APRESENTAÇÃO Barreiras Tarifárias: Barreiras Não-Tarifárias: Barreiras Técnicas:

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1 APRESENTAÇÃO Países desenvolvidos, como os da América, Japão e os países partes da União Européia, possuem, em média, baixas alíquotas de importação, mas protegem acirradamente seus mercados sensíveis não apenas com altas barreiras tarifárias, mas também com legislações internas defensivas e com barreiras não tarifárias cada vez mais complexas. Desde a criação do GATT, as barreiras tarifárias têm sofrido progressiva redução e a expectativa é de que sejam reduzidas ainda mais. Contudo, as barreiras não-tarifárias vêm ganhando importância como nova forma de proteção aos mercados nacionais. Se por um lado estas barreiras podem proporcionar exigências legítimas de segurança e de proteção à saúde, por outro, podem apresentar novas formas de protecionismo. A literatura especializada sobre restrições ao comércio internacional aponta diferentes definições para as barreiras não tarifárias. Para efeito deste estudo, consideramos que estas barreiras são as leis, regulamentos, políticas ou práticas de um país que visam restringir o acesso de produtos importados em seu mercado. Nesse sentido, o conceito de barreira comercial aqui adotado não pressupõe, necessariamente, a existência de disposição ou prática ilegal, entendida como violação às regras acordadas em âmbito supranacional como, por exemplo, as regras estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio. Neste trabalho, também foram consideradas outras medidas que estimulam de forma irreal o comércio. Serão mencionadas não apenas medidas de caráter formal, leis e regulamentos aprovados por organismos públicos e que requerem publicação para sua entrada em vigência, mas também medidas que adotam formas menos explícitas e mais informais, tais como procedimentos administrativos, práticas regulatórias ou outras políticas que não estão lastreadas em legislações, mas em costumes, instituições ou diretivas informais. Também são incluídas como barreiras outras medidas permitidas pelas normas do sistema de comércio internacional, tais como quotas de importação e salvaguardas especiais. Este relatório não pretende ser exaustivo, embora procure cobrir as barreiras de maior relevância para os exportadores brasileiros de bens e serviços. No tocante às barreiras relativas ao comércio de bens, são apresentados os principais entraves relativos aos três grupos mais comuns, a saber: Barreiras Tarifárias: tarifas de importação outras taxas e impostos procedimentos de valoração aduaneira Barreiras Não-Tarifárias: restrições quantitativas licenciamento de importações procedimentos alfandegários medidas antidumping e compensatórias Barreiras Técnicas: normas e regulamentos técnicos regulamentos sanitários e fitossanitários, de vigilância animal e vegetal I

2 Importa observar que as normas e os regulamentos técnicos não são classificados como barreiras comerciais. Entretanto, se não apresentarem a necessária transparência ou se vierem a impor regulamentos excessivamente zelosos, rigorosos, dispendiosos ou que discriminem o produto importado, eles podem assumir caráter protecionista e se tornar barreiras técnicas. Este trabalho de identificação e de sistematização das barreiras externas às exportações brasileiras é realizado periodicamente pelo Departamento de Negociações Internacionais DEINT, com a colaboração dos demais Departamentos da Secretaria de Comércio Exterior SECEX e da Embaixada brasileira em Washington. Este relatório tem por base informações coletadas até junho de 2004, nas mais diversas fontes, com destaque para as seguintes: Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior (SECEX/MDIC); Embaixada do Brasil nos da América; Ministério das Relações Exteriores (MRE); Ministério da Agricultura e do Abastecimento (MAA); Organização dos Estados Americanos (OEA); Organização Mundial do Comércio (OMC); Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL); European Commission (EC), United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), United States Department of Commerce (USDOC) e United States Trade Representative (USTR). Quanto ao setor de serviços, cabe ressaltar que o presente trabalho complementa o estudo elaborado em 2001, em setores de maior interesse para o Brasil, abordando as restrições notificadas pelos, Japão e União Européia na Organização Mundial do Comércio (OMC), em suas respectivas Listas de Compromissos Específicos. O comércio de serviços, diferentemente do de bens, possui algumas peculiaridades que dificultam a consolidação de uma base teórica nos campos de sua conceituação, classificação e avaliação. De um modo geral, serviços são definidos como produtos portadores de atributos ausentes nas mercadorias tangíveis 1, estando entre suas principais características a invisibilidade/intangibilidade, a impossibilidade de transporte e armazenamento e a simultaneidade entre produção e consumo. No texto do acordo sobre serviços da OMC, conhecido como GATS, ficam reconhecidos os seguintes modos de prestação de um serviço: do território de um país-membro até o território de outro país-membro (comércio transfronteiriço); no território de um país-membro a um consumidor de serviços de outro país-membro (comércio envolvendo o movimento de consumidores); por um provedor de serviços de um país-membro mediante sua presença comercial no território de outro país-membro (investimento direto ou presença comercial); por um provedor de serviços de um país-membro mediante a presença de pessoas físicas desse país no território de outro país-membro (comércio envolvendo o movimento de trabalhadores). Tais características implicam também uma abordagem distinta no que diz respeito às barreiras ao comércio de serviços. Ao contrário do que acontece no comércio de bens cujas barreiras observam-se pela aplicação de tarifas, quotas, medidas fitossanitárias as barreiras ao comércio de serviços ocorrem basicamente pelo estabelecimento de restrições de acesso a mercado e tratamento nacional. Nesse sentido, poderiam ser citadas como entraves ao comércio de serviços determinações sobre o número de prestadores permitidos por um país; condições específicas para atuar em seu mercado; e testes de necessidade econômica, por exemplo. 1 Barreiras Externas ao Comércio de Serviços 1999 (FUNCEX) II

