Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO
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1 ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ACTIVIDADE HUMANA. UMA ABORDAGEM INTEGRADA E PARTICIPATIVA NA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORES E PROSPECTIVAS DE GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS NO SUL DE PORTUGAL PROWATERMAN PROJECTO PTDC/AAC-AMB/1561/28 João Paulo LOBO FERREIRA (Coord.) Manuel OLIVEIRA Teresa LEITÃO Maria Emília NOVO Maria José HENRIQUES Luís Oliveira Data de início: 1 de Janeiro de 21 Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO Duração: 36 meses
2 DESENVOLVIMENTO DA FASE 2 TAREFA 3 - Disponibilidades hídricas e vulnerabilidade (LNEC) Laboratório Nacional de Engenharia Civil Núcleo de Águas Subterrâneas Departamento de Hidráulica e Ambiente Quarta Reunião, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 6 de Janeiro de 21
3 PROWATERMAN Objectivos > Analisar e compreender as dimensões ambientais, socioeconómicas e institucionais da sustentabilidade da água para garantir a qualidade deste recurso e aumentar a eficiência e equidade do seu uso, através de uma abordagem integrada da gestão dos recursos hídricos; > Definir estratégias locais inovadoras para a gestão sustentável da água; > Formular um conjunto de orientações de boas práticas para a conservação da qualidade e quantidade da água. Ou seja, Analisar o impacte que diferentes forças motrizes podem ter na qualidade e quantidade dos recursos hídricos; Analisar de que modo a modificação da qualidade e quantidade dos recursos hídricos afecta quem depende directamente destes; Construir cenários e estratégias para um uso sustentável dos recursos hídricos;
4 Fase 2 Análise e discussão (31 meses) Tarefa 3 - Disponibilidades hídricas e vulnerabilidade (LNEC) Estimativa da recarga de aquíferos utilizando o modelo BALSEQ (balanço sequencial diário). Integração de informação cartográfica sobre: precipitação, evapotranspiração potencial, uso do solo, solos; Mapeamento das disponibilidades hídricas e qualidade da água; Definição de potenciais origens de água alternativas para recarga artificial: Determinação das áreas mais apropriadas para a recarga artificial índice GABA-IFI. Produção de mapas de vulnerabilidade e análise de risco; Mapeamento das disponibilidades hídricas considerando as alterações climáticas; Proposta de recomendações de gestão e protecção dos recursos hídricos com base nos resultados obtidos no âmbito desta tarefa.
5 T3 Disponibilidades hídricas h e vulnerabilidade Background - Vulnerabilidade das águas subterrâneas à poluição (DRASTIC) - Recarga natural média anual (BALSEQ) - Análise qualitativa (WRASTIC) e quantitativa da origem de água
6 DRASTIC Algarve Central (Oeste)
7 DRASTIC
8 DRASTIC SW Alentejano (zona Norte)
9 BALSEQ
10 Estudo feito em 27 Quantidade e Qualidade superficial Barragem ARADE Ano hidrológico 2/21 Descarga em profundidade (1 3 m3) ,2 Descarga de superfície (1 3 m 3 ) ,7 Descarga total (1 3 m 3 ) ,9 Barragem ARADE TOTAL (*1 3 m 3 ) Ano hidrológico 1995/ / /98 Albufeira Arade Descarga em profundidade (1 3 m 3 ) 8.556,65 Descarga de superfície (1 3 m 3 ) , , ,3 Albufeira Funcho Descarga total (1 3 m 3 ) , , , ,98 WRASTIC Os resultados finais obtidos para cada uma das bacias foram de 52 para a bacia a montante da estação hidrométrica da Casa Queimada (Arade e Funcho) e de 59 para a bacia a montante da estação hidrométrica de Monte do Pachecos (Odelouca). Ambos os valores são considerados valores de vulnerabilidade alta.
