Sociedades de Revisores OFICIAIS de CONTAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sociedades de Revisores OFICIAIS de CONTAS"

Transcrição

1 Sociedades de Revisores OFICIAIS de CONTAS Foto: Daniel Grill/Tetra Images/Corbis/VMI Faz parte integrante do Diário Económico n.º 5826 de 19 de Dezembro de 2013 e não pode ser vendido separadamente Estreitamento do mercado cria novos desafios à actividade de auditoria. Sociedades de revisores começam a apostar noutras geografias. Conheça as alterações que a anunciada Reforma do IRC e a nova Directiva da Contabilidade trazem às empresas e ao trabalho dos ROC.

2

3 ÍNDICE EDITORIAL FRANCISCO FERREIRA DA SILVA, SUBDIRECTOR Actividade vive tempos de mudança Pedro Aperta 06 ENTREVISTA José Azevedo Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas Queremos abrir esta actividade a outros licenciados Director António Costa Director-executivo Bruno Proença Subdirectores Francisco Ferreira da Silva e Helena Cristina Coelho Coordenação Sónia Branco Colaboram nesta edição: Fátima Ferrão e Helena Peralta Produção Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins João Santos Departamento Gráfico Dário Rodrigues (editor), Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia, e Tiago Maia Impressão e Acabamento SIG Presidente Nuno Vasconcellos Vice-presidente Rafael Mora Administradores Paulo Gomes, António Costa Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, Lisboa, Tel.: / Fax: MERCADO DA AUDITORIA Existe muito trabalho para as sociedades de revisores, mas a pressão sobre os preços e o estreitamento do mercado fazem com que a rentabilidade seja reduzida. 10 REFORMA DO IRC Grandes e médias empresas em processo de internacionalização poderão ser das poucas entidades a beneficiar efectivamente da anunciada reforma. 12 DIRECTIVA DA CONTABILIDADE O que muda no panorama contabilístico nacional após a aplicação da nova directiva comunitária. 14 INTERNACIONALIZAÇÃO Os PALOP representam uma oportunidade para as sociedades nacionais. Conheça dois casos de sucesso. 16 OLD SCHOOL & NEW SCHOOL Duas gerações de revisores, sentados à mesma mesa, partilham visões, estratégias e opiniões sobre a profissão. 20 FÓRUM Quais os desafios e as oportunidades da actividade de revisão oficial de contas? 24 AS SOCIEDADES Conheça as SROC em Portugal O ambiente de retracção económica e o decréscimo no número de empresas sujeitas a auditoria aumentam a pressão sobre os revisores oficiais de contas, ao mesmo tempo que também sobe o nível de exigência e descem os preços. O principal activo dos ROC é a credibilidade, o que obriga a manter ou aumentar a qualidade do trabalho. Além disso, o sector público é dos mais problemáticos para os profissionais desta área que vêem a actividade tabelada perante um volume crescente de normativos e requisitos legais que complicam a vida dos auditores. As alterações sucessivas, sobretudo no novo século, prejudicam a estabilidade do edifício fiscal e abalam a confiança nas leis, sobretudo nos Orçamentos do Estado, que são o veículo da maior parte dessas alterações. Essa realidade, aliada ao incremento da regulação e às novas normas de conduta empresarial, significa uma cada vez maior exigência para os ROC que estão sujeitos ao escrutínio do mercado e a uma maior fiscalização por parte da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC). As dificuldades do sector empresarial reflectem-se nas sociedades de ROC. A saída é, por isso, muitas vezes a internacionalização e os países de língua oficial portuguesa (PALOP) são a oportunidade de um primeiro passo. Os revisores oficiais de contas vivem, por isso, tempos de mudança que não são necessariamente maus, mas que exigem cada vez mais valências, resiliência e capacidade de adaptação à nova realidade e às novas regras. < > 3

4 MERCADO DA AUDITORIA Muito trabalho mas pouca rentabilidade O ESTREITAMENTO DO MERCADO FAZ COM QUE HAJA CADA VEZ MENOS EMPRESAS SUJEITAS A AUDITORIA. AS SOCIEDADES DE REVISORES TÊM BASTANTE TRABALHO, MAS A PRESSÃO SOBRE OS PREÇOS É MUITO MAIOR, ASSIM COMO NÍVEL DE EXIGÊNCIA DA PROFISSÃO. OMERCADO DA AUDITORIA e da revisão oficial de contas continua a enfrentar os mesmos desafios de anos anteriores. As circunstâncias actuais em que o país está mergulhado não favorecem o desenvolvimento desta profissão. Essas circunstâncias têm reflexo na actividade das empresas nacionais, que são, por sua vez, o principal mercado dos revisores oficiais de contas. Empresas a desaparecer ou a reduzirem a sua facturação, saindo assim das balizas que as obriga à revisão oficial de contas, conduzem a uma redução significativa do mercado, deixando algumas Sociedades de Revisores Oficiais de Contas (SROC) numa situação complicada. Os auditores acumulam preocupações. O estreitamento do mercado, o que leva a que haja cada vez menos empresas sujeitas a auditoria, ou porque reduzem a sua actividade ou porque se fundem ou até optam pela insolvência. As SROC têm até muito David Paul Morris/Bloomberg trabalho, mas pouca rentabilidade, e por isso muitas delas vivem ainda a contar a tesouraria ao fim do mês para pagar salários, refere, a propósito, José Azevedo Rodrigues, bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC). Para este responsável, a situação é transversal a todo o país e a todas as classes profissionais. O bastonário, em entrevista ao Quem é Quem nas SROC, fala mesmo numa espiral da morte, de empobrecimento geral, que debilita a economia. Para José Azevedo Rodrigues, o País necessita de uma estratégia nacional, definida para determinado período, que permita aos investidores terem uma noção clara do que podem encontrar dentro de fronteiras. Só assim se conseguirá captar investimento estrangeiro, essencial em algumas áreas. E é aqui que entram alterações normativas como o novo Código do IRC que, na generalidade, a Ordem vê com bons olhos. Para o bastonário, é fundamental um enquadramento legal que apoie as decisões de investimento, e que não seja apenas um conjunto de opções e entendimentos sem grande ligação. Na especialidade há alguns aspectos normativos com os quais a OROC não se identifica, mas estão a ser dados passos no bom sentido. Também ao nível das normas, o novo regulamento europeu para a auditoria tem registado avanços e retrocessos e a aprovação final deverá acontecer durante o próximo ano. PREÇOS E EXIGÊNCIA Outra das questões actuais nesta profissão é a forte pressão para a descida dos preços praticados pelos auditores, sobretudo no sector público, em que a actividade é tabelada. Neste ponto, a OROC revela forte preocupação, pois põe em causa a qualidade do serviço 4

