Coordenação Geral Biól. M.Sc. Adriano Souza Cunha CRBio Biól. Juliano Ferrer dos Santos CRBio
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1 PROGRAMAS DE MONITORAMENTO, SALVAMENTO E RESGATE DE FAUNA DE VERTEBRADOS TERRESTRES E MONITORAMENTO E LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA, E CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS E ENDÊMICAS FAUNA Relatório da Primeira Campanha de Monitoramento da Fauna Terrestre e da Entomofauna no Período de Pré-enchimento, na Área de Influência da UHE São José Coruja-buraqueira (Athene cunicularia) Porto Alegre, 23 de julho de 2008.
2 SUMÁRIO 1. Equipe Técnica Introdução Materiais e métodos Entomofauna Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Resultados Entomofauna Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Considerações Finais Referências Bibliográficas
3 1. EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Biól. M.Sc. Adriano Souza Cunha CRBio Biól. Juliano Ferrer dos Santos CRBio Entomofauna Biól. Ana Lúcia Pressi Herpetofauna Biól. Luis Fernando Marim da Fonte CRBio Biól. Dr. Rafael Lucchesi Balestrin CRBio Acadêmica de Ciências Biológicas Simone Baratto Leonardi Avifauna Biól. M.Sc. Felipe Zilio CRBio Mastofauna Biól. M.Sc. José Francisco Bonini Stolz CRBio
4 2. INTRODUÇÃO O presente relatório atente os objetivos propostos nos Programas de Monitoramento, Salvamento e Resgate da Fauna de Vertebrados Terrestres e Levantamento e Monitoramento da Entomofauna, e Conservação de Espécies Ameaçadas e Endêmicas Fauna - relacionados ao monitoramento da fauna de vertebrados terrestres e levantamento e monitoramento da entomofauna na área de influência da Usina Hidrelétrica (UHE) São José. O Empreendimento está situado nos municípios de Cerro Largo, Rolador, Salvador das Missões e Mato Queimado, noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, na região denominada fisiograficamente de Missões. A UHE São José encontra-se em fase de implantação, no trecho inferior do rio Ijuí. A primeira campanha de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres e monitoramento e levantamento da entomofauna no período pré-enchimento, na área de influência da UHE São José, realizou-se no mês de maio de Os trabalhos abrangeram os grupos de anfíbios, répteis, aves, mamíferos e invertebrados direcionado às espécies vetores de zoonoses. Primeiramente, o relatório traz a metodologia aplicada aos grupos de fauna trabalhados e, a seguir, são discutidos os resultados obtidos nas amostragens. Por fim, são propostas as considerações finais a respeito da primeira campanha realizada. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Entomofauna O levantamento e monitoramento da entomofauna da área de influência da UHE São José foram realizados entre os dias 12 e 17 de maio de Durante a primeira campanha, foi dada importância ao estabelecimento das estações amostrais, visto que são previstas amostragens posteriores sazonais, por dois anos. As estações foram distribuídas procurando contemplar ao máximo a extensão do futuro reservatório da UHE São José, considerando a duração estabelecida para as campanhas de amostragem e também a ocorrência humana nesses ambientes. Assim, foram estabelecidas quatro estações amostrais ao longo da extensão prevista para o futuro reservatório no rio Ijuí (Figura 1), caracterizadas por pequenos fragmentos de mata ciliar e circundadas por áreas utilizadas para pastagem e cultivo, sem habitações próximas, com exceção da estação de amostragem 4 que possui uma edificação utilizada para atividades de lazer na margem do Rio (Figuras 2 a 5). 4
5 Figura 1. Localização das estações amostrais para levantamento e monitoramento de entomofauna na área de influência da UHE São José. Legenda: EA1 - Estação amostral 1; EA2 Estação amostral 2; EA3 Estação amostral 3; EA4 Estação amostral 4. Figura 2. Estação amostral 1 (EA1), margem direita do rio Ijuí, área de influência da UHE São José. 5
6 Figura 3. Estação amostral 2 (EA2), margem esquerda do rio Ijuí, área de influência da UHE São José. Figura 4. Estação amostral 3 (EA3), margem esquerda do rio Ijuí, próximo à ponte da RS-165 na área de influência da UHE São José. 6
7 Figura 5. Estação amostral 4 (EA4), margem esquerda do rio Ijuí - localidade de Pontão do Ijuí, na área de influência da UHE São José. As coletas foram realizadas nos períodos diurno - das 9 h da manhã às 14 h da tarde - e noturno - com início às 18 h até às 23 h, nos quatro pontos amostrais. Os métodos de amostragem empregados no presente estudo foram elencados conforme o Plano Básico Ambiental (PBA), de modo a propiciar uma amostragem dirigida aos grupos conhecidos de vetores de zoonoses. As coletas diurnas foram realizadas utilizando aspirador tipo frasco, com auxílio de barraca de Shannon, coleta manual com isca humana para a captura de dípteros e técnica de arrasto para a coleta de carrapatos. As coletas noturnas foram realizadas através de aspirador tipo frasco, com auxílio de isca humana e armadilha luminosa adaptada em barraca de Shannon. A Tabela 1 mostra a relação das técnicas de coleta empregadas em cada estação amostral e o respectivo esforço amostral, em horas. Tabela 1. Relação das técnicas de coleta empregadas em cada estação amostral e o esforço amostral, em horas, aplicado durante a primeira campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna (outono/2008) na área de influência da UHE São José. Método EA1 EA2 EA3 EA4 Captura diurna Coleta manual 5h 5h 5h 5h Aspirador tipo frasco com 5h auxílio de barraca de Shannon 5h 5h 5h Técnica de arrasto 1h 1h 1h 1h Captura noturna Armadilha luminosa 5h 5h 5h 5h 7
