Uso de medicamentos em atenção básica na Secretaria de Estado de Saúde DF

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1 ARTIGO ORIGINAL Uso de medicamentos em atenção básica na Secretaria de Estado de Saúde DF Medication Use in Primary Care at the Health System of the Federal District in Brazil Fábio Siqueira 1 Lia Lusitana Cardozo de Castro 2 RESUMO Introdução: nos últimos anos o gasto farmacêutico vem se tornando uma ameaça à sustentabilidade dos sistemas públicos de saúde em muitos países. O uso irracional de medicamentos induz ao desperdício, gera desigualdades de acesso e pode modificar, de forma negativa, a qualidade de vida das pessoas. Método: foi realizado um estudo transversal e utilizados principalmente os indicadores baseados no Model Indicators for Monitoring National Drug Policies elaborados pela World Health Organization. As unidades avaliadas na pesquisa foram: Diretoria de Assistência Farmacêutica; duas centrais de abastecimento farmacêuticos, e 66 farmácias ambulatoriais localizadas nos centros de saúde, unidades mistas e hospitais. 1 Coordenação de Pesquisa da ESCS/ FEPECS da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília-DF. 2 Conselho Diretor da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos. São Paulo-SP. Correspondência Fábio Siqueira Quadra 104, lote 12, bloco C, apartamento 302, Águas Claras, Brasília-DF , Brasil. fabiosqr@gmail.com Resultados: 71,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A relação de Medicamentos Básicos estava disponível aos prescritores em apenas 13% dos consultórios e os protocolos clínicos em apenas 10,3%. O número médio de medicamentos por prescrição foi de 2,07. A prescrição de medicamentos por denominação genérica foi de 84,5% e a de medicamentos prescritos que pertenciam à Relação de Medicamentos Básicos foi de 89% Dos medicamentos traçadores, 79,9% estavam disponíveis nas farmácias das unidades básicas de saúde. Apenas 35,2% das prescrições estavam completas e legíveis pelos usuários. Conclusão: os indicadores utilizados revelam baixa qualidade dos serviços de Assistência Farmacêutica em atenção básica do sistema de saúde do DF. Palavras-chave: Uso de medicamentos; Assistência farmacêutica; Atenção primária à saúde. Recebido em 27/julho/2010 Aprovado em 13/outubro/2010 Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

2 Siqueira F, Castro LSC ABSTRACT Introduction: over the last years the pharmaceutical expenditure has become a menace to the sustainability of health public systems in several countries. The irrational use of medication induces waste, generates access inequalities e may modify, in a negative way, population s quality of life. Method: a cross-sectional study was put forward and the main indicators were used based on the Model Indicators for Monitoring National Drug Policies, elaborated by the World Health Organization. The units evaluated in this research were the Directorship of Pharmaceutical Assistance, two pharmaceutical supplies Centers and 66 ambulatory care pharmacies, located in health centers, mixed health units and hospitals. Results: 71,3% of patients were female. The list of Essential Medicines was available to prescribers in only 13% of the offices, and clinical protocols in only 10,3%. The average number of medication per prescription was of 2,07. The prescription of medicines by generic denomination was of 84,5% and that of prescribed medication belonging to the Essential Medicine List was of 89%. Of all tracer drugs, 79,9% were available in the primary care units pharmacies. Only 35,2% of prescriptions were complete and legible to patients. Conclusion: the indicators reveal low quality of the Pharmaceutical Assistance service in primary care health system in the Federal District of Brazil. Key words: Drug Utilization; Pharmaceutical Services; Primary Health Care. INTRODUÇÃO A promoção do uso racional de medicamentos (URM) é um componente muito importante da Política Nacional de Medicamentos (PNM) 1. A PNM constitui o principal instrumento para a orientação das ações de saúde relacionadas aos mesmos. Dentre os principais objetivos destacam - se garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais 2. A Assistência Farmacêutica Básica (AFB) compreende um conjunto de atividades relacionadas ao medicamento que visam garantir seu