5 O mercado da auditoria em números 1313 Revisores oficiais de contas (ROC) 698 ROC a exercer a actividade em sociedades (sócios e contratados) 494 ROC a exercer a actividade em nome individual (213 com empresas, 281 sem empresas) 222 Sociedades de Revisores Oficiais de Contas (SROC) Entidades sujeitas a revisão (com mandato em aberto) 77 Cotadas 1308 Entidades de Interesse Público 244,7 milhões de euros Volume de negócios do sector em ,4 milhões de euros Volume negócios das SROC em ,3 milhões de euros Volume negócios ROC individuais em 2011 oferecido. Esta questão é ainda mais preocupante ao nível do sector público, muito legislado, com um grau de dificuldade e de exigência também elevado. As sociedades de revisores precisam de ter equipas com competências alargadas para este tipo de trabalho que é, efectivamente, pago abaixo do que seria desejável. Segundo o discurso de abertura do XI Congresso dos ROC, feito pelo bastonário da Ordem, o tema do mesmo era «Auditoria: Desafio e Confiança», porque este lema é o mais apropriado no contexto financeiro, económico e social por que estamos a passar, o que nos leva a acreditar que, inquestionavelmente, o serviço mais relevante transaccionado pelos revisores oficiais de contas é mesmo a confiança. E é para manter a credibilidade da profissão, que é indiscutivelmente o seu maior activo, que a OROC está empenhada em fiscalizar, cada vez mais, todos os casos que suscitem dúvidas, para manter a qualidade mínima da profissão. Não estamos preocupados com o facto de o profissional trabalhar barato, mas sim se consegue fazer um bom trabalho por esse preço, diz, em entrevista, José Azevedo Rodrigues. Acima de tudo, a profissão é hoje mais exigente do que era há alguns anos, e o grau de fiscalização também tende a acompanhar essa exigência. < > 5

6 ENTREVISTA José Azevedo Rodrigues Bastonário da Ordem dos Revisores Ofi ciais de Contas (OROC) Queremos abrir esta actividade a outros licenciados José Azevedo Rodrigues afirma que os novos estatutos da OROC favorecem uma maior abertura no regime de acesso à profissão. Os maiores problemas do sector continuam a ser o estreitamento do mercado e a queda de preços, sobretudo no sector público. O que se mantém e que é que se alterou na actividade da revisão de contas durante o último ano? A nova regulamentação europeia é, sem dúvida, o tema mais actual e que, aliás, se mantém desde o ano passado. As negociações com a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu não têm sido fáceis, e têm-se registado avanços e retrocessos. Há uma posição diferenciada e antagónica entre países, no que diz respeito a algumas matérias, e não temos conseguido chegar a bom porto. De qualquer forma, tem havido uma evolução positiva e o normativo actual reflecte um pouco melhor o que é a actividade da auditoria. Alguns pontos, dos quais éramos críticos, caíram e, por isso, considero que estamos no bom caminho. Mas não sabemos ainda quando sairá a nova legislação, provavelmente será em E a divisão dos países é equilibrada? Penso que não. A União Europeia tem de trabalhar por consenso das minorias de bloqueio. E Portugal, numa ou noutra matéria, tem feito parte dessas minorias. Porém, temos evoluído na questão da Directiva da Contabilidade, que foi aprovada em Junho de Esta directiva não tem grandes implicações no trabalho do revisor, mas sim no do contabilista, mas entendemos que representa um retrocesso. Ora, isso preocupa-nos bastante, pois a futura directiva de auditoria poderá seguir o mesmo caminho. A primeira tem enfoque no papel da contabilidade, e a segunda tem enfoque nos profissionais de auditoria, na sua organização, nas actividades que podem ou não exercer. A Directiva da Contabilidade permite que os contabilistas tenham mais liberdade e que se possam organizar à sua maneira, enquanto que a auditoria está mais limitada. Consideramos que o modelo subjacente à Directiva da Contabilidade é um retrocesso, pondo em causa o modelo contabilístico nacional que se tinha focado fundamentalmente nas normas internacionais. A União Europeia não alinhou numa visão anglosaxónia, mas sim numa visão mais continental, influenciada sobretudo pela Alemanha e pela França, e acredito que isso traga uma regressão nos conceitos e nas práticas contabilísticas. E a nível interno, que alterações houve? Internamente houve avanços significativos ao nível da lei das Associações Públicas de Profissionais, tendo a Ordem apresentado a sua proposta dos novos estatutos. Fizemos algumas alterações que favorecem uma maior abertura da profissão, sobretudo no regime de acesso. Pretendemos que a profissão seja aberta a licenciados, independentemente da sua formação de base. O projecto está já na fase final. Pretendemos também uma maior abertura nas relações com os PALOP, como Angola e Moçambique. Penso que os estatutos nos dão agora uma liberdade que não davam anteriormente, e, mesmo na actividade dos audito- >>> 6

