysis of both swine H1N2 influenza viruses showed reactivity to the H1d cluster. DNA sequencing was performed for all eight viral gene segments of two virus isolates. According to the phylogenetic analysis, the HA and NA genes clustered with influenza viruses of the human lineage (H1-d cluster, N2), whereas the six internal gene segments clustered with thea(h1n1)pdm09 group. This is the first report of a reassortant human-like H1N2 influenza virus derived from pandemic H1N1 virus causing an outbreak of respiratory disease in pigs in Brazil. The emergence of a reassortant IAV demands the close monitoring of pigs through the ful lgenome sequencing of virus isolates in order to enhance genetic information about IAVs circulating in pigs.

38 Emerging Infectious Diseases Vol. 23, No. 1, January 2017 Whole-Genome Characterization of a Novel Human Influenza A(H1N2) Virus Variant, Brazil Resende et al 2017 We report the characterization of a novel reassortant influenza A(H1N2) virus not previously reported in humans. Recovered from a pig farm worker in southeast Brazil who had influenzalike illness, this virus is a triple reassortant containing gene segments from subtypes H1N2 (hemagglutinin), H3N2 (neuraminidase), and pandemic H1N1 (remaining genes).

39 Influenza Equina no Brasil (H3N8) Favaro & Richtzenhain, 2016 DOI: /issn v53i2p (H3N8)

40 Host range of influenza A viruses. H2N2 H3N2 ph1n1 H1N1 H5N1 H7N9 H3N2 H3N8 H3N8 Benjamin Mänz et al. J. Virol. 2013;87:

41 Flu A - Mecanismos de variabilidade Influenza Interpandêmico (drift) Variante antigênica de cepa pré-existente Alterações dirigidas às espículas HA e NA Ocorrência regional Influenza Pandêmico (shift) Novo subtipo para o qual a população não possui anticorpos

42 Virus Influenza A e B - Antigenic drift mutação pontual nos genes da HA e/ou NE viral alteram a antigenicidade Ocorrência de epidemias anuais H3 H3 H3 H3 Anti-H3 anti-h3 anti-h3 anti-h3

43 Anvisa define composição de vacina contra a gripe para 2019 RE Nº 2.714, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018 As vacinas influenza trivalentes a serem utilizadas no Brasil no ano de 2019, deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, e deverão estar dentro das especificações abaixo descritas: - um vírus similar ao vírus Influenza A/Michigan/45/2015(H1N1)pdm09 - um vírus similar ao vírus Influenza A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); e - um vírus similar ao Influenza B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87) As vacinas quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter um microorganismo similar ao Influenza B/Phuket/3073/2013 (linhagem B/Yamagata/16/88), além dos outros três tipos de cepas já definidos. As cepas das vacinas utilizada no país são atualizadas anualmente para garantir a proteção contra os tipos de cepas da gripe que estão em circulação no mundo.

44 Virus Influenza Preparação de vacinas Inoculação na cavidade alantoide de ovos embrionados de galinha Genes HA e NE Flu 1 Outros Genes Flu 2

45 Controle: Quarentena Controle de trânsito de animais Higiene das instalações Detecção precoce da eliminação viral Suínos: Influenza suína é considerada enzoótica não se vacina no Brasil Equinos: Brasil: vacina inativada Certificado de vacinação contra gripe equina ou certificado informando a não ocorrência clínica de doença nos 30 dias que antecederam a emissão do documento do trânsito

Vírus Influenza. Disciplina: Relação Parasita-Hospedeiro Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia

Vírus Influenza. Disciplina: Relação Parasita-Hospedeiro Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia Vírus Influenza Disciplina: Relação Parasita-Hospedeiro Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia A História da Gripe papiro médico grego com receitas, tratamentos e encantamentos mágicos e religiosos

Leia mais

Grandes endemias Influenza

Grandes endemias Influenza Grandes endemias Influenza Dra. Charlotte Hársi Dömötör Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia O vírus Influenza Família - Orthomyxoviridae Gêneros Influenza virus A Infecta aves,

Leia mais

Vigilância de síndrome respiratória aguda

Vigilância de síndrome respiratória aguda Vigilância de síndrome respiratória aguda - 2018 Um pouco de história... Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/1918-commemoration/index.htm) Fonte:

