Relatório da segunda campanha de monitoramento da fauna. terrestre e da entomofauna no período pré-enchimento na. área de influência da UHE São José

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1 Programa de Monitoramento, Salvamento e Resgate de Fauna de Vertebrados Terrestres e Monitoramento e Levantamento da Entomofauna Relatório da segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre e da entomofauna no período pré-enchimento na área de influência da UHE São José Ratão-do-banhado (Myocastor coypus) Porto Alegre, 3 de novembro de 2008

2 Sumário 1.Equipe Técnica Introdução Materiais e métodos Entomofauna Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Resultados Entomofauna Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Considerações Finais Referências Bibliográficas

3 1.Equipe Técnica Coordenação Geral Biól. M.Sc. Adriano Souza Cunha CRBio Biól. Juliano Ferrer dos Santos CRBio Entomofauna Biól. Ana Lúcia Pressi Herpetofauna Biól. Raquel Rocha Santos CRBio Biól. Dr. Rafael Lucchesi Balestrin CRBio Acadêmica de Ciências Biológicas Simone Baratto Leonardi Avifauna Biól. Maurício da Silveira Pereira Mastofauna Biól. Felipe Bortolotto Peters CRBio Acadêmico de Ciências Biológicas Ricardo Roth 3

4 2.Introdução O presente relatório atente aos objetivos propostos nos Programas de Monitoramento, Salvamento e Resgate da Fauna de Vertebrados Terrestres e Levantamento e Monitoramento da Entomofauna e Conservação de Espécies Ameaçadas e Endêmicas relacionados ao monitoramento da fauna de vertebrados terrestres e levantamento e monitoramento da entomofauna na área de influência da Usina Hidrelétrica (UHE) São José. O empreendimento está situado nos municípios de Cerro Largo, Rolador, Salvador das Missões e Mato Queimado, noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, na região denominada fisiograficamente de Missões. A UHE São José encontra-se em fase de implantação, no trecho inferior do rio Ijuí. A segunda campanha de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres e monitoramento e levantamento da entomofauna no período pré-enchimento na área de influência da UHE São José realizou-se no mês de agosto de Os trabalhos abrangeram os grupos de invertebrados (direcionado às espécies vetores de zoonoses), anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Primeiramente é relatada a metodologia aplicada nos grupos de fauna trabalhados e a seguir são discutidos os resultados obtidos. Por final, são feitas as considerações finais a respeito da campanha realizada. 4

5 3.Materiais e métodos 3.1.Entomofauna A segunda campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna da área de influência da UHE São José foi realizada entre os dias 18 e 23 de agosto. As estações de amostragem foram as mesmas da campanha anterior com um pequeno deslocamento das estações EA1 e EA2 (900 e 500 metros, respectivamente), devido aos trabalhos de desmatamento realizados na área. As amostragens foram realizadas no período diurno (das 9 horas às 14 horas) e noturno (das 18 horas às 23 horas) nas quatro estações amostrais. A metodologia empregada no presente estudo foi estabelecida conforme Plano Básico Ambiental (PBA), de modo a propiciar uma amostragem dirigida aos grupos conhecidos como vetores de zoonoses. Nas coletas diurnas foram utilizados aspirador tipo frasco com auxílio de barraca de Shannon e isca humana, para a captura de dípteros, e técnica de arrasto para a coleta de carrapatos. Nas coletas noturnas foram utilizados aspirador tipo frasco com auxílio de isca humana e armadilha luminosa adaptada em barraca de Shannon. A tabela 1 mostra a relação das técnicas de coleta empregadas em cada estação amostral e o respectivo esforço amostral, em horas. Tabela 1. Relação das técnicas de coleta empregadas em cada estação amostral e o esforço amostral em horas aplicado durante a segunda campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Método EA1 EA2 EA3 EA4 Captura diurna Coleta manual 5h 5h 5h 5h Aspirador tipo frasco com auxílio de barraca de Shannon 5h 5h 5h 5h Técnica de arrasto 1h 1h 1h 1h Captura noturna Armadilha luminosa 5h 5h 5h 5h 3.2.Anfíbios A segunda campanha de monitoramento da fauna de anfíbios ocorrente na área de influência da UHE São José foi realizada no período de 11 a 15 de agosto de 2008 com base nas seguintes metodologias: Levantamento por encontros visuais (visual encounter survey VES): consiste em realizar uma busca ativa por desovas, larvas e adultos, durante um determinado período de tempo, em todos os microambientes potencialmente ocupados pelos anfíbios (CRUMP & SCOTT, 1994). Esse método de amostragem foi realizado por quatro pessoas e consistiu 5

6 em deslocamentos aleatórios pelas áreas, onde eram vasculhados corpos d água e possíveis abrigos (embaixo de troncos, pedras, entulhos, em tocas, bromélias, gravatás) (tabela 2). Para o registro visual, foram considerados apenas os animais que não se encontravam em atividade de vocalização. Foram realizadas 13 buscas diurnas e seis buscas noturnas, perfazendo um esforço amostral total de 32 horas (23 horas durante o dia e 9 horas durante a noite) por pessoa. Transecções auditivas (audio strip transect AST): nesse método, um trecho pré-definido da área estudada é percorrido e são registradas as espécies em atividade de vocalização (ZIMMERMAN, 1994). Os transectos auditivos foram realizados predominantemente nas primeiras horas depois do ocaso, período no qual a atividade de vocalização dos anuros é mais intensa. As amostragens foram direcionadas a diferentes tipos de corpos d água existentes na região, como banhados, açudes, áreas alagadiças, arroios (tabela 3), perfazendo um esforço amostral total de 9 horas. Em cada ponto, os corpos d água foram percorridos contabilizando-se todos os indivíduos em atividade de vocalização. Indivíduos encontrados fora de atividade de vocalização durante as transecções auditivas foram registrados no método de levantamento por encontros visuais (busca ativa). Registros ocasionais (RO): anfíbios encontrados de outras formas, que não as duas metodologias descritas acima, foram considerados registros ocasionais. 6