3 No contexto da Organização Mundial do Comércio (OMC), os países membros fazem indicação daqueles setores em serviços que estão dispostos a negociar em uma lista de ofertas e estabelecem, em seguida, suas restrições em acesso a mercado e tratamento nacional para tais setores. É importante ressaltar que estas limitações são também definidas de acordo com o modo de prestação dos serviços em questão: modo 1, modo 2, modo 3 e modo 4, referindo-se, respectivamente, ao comércio transfronteiriço, consumo no exterior, presença comercial e movimento de pessoas físicas, descritos anteriormente. As barreiras ao comércio de serviç os relacionadas neste documento referem-se a alguns setores de maior interesse em acesso a mercados para o Mercosul, como serviços profissionais, especialmente os de engenharia e engenharia integrada; serviços de computação e relacionados; serviços de construção e relativos à engenharia; serviços de comunicação, com particular interesse nos audiovisuais; e serviços de distribuição. As limitações destacadas são relativas a acesso a mercado e tratamento nacional e, visto que em alguns modos de prestação as restrições não se encontram ainda consolidadas 2, faz-se referência apenas aos modos já consolidados. Todos os setores negociados estão, ainda, sujeitos aos compromissos estabelecidos na lista de compromissos horizontais 3 (horizontal commitments) especificados após as restrições por setor. 2 Uma limitação não consolidada significa que fica resguardado ao país ofertante o direito de, a qualquer momento, fazer alterações em sua legislação que impliquem maiores ou menores restrições de acesso a mercado e tratamento nacional. Quando um compromisso já se encontra consolidado, por outro lado, sua alteração ou retirada somente será permitida em conformidade com os procedimentos estabelecidos no art. XXI do Acordo sobre Serviços (GATS) da OMC. 3 As limitações de acesso a mercado e tratamento nacional estabelecidas na lista de compromissos horizontais de um país são aplicadas indiscriminadamente a todos os setores ofertados. III

4 INTRODUÇÃO Com a aceleração do processo de globalização, aqui entendido como mundialização dos fluxos de comércio e de capitais, suprimiram-se em grande parte as fronteiras que restringiam o fluxo comercial e financeiro e foram postas as condições econômicas, tecnológicas e políticas para a unificação da economia global. Cresce, de forma simultânea, a percepção da interdependência entre as diversas economias nacionais. Neste novo contexto, surge um sistema internacional baseado em três espaços principais: o europeu, o americano e o asiático. Mas a tese de que o livre comércio eleva ao máximo o bem-estar mundial, e de que as reduções tarifárias promovidas pelas sucessivas rodadas de negociações comerciais multilaterais levam, de forma gradual, à liberalização do comércio em âmbito mundial e à distribuição eqüitativa de ganhos, não são teses aceitas por todos. Parece haver consenso quanto ao fato de que a busca de ganhos econômicos seja a causa da aceleração do processo de mundialização. A incorporação na agenda internacional de novíssimos temas comerciais, como meio ambiente e legislação trabalhista, se converteu em foco de turbulência na busca de um sistema multilateral de comércio mais justo. Quanto a estes enfoques, deve-se ponderar claramente sobre o caráter econômico e sobre as preferências sociais do país, visto que são visíveis as diferenças entre Brasil,, Japão e União Européia. Os padrões sanitários e fitossanitários devem ser observados em termos de evidências científicas, sem manipulações protecionistas, para que não sejam utilizados para encobrir interesses protecionistas. Nos, como na Europa e no Japão, os principais obstáculos ao livre comércio são as restrições não tarifárias. Produtos brasileiros competitivos têm sido excluídos destes mercados devido ao apoio concedido aos setores agrícolas destes países (só nos estados Unidos foram US$ 45 bilhões entre 2000 e 2001). Além disso, os maciços subsídios para a produção e exportação de produtos americanos, europeus e japoneses provocam uma competição desleal em terceiros mercados. As dificuldades encontradas para o avanço na recém lançada Rodada Doha de negociações da OMC mostram claramente as diferentes posições entre países desenvolvidos e em desenvolvimento em relação aos subsídios agrícolas. Contudo, a expiação da Cláusula da Paz que impedia que os países em desenvolvimento questionassem na OMC o uso de subsídios agrícolas - e a vitória alcançada pelo Brasil em relação aos subsídios norteamericanos ao algodão, estremeceram as bases que guarneciam os subsídios agrícolas e podem acelerar as negociações da Rodada Doha e provocar a retirada destes instrumentos desleais das relações comerciais internacionais. Cumpre atentar para questões mais recentes sobre barreiras não tarifárias como: padrões sanitários e fitossanitários, leis para prevenção a atentados bioterroristas, exigências ambientais e trabalhistas, direitos antidumping e impostos compensatórios, os quais também criam assimetrias no comércio internacional. Direitos antidumping e impostos compensatórios têm sido utilizados como forma de burlar acordos estabelecidos na Rodada Uruguai. Torna-se premente a comprovação e a detecção de tais medidas. Critérios comuns têm de ser estabelecidos para se evitar cálculos viesados em processos de queixas sobre ocorrência de dumping. As exportações brasileiras de aço, por exemplo, são alvo constante de medidas antidumping abusivas e arbitrárias. IV

5 O Brasil iniciou, de forma unilateral, processo de liberalização comercial em O país procedeu à eliminação de barreiras não tarifárias e à aceleração da redução de tarifas de importação. A proteção tarifária foi reduzida em dois terços, entre 1990 e 1995, caindo de 32%, para 11% (tarifa externa comum). Cabe lembrar que em passado recente a média das tarifas praticadas chegou a atingir 52%. No Brasil, após dez anos de reformas quase ininterruptas, os resultados podem ser observados no incremento das exportações e numa balança comercial mais favorável. No que se refere ao crescimento das exportações, os resultados recentes são bastante animadores: Entre 1999 e 2003, o total de exportações cresceu 38,2%. As exportações para a União Européia cresceram 19,9 %; para os, 41,9%; para o Japão, houve queda ( 2,6%) e para a china, atingiram 529%. Mesmo consideradas as limitações aplicáveis à evolução de variáveis econômicas ao longo do tempo, não há como negar a importância das barreiras comerciais como um fator limitante do crescimento das exportações brasileiras para os principais mercados. Subsídios, quotas, tarifas extremamente elevadas, escaladas e picos tarifários mantêm o crescimento do comércio agrícola próximo de sua tendência histórica, isto é, em cerca da metade do nível de crescimento do comércio global. Também as exportações de manufaturados sofrem com barreiras tarifárias e não-tarifárias. Nos, mais de 130 itens estão sujeitos a tarifas acima de 35% e 311 acima de 15%. 35 produtos têm tarifas de 70% a 350% e 29 de 50% a 70%. O Brasil não pode praticar tarifas acima do teto de 55% para produtos agrícolas e de 35% para produtos industriais, segundo as negociações levadas a cabo durante a Rodada Uruguai da OMC. Sessenta por cento dos produtos de exportação brasileiros são afetados, de uma ou outra maneira, por medidas restritivas no mercado americano. Importantes produtos agrícolas e industriais brasileiros estão sujeitos a picos tarifários, alguns da ordem de 200 a 300% "ad valorem" (ou seu equivalente). Veja-se, por exemplo, o caso do fumo que sofre uma tarifa de 350% para o que exceder a pequena quota destinada ao Brasil, ou do açúcar, atingido por uma tarifa de 236%, ou ainda de nossas exportações de suco de laranja, que estão submetidas a uma tarifa que pode chegar a 44,7%. A idéia de que países desenvolvidos devem ampliar o acesso a seus mercados para produtos de países em desenvolvimento começa a ganhar aceitação. O Banco Mundial em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais e os Países em Desenvolvimento " ressalta esse ponto: As grandes barreiras tarifárias impostas pelos países industriais às importações de produtos da agricultura e de alimentos processados, somadas aos subsídios à produção agrícola, têm contribuído para o declínio da participação dos países em desenvolvimento no comércio mundial. Essas distorções do comércio afetam de modo particularmente intenso os países mais pobres cujos produtos agrícolas constituem o principal produto de exportação e que não possuem condições favoráveis à diversificação da produção. O atual processo de abertura de mercado é assimétrico: enquanto os países em desenvolvimento abriram seus mercados (sempre com algum custo), integrando-se à economia mundial, os países desenvolvidos implementaram medidas protecionistas crescentemente sofisticadas, dificultando o acesso dos produtos agrícolas e industriais de países como o Brasil. V