Leia mais

Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017

Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017 Doenças Infecciosas de transmissão respiratória (Agudas): Influenza, Doenças exantemáticas (Sarampo e Rubéola), Meningites e Doença Meningocócica Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública

Leia mais

Avicultura e Ornitopatologia Prof. Bruno Antunes Soares. Influenza Aviária

Avicultura e Ornitopatologia Prof. Bruno Antunes Soares. Influenza Aviária Avicultura e Ornitopatologia Prof. Bruno Antunes Soares Influenza Aviária 1 Importância Exótica para avicultura COMERCIAL brasileira; 2 Importância Notificação obrigatória, lista da OIE (Organização Mundial

Leia mais

O que vamos compartilhar. Influenza Suína: avaliação de patogenicidade isolada ou combinada a outros agentes. O vírus. Publicações (Camp.

O que vamos compartilhar. Influenza Suína: avaliação de patogenicidade isolada ou combinada a outros agentes. O vírus. Publicações (Camp. Influenza Suína: avaliação de patogenicidade isolada ou combinada a outros agentes Edson Luiz Bordin MV, patologista A influenza suína (SIV) - ontem 1918» A SIV foi primeiro reconhecida clinicamente em

Leia mais

Processos de interação vírus célula. e replicação viral

Processos de interação vírus célula. e replicação viral Processos de interação vírus célula e replicação viral Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Exemplo poliovírus: 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Hepatite

Leia mais

VIROSES RESPIRATÓRIAS FACILIDADE DE TRANSMISSÃO

VIROSES RESPIRATÓRIAS FACILIDADE DE TRANSMISSÃO VIROSES RESPIRATÓRIAS FACILIDADE DE TRANSMISSÃO Causadas por inúmeros vírus Picornavírus: Rinovírus Enterovírus Coronavírus: Ortomixovírus: Vírus Influenza Adenovírus: Paramixovírus: Vírus Parainfluenza

Leia mais

Influenza aviária ( gripe aviária ) e o significado de sua transmissão aos humanos

Influenza aviária ( gripe aviária ) e o significado de sua transmissão aos humanos Influenza aviária ( gripe aviária ) e o significado de sua transmissão aos humanos Informativo (Fact sheet) - 15/01/2004 A doença nas aves: impacto e medidas de controle A influenza aviária é uma doença

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR

INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR Síndromes que podem ser identificadas nas infecções agudas do TRI: Bronquite Bronquiolite Pneumonia Bronquite Condição inflamatória gerada pelo acúmulo de muco

Leia mais

Gripe. (Aspectos Epidemiológicos. gicos) Prof. Doutor Saraiva da Cunha. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Gripe. (Aspectos Epidemiológicos. gicos) Prof. Doutor Saraiva da Cunha. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Gripe (Aspectos Epidemiológicos gicos) Prof. Doutor Saraiva da Cunha Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Gripe em humanos Gripe sazonal Gripe pelos vírus v de origem aviária Gripe pandémica

Leia mais

O VÍRUS INFLUENZA E A GRIPE: RELAÇÃO ANIMAL

O VÍRUS INFLUENZA E A GRIPE: RELAÇÃO ANIMAL O VÍRUS INFLUENZA E A GRIPE: RELAÇÃO ANIMAL x HOMEM QUAL O FUTURO? Diversas espécies de animais, inclusive o homem, são susceptíveis ao vírus influenza (VI) tipo A, que é o agente infeccioso causador da

Leia mais

INFLUENZA VIRUS. INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso.

INFLUENZA VIRUS. INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso. INFLUENZA VIRUS INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso Viviane.botosso@butantan.gov.br Influenza ou Gripe Doença viral aguda do trato respiratório causado pelo Vírus Influenza Distribuição global

Leia mais

Processos de Replicação Viral. Vírus com genoma a RNA

Processos de Replicação Viral. Vírus com genoma a RNA Processos de Replicação Viral Vírus com genoma a RNA Capítulos 74, 75, 88 e 92 Principles of Virology- Flint et all, 4 th Edition ( archives, NCBI) https://archive.org/details/ Principles_of_Virology_4th_Edition_2_Vol_set_by_S._Jane_Flint_Ly