7 Tabela 2. Pontos e turnos de amostragem da fauna de anfíbios através do método de levantamento por encontros visuais (VES) aplicado durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Coordenadas geográficas UTM 21 J Legenda utilizada para a área amostrada Ponto Turno Data Ambiente Início Fim durante a primeira campanha (outono/2008)² VES / diurno (tarde) e noturno (TA1)¹ 11/ago açude em área aberta BA1, BA4 e PE1 VES / noturno (TA2)¹ 11/ago mata ciliar do rio Ijuí e banhado dentro da mata TR1 e TR9 VES / diurno (manhã) diurno (manhã) diurno (tarde) 12/ago 13/ago 14/ago área aberta com troncos caídos, pilhas de madeira e entulhos BA2 VES / / diurno (tarde) 12/ago taperas BA7, BA8, BA9, BA11, BA12, BA13, BA14 VES / diurno (tarde) e noturno (TA3)¹ 12/ago área com campo, açudes, área alagada e mata ciliar do rio Ijuí TR2, TR3 e TR10 VES / diurno (tarde) 12/ago área aberta com pedras BA10 VES / diurno (tarde) 12/ago área aberta com pedras, área alagada novo ponto de amostragem VES / / diurno (manhã) 13/ago taperas e taipas em área aberta TR4 VES / diurno (tarde) e noturno (TA4)¹ 13/ago entulhos, açude em área aberta BA6 e PE2 VES / diurno (tarde) e noturno (TA5)¹ 13/ago açudes, afloramento rochoso, área alagadiça, campo, e mata ciliar do rio Ijuí TR6, TR7, TR11 VES / diurno (manhã) 14/ago área aberta com taipas e pedras novo ponto de amostragem VES / diurno (tarde) 14/ago área aberta com pedras novo ponto de amostragem VES / noturno (TA6)¹ 14/ago área aberta, com valeta alagada TR8 e TR12 1 As buscas ativas noturnas foram realizadas ao mesmo tempo e nos mesmos locais das transecções auditivas (número de identificação entre parênteses) listadas. 2 Os pontos BA3, BA5 e TR5 realizados durante a primeira campanha (outono/2008) não foram amostrados. 7

8 Tabela 3. Pontos e turnos de amostragem da fauna de anfíbios através do método das transecções auditivas (AST) aplicado durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) realizado na área de influência da UHE São José. Ponto Coordenadas geográficas UTM 21 J Turno Data Ambiente Legenda utilizada para a área amostrada durante a primeira campanha (outono/2008) AST / noturno 11/ago açude em área aberta BA1, BA4 e PE1 AST / noturno 11/ago mata ciliar do rio Ijuí e banhado dentro da mata TR1 e TR9 AST / noturno 12/ago AST4 AST5 AST / / / noturno noturno 13/ago 13/ago área com campo, açudes, área alagada e mata ciliar do rio Ijuí açude em área aberta açudes, afloramento rochoso, área alagadiça, campo, e mata ciliar do rio Ijuí noturno 14/ago área aberta, com valeta alagada TR2, TR3 e TR10 BA6 e PE2 TR6, TR7, TR11 TR8 e TR12 8

9 A amostragem pelo método de armadilhas de interceptação e queda, realizado durante a primeira campanha (outono/2008), não pode ser executado nessa campanha devido ao furto dos baldes que constituíam as armadilhas. Como durante a campanha anterior esse método mostrou-se pouco eficiente, com nenhuma captura de anfíbios, optou-se por realizar a segunda campanha mesmo com a ausência dessa metodologia. Os anfíbios são animais ectotérmicos e sua atividade é sensível a fatores ambientais, como a precipitação, temperatura, umidade relativa do ar e fotoperíodo (DUELLMAN & TRUEB, 1994). Sendo assim, a tabela 4 apresenta as condições climáticas (condições do tempo e índices pluviométricos) registrados na região do empreendimento durante o período das amostragens (fonte: DEFESA CIVIL/RS). As temperaturas noturnas variaram entre 14ºC e 20,5ºC. Tabela 4. Condições do tempo e índices pluviométricos registrados na região de inserção da UHE São José, no rio Ijuí, entre os dias 11 e 15 de agosto de Data Condições do tempo* Indíces pluviométricos (mm)* 11/ago/08 tempo bom /ago/08 tempo bom /ago/08 parcial. nublado 2.0 *Condições do tempo e índices pluviométricos registrados para o Município de Cerro Largo, RS (fonte: DEFESA CIVIL/RS). As coordenadas geográficas dos pontos de amostragem foram obtidas através do software Google Earth e encontram-se no sistema UTM (Universal Transverse Mercator) zona 21J, datum SAD69. A nomenclatura e a classificação das espécies foram baseadas em FROST (2007) e Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH) (2007). 3.3.Répteis As atividades de campo da segunda campanha de monitoramento da fauna de répteis foram realizadas entre os dias 11 e 15 de agosto nas áreas de influência direta e indireta da UHE São José. Diferentes tipos de ambientes foram monitorados através das seguintes metodologias: Procura Ativa (PA): esse método consistiu em lentas caminhadas durante o dia e a noite através de trilhas, estradas secundárias, afloramentos rochosos, matas ciliares e de galeria, poças temporárias, açudes, campos alagados e próximos a construções abandonadas (BALESTRIN, 2008). Nessa metodologia procurou-se abranger o maior número possível de micro-hábitats em busca de animais em atividade ou em potenciais abrigos (tocas, sob pedras, troncos caídos, termiteiros, madeiras e restos de construção e/ou demolição). Em cada sessão de procura por espécimes foi anotado, em caderneta 9