11 Pontos inventariados pelo SNIRH (água subterrânea) Zona de estudo no Algarve
12 Pontos inventariados pelo SNIRH (água subterrânea) Zona de estudo no Alentejo
13 O caso de estudo no Algarve e o mapeamento da quantidade: água subterrânea
14 Nível piezométrico médio no Querença-Silves ( )
15 Nível piezométrico médio no Querença-Silves (períodos de 5 anos)
16 Histórico da piezometria / / / /19 596/24 596/ / /35 596/51 596/ Média 78 a 82 Média 83 a 87 Média 88 a 92 Média 93 a 97 Média 98 a 22 Média 23 a 26 Média 27 a 21 Nível piezométrico na zona Oeste 14. Código 596/ Média 78 a 82 21, / /8 597/81 597/96 Média 83 a 87 Média 88 a 92 Média 93 a 97 Média 98 a 22 12,31 2,65 13,2 13,6 9. Média 23 a 26 7,29 8. Média 83 a 87 Média 88 a 92 Média 93 a 97 Média 98 a 22 Média 23 a 26 Média 27 a 21 Média 27 a 21-2,18 Nível piezométrico na zona Este
17 Histórico da piezometria Nível piezométrico (m) / Dez-88 Set-91 Jun-94 Mar-97 Dez-99 Set-2 Mai-5 Fev-8 Nov-1 Nível piezométrico (m) / Dez-88-1 Set-91 Jun-94 Mar-97 Dez-99 Set-2 Mai-5 Fev-8 Nov
18 Rebaixamento do nível piezométrico no ponto 596/24 e a Precipitação Jun Dez Jul Jan Ago- 93 Piezometria 596/24 (m) Precipitação mensal (mm) P. Média Mensal 7-Mar Set Abr Out Mai-96 1-Dez Piezometria 596/24 (m) Precipitação mensal (mm) P. Média Mensal Dez Jun-97 5-Jan Jul-98 9-Fev Ago Mar- 1-Out- 19-Abr-1 5-Nov-1 Nivel (m) Piezometria 596/24 (m) 2 Precipitação mensal (mm) 18 P. Média Mensal Mai-2 1-Dez-2 28-Jun-3 14-Jan-4 1-Ago-4 17-Fev-5 5-Set-5 24-Mar-6 Precipitaçao (mm)
19 Nível piezométrico médio no Mexilhoeira Grande - Portimão ( )
20 Nível piezométrico médio no Mexilhoeira Grande Portimão (períodos de 1 anos)
21 Histórico da piezometria Média 1983 a 1992 Média 1993 a 22 Média 23 a /12 594/15 594/ /34 594/47 594/56 594/95 63/121 63/ Média 1983 a 1992 Média 1993 a 22 Média 23 a 21 Média 594/ / /
22 Nível dos piezómetros 594/12 e 594/47 de 1994 a Jan Out Jul Abr-1 14-Jan-4 1-Out-6 6-Jul-9 1-Abr-12-2 Piezometria (m) /47 594/12
23 O caso de estudo em Sines e o mapeamento da quantidade: água subterrânea
24 Histórico da piezometria ( ) Código Média Média Média 55/38-8,29 8,29 55/67-15,7 15,7 516/15 8,8 7,18 7,63 516/18-14,13 14,13 516/8-38,89 38, /15 Nível piezométrico (m) Mai-83 Jun-84 Mai-87 Abr-88 Abr-89 Jun-9 Mai-91 Mar-92 Mar-93 Fev-94 Jan-95 Nov-95 Set-96 Jul-97 Mai /8 Nível piezométrico (m) Abr-3 Jun-5 Mai-7 Fev-8 Out-8 Ago-9 Jun-1
25 Próximos passos neste ponto (relacionado com o ponto Qualidade das Águas Subterrâneas): ID Descrição da acção a fazer Responsável Datas ou Data limite Objectivo Obs. 1 Mapeamento piezometria do aquífero do plioplistocénico (Sines) LNEC Várias campanhas - pelo menos uma de dois em dois meses durante um ano Mapeamento da piezometria de um aquífero com piezometria pouco conhecida O actual Plano de Gestão de Bacia (Sado) poderá ter estes dados 2 Identificação dos pontos mais problemáticos em termos de quantidade LNEC Final de Janeiro 211 Identificação de zonas que poderão estar a "sofrer" com as forças motrizes 3 Identificação do histórico de utilização das águas subterrâneas nas zonas problemáticas do ponto 2. Ualg Final de Fevereiro 211 Poder relacionar a construção (ou paragem) de furos de captação com o nível piezométrico 4 Desenvolvimento de cenários futuros de ocupação de solo UAtl Final de Maio de 211 Poder ser utilizado no BALSEQ aplicado ao futuro; Poder ser utilizado nos cenários de utilização de recursos hídricos Estes cenários podem já existir, estarem a ser desenvolvidos por outros projectos ou serem criados de raiz para o PROWATERMAN 