Leia mais

Classificação viral segundo Baltimore. DNA dupla fita DNA simples fita DNA dupla fita DNA dupla fita RNA fita+ RNA fita + mrna RNA fita +

Classificação viral segundo Baltimore. DNA dupla fita DNA simples fita DNA dupla fita DNA dupla fita RNA fita+ RNA fita + mrna RNA fita + Processos de Replicação Viral Vírus com genoma a RNA Classificação viral segundo Baltimore. DNA dupla fita DNA dupla fita RNA fita+ RNA fita + DNA dupla fita mrna DNA simples fita DNA dupla fita RNA fita

Leia mais

INFLUENZA VIRUS. INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso Outubro 2016

INFLUENZA VIRUS. INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso Outubro 2016 INFLUENZA VIRUS INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso Outubro 2016 Influenza ou Gripe Doença viral aguda do trato respiratório causado pelo Vírus Influenza Distribuição global 600 milhões de

Leia mais

Família: Reoviridae. Gênero: Rotavírus

Família: Reoviridae. Gênero: Rotavírus Família: Reoviridae Respiratory, Enteric, Orphan virus Gênero: Rotavírus Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia MIP/CMB/UFF ROTAVÍRUS 1963: Adams & Kraft mucosa intestinal de camundongos com diarreia,

Leia mais

VÍRUS QUE AFETAM O TRATO RESPIRATÓRIO (Parte 1)

VÍRUS QUE AFETAM O TRATO RESPIRATÓRIO (Parte 1) Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia VÍRUS QUE AFETAM O TRATO RESPIRATÓRIO (Parte 1) Fabrício Souza Campos Pós-doc Laboratório de Virologia

Leia mais

Vírus da Influenza: Histórico, Variabilidade Genética e HELIO JOSÉ MONTASSIER

Vírus da Influenza: Histórico, Variabilidade Genética e HELIO JOSÉ MONTASSIER Vírus da Influenza: Histórico, Variabilidade Genética e Desafios para o Controle HELIO JOSÉ MONTASSIER unesp IMUNOVIR O que é Influenza -Influenza é uma doença respiratória causada pelo vírus da influenza,

Leia mais

INFLUENZA INFLUENZA INFLUENZA INFLUENZA INFLUENZA 1. ETIOLOGIA INFLUÊNCIA INFLUENZA 7. BIBLIOGRAFIARECOMENDADARECOMENDADA INFLUENZA

INFLUENZA INFLUENZA INFLUENZA INFLUENZA INFLUENZA 1. ETIOLOGIA INFLUÊNCIA INFLUENZA 7. BIBLIOGRAFIARECOMENDADARECOMENDADA INFLUENZA 2. 3. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE S 4. AVIÁRIA 5. SUÍNA 6. PANDEMIAS DE HUMANA 7. BIBLIOGRAFIARECOMENDADARECOMENDADA Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão VPS/FMVZ/USP? = INFLUÊNCIA FAMÍLIA ORTHOMYXOVIRIDAE

Leia mais

Influenza Humana e Aviária: riscos associados e estratégias de enfrentamento

Influenza Humana e Aviária: riscos associados e estratégias de enfrentamento Influenza Humana e Aviária: riscos associados e estratégias de enfrentamento Fernando Barros Coordenador de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis Secretaria de Vigilância

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

DOENÇA DE NEWCASTLE PRODUÇÃO, NUTRIÇÀO & SANIDADE ANIMAL. PROF. MSc MARCOS FABIO P N S A. IFRJ -

DOENÇA DE NEWCASTLE PRODUÇÃO, NUTRIÇÀO & SANIDADE ANIMAL. PROF. MSc MARCOS FABIO P N S A. IFRJ - DOENÇA DE NEWCASTLE PROF. MSc MARCOS FABIO MED.VET COORDENADOR AVICULTURA E FÁBRICA DE RAÇÃO IFRJ - marcosfabiovet@uol.com.br É uma doença de origem asiática, e foi relatada pela primeira vez por Kraneveld

Leia mais

INFLUENZA. Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão VPS/FMVZ/USP

INFLUENZA. Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão VPS/FMVZ/USP INFLUENZA Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão VPS/FMVZ/USP INFLUENZA -ETIOLOGIA -INFLUENZA EQÜINA -DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE INFLUENZAS -INFLUENZA AVIÁRIA -INFLUENZA SUÍNA -PANDEMIAS DE INFLUENZA HUMANA