10 de campo, o número de observadores e o tempo despendido. As coordenadas geográficas dos pontos de amostragem foram obtidas através do software Google Earth e encontram-se no sistema UTM (Universal Transverse Mercator) zona 21J, datum SAD69. Os exemplares capturados foram identificados, fotografados e soltos no mesmo local. O esforço de captura empregado foi calculado somando o total de horas de cada coletor nas atividades de procura (MARTINS & OLIVEIRA, 1998). Quatro coletores participaram da PA, sendo a taxa de captura expressa dividindo-se o número total de indivíduos capturados pelo somatório do número de horas que cada coletor realizou durante as atividades de campo. Nesta campanha foi aplicado um esforço de captura correspondente a 80 horas de procura ativa durante o dia e 36 horas de procura ativa durante a noite, totalizando 116 horas horas/homem de procura ativa. Durante esta campanha, procurou-se repetir os pontos de amostragem realizados na primeira campanha. Entretanto, devido ao processo de desmatamento na bacia de acumulação do reservatório da UHE São José, novos pontos foram incluídos em substituição a outros (tabela 5). Tabela 5. Pontos de amostragem da fauna de répteis através do método de procura ativa (PA) aplicado durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) realizado na área de influência da UHE São José. Legenda: T = transecação. Coordenadas geográficas UTM 21 J Ponto Início Fim * Novos pontos de amostragem. T / / T / / T / / / / T / / T / / T / / T7* / / T / / T / / / / T10* / / Encontro ocasional e/ou por terceiros (EO): esse método consistiu em todos os animais encontrados por terceiros ou quando a equipe estava em deslocamento em áreas próximas a área de interesse. 10

11 O método de armadilhas de interceptação e queda não pode ser executado nessa campanha. Como durante a campanha anterior esse método mostrou-se pouco eficiente, com apenas uma captura de réptil, que foi registrado através da PA em três momentos distintos, optou-se por realizar a segunda campanha mesmo com a ausência dessa metodologia. A nomenclatura e a classificação das espécies seguiram SBH (2007) e a bibliografia consultada para auxiliar na identificação dos animais foi LEMA (2002) e ACHAVAL & OLMOS (2007). 3.4.Aves A segunda campanha de monitoramento da avifauna na área de influencia da UHE São José foi realizada entre os dias 25 e 29 de agosto, sendo realizadas amostragens qualitativas e quantitativas. Avaliações quantitativas foram realizadas através de pontos de escuta (BIBBY et al., 2000), no qual o observador identifica e contabiliza todos os indivíduos visualizados e/ou escutados dentro de um raio imaginário pré-determinado. Na presente amostragem foram repetidos os 41 pontos de escuta realizados na primeira campanha de monitoramento (tabela 6), tendo o observador iniciado as contagens logo após a chegada ao ponto, continuando-a por 10 minutos. As contagens foram iniciadas 30 minutos após o nascer do sol. Em virtude das amostragens contemplarem diferentes fitofisionomias (e.g. matas, campos, plantações e áreas úmidas), alguns ajustes na metodologia foram realizados na primeira campanha sendo mantidos na presente amostragem, a saber: Em pontos localizados em fitofisionomia florestal, onde a visibilidade do observador diminui consideravelmente com o aumento da distância, foi estabelecido raio fixo de 50 metros e distância mínima entre pontos de metros. Em fitofisionomias campestres foi definido um raio fixo de 100 metros e a distância mínima entre pontos de 300 metros. A distância mínima entre pontos, foi estabelecida de modo a garantir a independência entre as unidades amostrais (RALPH et al., 1993). Com o objetivo de monitorar as alterações ocorridas na avifauna antes e após a formação do reservatório da UHE São José, os pontos foram dispostos em área de alague e área de não alague. Em cada área foram selecionados pontos de contagem em fitofisionomia florestal e campestre (tabela 6). 11

12 A abundância para cada espécie foi calculada através do Índice Pontual de Abundância (IPA), que é igual ao número total de contatos obtidos dividido pelo número de pontos de contagem (ALEIXO & VIELLIARD, 1995). Espécies registradas durante as contagens além do raio pré-estabelecido, assim como os registros ocasionais (ad libitum) realizados durante todo o período de amostragem foram classificadas quanto a fitofisionomia utilizada (florestal ou campestre) e a área (alague ou não alague) e utilizadas nas analises de riqueza. A taxonomia segue o COMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS (2007) e os nomes populares BENCKE (2001). Espécies ameaçadas de extinção foram consideradas nos níveis regional (BENCKE et al., 2003), nacional (MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE, 2003) e global (IUCN, 2006). Tabela 6. Localização dos pontos de contagem amostrados durante a segunda campanha de monitoramento da avifauna (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: MA = mata em área de alague; MN = mata fora da área de alague; CA = campo em área de alague; CN = campo fora da área de alague. Ponto Coordenadas geográficas UTM 21J Altitude (m) Local P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / CA P / MA P / MA P / CA P / MA P / MA P / MN P / MN P / MN P / MN P / MN P / MA P / CA P / CA P / MA P / MA P / MN P / MN P / CN P / CN P / CN 12

13 3.5.Mamíferos Ponto Coordenadas geográficas UTM 21J Altitude (m) Local P / MN P / MN P / MN P / CN P / CA P / CA P / CA P / CA P / CN P / CN P / CA P / CN A segunda campanha de monitoramento da mastofauna na área de influência da UHE São José realizou-se entre os dias 18 e 23 de agosto. O monitoramento da fauna de mamíferos foi conduzido através de metodologias variadas, de maneira a contemplar a variação de tamanho corpóreo, os diferentes hábitos de vida e as preferências de hábitats dos mamíferos não-voadores com ocorrência confirmada e potencial para a região de amostragem. A escolha dos pontos considerou os impactos previsíveis pela construção do barramento através de amostragens em locais que serão inundados e as futuras áreas de preservação permanentes (APP), permitindo comparações entre a fase pré e pósenchimento do reservatório. A tabela 7 apresenta os pontos de amostragem escolhidos. Os locais representam a fitofisionomia típica da área de interesse, na qual formações campestres estão entremeadas por capões de mata fortemente alterados por décadas de atividades agrosilvopastoris intensivas. Tabela 7. Pontos de amostragem da segunda campanha de monitoramento de mamíferos não-voadores (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Ponto Coordenadas geográficas UTM 21J P1* / P2* / P / P / P5* / P / P / * Pontos que estão situados na bacia de acumulação do reservatório da UHE São José. 13