5 Desenvolver mapas BALSEQ de recarga natural em cenários futuros LNEC Final de Julho 211 Poder utilizar os cenários de recarga natural nos cenários de relação entre o uso e o nível 6 Verificar qual a dependência de biodiversidade de cársicos UAtla Final de Setembro 211 Considerar também a biodiversidade em cársicos como um parâmetro para os cenários futuros 7 Relacionar o histórico de utilização das águas subterrâneas com os períodos de maior escassez e maior abundância de água UAtla Final de Setembro 211 Poder utilizar este relacionamento para a criação de cenários futuros 8 Relacionar o histórico de utilização das águas subterrâneas com os pontos problemáticos no ponto 2. LNEC Final de Setembro 211 idem 9 Quantificar as implicações dos impactes Uatla Fim de 211 Servir de base para a construção do cenários ecossistemas (biodiversidade), perda de emprego, economia, maior conflito pelo recurso, etc. 1 Construir cenários futuros de utilização da água subterrânea (diminuição ou aumento de extracção) tendo em conta alterações climáticas e cenários de ocupação de solo UAtla Final de Junho 212 Desenvolver cenários sustentáveis de forma a que um dos objectivos principais seja atingido Estes cenários têm de ser construídos de forma sustentável, tendo em conta não apenas os recursos hídricos mas todos os que dependem destes; Definir estratégias sustentáveis 11 Modelar os cenários relacionando-os com o nível piezométrico LNEC Final de 212 Relacionar os cenários sustentáveis com o impacte que terá na quantidade
26 O caso em estudo no Algarve e os possíveis impactes das pressões na qualidade da água subterrânea - Intrusão salina; - Agricultura; - Indústrias de carne (exemplo, suiniculturas) - Pressões que geram metais pesados; - Indústrias que geram hidrocarbonetos;
27 Intrusão salina Condutividade eléctrica média (µs/cm) 594/43 594/58 595/ / /27 595/ / / /26 595/ /
28 Intrusão salina Ponto 594/43 594/44 595/194 Classificação >A3 >A3 >A3 Parâmetro responsável pela classificação Condutividade Condutividade Cloretos e Condutividade 595/195 >A3 Condutividade 595/ / / / / /26 595/ /269 >A3 >A3 >A3 >A3 >A3 >A3 >A3 >A3 Condutividade Condutividade Cloretos e Condutividade Cloretos e Condutividade Condutividade Condutividade Cloretos e Condutividade Condutividade Qualidade da água subterrânea do sistema aquífero Querença-Silves no ano de 25, segundo as classes do antigo Decreto-Lei 236/98 595/27 >A3 Condutividade 595/271 >A3 Condutividade 595/272 >A3 Condutividade 595/959 >A3 Condutividade 597/19 >A3 Condutividade e Nitratos
29 Nitrato em valor médio Nitrato Total (em NO3) (mg/l) 1. Nitrato Total (em NO3) (mg/l) /21 587/24 588/7 594/ / / / /58 595/ / / /14 595/ / / / / / /29 595/26 595/ / /27 595/ / / / / /31 595/33 595/35 595/36 595/ /95 595/96 595/97 596/ / / / / / / / / /33 596/ / /19 597/ / /87 597/ /58 597/19 Nitrato Total médio (em NO3) (mg/l) NQ - Normas de Qualidade, Anexo I da DAS, DL 28/28 LIMIAR = 5 mg/l Área de influência da Zona Sensível Estuário do Rio Arade Fonte: Salvador e Monteiro (21)
30 Nitrato Total ao longo do tempo 25 Nitrato Total ao longo do tempo /58 597/ Mai-9 31-Jan Out Jul Abr-1 14-Jan-4 1-Out-6 6-Jul-9 1-Abr-12-5 Nitrato Total (em NO3) (mg/l) 1 595/ /171 5 Fonte: Salvador e Monteiro (21) 28-Ago Fev Ago Jan Jul Jan-4 6-Jul-9 27-Dez-14
31 596/ / /33 597/19 597/ / /87 597/91 596/ / Coliformes Totais (MPN/1ml) 595/ / / /35 595/95 595/96 595/97 596/ / /29 594/ / / /58 595/ / Coliformes Totais (MPN/1ml) 587/21 588/7 587/21 588/7 595/ / / / /113 Área de influência da Zona Sensível Estuário do Rio Arade Fonte: Salvador e Monteiro (21) Coliformes Totais (MPN/1ml)