Leia mais

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Vacina Influenza Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Influenza Orthomyxoviridae Três tipos antigênicos: A.B e C Influenza

Leia mais

INFLUENZA SUÍNA 1. Eduarda Almeida 2, Quezia Neu 2, Flavio Vincenzi Junior 3 ; Patrícia Diniz Ebling 4

INFLUENZA SUÍNA 1. Eduarda Almeida 2, Quezia Neu 2, Flavio Vincenzi Junior 3 ; Patrícia Diniz Ebling 4 INFLUENZA SUÍNA 1 Eduarda Almeida 2, Quezia Neu 2, Flavio Vincenzi Junior 3 ; Patrícia Diniz Ebling 4 Palavras-chaves: Biosseguridade, biossegurança, doença emergente, zoonose. INTRODUÇÃO A suinocultura

Leia mais

Gripe Aviária. Influenza Aviária (Gripe Aviária) -Refere-se à infecção de aves pelo vírus de Influenza Aviária do tipo A.

Gripe Aviária. Influenza Aviária (Gripe Aviária) -Refere-se à infecção de aves pelo vírus de Influenza Aviária do tipo A. Brasília, 2 abril de 2017 Gripe Aviária Dr. Julival Ribeiro -HBDF Influenza Aviária (Gripe Aviária) -Refere-se à infecção de aves pelo vírus de Influenza Aviária do tipo A. Aves são hospedeiros naturais

Leia mais

Capítulo 1. Isolamento e caracterização molecular do vírus de Influenza Suína. Rejane Schaefer Iara Maria Trevisol

Capítulo 1. Isolamento e caracterização molecular do vírus de Influenza Suína. Rejane Schaefer Iara Maria Trevisol Capítulo 1 Isolamento e caracterização molecular do vírus de Influenza Suína Rejane Schaefer Iara Maria Trevisol Isolamento e caracterização molecular do vírus de Influenza Suína 13 Introdução O vírus

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 01/07/2019 Semana Epidemiológica 01 a 25/2019 (30/12/2018 a 22/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC A vigilância da influenza

Leia mais

Uma nova pandemia de gripe? Quais são as evidências?

Uma nova pandemia de gripe? Quais são as evidências? Uma nova pandemia de gripe? Quais são as evidências? Cláudia Codeço codeco@fiocruz.br Programa de Computação Científica FIOCRUZ-RJ Março 2006 Estrutura O contexto do problema As evidências científicas

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 19/06/2019 Semana Epidemiológica 01 a 24/2019 (30/12/2018 a 15/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Este informe apresenta

Leia mais

GRIPE E POTENCIAL PANDÉMICO: informação aos profissionais

GRIPE E POTENCIAL PANDÉMICO: informação aos profissionais CENTRO REGIONAL DE SAÚDE PÚBLICA DO CENTRO GRIPE E POTENCIAL PANDÉMICO: informação aos profissionais Centro Regional de Saúde Pública do Centro Outubro de 2005 Gripe Síndroma causado pelo vírus v influenza

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 12/07/2019 Semana Epidemiológica 01 a 26/2019 (30/12/2018 a 29/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC A vigilância da influenza

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 01-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação Introdução a Virologia Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação O que é vírus? Agentes infecciosos ultramicroscópicos Não são células São partículas filtráveis Só apresentam

Leia mais

Encefalomielite Aviária

Encefalomielite Aviária Patologia Aviária Encefalomielite Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância Doença infecto contagiosa Acomete aves de até 3 semanas de idade Enterotropismo e Neurotropismo Ataxia e Tremores Aves

Leia mais

VÍRUS INFLUENZA RECOMBINANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS

VÍRUS INFLUENZA RECOMBINANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS VÍRUS INFLUENZA RECOMBINANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS Alexandre de Magalhães Vieira Machado CENTRO DE PESQUISAS RENÉ RACHOU (CPqRR/FIOCRUZ) OS VÍRUS INFLUENZA A Vírus envelopado de forma esférica