14 Cinco métodos foram aplicados, totalizando cerca de 70 horas de esforço amostral entre os pontos: Busca por vestígios: foram realizadas busca por pegadas, material fecal, tocas, marcas de predação, carcaças e demais vestígios indiretos de mamíferos nos pontos amostrais (exceto P7), com esforço amostral igualmente dividido entre os pontos. A identificação dos vestígios referentes aos felinos baseou-se na obra de OLIVEIRA & CASSARO (2005), enquanto que para os demais mamíferos utilizou-se BECKER & DALPONTE (1991) e TRAVI & GAETANI (1985). Contato visual: foram realizados percursos noturnos com a utilização de farol de milha ( velas) buscando a visualização de espécimes. As rotas noturnas tiveram um total de 100 km percorridos de automóvel, abrangendo os pontos de amostragem (exceto P7) de modo a compreender o maior número de hábitats e contemplar os taxa de comportamento campestre, florestal e semi-aquático. Além disso, também foram considerados os avistamentos acidentais durante a execução de outras metodologias. Armadilhas fotográficas (figura 1): quatro armadilhas fotográficas foram instaladas, totalizando 16 armadilhas-noite distribuídas pelos pontos de amostragem (exceto P7). Figura 1. Armadilha fotográfica instalada na área de influência da UHE São José. A freqüência de ocorrência das espécies encontradas com as metodologias listadas acima foi determinada pela razão entre o número de pontos em que a espécie foi registrada e o total de pontos amostrados, tendo sido consideradas raras as espécies com freqüência entre 0-20%; incomuns, entre 21-40%; comuns, entre 41-60%; freqüentes, entre 61-80% e abundantes, entre %. Vale ressaltar que estes métodos excluem 14

15 grande parte dos pequenos mamíferos, aos quais foram aplicadas metodologias direcionadas e em pontos restritos, listadas abaixo, porém assegura a detecção de pequenos roedores herbívoros cuja captura em armadilhas é muito raro. Armadilhas live traps: para a amostragem de mamíferos de pequeno porte foram utilizadas 70 armadilhas modelo Sherman (dimensões de 30x8x8 cm) e 30 armadilhas modelo Tomahawk (22x9x9 cm). A fim de contemplar todo o espectro trófico do grupo sob questão, as iscas oferecidas variaram entre uma combinação de frutas, pasta de amendoim e óleo de peixe. Foram dispostas 50 armadilhas em cada ponto (P1 e P4), totalizando um esforço amostral de 400 armadilhas-noite. As armadilhas tiveram espaçamento de 10 metros entre as unidades amostrais e foram instaladas no final da tarde e revisadas pela manhã, de acordo com metodologia descrita em CADERMARTORI (2005). Os pequenos mamíferos capturados foram sexados e examinados quanto à presença ou ausência de vestígios reprodutivos segundo McCRAVY & ROSE (1992). Exame de egagrópilos de coruja-de-igreja (Tyto alba): sete pelotas de regurgitação coletados em um galpão no P7 foram diluídas em água e tiveram seu conteúdo examinado e comparado com material ósseo da Coleção Científica do Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil/Canoas, de maneira a enriquecer a listagem de espécies de pequenos mamíferos. A identificação dos espécimes pertencentes ao gênero Akodon baseou-se em caracteres morfológicos segundo metodologia descrita em CHRISTOFF et al. (2000). Os níveis de ameaça regional e nacional das espécies seguiram FONTANA et al. (2003) e MACHADO et al. (2005), respectivamente. Os nomes comuns são listados conforme SILVA (1994), enquanto que a seqüência filogenética e a ordenação taxonômica seguem WILSON & REEDER (2005). 15

16 4.Resultados 4.1.Entomofauna A segunda campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna na área de influência da UHE São José resultou na coleta de 216 indivíduos (fêmeas), pertencentes ao Filo Arthropoda, Classe Insecta, Ordem Diptera, Família Culicidae. Foram registradas duas sub-famílias, com 11 espécies distribuídas em seis gêneros, relacionados na tabela 8. Foram identificados seis novos registros na área de influência da UHE São José, destacando-se os gêneros Haemagogus e Sabethes. A sub-família Toxorhynchitinae e as espécies Psorophora ciliata e Anopheles argyritarsis, registradas na primeira campanha, não tiveram registros no presente monitoramento. A maior freqüência relativa coube ao gênero Culex (0,536), seguido pelo gênero Sabethes (0,296). Tabela 8. Espécies culicídeos obtidos na segunda campanha de levantamento e monitoramento da entomofauna (inverno/2008) na área de influência da UHE São José, distribuídos por estação amostral e freqüência relativa. FAMÍLIA / Tribo EA1 EA2 EA3 EA4 Total Freq. Sub-família CULICIDAE Culicinae Culicini Culex sp ,486 Culex sp. 2* ,050 Aedini Aedes sp ,055 Haemagogus sp. 1* ,004 Psorophora saeva ,004 Psorophora cilipes* ,009 Psorophora sp ,018 Sabethini Sabethes (Sabethes) sp. 1* ,296 Anophelinae Anopheles lanei* ,013 Anopheles (Nyssorhynchus) sp ,055 Anopheles (Nyssorhynchus) sp. 2* ,004 Total * Espécies que foram registros novos em relação à campanha anterior. 16