32 Indústria Tetracloroetileno e Tricloroetileno < limite de detecção Arsénio limite de detecção Chumbo e Cádmio << Limiar permitido Nitratos Arsénio Chumbo Cádmio Tricloroetileno Tetracloroetileno mgno3/l mg As/L mg Pb/L mg Cd/L µg TCE/L µg PCE/L Valor limiar
33 O caso em estudo no Alentejo e os possíveis impactes das pressões na qualidade da água subterrânea - Intrusão salina; - Agricultura; - Indústrias de carne (exemplo, suiniculturas) - Pressões que geram metais pesados; - Indústrias que geram hidrocarbonetos;
34 Intrusão salina; Agricultura; Indústria (Sines) 494/119 55/69 516/ /127 Condutividade (us/cm) 441, ,5 854 Nitrato Total (em NO3) (mg/l) 11,33 15,95 18,36 19,51 Coliformes Totais UFC (UFC/1ml) 2 494/119 Cobre (mg/l) Abaixo da detecção.1 Abaixo da detecção,18 Ferro (mg/l),6,35 Abaixo da detecção,14 56/69 Uma possível explicação para esta boa qualidade é a localização dos ralos dos pontos de medição (característica não disponível no SNIRH para estes pontos) 516/ /126 Se estes forem os valores do aquífero confinado, com a baixa qualidade da água do superficial, é de máxima importância saber os locais de ligação entre os dois aquíferos
35 Próximos passos neste ponto (relacionado com o ponto Quantidade das Águas Subterrâneas): ID Descrição da acção a fazer Responsável Datas ou Data limite Objectivo Obs. 1 Obtenção de dados de qualidade do sistema aquífero plio-plistocénico (Sines) LNEC Pelo menos duas campanhas num ano Poder relacionar a qualidade do aquífero superficial, com as ribeiras, lagoas e aquifero mais profundo O actual Plano de Gestão de Bacia (Sado) poderá ter estes dados 2 Relacionar a qualidade da água subterrânea com a qualidade da água superficial Ualg/LNEC Fim de Julho de 211 Verificar que impacte tem a alteração da qualidade da água superficial na subterrânea e vice-versa Os actuais planos de gestão de bacia poderão contemplar esta questão 3 Relacionar a qualidade da água do plioplistocénico (Sines) com a qualidade da água do Jurássico (Sines); Identificar zona de percolação Ualg/LNEC Fim de Julho de 211 Verificar que impacte tem a alteração da qualidade da água do superior de Sines no inferior Os actuais planos de gestão de bacia poderão contemplar esta questão 4 Identificação dos pontos mais problemáticos em termos de qualidade LNEC Fim de Janeiro 211 (excepto Sines) Identificação de zonas que poderão estar a "sofrer" com as forças motrizes 5 Identificar actuais pressões qualitativas nas zonas problemáticas Ualg Fim de Março 211 Poder relacionar as pressões com a qualidade das águas subterrâneas 6 Identificação do histórico de pressões qualitativas nas zonas problemáticas do ponto 4. Uatla Fim de Março 211 Poder relacionar o histórico das pressões com o histórico da qualidade das águas subterrâneas Tipo de actividade e rejeição associada 7 Relaccionar as actuais pressões e o histórico das pressões de qualidade com a qualidade das águas subterrâneas LNEC Fim de Setembro 211 Servir de base para a construção do cenários 8 Quantificar as implicações dos impactes Uatla Fim de 211 Servir de base para a construção do cenários ecossistemas (biodiversidade), perda de emprego, economia, maior conflito pelo bom recurso, etc. 9 Construir cenários futuros de alteração das pressões qualitativas sobre a água subterrânea (diminuição ou aumento da pressão) tendo em conta alterações climáticas e cenários de ocupação de solo UAtla Final de Julho 212 Desenvolver cenários sustentáveis de forma a que um dos objectivos principais seja atingido Estes cenários têm de ser construídos de forma sustentável, tendo em conta não apenas os recursos hídricos mas todos os que dependem destes; Definir estratégias sustentáveis 1 Modelar os cenários relaccionando-os com a qualidade da água subterrânea LNEC/Uatla Final de 212 Relacionar os cenários sustentáveis com o impacte que terá na qualidade
