GUIA RÁPIDO PARA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS

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1 GUIA RÁPIDO PARA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS CMVM 2008

2 SUMÁRIO Introdução 3 1. Quem está obrigado a comunicar operações suspeitas? 3 2. Operações abrangidas 4 3. Sinais de alerta 5 4. A quem se comunicam as operações suspeitas? 7 5. Modo e conteúdo da informação (formulário) 8 6. Dever de segredo 8 7. Comunicação de operações e dever de abstenção 8 Anexo: formulário para comunicação de operações suspeitas 10

3 Introdução Os deveres de comunicar operações suspeitas e de defesa do mercado são deveres profissionais previstos na lei. No presente documento, a CMVM procura, de forma clara e sucinta, esclarecer os destinatários destes deveres de comunicação de operações suspeitas sobre a melhor forma de cumprir o disposto na lei. Desenvolvimentos sobre este tema encontram-se no documento Comunicação de Operações Suspeitas e Defesa do Mercado, CMVM, Quem está obrigado a comunicar operações suspeitas? Estão obrigados a cumprir este dever junto da CMVM os intermediários financeiros e as sociedades gestoras de mercado ou de sistemas que exercem actividades em Portugal. O dever é cumprido quando a comunicação da operação suspeita é feita em nome do intermediário financeiro ou da sociedade gestora de mercados ou de sistemas. Para o efeito deve ser utilizado o formulário em anexo a este documento. Podem proceder à comunicação, por exemplo, membros do conselho de administração, elementos do compliance office, pessoas com cargos de direcção ou acompanhamento de uma área de actividade em que os factos ocorram ou funcionários em geral e, entre estes, os funcionários que realizam operações (a título de ilustração, consultores, traders e gestores de carteiras) ou que fiscalizem a realização de operações. Se alguém pretender comunicar uma operação suspeita a título individual (e não em nome da entidade a que está ligado) deve usar o formulário que se destina ao público em geral. Em tal caso, não se considera que a comunicação é feita em cumprimento do dever legal do intermediário financeiro ou da sociedade gestora de mercados ou de sistemas. A pessoa singular que comunica a operação suspeita será, em princípio, o ponto de contacto da CMVM para aquela comunicação.

4 Do regime anterior resultava já idêntico dever - que se mantém - para as autoridades judiciárias, entidades policiais e funcionários. 2. Operações abrangidas A decisão de comunicar os factos é tomada caso a caso, se as ordens ou operações apresentarem características ou indícios que justifiquem uma suspeita de manipulação de mercado ou de abuso de informação. Não é necessária a certeza sobre a natureza ilícita do facto, bastando uma suspeita fundada. Não têm de ser factos próprios, podendo ser operações de terceiros desde que exista fundamento para as considerar suspeitas. A comunicação de operações suspeitas deve ser imediata e ocorrer assim que exista uma suspeita razoável de práticas abusivas. Não se deve aguardar a compilação de toda a informação necessária, podendo a mesma ser complementada posteriormente. A comunicação automática e indiferenciada de todas as operações realizadas através do intermediário financeiro não constitui o cumprimento do dever. A comunicação deverá ser razoável e fundada, apresentando as razões da suspeita (veja-se o formulário em anexo). Pode ser feito um contacto telefónico prévio ao regulador em caso de urgência ou de envio preliminar do formulário incompletamente preenchido, desde que seja patente a razão do envio da suspeita. O formulário completamente preenchido deve ser enviado logo que possível. A identificação de operações suspeitas pode decorrer de análises de operações específicas e isoladas e de análises de conjuntos de operações realizadas em determinadas janelas temporais. Em determinadas situações ordens ou operações consideradas isoladamente podem não levantar qualquer suspeita razoável, mas quando consideradas em conjunto com outras podem indiciar práticas de abuso de mercado por denotarem um comportamento suspeito em virtude, nomeadamente, da divulgação de informação ao mercado.