17 Novamente não foram coletados indivíduos na EA3, o que deve estar relacionado com a baixa temperatura registrada no dia em que foi amostrado esse ponto (9 o C pela manhã e 13 o C à noite). A média de temperatura para os outros dias de amostragem foi de 19 o C. A amostragem com técnica de arrasto não obteve resultados. Dos indivíduos diagnosticados, destaca-se como de interesse epidemiológico, além dos gêneros Culex e Aedes, o gênero Haemagogus, relacionado com a transmissão da febre amarela no Brasil. Embora não tenha sido possível definir a espécie pertencente ao gênero, CARDOSO et al. (2005) relacionam para a região a ocorrência de Haemagogus leucocelaenus, que figura como agente primário da febre amarela. É importante salientar que desde o ano de 2001, devido à ocorrência de epizootias em macacos na região noroeste do Estado, causada pelo vírus da febre amarela e o encontro de Haemagogus leucocelaenus com o vírus amarílico em Santo Antônio das Missões (GOMES et al., 2007), é definida no Estado uma região de risco para a doença, que abrange 52 municípios, próximos ao Município de Cerro Largo. Para o gênero Anopheles, apesar dos indivíduos amostrados pertencerem ao subgênero Nyssorhynchus, ao qual estão incluídas as espécies relacionadas com a transmissão da malária no Brasil, é registrada na região a presença somente de espécies consideradas vetores secundários, como Anopheles argytarsis, amostrado na campanha anterior, Anopheles albitarsis e Anopheles strodei (CARDOSO et al., 2004). Com relação ao gênero Sabethes (sub-gênero Sabethes), não há indicativo de que este tenha importância epidemiológica. Somente o subgênero Sabethoides é apontado como de interesse epidemiológico (CONSOLI et al., 1998) e, no Estado, há somete registros das espécies Sabethes (Sabethes) albiprivus e Sabethes (Sabethes) purpureus (CARDOSO et al., 2005). 4.2.Anfíbios Ao longo das amostragens foram registradas 18 espécies de anfíbios, pertencentes a sete famílias diferentes (tabela 9): os sapos-cururu Rhinella icterica e Rhinella schneideri e o sapo-cruz (Rhinella gr. crucifer), família Bufonidae; o sapinho-da-enchente (Odontophrynus americanus), família Cycloramphidae; as pererecas Dendropsophus sanborni, Scinax berthae, a perereca-guria (Dendropsophus minutus), a perereca-dobanhado (Hypsiboas pulchellus), as pererecas-de-banheiro (Scinax fuscovarius e a Scinax granulatus) e a perereca-nariguda (Scinax squalirostris), família Hylidae; a rã-cachorro 17

18 (Physalaemus cuvieri) e a rãzinha (Pseudopaludicola falcipes), família Leiuperidae; a rãcrioula (Leptodactylus ocellatus), a rã-assobiadora (Leptodactylus gr. fuscus) e a rã-debigodes (Leptodactylus mystacinus), família Leptodactylidae; o sapinho-guarda (Elachistocleis bicolor), família Microhylidae; e uma cobra-cega da família Caeciliidae (ordem Gymnophiona). Tabela 9. Espécies de anfíbios registradas durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: VES = levantamento por encontros visuais; AST = transecções auditivas; RO = registros ocasionais. ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Método de registro VES AST RO ANURA BUFONIDAE Rhinella gr. crucifer sapo X Rhinella icterica sapo-cururu X X X* Rhinela schneideri sapo-cururu X CYCLORAMPHIDAE Odontophrynus americanus sapinho-da-enchente X X HYLIDAE Dendropsophus minutus perereca-guria X Dendropsophus sanborni perereca X Hypsiboas pulchellus perereca-do-banhado X X Scinax berthae perereca X X Scinax fuscovarius perereca-de-banheiro X X Scinax granulatus perereca-de-banheiro X Scinax squalirostris perereca-nariguda X LEIUPERIDAE Physalaemus cuvieri rã-cachorro X X Pseudopaludicola falcipes rãzinha X X LEPTODACTYLIDAE Leptodactylus gr. fuscus rã-assobiadora X Leptodactylus ocellatus rã-crioula X X Leptodactylus mystacinus rã-de-bigodes X MICROHYLIDAE Elachistocleis bicolor sapinho-guarda X X GYMNOPHIONA CAECILIIDAE cobra-cega X *Registro de um indivíduo atropelado no ponto / (coordenadas geográficas UTM 21 J). Durante os cinco dias de amostragem, a curva de suficiência amostral não apresentou tendência à estabilização (figura 2). Com exceção do método de registros ocasionais, no qual apenas um indivíudo foi registrado (atropelado) no dia 14 de agosto, os outros métodos (levantamento por encontros visuais e transecções auditivas) apresentaram novos registros de espécies em praticamente todos os dias de amostragem. 18

19 n de espécies registradas /ago/08 12/ago/08 13/ago/08 14/ago/08 dias Geral AST VES RO Figura 2. Curvas de acúmulo de espécies de anfíbios (geral e por método) calculadas a partir dos dados obtidos durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: AST = método das transecções auditivas; VES = levantamento por encontros visuais; RO = registros ocasionais. Através do método de levantamento por encontros visuais (VES) foram registradas 13 espécies de anfíbios (tabela 10), sendo quatro exclusivamente através desse método. No total, foram 109 encontros, e as espécies com maior número de registros foram a perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius), o sapo-cururu (Rhinella icterica) e o sapinhoguarda (Elachistocleis bicolor), com 49, 28 e 14 encontros respectivamente (figuras 3, 4 e 5). 19

20 Figura 3. Perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Figura 4. Sapo-cururu (Rhinella icterica) registrado durante a segunda campanha monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. 20

21 Figura 5. Sapinho-guarda (Elachistocleis bicolor) registrado durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Durante as amostragens, foram encontrados sobretudo indivíduos em repouso durante o dia, escondidos embaixo de troncos, pedras e entulhos. A perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius), além de ser a espécie mais abundante, foi também a mais freqüente, presente em 11 dos 19 levantamentos realizados. Essa é uma espécie bastante comum, facilmente encontrada em áreas alteradas e próximas a zonas urbanizadas. Possui ampla distribuição geográfica no Rio Grande do Sul, podendo ser encontrada, também, em outros Estados das regiões sul e sudeste do Brasil, leste da Argentina, Bolívia e Paraguai (KWET & DI-BERNARDO, 1999). 21