Leia mais

Guilherme H. F. Marques Diretor do Departamento de Saúde Animal/SDA/MAPA

Guilherme H. F. Marques Diretor do Departamento de Saúde Animal/SDA/MAPA REGISTRO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE REPRODUÇÃO E COMERCIAIS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56/07 Guilherme H. F. Marques Diretor do Departamento de Saúde Animal/SDA/MAPA Importância

Leia mais

INFLUENZA. POR QUÊ MVs DEVEM SE IMPORTAR COM INFLUENZAS? DIFERENÇAS ENTRE INFLUENZAS PARA ALGUMAS ESPÉCIES DE HOSPEDEIROS SÁUDE PÚBLICA

INFLUENZA. POR QUÊ MVs DEVEM SE IMPORTAR COM INFLUENZAS? DIFERENÇAS ENTRE INFLUENZAS PARA ALGUMAS ESPÉCIES DE HOSPEDEIROS SÁUDE PÚBLICA Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo 1. DEFINIÇÃO 2. HISTÓRICO 3. VÍRUS

Leia mais

Audiência Pública Situação das gripes H1N1 e H7N9 e a fabricação de vacinas antivirais no Brasil

Audiência Pública Situação das gripes H1N1 e H7N9 e a fabricação de vacinas antivirais no Brasil Audiência Pública Situação das gripes H1N1 e H7N9 e a fabricação de vacinas antivirais no Brasil Antonio Guilherme Machado de Castro Diretor do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola

Leia mais

A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes. em todo o mundo e, desde os primórdios da humanidade, é causa de

A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes. em todo o mundo e, desde os primórdios da humanidade, é causa de NOTA TÉCNICA 08/03/2019 (Atualizada em 18/03/2018) Vacinas influenza no Brasil em 2019 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Mônica Levi e Ricardo Feijó Introdução A Influenza, conhecida como

Leia mais

Diagnóstico de infecções virais

Diagnóstico de infecções virais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE LABORATÓRIO DE VIROLOGIA Diagnóstico de infecções virais Equipe de Virologia UFRGS & IPVDF www.ufrgs.br/labvir Diagnóstico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LISIANE CRISTINE LOPES VÍRUS DA GRIPE H7N9: CENÁRIO ATUAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LISIANE CRISTINE LOPES VÍRUS DA GRIPE H7N9: CENÁRIO ATUAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LISIANE CRISTINE LOPES VÍRUS DA GRIPE H7N9: CENÁRIO ATUAL CURITIBA 2013 LISIANE CRISTINE LOPES VÍRUS DA GRIPE H7N9: CENÁRIO ATUAL Trabalho de conclusão de curso apresentado

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular

Programa Analítico de Disciplina BIO270 Virologia Geral e Molecular Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina BIO70 Virologia Geral e Molecular Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas

Leia mais

Processos de interação vírus célula. Mutiplicação e replicação vírus DNA

Processos de interação vírus célula. Mutiplicação e replicação vírus DNA Processos de interação vírus célula Mutiplicação e replicação vírus DNA Capítulos 73 e 89 Trabulsi e Althertum, 2015 Capítulos 4, 5 e 9 do Flint et al, 2015 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor

Leia mais

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Patogêneses virais II Profa Dra Mônica Santos de Freitas 09.11.2011 1 Determinante da patogênese Interação com o tecido alvo; Acesso ao tecido alvo; Presença de receptores; Estabilidade das partículas

Leia mais

INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) ASPECTOS RELEVANTES 1. INTRODUÇÃO

INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) ASPECTOS RELEVANTES 1. INTRODUÇÃO INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) ASPECTOS RELEVANTES CASANOVA, Liliane Caglierani 1 ; NOBLE, Justino Afonso Cuadros 2 1 Acadêmica da Faculdade de Medicina-UFPel. E-mail: lilicasanova@ig.com.br 2

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

Características Gerais dos Vírus

Características Gerais dos Vírus Características Gerais dos Vírus Vírus Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios.