7 7 Fotos: Pedro Aperta

8 ENTREVISTA >>> res, haviam limitações que hoje não se vindo a aumentar o grau de fiscalização do Conselho Nacional de Super- tamos sujeitos a preços definidos por justificam. Por isso, em conjunto com o Ministério das Finanças, entendemos remover essas limitações. maior exigência no novo regulamento visão de Auditoria e há também uma europeu de auditoria, e dos próprios Quais as maiores dificuldades que se vivem actualmente neste sector? São várias as preocupações que nos movem. A principal é o estreitamento do mercado, o que leva a que haja cada vez menos empresas sujeitas a auditoria, porque reduzem a sua actividade, realizam fusões ou avançam para a insolvência. Isto diminuiu o mercado dos auditores e provoca a necessidade de muitos fazerem uma concorrência por preços. Esta é uma matéria que nos preocupa bastante, pois há preços que não permitem remunerar as competências necessárias, o que prejudica a qualidade do trabalho oferecido. E, por isso, a Ordem vai realizar fiscalizações complementares em todos os casos que nos suscitem dúvidas. Estamos empenhados em manter a qualidade mínima na profissão, através de mecanismos que possam inverter esta tendência de descida de preços. Não estamos preocupados com o facto de o profissional trabalhar barato, mas sim que consiga fazer um trabalho bem feito por esse preço. Hoje, o nível de exigência dos auditores é muito superior ao que era há cinco anos. Tem Muitas vezes não se tem a noção de que um bom acompanhamento das contas vale muito mais do que aquilo que se paga, e a generalidade dos auditores tem feito um trabalho muito positivo no sector público. utilizadores da informação auditada, pelo que acredito que as estruturas tenham de mudar. O sector público continua a arrastar os preços para baixo? Tem vindo a aumentar o nível de intervenção dos auditores no sector público, com cada vez mais entidades obrigadas a terem auditoria. Isto é positivo para a profissão, por um lado, porque melhora a transparência das contas públicas, mas, por outro, es- decretos ou despachos ministeriais. Muitas vezes não é possível fazer o trabalho por aqueles valores. O sector público é muito exigente em termos de qualidade, por vezes demasiado legislado, e fazer auditoria numa entidade pública não é tarefa simples. Há uma quantidade de normativos, de requisitos legais a que estão sujeitos a que o auditor não conseguirá responder com qualidade por aqueles preços. Não conseguem fazer uma revisão destes valores? Nesta altura, essa posição seria em contra-ciclo. Muitas vezes não se tem a noção de que um bom acompanhamento das contas vale muito mais do que aquilo que se paga, e a generalidade dos auditores tem feito um trabalho muito positivo no sector público. Neste momento, estamos a trabalhar para chegar a um protocolo com o Tribunal de Contas para um melhor acompanhamento das entidades públicas e, na medida do possível, com redução de encargos para o erário público. Este protocolo está ainda em fase de negociação, mas esperamos que fique demonstrado que não podemos fazer muito mais com os valores que nos estão a propor. Estamos a falar de valores de menos de 20% do salário do 8

9 presidente das entidades auditadas, o que é verdadeiramente aflitivo, pois os revisores não trabalham individualmente, tendo equipas para pagar. Mas, por outro lado, o sector público representa um aumento de volume e criação de postos de trabalho, não? Sim, aliás tem sido uma área onde se tem crescido, nomeadamente na criação de postos de trabalho, sobretudo nas pequenas sociedades de auditores. As maiores não gostam muito do sector público, pois já fizeram as suas contas e sabem que não é nada rentável, por isso abre-se o caminho a sociedades mais pequenas. Por isso, nesse aspecto tem sido positivo, embora reconheça que há auditores que atravessam algumas dificuldades. Ou seja, temos muito trabalho, mas pouca rentabilidade, e por isso muitas sociedades vivem a contar a sua tesouraria no fim de cada mês para pagar salários. Este é o retrato da auditoria actual, tal como é o retrato do País. É um país que corta às cegas, em que todos vamos empobrecendo. É a chamada espiral da morte, e quando as empresas entram nesta espiral, está tudo errado. Ou tomamos medidas ou vamos todos morrendo aos poucos, as empresas vão desaparecendo, deixando a economia abalada. Fazemos parte do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), que representa cerca de 300 mil profissionais, e vejo que o problema é extensível a todos. Estas dificuldades têm levado a consolidações ou fusões de sociedades? Nós temos alertado muito para a estrutura organizativa e para a dimensão das sociedades, e aconselhamos para que se agrupem e trabalhem em conjunto. Mas temos uma cultura latina, que é muito individualista, e isso nota-se muito nas SROC. Há profissionais que não entendem que se dermos cinco podemos receber sete de volta. E esta postura fragiliza todo o processo, acabando por haver uma forte concentração nas grandes auditoras. Temos de reconhecer quando somos pequenos. Se há um cliente que cresce e se o queremos acompanhar nesse crescimento, temos de ter uma lógica de trabalho conjunto. Este é, de facto, um problema. Existem muitas sociedades unipessoais e esta figura tem tendência a desaparecer nos novos estatutos, não nos opusemos nessa matéria quando foi proposta pelo Governo. Achamos que os revisores devem formar as suas sociedades e unindo-se há, de facto complementaridades, experiências distintas e melhorias no serviço ao cliente. Há anos que procuro passar esta ideia, mas com muita dificuldade. Em Portugal, se a lei exige, fazemos, se não exige, desleixamos. A proposta do novo Código do IRC prevê uma norma que poderá ser complicada para as pequenas sociedades. Segundo a proposta, as sociedades que não tiverem seis sócios passam a ter um regime fiscal tributável em sede de transparência fiscal, que é mais penalizante do que o regime em sede de IRC. Portanto, se for aprovada, esta nova norma vai despertar o interesse dos auditores em se agruparem. Ou seja, graças a imposições legais, poderão seguir-se melhores práticas e ter melhores organizações. Quanto à reforma do IRC, qual é a sua visão face ao que está proposto? Manifestámos a nossa posição ao senhor secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Na generalidade, não podíamos estar mais de acordo com a necessidade de uma reforma, sobretudo porque temos falta de estabilidade fiscal. Não se consegue captar investimento estrangeiro quando não se estabelece uma relação de confiança com o investidor, numa lógica de médio e longo prazos. Na especialidade, há algumas matérias em que alertámos para o risco subjacente a alguns artigos. < > 9