22 Tabela 10. Abundância das espécies de anfíbios registradas nos levantamentos por encontros visuais realizados durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: N = indivíduos visualizados à noite nos pontos onde foram realizadas buscas ativas diurnas e noturnas. A barra (/) separa o número de animais capturados nos três diferentes dias de amostragens realizadas neste ponto. Levantamentos por encontros visuais Espécie VES1 VES2 VES3 VES4 VES5 VES6 VES7 VES8 VES9 VES10 VES11 VES12 VES13 TOTAL 1 / 1 / Elachistocleis bicolor Hypsiboas pulchellus 1 (N) Leptodactylus gr. fuscus Leptodactylus. ocellatus 2 (N) (N) Odontophrynus americanus (N) Physalaemus cuvieri / 0 / Pseudopaludicola falcipes 1 (N) Rhinella gr.crucifer (N) Rhinella icterica (N) ; 1 (N) 2; 10 (N) Rhinella schneideri ; 1 (N) Scinax berthae (N) Scinax fuscovarius 3 0 CAECILIIDAE / 6 / 3 1 / 0 /

23 Através do levantamento por encontros visuais, destaca-se a presença do sapo-cruz (Rhinella gr. crucifer, figura 6) e de uma cobra-cega da Ordem Gymnophiona, família Caeciliidae (figura 7). O indivíduo do gênero Rhinella faz parte do grupo crucifer, que contêm cinco espécies reconhecidas: Rhinella crucifer, Rhinella ornata, Rhinella henseli, Rhinella abei e Rhinella pombali. A distribuição geográfica das espécies é associada à Floresta Atlântica e regiões adjacentes (BLADISSERA et al., 2004). Através de artigos científicos e exemplares presentes nas coleções científicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (MCP-PUCRS), não foi possível identificar a espécie do indivíduo registrado. Figura 6. Sapo-cruz (Rhinela gr. crucifer) registrado durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. 23

24 Figura 7. Cobra-cega (família Caeciliidae) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. O mesmo ocorreu com a cobra-cega da família Caeciliidae. Através de consultas às bibliografias e coleções científicas, não foi possível determinar a espécie. No Rio Grande do Sul, há registro de três gêneros dessa família: Chthonerpeton, Siphonops e Luetkenotyphlus. O animal encontrado durante a amostragem não pertence aos gêneros Chthonerpeton (BERNARDO-SILVA, comun. pess.) e Siphonops (segundo consulta às coleções científicas citadas acima). É provável que o indivíduo registrado pertença ao gênero Luetkenotyphlus (espécie Luetkenotyphlus brasiliensis). Essa espécie tem distribuição no Estado de São Paulo e, recentemente, teve registros no Paraná e na Argentina (região de Misiones) (HEER & LANARI, 1998; SEGALLA & LANGONE, 2004). Em 1989, foi coletado um indivíduo de Luetkenotyphlus brasiliensis regurgitado por uma cobra-coral, no Parque Estadual do Espigão Alto, Município de Barracão, Rio Grande do Sul (divisa com o Estado de Santa Catarina) (BORGES-MARTINS, dados não publicados). É necessário analisar esse espécime e consultar outros especialistas no grupo para a identificação correta do exemplar registrado em campo. Por fim, é importante salientar que indivíduo encontrado no Município de Cerro Largo poderá representar o segundo registro da espécie Luetkenotyphlus brasiliensis no Estado, 19 anos depois. 24

25 Pelo método de transecções auditivas, foram registradas 14 espécies, sendo quatro exclusivas desse método (tabela 11). A figura 8 apresenta um gráfico que relaciona o número de indivíduos das espécies registradas nos diferentes pontos de amostragem. Tabela 11: Abundância das espécies de anfíbios registradas em seis transecções auditivas realizadas durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Espécie Transecções auditivas TA1 TA2 TA3 TA4 TA5 TA6 Total Dendropsophus minutus Dendropsophus sanborni Elachistocleis bicolor Hypsiboas pulchellus Leptodactylus mystacinus Leptodactylus ocellatus Odontophrynus americanus Physalaemus cuvieri Pseudopaludicola falcipes Rhinella icterica Scinax berthae Scinax fuscovarius Scinax granulatus Scinax squalirostris Total

26 70 AST1 AST2 AST3 AST4 AST5 AST6 N de indivíudo registrados Dmin Dsan Ebic Hpul Lmys Loce Oame Pcuv Pfal Rict Sber Sfus Sgra Ssqu Espécies Figura 8. Gráfico apresentando o número de indivíduos de cada espécie registrado nas seis diferentes transecções auditivas (AST). Legenda: Dmin = Dendropsophus minutus; Dsan = Dendropsophus sanborni; Ebic = Elachistocleis bicolor; Hpul = Hypsiboas pulchellus; Lmys = Leptodactylus mystacinus; Loce = Leptodactylus ocellatus; Oame = Odontophrynus americanus; Pcuv = Physalaemus cuvieri; Pfal = Pseudopaludicola falcipes; Rict = Rhinella icterica; Sber = Scinax berthae; Sfus = Scinax fuscovarius; Sgra = Scinax granulatus; Ssqu = Scinax squalirostris. 26

27 A perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus, figura 9) foi a espécie mais abundante, registrada em cinco pontos de amostragem, somando 64 indivíduos no total. Outra espécie muito abundante foi a perereca-nariguda (Scinax squalirostris, figura 10), com 46 indivíduos no total, em quatro pontos de amostragem. Ambas foram registradas em áreas abertas úmidas durante a noite e são espécies típicas de inverno, podendo ser encontradas em atividade reprodutiva mesmo em temperaturas bastante baixas. As duas espécies ocorrem no sul do Brasil, Uruguai e região oriental da Argentina (KWET & DI- BERNARDO, 1999). Figura 9. Perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Figura 10. Perereca-nariguda (Scinax squalirostris) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Apesar de bastante freqüente, a perereca Scinax berthae, presente em cinco transecções auditivas, não apresentou muitos indivíduos em atividade de vocalização em cada ponto 27

