Biomecânica aplicada ao esporte

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1 Biomecânica aplicada ao esporte Características do movimento Causa do movimento 1

2 Biomecânica aplicada ao esporte Características do movimento Linear ou translação Movimento que ocorre ao longo de uma via curva ou reta Angular Movimento ocorre ao redor de algum ponto em diferentes regiões do mesmo segmento corporal ou objeto. 2

3 Biomecânica aplicada ao esporte A análise biomecânica pode ser conduzida através de duas perspectiva (cinética e cinemática) Análise cinemática Relaciona-se com as características do movimento. Examina o movimento a partir de uma perspectiva espacial e temporal sem referência com as forças que causam o movimento Uma análise cinemática envolve a descrição do movimento para determinar qual a rapidez com que um objeto está se movendo, qual a altura e a distância que ele atinge. 3

4 Biomecânica aplicada ao esporte A análise biomecânica pode ser conduzida através de duas perspectiva (cinética e cinemática) Análise cinética Área de estudo que examinam as forças que agem sobre um sistema A cinética tenta definir as forças que provocam o movimento 4

5 Biomecânica aplicada ao esporte 5

6 Biomecânica aplicada ao esporte Iniciante Experiente Competitivo (Pro ou AG) Curta distância (até 10 km) Média distância (16 km/21 km) Longa distância (Maratona) Montanha Ultra 6

7 Biomecânica aplicada ao esporte Análise cinemática da marcha Biomecânica aplicada ao esporte Marcha humana Caminhada Corrida 7

8 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Músculos e fases da corrida 8

9 Atividade eletromiográfica da corrida Músculos não se encontram ativos o tempo todo. Atividade eletromiográfica da corrida Pré-atividade muscular Preparação do segmento para controle no início do apoio. 9

10 Atividade eletromiográfica da corrida Co-contração atividade de grupos musculares com funções opostas. Co-contração garante estabilidade articular atividade dos músculos que envolvem articulação. Atividade eletromiográfica da corrida Músculos Glúteo máximo, quadríceps e Gastrocnêmio atuam em Ciclo Alongamento- Encurtamento (CAE). Propulsão: Contração muscular e Restituição de energia elástica. 10

11 O CAE são utilizados em várias ações Propriedades contráteis do músculo Cabeça da miosina e TENDÕES Responsáveis por armazenar e liberar energia potencial elástica Modelo de Hill (1950) Tecidos conectivos 11

12 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte A energia elástica só é aproveitada quando ocorre alongamento do músculo e concomitante produção de força (contração). Durante essas ações musculares há a produção de trabalho negativo, o qual tem parte de sua energia mecânica absorvida e armazenada na forma de energia potencial elástica nos elementos elásticos em série (Farley, 1997). Quando há a passagem da fase excêntrica para a concêntrica, rapidamente, os músculos podem utilizar esta energia aumentando a geração de força na fase posterior com um menor custo metabólico. Komi (1986) citou que em duas atividades idênticas, onde uma utiliza o CAE, e a outra não, o consumo de oxigênio será menor naquela que o utilizar (economia de movimento). 12

13 Biomecânica aplicada ao esporte Os tendões são as estruturas mais importante para tal (acumulo e transferência da energia elástica). Está diretamente ligado ao grau de stiffness da estrutura tendinosa. Quanto mais elevado (stiffness), maior será o acúmulo de energia potencial. Stiffness pode ser definido como a resistência oposta, pelo complexo músculo-tendão, à deformação devido a um alongamento rápido. Biomecânica aplicada ao esporte Outros fatores 13

14 Passada e passo durante a corrida Velocidade da corrida = Comprimento da passada * Frequência da passada Técnica de corrida Velocidades mais baixas Velocidades mais altas 14

15 Técnica de corrida Técnica de corrida Treinados Destreinado 15

16 Técnica de corrida Comprimento ótimo = atletas experientes auto-selecionado 16

17 Técnica de corrida Frequência de passadas Consumo de O² Geometria de colocação do pé: Velocidades submáximas retropé e médio-pé. Velocidades máximas antepé. 17

18 A economia é a quantidade de energia metabólica gastada em uma dada velocidade ou saída de energia. Economia de movimento é multifatorial e é determinada pelo histórico de treinamento, pelas medidas antropométricas, biomecânicas e fisiológicas. 18