8 3.2 Anfíbios A primeira campanha de monitoramento da fauna de anfíbios ocorrente na área de influência da UHE São José foi realizada entre os dias 19 e 23 de maio, com base em quatro modos de obtenção de registros: levantamento por encontros visuais (VES), método das transecções auditivas (AST), registros ocasionais (RO) e utilização de armadilhas de queda (AQ). Os pontos de amostragem encontram-se listados nas Tabelas 2, 3 e 4. De acordo com o método de levantamento por encontros visuais (visual encounter survey VES), realiza-se uma busca ativa por indivíduos em fase larval ou adulta, durante um determinado período de tempo, em todos os microambientes potencialmente ocupados por esses animais (CRUMP & SCOTT, 1994). As áreas de amostragem foram percorridas aleatoriamente por três pessoas e as buscas consistiram em revirar troncos, pedras, entulhos e outros objetos que pudessem ser utilizados pelos anfíbios como abrigo; em visitar os corpos d água na procura por adultos ou girinos; em vasculhar a serrapilheira acumulada no interior das matas e em procurar indivíduos sobre a vegetação. Foram realizadas buscas diurnas e noturnas, perfazendo um esforço amostral total de 32 horas (24 horas durante o dia e 8 horas durante a noite) por pessoa. De acordo com o método das transecções auditivas (audio strip transect AST), um trecho pré-definido da área estudada é percorrido e são registradas as espécies de anfíbios em atividade de vocalização (ZIMMERMAN, 1994). Como a maioria das espécies de anuros tem sua atividade de vocalização concentrada nas primeiras horas da noite, esse foi o período utilizado em tal metodologia. Foram realizadas amostragens em banhados, açudes, áreas alagadiças, arroios e em matas ciliares, perfazendo um esforço amostral total de 8 horas. Em relação às armadilhas de queda ( pitfall traps with drift fences AQ), nesta primeira campanha foram instaladas duas estações de armadilhas de interceptação e queda do tipo pitfall-trap, combinadas com drift fences (CECHIN & MARTINS, 2000) (Figuras 6 e 7). Cada estação continha dez baldes (20 litros cada), distantes aproximadamente 5 m um do outro, combinados com drit fences (cerca guia) de lona plástica de 50 cm de altura. As estações foram montadas em forma de Y de acordo com as normas de construção e utilização sugeridas por CECHIN & MARTINS (2000). As estações foram revisadas a cada 12 h e permaneceram abertas em tempo integral durante toda a campanha. O esforço de captura foi expresso através do somatório do total de horas que cada balde permaneceu aberto. A taxa de captura foi obtida dividindo-se o número total de indivíduos capturados pelo somatório de horas que cada balde permaneceu aberto, sendo expressa em espécimes hora/balde. 8
9 Animais encontrados de outras formas, que não as três metodologias já descritas, foram considerados como registros ocasionais (RO). Figura 6. Armadilha de queda ( pitfall traps with drift fences ) instalada na borda de mata, na área de influência da UHE São José. Figura 7. Armadilha de queda ( pitfall traps with drift fences ) instalada na mata, na área de influência da UHE São José. 9
10 Tabela 2. Pontos e turnos de amostragem da fauna de anfíbios através do método de levantamento por encontros visuais (VES) aplicado durante a primeira campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2008) na área de influência da UHE São José. Método Coordenadas geográficas UTM 21J Turno de Início Fim amostragem Tipo de ambiente busca ativa (BA1) / noturno banhado busca ativa (BA2) / diurno área aberta com troncos caídos e entulhos, próxima a habitações humanas busca ativa (BA3) / diurno capão de eucalipto com muitos entulhos busca ativa (BA4) / diurno banhado busca ativa (BA5) / diurno tapera busca ativa (BA6) / noturno açude busca ativa (BA7) / diurno tapera busca ativa (BA8) / diurno tapera busca ativa (BA9) / diurno tapera busca ativa (BA10) / diurno tapera busca ativa (BA11) / diurno tapera busca ativa (BA12) / diurno tapera busca ativa (BA13) / diurno tapera busca ativa (BA14) / diurno tapera transecto (TR1) / / noturno mata ciliar do rio Ijuí transecto (TR2) / / diurno área com campo, área alagada e mata ciliar do rio Ijuí transecto (TR3) / / noturno área com campo, área alagada e mata ciliar do rio Ijuí transecto (TR4) / / diurno taperas, campos e capões de mato com entulhos transecto (TR5) / / diurno campo, área alagadiça seca e mata ciliar do rio Ijuí transecto (TR6) / / açudes, afloramento rochoso, área alagadiça, campo, arroio e mata diurno cililar do rio Ijuí transecto (TR7) / / açudes, afloramento rochoso, área alagadiça, campo, arroio e mata noturno cililar do rio Ijuí transecto (TR8) / / noturno área aberta, com valeta alagada 10
11 Tabela 3. Pontos e turnos de amostragem da fauna de anfíbios através do método das transecções auditivas (AST) aplicado durante a primeira campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2008) realizado na área de influência da UHE São José, no rio Ijuí. Método ponto de escuta (PE1) ponto de escuta (PE2) transecto (TR9) transecto (TR10) transecto (TR11) transecto (TR12) Coordenadas geográficas UTM 21J Início Fim Turno de amostragem / noturno banhado / noturno açude / / / / / / / / noturno noturno noturno noturno mata ciliar do rio Ijuí Tipo de ambiente área com campo, área alagada e mata ciliar do rio Ijuí açudes, afloramento rochoso, área alagadiça, campo, arroio e mata cililar do rio Ijuí área aberta, com valeta alagada Tabela 4. Pontos de instalação das armadilhas de queda (AQ) para a amostragem de anfíbios durante a primeira campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado (outono/2008) na área de influência da UHE São José, no rio Ijuí. Método Coordenadas geográficas Turno de UTM 21J amostragem Tipo de ambiente armadilha de interceptação e queda (AQ1) / diurno e noturno borda de mato armadilha de interceptação e queda (AQ2) / diurno e noturno mata ciliar 11