6 Para que se possa alterar a situação, são necessários o conhecimento e a identificação sistemática e atualizada das barreiras existentes. Alguns dos principais participantes do comércio mundial - global traders como os, União Européia e Japão - realizam permanentemente levantamentos deste tipo, buscando identificar as barreiras impostas a seus produtos. É importante realizar o mesmo com relação às barreiras para as exportações brasileiras. A elaboração de trabalhos como este, e a sua constante revisão, mostra-se relevante não só para melhor informar os exportadores, mas também como auxílio a negociações internacionais que visem à eliminação de obstáculos ao livre comércio. VI

7 Índice Apresentação... I Introdução...IV 1- Os da América Relações Comerciais Brasil Legislação comercial norte-americana Situação atual do comércio exterior norte-americano Barreiras Tarifárias Estrutura Tarifária Tarifas específicas Tarifas sazonais Taxas Preferências tarifárias Quotas tarifárias Barreiras Não-Tarifárias Restrições quantitativas Medidas sanitárias e fitossanitárias medidas antidumping e compensatórias Medidas de salvaguarda Compras governamentais Exigências consulares Sistema Geral de Preferências Subsídios à exportação Barreiras Técnicas Normas e regulamentos técnicos Práticas de comercialização Propriedade intelectual Rotulagem orgânica Lei de rotulagem por país de origem Regulamentos ambientais Regras de etiquetagem Normas trabalhistas Exigências comerciais contra atentados terroristas Iniciativa para segurança dos containeres Notificação prévia de embarque de carga Parceria alfândega-comércio contra terrorismo Lei do Bioterrorismo VII

8 5- Produtos brasileiros afetados por barreiras comerciais Produtos afetados pela incidência de tarifas específicas suco de laranja Suco de limão Suco de uva Álcool etílico Soja Calçados Produtos sujeitos a quotas tarifárias Açúcar Fumo Laticínios carne bovina Produtos sujeitos a quotas de importação Têxteis Produtos afetados por medidas antidumping Aço Produtos sujeitos a barreiras não tarifárias Algodão Milho Frutas, Verduras e vegetais Carne bovina Aves Carne suína Madeiras tropicais Gasolina Camarão Barreiras a Serviços e Investimentos Investimentos Serviços financeiros Seguros Serviços bancários transportes Telecomunicações Serviços profissionais Compromissos por setores Serviços empresarias Serviços de comunicações Serviços de Construção e de engenharia Outros setores de interesse para o Brasil Compromissos horizontais Entrada e estada temporária de pessoas físicas Aquisição de terras por não nacionais Medidas sobre impostos Concessão de subsídios ANEXOS Tarifas sobre os principais produtos de exportação do Brasil para os EUA Tarifa de importação por seção do Sistema Harmonizado Picos tarifários VIII

9 1- Os 1.1- Relações Comerciais Brasil - da América Os da América (EUA), com uma população superior a 284 milhões de habitantes e com PIB que ultrapassa os US$ 10 trilhões, são uma das economias mais desenvolvidas do mundo e o segundo maior mercado para as exportações brasileiras. Em 2003 as vendas para os EUA somaram US$ 16,9 bilhões, o que correspondeu a 23,1% do total exportado. Estas vendas resultaram em um superavit superior a US$ 7,1 bilhões, o que correspondeu a 28,9% do saldo da balança comercial brasileira. Os EUA ficaram atrás apenas da União Européia tomada em conjunto. As vendas para o mercado europeu ultrapassaram US$ 18,1 bilhões (24,8% do total exportado) e propiciaram um superavit de US$ 5,4 bilhões para o Brasil (21,8% do saldo da balança). Os dados históricos do comércio bilateral EUA-Brasil entre 1981 e 2002 demonstram que o vertiginoso crescimento das compras brasileiras a partir de 1994 fez com que o saldo comercial, que era favorável ao Brasil desde 1981, invertesse o sinal e o Brasil apresentasse um déficit de quase US$ 1,1 bilhão em A partir do ano 2000 houve uma retomada das exportações, que chegaram a US$ 15,35 bilhões em No mesmo período as importações somaram US$ 10,28 bilhões. Desse modo, o saldo do comércio bilateral em 2002 foi favorável ao Brasil em US$ 5,07 bilhões. Neste mesmo período os EUA ultrapassaram a União Européia como principal destino das exportações brasileiras. As vendas para o mercado americano corresponderam a 25,4 % do total, já o comércio com a União Européia representou 25% no mesmo período. Em 2003, as exportações brasileiras cresceram 21% em relação a No entanto, para os o crescimento foi menor, 8,8 %. Este resultado recolocou o comércio com os EUA em sua posição histórica como segundo maior mercado para os produtos brasileiros. Contudo, se considerarmos os países membros da União Européia individualmente, os passam a ser o principal mercado para os produtos brasileiros e o principal fornecedor do Brasil. As importações provenientes dos Estados Unidos têm apresentado, desde o ano 2000, quedas sucessivas e somaram em 2003 US$ 9,7 bilhões. Este resultado foi 6,8% abaixo do total importado dos EUA no ano anterior, mas, ainda assim, correspondeu a 20,1% do total importado pelo Brasil em Comércio Bilateral Brasil Valores - US$ Milhões Exportações Importações Ano 1