28 (entre um e nove, totalizando 22 indivíduos). Esta perereca vive em áreas abertas (campos) do sul e sudeste do Brasil, Uruguai e em regiões do leste da Argentina (KWET & DI-BERNARDO, 1999). Durante a estação de acasalamento é encontrada em pequenos corpos d água, sendo muito dependente de aguaceiros. Mesmo essa campanha sendo de inverno, várias espécies foram registradas em atividade de vocalização, e algumas com abundância relativamente alta. Esse fato não é tão comum durante o inverno e, provavelmente, está relacionado com as chuvas que ocorreram durante a semana e as temperaturas noturnas, que não foram muito baixas. Considerando que as próximas campanhas serão realizadas durante os meses mais quentes e no período reprodutivo da maioria das espécies de anfíbios, espera-se que a lista de espécies registradas aumente. 4.3.Répteis Nesta campanha, no total dos métodos aplicados, foram registradas sete espécies de escamados sendo, uma espécie de cobra-cega (Amphisbaena darwini), uma espécie de lagarto (Teius oculatus) e cinco espécies de serpentes (Helicops sp., Liophis cf. poecilogyrus, Oxyrhopus rhombifer, Philodryas olfersii e Philodryas patagoniensis) (tabela 12). Tabela 12. Espécies de répteis registradas durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre (inverno/2008) na área de influência da UHE São José. Legenda: PA = procura ativa; EO = encontro ocasional. ORDEM / FAMÍLIA / ESPÉCIE Nome popular Tipo de registro (nº de indivíduos) REPTILIA AMPHISBAENIDAE Amphisbaena darwini cobra-cega PA (2) TEIIDAE Teius oculatus lagartixa-verde PA (1) COLUBRIDAE Helicops sp. cobra-da-água PA (1) Liophis cf. poecilogyrus cobra-verde PA (5) Oxyrhopus rhombifer falsa-coral EO (1) Philodryas olfersii cobra-cipó PA (1) Philodryas patagoniensis papa-pinto PA (1) Através do método de PA foram capturadas seis espécies de escamados (uma espécie de lagarto teídeo (Teius oculatus n=1), quatro espécies de serpentes colubrídeos (Helicops sp. n= 1, Liophis cf. poecilogyrus n=5, Philodryas olfersii n=1 e Philodryas 28

29 patagoniensis n=1) e uma espécie de cobra-cega (Amphisbaena darwini n=2)). Com base no esforço de captura despendido e no número total de exemplares encontrados pelo método de PA obteve-se uma taxa de captura de 0,09 escamados/hora-homem ou, aproximadamente, um escamado a cada dez horas de procura ativa. Serpentes foi o grupo de maior representatividade correspondendo a uma taxa de captura de 0,06 serpentes hora/homem ou, aproximadamente, uma serpente a cada 16 horas de procura ativa. Das espécies capturadas pelo método de PA, a lagartixa-verde (Teius oculatus, figura 11) é um lagarto próprio da região meridional de áreas abertas, ocorrendo em todo o Estado e países vizinhos (LEMA, 2002). CAPPELLARI (2005) cita que esta espécie hiberna ao longo de aproximadamente seis meses (maio a outubro), após o qual emerge, permanecendo ativo por seis meses para completar seu ciclo reprodutivo, com o recrutamento dos jovens ocorrendo de janeiro a março. É um lagarto generalista e oportunista que se alimenta de artrópodes, principalmente insetos. Um exemplar desta espécie foi amostrado no ponto / (coordenadas geográficas UTM 21 J) O lagarto estava hibernando em uma toca sob pedra em uma área de afloramento rochoso, não apresentando nenhuma reação ao manuseio. Figura 11. Lagartixa-verde (Teius oculatus) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Na primeira campanha de monitoramento foram observadas ecdises do lagarto-do-papoamarelo (Tupinambis merianae), outro lagarto teídeo que, assim como a lagartixa-verde (Teius oculatus), apresenta padrão sazonal de atividade, hibernando nos meses de 29

30 temperatura mais baixa e reproduzindo-se nos meses mais quentes do ano (ANDRADE et al., 2004). A implementação de usinas hidrelétricas pode representar um risco para populações locais de muitas espécies de répteis, principalmente aquelas que hibernam. O enchimento dos reservatórios nos meses de baixa temperatura poderia inviabilizar a fuga destes animais para áreas secas. Em contra partida, o alagamento nos períodos mais quentes do ano poderia inviabilizar sítios reprodutivos e desovas. O enchimento do reservatório para os primeiros meses de atividade destes animais (primavera) seria o ideal para as populações locais, oportunizando que os animais se deslocassem naturalmente para áreas secas antes do início da estação reprodutiva (desova). Quatro espécies de serpentes foram amostradas pelo método de PA. Dessas, a cobraverde (Liophis cf. poecilogyrus, figura 12) foi a mais freqüente nessa campanha (registrada nos pontos / ; / ; / ; / e / , coordenadas geográficas UTM 21 J). Estas serpentes ocorrem do Brasil sul oriental até o Uruguai (LEMA, 1994). MACIEL (2001) e MACIEL et al. (2003) estudaram a dieta, comportamento alimentar, reprodução, crescimento e os padrões de atividade diária desta espécie no litoral norte do Rio Grande do Sul. A dieta consiste, principalmente de anuros (presente em 97,1% dos espécimes estudados) e peixes. Sua reprodução ocorre nos meses mais quentes do ano (outubro a janeiro) com desovas variando de três a nove ovos. A temperatura parece ser o fator mais importante na atividade desta espécie com padrão de atividade sazonal unimodal com maior freqüência de indivíduos nos meses mais quentes e padrão de atividade diária bimodal ao longo da maior parte do ano (exceto durante os meses mais frios). 30