10 REFORMA DO IRC Reforma... mas pouco GRANDES E MÉDIAS EMPRESAS EM PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO PODERÃO SER DAS POUCAS ENTIDADES A BENEFICIAR EFECTIVAMENTE DA ANUNCIADA REFORMA DO IRC. REDUÇÃO DO DESEMPREGO E CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NÃO ESTÃO GARANTIDOS. A REDUÇÃO GRADUAL DA TAXA do IRC nas empresas é a medida emblemática da reforma anunciada pelo Governo para ter início já em Da actual taxa de 25%, as empresas passariam a entregar ao Estado entre 17% a 19% em Ou seja, teriam uma redução de 6% a 8% nos seus impostos em três anos fiscais. Contudo, e de acordo com alguns especialistas e revisores oficiais de contas (ROC), o impacto das medidas anunciadas não serão, só por si, geradoras de investimento empresarial, crescimento económico ou redução das taxas de desemprego. Com esta medida, empresas que apresentem lucros tributáveis não superiores a 1,5 milhões de euros veriam a sua carga fiscal reduzir-se dos actuais 25% para uma percentagem entre os 17% e os 19%, já em Já os contribuintes com lucro tributável superior a 1,5 milhões de euros beneficiarão, a partir de 2018, da eliminação das taxas da derrama municipal e da derrama estadual, reduzindo-se a taxa máxima de imposto dos actuais 31,5% (na parte do lucro tributável em excesso a 7,5 milhões de euros), para a taxa que vier a ser fixada no aludido intervalo de 17% a 19%, explica José Parada Ramos, revisor oficial de contas e secretário da Assembleia Geral da OROC. Este profissional acredita que, perante os dados actualmente conhecidos, esta reforma está mais virada para as grandes e médias empresas em processo de internacionalização. E exemplifica: A reforma inclui uma medida particularmente penalizadora para as micro e pequenas empresas, que consiste no aumento do limite mínimo dos pagamentos especiais por conta de mil para 1750 euros, deixando os pagamentos por conta de serem considerados no seu cálculo. Esta medida poderá, em muitos casos, fazer a diferença entre ter capacidade de investimento ou facturar apenas para pagar impostos e despesas. Esta opinião é totalmente partilhada por Luís Ferreira Alves, ROC, consultor de gestão e docente universitário. A presente reforma, tendo subjacente o objectivo de estímulo da competitividade fiscal do País, além das medidas de simplificação adoptadas, parece estar tendencialmente virada para as grandes empresas. As mais pequenas, acrescenta, não terão benefício directo destas medidas. Para muitas PME, dada a sua situação deficitária, ser-lhesá indiferente as alterações promovidas pois encontram-se a acumular prejuízos há vários anos. Estes são fiscalmente reportáveis nos pretendidos lucros futuros com as limitações previstas na lei, é claro e não serão invertidos em razão da política fiscal, mas antes pela reinvenção dos seus mercados, processos, produtos e valorização dos seus quadros de pessoal. ESTABILIDADE FISCAL PRECISA-SE Ambos os profissinais contactados pelo Quem é Quem concordam ainda que não será pela simples aplicação destas medidas que Portugal encontrará o caminho do crescimento ou que atrairá novos investimentos estrangeiros. Tendo em conta a inconstância do nosso sistema fiscal, o sucesso de medidas que visem contribuir para o crescimento económico do país pressupõe que sejam dadas garantias aos investidores quanto ao horizonte temporal durante o qual as mesmas irão perdurar, assegura José Parada Ramos. Uma missão difícil, como re- 10