10 A pauta de exportação para os EUA é composta principalmente por produtos manufaturados (aviões; aparelhos transmissores ou receptores; calçados; automóveis; siderúrgicos semimanufaturados; motores para veículos; autopeças; ferro fundido bruto e ferro Spiegel; bombas, compressores e ventiladores). Desta forma, os EUA são o maior comprador de produtos manufaturados no Brasil. Em 2003 os EUA adquiriram 30% das vendas nacionais deste segmento. O contraste com a União Européia é significativo: em 2002 os EUA compraram 35,62% dos produtos industrializados brasileiros, 24,91% dos semimanufaturados e apenas 6,74% dos produtos básicos. A UE comprou 16,47% dos manufaturados, 24,65 dos semimanufaturados e 43,78% dos produtos básicos. Os produtos manufaturados representaram 76,45 % das exportações para os em 2003 e apenas 35,9 % para a União Européia Legislação comercial norte-americana Os dados de comércio Brasil - EUA são bastante significativos, mas poderiam ser mais expressivos se não fossem as barreiras de acesso ao mercado norte americano. Apesar de ser uma das maiores economias do mundo e de defender o Livre Mercado em todos os foros internacionais, os possuem uma legislação comercial interna que possibilita a aplicação de diversos instrumentos de defesa comercial independentemente da atuação da OMC. A Embaixada brasileira em Washington divulgou em outubro de 2003 um Estudo sobre barreiras a produtos e restrições a serviços e investimentos nos EUA. De acordo com este estudo, a legislação comercial norte-americana inclui mecanismos para remediar efeitos indesejáveis da abertura comercial desde práticas de competidores que configurem alegada concorrência desleal com produtores nacionais, como dumping e subsídios, até restrições a título de segurança nacional, passando por instrumentos que permitem interromper um súbito influxo de importações no mercado interno ou pressionar pelo fim de barreiras alegadamente discriminatórias à exportação de produtos norte-americanos a outros países. A legislação comercial dos EUA e sua implementação revelam-se incompatíveis com as regras do sistema multilateral de comércio no antigo GATT e, desde 1995, na OMC. Por esse motivo são freqüentemente questionadas na OMC. A recente Autoridade de Promoção Comercial, ou TPA, aprovada pelo Congresso dos EUA em agosto de 2002, tornou a preservação da legislação comercial dos EUA um dos principais objetivos negociadores dos EUA nas negociações comerciais em curso, na OMC e em outros foros. Os principais mecanismos de defesa comercial dos EUA são: Seção 301 Barreiras às Exportações dos EUA A Seção 301 da Lei de Comércio (Trade Act) de 1974 é o principal instrumento legal para combater práticas comerciais injustas que afetam a exportação de bens e serviços dos. Pode ser usada para garantir a implementação de direitos norte-americanos sob acordos comerciais internacionais e também para impedir práticas não razoáveis, injustificáveis ou discriminatórias que oneram ou restringem o comércio norte-americano. Basicamente, a Seção 301 confere ao Presidente dos EUA a autoridade para determinar medidas de retaliação (com instrumentos seletivos de proteção) a países que mantêm barreiras que restringem o acesso a seus mercados para exportações norte-americanas. 2

11 O processo se inicia com uma petição das partes afetadas ao USTR, que investiga as alegações. Se identificar uma violação da legislação comercial, o USTR inicia consultas com o governo do país visado, com vistas a uma solução negociada. O caso pode passar para procedimento de solução de controvérsias da OMC e o Presidente pode autorizar as medidas de retaliação seja a retirada de concessões tarifárias sob o GATT, ou a imposição de novas tarifas. A maioria dos casos da Seção 301 resultaram em solução bilateralmente negociada. A Seção 301 é contestada por muitos membros da OMC, dado seu caráter bilateral. A Super 301 foi incluída na Seção 301 por determinação da Lei Abrangente de Comércio (Omnibus Trade Act) de 1988 e estipula que o USTR deve identificar anualmente, até 30 dias depois da apresentação do relatório anual National Trade Estimate/Trade Barriers in Foreign Countries (Estimativa Nacional do Comércio Exterior/Barreiras Comerciais de Países Estrangeiros), as barreiras comerciais estrangeiras prioritárias para eliminação. Uma barreira é tanto mais prioritária quanto maior for o potencial de aumento das exportações norte-americanas caso seja eliminada. Em tese, a Super 301 autoriza medidas de retaliação para as barreiras mais restritivas, a não ser que se alcance solução negociada. Japão, Brasil e Índia já foram alvo de ações da Super 301, solucionadas pela via negociadora. A última re-autorização da Super 301 deu-se por Ordem Executiva ( Executive Order ) assinada pelo Presidente Clinton em marco de 1999 e vigorou até Não foi re-autorizada, até o momento, pelo governo Bush. A Special 301 estipula que o USTR deve identificar anualmente países que denegam proteção adequada e efetiva aos direitos de propriedade intelectual, ou que empeçam acesso justo e eqüitativo ( fair and equitable ) a seus mercados domésticos para produtos norte-americanos que necessitam de proteção à propriedade intelectual. Países com práticas mais onerosas ou com maiores efeitos negativos sobre a indústria norte-americana são designados países estrangeiros prioritários (priority foreign countries) e investigações sobre estes mercados são iniciadas. Outros países com problemas de proteção ou de aplicação da legislação ( enforcement ) de direitos de propriedade intelectual são colocados dependendo da gravidade das práticas em uma lista de observação (watch list) ou em uma lista de observação prioritária (priority watch list). Em 1993 o Brasil foi objeto de uma ação Super 301 e tem figurado quase que continuamente, desde 1994, ou na lista de observação, ou na lista de observação prioritária. Em 2003 e em 2004 o Brasil foi colocado na lista de observação prioritária. Seção Salvaguardas A possibilidade de invocar uma cláusula de escape diante do súbito e imprevisto aumento de importações de um produto em circunstâncias que ameacem a própria sobrevivência da indústria nacional naquele setor é reconhecida na OMC, sob o artigo XIX do GATT de 1994 e sob o Acordo de Salvaguardas. 3