5 3. Sinais de alerta Apresentam-se um conjunto de sinais de alerta, quer para o abuso de informação, quer para a manipulação de mercado, que devem desencadear a análise exigida. O elenco de sinais não é nem exaustivo, nem determinante da existência de crime contra o mercado, constituindo apenas um ponto de partida para a análise a levar a efeito pelo intermediário financeiro. Abuso de informação e manipulação de mercado Concentração anormalmente elevada de operações num determinado instrumento financeiro (estando, por exemplo, envolvidos um ou mais investidores qualificados com ligações ao emitente ou alguém com um particular interesse no emitente); Repetição não usual de operações entre um pequeno número de clientes durante um certo período de tempo; Concentração anormalmente elevada de operações e/ou ordens num só cliente ou em diferentes contas de instrumento financeiro do mesmo cliente ou num número limitado de clientes (especialmente se estes estiverem relacionados uns com os outros). Abuso de informação O cliente abre conta e dá imediatamente ordem para execução de uma operação significativa ou, no caso de um cliente não qualificado, dá inesperadamente uma ordem para operação de uma grande quantidade de um determinado instrumento financeiro, especialmente no caso de insistência do cliente no sentido de que a ordem é muito urgente e deve ser executada antes de um momento por ele especificado;

6 O comportamento do cliente ao nível das decisões de investimento é incoerente com o comportamento anteriormente manifestado e com o seu perfil (ex: tipo de instrumento financeiro em que investe, quantidade investida, tempo de manutenção de participação adquirida); O cliente solicita especificamente a imediata execução da ordem independentemente do preço a que possa ser executada; Operações significativas por parte de accionistas com participações qualificadas e outros insiders do emitente antes do anúncio de informação privilegiada. Manipulação de mercado Ordens ou operações sem outra justificação aparente que não seja a de fazer subir ou descer o preço do instrumento financeiro ou de aumentar a quantidade, particularmente no caso de a operação ser executada perto do momento em que se forma o preço de referência; Ordens que, em virtude da quantidade sobre que incidem em comparação com o mercado para o instrumento financeiro em causa, terão um impacto significativo sobre a oferta, a procura ou o preço daquele instrumento financeiro, particularmente no caso de as ordens serem dadas perto de um momento de formação de preço de referência; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo fazer subir o preço de um instrumento financeiro nos dias que antecedem a emissão de um derivado com ele relacionado; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo manter o preço de um instrumento financeiro nos dias que antecedem a emissão de um derivado com ele relacionado, quando a tendência do mercado seja de descida; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo manter o preço do activo subjacente abaixo do preço de exercício de instrumento derivado relacionado, na data da maturidade do instrumento derivado; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo modificar o preço do activo subjacente por força a que ultrapasse o preço de exercício de

7 instrumento derivado relacionado, na data da maturidade do instrumento derivado; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo modificar o preço de liquidação de um instrumento financeiro derivado, quando este preço é usado no cálculo das margens; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo a modificação do valor de uma posição, sem aumento nem diminuição da mesma; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo fazer subir/descer o preço médio ponderado da sessão ou de um determinado período da sessão; Ordens ou operações que aparentem ter como objectivo fixar um preço de mercado, quando a liquidez do instrumento financeiro ou a profundidade do livro de ofertas não é suficiente para permitir a formação de um preço durante a sessão (a menos que as regras de mercado ou as práticas de mercado aceites e declaradas como tal pela autoridade de supervisão permitam essas operações); Operações que ultrapassem sistematicamente os limites de variação de preços definidos; Operações que modificam o spread bid-ask do livro de ofertas, quando esse spread é factor determinante do preço das operações; Ordens significativas dadas momentos antes do leilão de abertura/fecho e cancelamento das mesmas alguns segundos antes de o livro de ofertas ser fechado para a realização do leilão, de forma a que o preço de abertura/fecho seja mais alto ou mais baixo do que seria sem a inserção e retirada dessas ofertas, desde que este cancelamento não seja motivado/justificado por divulgação de informação ao mercado. 4. A quem se comunicam as operações suspeitas? A comunicação de operações suspeitas é dirigida à autoridade de supervisão do país onde tem a sua sede ou onde a sua sucursal está estabelecida, independentemente do mercado ou sistema onde os instrumentos estejam admitidos à negociação ou do local de onde as ordens foram dadas.