36 ÁGUA SUPERFICIAL QUANTIDADE E QUALIDADE
37 P. Média Mensal P. Mensal Máxima Precipitação em São Brás de Alportel (Valores médios) OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
38 Barragem do Arade Precipitação (1994 a 24) mm/mês P. Média Mensal 5 OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
39 Barragem do Arade Precipitação relativa à média (1994 a 24) Diferença em relação à m édia OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
40 Barragem do Arade Precipitação vs Caudal afluente médio diário (1994 a 24) Set-94 Mar-95 Set-95 Mar-96 Set-96 Mar-97 Set-97 Mar-98 Set-98 Mar-99 Set-99 Mar- Set- Mar-1 Set-1 Mar-2 Set-2 Mar-3 Set-3 Mar-4 Set-4 Caudal afluente diário (m3/s) Precipitação (mm) Caudal afluente médio diário mensal (m3/s) Precipitação mensal (mm)
41 Dados disponíveis na estação de Grândola Parâmetro Quantidade Inicio Fim Direcção do vento horária Evaporação piche mensal (convencional) Evaporação tina diária Evaporação tina mensal Humidade relativa horária Humidade relativa média diária Insolação diária Nível na tina horário Precipitação anual Precipitação diária Precipitação diária máxima anual Precipitação horária Precipitação mensal Radiação diária Radiação horária Temperatura do ar horária Temperatura do ar máxima diária Temperatura do ar média diária Temperatura do ar média mensal Temperatura do ar mínima diária Velocidade do vento diária (km/dia) Velocidade do vento horária Velocidade do vento máxima horária Velocidade do vento média diária
42 Set-51 Set-53 Set-55 Set-57 Set-59 Set-61 Set-63 Set-65 Set-67 Set-69 Set-71 Set-73 Set-75 Set-77 Set-79 Set-81 Set-83 Set-85 Set-87 Set-89 Set-91 Set-93 Set-95 Set-97 Set OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET P. Média Mensal P. Mensal Máxima Precipitação em Grândola (Valores médios)
43 Estações para monitorização da qualidade de água superficial na bacia do Arade
44 Estações para monitorização da qualidade de água superficial na bacia do Arade CÓDIGO NOME FREGUESIA RIO ÁREA DRENADA (km2) DISTÂNCI A FOZ (km) OBJECTIVO 29G/1 SAPEIRA SÃO MARCOS DA SERRA RIBEIRA DE ODELOUCA IMPACTO / PISC-CIP / DQA_QUIM_VIG2 29G/53 FORNINHOS SÃO MARCOS DA SERRA RIBEIRA DE ODELOUCA - - DQA_ECOL_VIG 3G/9C ALB. ARADE (C) SILVES RIO ARADE IMPACTO / PISC-CIP / DQA_QUIM_VIG2 3G/9F ALB. ARADE (F) SILVES RIO ARADE IMPACTO 3G/9S ALB. ARADE (S) SILVES RIO ARADE IMPACTO / PISC-CIP / DQA_QUIM_VIG2 3G/1C ALB. FUNCHO (C) SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES RIO ARADE CAPTAÇÃO / EXTRACÇÃO / NITRATOS-EST_TRÓFICO / DQA_QUIM_VIG1 3G/1F ALB. FUNCHO (F) SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES RIO ARADE CAPTAÇÃO / EXTRACÇÃO 3G/1M ALB. FUNCHO (M) SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES RIO ARADE CAPTAÇÃO / EXTRACÇÃO 3G/1S ALB. FUNCHO (S) SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES RIO ARADE CAPTAÇÃO / EXTRACÇÃO / NITRATOS-EST_TRÓFICO / DQA_QUIM_VIG1 3G/5 ODELOUCA SILVES RIBEIRA DE ODELOUCA - - DQA_ECOL_VIG 3H/4 FOZ RIBEIRO SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES RIO ARADE IMPACTO / PISC-CIP / DQA_QUIM_VIG2