12 Na legislação norte-americana, o dispositivo foi codificado na Seção 201 da Lei de Comércio (Trade Act) de 1974 e alterado diversas vezes desde então. A lei permite à indústria nacional do setor afetado peticionar à Comissão do Comércio Internacional dos EUA (International Trade Commission ITC) proteção contra importações que lhe estejam causando dano. É necessário comprovar que as importações causem, ou ameacem causar, dano grave à indústria nacional. A ITC efetua a investigação das alegações e emite parecer sobre as medidas remediadoras adequadas a serem aplicadas. A determinação final cabe ao Presidente dos EUA, podendo traduzir-se em tarifas adicionais, quotas de importação impostas ao produto visado ou assistência para o ajuste da indústria nacional. Se o Presidente rejeitar o parecer da ITC, o Congresso pode contrarrestar sua decisão. A Seção 201 pode, como visto no recente caso das salvaguardas do aço, ser utilizada como forma de proteger a indústria nacional sem competitividade da concorrência de produtores estrangeiros mais eficientes. Seção 337 da Lei de Tarifas (Tariff Act) de 1930 Práticas Comerciais Desleais e Direitos de Propriedade Intelectual. Esta Seção é, sobretudo utilizada contra produtos importados que venham a infringir patentes e marcas registradas nos EUA, mediante petições à Comissão do Comércio Internacional. Até 1988, era necessário comprovar que as violações de direitos de propriedade intelectual resultavam em dano para indústrias norte-americanas. A Lei de Comércio de 1988 eliminou esse requisito, e também instruiu o USTR a identificar os países que venham a proteger de forma inadequada direitos de propriedade intelectual de empresas dos. Seção 232 Exceção de Segurança Nacional Esta Seção da Lei de Comércio (Trade Act) de 1962 confere ao presidente dos EUA a autoridade para restringir a importação de qualquer produto que ameace prejudicar os interesses de segurança nacional. As petições sob esta cláusula são investigadas pelo Departamento de Comércio, que deve avaliar se as importações inibem a produção interna de equipamentos necessários aos objetivos de defesa nacional. A determinação final de quanto à adoção de medidas ao amparo dessa Seção cabe ao presidente. Seção 303 Direitos Compensatórios A legislação sobre direitos compensatórios existe nos EUA desde A Seção 303 foi instituída pela Lei de Comércio (Trade Act) de 1930, permitindo ação contra subsídios governamentais concedidos a produtos importados, quando a importação destes causa ou ameaça causar danos materiais à indústria nacional concorrente. Petições iniciais podem ser introduzidas tanto pela indústria nacional quanto pelo governo. A determinação da margem de subsídios cabe à Administração do Comércio Internacional (International Trade Administration) do Departamento de Comércio. A determinação de dano cabe à Comissão do Comércio Internacional dos EUA; em caso positivo, uma tarifa compensatória idêntica à margem de subsídio é automaticamente estabelecida. Nas negociações da ALCA, os têm adotado posição rígida e inflexível no que diz respeito a sua recusa em negociar, no âmbito hemisférico, qualquer tipo de entendimento que discipline e torne mais transparente a aplicação de instrumentos de defesa comercial. 4

13 Seção 731 Antidumping A primeira lei de dumping dos EUA foi sancionada em A Seção 731 aparece na Lei de Comércio de A demonstração de dumping exige comprovar que o produto importado é comercializado nos EUA a preços inferiores ao valor justo (fair value), daí derivando dano material à indústria nacional. Preços inferiores ao valor justo são preços inferiores aos praticados no mercado do país de origem (ou terceiro mercado), ou abaixo do custo de produção. Como no caso de subsídios, petições iniciais podem ser apresentadas tanto pela indústria nacional quanto pelo governo. A determinação da margem de dumping cabe à Administração do Comércio Internacional do Departamento de Comércio. A determinação de dano cabe à Comissão do Comércio Internacional, órgão governamental independente; se positiva, uma tarifa idêntica à margem de dumping é automaticamente estabelecida. Certas práticas do Departamento de Comércio, como o uso freqüente da melhor informação disponível, têm sido prejudiciais aos exportadores brasileiros Situação atual do comércio exterior norte-americano O Escritório de Representação Comercial dos EUA (USTR) é o órgão responsável pelo estabelecimento das posições negociadoras e pela coordenação da política comercial, a qual está estabelecida sobre dois objetivos: expandir mercados para seus exportadores e garantir que competidores e parceiros estrangeiros pratiquem um comércio justo. O comércio exterior norte-americano (exportações e importações de bens e de serviços acrescidas dos lucros dos investimentos externos) cresceu 6,5% em 2003, alcançando 3,2 trilhões de dólares, o que representou 29,5% do PIB daquele país. Os EUA foram, em 2002, a nação com maior participação no comercial mundial (19% no comércio de bens e 15% no comércio de serviços). Apesar dos esforços para aumentar suas exportações, os EUA apresentam déficit contínuo em suas trocas comerciais. O saldo negativo, que era de 358 bilhões em 2001, aumentou para 505 bilhões em As estatísticas referentes ao último ano (2003) indicam que as exportações atingiram US$ trilhão, enquanto as importações somaram US$ trilhão. Foi registrado aumento das importações provenientes dos principais mercados, principalmente da China, que aumentou em 24% suas vendas para os EUA e se tornou o segundo maior fornecedor daquele país, atrás apenas do Canadá. Os crescentes deficits comerciais somados ao aumento do desemprego têm levado autoridades norte-americanas a questionar os tratados de livre comércio já assinados e têm forçado o Governo dos EUA a incrementar seus próprios mecanismos de proteção comercial. Os freqüentes abusos destes instrumentos de defesa têm sido questionados na OMC pela União Européia, pelo Brasil e por outros membros. 5