acesso e uso racional 3. Segundo Dupim (1999), a assistência farmacêutica não deve ser tratada apenas como a distribuição de medicamentos, mas um recurso para complementar as ações em saúde, que apresenta um entendimento mais abrangente que a prática ainda bastante disseminada onde a Assistência Farmacêutica é limitada às atividades de aquisição e distribuição de medicamentos 4. Nos últimos anos, o gasto farmacêutico vem tornando-se uma ameaça à sustentabilidade dos sistemas públicos de saúde de muitos países. O orçamento crescente destinado à provisão dos medicamentos tem competido com outras grandes prioridades no setor saúde e esses gastos em farmácia não têm correspondido a melhorias significativas nos indicadores de saúde Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

3 Uso de medicamentos em atenção básica na SES-DF O aumento dos gastos farmacêuticos pode ser reflexo de vários fatores, como a expansão de cobertura, surgimento de novos fármacos, dinamismo epidemiológico, envelhecimento da população, expectativas dos pacientes e o uso inadequado de fármacos em diversas situações clínicas 6. O URM significa que os pacientes recebem a medicação adequada às suas necessidades clínicas, nas doses correspondentes com base em seus requisitos individuais, durante um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e a comunidade 6. Já o uso irracional de medicamentos induz ao desperdício de recursos, gera desigualdades de acesso e pode modificar de forma negativa a qualidade de vida de pessoas 7 e é um importante problema de saúde pública em todo o mundo, com grandes consequências econômicas 1. A prescrição médica é um instrumento essencial para a terapêutica e para o URM e deve conter informações necessárias sobre o medicamento: dose, frequência e duração do(s) tratamento(s) adequado(s) ao(s) problema(s) do paciente. É um importante fator para a qualidade e quantidade do consumo de medicamentos, embora o ato da prescrição sofra influências do conhecimento do prescritor, das expectativas do paciente e da indústria farmacêutica 1. Os Indicadores de Prescrição permitem conhecer as práticas terapêuticas correntes, comparar parâmetros entre instituições similares e descrever as necessidades de medicamentos da população atendida 8. A estrutura organizacional da AF da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) acompanha a estruturação do sistema público de saúde do DF, com unidades de saúde articuladas entre si em rede de ofertas, segundo os níveis de atenção à saúde, em um sistema de complexidade crescente composta de hospitais, unidades básicas de saúde (centros de saúde, policlínica, unidade mista etc.), e postos de saúde (rurais e urbanos). A Política Distrital de Medicamento 9 da SES-DF foi elaborada entre 2001 e 2002, com o apoio da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), e definiu como diretrizes prioritárias a estruturação dos serviços, o acesso e o uso racional. Neste sentido foi realizado em 2006/2007 a Pesquisa de Assistência Farmacêutica em Atenção Básica (PAF) no Distrito Federal utilizando indicadores de AFB. Este artigo foi baseado nesta pesquisa, e tem o objetivo de discutir os resultados obtidos referentes ao uso de medicamentos em atenção básica à saúde na SES-DF. MÉTODOS A Pesquisa de Assistência Farmacêutica em Atenção Básica 10 foi executada por meio de um estudo transversal realizado em unidades da SES DF: centrais de abastecimento farmacêutico e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os indicadores utilizados na Pesquisa de Assistência Farmacêutica em Atenção Básica foram, principalmente, baseados no Model Indicators for Monitoring National Drug Policies 11 e também no Management Sciences for Health (MSH) 12. A abordagem empregada para classificação dos indicadores foi a desenvolvida por Donabedian (1996) 13, que propôs a tríade estrutura, processo e resultados. Foram avaliadas as seguintes unidades de saúde: a) Diretoria de Assistência Farmacêutica; b) duas centrais de abastecimento farmacêuticos relacionadas com a recepção, armazenagem e distribuição dos medicamentos básicos;e c) 66 farmácias ambulatoriais de medicamentos básicos localizadas nos centros de saúde, unidades mistas e hospitais. As entrevistas com os usuários dos serviços foram realizadas nas 66 farmácias ambulatoriais de medicamentos