45 Considerando os três pontos em sequência no Rio Arade 3 45 Nitrato Total Coliform es Totais Nitrato Total (em NO3) (mg/l) Coliformes Totais (MPN/1ml) ALB. ARADE (S) (3G/9S) ALB. FUNCHO (S) (3G/1S) FOZ RIBEIRO (3H/4) / Estação mais a montante Considerando qualidade e quantidade na barragem do Arade Caudal afluente médio 1 diário mensal (m3/s) Coliformes Totais (MPN/1ml) : : 22 : 22 : 23 : 23 : 23 : 24 : 24 : 24 : 24 :
46 Qualidade das ribeiras (excluindo Arade e Odelouca) que intersectam a Mexilhoeira Grande - Portimão Coliformes Totais (MPN/1ml) 1 FOZ BARREIROS (3G/11) Coliformes Totais (MPN/1 ml) Sapeira SAPEIRA (29G/1) Foz Barreiros 12 Coliformes Totais (MPN/1 ml) Vidigal VIDIGAL (3F/2) FORNINHOS (29G/53) FOZ BARREIROS (3G/11) PORTO LAGOS (3F/52) RASMALHO (3F/5) SAPEIRA (29G/1) VIDIGAL (3F/2) Coliformes Totais (MPN/1ml) 1585, , ,56 Nitrato Total (em NO3) (mg/l) 1 2,83 2,55 3,55 1,24 2,45
47 Qualidade superficial em Sines (Nitrato e Coliformes Totais) BADOCA (25E/2) CERRADINHA (25E/5) MELIDES (25E/1) RIBEIRA GRÂNDOLA (24F/5) RIBEIRA MOINHOS (26D/5) S. BARNABÉ (25F/5) Nitrato Total (em NO3) (mg/l) 14 3,2 7, ,35 7 Coliformes Totais (MPN/1ml) ,23
48 Nitrato Total no ponto Melides MELIDES 25E/1 Nitrato Total (em NO3) (mg/l) Ago-4 Set-4 Out-4 Nov-4 Nov-4 Jan-6 Fev-6 Abr-6 Mai-6 Mai-6 Jun-6 Jul-6 Set-6 Out-6 Out-6 Nov-6 Jan-7 Jan-7 Fev-7 Mar-7 Mai-7 Mai-7 Jun-7 Jul-7 Set-7 Out-7 Out-7 Jan-8 Jan-8 Fev-8 Abr-8 Abr-8 Mai-8 Jun-8 Jul-8 Set-8 Set-8 Out-8 Nov-8 Mar-9 Mar-9 Mar-9 Mar-9 Mai-9 Jun-9 Jul-9 Set-9 Out-9 Nov-9 Jan-1 Fev-1 Fev-1 Mar-1 Abr-1 Abr-4 Mai-4 Jun-4 Jul-4
49 Coliformes Totais no ponto Melides MELIDES 25E/1 3-Nov-4 1-Jan-6 7-Fev-6 4-Abr-6 2-Mai-6 3-Mai-6 26-Jun-6 26-Jul-6 5-Set-6 2-Out-6 3-Out-6 28-Nov-6 2-Jan-7 3-Jan-7 27-Fev-7 27-Mar-7 2-Mai-7 29-Mai-7 25-Jun-7 23-Jul-7 4-Set-7 1-Out-7 29-Out-7 2-Jan-8 26-Fev-8 1-Abr-8 28-Abr-8 27-Mai-8 24-Jun-8 22-Jul-8 5-Mai-9 3-Jun-9 28-Jul Out-9 3-Nov-9 12-Jan-1 9-Fev-1 9-Mar-1 6-Abr-1 Coliformes Totais (MPN/1ml)
50 Considerando qualidade e quantidade em Melides MELIDES 25E Nível hidrométrico Instantâneo (m) Coliformes Totais Nível Hidrométrico (m) Coliformes Totais (MPN/1 ml) : : : : : : : : : : :
51 Próximos passos neste ponto: ID Descrição da acção a fazer Responsável Datas ou Data limite Objectivo Obs. 1 Identificação dos pontos mais problemáticos em termos de qualidade LNEC Fim de Janeiro 211 Poder delimitar zonas mais problemáticas em termos de qualidade 2 Identificar actuais e histórico das pressões qualitativas nas zonas problemáticas UATla Fim de Março de 211 Poder relacionar o histórico das pressões com o histórico da qualidade das águas superficiais Os actuais planos de gestão de bacia poderão contemplar esta questão 3 Analisar a forte ligação entre qualidade e quantidade LNEC Fim de Julho de 211 Poder servir de base à construção dos cenários Ter principal atenção aos caso dos Coliformes Totais 4 Quantificar as implicações dos impactes Uatla Fim de 211 Servir de base para a construção do cenários ecossistemas (biodiversidade), perda de emprego, economia, maior conflito pelo bom recurso, etc. 5 Construir cenários futuros de alteração das pressões qualitativas sobre a água superficial (diminuição ou aumento da pressão) tendo em conta alterações climáticas e cenários de ocupação de solo UAtla Final de Julho 212 Desenvolver cenários sustentáveis de forma a que um dos objectivos principais seja atingido Estes cenários têm de ser construídos de forma sustentável, tendo em conta não apenas os recursos hídricos mas todos os que dependem destes; Definir estratégias sustentáveis 6 Modelar os cenários relaccionando-os com a qualidade da água superficial LNEC/Uatla Final de 212 Relacionar os cenários sustentáveis com o impacte que terá na qualidade