12 Considerando-se o fato de que anfíbios são animais ectotérmicos e que, portanto, as condições climáticas podem influenciar sua atividade, são apresentadas na Tabela 5 as condições do tempo e os índices pluviométricos registrados na região do empreendimento durante o período de amostragens. As temperaturas noturnas variaram entre 23ºC e 27ºC e, devido à ocorrência de lua cheia e à ausência de nuvens, as noites foram bastante claras. Tabela 5. Condições do tempo e índices pluviométricos registrados na região de inserção da UHE São José, no rio Ijuí, entre os dias 19 e 23 de maio de Data Condições do tempo* Índices pluviométricos (mm)* 19/05/2008 nublado /05/2008 tempo bom /05/2008 tempo bom /05/2008 tempo bom 0.0 * Condições do tempo e índices pluviométricos registrados para o Município de Cerro Largo, RS (Fonte: DEFESA CIVIL/RS). As coordenadas geográficas dos pontos de amostragem foram obtidas através da utilização de aparelhos GPS (Global Positioning System) modelo Garmin V. Todos os pontos apresentados neste relatório encontram-se no sistema de coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator) zona 21J, datum SAD69. A nomenclatura e a classificação das espécies foram baseadas em FROST (2007) e SBH (2007). 3.3 Répteis As atividades de campo da primeira campanha de monitoramento da fauna de répteis foram realizadas entre os dias 19 e 23 de maio nas áreas de influência direta e indireta da UHE São José. Nesta campanha diferentes tipos de ambientes foram monitorados através das seguintes metodologias: Procura Ativa (PA): consistiu em lentas caminhadas durante o dia e a noite através de trilhas, estradas secundárias, afloramentos rochosos, matas ciliares e de galeria, poças temporárias, açudes, campos alagados e próximos a construções abandonadas (BALESTRIN, 2008). Nessa metodologia procurou-se abranger o maior número possível de micro-hábitats em busca de animais em atividade ou em potenciais abrigos (tocas, sob pedras, troncos caídos, termiteiros, madeiras e restos de construção e/ou demolição). Em cada sessão de procura por espécimes foi anotado, em caderneta de campo, o número de observadores, o tempo 12
13 despendido e as coordenadas geográficas obtidas. Os exemplares capturados foram identificados, fotografados e soltos no mesmo local. O esforço de captura empregado foi calculado somando o total de horas de cada coletor nas atividades de procura (MARTINS & OLIVEIRA, 1998). Três coletores participaram da PA, sendo a taxa de captura expressa dividindo-se o número total de indivíduos capturados pelo somatório do número de horas que cada coletor realizou durante as atividades de campo; Armadilhas de Queda (AQ) ( pitfall traps with drift fences ): como descrito na metodologia de anfíbios; Encontro ocasional e/ou por terceiros (EO): consistiu em todos os animais encontrados por terceiros ou quando a equipe estava em deslocamento em áreas próximas à área de interesse. Para caracterização prévia da fauna de répteis foram consultados relatórios técnicos, artigos publicados em revistas indexadas, resumos apresentados em congressos, dissertações de mestrado e teses de doutorado. 3.4 Aves A primeira campanha de monitoramento da avifauna na área de influência da UHE São José ocorreu entre os dias 19 e 23 de maio de Durante este período foi realizado um reconhecimento da área, com a seleção dos locais de amostragem quantitativa, e a amostragem da avifauna. Por se tratar de um monitoramento objetivando a averiguação dos efeitos da construção da UHE São José sobre a fauna local, é necessária a coleta de informações qualitativas que possibilitem comparar os distintos períodos (antes e após a construção do Empreendimento). A avifauna local foi amostrada por meio de pontos de contagem, método que consiste em pontos fixos no centro de um círculo imaginário com ou sem raio definido, no qual todos os indivíduos visualizados e/ou ouvidos são identificados e contabilizados (BIBBY et al., 2000; RALPH et al., 1993). Uma vez que foram avaliadas fitofisionomias florestais (mata e borda de floresta - Figura 8) e campestres (campos, plantações e áreas úmidas - Figura 9), o método foi ajustado à probabilidade de detecção de aves em cada uma delas. 13
14 Figura 8. Vista da fitofisionomia florestal (ao fundo), fora da área de alague, na área de influência da UHE São José. Figura 9. Vista da fitofisionomia campestre na área de influência da UHE São José. A mata visível mais ao fundo é a faixa de mata ciliar do rio Ijuí. Em fitofisionomias florestais, onde a visibilidade e acurácia do observador diminuem consideravelmente com o aumento da distância, foram selecionados pontos de contagem com raio fixo de 50 m e uma distância mínima entre eles de m. A distância mínima foi escolhida de modo a garantir a independência entre as unidades amostrais (RALPH et al., 1993). Em fitofisionomias campestres foi definido um raio fixo de 100 m e a distância mínima 14
15 entre pontos de 300 m. O período de amostragem em cada ponto foi estipulado em 10 minutos, durante o qual todos os contatos (visuais ou auditivos) foram contabilizados. Indivíduos registrados além do raio estipulado, desde que inseridos na fitofisionomia amostrada, foram computados para análise de riqueza de espécies. A amostragem por pontos de contagem foi realizada prioritariamente no período matutino, iniciando ao nascer-do-sol local e se estendendo pelas primeiras horas da manhã. Visando aumentar o esforço amostral, alguns pontos de contagem foram realizados ao final do dia, iniciando uma ou duas horas antes do pôr-do-sol local. Objetivando a comparação da avifauna antes e após o alagamento da área em virtude da formação do reservatório, a região de amostragem foi dividida em área de alague e área de não alague. Em cada área foram selecionados pontos de contagem em fitofisionomia florestal e campestre. Não foram feitas distinções entre os diferentes ambientes dentro de cada fisionomia amostrada (e.g. mata ciliar, fragmento de mata, área úmida, campo). Este desenho de monitoramento possibilita avaliar a ocorrência de deslocamento vertical de indivíduos, ou seja, das áreas alagadas para as não alagadas, após o enchimento do reservatório, bem como verificar possíveis alterações na composição da avifauna de cada fitofisionomia (e.g. riqueza, abundância) decorrentes das alterações no ambiente. Na fitofisionomia florestal foram selecionados 15 pontos de contagem em área de alague e 10 pontos em área de não alague; na campestre, nove pontos foram selecionados em área de alague e sete fora dela (Tabela 6). Tabela 6. Localização dos pontos de contagem amostrados durante a primeira campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: MA = mata em área de alague; MN = mata fora da área de alague; CA = campo em área de alague; CN = campo fora da área de alague. Ponto Coordenadas geográficas UTM 21J Altitude (m) Local P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / CA P / MA P / MA P / CA P / MA P / MA P / MN 15