14 2-. Barreiras Tarifárias 2.1- Estrutura Tarifária De acordo com a última revisão da política comercial dos EUA, realizada em 2003, a estrutura tarifária norte-americana é composta de tarifas ad valorem, específicas e compostas (combinação de tarifas ad valorem e específicas). Os calculam os impostos de importação devidos com base no valor FOB dos produtos. A estrutura tarifária americana é baseada no Sistema Harmonizado e, em 2003, consistia de linhas tarifárias divididas nos Capítulos 1 a 97, com oito dígitos. Em 2002, apesar de 31% dos itens tarifários terem entrado nos EUA livres de impostos, a média simples das tarifas MFN aplicadas, incluindo os equivalentes ad valorem de tarifas específicas e compostas, foi de 5,1%. Considerando somente os produtos agrícolas, a média foi de 9,8%, enquanto para os produtos não agrícolas essa média foi de 4,2%. Alguns produtos, contudo, receberam proteção tarifária na faixa entre 50% e 350%. As tarifas específicas são aplicadas, geralmente, para os produtos agrícolas, químicos, têxteis, calçados e instrumentos de precisão. As tarifas específicas e as compostas correspondem às maiores tarifas americanas e seu equivalente ad valorem médio foi de 11,2% em 2002, enquanto a média das tarifas ad valorem foi de 4,3%. A escalada tarifária, onde cresce a tarifa quanto mais processado o produto, está presente na estrutura tarifária americana, especialmente para alimentos, bebidas, cigarros, têxteis, couros, minerais não metálicos e metais industriais básicos. No setor de alimentos e de bebidas verifica-se, em média, que os produtos sem processamento têm tarifas em torno de 3%, os semi processados entre 6 e 8%, e os processados em torno de 13%. Para têxteis, artigos de vestuário e couros, a diferença maior de tarifas se dá entre os produtos sem processamento com tarifas em torno de 2% e os semi processados com tarifas em torno de 10%. Para estes últimos, não há muita diferença na média das tarifas entre semi processados e processados. Os promoveram, como parte dos compromissos assumidos na Rodada Uruguai ( ), a consolidação de todas as linhas tarifárias dos Capítulos 1 ao 97, excluindo duas linhas relativas a petróleo cru. Os EUA, em 2000, apresentaram à OMC a sua estrutura tarifária consolidada com as tarifas iniciais e finais, bem como os períodos de implementação. Segundo autoridades americanas, as tarifas consolidadas na OMC coincidem com as aplicadas. Nas atuais negociações da OMC, os EUA propuseram a eliminação de todas as tarifas industriais até 2015, além de substanciais reduções nas tarifas para produtos agrícolas. O aspecto mais negativo da estrutura tarifária americana é a concentração dos maiores graus de proteção em áreas nas quais os países em desenvolvimento são mais competitivos, como em produtos agrícolas, alimentos, produtos de tabacaria, têxteis e calçados. Essas altas tarifas alcançam níveis de 350% para tabaco, 164% para amendoim e 132% para pasta de amendoim (tarifa extraquota). 6

15 As tarifas ad valorem mais elevadas se concentram nas seções 1 (animais vivos e produtos do reino animal), 2 (produtos do reino vegetal), 4 (produtos das indústrias de alimentos, de bebidas e de fumo), 11 (matérias têxteis e suas obras) e 12 (calçados). Definindo como picos tarifários as tarifas situadas quatro desvios-padrão acima da média acima, portanto, de 52,2% contabilizam-se 12 picos tarifários (a oito dígitos) relativos a amendoim e fumo (Ver Tabela 1.10, pág. 73). O Brasil enquadra-se entre os países que mais sofrem os efeitos desse protecionismo seletivo. Vários setores nos quais temos maior competitividade internacional são afetados pelo núcleo duro do protecionismo norte-americano Tarifas específicas Os aplicam tarifas específicas a cerca de 14% dos itens tarifários, principalmente a produtos das seções 1 (animais vivos e produtos do reino animal), 2 (produtos do reino vegetal), 4 (produtos das indústrias de alimentos, de bebidas e de fumo), 6 (produtos químicos), 11 (matérias têxteis e suas obras) e 18 (instrumentos e aparelhos de óptica). O uso de tarifa específica fornece, geralmente, maior proteção nominal que a proporcionada pela tarifa ad valorem, visto que a proteção tarifária cresce à medida que o preço do produto se reduz. Com isso, os produtores estrangeiros mais competitivos são relativamente mais prejudicados pela imposição da tarifa específica. Entre os produtos brasileiros sujeitos à aplicação de tarifas específicas destacam-se os seguintes: fumo, açúcar, suco de laranja, álcool etílico, abacaxi, abacate, laranja, limão e uva. Note-se que alguns desses produtos não registram exportação para os, seja por causa da proteção tarifária, seja pela incidência de outras barreiras, como proibições fundadas em razões sanitárias ou fitossanitárias (ver seção 3.2, pág.11). Todavia, para alguns produtos como a goiaba e a manga, as importações brasileiras estão isentas de pagamento de tarifas específicas, em virtude de sua inclusão no Sistema Geral de Preferências - SGP. Os também utilizam tarifas compostas, nas quais o tributo de importação é resultante da incidência de uma tarifa ad valorem acrescida de uma tarifa específica. As importações de cigarros, por exemplo, estão sujeitas a esse tipo de tarifa Tarifas sazonais Impostos de importação de diversas frutas variam de acordo com a época do ano em que são negociadas. A tarifa aduaneira para uvas brasileiras, por exemplo, oscila de US$ 1,13/m³, entre 15 de fevereiro 31 de março (SH ), a zero, de 1 o de abril a 30 de junho (SH ) e a US$ 1,80/m³, no restante do ano. Importações de melão, que são livres de imposto de importação sob o Sistema Geral de Preferências (SGP), entre 1º de dezembro e 31 de maio, estão sujeitas a um imposto de 28% no resto do ano (o México paga 11,6%, e o melão caribenho é livre de taxação em qualquer período). O mesmo ocorre com a variedade de melão cantaloupe que está sujeita a um imposto de 12,8%, entre 1º de agosto e 15 de setembro (o de origem mexicana é taxado em 4% e o caribenho é isento), no restante do ano, ele é livre de taxação. O mesmo ocorre com outras frutas, por exemplo, uvas, pomelos (grapefruit), melancias, outros melões e pêras. 7