8 5. Modo e conteúdo da comunicação (formulário) A comunicação poderá ser feita telefonicamente ou por qualquer outro meio idóneo para o efeito, devendo todavia ser confirmada por escrito, a pedido da CMVM, quando este não seja o meio adoptado inicialmente. Da comunicação devem constar os elementos inseridos no formulário em anexo. 6. Dever de segredo A comunicação realizada fica sujeita a segredo. As operações e a comunicação realizada não podem ser reveladas a mais ninguém. Este dever de segredo não obsta a que a pessoa que realiza a comunicação transmita a informação a outros colaboradores da mesma entidade, designadamente aos seus superiores hierárquicos, a pessoas responsáveis por áreas de supervisão ou de controlo do cumprimento ou a outros membros do órgão de administração, cujo contributo possa ser relevante para essa decisão. Todos os que tenham conhecimento da comunicação da operação ficam sujeitos ao dever de segredo sobre tal facto. A lei impõe também a confidencialidade da identidade da pessoa que subscreve a denúncia e da entidade para quem trabalha. Este regime de segredo só pode ser quebrado por determinação judicial e o cumprimento de tal dever não dá origem a responsabilidade, exceptuando os casos em que haja actuação de má-fé. 7. Comunicação de operações e dever de abstenção Os intermediários financeiros e as sociedades gestoras de mercados e de sistemas têm um dever de defesa de mercado que implica que se abstenham de participar em operações ou de praticar actos susceptíveis de pôr em risco a regularidade do funcionamento, a transparência e a credibilidade do mercado. No caso de, após a análise, o intermediário financeiro concluir que as ordens ou operações são susceptíveis de pôr em risco a regularidade de funcionamento, a transparência ou a credibilidade do mercado, deve abster-se de praticar quaisquer actos que possibilitem a sua concretização.

9 Neste caso, concluindo o intermediário financeiro que as suspeitas são fundamentadas, deverá adoptar um de dois comportamentos: A operação ainda não se concretizou e para a concretizar é essencial a intervenção do intermediário financeiro. Nesta circunstância o intermediário financeiro deve abster-se de realizar a operação, sob pena de violação do dever de defesa do mercado e de o facto poder ter relevância criminal. A operação já se concretizou, tendo sido os indícios detectados a posteriori. Neste caso o intermediário financeiro deve comunicar imediatamente os factos à CMVM. O cumprimento dos deveres de abstenção e de comunicação de operações suspeitas pode justificar a não execução das ordens do cliente, fundamentando desse modo um caso de incumprimento lícito da execução da operação. A comunicação de operações suspeita que não seja efectuada de má fé traduz-se no cumprimento de um dever legal e, por isso, não pode fundamentar uma pretensão indemnizatória por eventuais danos sofridos por terceiros.

10 FORMULÁRIO PARA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES SUSPEITAS 1. Descrição da operação: Identificação das operações (data, hora, preço e quantidade); ordens dadas, com expressa identificação do tipo de ordem, momento da sua recepção, preços quantidades e condições de execução; identificação da estrutura de realização da operação, modalidade de negociação. 2. Identificação dos comitentes: Comitentes a quem a operação é imputada, sua identificação (com indicação do nome, NIF ou código de cliente usado internamente, podendo ainda ser indicada adicionalmente morada, telefones, data de nascimento ou profissão); identificação das carteiras envolvidas, códigos internos das mesmas, identificação das contas que liquidam as operações; confirmação sobre se o comitente é ou não o beneficiário económico da operação. 3. Identificação de terceiros: Identificação de outras pessoas envolvidas na operação (com indicação do nome, NIF ou código de cliente usado internamente, podendo ainda ser indicada adicionalmente morada, telefones, data de nascimento ou profissão), a que título intervêm, relação com os comitentes das operações. Identificação do beneficiário económico da operação se for diferente do comitente. Contas de valores e de títulos envolvidas. 4. Razões da suspeita: Motivos que levam a suspeitar da operação; distinção entre factos concretos e meras suspeitas.

11 5. Outra informação relevante: Identificação de qualquer outro elemento relevante não incluído nas descrições anteriores. 6. Qualidade da intervenção do intermediário financeiro na operação em causa. 7. Identificação pessoa que efectua a comunicação: Nome: Intermediário Financeiro/Sociedade gestora: Cargo no Intermediário Financeiro/Sociedade gestora: Telefone:

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