52 ORIGEM DE ÁGUA PARA RECARGA ARTIFICIAL NO ALGARVE
53 Barragem do Arade
54 Volume armazenado Ano Valor MIN 24/ MAX 1977/ MÉD 1955 a / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /1997 Volume armazenado médio anual (dam3) Volume armazenado médio anual (dam3) 1997/ / /2 2/21 21/22 22/23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 28/29 29/ / / /1958
55 Canal de rega: Para a distribuição da água para a rega foi construída uma rede com um desenvolvimento total de metros, dos quais metros constituem a rede primária e 82.7 metros a rede secundária. Nesta rede de rega encontra-se instalada uma estação elevatória, com a finalidade de elevar a água para os canais distribuidores da várzea de Lagoa, com as seguintes características: Fonte: Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Regional Caudal máximo a elevar Altura manométrica Potência dos motores Análise em: Google Earth 15 l/s 36,7 m 27 CV
56 Qualidade [Cl] é muito maior em águas residuais do que em águas ainda não utilizadas pelo Homem porque o Cloreto de Sódio é muito utilizado na alimentação e pode passar facilmente pelo sistema digestivo sem sofrer alterações Água residual DESIGNAÇÃO TIPO CONCELHO FREGUESIA ENTIDADE GESTORA GRAU DE TRATAMENTO VOLUME ANUAL AFLUENTE (M 3 ) SILVES ETAR SILVES SILVES ÁGUAS DO ALGARVE, S.A. SECUNDÁRIO SÃO BARNABÉ FSC ALMODÔVAR SÃO BARNABÉ C. M. ALMODÔVAR SECUNDÁRIO 5676 MEXILHOEIRA DA CARREGAÇÃO ETAR LAGOA (ALGARVE) ESTÔMBAR C. M. LAGOA (ALGARVE) SECUNDÁRIO NAVE- MONCHIQUE ETAR MONCHIQUE MONCHIQUE C. M. MONCHIQUE SECUNDÁRIO ALFERCE FSC MONCHIQUE ALFERCE C. M. MONCHIQUE PRIMÁRIO COMPANHEIRA ETAR PORTIMÃO PORTIMÃO EMARP - EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE PORTIMÃO, E.M., ÁGUAS DO ALGARVE, S.A. SECUNDÁRIO
57 Água residual DESIGNAÇÃO TIPO DE DESCARGA CONCELHO FREGUESIA RIBEIRA DO FALACHO DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO Silves Silves RIBEIRA DE ODELOUCA (SÃO BARNABÉ) DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO Almodôvar São Barnabé RIO ARADE 3 DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO Lagoa (Algarve) Estômbar RIBEIRA DE BOINA DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO Monchique Monchique RIBEIRA DE MONCHIQUE DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO Monchique Alferce RIO ARADE DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO Portimão Portimão RIBEIRA DE ODELOUCA 1 DESCARGA DIRECTA EM MEIO RECEPTOR Silves São Marcos da Serra RIBEIRA DE ODELOUCA 2 DESCARGA DIRECTA EM MEIO RECEPTOR Silves São Marcos da Serra RIBEIRA DE ODELOUCA 3 DESCARGA DIRECTA EM MEIO RECEPTOR Silves São Marcos da Serra VOLUME ANUAL DESCARREGADO (M 3 ) VOLUME ANUAL DESCARREGADO (HM 3 ) DESCARGA EM MEIO RECEPTOR APÓS TRATAMENTO ,725 DESCARGA DIRECTA EM MEIO RECEPTOR 31329,31
58 Próximos passos para este ponto: ID Descrição da acção a fazer Responsável Datas ou Data limite Objectivo Obs. 1 Identificar outras origens para recarga artificial para além das já consideradas LNEC Fim de Fevereiro de 211 Poder identificar outras origens para recarga de água que poderão servir de estratégia para um uso sustentável da água Pede-se a colaboração do Prof. José Paulo Monteiro 2 Análise sobre as implicações sociais e económicas da utilização de cada origem de água Uatla/LNEC Fim de 211 Quantificar cada origem de água de acordo com a parte social e económica São necessários diferentes parametros como: Utilização da água, localização da origem, impacto social na sua utilização.. 