16 Ponto Coordenadas geográficas UTM 21J Altitude (m) Local P / MN P / MN P / MN P / MN P / MA P / CA P / CA P / MA P / MA P / MN P / MN P / CN P / CN P / CN P / MN P / MN P / MN P / CN P / CA P / CA P / CA P / CA P / CN P / CN P / CA P / CN A abundância de cada espécie foi calculada através do Índice Pontual de Abundância (IPA) que é igual ao número de contatos obtidos dividido pelo número de pontos de contagem (ALEIO & VIELLIARD, 1995). O uso do IPA elimina o efeito de esforços amostrais diferenciados (número de pontos de contagem) possibilitando a comparação entre as diferentes áreas, fitofisionomias e períodos. Assumindo-se a existência de fluxo de indivíduos e similaridade na avifauna ao longo das áreas de influência direta e indireta, o uso do IPA permite a seleção de novos pontos de contagem após a conclusão do empreendimento, uma vez que amostragem dos pontos inseridos em área de alague não poderá ter continuidade. Para minimizar o efeito do gregarismo e compensar as diferenças entre espécies que ocorrem abundantemente, mas esporadicamente, e aquelas de ocorrência frequente, porém em baixa abundância, foi calculado o Índice de Importância, o qual deriva de uma modificação do índice de importância alimentar de KAWAKAMI-VAZZOLER (1980): n II = FOi IPAi / i= 1 ( FO IPA) i i 16
17 onde FO i (frequência de ocorrência) representa o total de amostras (ponto de contagem) em que cada categoria i (espécie) foi registrada, dividida pelo número total de amostras, e IPA i é o índice pontual de abundância de cada espécie. Este índice diminui o efeito de uma abundância muito elevada em virtude da presença de bandos nos pontos de contagem. Também nos fornece uma interpretação da amplitude da área de amostragem em que a espécie ocorre, uma vez que uma maior frequência de ocorrência (registro em maior número de unidades amostrais, no caso, pontos de contagem) resulta num maior índice de importância. A avifauna noturna foi amostrada apenas de maneira qualitativa, e os contatos foram georeferrenciados. A área de influência da UHE São José foi percorrida aleatoriamente, a pé ou de carro, e todos os indivíduos visualizados e/ou ouvidos foram contabilizados. Ao longo de todo o período de amostragem na área, a avifauna foi amostrada qualitativamente (registros ad libitum) visando principalmente uma melhor compreensão da riqueza, contemplando espécies não registradas pelos métodos quantitativos. Espécies visualizadas sobrevoando a área ou que não puderam ser diretamente associadas a um ambiente específico (e.g. Phimosus infuscatus, conhecido popularmente como tapicuru-de-carapelada), foram registradas qualitativamente e citadas como espécies sobrevoantes. As similaridades entre a avifauna das diferentes fitofisionomias e áreas foram avaliadas por meio da análise de agrupamento de Bray-Curtis, baseado na presença/não detecção da espécie na fitofisionomia (0 = não detecção; 1 = presença) e realizado no software BioDiversity (The Natural History Museum and The Scottish Association For Marine Science, 1997). Como dado comparativo adicional, foi calculado o coeficiente de similaridade de Sørensen (S S ) para comparar a similaridade entre as diferentes fitofisionomias. A nomeação das espécies (científica e comum) segue a nomenclatura utilizada na lista de espécies do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2007). A averiguação de espécies ameaçadas foi realizada pela consulta às listas vermelhas regional (MARQUES et al., 2002), nacional (MMA, 2003) e mundial (IUCN, 2007). 3.5 Mamíferos A primeira campanha de monitoramento da mastofauna na área de influência da UHE São José ocorreu entre os dias 19 e 23 de maio de As amostragens foram realizadas em ambientes de mata e áreas de borda de estradas e lavouras, visando contemplar a heterogeneidade de hábitats que o ecossistema local oferece. A escolha dos pontos de amostragem levou em consideração as áreas de influência direta e indireta, priorizando áreas 17
18 que serão alagadas e áreas adjacentes a essas, permitindo verificar as mudanças na estrutura da comunidade da mastofauna nas fases anterior e posterior ao enchimento do futuro reservatório. Os registros das espécies de mamíferos foram obtidos exclusivamente a campo. Com a finalidade de conferir maior precisão na distribuição dos táxons na área de estudo, foram aferidas as coordenadas geográficas dos registros das espécies, bem como as posições das armadilhas e dos vestígios encontrados. A Tabela 7 mostra os pontos de amostragem de mamíferos na área de influência da UHE São José. Tabela 7. Pontos de amostragem de mamíferos durante a primeira campanha de monitoramento da fauna terrestre (outrono/2008) na área de influência da UHE São José. Ponto MF / MF / MF / MF / Coordenadas geográficas UTM 21J Como os mamíferos apresentam uma variação muito grande de tamanho corporal, hábitos de vida e preferências no uso de hábitats, mostrou-se necessária a utilização de metodologias específicas para os diferentes grupos de espécies (VOSS & EMMONS, 1996). Para mamíferos de médio e grande porte foram realizadas buscas a procura de pegadas deixadas em ambientes propícios, como solos úmidos, normalmente à beira de cursos d água. A busca por estes vestígios foi realizada em cada ponto de amostragem por no mínimo 4 h de esforço de procura. Para amostragem dos mamíferos de médio porte também foram instaladas duas armadilhas fotográficas em trilhas no meio da mata junto do ponto MF1 (Figura 10), dispostas a uma distância de pelo menos 50 m uma da outra. Estas armadilhas foram acionadas por cinco noites e cinco dias ininterruptos. 18
19 Figura 10. Armadilha fotográfica instalada junto ao ponto M1, na área de influência da UHE São José. Para registro de pequenos mamíferos foram utilizados principalmente dois métodos de amostragem: armadilhas de metal do tipo tomahawk (N = 80) e armadilhas de queda (descritas na metodologia de anfíbios) (N = 20). As armadilhas tomahawk eram de tamanho 35x12x12 cm, sendo dispostas na margem esquerda do rio Ijuí (ponto MF1) ao longo de uma transecção (Figura 11). As armadilhas foram dispostas, aproximadamente, a 10 m uma da outra, e a primeira pelo menos 20 m da margem do Rio. Estas armadilhas foram acionadas por cinco noites consecutivas, sendo iscadas por um misto de banana, atum, bolacha e doce de leite. Todos os animais amostrados foram devolvidos ao ambiente natural após a identificação. 19