19 Um atleta econômico usará menos energia em intensidades submáximas e com isso terá reservas vitas de carboidratos para os estágios finais (sprint final). 19

20 16Km/h 20

21 O desempenho esportivo de resistência depende de uma interação complexa de fatores fisiológicos e biomecânicos Classicamente medidas de máximo consumo de oxigênio (VO²máx) e limiar de lactato (LL) são tradicionamente usadas em laboratórios para predizer a performance potencial de corredores. 21

22 Economia e avaliações que incluem componentes de resistência de força máxima, potência durante o máximo consumo de ovigênio (vvo²máx) e máxima velocidade de corrida anaeróbia (vmvca), podem ser medidas superiores para predição de performance em atletas de elite. Fatores determinantes para o VO²máx 22

23 Limiar de Lactato Máxima fase estável de lactato (MFEL) A máxima fase estável de lactato corresponde à mais alta intensidade de esforço que pode ser mantida por longo período sem um continuo acúmulo do lactato sanguíneo. É um indicador individualizado de intensidade de esforço, o qual corresponde a mais elevada intensidade para o treinamento de endurance. 23

24 Máxima fase estável de lactato (MFEL) Maior velocidade de corrida na qual o lactato não aumente por mais de 1,0 mm entre o 10º e o 30º minuto. vvo²máx: Velocidade correspondente ao VO²máx Tempo limite (tlim): Tempo tolerado na vvo²máx 24

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26 Supremacia Africana: Economia de movimento 26

27 Porcentagem de corredores de elite do Quênia que ia correndo, andando ou de transporte para a escola quando jovens 27

28 A eritropoetina (EPO) é uma glicoproteína sintetizada pelo rim. 28

29 29

30 Perna Coxa Ante pé 30

31 Treinamento: 14 semanas 26 sujeitos (jovens experientes em corrida) Grupo 1: Corrida + Treinamento de força (3 (isometria) vs 3 (Relaxamento) 7 X 4 repetições: Exercício = flexão plantar Grupo 2: Controle = Somente treino de corrida 31

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33 Economia de corrida Custo energético Paavolainen et al. (1999): Controle: treinamento aeróbio + 3% de treinamento de potência. Experimental: treinamento aeróbio + 32% de treinamento de potência. Treinamento de potência: Treinamento de Sprints: (5-10)x(20-100m) Saltos (grande variedade) Treinamento de Força: (leg-press, flexores e extensores de joelho), com 0-40% de 1RM (velocidade máxima). 33

34 Economia de corrida Economia de corrida Principais achados: Grupo Experimental: Menor VO² para 4,17 m/s movimento mais econômico. Treinamento de potência não promove melhora do VO² máximo. Possível alteração de técnica de movimento: menor tempo de contato (consequência da economia). 34

35 35

36 Validade do treinamento de força para melhora do desempenho da corrida: Exercícios: Similares as exigências da corrida Cadeia cinética fechada Multiarticulares (tornozelo, joelho e quadril) Corredores necessitam de eficiência muscular para absorver e utilizar rapidamente a energia elástica em cada contato com o solo 36

37 Exercícios Interatividade A atividade eletromiográfica dos músculos de membros inferiores apresenta uma característica geral determinada. Leia atentamente as afirmações a seguir e marque a alternativa correta. I. Atividade muscular na corrida apresenta-se em fases, o que significa que os músculos não se encontram ativos o tempo todo durante o ciclo da passada. Agachamentos Agachamentos com saltos II. Todos os músculos de membros inferiores apresentam pré-atividade muscular, o que significa que a ativação destes músculos se inicia alguns instantes antes do início da fase de apoio. É possível observar co-contração nas articulações do quadril, joelho e tornozelo. Essa co-contração visa estabilizar mais as articulações, como forma de proteção. Descidas com saltos III. a) As afirmações I e III estão corretas e a afirmação II está errada. b) As afirmações I, II e III estão erradas. c) As afirmações I e II estão corretas e a afirmação III está errada. d) As afirmações I, II e III estão corretas. e) A afirmação I está correta e as afirmações II e III estão erradas. 37