11 Paulo Figueiredo Principalmente por razões de sucessivo desequilíbrio orçamental, Portugal tem sido fértil na alteração sucessiva do seu regime fiscal, prejudicando a pretendida estabilidade e confiança na lei fiscal. conhece Luís Ferreira Alves. Infelizmente, principalmente por razões de sucessivo desequilíbrio orçamental, Portugal tem sido fértil na alteração sucessiva do seu regime fiscal, prejudicando seriamente a pretendida estabilidade e confiança na lei fiscal. Este profissional acredita, por isso, que um regime fiscal que bem acolha e estimule o investimento e, complementarmente, o crescimento a curto/ médio prazo revela-se indispensável, quer por evitar a deslocalização do tecido empresarial para o exterior, quer para atrair investimento estrangeiro para Portugal. Porém, desde que assegure a sua estabilidade no tempo e, assim, garanta a segurança exigida pelas pessoas e pelos agentes económicos. Já no que se refere à diminuição da taxa de desemprego como resultado directo desta reforma, José Parada Ramos acredita que medidas como a redução da taxa de tributação poderão contribuir para atrair investimentos em empresas operacionais, com a criação de novos postos de trabalho. Se fizermos um paralelismo com os benefícios fiscais proporcionados aos grandes projectos de investimento nos anos 90, não faltam exemplos de grupos multinacionais que se instalaram no nosso País, contribuindo de forma relevante para a criação de postos de trabalho se bem que o quadro de benefícios então disponível era claramente mais atractivo, recorda. Visão partilhada por Luís Ferreira Alves que acrescenta, contudo, que este impacto apenas terá lugar caso as medidas implementadas contribuam, de facto, para estimular o investimento sustentado em Portugal. Se não alcançar este desiderato, cremos que não. Em suma, ambos os profissionais são unânimes na opinião de que o sucesso da meta do crescimento não vai, nem pode, esgotar-se no plano da lei fiscal. < > 11

12 DIRECTIVA DA CONTABILIDADE Prós e contras da nova directiva comunitária POUCO MUDARÁ NO PANORAMA CONTABILÍSTICO NACIONAL APÓS A APLICAÇÃO DA RECENTE DIRECTIVA DA CONTABILIDADE, PUBLICADA EM JUNHO DE ESTA RESULTA DE UM CONJUNTO DE COMPROMISSOS ENTRE OS PARCEIROS EUROPEUS. A DIVERGÊNCIA DE OPINIÕES entre os diferentes países da Comunidade Europeia deu origem a uma Directiva da Contabilidade que deixa aos Governos a decisão última sobre as normas a adoptar. Assim, as mudanças em Portugal dependerão apenas da opção do actual executivo. Esperava-se um conjunto de normas que aproximasse a linguagem contabilística europeia para as empresas não cotadas, o que, na realidade, não aconteceu, explica Luísa Anacoreta, ROC e professora auxiliar na Universidade Católica do Porto. No entanto, acredita, estou convencida de que a opção portuguesa será alterar o normativo apenas o necessário para cumprir a directiva, mas tudo depende do rumo que se pretender seguir. Contudo, e não obstante a flexibilidade e liberdade atribuída aos Estados-- -membros, haverá sempre alterações obrigatórias no nosso quadro normativo actual, adianta Luísa Anacoreta. E acrescenta: A maior alteração, que reflecte a grande preocupação da Comissão com a aprovação da recente directiva, relaciona-se com a limitação de informação de relato financeiro a exigir às pequenas empresas. É claro que, como explica a docente, a directiva refere-se a pequenas empresas no quadro da União Europeia. Num país como o nosso, pequenas empresas são quase todas. Só para que se tenha uma ideia das diferenças, no Sistema de Normalização Contabilística (SNC), até agora usado em Portugal, pequenas empresas são aquelas que apresentem um volume de negócios inferior a três milhões de euros. Com a nova directiva, este valor sobe para oito milhões, deixando assim de ser aplicado a muitas PME nacionais. O que vai acontecer com esta alteração de limites é que muitas empresas que usam actualmente o SNC geral serão obrigadas a usar um normativo mais simples e está vedado aos Estados-membros exigirem a estas empresas mais informação do que a prevista na lei, salienta Luísa Anacoreta. DIRECTIVA COM ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS Óscar Figueiredo, revisor oficial de contas, prefere ver as duas faces da moeda. Destaca, por um lado, factores positivos, como a simplificação do processo contabilístico e das obrigações de relato impostas às entidades mais pequenas e, por outro, os mais negativos, como o retrocesso técnico que a nova directiva encerra. Entende-se que as entidades de menor dimensão, não sendo geralmente transnacionais, 12

13 nem o alvo preferido de potenciais investidores, deveriam ser dispensadas de um conjunto de obrigações contabilísticas ou menos exigentes do que para as entidades maiores, clarifica. Contudo, aquele profissional não entende como alguns requisitos das normas internacionais de contabilidade, aceites e impostas pela União Europeia para determinadas empresas, não venham a ser considerados para a Muitas empresas que usam actualmente o SNC geral serão obrigadas a usar um normativo mais simples, e está vedado aos Estados- -membros exigirem a estas empresas mais informação do que a prevista na lei. Yuriko Nakao/Reuters generalidade das entidades às quais se aplica a directiva. No caso português que ainda há pouco tempo aprovou e pôs em vigor um sistema contabilístico moderno, assente em princípios sólidos e em requisitos técnicos internacionais relevantes e coerentes a transposição da directiva vai provocar alterações a algumas das normas e obrigações contabilísticas e de relato existentes, estando os seus efeitos a ser estudadas no seio da Comissão de Normalização Contabilística (CNC) para futura decisão. < > 13