20 Figura 11. Armadilha tipo tomahawk instalada junto ao ponto M1, na área de influência. Transecções à noite foram realizadas na tentativa de visualizar as espécies de atividades noturnas. Durante duas noites, somando um total de 8 h, foram percorridas com veículo motorizado as estradas que circundam a área de impactos direto e indireto da UHE, com o auxílio de um farolete para a visualização dos espécimes. Também foram aproveitados registros diretos de mamíferos, como animais encontrados atropelados, carcaças, ossos, além da observação direta dos animais. 4. RESULTADOS 4.1 Entomofauna A primeira campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna na área de influência da UHE São José resultou na coleta de 24 indivíduos (fêmeas), pertencentes ao Filo Arthropoda, Classe Insecta, Ordem Diptera, Família Culicidae. Foram registradas três subfamílias, com nove espécies distribuídas em cinco gêneros, relacionados na Tabela 8. O gênero Culex teve a maior freqüência relativa nesta campanha (0,333), seguido pelo gênero Psorophora (0,291). 20
21 Tabela 8. Espécies culicídeos obtidos na primeira campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna (outono/2008) na área de influência da UHE São José, distribuídos por estação amostral e freqüência relativa. FAMÍLIA / Subfamília Tribo Espécie EA1 EA2 EA3 EA4 Total Freq. CULICIDAE Culicinae Culicini Culex sp ,333 Aedini Psorophora ciliata ,042 Psorophora saeva ,083 Psorophora sp ,083 Psorophora sp ,083 Aedes sp ,167 Sabethini Limatus sp ,042 Anophelinae Anopheles argyritarsis ,083 Anopheles sp ,042 Toxorhynchitinae ,042 Total Não foram coletados indivíduos na EA 3. Este fato, bem como o número baixo de indivíduos obtidos, pode ser associado às baixas temperaturas que ocorreram durante a semana de amostragem. A amostragem com a técnica de arrasto não obteve resultados. Dos indivíduos diagnosticados destacam-se como de interesse epidemiológico, considerando a região do Empreendimento - as espécies pertencentes aos gêneros Aedes e Culex. O gênero Aedes é relacionado como de grande importância epidemiológica, sendo Aedes albopictus e Aedes aegypti citados como agentes da febre amarela e dengue. Estas duas espécies são relatadas por CARDOSO et al. (2005) para a região das missões e, atualmente, o Município de Cerro Largo é considerado como infestado por Aedes aegypti, segundo a Secretaria de Saúde do Estado. Além disso, os mosquitos do gênero Aedes são potenciais vetores da filariose e arboviroses, principalmente Aedes scapularis, que é relatado como freqüente em matas secundárias e ambientes alterados extradomiciliares. O gênero Culex possui importância epidemiológica por ser relacionado também à transmissão da filariose e diversas arboviroses. A identificação das espécies do gênero Culex é dificultada pelo grande número de espécies reunidas neste gênero e pela falta de chaves de 21
22 identificação confiáveis. Entretanto, CARDOSO et al. (2005) relacionam a ocorrência para a região das missões de Culex quinquefasciatus e Culex ribeirensis. Destes, somente Culex quinquefasciatus possui maior importância epidemiológica por ser o vetor primário e principal da filariose bancroftiana no Brasil, e também por arboviroses no meio rural e urbano (CONSOLI & LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1998). Quanto ao Anopheles argyritarsis, este é considerado como vetor secundário da malária, não havendo indicação que este seja vetor em ambiente natural, tendo sido somente demonstrado como potencial em laboratório (CONSOLI & LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1998). As demais espécies diagnosticadas não figuram entre as principais espécies de potencial epidemiológico. As espécies do gênero Psorophora diagnosticadas são reconhecidas somente por serem causadoras de incômodo, devido ao hábito hematófago agressivo (CONSOLI & LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, 1998). O indivíduo pertencente à sub-família Toxorhynchitinae não teve a sua determinação em nível de sub-gênero concluída devido à falta de chaves dicotômicas para a identificação. CONSOLI & LOURENÇO-DE-OLIVEIRA (1998), relacionam o gênero Toxorhynchites como único pertencente a esta sub-família, e CARDOSO et al. (2005) relacionam para o Estado a ocorrência de Toxorhynchites (Lynchiella) sp. Entretanto, são mosquitos não-hematófagos na fase adulta, não tendo importância epidemiológica. 4.2 Anfíbios Ao longo das amostragens foram registradas 11 espécies de anfíbios anuros, pertencentes a seis diferentes famílias (Tabela 9): perereca-guria (Dendropsophus minutus), perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus), perereca (Scinax berthae), perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius) e perereca-nariguda (Scinax squalirostris), da família Hylidae; rã-crioula (Leptodactylus ocellatus), da família Leptodactylidae; rã-cachorro (Physalaemus cuvieri), da família Leiuperidae; sapinho-da-enchente (Odontophrynus americanus), da família Cycloramphidae; os sapo-cururu Rhinella icterica e Rhinella schneideri, da família Bufonidae e sapinho-guarda (Elachistocleis bicolor), da família Microhylidae. Tabela 9. Espécies de anfíbios registradas durante a primeira campanha monitoramento da fauna terrestre (outono/2008) na área de influência da UHE São José, no rio Ijuí. ORDEM / FAMÍLIA / Espécie ANURA Nome popular Método de registro (número de indivíduos) 22
