SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias
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- Leonardo Natan de Santarém Fidalgo
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1 SISTEMA NEUROMUSCULAR Prof.ª Ana Laura A. Dias
2 Composição Química Água 75% Proteína 20% Sais, fosfatos de alta energia, uréia, lactato, minerais, aminoácidos, gorduras e carboidratos 5% Tipos de proteínas: Miosina Actina Tropomiosina Mioglobina fixadora de O2
3 Tecido Muscular Características 1. Excitabilidade: capacidade de receber e responder a estímulos; 2. Contratilidade: capacidade de encurtar-se e espessar-se; 3. Extensibilidade: capacidade de distender-se; 4. Elasticidade: capacidade de voltar à posição original após a contração/extensão.
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5 Um célula muscular isolada é conhecida como fibra muscular. Ela possui uma membrana celular e as mesmas organelas de outros tipos de células.
6 TIPO I: 50% a 55% TIPOS DE FIBRAS TIPO IIa: 30% a 35% TIPO IIb: 10% a 20%
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11 Categoria atlética % de fibras rápidas % fibras vermelhas Corredores de maratona Nadadores Atleta masculino nível médio Halterofilistas *Corredores de velocidade e Saltadores 63 37
12 Características estruturais e funcionais dos tipos de fibras musculares Tipos de fibra Característica Tipo I Tipo IIa Tipo IIb Fibras por motoneurônio <300 >300 <300 Tamanho do motoneurônio Menor Maior Maior Velocidade de Condução do motoneurônio Mais lenta Mais rápida Tipo de miosina Atpase (ms) Mais Rápida
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20 O que é UNIDADE MOTORA (UM)? A unidade motora é composta pelo grupo de fibras musculares que são coordenadas por um único neurónio motor. Este neurónio motor é responsável por transmitir a informação ao cérebro de que o músculo precisa de contrair ou de relaxar.
21 Estrutura da Unidade Motora
22 Estrutura O número de fibras musculares pode variar de 5 até mais de 1000, dependendo do tipo de tarefa realizada pelo músculo. Poucas fibras Alta precisão; Muitas fibras Alta força.
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25 Tipos de UMs Por existirem diferentes tipos de fibras musculares, deve-se também existir diferentes comandos para estas fibras, e desta forma, formam-se diferentes tipos de unidades motoras. Os tipos de UMs são diferenciados pelas fibras musculares que inervam, formando assim UMs do tipo I (SO) e tipos IIa (FR) e IIb (FF)
26 Características funcionais dos diferentes tipos de UMs Tipo de UM Força Resistência SO (slow oxidative) FR (Resistence fatigue) FF (fast fatigue) Baixa Média Alta Grande Média Baixa
27 Resposta dos diferentes tipos de UMs para Força e Resistência
28 Funcionamento da UM A relação da intensidade do estímulo e a capacidade de gerar força das UMs respondem a uma ordem hierárquica de ativação, denominada de princípio do tamanho das UMs.
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30 Ordem de Recrutamento das UMs Baseado nos diferentes limiares de ativação das UMs, as que possuem baixo limiar serão recrutadas primeiro. Isso acontece em tarefas que exigem pouca força. A medida que aumenta a exigência de força da tarefa, aumenta-se a intensidade do impulso nervoso, ultrapassando o limiar de ativação das UMs de grande limiar.
31 Ordem de Recrutamento das UMs A ordem de recrutamento também é seletiva dentro da mesma UM, recrutando primeiro as UMs com menor capacidade de produzir força. A capacidade de gerar força da UMs respondem ao número e tamanho das fibras musculares que o nervo motor inerva.
32 A contração do músculo esquelético envolve o recrutamento progressivo de Unidades motoras do tipo I e, em seguida, do tipo II dependendo das necessidades da atividade que está sendo realizada. Existe uma ordem de recrutamento da fibras musculares.
33 A contração muscular
34 As Contrações musculares são produzidas por estimulações de motoneurônios da medula espinhal (Sherrington Apud Noth, 1992). Conceituação Conjunto de fibras musculares inervadas pelo mesmo motoneurônio.
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42 Os tipos de contração Contração Isotônica Também conhecida por contração dinâmica, é a contração muscular que provoca um movimento articular. Há alteração do comprimento do músculo sem alterar sua tensão máxima. Possui alto consumo calórico e geralmente é de rápida duração. A contração isotônica divide-se em dois tipos: concêntrica e Excêntrica.
43 A contração isométrica ocorre quando um músculo gera força e tenta encurtarse, porém não consegue superar a resistência externa, mantendo-se estático. Por exemplo, ao segurar um objeto pesado em uma das mãos, com o cotovelo flexionado em 90º, haverá uma contração isométrica do bíceps. Segundo Mcardle, uma contração isométrica pode gerar uma quantidade considerável de força, apesar da ausência de alongamento ou encurtamento perceptivo dos sarcômeros musculares e do subsequente movimento articular.
44 Excêntrica: ocorre quando ao realizar o movimento o músculo alonga-se, ou seja, as inserções se afastam, com aumento do comprimento dos seus sarcômeros. Como exemplo temos o movimento do músculo bíceps braquial ao devolver um copo à mesa depois de beber o seu conteúdo, no movimento de extensão do antebraço, provocando desaceleração. Concêntrica: ocorre quando ao realizar um movimento o músculo aproxima suas inserções, com encurtamento dos seus sarcômeros. Como exemplo temos o músculo bíceps braquial quando levamos um alimento à boca, no movimento de flexão do antebraço, provocando aceleração.
45 Velocidade da contração A capacidade de desenvolver força também depende da velocidade da contração muscular. Durante as contrações concêntricas (de encurtamento), o desenvolvimento da força máxima diminui progressivamente em velocidades mais altas. Por exemplo: Um indivíduo tenta erguer um objeto muito pesado, tende a fazê-lo lentamente, maximizando a força que ele pode aplicar. Se ele agarra o objeto tentando levantá-lo rapidamente, é provável que fracasse, ou mesmo se machuque.
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47 Organização do Movimento Propriocepção Modalidade de sensibilidade que detecta a força realizada por um músculo, seu comprimento e variações. Sistemas receptores propriceptivos musculares: Fusos Neuromusculares: comprimento de um músculo e suas variações no tempo Órgãos Tendíneos de Golgi: força de contração realizada pelo músculo
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50 Ia e II Ib
51 Receptores Musculares Organização do Movimento
52 Tônus Basal
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54 Órgão Tendinoso de Golgi
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59 Tipos de Movimentos Reflexos Simples e integrados na Medula. Os reflexos posturais são integrados no Tronco Encefálico e contam com informação dos órgãos vestibulares, da visão e dos próprios grupos musculares. Rítmicos Combinam reflexo e voluntário. Basicamente têm o seu início e término determinados pelo córtex (vontade), mas podem ser mantidos sem sua participação (Tronco e Medula). Voluntários Complexos, integrados no Córtex. Podem ser aprendidos, aperfeiçoados, e realizados subconscientemente.
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