38 Resposta Alternativa correta d As afirmações I, II e III estão corretas. Interatividade A eficiência do aparelho locomotor na corrida de fundo não pode ser apenas definida em função da capacidade cardiorrespiratória do indivíduo, pois outra variável é importante ser considerada: a economia de corrida. Leia as alternativas a seguir e marque a alternativa incorreta. a) O aparelho locomotor produz movimento na corrida por meio do ciclo alongamento- encurtamento (CAE). O CAE pode ser treinado por meio do treinamento de potência. b) A economia de corrida envolve realizar o movimento com o menor gasto de energia possível. c) A importância do treinamento de potencia está na melhora do VO² máximo que este treinamento é capaz de promover. Com isso, a condição aeróbia melhora e o rendimento também. d) O treinamento de potência traz a vantagem de tornar a corrida mais econômica. Isso significa que o corredor será capaz de correr uma mesma velocidade, com um consumo de oxigênio menor. e) Em decorrência de uma maior economia de corrida, é possível que alguma alteração de técnica de movimento ocorra, como por exemplo, um menor tempo de contato do pé com o solo. 38

39 Resposta Incidência de lesões em corredores Alternativa correta c A importância do treinamento de potencia está na melhora do VO² máximo que este treinamento é capaz de promover. Com isso, a condição aeróbia melhora e o rendimento também. 39

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41 Síndrome do trato iliotibial 41

42 A síndrome do trato iliotibial é uma das causas mais comuns da dor sentida no lado de fora do joelho. JOELHO DO CORREDOR O Trato Iliotibial (TIT), é uma estrutura complexa que se origina na parte superior do quadril e se estende até a porção inferior do joelho. A união dos músculos glúteo máximo, médio e tensor da fáscia. Função TIT é a estabilização anterolateral do joelho, juntamente ao tendão femoropatelar lateral, que mantém a orientação da patela, pois sem eles a patela excursionaria para a parte de dentro do joelho 42

43 Síndrome do trato iliotibial Causas (multifatoriais): Alteração excessiva no arco plantar (pé cavo ou plano) somadas a calçado inadequado Erro nas técnicas de treinamento Erro no treinamento: Aumento rápido de volume Mudança de superfície, irregularidades no terreno, como subidas, descidas em excesso e buracos, aumentam o atrito do trato iliotibial e podem causar a lesão 43

44 Alongamento do trato Iliotibial 3 X 20 em cada perna Força dos abdutores Caminha lateral para frente e para trás 44

45 Força (controle excêntrico): Unilateral Direção: Posterior medial = Força excêntrica de extensores do joelho e abdutores do quadril (glúteos médio) Estrela Força (controle excêntrico) unilateral e equilíbrio Força excêntrica e estabilizadores do quadril. 45

46 Valgo dinâmico 46

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49 Exercícios para estabilização de quadril e joelho Calçados para corrida 49

50 Calçados para corrida Melhora de rendimento Economia de movimento. Melhora da performance. Absorção de impacto. Redução do risco de lesões. Redução do gasto energético: Peso do calçado. 50

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53 Introdução Década de 80: Maior interesse pela corrida como atividade física ou esportiva. Aumento nos índices de lesões. 2 em 3 corredores apresentam algum tipo de lesão, no prazo de 1 ano. Algumas funções do calçado de corrida: Controle do choque mecânico. Otimizar o rendimento. Absorção de impacto Carga mecânica vs. Carga biomecânica 53

54 Controle do choque mecânico Controle do choque mecânico Carga mecânica: Magnitude da carga transferida (força de reação do solo) ao calçado Carga biomecânica: Magnitude da carga transferida do solo (força de reação do solo) ao aparelho locomotor Estudos: Influência da densidade do material utilizado na entressola. 54

55 Controle do choque mecânico Absorção de impacto 55

56 Controle do choque mecânico Controle do choque mecânico Alterações na característica de construção afetam pouco a absorção de choque mecânico. Adaptação diferenciada dos corredores às características dos calçados. Adaptação ao calçado é particular. 56

57 Controle do choque mecânico Distribuição de pressão plantar Considerações: Não existe um único calçado ideal para todos os corredores. Mais importante que o calçado são as estratégias do aparelho locomotor para a atenuação do impacto flexão do joelho + contração excêntrica de quadríceps (por exemplo). Características: A força de reação do solo distribuída na planta do pé durante a fase de apoio. Forças concentradas (picos de pressão) aumentam o estresse nas estruturas do pé aumenta o risco de lesão. 57

58 Distribuição de pressão plantar Distribuição de pressão plantar Características: Calçados com diferentes rigidez influenciam distribuição de pressão plantar? Ex: Maior pico de pressão no calçado duro do que no calçado macio. 58