Leia mais

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016 1 INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 216 2 SUMÁRIO Gripe (influenza) como problema de saúde pública Vigilância Alerta e Preparação dos serviços de saúde Vacinação contra a gripe Comunicação GRIPE (INFLUENZA)

Leia mais

LUIZ FELIPE CARON VIRUS DA GRIPE SUÍNA NO ESTADO DO PARANÁ: SOROPREVALÊNCIA; IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DO VÍRUS E IMPLICAÇÕES

LUIZ FELIPE CARON VIRUS DA GRIPE SUÍNA NO ESTADO DO PARANÁ: SOROPREVALÊNCIA; IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DO VÍRUS E IMPLICAÇÕES 1 LUIZ FELIPE CARON VIRUS DA GRIPE SUÍNA NO ESTADO DO PARANÁ: SOROPREVALÊNCIA; IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DO VÍRUS E IMPLICAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS Tese apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Processos Biotecnológicos,

Leia mais

INFORME TÉCNICO SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA

INFORME TÉCNICO SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA INFORME TÉCNICO

Leia mais

Influenza no mundo: Situação epidemiológica e preparação para a Pandemia OPS

Influenza no mundo: Situação epidemiológica e preparação para a Pandemia OPS Influenza no mundo: Situação epidemiológica e preparação para a Pandemia Influenza Pandemias do seculo XX Sistema global de vigilância virológica Intervenções para prevenção e controle Componentes do plano

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF http://www. prograd.uff.br/virologia - Aula prática: Jaleco, calça comprida e sapato fechado - Lista

Leia mais

Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública. Margarida Tavares

Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública. Margarida Tavares Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública um olhar desded o hospital Margarida Tavares 29 Outubro de 2010 2 Fase de Planeamento Novembro de 2005 Nomeado Grupo de Preparação e Acompanhamento do Plano de

Leia mais

VÍRUS RESPIRATÓRIOS. Prof. Dr. ARIPUANÃ WATANABE Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia ICB/UFJF

VÍRUS RESPIRATÓRIOS. Prof. Dr. ARIPUANÃ WATANABE Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia ICB/UFJF VÍRUS RESPIRATÓRIOS Prof. Dr. ARIPUANÃ WATANABE Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia ICB/UFJF Aripuana.watanabe@ufjf.edu.br Ocorrência mundial e amplamente disseminados Democráticos

Leia mais

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral INFLUENZA AVIÁRIA

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral INFLUENZA AVIÁRIA INFLUENZA AVIÁRIA PAIVA, Leandro José Mondi leandrojmpvet@hotmail.com OLIVEIRA, Leandro Rodrigues AIRES, Welington Ollier Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária, FAMED, Garça - SP PEREIRA, Rose

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Material Didático: - Flores, E.F. Virologia Veterinária. Virologia Geral e Doenças Víricas 2a Ed. UFSM,

Leia mais

Nota: protocolo provisório sujeito a actualizaçao, caso se disponha de nova informaçao cientifica. Imagem microscópica do virus H1N1 INTRODUÇAO

Nota: protocolo provisório sujeito a actualizaçao, caso se disponha de nova informaçao cientifica. Imagem microscópica do virus H1N1 INTRODUÇAO ? Nota: protocolo provisório sujeito a actualizaçao, caso se disponha de nova informaçao cientifica. Imagem microscópica do virus H1N1. INTRODUÇAO A gripe é uma doença infecciosa causada pelos vírus A

Leia mais

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD INFLUENZA Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD GRIPE x RESFRIADO Resfriado: é uma doença do trato respiratório superior. É geralmente causada por um vírus, mais freqüentemente um rhinovirus

Leia mais

Influenza Campanha de vacinação no estado de São Paulo Influenza Vaccination campaign in the State of São Paulo 2016

Influenza Campanha de vacinação no estado de São Paulo Influenza Vaccination campaign in the State of São Paulo 2016 Dados epidemiológicos Influenza Vaccination campaign in the State of São Paulo 2016 Divisão de Imunização. Centro de Vigilância Epidemiológica- Prof Alexandre Vranjac. Coordenadoria de Controle de Doenças.