14 INTERNACIONALIZAÇÃO Avançar para lá de fronteiras OS PALOP SÃO UMA OPORTUNIDADE PARA AS SOCIEDADES NACIONAIS, QUE ACABAM POR SER ARRASTADAS PELA INTERNACIONALIZAÇÃO DOS SEUS CLIENTES PARA ESSES PAÍSES. O PRIMEIRO PASSO de internacionalização das sociedades de revisores oficiais de contas é facilmente compreensível: as empresas suas clientes seguem o caminho do exterior e acabam por levar consigo os profissionais em quem confiam. Esta é a forma mais comum de exportar serviços. Ainda assim, já se conhecem algumas tentativas de instalar sociedades em outros países, em parceria com sócios locais. As sociedades portuguesas começam por dar os primeiros passos de cooperação internacional nos países de expressão portuguesa, onde existem maiores afinidades. A própria Ordem dos Revisores Oficiais de Contas estimula esta colaboração. Temos protocolos assinados com Angola e Moçambique, e já criámos alguns mecanismos de facilitação de cooperação com os PALOP, pois pretendemos alargar e aprofundar essas condições de colaboração. A ideia é facilitar a actuação de revisores portugueses em Angola e Moçambique, e vice-versa. Retirámos alguma burocracia e, dentro do que é possível perante as normas europeias, facilitámos os exames e a associação entre parceiros, revela o bastonário José Azevedo Rodrigues. Joaquim Camilo, partner da J. Camilo e Associados, SROC, afirma que a quebra da procura interna tem obrigado as empresas nacionais a avançarem para novos mercados geográficos. Estes riscos podem ser diminuídos se houver acompanhamento internacional por parte do ROC, quer directamente, quer através de profissionais qualificados da sua rede internacional de auditoria, o que possibilita que o empresário obtenha maiores garantias na qualidade da informação financeira, afirma este responsável. Esta sociedade tem quatro revisores e uma estrutura de 20 técnicos, o que ainda é pouco para a expansão, mas mesmo assim 30% da facturação já provém do estrangeiro e o objectivo é passar para 70% nos próximos dois anos. Há cinco anos que a sociedade opera em Angola, com um parceiro local, e está também a instalar-se em Maputo, Moçambique. O parceiro local já está escolhido e os acordos de parceria feitos, diz Joaquim Camilo. O partner explica ainda que está a criar um departamento dentro da sociedade designado de Procurement Consulting, para trabalhar em colaboração com o cliente e seus fornecedores, o que permitirá a esta sociedade chegar também à Europa e à América. BDO ALARGA A SUA REDE José Soares Barroso, CEO da BDO Portugal, explica que esta é uma área de actividade muito específica, muito regulada, em que não é fácil expandir além-fronteiras. Para se ser ROC noutro país tem de haver o princípio da reciprocidade e tem de haver um exame de admissão à Ordem local, quando existe, refere. A BDO é uma rede mundial que tem presença em 139 países, com cerca de 55 mil profissionais. Cada sociedade é independente, 14

Grant Thornton & Associados SROC, Lda. Apresentação da Firma

Grant Thornton & Associados SROC, Lda. Apresentação da Firma Grant Thornton & Associados SROC, Lda. Apresentação da Firma A nossa competência e experiência e a qualidade dos nossos serviços ao seu serviço A Grant Thornton assenta a sua estratégia no desenvolvimento

Leia mais

NEWSLETTER. Uma nova dimensão Gescar. Uma parceria pelas PME. Buscando a excelência a cada passo ANO I SETEMBRO-NOVEMBRO 2011

NEWSLETTER. Uma nova dimensão Gescar. Uma parceria pelas PME. Buscando a excelência a cada passo ANO I SETEMBRO-NOVEMBRO 2011 NEWSLETTER ANO I SETEMBRO-NOVEMBRO 2011 Uma nova dimensão Gescar A Gescar Comunicação existe para dar uma nova dimensão à sua empresa, destacando-a da concorrência e dotando-a de uma identidade única.

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

O que é o Portugal 2020?

O que é o Portugal 2020? O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer multiplicar parcerias internacionais entrevista novo mba do norte [ JORGE FARINHA COORDENADOR DO MAGELLAN MBA] "É provinciano pensar que temos que estar na sombra

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

6º Congresso Nacional da Administração Pública

6º Congresso Nacional da Administração Pública 6º Congresso Nacional da Administração Pública João Proença 30/10/08 Desenvolvimento e Competitividade: O Papel da Administração Pública A competitividade é um factor-chave para a melhoria das condições

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES Sessão de Abertura A regulação e supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões Balanço, objectivos e estratégias futuras É com

Leia mais

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos

Leia mais

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007 BANIF SGPS S.A. Sociedade Aberta Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal Sede Social: Rua de João Tavira, 30, 9004 509 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros * Número único de matrícula

Leia mais

Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS BRAZILIAN DESK. Estabelecendo pontes para o futuro Portugal Brasil

Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS BRAZILIAN DESK. Estabelecendo pontes para o futuro Portugal Brasil Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS BRAZILIAN DESK Estabelecendo pontes para o futuro Portugal Brasil Abreu Advogados Brazilian Desk 2015 ABREU ADVOGADOS Quem Somos A Abreu Advogados

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

Condições do Franchising

Condições do Franchising Condições do Franchising ÍNDICE Introdução 1. Vantagens em entrar num negócio de franchising 2. O que nos distingue como sistema de franchising 2.1. vantagens para o franchisado face a outras redes 2.2.