59 Distribuição de pressão plantar Melhora de rendimento Ideia equivocada: Calçado transforma o impacto em impulso, melhorando a propulsão. 59

60 Distribuição de pressão plantar Considerações: Como escolher um calçado que apresenta boa distribuição de pressão plantar? Percepção de conforto apresenta alta correlação com a distribuição de pressão. As pessoas tendem a classificar como confortável os calçados que apresentam boa distribuição de pressão. Interatividade Durante a preparação de corrida, você ouve um corredor sugerir uma marca e um modelo de calçado a um corredor menos experiente. Leia as afirmações a seguir e marque a alternativa correta. a) Não existe um calçado que seja ideal a todos, pois a adaptação ao calçado é sujeito dependente. Portanto, um calçado adequado a um corredor pode não ser o melhor para outro. b) O corredor esqueceu de comentar que o calçado de corrida deve ser macio, pois quanto mais macio for o calçado melhor a absorção de choque mecânico. c) O corredor esqueceu de perguntar se o calçado era para treinamento ou para competição, pois o calçado de competição é melhor para absorver o choque mecânico. d) A variabilidade de resposta para um mesmo calçado é pequena, o que torna possível recomendar um calçado de corrida para outro sujeito, pois se ele é bom para um corredor, será para outro também. e) O corredor esqueceu de analisar como é o padrão de distribuição de pressão plantar do sujeito, por meio da análise da impressão do pé molhado numa toalha. 60

61 Resposta Teste mecânico de durabilidade A alternativa correta é a: a Não existe um calçado que seja ideal a todos, pois a adaptação ao calçado é sujeito dependente. Portanto, um calçado adequado a um corredor pode não ser o melhor para outro. 61

62 Resposta ao teste mecânico de durabilidade de 20 a 30% na absorção do choque mecânico após 805 KM (500 milhas) Efeito do uso no choque mecânico Características: Calçado se deteriora com o uso prolongado. Material perde rapidamente sua capacidade de absorção de impacto. Choque biomecânico pouco se altera. Aparelho locomotor ajusta-se para garantir controle das cargas mecânicas. Durabilidade do calçado é maior do que se imagina. 62

63 63

64 Conclusões: 1.Seria sensato não usar os tênis novos para percorrer longas distâncias até que ele seja usado suficientemente; 2.Através das milhas percorridas, não é possível determinar quando os tênis seriam desgastados e deveriam ser substituido. 64

65 Muitas pessoas buscam a melhora de rendimento na corrida por meio de um calçado de corrida que seja melhor. Contudo, de que forma o calçado pode influenciar o rendimento? O que efetivamente o calçado pode oferecer que melhoraria a corrida de uma pessoa? Essas são dúvidas recorrentes. Leia as afirmações a seguir e marque a alternativa correta. I. Uma única forma real que existe de melhora de rendimento está relacionada à massa do calçado. Nesse sentido, quanto menor for o peso do calçado, menor o gasto energético para movimentar o pé e o calçado. II. III. O controle de temperatura do pé é fundamental na eficiência da corrida, pois se a temperatura do pé aumentar excessivamente haverá produção de lactato que na corrente sanguínea interferirá no rendimento do corredor. É importante que o calçado não distribua bem a força na planta do pé, pois uma boa distribuição de pressão plantar diminui a concentração das forças propulsivas e diminui a eficiência de propulsão do corredor, piorando o rendimento. a) As afirmações I e III estão corretas e a afirmação II está errada. b) As afirmações I, II e III estão erradas. c) As afirmações I e II estão corretas e a afirmação III está errada. d) As afirmações I, II e III estão corretas. e) A afirmação I está correta e as afirmações II e III estão erradas. Resposta A alternativa correta é a: e A afirmação I está correta e as afirmações II e III estão erradas. 65

66 Minimalistas Para se enquadrar nesse conceito, o calçado precisa seguir algumas características, como: Entre os anos 2008 e 2009, os corredores descalços idealizaram um calçado minimalista, ou seja, que oferecesse a mesma sensação de correr descalço. 66