Leia mais

A genética do vírus da gripe

A genética do vírus da gripe A genética do vírus da gripe Para uma melhor compreensão das futuras pandemias é necessário entender sobre as pandemias passadas e os fatores que contribuem para a virulência, bem como estabelecer um compromisso

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS INFLUENZA ISOLADOS EM SUÍNOS NO RIO GRANDE DO SUL

CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS INFLUENZA ISOLADOS EM SUÍNOS NO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS INFLUENZA ISOLADOS EM SUÍNOS NO RIO GRANDE DO SUL

Leia mais

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA 2016 Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP 146.389 De acordo com o Código de ÉTICA Médica em vigor e com as exigências da ANVISA, regulamentadas

Leia mais

Vigilância da Influenza A (H1N1)

Vigilância da Influenza A (H1N1) Vigilância da Influenza A (H1N1) Aspectos Epidemiológicos Ceará, 2009 Pandemias de Influenza Pandemias de Influenza no século XX 1918 - gripe espanhola (H1N1) Acima de 40 milhões de óbitos 1957 - gripe

Leia mais

INFLUENZA AVIÁRIA. Suporte laboratorial e plano de ação para diagnóstico e contenção da epidemia

INFLUENZA AVIÁRIA. Suporte laboratorial e plano de ação para diagnóstico e contenção da epidemia INFLUENZA AVIÁRIA Suporte laboratorial e plano de ação para diagnóstico e contenção da epidemia Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública GGLAS/ANVISA Gerente Geral: Galdino Guttman Bicho "Up to

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada no mundo todo.

A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada no mundo todo. iara.trevisol@embrapa.br A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada no mundo todo. Coronaviridae, gênero Coronavírus. Três grupos compõem o gênero Coronavírus, o

Leia mais

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Jarbas Barbosa da Silva Jr Secretário de Vigilância em Saúde Rio de Janeiro, novembro de 2005 Cenário Mundial da Influenza

Leia mais

Introdução ao estudo dos Vírus

Introdução ao estudo dos Vírus Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia Disciplina: Virologia III Curso: Medicina Veterinária Introdução ao estudo dos Vírus Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia ESTUDO DA COBERTURA VACINAL CONTRA INFLUENZA NO PERFIL DE MORTALIDADE DE IDOSOS NO BRASIL Autora:

Leia mais

Diagnóstico Virológico

Diagnóstico Virológico Diagnóstico Virológico Para que serve? Importância do Diagnóstico Laboratorial Diferenciação de agentes que causam a mesma síndrome clínica Identificação de patógenos novos Diferenciação de fases de doença

Leia mais

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: INFLUENZA A H1N1

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: INFLUENZA A H1N1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: INFLUENZA A H1N1 Wagner D Albuquerque Viana¹, Katia Ospedal 2 1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR);

Leia mais

INFLUENZA 1. DEFINIÇÃO 2. HISTÓRICO 3. VÍRUS DA INFLUENZA A 4. PATOGENIA MOLECULAR E CELULAR 5. PATOGENIA SISTÊMICA 6. INFLUENZA EQUINA 7

INFLUENZA 1. DEFINIÇÃO 2. HISTÓRICO 3. VÍRUS DA INFLUENZA A 4. PATOGENIA MOLECULAR E CELULAR 5. PATOGENIA SISTÊMICA 6. INFLUENZA EQUINA 7 Prof. Dr. Paulo Eduardo Brandão Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo 1. DEFINIÇÃO 2. HISTÓRICO 3. VÍRUS

Leia mais

Por que vacinas recombinantes? Vacinas recombinantes. Tipos de vacinas recombinantes. Vacinas recombinantes. Vacinas de subunidade 12/5/2011

Por que vacinas recombinantes? Vacinas recombinantes. Tipos de vacinas recombinantes. Vacinas recombinantes. Vacinas de subunidade 12/5/2011 Por que vacinas recombinantes? Vacinas recombinantes Prof. Alan McBride Vacinologia e Engenharia de Vacinas, Biotecnologia, CDTec, UFPel Porque... Não podemos cultivar todos os organismos no laboratório

Leia mais

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE.