3 Identificar que volumes de água libertados pelas barragens durante as cheias podem ser utilizados Uatla/LNEC Fim de Março 212 Poder quantificar a quantidade de água disponível para recarga artificial Existem seres vivos (nos rios, estuários e costas) que necessitam de cheias periodicas (Existem nos casos em estudo e Qual o volume necessário nestes casos?) 4 Identificar os volumes de água utilizáveis para recarga artificial de outras origens Uatla/LNEC Fim de Março 212 Poder quantificar a quantidade de água disponível para recarga artificial Pede-se a colaboração do Prof. José Paulo Monteiro 5 Quantificar cada origem de água para recarga artificial LNEC Fim de Junho 212 Criar uma tabela classificada das origens de água para recarga artificial 6 Integrar as origens de água para recarga artificial numa metodologia de recarga artificial LNEC Fim de 212 Utilizar a recarga artificial como estratégia sustentável de gestão de recursos hídricos
59 VULNERABILIDADE NOVOS ESTUDOS DESENVOLVIDOS
60 DRASTIC Pesticidas Mexilhoeira Grande - Portimão
61 DRASTIC Pesticidas Sines
62 Próximos passos para este ponto: ID Descrição da acção a fazer Responsá vel Datas ou Data limite Objectivo Obs. 1 Aplicação de outro método de vulnerabilidade diferente do WRASTIC LNEC Fim de Junho de 211 Servir de base à análise de risco Poderão se aplicar métodos associados à vulnerabilidade às pressões que se identificam na região (por exemplo, GALDIT) 2 Aplicação de outro método de vulnerabilidade diferente do DRASTIC LNEC Fim de Junho de 211 Servir de base à análise de risco O WRASTIC não é um método que permita a obtenção de mapas, apenas um valor genérico 3 Variação de alguns parâmetros de vulnerabilidade (exemplo, recarga natural) de acordo com os cenários de alterações climáticas e análise dos mapas de vulnerabilidade LNEC Fim de Julho de 211 Análisar a vulnerabilidade face às alterações climáticas A maioria dos parâmetros não altera com as alterações climáticas ou ocupação de solo 4 Verificar que parâmetros influenciam mais a vulnerabilidade LNEC Fim de Julho de 211 Esta análise pode ajudar na aplicação dos cenários de uso sustentável de recursos hídricos 5 Obtenção de dados estatístico para análise de risco Uatla Fim de Julho de 211 Servir de base à análise de risco 6 Análise de risco (presente e com cenários futuros) LNEC Fim de Setembro 211 Poder ser utilizado nos cenários de uso sustentável dos recursos hídricos
63 Outros passos para a TAREFA 3: Determinação das áreas mais apropriadas para a recarga artificial (Possivelmente criação de um GABA-IFI 2., ou PRO- IFI, melhorado e que inclua a parte social e económica devidamente quantificada); Objectivo: Considerar a recarga artificial de sistemas aquífero como uma resposta, cientificamente baseada e sustentável, aos impactes da seca nos recursos hídricos. Desenvolvimento de parâmetros quantificáveis para o sub-indices GABA-IFI económico e GABA-IFI Social; (UAtla/LNEC) Correcção/actualização do índice GABA-IFI para vários tipos de origens de água, diferentes tipos de aquíferos e diferentes técnicas de recarga artificial; (UAlg/LNEC) Aplicação de ensaios de traçador com bacteriófagos para determinação de tempo de residência em cársicos; (UAlg/LNEC) Aplicação de ensaios de recarga com constante monitorização (sondas) em zonas próximas do local de recarga; (LNEC) Aplicação do novo índice aos casos de estudo (LNEC)
64 FIM Obrigado pela vossa atenção
Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO
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