23 ORDEM / FAMÍLIA / Método de registro (número de Nome popular Espécie indivíduos) HYLIDAE Dendropsophus minutus perereca-guria PE1 (2) Hypsiboas pulchellus perereca-do-banhado PE1 (20); TR10 (5) PE2 (5) Scinax berthae perereca PE1 (1); PE2 (1); TR12 (1) Scinax fuscovarius perereca-de-banheiro BA2 (2); BA4 (1); BA5 (1); TR3 (2); TR4 (4); TR5 (1); TR6 (3); BA7 (2); BA11 (1); BA14 (2) Scinax squalirostris perereca-nariguda PE1 (18); BA1 (2); TR10 (12) LEPTODACTYLIDAE Leptodactylus ocellatus rã-crioula TR2 (1); TR3 (3) LEIUPERIDAE Physalaemus cuvieri rã-cachorro TR1 (1); BA5 (1); TR3 (1); TR5 (1) CYCLORAMPHIDAE Odontophrynus americanus sapinho-da-enchente TR3 (1); RO BUFONIDAE Rhinella icterica sapo-cururu TR2 (2); TR4 (1); BA8 (1); BA11 (2) Rhinella schneideri sapo-cururu BA9 (1) MICROHYLIDAE Elachistocleis bicolor sapinho-guarda BA2 (5); BA3 (1) Legenda: PE = ponto de escuta; TR = transecto; BA = busca ativa; RO = registro ocasional. Considerando-se os cinco dias de amostragem, a curva de acumulação de espécies não apresentou tendência à estabilização (Figura 12). Dos quatro métodos utilizados, três (AST, AQ e RO) não apresentaram novos registros a partir do segundo dia de amostragem. O levantamento por encontros visuais (VES), no entanto, apresentou novos registros em praticamente todos os dias de amostragem, desestabilizando a curva de acúmulo de espécies geral. 23
24 12 10 nº de espécies registradas /5/ /5/ /5/ /5/ /5/2008 dias GERAL AST VES PTF RO Figura 12. Curvas de acúmulo de espécies de anfíbios (geral e por método) calculadas a partir dos dados obtidos durante a primeira campanha de monitoramento da fauna terrestre (outrono/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: AST = método das transecções auditivas; VES = levantamento por encontros visuais; AQ = armadilhas de queda; RO = registros ocasionais. Das metodologias de amostragem utilizadas, a que apresentou maior eficiência de registros foi o levantamento por encontros visuais (VES), totalizando sete espécies (sendo seis exclusivamente através desse método) e 43 encontros. Em segundo lugar, aparece o método das transecções auditivas (AST), com o registro de quatro espécies (sendo três exclusivamente através desse método) e 65 encontros. Registros ocasionais permitiram o encontro de apenas uma espécie (também registrada através de VES). Por fim, as armadilhas de interceptação e queda não lograram o registro de nenhuma espécie, apresentando-se como a menos efetiva das metodologias utilizadas. As espécies com maior número de registros durante a amostragem foram a pererecado-banhado (Hypsiboas pulchellus, Figura 13) e a perereca-nariguda (Scinax squalirostris, Figura 14), com 30 encontros cada. Ambas foram registradas através do método das transecções auditivas (AST) em áreas úmidas durante a noite e são espécies típicas de inverno, podendo ser encontradas em atividade reprodutiva em coros de machos mesmo em temperaturas bastante baixas. Devido à época do ano em que a campanha de monitoramento foi realizada, poucas espécies foram encontradas em atividade de vocalização. Além disso, devido à ocorrência de lua cheia e da ausência de nuvens a partir do segundo dia de amostragens, a atividade de 24
25 vocalização dos anfíbios diminuiu consideravelmente, uma vez que em noites muito claras os machos em atividade de vocalização ficam mais expostos e se tornam mais vulneráveis a eventos de predação, por exemplo. Figura 13. Indivíduos de perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus) registrados durante monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Figura 14. Indivíduos de perereca-nariguda (Scinax squalirostris) em amplexo registrados durante o monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE. 25
26 O levantamento por encontros visuais (VES) costuma ser mais efetivo em áreas abertas, uma vez que ambientes florestados costumam ser mais complexos estruturalmente e oferecem maior disponibilidade de abrigos, o que dificulta o encontro dos animais. Durante a presente amostragem, através da utilização desse método foram encontrados sobretudo indivíduos em repouso durante o dia, escondidos embaixo de troncos, pedras e, principalmente, entulhos. A espécie mais encontrada durante a realização dos transectos e das buscas ativas foi a perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius, Figura 15), totalizando 19 registros. Trata-se de uma espécie bastante comum e que apresenta ampla distribuição geográfica no Rio Grande do Sul, podendo ser comumente encontrada em áreas alteradas e próximas a habitações humanas. Além disso, chama a atenção os indivíduos pertencentes à família Bufonidae encontrados através da utilização dessa metodologia. Dos sete indivíduos de sapo-cururu (Rhinella icterica e Rhinella schneideri) registrados, três apresentavam porte bastante avantajado, com comprimento rostro-cloacal (CRC) variando entre 15 e 18 cm (Figura 16). Figura 15. Perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius) registrada durante monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. 26
27 Figura 16. Sapo-cururu (Rhinella schneideri) registrado durante monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Por fim, destaca-se a pouca eficiência das armadilhas de queda durante a realização desta campanha. Durante os cinco dias de amostragem não foram realizadas capturas de anfíbios com a utilização dessa metodologia. Apesar de ser uma das melhores formas de amostragem de anfíbios em ambientes florestados, as armadilhas de interceptação e queda não costumam ser eficientes em estudos de monitoramento de fauna, uma vez que normalmente a taxa de capturas em trabalhos com curto período amostral é pequena e apenas animais de solo (que não utilizam a estratificação vertical das florestas) costumam ser capturados. Ademais, vale salientar que o número de capturas costuma ser maior em períodos chuvosos, considerando-se que o nível de umidade do ar, associado a outros fatores como temperatura, exerce enorme influência sobre a atividade dos anfíbios (DUELLMAN & TRUEB, 1986). Assim, quanto maior for o número de animais em deslocamento, maior a probabilidade de que sejam capturados por esse método. 4.3 Répteis Por ocasião dos estudos prévios de impacto ambiental (EIA-RIMA), realizados nas áreas de abrangência das UHE Passo São João e Passo São José (GEOLINKS, 2005), foram amostradas 18 espécies pelos métodos de procura visual (entenda-se PA) e encontro por terceiros (ET). Naquele momento, a curva de rarefação das espécies mostrou-se em ascensão, indicando que poderia ocorrer um maior número de espécies na área. Ainda foram acrescidas 27