67 Drop zero (não pode haver diferença entre a altura do calcanhar e a frente dos pés). Ser totalmente dobrável. Ter forma larga, principalmente na região dos dedos. Nenhum ou pouco amortecimento. Nenhum suporte Ser bem leve. Os povos primitivos não tinham outra opção de calçado, portanto a musculatura já era trabalhada para aguentar todo o impacto, irregularidades do solo, diferentes texturas. E é nesse ponto que os candidatos a usuários de calçados minimalistas devem ter cuidado: é preciso preparar o corpo para não causar fascite plantar ou túnel do tarso, além de inflamações da planta do pé e outras lesões. 67

68 O trabalho para realizar esta corrida é progressivo e o uso deste tênis também. A mudança do padrão de correr, mais no antepé, mais rápido, com a base menor do pé sem apoiar os calcanhares como se fosse uma garça, é difícil no início. O domínio da técnica é muito importante para gerar a liberdade desejada sem causar lesões. Minimalistas vs. tradicional 68

69 Amostra: 26 homens treinados (30 ± 7,9 anos) Avaliação aguda: Não houve adaptação ao calçado! 69

70 Concêntrico TO Produção de energia Concêntrico JO Produção de energia Excêntrico TO Absorção de energia chance de lesões tornozelo Excêntrico JO Absorção de energia chance de lesões em joelho Amostra: Sujeitos treinados Avaliação aguda: 10 minutos de adaptação a cada calçado. 70

71 Conclusão: O presente estudo dá uma visão sobre a diferença na pressão plantar no antepé quando correndo com um tênis minimalista vs. tênis de corrida padrão. Os resultados mostram que correr com um tênis de corrida minimalista aumenta a pressão plantar no antepé. Este aumento da pressão na região do antepé pode aumentar a chance da ocorrência de fraturas de estresse no metatarso em corredores que mudaram para o tênis minimalista. Implicações práticas Os corredores devem ter cautela para mudar para o tênis de corrida minimalistas, pois isso pode aumentar o risco de fraturas por estresse no pé devido ao aumento da pressão na região do antepé. 71

72 - Grupo controle: Calçado tradicional - Grupo experimental: Transição do calçado tradicional para o minimalista -Calçado minimalista foi definido como: sem elvação no calcanhar e /ou amortecimento. - Transição: 1ª semana de treinamento: executar entre 1 e 2 milhas com o calçado minimalista e o resto de sua milhagem típica com o tênis tradicionais. 2ª e 3ª semanas: Acrescentar mais 1 a 2 milhas por semana Após a 3ª semana: Aumentar a milhagem de acordo com os sintomas de desconfortos (dor) VFF: Calçado minialista 72

73 73

74 Estabilidade articular Estabilidade articular Estabilidade articular funcional pode ser definida como a habilidade da articulação de retornar ao seu estado original após sofrer uma perturbação; Dessa forma, estabilidade articular reflete a capacidade da articulação de resistir à perturbação. Fatores que influenciam a estabilidade: Altura do CG, tamanho de suporte da base e peso corporal; Essa propriedade depende da interação de vários fatores, incluindo a congruência entre as superfícies ósseas, a restrição passiva das estruturas articulares e as forças compressivas geradas pelo peso corporal e pela ação muscular. 74

75 Propriocepção Controle da estabilidade articular Mecanismo de propriocepção. Mecanismo do reflexo ligamentomuscular. Mecanismo de ajuste dinâmico da rigidez através da co-contração muscular Feedfoward: A ativação muscular anterior à sobrecarga articular. Propriocepção é definida como a sensação de movimento (cinestesia) e posição (senso posicional) articulares baseada em informações de outras fontes que não seja visual, auditiva ou cutânea. 75

76 Propriocepção Treinamento proprioceptivo Conceito Propriocepção é definida como o conjunto de informações aferentes oriundas das articulações, músculos, tendões e outros tecidos projetados ao SNC para processamento das respostas reflexas e o controle motor voluntário. A propriocepção contribui para o controle postura, estabilidade articular e diversas sensações conscientes. 76

77 Propriocepção As estruturas responsáveis por captar a informação proprioceptiva são os receptores musculares (fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi) e os receptores presentes na cápsula, ligamentos e meniscos. Propriocepção Mecanorreceptores de tendão - OTG Responde a tensão imposta ao músculo inibindo o recrutamento das UM, favorecendo o relaxamento muscular. 77

78 Propriocepção Mecanorreceptores articulares Identifica a posição e a velocidade de mudança de posição das articulações. A manutenção da postura estática e dinâmica depende desses proprioceptores Corpúsculos de Paccini (mecanorreceptores): derme, vísceras e articulações 78

