ANÁLISE INTEGRADA DA QUALIDADE DA ÁGUA E DOS ECOSSISTEMAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DA RIBEIRA DE MELIDES

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1 ANÁLISE INTEGRADA DA QUALIDADE DA ÁGUA E DOS ECOSSISTEMAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DA RIBEIRA DE MELIDES Teresa E. LEITÃO Luís OLIVEIRA João Paulo LOBO FERREIRA João VILHENA Alexandre ALMEIDA Marta TOMÉ Ana Maria PIRES

2 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO Preâmbulo Objetivos Metodologias adotadas Resultados obtidos Conclusões

3 A programação de medidas estratégicas de gestão integrada dos recursos hídricos deve basear-se no conhecimento e na compreensão dos diversos sistemas envolvidos, numa abordagem integrada e holística das pressões antropogénicas na bacia e dos seus impactes no estado químico e biológico das massas de águas, tanto superficiais como subterrâneas O principal objetivo deste estudo é identificar a contribuição que diferentes atividades na bacia hidrográfica têm na degradação da qualidade das águas da bacia da ribeira de Melides

4 Identificação das principais forças motrizes: Pressões Principais focos Poluentes associados Fonte: adaptado de CCDR Alentejo, 2006

5 Avaliação do Estado: Águas subterrâneas: Químico Quantitativo Águas superficiais: Químico (avalia o estado químico) Macroinvertebrados (bioindicadores, avalia a qualidade ecológica dos ecossistemas) Clorofila a (produtividade primária, avalia o estado trófico)

6 Avaliação do Estado:

7 Estado das águas subterrâneas Campanha a 9 e 10 de maio de pontos Níveis piezométricos Amostragem para análise

8 Estado das águas subterrâneas: qualidade Fácies bicarbonatada sódica e cálcica: Fonte de Olhos; Poço nos Xistos (PX), P13 (o único furo amostrado mais profundo, eventualmente a captar no aquífero calcário) P10 (provavelmente com interferências da água de superfície) Fácies cloretada a sulfatada sódica e cálcica: restantes pontos

9 Estado das águas subterrâneas: qualidade Parâmetros analisados: Na +, Ca 2+, K +, Mg 2+, Cl -, HCO 3-, SO 4 2-, NO 3-, NH 4+, NO 2-, Al, As, Be, Ba, Cd, Cr, Zn, Cu, Fe, S, Cu, Pb, Zn, matéria orgânica, hidrocarbonetos totais, detergentes, coliformes totais e coliformes fecais; PO 4 3-.

10 Estado das águas subterrâneas: qualidade Conclusões: A concentração em nutrientes (nitratos, nitritos e potássio) deverá resultar da ocupação agrícola do solo existente a montante. Apenas o nitrato ultrapassa o valor paramétrico da água para consumo humano, mas é uma descarga contínua para as águas de superfície (continua )

11 Estado das águas subterrâneas: qualidade Conclusões: A contribuição negativa das actividades da bacia hidrográfica para a lagoa de Melides é mais significativa na margem esquerda (continua )

12 Estado das águas subterrâneas: qualidade Conclusões: O boro deve provir de fossas sépticas ou do espalhamento de estrumes no solo Encontra-se abaixo do valor paramétrico da água para consumo humano As águas subterrâneas descarregam para a ribeira de Melides

13 Estado das águas subterrâneas: qualidade Uma origem possível para estes metais no ponto P17A é uma sucata e oficina de automóvel localizada a montante P15?

14 Estado das águas superficiais: qualidade química Conclusões: Águas com características semelhantes, com excepção da água do ponto M_Sup19, com características salobras devido à proximidade com o estuário

15 SNIRH. Rib. Melides Estado das águas superficiais: qualidade química Conclusões: Estado das águas superficiais: qualidade química Os dois únicos pontos com nitratos estão na área de descarga de águas subterrâneas -> origem agro-pecuária [não há NO 3 a jusante da ETAR, mas poderá haver contributo da FO (11,7 mgno3/l)] O K e P poderão provir da ETAR Há TPH em todos os pontos, em especial no ponto M_Sup19, já na lagoa (tudo abaixo de 750 microg/l norma Canadá). Maquinaria?

16 Estado das águas superficiais: qualidade química Conclusões: Água mais mineralizada e com elementos menores nos pontos M_Sup13 e M_Sup18 M_Sup18 está a jusante do M_Sup17, pelo que é provável o contributo de fonte subterrânea entre ambos

17 BACIA HIDROGRÁFICA DA RIBEIRA DE ETAR MELIDES Estado e impacte águas superficiais: macroinvertebrados Conclusões: Pela utilização da relação da Família dos macroinvertebrados como indicador de qualidade ambiental, pela análise do grau de tolerância à poluição (Índice BMWP ; Alba- Tercedor, J. & Sanches- Ortega, 1998), podemos incluir a bacia de Melides na Classe II Qualidade da Água Aceitável, onde são evidentes efeitos moderados da poluição

18 Estado e impacte águas superficiais: Clorofila a Código Subcódigo Tipo Concentração Estado trófico M_Sup4 A remanso 6,44 M M_Sup5 B riffle 4,73 M M_Sup5 C remanso 3,75 M M_Sup6 A riffle 1,58 O M_Sup6 D remanso 4,00 M M_Sup7 D riffle 0,87 O M_Sup7 F remanso 2,03 O M_Sup9 E riffle 2,40 O M_Sup9 D remanso 1,58 O M_Sup11 B riffle 0,54 O M_Sup11 A remanso 1,77 O Conclusões: Os locais amostrados encontram-se num estado bom ou razoável, observandose apenas três pontos (M_Sup4, M_Sup5 e M_Sup6) em estado mesotrófico e nenhum em estado eutrófico

19 As principais pressões que afectam a bacia da ribeira de Melides resultam essencialmente das contribuições difusas de: o a) rejeições dispersas de águas residuais; o b) escorrências subterrâneas de terrenos agrícolas onde foram utilizados fertilizantes em excesso (agriculturas e suiniculturas); o c) derrames de óleos da maquinaria usada nos arrozais e o d) outras actividades com rejeição pontual (ETAR incluída). A contribuição negativa das actividades da bacia na qualidade das águas da lagoa de Melides é mais significativa na margem esquerda, havendo um contributo subterrâneo. o Há incremento da concentração em nutrientes (nitratos, nitritos e potássio) nos pontos mais próximos e a jusante de solos com ocupação agrícola e de possíveis áreas com fossas sépticas ou espalhamento de estrumes no solo. Embora a concentração medida de elementos químicos seja frequentemente inferior às normas utilizadas, a sua constância ao longo do tempo pode contribuir com cargas assinaláveis de concentrações responsáveis pela degradação do estado actual classificado como medíocre. A comunidade de macroinvertebrados bentónicos de Melides parece ter-se adaptado aos grandes impactos da bacia, nomeadamente em termos de abundância - Classe II Qualidade da Água Aceitável

20 Medidas de resposta: Com base em diferentes cenários de uso e ocupação do solo o o Definir estratégias locais inovadoras para a gestão sustentável da água. Formular um conjunto de orientações de boas práticas para a conservação da qualidade e quantidade da água.

21 Ponto Concentraçã o (mg/m 3 ) Estado trófico Ode 01 0,48 O Ode 02 1,05 O Ode 03 0,34 O Ode 04 0,59 O Ode 05 0,85 O Ode 06 0,88 O Ode 07 0,77 O Ode 08 1,57 O Ode 09 0,64 O Ode 10 3,22 O Ode 11 1,74 O Ode 12 0,87 O Ode 13 1,66 O Ode 14 0,57 O Ode 15 0,68 O Ode 16 1,08 O Ode 17 4,67 M Ode 18 3,42 O Ode 19 0,88 O Ode 20 21,94 E Tabela 5 Concentração de clorofila a (zona de remanso) e avaliação do estado trófico na bacia do Arade. Nota: Odelouca 20, ponto no Rio Arade, junto a Silves

22 Tabela 6 Concentração de clorofila a (zona de riffle) e avaliação do estado trófico na bacia do Arade. Ponto Concentração (mg/m 3 ) Estado trófico Ode 01 0,58 O Ode 02 0,29 O Ode 03 0,42 O Ode 04 0,13 O Ode 06 1,05 O Ode 07 0,24 O Ode 08 0,92 O Ode 09 0,72 O Ode 10 0,91 O Ode 11 0,87 O Ode 12 0,82 O Ode 13 0,62 O Ode 14 0,82 O Ode 15 0,34 O Ode 16 2,27 O Ode 17 0,28 O Ode 18 0,42 O Ode 19 1,44 O Ode 20 9,75 M Nota: Odelouca 20, ponto no Rio Arade, junto a Silves

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