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE. INTRODUÇÃO DOENÇA DE NEWCASTLE A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, freqüentemente seguidos

Leia mais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Profª Maria Luzia da Rosa e Silva OMS: cerca de 70% das doenças infecciosas do mundo são de etiologia viral DENGUE HEPATITE C CATAPORA

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

Patologia Aviária SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA EDS-76

Patologia Aviária SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA EDS-76 Patologia Aviária SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA EDS-76 Sindrome da Queda de Postura / EDS-76 Queda de postura em poedeiras vermelhas e reprodutoras pesadas; Presença de ovos com cascas finas Ovos sem casca,

Leia mais

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha NOTA TÉCNICA 29/03/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Desde

Leia mais

A Gripe Aviária como uma ameaça no Brasil

A Gripe Aviária como uma ameaça no Brasil IV Encontro Nacional da Anppas 4, 5 e 6 de junho de 2008 Brasília DF - Brasil A Gripe Aviária como uma ameaça no Brasil Marcelo Sebastião Rezende (UFU) Médico Veterinário, advogado, mestrando em Geografia

Leia mais

VACINAS: A eficácia e efetividade da imunização na atenção primária à saúde e programas de promoção e prevenção.

VACINAS: A eficácia e efetividade da imunização na atenção primária à saúde e programas de promoção e prevenção. VACINAS: A eficácia e efetividade da imunização na atenção primária à saúde e programas de promoção e prevenção. Dra Sheila Homsani, Diretora Médica da Sanofi Pasteur. Expert em vacina contra influenza

Leia mais

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Patologia Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância LTI doença viral aguda do trato respiratório Altas perdas econômicas: alta morbidade e mortalidade,

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4.

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4. Replicação viral Fases da replicação viral: 1. Adsorção 6. Liberação 2. Penetração 5. Maturação 3. Desnudamento 4. Replicação http://encarta.msn.com/ 1. Adsorção União do vírus ao receptor celular Receptores:

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA VACINA INFLUENZA. Academia Brasileira de Ciências - RJ 17/12/2013

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA VACINA INFLUENZA. Academia Brasileira de Ciências - RJ 17/12/2013 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA VACINA INFLUENZA Academia Brasileira de Ciências - RJ 17/12/2013 INSTITUTO / FUNDAÇÃO BUTANTAN SÃO PAULO - BRASIL 1901: VITAL BRAZIL - Instituto Serumtherápico do Estado

Leia mais

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia Viral II Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia: interação de fatores do vírus e do hospedeiro, com consequente produção de doença Patogenia das viroses Processo de desenvolvimento de

Leia mais

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó NOTA TÉCNICA 06/04/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó Introdução A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses

Leia mais

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Mestre

Leia mais

DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE DE... NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E IMUNIZAÇÃO DE...

DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE DE... NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E IMUNIZAÇÃO DE... GDF-SES - Subsecretaria de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE DE... NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E IMUNIZAÇÃO DE... CONTATO: e-mail... Telefone:

Leia mais

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial Vírus da Peste suína Clássica - VPSC Diagnóstico Laboratorial Freitas, T. R. P. 2009 Diagnóstico laboratorial Variabilidade dos sinais clínicos e das lesões post- mortem Doenças confundíveis Exame diferencial

Leia mais

Influenza A (H1N1). João Pedro Monteiro (Colégio de São Bento) Orientador: André Assis Medicina UFRJ

Influenza A (H1N1). João Pedro Monteiro (Colégio de São Bento) Orientador: André Assis Medicina UFRJ Influenza A (H1N1). João Pedro Monteiro (Colégio de São Bento) Orientador: André Assis Medicina UFRJ Éuma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1) que normalmente provoca surtos de

Leia mais

SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA

SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA Autores FOLHARI, Érica Pieroli VÁGULA, Maílha Ruiz Email: erica_vet@hotmail.com Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED PEREIRA, Rose Elisabeth

Leia mais

Avicultura e Ornitopatologia DOENÇA DE NEWCASTLE. Prof. Bruno Antunes Soares

Avicultura e Ornitopatologia DOENÇA DE NEWCASTLE. Prof. Bruno Antunes Soares Avicultura e Ornitopatologia DOENÇA DE NEWCASTLE Prof. Bruno Antunes Soares 1 Newcastle (1927) UK Doença de Newcastle ( DN) tem controle oficial pelo PNSA. Exótica na Avicultura Industrial Brasileira Orientação

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS São agentes infecciosos com características diferenciadas; Não são visualizados ao Microscópio de Luz; Não são isolados in vitro

Leia mais

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo Replicação dos Vírus Profª Maria Luzia da Rosa e Silva Vírus: não apresentam estrutura celular ausência de metabolismo Entretanto, a produção de novas partículas (Replicação) Requer síntese de macromoléculas

Leia mais