28 mais nove espécies à lista, provenientes de levantamentos realizados junto a coleções de escolas (CE) da região, sugerindo a ocorrência de 27 espécies de répteis para a região do Empreendimento (Tabela 10). Uma delas é a espécie arbórea de lagarto Anisoleps undulatus, ameaçada de extinção (em perigo) para o Estado do Rio Grande do Sul (FONTANA et al., 2003). Os autores ainda sugerem uma lista de espécies possíveis de ocorrerem na área, com base em dados bibliográficos como ÁLVAREZ et al. (2002), CEI (1993) e LEMA (1994), das quais destacam-se 34 possíveis novos registros para o Rio Grande do Sul, assim como três espécies ameaçadas (FONTANA et al., 2003) (Tabela 11). Pode-se acrescentar a esta lista as espécies cabeça-preta (Apostolepis quirogai) e coral (Micrurus silviae) como possíveis registros para a região (LEMA & CAPPELLARI, 2001; DI-BERNARDO et al., 2007), e confirmar a ocorrência de outra espécie de coral, Micrurus leminiscatus, para o Rio Grande do Sul, em área próxima ao município de Cerro Largo (município Eugênio de Castro) (DI-BERNARDO et al., 2001). Tabela 10. Espécies de répteis registradas no EIA-RIMA realizado nas áreas de abrangência da UHE Passo São João e São José (GEOLINKS, 2005) pelos métodos de procura ativa (PA) e encontro por terceiros (EO) (PA/ET), e por consulta a coleções de escolas locais (CE), no Município de Cerro Largo, Rio Grande do Sul. SUBORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Método de amostragem SAURIA POLYCHRIDAE Anisolepis grillii lagarto-papa-vento PA/ET, CE Anisolepis undulatus lagarto-papa-vento CE TEIIDAE Tupinambis merianae lagarto-do-papo-amarelo PA/ET, CE Teius oculatus teiu PA/ET, CE ANGUIDAE Mabuya sp. scincio-comum PA/ET Mabuya dorsivitatta scinco-comum CE AMPHISBAENA AMPHISBAENIDAE Amphisbaena darwinii trachura cobra-cega PA/ET, CE SERPENTES COLUBRIDAE Atractus reticulatus cobra-da-terra PA/ET, CE Atractus taeniatus* cobra-da-terra CE Chironius bicarinatus cobra-cipó PA/ET, CE Clelia rustica muçurana CE Helicops infrataeniatus cobra-d -água PA/ET, CE Liophis semiaurius cobra-d -água PA/ET, CE Liophis poecilogyrus cobra-verde-do-capim PA/ET, CE Mastigodryas bifossatus jararaca-do-banhado PA/ET, CE Oxyrhopus rhombifer falsa-coral Philodryas aestiva cobra-verde PA/ET Philodryas olfersii cobra-cipó PA/ET, CE 28
29 SUBORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Método de amostragem Philodryas patagoniensis parelheira CE Sibynomorphus ventrimaculatus dormideira PA/ET, CE Thamnodynastes hypoconia cobra-espada CE Tomodon dorsatus cobra-espada PA/ET ELAPIDAE Micrurus altirostris cobra-coral PA/ET Micrurus frontalis cobra-coral CE VIPERIDAE Bothrops alternatus cruzeira, urutu PA/ET, CE Bothrops jararaca jararaca CE Bothrops neuwiedi** jararaca-pintada PA/ET, CE * Provavelmente Atractus sp., observada neste estudo. ** Provavelmente Bothrops diporus. Tabela 11. Espécies de répteis com potencial ocorrência na área de influência da UHE São José, com base em registros bibliográficos. FAMÍLIA / Espécies ÁLVAREZ (2002) CEI (1993) LEMA (1994) POLICROTIDAE Anisolepis longicauda* Anisolepis undulatus Anisolepis grillii Urostrophus vautieri** TROPIDURIDAE Stenocercus azureus Stenocercus roseiventris* Liolaemus sp. Tropidurus torquatus Cnemidophorus ocellifer* TEIIDAE Cnemidophorus lacertoides Kentropyx viridistriga* Teius oculatus Tupinambis merianae GYMNOPHTALMIDAE Cercossaura ocellata Cercosaura schreibersii Cercosaura steyeri* SCINCIDAE Mabuya dorsivittata Mabuya frenata ANGUIDAE Ophiodes intermedius* Ophiodes striatus Ophiodes sp. GEKKONIDAE Hemidactylus mabouia AMPHISBAENIDAE Amphisbaena darwini Amphisbaena darwini trachura Amphisbaena mertensi* Amphisbaena prunicolor Amphisbaena sp. Anops kingii 29
30 FAMÍLIA / Espécies ÁLVAREZ (2002) CEI (1993) LEMA (1994) Leposternon microcephalum ANOMALEPIDIDAE Liotyphlops beui Liotyphlops ternetzi* LEPTOTYPHLOPIDAE Leptotyphlops melanotermus* Leptotyphlops munoai Leptotyphlops unguirostris* TYPHLOPIDAE Typhlops brongersmianus BOIDAE Eunectes notaeus* COLUBRIDAE Apostolepis dimidiata* Atractus paraguayensis* Atractus reticulatus Atractus taeniatus*** Boiruna maculata Clelia plumbea Clelia rustica Clelia bicolor Chironius bicarinatus Chironius exoletus Chironius quadricarinatus * Dispas indica* Helicops infrataeniatus Helicops leopardinus* Hydrodinastes gigas** Hydrops triangularis* Leptodeira annulata * Leptophis ahaetulla * Liophis almadensis Liophis anomalus Liophis dilepis* Liophis flavifrenatus Liophis frenatus* Liophis jaegeri Liophis meridionalis* Liophis semiaureus Liophis poecilogyrus Liophis reginae* Liophis typhlus* Lystrophis hystricus** Lystrophis dorbignyi Lystrophis pulcher* Lystrophis semicinctus Spilotes pullatus Mastigodryas bifossatus Oxyrhopus guibei Oxyrhopus clathratus Oxyrhopus rhombifer rhombifer Phalotris lemniscatus Phalotris punctatus* Phalotris reticulatus* Phalotris tricolor* 30
31 FAMÍLIA / Espécies ÁLVAREZ (2002) CEI (1993) LEMA (1994) Philodryas aestiva Philodryas olfersii Philodryas patagoniensis Phimophis guerini Pseudoboa nigra Pseudablabes agassizii Psomophis obtusus* Rhachidelus brazili Sibynomorphus mikkanii Sibynomorphus turgidus Sibynomorphus ventrimaculatus Tantilla melanocephala Thaeniophalus occipitalis Thaeniophalus poecilopogon Thamnodynastes chaquensis* Thamnodynastes hypoconia Thamnodynastes strigatus Tomodon dorsatus Tomodon ocellatus Waglerophis merremii enodon neuwiedii ELAPIDAE Micrurus altirostris Micrurus baliocoryphus* Micrurus frontalis Micrurus lemniscatus Micrurus pyrrhocryptus* VIPERIDAE Bothrops alternatus Bothrops jararaca Bothrops jararacussu Bothrops cotiara Bothrops diporus Bothrops moojeni* Bothrops paranaensis* Crotalus durissus *Possíveis novos registros de ocorrência para o Rio Grande do Sul. ** Espécies ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul (FONTANA et al., 2003). *** Possível Atractus sp., observada neste estudo. Na primeira campanha de monitoramento foram registradas cinco espécies de escamados, todas já mencionadas para a área de interesse, não sendo endêmicas da região ou ameaçadas de extinção. São elas: uma espécie de anfisbenídeo Amphisbaena darwinii (n=3), uma espécie de lagarto da família Teidae (Tupinambis merianae (n=2)), três espécies de serpentes da família Colubridae (Atractus sp. n (n=4), Philodryas olfersii (n=2) e Sibynomorphus ventrimaculatus (n=1)) e uma serpente da família Viperidae (Bothrops diporus (n=1)). Realizando uma análise da metodologia aplicada, o método de PA obteve maior eficiência, com o registro de três anfísbenídeos da espécie Amphisbaena darwinii (Figura 17), quatro serpentes da família Colubridae, Atractus sp. n (n=3) (Figuras 18, 19, e 20) e Philodryas 31