16 No caso das importações de pomelos (toronja ou toranja), a tarifa é de 1,9 centavos de dólar por quilograma entre 1º de agosto e 30 de setembro (SH ); para o mês de outubro (SH ) a tarifa é de 1,5 centavo de dólar por quilograma e 2,5 centavos nos demais dias do ano (SH ). Os melões dos tipos ogen e galia (SH e ) estão isentos do pagamento da tarifa devido ao SGP. As demais variedades de melão beneficiam-se de isenção tarifária (SH ), devido ao SGP, entre 1º de dezembro e 31 de maio. Para a posição SH , quando importados nos demais períodos do ano, estão sujeitos a uma tarifa de 28%. As melancias são internalizadas com isenção de pagamento de tarifa, devido ao SGP, entre 1º de dezembro e 31 de março (SH ), e com uma tarifa de 17% nos demais períodos do ano (SH ). As importações de pêras, internalizadas entre os dias 1º de abril e 30 de junho (SH ) estão isentas. Para os demais períodos do ano (SH ) estão sujeitas a uma tarifa específica de 0,3 centavos de dólar/kg Taxas Taxa de Manutenção Portuária / Taxa de serviços portuários A Taxa de Manutenção Portuária (HMT) é uma taxa ad valorem de 0,125% aplicada em todos os portos norte-americanos. Os recursos coletados através deste instrumento são transferidos para o Fundo Fiduciário de Manutenção Portuária, que é utilizado para cobrir os gastos com a operação e manutenção dos portos e canais de acesso. Em outubro de 1995, a Corte de Comércio Internacional dos EUA decidiu que a HMT era um imposto e não uma taxa por serviços prestados, o que é significativo já que impostos sobre exportações são proibidos pela constituição daquele país. Posteriormente, a Suprema Corte e a Corte de Apelações confirmaram a decisão anterior (junho de 1997 e março de 1998). Como conseqüência, as autoridades norte-americanas deixaram de cobrar a HMT sobre as exportações, mas ela continuou sendo cobrada nas importações. Em 30 de abril de 1999, a Administração norte-americana substituiu a HMT pela Taxa de Serviços Portuários (HSF em inglês) Preferências tarifárias Os formaram em 1994, juntamente com Canadá e México, a Área de Livre Comércio Norte-Americana Nafta, que foi a primeira experiência norte americana em acordos bilaterais. A partir de então, os assinaram acordos de livre comércio com Israel, Jordânia, Cingapura, Chile, Austrália, Marrocos e, atualmente, estão negociando com o Bahrein e com a União Aduaneira Sul África (Southern African Customs Union SACU), da qual fazem parte África do Sul, Suazilândia, Namíbia, Lesoto, e Botsuana. Adicionalmente os EUA já manifestaram intenção de negociar em breve com Peru, Panamá, Colômbia, Equador e Tailândia. Os EUA participam ainda das negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Todavia, a ALCA se encontra num impasse. Se as diferenças não 8

17 forem solucionadas, ela pode não ser concluída da forma prevista e se tornar um aglomerado de acordos bilaterais. Os programas americanos que outorgam preferências tarifárias para as exportações dos países em desenvolvimento são os seguintes: Sistema Geral de Preferência (GSP), Iniciativa para a Bacia Caribenha (CBI), Ato de Preferências Comerciais Andinas (ATPA) e Ato de Oportunidade de Crescimento Africana (AGOA). O atual SGP expirou em 2001, foi renovado retroativamente pelo congresso americano em 2002 e está em validade até 31 de dezembro de O Ato para Recuperação Econômica da Bacia Caribenha (CBERA), que foi incrementado pelo Ato para Parceria Comercial da Bacia Caribenha (CBPTA), foi implementado em outubro de 2000 e oferece acesso facilitado a 24 países Caribenhos. Enquanto o CBERA é permanente, os benefícios do CBTPA estarão em vigor até 2008, mas poderão ser extintos antes no caso de a ALCA ou outro acordo de livre comércio entre os EUA e os beneficiários deste programa entrar em vigor. As provisões do AGOA, firmadas em maio de 2000 e autorizadas até 2008, foram emendadas pelo Ato Comercial de 2002 ( 2002 Trade Act). O AGOA requer que o Presidente americano determine anualmente quais países africanos sub-saarianos são elegíveis para o programa. Em 2003, 38 países africanos participaram do programa. Os EUA ainda não solicitaram uma permissão (waiver) para a continuidade do programa. O Ato para a Promoção Comercial e Erradicação das Drogas (ATPDEA), como parte do Trade Act of 2002, renovou e estendeu o ATPA até 2006 aumentando o número de produtos elegíveis para as isenções tarifárias. Colômbia, Equador e Peru foram considerados beneficiários integrais do ATPA, mas a Venezuela, quinto membro da Comunidade Andina, não é elegível por designação do estatuto deste Ato. Os EUA ainda não solicitaram uma permissão (waiver) para a continuidade do programa. As preferências unilaterais em favor dos países em desenvolvimento, através do Sistema Geral de Preferências (SGP,) têm sido expandidas desde 2001, liberalizando o acesso ao mercado americano para estes países, inclusive para o Brasil. No entanto, nos últimos anos, tem havido atraso na renovação das preferências o que, além de criar incertezas para importadores e exportadores, vem fazendo com que os importadores sejam obrigados a recolher os impostos de importação para posterior devolução. Tanto o programa norte-americano, como o europeu, impõe condicionalidades à concessão do benefício tarifário. No caso norte-americano o benefício está sujeito à aplicação de proteção à propriedade intelectual e direitos do trabalhador internacionalmente reconhecidos. A condicionalidade, independentemente da nobreza de propósito, fere um dos princípios fundamentais do SGP, o princípio da não-reciprocidade. Esse princípio estabelece que os países outorgantes não podem fazer exigências em troca dos benefícios concedidos por intermédio do SGP. Trata-se de uma proteção contra condicionantes abusivas. Uma vez estabelecido o precedente, no entanto, a porta se abre a qualquer tipo de exigência. 9

18 2.4- Quotas tarifárias Em decorrência do Acordo Agrícola da Rodada Uruguai, os, em 1995, incorporaram à sua estrutura tarifária as barreiras não-tarifárias sobre a importação de produtos agrícolas. Porém, para vários produtos tidos como sensíveis, como açúcar e derivados do leite, foram adotadas tarifas extraquotas proibitivas. Como forma de garantir o acesso ao mercado doméstico, o Acordo Agrícola prevê a utilização de quotas tarifárias, desse modo, as importações até o limite da quota estão isentas ou sujeitas a tarifas significativamente inferiores às incidentes sobre as importações extraquota. Os têm se utilizado das quotas tarifárias para carne bovina, laticínios, açúcar e produtos contendo açúcar, amendoim, fumo e algodão desde Esse tipo de medida atinge cerca de 1,9% das linhas tarifárias americanas. Aproximadamente 91% das tarifas extraquota não são ad valorem. A média simples das tarifas intraquota MFN em 2000 era de 9%, enquanto a média simples extraquota era de 53%. Em geral, a tarifa extraquota é distribuída no sistema first-come first-served, com exceções para laticínios e açúcar. A distribuição de quotas tarifárias está em alguns casos condicionada à licença de importação, como no caso de lácteos. Os critérios são baseados em histórico do importador, e em alguns casos aleatoriamente. Para açúcar, a quota tarifária é dada ao governo exportador, que distribui para os seus exportadores. Carne bovina, laticínios, amendoim, açúcar, tabaco, algodão são alguns dos produtos com quotas tarifárias. Em 2000, o Brasil possuía 53,3% da quota tarifária destinada ao tabaco, sendo que a tarifa intraquota era de 11,9% e a extraquota de 350%. Considerando que as importações de carne bovina do Brasil estão proibidas por razões fitossanitárias (ver Item 8.3), os principais produtos exportados pelo Brasil atualmente sujeitos a quotas tarifárias são o açúcar, fumo e laminados a quente, que em 2003, dispuseram de 295 mil toneladas a um preço mínimo de exportação de US$ 237 por tonelada. 10