básicos das UBS e estenderam-se de março a outubro de Foram entrevistados 20 usuários por serviço, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) 11 e MSH 12, num total estimado de pessoas (total real de 1330). Critérios de inclusão: pessoas que procuram medicamentos nas farmácias das 66 unidades de saúde no dia definido no cronograma da pesquisa e aceitaram participar da pesquisa. Critérios de exclusão: pessoas que procuram medicamentos para outras pessoas e não eram acompanhantes das mesmas. O levantamento de informações em prontuários foi realizado em (total real de 4275) prontuários em 40 unidades de saúde, selecionadas aleatoriamente, conforme o estudo de delineamento de amostra para a implantação de um sistema nacional de informações de demanda ambulatorial 14. Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

4 Siqueira F, Castro LSC A coleta de dados nas unidades da SES foi realizada no ano de 2007, com dados referentes ao ano de Os pacientes foram entrevistados em dois formulários distintos. Com o formulário de coletas de dados 1 (FCD 1) foram obtidos dados do paciente, prescrição, fornecimento dos medicamentos e do histórico farmacológico do paciente. Com o FCD 2 foram obtidos dados do paciente, dos medicamentos, motivos de consultas e diagnósticos. Os dois formulários geraram bancos de dados distintos com 1330 e 4275 pacientes respectivamente. A pesquisa atendeu aos requisitos da Resolução CNS 196/96 e teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da SES-DF. Os pacientes entrevistados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados obtidos foram tabulados e analisados no programa estatístico SPSS versão RESULTADOS E DISCUSSÃO Os aspectos da Assistência Farmacêutica, no Distrito Federal, foram analisados neste estudo através da mensuração de efeitos causados pela sua gestão e quanto a prescrição e o uso de medicamentos, visando a organização da atenção e da gestão em saúde Serão apresentados os resultados relacionados com a discussão da influência do contexto na realidade da Assistência Farmacêutica no SUS do Distrito Federal. O total de pacientes entrevistados na PAF foi de 5605 sendo que 71,3% eram do sexo feminino e apenas 28,7% do sexo masculino. Foi realizada a avaliação de todos os consultórios médicos das UBS para verificar a disponibilidade da relação de medicamentos básicos (RMB) e protocolos clínicos. O total de consultórios verificados foi de 612, em 82 (13%) a RMB estava disponível ao prescritor e em 63 (10,3%) os protocolos clínicos estavam disponíveis. No estudo de Bernardi e col. 15 verificou-se que em apenas 15% dos municípios a relação de medicamentos básicos estava afixada em locais visíveis, este número é ligeiramente superior ao encontrado no DF, entretanto, em ambos os casos, o percentual é muito baixo. O pequeno número de consultórios com RMB e protocolos clínicos disponíveis ao prescritores podem dificultar, para os profissionais, a prescrição de medicamentos que são fornecidos pela SES-DF e de acordo com o estabelecido nos guias. Foram analisados os diagnósticos informados pelos pacientes e os diagnósticos que constavam nos prontuários com um máximo de três para cada paciente e que não se repetiam em relação a informação do paciente e prontuário. O total de diagnósticos encontrados foi de Deste total verificou-se diagnósticos diferentes que foram analisados em relação a existência de protocolos clínicos da SES-DF e Ministério da Saúde (MS), com o seguinte resultado: Tabela 1 Número de diagnósticos com protocolos clínicos na SES-DF e MS. Diagnóstico e protocolo clínico Quantitativo Percentual Diagnóstico com protocolos clínicos da SES-DF 216 6,5 Diagnóstico com protocolos clínicos do MS ,1 Diagnóstico com protocolos clínicos da SES-DF e MS ,9 Diagnóstico sem protocolos clínicos na SES-DF ou MS ,5 Total Fonte: Relatório de pesquisa Avaliação da Assistência Farmacêutica em Atenção Básica no Distrito Federal. Brasília 2008, 168p 10. A porcentagem de diagnósticos sem protocolos clínicos (18,5%) é relativamente baixa, entretanto, como visto no dado anterior, os protocolos não estão disponíveis aos prescritores nos consultórios. Foi analisado o tratamento prescrito para verificar se estava de acordo com o recomendado nos protocolos clínicos e do total de diagnósticos (12.815) apenas 32,7% seguiam as recomendações. Apesar da baixa adesão aos protocolos não ser consequência apenas de sua pequena disponibilidade este valor era esperado considerando também o número de diagnósticos sem protocolos clínicos. O motivo da consulta, autorreferido pelo paciente, foi posteriormente verificado no respectivo prontuário. Os diagnósticos registrados foram classificados de acordo com a Classificação Internacional de Doenças 10ª revisão (CID 10). Os motivos, os diagnósticos e respectivas frequências estão descritas nas tabelas 2 e Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