32 olfersii (n=1) (Figura 21) e duas ecdise do lagarto teídeo Tupinambis merianae (Figura 22). Neste método foi aplicado um esforço de captura correspondente a 72 h de procura durante o dia e 24 h durante a noite, totalizando 96 hora/homem de procura ativa em ambientes dentro da área do futuro reservatório da UHE São José, e a jusante do futuro barramento. Todos os exemplares foram encontrados durante o dia, identificados e soltos no mesmo local da captura. Com base no esforço de captura despendido e no número total de exemplares encontrados obteve-se uma taxa de captura de 0,12 escamados/hora-homem ou, aproximadamente, um escamado a cada nove horas de procura ativa. Serpentes foi o grupo de maior representatividade, correspondendo a uma taxa de captura de 0,04 serpentes hora/homem ou uma serpente a cada 24 h de procura ativa. Figura 17. Cobra-cega (Amphisbaena darwinii) encontrada na área de influência da UHE São José (21J / ). 32
33 Figura 18. Juvenil de cobra-da-terra (Atractus sp.) encontrada na área de influência direta da UHE São José. Figura 19. Adulto de cobra-da-terra (Atractus sp.) encontrada sob lona plástica em edificação abandonada (21J / ), a jusante da UHE São José. 33
34 Figura 20. Filhote de cobra-da-terra (Atractus sp.) capturada sob pilha de telhas em edificação abandonada, à jusante da UHE São José. Figura 21. Cobra-cipó (Philodryas olfersii) encontrada na área de influência da UHE São José (21J / ). 34
35 Figura 22. Pedaço da ecdise de um lagarto-do-papo-amarelo (Tupinambis merianae) encontrado na área de influência UHE São José (21J / ). Répteis de regiões temperadas apresentam atividade nitidamente sazonal, associada a períodos quentes do ano (DI-BERNARDO et al., 2007) podendo, em estações de temperatura mais baixa (outono e inverno) ocorrer modificações (MACIEL et al., 2003, BALESTRIN, 2008), redução ou ausência (ver hibernação, CAPPELLARI, 2005) de atividade diária das espécies, o que pode comprometer amostragens até mesmo de espécies mais comuns. No entanto, a baixa temperatura ambiente e redução da atividade diária podem favorecer a captura de alguns grupos de escamados, em particular os de hábitos fossórios. Anfisbenídeos e algumas serpentes fossórias podem migrar verticalmente no solo entre áreas mais frescas e profundas abaixo da superfície no verão, e áreas mornas próximas à superfície no inverno, a procura da temperatura ótima do corpo (Martín et al., 1990; López et al., 1998; Vega, 2001; Balestrin et al., 2007 e Balestrin, 2008). Desta forma, no inverno estes animais estariam mais próximos à superfície do solo, muitas vezes em contato direto com abrigos que aquecem facilmente com a incidência solar, como pedras, telhas, troncos e lonas, facilitando sua captura. No verão, muitos destes escamados podem migrar para camadas mais profundas do solo, tornando-se inacessíveis ao método de procura ativa. Isso explicaria, ao menos em parte, a alta freqüência de escamados fossórios como a cobra-cega e a cobra-da-terra (Amphisbaena darwinii e Atractus sp., respectivamente) nesta campanha. Para as armadilhas de interceptação e queda foi obtido um esforço de captura correspondente a 880 hora/balde em área aberta e 880 hora/balde na mata, totalizando 1760 hora/balde de esforço independente do ambiente amostrado. Apenas um espécime de serpente 35
36 (Atractus sp.) (Figura 23) foi coletado na estação da mata, correspondendo a uma taxa de captura de 0,001 serpente/hora-balde para a mata, ou 0,0005 serpente/hora-balde no total do esforço de captura do método, independente do ambiente amostrado. Assim como para o método de PA, a atividade sazonal das espécies de escamados na região sul do Brasil pode influenciar de maneira direta o sucesso de captura das armadilhas de interceptação e queda, principalmente em estudos de curto prazo, onde essa metodologia é pouco usual em função do alto custo despendido e esforço na sua confecção (CECHIN & MARTINS, 2000). Um planejamento adequado, levando-se em consideração os períodos de maior atividade das espécies, pode resultar em altas taxas de captura (principalmente de anfíbios) e, conseqüentemente, um melhor aproveitamento a curto prazo. Em contra partida, a reduzida atividade dos répteis em épocas mais frias do ano poderia explicar a baixa taxa de captura observada nesta campanha. No momento do enchimento do reservatório da UHE São José taxas maiores de captura podem ocorrer, já que é sabido que anfíbios e répteis fogem do avanço das águas tornando-se mais suscetíveis à captura neste momento (CECHIN & MARTINS, 2000). A eficiência das armadilhas de interceptação e queda também pode estar relacionada a outros fatores, como por exemplo à composição da fauna a ser amostrada onde, em taxocenoses com muitas espécies arborícolas e aquáticas, um menor número de espécies será amostrada. Já em taxocenoses com predominância de espécies terrestres e fossórias (como parece ser o caso da área de interesse), um maior número de espécies poderá ser amostrada (CECHIN & MARTINS, 2000). O tamanho dos recipientes utilizados na confecção das armadilhas é outro fator que pode interferir significativamente na taxa de captura (principalmente de serpentes), já que existe uma relação direta entre o tamanho dos recipientes e o tamanho dos animais a serem capturados (CECHIN & MARTINS, 2000). Pelo método de EO foram amostradas três espécies de serpentes: duas pertencentes à família Colubridae, a cobra-cipó (Philodryas olfersii, Figura 24) e a dormideira (Sibynomorphus ventrimaculatus, Figura 25), e outra pertencente a família Viperidae, a jararaca (Bothrops diporus, Figura 26). 36
SOCIEDADE PAULISTA DE ZOOLÓGICOS
LEVANTAMENTO DE RÉPTEIS DO PARQUE MUNICIPAL MANOEL PEDRO RODRIGUES, ALFENAS-MG. Autores Ribeiro Júnior, M.A. marcoantonio@unisol.org.br 1 Leal, L.M.C. liliam.leal@ig.com.br 2 Brandão, A.A.A. andreabrandao@pitnet.com.br
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