79 Propriocepção Konradsen et al (1993), Realizaram um estudo experimental, no qual cápsula e ligamentos foram anestesiados, deixando intacta apenas a ação dos receptores musculares, e não observaram déficit proprioceptivo diante da ausência de informações dos mecanorrecetores articulares. Esses achados sugerem que os fusos musculares são os principais responsáveis pela propriocepção. Propriocepção Mecanorreceptores musculares Fusos Musculares 79

80 Propriocepção Propriocepção O reflexo ligamento-muscular O reflexo ligamento-muscular pode ser considerado um mecanismo de controle baseado em feedback, onde uma perturbação imposta à articulação estimula os mecanorreceptores que, por sua vez, enviam sinais aferentes até a medula e via ação nos motoneurônios (MN) alfa ativam os músculos antagonistas ao movimento articular gerado por essa perturbação 80

81 Propriocepção O reflexo ligamento-muscular Os ligamentos: limitar (papel mecânico) movimentos excessivos da articulação garantindo estabilidade; Mecanorreceptores ligamentares: papel sensorial e estimulação reflexa muscular via receptores articulares. Propriocepção O reflexo ligamento-muscular Ex: Forças anteriores à tíbia, o LCA é alongado e seus receptores geram estímulo que resulta em contração dos músculos posteriores de coxa. A presença deste reflexo em outras articulações, como a coluna e o ombro, já foram demonstradas! 81

82 Propriocepção Causas da instabilidade articular dinâmica Instabilidade mecânica - Deficiência estrutural Propriocepção Lesão ligamentar Instabilidade mecânica Predisposição a novas lesões!? Instabilidade funcional - Feedback neuromuscular Qualidade proprioceptiva Instabilidade funcional 82

83 Propriocepção Mecanismo de ajuste dinâmico da rigidez através da co-contração muscular Esse mecanismo envolve a participação dos mecanorreceptores articulares na regulação da rigidez articular através da co-contração muscular. Propriocepção Mecanismo de ajuste dinâmico da rigidez através da co-contração muscular A ação simultânea dos músculos ao redor de uma articulação promove um maior contato entre as superfícies articulares, com consequente aumento da sua capacidade de resistir às cargas externas. 83

84 Propriocepção Mecanismo de ajuste dinâmico da rigidez através da co-contração muscular Rigidez articular é definida como a resistência da articulação ao deslocamento. Propriocepção Mecanismo de ajuste dinâmico da rigidez através da co-contração muscular Receptores articulares (periféricos) comunicamse na medula com os MN gama e estimulam as fibras intrafusais do fuso muscular. Em seguida, o fuso envia aferências para a medula, fazendo sinapse com o MN alfa. A ação dos MN alfa sobre as fibras extrafusais influencia o estado de ativação muscular, promovendo a contração dos músculos em torno da articulação. 84

85 Receptores articulares Propriocepção Vantagem deste sistema MN gama apresentam um menor limiar de excitabilidade, com cargas de 5 a 40 Newtons (N) sendo suficientes para alterar a responsividade dessas células. 85

86 Propriocepção Propriocepção A co-contração resultante desse mecanismo aumenta a rigidez articular e consequentemente leva a um ganho de estabilidade O nível de co-contração entre músculos antagonistas é um dos principais fatores para a manutenção da estabilidade articular dinâmica Feedfoward: a ativação muscular anterior à sobrecarga articular; Informações sensoriais periféricas geradas em experiências pregressas que são aprendidas, armazenadas e usadas para planejar e executar a atividade muscular adequada. 86

87 Propriocepção Treinamento proprioceptivo 87

88 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo Metodologia: 1º) Posicionamento passivo do joelho em um determinado ângulo 2º) Retornar á posição determinada Antes e cols,

89 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo Exercício e propriocepção - Prevenção Exercício e propriocepção - Prevenção Objetivo Analisar o efeito do treinamento proprioceptivo e de força resistente sobre a incidência de entorses de tornozelo e lesões musculares em futebolistas Sujeitos 13 atletas que disputavam o Campeonato Paulista da 1ª divisão 1ª temporada (Com treino adicional) X 2ª temporada (Sem treino adicional) 89