19 3.1- Restrições quantitativas 3-Barreiras Não-Tarifárias As restrições quantitativas sobre importações existem por razões comerciais apenas em alguns setores, principalmente têxteis e vestuários. No contexto de salvaguardas, os EUA aplicam restrições quantitativas sobre os produtos de aço à quente do Brasil (estas medidas serão discutidas em tópico específico). Nos setores de têxteis e de vestuários as importações são controladas através de quotas determinadas no âmbito do Acordo sobre Têxteis e Vestuários (ATC), que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1995, em substituição ao Acordo Multifibras. O ATC prevê a eliminação das restrições às importações destes setores, em quatro estágios, num período de dez anos. No entanto, entre os produtos incluídos na Lista de Integração (universo de produtos a serem integrados ao GATT abrangendo todos os itens tarifários relativos a produtos têxteis e vestuário) encontram-se tanto os produtos com restrições quanto aqueles sem restrições. Com isso, foi possível a integração de produtos que não sofriam restrições, fazendo com que a efetiva liberalização das importações só venha a ocorrer nos últimos estágios de integração, ou seja, ao final dos dez anos. No caso dos, das 750 quotas existentes apenas duas foram eliminadas durante os dois primeiros estágios. A expectativa é que a partir de 2005 estas quotas sejam finalmente derrubadas. 32- Medidas sanitárias e fitossanitárias - Sistema de Análise de Risco e Pontos Críticos de Controle (HACCP) O sistema HACCP Hazard Analysis and Critical Control Point System (HACCP) é atualmente o principal instrumento de controle de sanidade dos produtos consumidos nos EUA em cinco áreas: alimentos enlatados de baixa acidez, produtos da pesca, sucos de frutas (sob a égide da FDA, Food and Drug Administration ) e carnes e frango (sob a égide do Departamento de Agricultura). O HACCP opera com sete princípios básicos: 1) análise de riscos; 2) identificação de pontos críticos de controle (na cadeia produtiva); 3) estabelecimento de medidas e limites; 4) monitoramento dos pontos críticos ; 5) ações corretivas; 6) verificação e 7) manutenção de registros. Os requisitos do HACCP já são operacionais em todas as fábricas brasileiras autorizadas a exportar carne processada para os EUA, que são regularmente vistoriadas por inspetores norte-americanos do FSIS/USDA. Para produtos da pesca, o importador é responsável pela verificação de conformidade com o HACCP do produto importado do Brasil. Todos os embarques precisam ser inspecionados e certificados pelas autoridades brasileiras. O importador ou seu representante no Brasil é obrigado a vistoriar as instalações do exportador e obter os registros da implementação de seu sistema de HACCP. 11

20 3.3- Medidas antidumping e compensatórias Os são um dos países que mais utilizam as medidas antidumping e anti-subsídios, e o Brasil é um dos países mais alvejados por estas armas. A subjetividade da legislação e a arbitrariedade em sua aplicação têm levantado dúvidas quanto ao verdadeiro objetivo dessas medidas. O pedido de abertura de uma investigação antidumping ou anti-subsídios deve ser feito ao Departamento de Comércio (U.S. Commerce Department) e à Comissão de Comércio Internacional (U.S. Internacional Trade Commission - ITC). Os pedidos devem ser encaminhados pela indústria doméstica que esteja se sentindo prejudicada por importações com preços abaixo do valor justo dumping ou por importações subsidiadas. A Administração de Comércio Internacional do Departamento de Comércio (International Trade Administration - ITA) é encarregada de investigar a existência ou não de prática desleal, enquanto a ITC se encarrega de comprovar a existência ou ameaça de dano à indústria doméstica. Com a abertura das investigações, a ITC faz uma revisão inicial e chega-se a uma determinação preliminar que pode rejeitar o pedido e encerrar o caso, ou aceitá-lo e impor um direito preliminar. Um direito antidumping (ou compensatório) definitivo será instituído caso o parecer técnico comprove a prática de dumping (ou a existência de subsídios) e que tal prática (ou subsídio) esteja prejudicando ou ameace prejudicar a indústria doméstica, ou esteja impedindo o estabelecimento de uma indústria doméstica. Caso o resultado final da investigação conclua pela não existência de medidas desleais ou de danos à indústria doméstica, a investigação é encerrada sem a imposição de um direito definitivo e os direitos provisórios que tenham sido recolhidos são posteriormente restituídos. De acordo com a legislação norte-americana, os direitos antidumping e compensatório são aplicados retroativamente, isto é, sua incidência pode retroagir até seis meses antes da imposição da medida definitiva e três meses antes da imposição da medida provisória. Desse modo, a simples abertura de uma investigação já afeta consideravelmente as importações do produto sob investigação, dada a incerteza com relação ao montante que terá de ser efetivamente recolhido. Em muitos casos os importadores suspendem a importação até que o resultado final seja conhecido. Considerando que uma investigação pode levar até 12 meses, a perda do cliente pode ser fatal para o exportador. Note-se ainda que, mesmo no caso de imposição de medida definitiva, a incerteza ainda persiste, pois eventuais modificações no direito antidumping realizadas em revisões posteriores serão também aplicadas retroativamente, podendo retroagir por um período de até 18 meses. Até a inclusão da Rodada Uruguai, as medidas impostas pelos não tinham limite temporal para sua aplicação. Direitos antidumping e compensatórios vinham sendo aplicados por períodos superiores a 10 anos. Um dos avanços promovidos pela Rodada Uruguai foi a inclusão, no Acordo Antidumping da OMC, da sunset clause. A partir de então, os direitos antidumping têm validade por prazo máximo de cinco anos, a menos que sejam revistos e se determine que com a revogação da medida antidumping ou compensatória a prática de dumping ou a concessão de subsídios continuará ou retornará. De acordo com a nova lei antidumping norte-americana, a revisão deverá ser iniciada antes do 30 dia após o quinto aniversário de publicação da medida. 12

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