5 Uso de medicamentos em atenção básica na SES-DF Tabela 2 Frequência de motivos de consulta informados pelos pacientes. Motivo de consulta Quantitativo Percentual Exame de acompanhamento de hipertensão ,8 Cuidado médico não especifi cado (NE) (acompanhamento) ,1 Supervisão de gravidez normal (pré-natal) 385 6,9 Exame a anotação 286 5,2 Exame ginecológico de rotina 226 4,1 Febre NE (pirexia) 217 3,9 Tosse 214 3,9 Infl uenza (gripe) 194 3,5 Cefaléia 193 3,5 Valor elevado da pressão arterial sem diagnóstico 145 2,6 Mal estar, fadiga 105 1,9 Outros motivos ,6 Total ,0 Fonte: Relatório de pesquisa Avaliação da Assistência Farmacêutica em Atenção Básica no Distrito Federal. Brasília 2008, 168p 10. Tabela 3 Diagnósticos referente a última consulta, registrados nos prontuários dos pacientes. Diagnósticos Quantitativo Percentual Sem diagnóstico no prontuário e sem anotação de prescrição de ,3 medicamentos Sem diagnóstico no prontuário, mas com anotação de prescrição ,7 de medicamentos Hipertensão 338 6,2 Gravidez confi rmada 207 3,8 Exame de laboratório e radiológico 150 2,8 Diabetes SOE 128 2,4 Sem doença (nenhuma doença ou afecção detectada na consulta) 125 2,3 Hipertensão inferida 107 2,0 Corrimento vaginal 68 1,3 Outros diagnósticos ,2 Total ,0 Fonte: Relatório de pesquisa Avaliação da Assistência Farmacêutica em Atenção Básica no Distrito Federal. Brasília 2008, 168p 10. Verificou-se que em grande parte dos prontuários não havia a indicação do diagnóstico do paciente (51%). Para os demais prontuários o motivo de consulta e diagnóstico aparecem, aproximadamente, na mesma ordem de frequências. Também foi verificado se as farmácias das UBS possuíam fonte de informação sobre os medicamentos. Apenas 37 farmácias (56,1%) dispunham de fonte de informação e a encontrada foi o Di- cionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF). Além de quase metade das farmácias não possuir fonte de informação para consulta, onde ela existe é pouco confiável. O número médio de medicamentos prescritos por paciente foi de 2,07, variando entre um e oito. A prescrição destes medicamentos por denominação genérica foi de 84,5% do total de prescritos e os medicamentos prescritos que pertenciam à RMB foi de 89%. Acurcio e col. 8 na cidade de Belo Horizonte em 2004 verificaram que 51,9% das prescrições tinham todos os medicamentos prescritos por denominação genérica; Farias e colaboradores 16 na cidade de Campina Grande em 2007, encontrou um resultado de 84,2% prescritos por denominação genérica e Naves e Silver 17, no DF, encontraram um valor de 73,2%. A relação de medicamentos básicos deve atender à maioria dos agravos á saúde de uma população, contribuindo para o uso racional de medicamentos, possibilitando maior otimização dos recursos disponíveis e com isso, ampliando o acesso dos usuários ao sistema. As Unidades Básicas de saúde devem possuir a RMB afixada em local de fácil acesso aos usuários do sistema, informando quais os medicamentos são de responsabilidade do Estado e que devem estar acessíveis à população. O resultado encontrado no Distrito Federal, de medicamentos prescritos que pertencem à RMB, foi melhor que o esperado (89%). O valor encontrado no DF está próximo ao descrito por outros pesquisadores como: Cunha e col. 18, Farias e col. 16, Colombo e col. 19, Santos e Nitrini 20, e Naves e Silver 17, que foi de 92,7%, 91,9%, 82,4%, 83,4% e 83,5% de medicamentos pertencentes à lista local de medicamentos essenciais, respectivamente. O que nos leva a crer que existe por parte dos prescritores conhecimento sobre a lista e a sua utilidade para os usuários do serviço de saúde do DF. A disponibilidade dos medicamentos traçadores verificada nas farmácias das UBS no DF, em 2008, foi de 79,9%, Naves e Silver 17, verificaram que este número era 83,2%, demonstrando uma ligeira queda na disponibilidade com o passar dos anos. O total de medicamentos prescritos foi de 2766 e somente 44 foram dispensados sob forma fracionada (geralmente o fracionamento de blisteres), porém, apenas 21 estavam adequadamente identificados e embalados. Durante a realização da pesquisa somente um medicamento foi dispensado em desacordo com a prescrição médica; o medi- Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

6 Siqueira F, Castro LSC camento constava no cartão do paciente, mas este estava vencido. Apesar do pequeno número de medicamentos distribuídos de forma fracionada, mais da metade foi entregue ao paciente de forma incorreta. De acordo com a resolução (RDC 80) 21 todas as informações contidas nas embalagens originais devem ser disponibilizadas aos pacientes (denominação do medicamento, apresentação, dose, lote, validade e demais exigências desta RDC). A falta destas informações pode levar ao mau uso ou perda dos medicamentos. Do total de prescrições analisadas dos 1330 pacientes, apenas 468 (35,2%) estavam completas e legíveis pelos usuários. Estas prescrições podem dificultar a dispensação e a utilização correta pelos pacientes. Em estudo realizado por Naves e Silver 17, no DF, verificou-se que apenas 18,7% dos pacientes compreendiam completamente as receitas e 56,3% conseguiam fazer uma leitura correta. Acurcio e colaboradores 15 em 2004, na cidade de Belo Horizonte, verificaram que apenas 69,7% das prescrições emitidas no sistema público de saúde da cidade tinha especificação da quantidade de medicamento prescrito para o tratamento. Os indicadores demonstram uma baixa qualidade das receitas não apenas no DF, mas também na outra cidade estudada. Foi solicitado ao paciente que este identificasse os medicamentos e informasse como os utilizava. Conforme descrito na tabela 4, 10,2% dos pacientes não sabiam como utilizar pelo menos um dos medicamentos prescritos. Apenas 62,7% dos pacientes entrevistados informaram que sabiam utilizar todos os medicamentos prescritos. Tabela 4 Número de pacientes que sabem como utilizar os medicamentos, de acordo com a prescrição médica. Usuários Quantitativo Percentual Percentual Válido Sabe usar todos os medicamentos ,7 89,4 Não sabe usar todos os medicamentos 95 7,1 10,2 Recusou a responder 4 0,3 0,4 Total ,0 100 Não recebeu nenhum medicamento ,8 Total geral Fonte: Relatório de pesquisa Avaliação da Assistência Farmacêutica em Atenção Básica no Distrito Federal. Brasília 2008, 168p 10. Do total de pacientes entrevistados, 1225 (92,1%) informaram o recebimento de orientações de como utilizar os medicamentos, entretanto, 5,3% informaram que não receberam nenhuma orientação e 1,4% informaram que receberam em parte. Para os pacientes que informaram ter recebido orientações ou tê-las recebido apenas em parte (1243), foi perguntado se tinham seguido as orientações e 1172 pacientes (94,3%) afirmaram que seguiam. É de suma importância a orientação ao paciente no ato da dispensação, esse momento é extremamente importante para esclarecer e complementar as informações fornecidas pelo médico. O número de farmacêuticos que trabalhavam na atenção básica da SES-DF era 1: habitantes, este é um quantitativo muito baixo de profissionais para que se possa fazer as orientações necessárias aos pacientes. Embora a porcentagem de entrevistados que sabiam usar corretamente os medicamentos fosse alto (89,45), salienta-se que a orientação fornecida ao paciente foi feita por pessoal não qualificado. Isto pode implicar em uma orientação não qualificada, uma vez que os servidores responsáveis pela dispensação dos medicamentos nas UBS não tem formação técnica de como orientar, visando à racionalidade do uso de medicamentos. CONCLUSÃO A maioria dos indicadores estudados demonstra uma baixa qualidade dos serviços oferecidos em atenção básica à saúde. Esta deficiência não se limita a Assistência Farmacêutica, mas a outras áreas de cuidados a saúde dos pacientes como baixa qualidade dos prontuários, falta de protocolos clínicos e adesão dos profissionais aos protocolos e RMB. Os resultados dos indicadores de prescrição dos medicamentos pela denominação genérica, prescrição de medicamentos da RMB e disponibilidade dos medicamentos melhoraram ao longo dos anos. Entretanto a melhoria isolada destes indicadores não é capaz de promover uma melhora significativa no uso racional de medicamentos. A falta de dados na prescrição, falta de informação no prontuário, falta de fonte de informação e de farmacêuticos nas farmácias, bem como outros indicadores estudados neste artigo, tem uma forte contribuição negativa para o uso racional de medicamentos. 130 Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