31 Figura 12. Cobra-verde (Liophis cf. poecilogyrus) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. É importante salientar que a história taxonômica do gênero Liophis é uma das mais confusas e complexas da biota neotropical (LEMA, 1994). Em particular, a espécie Liophis poecilogyrus encerra um grande número de subespécies (LEMA, 1994; LEMA, 2002), das quais muitas podem corresponder a espécies. Uma revisão taxonômica detalhada desta espécie seria necessária para elucidar o status das subespécies ao longo de toda sua distribuição. Segundo LEMA (2002), Liophis poecilogyrus seria endêmica do Rio de Janeiro e entorno, apresentando padrão de colorido de uma falsa-coral. O mesmo autor vem usando os nomes subespecíficos como de espécies. Foi observado um exemplar de cobra d água (Helicops sp.) ativa à noite em um açude (ponto / , coordenadas geográficas UTM 21 J). O animal fugiu, impossibilitando a identificação de sua espécie. No Rio Grande do Sul há duas espécies, Helicops carinicaudus, própria do litoral norte e Helicops infrataeniatus, com ampla distribuição para todo o Estado. Na área do presente estudo, ainda poderia ocorrer a espécie Helicops leopardinus, que apesar de ainda não ser citada para o Rio Grande do Sul tem sido freqüentemente encontrada nos rios Paraguai e Uruguai (LEMA, 1994). Apesar da espécie Helicops infrataeniatus ter sido amostrada na área, por ocasião dos estudos de impacto ambiental (EIA-RIMA), somente uma análise pormenorizada do exemplar avistado poderia descartar outras possibilidades. Para isso, é interessante a implementação de armadilhas aquáticas do tipo covo no local do avistamento nas próximas campanhas de monitoramento. Estas armadilhas são cilindros de plástico fino 31

32 com aberturas em forma de funil em ambas extremidades, que quando iscadas com vísceras de peixes atraem serpentes aquáticas, principalmente do gênero Helicops que possuem comportamento necrófago (AGUIAR, 2004). O método de PA ainda amostrou duas espécies do gênero Philodryas (Philodryas olfersii e Philodryas patagoniensis). A cobra-cipó (Philodryas olfersii, figura 13) ocorre do Brasil sudeste para o sul (LEMA, 1994) onde corriqueiramente pode ser encontrada em qualquer formação vegetal mesmo a do tipo capão (LEMA, 1994 e 2002). Possui hábitos semi-arbóreos e se alimenta de pequenos vertebrados anfíbios, roedores, aves e eventualmente lagartos (HARTMANN & MARQUES, 2005). É uma serpente de interesse médico devido à peçonha que causa forte e prolongado edema podendo levar a morte (SALOMÃO & DI-BERNARDO, 1995). O exemplar encontrado nessa campanha estava inativo sob uma pilha de telhas junto a uma edificação abandonada (ponto / , coordenadas geográficas UTM 21 J). Figura 13. Cobra-cipó (Philodryas olfersii) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. A papa-pinto (Philodryas patagoniensis, figura 14) ocorre desde a Bolívia até a Argentina, do norte do Brasil até o Uruguai. É considerada uma das espécies de maior freqüência em áreas abertas da região meridional cisandina do continente. (LEMA, 2002). Pode atingir até 1,5 metros de comprimento e alimenta-se de pequenos vertebrados sendo considerada com euriófaga por muitos autores (LEMA, 2002; HARTMANN & MARQUES, 2005). O exemplar dessa espécie foi encontrado inativo dentro de uma caixa de abelhas abandonada (ponto / , coordenadas geográficas UTM 21 J). 32

33 Figura 14 Papa-pinto (Philodryas patagoniensis) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Ambas as espécies, Philodryas olfersii e Philodryas patagoniensis, apresentam grande capacidade de se adaptar a ambientes peri-domiciliares (HARTMANN et al., 2005). A cobra-cega (Amphisbaena darwini, figura 15) ocorre de São Paulo ao Rio Grande do Sul, Bolívia, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina (DEIQUES et al., 2006). Dois exemplares desta espécie foram observados juntos, sob uma rocha no ponto / (coordenadas geográficas UTM 21 J). 33

34 Figura 15. Cobra-cega (Amphisbaena darwini) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Apenas uma espécie, a falsa-coral (Oxyrhopus rhombifer, figura 16), foi amostrada pelo método de EO. Trata-se de uma espécie de porte médio, opistóglifa e ovípara. Distribui-se no sudeste do Brasil, desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, Missiones na Argentina e Uruguai (GIRAUDO, 2001). MASCHIO et al. (2003) observaram que Oxyrhopus rhombifer da Depressão Central do Rio Grande do Sul alimenta-se principalmente de roedores da família Cricetidae e de lagartos das famílias Anguidae, Gymnophthalmidae e Gekkonidae. Na área do presente estudo, um exemplar adulto foi encontrado no ponto / (coordenadas geográficas UTM 21 J) por um morador local quando lavrava a terra com um trator. 34

35 Figura 16. Falsa-coral (Oxyrhopus rhombifer) registrada durante a segunda campanha de monitoramento da fauna terrestre realizado na área de influência da UHE São José. Até o momento, os répteis registrados na área de influência da UHE São José, somando os dados da primeira e da segunda campanha de monitoramento de fauna terrestre e os resgates de fauna (junho a setembro de 2008), são: uma espécie de cobra-cega, um lagarto da família Leiosuridae, duas espécies de lagartos da família Teiidae, nove espécies de serpentes da família Colubridae, três espécies da família Viperidae e uma espécie da família Elapidae (tabela 13). Todas são espécies comuns na região do empreendimento e, com exceção da cruzeira (Bothrops alternatus), apresentam relativa tolerância a alterações do meio ambiente podendo ser direta ou indiretamente beneficiadas com o enchimento do reservatório, em especial as espécies batracóforas (STRÜSSMAM, 2000). Tabela 13. Espécies de répteis registradas na área de influência da UHE São José, somando os dados das duas campanhas de monitoramento (outono e inverno de 2008) e os resgates de fauna realizados até o momento (junho a setembro de 2008). Legenda: C1 = primeira campanha de monitoramento de fauna terrestre; C2 = segunda campanha de monitoramento de fauna terrestre; R = resgates de fauna. ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Tipo de registro (nº de indivíduos) REPTILIA AMPHISBAENIDAE Amphisbaena darwini cobra-cega C1 (3), C2 (2) LEIOSURIDAE Anisolepis grilli lagartixa-das-uvas R (1) TEIIDAE Teius oculatus lagartixa-verde C2 (1) 35

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