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Exm.ªs Senhoras, Exm.ºs Senhores É com prazer que, em meu nome e em

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de ....---.. ~CDS-PP Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI ( Publique-se [gi PERGUNTA Assunto: Suspensão de candidaturas de jovens agricultores ao PRODER Destinatário: Ministério da Agricultura, Desenvolvimento

Leia mais

Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social

Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social O Conselho de Ação Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, atento à

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

Consolidação de Contas

Consolidação de Contas A Valorgest soluções de gestão Consolidação de Contas especialização Serviços / Produtos produtividade Quem somos Missão Valores Abordagem DADIT-M Objetivos da consolidação Consolidação de Grupos Municipais

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Relatório de Transparência

Relatório de Transparência Relatório de Transparência Exercício de 2013 Relatório de Transparência 1. Introdução Em cumprimento do disposto no art. 62-A do Dec Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro, vem esta sociedade apresentar o seu

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS. Coerência das Políticas: O Desafio do Desenvolvimento. Sessão Pública ABERTURA

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS. Coerência das Políticas: O Desafio do Desenvolvimento. Sessão Pública ABERTURA MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Coerência das Políticas: O Desafio do Desenvolvimento Sessão Pública 19.01.2011 Assembleia da República ABERTURA Senhor Presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

apresentação corporativa

apresentação corporativa apresentação corporativa 2 Índice 1. Apresentação da BBS a) A empresa b) Evolução c) Valores d) Missão e Visão 2. Áreas de Negócio a) Estrutura de Serviços b) Accounting/Tax/Reporting c) Management & Consulting

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Perguntas mais frequentes Sucesso ao Alcance de Todos Pág: 1 de 8 Índice 1. Que posso conseguir com esta oportunidade?...3 2. Tenho de ter exclusividade?...3 3. Será que funciona? Será um negócio de futuro?...4

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA página 3.1. Indicadores Gerais 40 3.1.1. Volume de Negócios 40 3.1.2. Valor Acrescentado Bruto 40 3.2. Capitais Próprios 41 3.3. Indicadores de Rendibilidade

Leia mais

Em ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders.

Em ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders. Notas de apoio à Intervenção inicial do Director Executivo da AEM, Abel Sequeira Ferreira, na Conferência Responsabilidade Social e Corporate Governance, organizada, em parceria, pelo GRACE, pela AEM e

Leia mais

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa 24 e 25 de Março de 2011 1 Senhor

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO 48º Congresso UIA 1 / 5 Setembro 2004 COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS EM PORTUGAL 3 Setembro 2004 Pedro Botelho Gomes (JPAB - José Pedro Aguiar-Branco & Associados)

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Governo das Sociedades E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Governo das Sociedades E RESPONSABILIDADE SOCIAL Governo das Sociedades E RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS 23-2-2015 Carlos Tavares 1. Quando falamos em governo das sociedades e no papel da respectiva regulação, a primeira questão que se nos depara

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Senhor Dr. João Amaral Tomaz, em representação do Senhor Governador do Banco de Portugal,

Senhor Dr. João Amaral Tomaz, em representação do Senhor Governador do Banco de Portugal, DISCURSO DE JOSÉ AZEVEDO RODRIGUES Senhora Ministra de Estado e das Finanças, Senhor Dr. João Amaral Tomaz, em representação do Senhor Governador do Banco de Portugal, Senhor Professor Dr. José Almaça,

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

Agradeço muito o convite que me foi endereçado para encerrar este XI Congresso da Ordem dos Revisores Oficias de Contas.

Agradeço muito o convite que me foi endereçado para encerrar este XI Congresso da Ordem dos Revisores Oficias de Contas. Senhor Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, Dr. José Azevedo Rodrigues; Senhor Vice-Presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e Presidente da Comissão Organizadora

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

A PMConsultores, é uma trusted advisor, empenhada em ser um agente de valor acrescentado e elemento diferenciador para a competitividade das PMEs.

A PMConsultores, é uma trusted advisor, empenhada em ser um agente de valor acrescentado e elemento diferenciador para a competitividade das PMEs. Parcerias com valor A PMConsultores, é uma trusted advisor, empenhada em ser um agente de valor acrescentado e elemento diferenciador para a competitividade das PMEs. A nossa equipa de consultores é especialista,

Leia mais

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo O Social pela Governança Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo 2 ÍNDICE EMPREENDEDORISMO... 3 OBJECTIVOS... 3 DESTINATÁRIOS... 4 CONDIÇÕES DE ACESSO E SELECÇÃO DOS CANDIDATOS...

Leia mais

www.economiaemercado.sapo.ao Agosto 2015

www.economiaemercado.sapo.ao Agosto 2015 54 CAPA www.economiaemercado.sapo.ao Agosto 2015 CAPA 55 ENTREVISTA COM PAULO VARELA, PRESDIDENTE DA CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA PORTUGAL ANGOLA O ANGOLA DEVE APOSTAR NO CAPITAL HUMANO PARA DIVERSIFICAR

Leia mais

Plano de Comunicação Reestruturação 2014. Comunicação e Marketing

Plano de Comunicação Reestruturação 2014. Comunicação e Marketing Plano de Comunicação Reestruturação 2014 Comunicação e Marketing Sumário Executivo 1. Conhecer a Macif Portugal Companhia de Seguros, S.A. A. Valores B. Missão C. Visão D. Posicionamento E. Públicos 2.