7 Uso de medicamentos em atenção básica na SES-DF AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a colaboração dos demais pesquisadores envolvidos na pesquisa: Ana Márcia Yunes Salles Gaudard, Elisa Cazue Sudo, Daniel Marques Mota, Luzia Tameirão Machado Bueno; e do coordenador da pesquisa: Helvécio Bueno. REFERÊNCIAS 1. Marin N, Luiza VL, Castro CGSO, Santos SM. Organização farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; Brasil. Política Nacional de Medicamentos. Portaria 3.916, Ministério da Saúde. Diário Oficial da União; de novembro. 3. Brasil. Relatório de Gestão: gerência técnica de assistência farmacêutica. Ministério da Saúde; Dupim, A. JA. Assistência farmacêutica: um modelo de organização. Belo Horizonte: Segrac; Mota DM, Silva MGCd, Sudo EC, Ortún V. Uso racional de medicamentos: uma abordagem econômica para tomada de decisões. Ciência & Saúde Coletiva. 2008;13(sup): Organización Mundial de la Salud. Promoción Del uso racional de medicamentos: componentes centrales. Perspectivas políticas sobre medicamentos de La OMS p Puig-Junoy J. Gasto farmacêutico público. In: Puig- -Junoy J, editor. Análisis económico de la financiación publica de edicamentos. Madrid: Masson; p Acurcio FA, Perini E, Magalhães SMS, Terceiro LGV, Filho JMV, Coutinho KEOM, et al. Analysis of medical prescriptions dispensed at health centers in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Cadernos de Saúde Pública jan-fev;20(1): Distrito Federal. Política Distrital de Medicamentos. Secretaria de Estado de Saúde, editor.; Siqueira F, Gaudard AMYS, Sudo EC. Relatório da Pesquisa de Assistência Farmacêutica em Atenção Básica no Distrito Federal. Brasília: FEPECS; p 11. WHO. Indicators for monitoring national drug policies. A pratical manual. 2nd ed. Geneva; MSH. Evaluacion Rapida del Manejo de Productos Farmaceuticos: Un enfoque a base de indicadores. Arlington USA; Donabedian A. Evaluating the quality of medicalcare. Milbank mem Fd Quart. 1996;44: Silva NN, Reis IM. Delineamento amostral para implantação de um sistema nacional de informações de demanda ambulatorial. Revista de Saúde Pública. 1989;23(4): Bernardi CLB, Bieberbach EW, Thomé HI. Avaliação da Assistência Farmacêutica Básica nos Municípios de Abrangência da 17aª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul. Saúde e Sociedade jan-abr;15(1): Farias AD, Cardoso MAA, Medeiros ACD, Belém LF, Simões MOS. Indicadores de prescrição médica nas unidades básicas de Saúde da Família no município de Campina Grande, PB. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2007;10(2): Naves JOS, Silver LD. Evaluation of pharmaceutical assistance in public primary care in Brasília, Brazil. Revista de Saúde Pública. 2005;39(2): Cunha MCN, Zorzatto JR, Castro LLC. Avaliação do uso de medicamentos na rede pública municipal de saúde de Campo Grande, MS. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas abr/jun;38(2): Colombo D, Helena ETS, Agostinho ACMG, Didjurgeit JSMA. Padrão de prescrição de medicamentos nas unidades de programa de saúde da família de Blumenau. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas out/dez;40(4): Santos V, Nitrini SMOO. Indicadores do uso de medicamentos prescritos de assistência ao paciente de serviços de saúde. Revista de Saúde Pública. 2004;38(6): Brasil. Fracionamento de medicamentos. Resolução RDC 80. DOU; de maio. Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

8 Siqueira F, Castro LSC A Pesquisa de Assistência Farmacêutica em Atenção Básica obteve financiamento da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) no projeto de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS). O presente artigo foi apresentado como trabalho de conclusão do curso de Pós Graduação em Gestão da Assistência Farmacêutica da Universidade Católica de Brasília. 132 Com. Ciências Saúde. 2010;21(2):

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