90 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo Os mecanismos de propriocepção envolvem tanto vias conscientes como vias inconscientes. Desta maneira, os exercícios prescritos devem conter tanto estímulos conscientes, para estimular a cognição, assim como alterações repentinas e inesperadas na posição articular, para iniciar a atividade reflexa da musculatura 90

91 Treinamento proprioceptivo Treinamento proprioceptivo 91

92 Treinamento proprioceptivo Ginástica artística 92

93 93

94 94

95 Aparelhos ginásticos que possuem como característica a realização de saltos e acrobacias proporcionam cargas principalmente sobre a parte inferior do corpo. Como exemplo, pode ser citado o solo, definido como um dos mais complexos aparelhos, composto por elementos dinâmicos desenvolvidos pelos ginastas em uma superfície elástica, cujas forças externas atuantes sobre um ginasta durante a execução de seus movimentos podem chegar à ordem de 5 a 17,5 vezes o peso do seu corpo. Ginástica de academia Característica: Surgimento com duas modalidades: Step e Aeróbica. Grande popularidade aumento incidência de lesão. Lesões atribuídas à presença do impacto. Possível causa: Alto impacto. Preocupação em reduzir o Impacto. 95

96 Movimento básico do STEP Descida força de impacto de 1,5 PC (semelhante à marcha). Lesões no joelho (menisco) não associadas ao impacto. Cargas externas não são altas. WIECZOREK, DUARTE e AMADIO (1997) Movimentos do joelho Movimento Natural: Extensão do joelho associada à rotação lateral da tíbia. Flexão do joelho associada à rotação medial da tíbia. Meniscos acompanham os côndilos durante as rotações. 96

97 Movimento específico do STEP Ginástica aeróbica Característica: Alguns movimentos executados de forma incorreta flexão de joelho com rotação lateral. Movimento não natural Aumenta a chance de pinçamento do menisco. Ter cuidado com falta de habilidade e com fadiga. 97

98 Ginástica aeróbica Características: Incidência de lesão no joelho chamou a atenção para a modalidade. Mesmo Aeróbica de Alto Impacto, apresenta impacto relativamente baixo. Incidência de lesão pode estar associada ao Volume alto de prática. Ginástica aeróbica ROTHENBERGER et al. (1988): 726 praticantes de aeróbica. 49% apresentaram lesões em 1 ou 2 anos. Frequência semanal de prática: Menos de 4x/semana incidência de lesão de 43% 4x/semana incidência de lesão de 60% Mais de 4x/semana incidência de lesão de 66% Lesões associadas ao volume de prática, não à modalidade em si. 98

99 Interatividade Ao analisar a carga externa das aulas de step e aeróbica, podemos perceber que as lesões ocorrem por alguns motivos bem específicos. Leia atentamente as alternativas e marque a correta. a) O problema das aulas de step e de aeróbica é que o impacto nessas aulas é muito alto. Esse impacto pode ser considerado como o causador de diversas lesões na articulação do joelho. b) De forma geral, a força externa de impacto dessas aulas não é alta, mas a lesão eventualmente pode ocorrer em parte pela grande quantidade de vezes que esta carga é aplicada. c) Nas academias, o step utilizado não é muito eficiente para absorver impacto. Assim, ao pisar no step o impacto aumenta muito durante a subida, que por sua vez aumenta o risco da pessoa desenvolver uma lesão. d) Os praticantes dessas aulas, geralmente, não se preocupam com o calçado esportivo que estão usando e um calçado inadequado é o maior motivo das lesões observadas. e) Os iniciantes começam a praticar essas atividades nas turmas avançadas, nas quais a música muito rápida aumenta o impacto e isso pode ser lesivo. Resposta A alternativa correta é a: b De forma geral, a força externa de impacto dessas aulas não é alta, mas a lesão eventualmente pode ocorrer em parte pela grande quantidade de vezes que esta carga é aplicada. 99

100 Tipos de lesões A sobrecarga do sistema musculoesquelético é inerente à prática esportiva e dentro de limites fisiológicos ocorre uma compensação. A sobrecarga excessiva ou mal compensada impede um processo adequado de reequilíbrio, levando à desorganização do sistema causando lesões. Lesões crônicas: Cargas repetidas de baixa magnitude. Mais frequente em atividades físicas. Lesões agudas: Uma única carga de alta magnitude. Acidentes, traumático. 100

101 Tipos de lesões 101

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