Leia mais

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009

Leia mais

I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012

I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012 I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012 Intervenção do Presidente da Direcção da APEGAC Associação Portuguesa da Empresas de Gestão e Administração

Leia mais

Consolidação de Contas

Consolidação de Contas www.pwc.pt/academy Consolidação de Contas 5ª Edição Lisboa, 9 e 16 de novembro Porto, 21 e 26 de novembro Academia da PwC 5ª Edição Esta formação reúne condições para a atribuição de créditos, nos termos

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Entrevista com BPN Imofundos. António Coutinho Rebelo. Presidente. www.bpnimofundos.pt. Com quality media press para LA VANGUARDIA

Entrevista com BPN Imofundos. António Coutinho Rebelo. Presidente. www.bpnimofundos.pt. Com quality media press para LA VANGUARDIA Entrevista com BPN Imofundos António Coutinho Rebelo Presidente www.bpnimofundos.pt Com quality media press para LA VANGUARDIA Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas

Leia mais

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com Moçambique Agenda EVENTOS 2013 NEW!! Também in Company INSCREVA-SE EM inscrip@iirportugal.com VISITE www.iirportugal.com INOVAÇÃO Estimado cliente, Temos o prazer de lhe apresentar em exclusiva o novo

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

Entrevista com i2s. Luís Paupério. Presidente. www.i2s.pt. (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA

Entrevista com i2s. Luís Paupério. Presidente. www.i2s.pt. (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA Entrevista com i2s Luís Paupério Presidente www.i2s.pt (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas que aqui figuram

Leia mais

ABREU INTERNATIONAL LEGAL SOLUTIONS. OUR INNOVATIVE SOLUTIONS WHEREVER YOU NEED US. our innovative solutions wherever you need us.

ABREU INTERNATIONAL LEGAL SOLUTIONS. OUR INNOVATIVE SOLUTIONS WHEREVER YOU NEED US. our innovative solutions wherever you need us. ABREU INTERNATIONAL LEGAL SOLUTIONS OUR INNOVATIVE SOLUTIONS WHEREVER YOU NEED US. our innovative solutions wherever you need us. Constituída em 1993 a AB é uma das maiores Sociedades de Advogados portuguesas

Leia mais

Soluções com valor estratégico

Soluções com valor estratégico Soluções com valor estratégico Contexto O ambiente económico e empresarial transformou-se profundamente nas últimas décadas. A adesão de Portugal à U.E., a adopção do euro e o mais recente alargamento

Leia mais

Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo. www.pwc.com/pt

Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo. www.pwc.com/pt Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo www.pwc.com/pt A atual crise financeira veio demonstrar que os mercados e as empresas são realidades muito mais complexas e interrelacionadas do

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

www.pwc.pt/academy Workshop Guias de Transporte: implicações no Inventário Permanente

www.pwc.pt/academy Workshop Guias de Transporte: implicações no Inventário Permanente www.pwc.pt/academy Workshop Guias de Transporte: implicações no Inventário Permanente PwC s Academy 2013 Enquadramento No passado dia 1 de Julho entraram em vigor as novas regras para a emissão e comunicação

Leia mais

Consolidação de Contas

Consolidação de Contas www.pwc.pt/academy Consolidação de Contas 6ª Edição Lisboa, 12 e 16 de abril 2013 Academia da PwC Esta formação reúne condições para a atribuição de créditos, nos termos previstos no Regulamento de Atribuição

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

Entrevista com Tetrafarma. Nelson Henriques. Director Gerente. Luísa Teixeira. Directora. Com quality media press para Expresso & El Economista

Entrevista com Tetrafarma. Nelson Henriques. Director Gerente. Luísa Teixeira. Directora. Com quality media press para Expresso & El Economista Entrevista com Tetrafarma Nelson Henriques Director Gerente Luísa Teixeira Directora Com quality media press para Expresso & El Economista Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As

Leia mais

A percepção da responsabilidade social em Portugal

A percepção da responsabilidade social em Portugal A percepção da responsabilidade social em Portugal Estudo concebido pela Sair da Casca e realizado pela Multivária entre Julho de 2003 e Janeiro de 2004 _ Índice _ Introdução.............................................................

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 Introdução SABE COM EXATIDÃO QUAL A MARGEM DE LUCRO DO SEU NEGÓCIO? Seja na fase de lançamento de um novo negócio, seja numa empresa já em

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Exmo. Sr. Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. Domingues de Azevedo, Exmos. Senhores Presidentes de Câmaras Municipais, Demais Entidades,

Leia mais

www.pwcacademy.pt Academia da PwC A formação profissional assume particular relevância no sucesso das empresas, a todos os

www.pwcacademy.pt Academia da PwC A formação profissional assume particular relevância no sucesso das empresas, a todos os www.pwcacademy.pt Das obrigações legais, às melhores p ráticas de gestão e oportunidades no seu financiamento Seminári o prático Lisboa, 29 de Junho Academia da PwC A formação profissional assume particular

Leia mais

CORPORATE GOVERNANCE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

CORPORATE GOVERNANCE E RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATE GOVERNANCE E RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS 27-11-2014 Carlos Tavares 1. O tema do governo societário ganhou especial relevo na sequência do desencadear da crise financeira ainda em curso,

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL EM PORTUGAL REALIDADE OU FICÇÃO?

RESPONSABILIDADE SOCIAL EM PORTUGAL REALIDADE OU FICÇÃO? RESPONSABILIDADE SOCIAL EM PORTUGAL REALIDADE OU FICÇÃO? O mundo sindical tem tido várias reacções a este conceito, nem sempre favoráveis, sendo certo que deve haver consciência de que uma certa medida

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais