Universidade do Sul de Santa Catarina. Libras. Disciplina na modalidade a distância

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2 Universidade do Sul de Santa Catarina Libras Disciplina na modalidade a distância Palhoça UnisulVirtual 2011

3 Créditos Universidade do Sul de Santa Catarina Campus UnisulVirtual Educação Superior a Distância Avenida dos Lagos, 41 Cidade Universitária Pedra Branca Palhoça SC Fone/fax: (48) e cursovirtual@unisul.br Site: Reitor Ailton Nazareno Soares Vice-Reitor Sebastião Salésio Heerdt Chefe de Gabinete da Reitoria Willian Corrêa Máximo Pró-Reitor de Ensino e Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Mauri Luiz Heerdt Pró-Reitora de Administração Acadêmica Miriam de Fátima Bora Rosa Pró-Reitor de Desenvolvimento e Inovação Institucional Valter Alves Schmitz Neto Diretora do Campus Universitário de Tubarão Milene Pacheco Kindermann Diretor do Campus Universitário da Grande Florianópolis Hércules Nunes de Araújo Secretária-Geral de Ensino Solange Antunes de Souza Diretora do Campus Universitário UnisulVirtual Jucimara Roesler Equipe UnisulVirtual Diretor Adjunto Moacir Heerdt Secretaria Executiva e Cerimonial Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Marcelo Fraiberg Machado Tenille Catarina Assessoria de Assuntos Internacionais Murilo Matos Mendonça Assessoria de Relação com Poder Público e Forças Armadas Adenir Siqueira Viana Walter Félix Cardoso Junior Assessoria DAD - Disciplinas a Distância Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Carlos Alberto Areias Cláudia Berh V. da Silva Conceição Aparecida Kindermann Luiz Fernando Meneghel Renata Souza de A. Subtil Assessoria de Inovação e Qualidade de EAD Denia Falcão de Bittencourt (Coord.) Andrea Ouriques Balbinot Carmen Maria Cipriani Pandini Assessoria de Tecnologia Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Felipe Fernandes Felipe Jacson de Freitas Jefferson Amorin Oliveira Phelipe Luiz Winter da Silva Priscila da Silva Rodrigo Battistotti Pimpão Tamara Bruna Ferreira da Silva Coordenação Cursos Coordenadores de UNA Diva Marília Flemming Marciel Evangelista Catâneo Roberto Iunskovski Auxiliares de Coordenação Ana Denise Goularte de Souza Camile Martinelli Silveira Fabiana Lange Patricio Tânia Regina Goularte Waltemann Coordenadores Graduação Aloísio José Rodrigues Ana Luísa Mülbert Ana Paula R.Pacheco Artur Beck Neto Bernardino José da Silva Charles Odair Cesconetto da Silva Dilsa Mondardo Diva Marília Flemming Horácio Dutra Mello Itamar Pedro Bevilaqua Jairo Afonso Henkes Janaína Baeta Neves Jorge Alexandre Nogared Cardoso José Carlos da Silva Junior José Gabriel da Silva José Humberto Dias de Toledo Joseane Borges de Miranda Luiz G. Buchmann Figueiredo Marciel Evangelista Catâneo Maria Cristina Schweitzer Veit Maria da Graça Poyer Mauro Faccioni Filho Moacir Fogaça Nélio Herzmann Onei Tadeu Dutra Patrícia Fontanella Roberto Iunskovski Rose Clér Estivalete Beche Vice-Coordenadores Graduação Adriana Santos Rammê Bernardino José da Silva Catia Melissa Silveira Rodrigues Horácio Dutra Mello Jardel Mendes Vieira Joel Irineu Lohn José Carlos Noronha de Oliveira José Gabriel da Silva José Humberto Dias de Toledo Luciana Manfroi Rogério Santos da Costa Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Sergio Sell Tatiana Lee Marques Valnei Carlos Denardin Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Coordenadores Pós-Graduação Aloísio José Rodrigues Anelise Leal Vieira Cubas Bernardino José da Silva Carmen Maria Cipriani Pandini Daniela Ernani Monteiro Will Giovani de Paula Karla Leonora Dayse Nunes Letícia Cristina Bizarro Barbosa Luiz Otávio Botelho Lento Roberto Iunskovski Rodrigo Nunes Lunardelli Rogério Santos da Costa Thiago Coelho Soares Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher Gerência Administração Acadêmica Angelita Marçal Flores (Gerente) Fernanda Farias Secretaria de Ensino a Distância Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Adenir Soares Júnior Alessandro Alves da Silva Andréa Luci Mandira Cristina Mara Schauffert Djeime Sammer Bortolotti Douglas Silveira Evilym Melo Livramento Fabiano Silva Michels Fabricio Botelho Espíndola Felipe Wronski Henrique Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Indyanara Ramos Janaina Conceição Jorge Luiz Vilhar Malaquias Juliana Broering Martins Luana Borges da Silva Luana Tarsila Hellmann Luíza Koing Zumblick Maria José Rossetti Marilene de Fátima Capeleto Patricia A. Pereira de Carvalho Paulo Lisboa Cordeiro Paulo Mauricio Silveira Bubalo Rosângela Mara Siegel Simone Torres de Oliveira Vanessa Pereira Santos Metzker Vanilda Liordina Heerdt Gestão Documental Lamuniê Souza (Coord.) Clair Maria Cardoso Daniel Lucas de Medeiros Jaliza Thizon de Bona Guilherme Henrique Koerich Josiane Leal Marília Locks Fernandes Gerência Administrativa e Financeira Renato André Luz (Gerente) Ana Luise Wehrle Anderson Zandré Prudêncio Daniel Contessa Lisboa Naiara Jeremias da Rocha Rafael Bourdot Back Thais Helena Bonetti Valmir Venício Inácio Gerência de Ensino, Pesquisa e Extensão Janaína Baeta Neves (Gerente) Aracelli Araldi Elaboração de Projeto Carolina Hoeller da Silva Boing Vanderlei Brasil Francielle Arruda Rampelotte Reconhecimento de Curso Maria de Fátima Martins Extensão Maria Cristina Veit (Coord.) Pesquisa Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem) Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Biblioteca Salete Cecília e Souza (Coord.) Paula Sanhudo da Silva Marília Ignacio de Espíndola Renan Felipe Cascaes Gestão Docente e Discente Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Capacitação e Assessoria ao Docente Alessandra de Oliveira (Assessoria) Adriana Silveira Alexandre Wagner da Rocha Elaine Cristiane Surian (Capacitação) Elizete De Marco Fabiana Pereira Iris de Souza Barros Juliana Cardoso Esmeraldino Maria Lina Moratelli Prado Simone Zigunovas Tutoria e Suporte Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação) Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte- Nordeste) Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos) Andreza Talles Cascais Daniela Cassol Peres Débora Cristina Silveira Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste) Francine Cardoso da Silva Janaina Conceição (Núcleo Sul) Joice de Castro Peres Karla F. Wisniewski Desengrini Kelin Buss Liana Ferreira Luiz Antônio Pires Maria Aparecida Teixeira Mayara de Oliveira Bastos Michael Mattar Patrícia de Souza Amorim Poliana Simao Schenon Souza Preto Gerência de Desenho e Desenvolvimento de Materiais Didáticos Márcia Loch (Gerente) Desenho Educacional Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.) Aline Cassol Daga Aline Pimentel Carmelita Schulze Daniela Siqueira de Menezes Delma Cristiane Morari Eliete de Oliveira Costa Eloísa Machado Seemann Flavia Lumi Matuzawa Geovania Japiassu Martins Isabel Zoldan da Veiga Rambo João Marcos de Souza Alves Leandro Romanó Bamberg Lygia Pereira Lis Airê Fogolari Luiz Henrique Milani Queriquelli Marcelo Tavares de Souza Campos Mariana Aparecida dos Santos Marina Melhado Gomes da Silva Marina Cabeda Egger Moellwald Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo Pâmella Rocha Flores da Silva Rafael da Cunha Lara Roberta de Fátima Martins Roseli Aparecida Rocha Moterle Sabrina Bleicher Verônica Ribas Cúrcio Acessibilidade Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Letícia Regiane Da Silva Tobal Mariella Gloria Rodrigues Vanesa Montagna Avaliação da aprendizagem Claudia Gabriela Dreher Jaqueline Cardozo Polla Nágila Cristina Hinckel Sabrina Paula Soares Scaranto Thayanny Aparecida B. da Conceição Gerência de Logística Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente) Logísitca de Materiais Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Abraao do Nascimento Germano Bruna Maciel Fernando Sardão da Silva Fylippy Margino dos Santos Guilherme Lentz Marlon Eliseu Pereira Pablo Varela da Silveira Rubens Amorim Yslann David Melo Cordeiro Avaliações Presenciais Graciele M. Lindenmayr (Coord.) Ana Paula de Andrade Angelica Cristina Gollo Cristilaine Medeiros Daiana Cristina Bortolotti Delano Pinheiro Gomes Edson Martins Rosa Junior Fernando Steimbach Fernando Oliveira Santos Lisdeise Nunes Felipe Marcelo Ramos Marcio Ventura Osni Jose Seidler Junior Thais Bortolotti Gerência de Marketing Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente) Relacionamento com o Mercado Alvaro José Souto Relacionamento com Polos Presenciais Alex Fabiano Wehrle (Coord.) Jeferson Pandolfo Karine Augusta Zanoni Marcia Luz de Oliveira Mayara Pereira Rosa Luciana Tomadão Borguetti Assuntos Jurídicos Bruno Lucion Roso Sheila Cristina Martins Marketing Estratégico Rafael Bavaresco Bongiolo Portal e Comunicação Catia Melissa Silveira Rodrigues Andreia Drewes Luiz Felipe Buchmann Figueiredo Rafael Pessi Gerência de Produção Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente) Francini Ferreira Dias Design Visual Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.) Alberto Regis Elias Alex Sandro Xavier Anne Cristyne Pereira Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro Daiana Ferreira Cassanego Davi Pieper Diogo Rafael da Silva Edison Rodrigo Valim Fernanda Fernandes Frederico Trilha Jordana Paula Schulka Marcelo Neri da Silva Nelson Rosa Noemia Souza Mesquita Oberdan Porto Leal Piantino Multimídia Sérgio Giron (Coord.) Dandara Lemos Reynaldo Cleber Magri Fernando Gustav Soares Lima Josué Lange Conferência (e-ola) Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.) Bruno Augusto Zunino Gabriel Barbosa Produção Industrial Marcelo Bittencourt (Coord.) Gerência Serviço de Atenção Integral ao Acadêmico Maria Isabel Aragon (Gerente) Ana Paula Batista Detóni André Luiz Portes Carolina Dias Damasceno Cleide Inácio Goulart Seeman Denise Fernandes Francielle Fernandes Holdrin Milet Brandão Jenniffer Camargo Jessica da Silva Bruchado Jonatas Collaço de Souza Juliana Cardoso da Silva Juliana Elen Tizian Kamilla Rosa Mariana Souza Marilene Fátima Capeleto Maurício dos Santos Augusto Maycon de Sousa Candido Monique Napoli Ribeiro Priscilla Geovana Pagani Sabrina Mari Kawano Gonçalves Scheila Cristina Martins Taize Muller Tatiane Crestani Trentin

4 Idavania Maria de Souza Basso Deonisio Schmitt Libras Livro didático Design instrucional Viviani Poyer Karla Leonora Dahse Nunes 3ª edição Palhoça UnisulVirtual 2011

5 Copyright UnisulVirtual 2011 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. Edição Livro Didático Professor Conteudista Idavania Maria de Souza Basso Deonisio Schmit Design Instrucional Viviani Poyer Karla Leonora Dahse Nunes Luiz Henrique Queriquelli (2ª edição) Assistente Acadêmico Roberta de Fátima Martins (3ª edição) Projeto Gráfico e Capa Equipe UnisulVirtual Diagramação Adriana Ferreira dos Santo Marcelo Neri da Silva (3ª edição) Revisão B2B 419 B32 Basso, Idavania Maria de Souza Libras : livro didático / Idavania Maria de Souza Basso, Deonisio Schmitt ; design instrucional Viviani Poyer, Karla Leonora Dahse Nunes, [Luiz Henrique Queriquelli ; assistente acadêmico Roberta de Fátima Martins]. 3. ed. Palhoça : UnisulVirtual, p. : il. ; 28 cm. Inclui bibliografia. 1. Linguagem dos sinais. 2. Comunicação não-verbal. I. Schmitt, Deonisio. II. Poyer, Viviani. III. Nunes, Karla Leonora Dahse. IV. Queriquelli, Luiz Henrique. V. Martins, Roberta de Fátima. VI. Título. Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul

6 Sumário Apresentação Palavras dos professores Plano de estudo UNIDADE 1 - História e cultura da comunidade surda UNIDADE 2 - LIBRAS aspectos gerais UNIDADE 3 - LIBRAS aspectos linguísticos UNIDADE 4 - LIBRAS no processo ensino-aprendizagem Para concluir o estudo Referências Sobre os professores conteudistas Respostas e comentários das atividades de autoavaliação Biblioteca Virtual

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8 Apresentação Este livro didático corresponde à disciplina Libras. O material foi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem didática e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância, proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a um aprendizado contextualizado e eficaz. Lembre-se que sua caminhada, nesta disciplina, será acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema Tutorial da UnisulVirtual, por isso a distância fica caracterizada somente na modalidade de ensino que você optou para sua formação, pois na relação de aprendizagem professores e instituição estarão sempre conectados com você. Então, sempre que sentir necessidade entre em contato; você tem à disposição diversas ferramentas e canais de acesso tais como: telefone, e o Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem, que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade. Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo. Bom estudo e sucesso! Equipe UnisulVirtual. 7

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10 Palavras dos professores Caro aluno, Seja bem-vindo à disciplina de Libras! Com a oficialização e regulamentação da Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, tornou-se imprescindível que todo educador tenha essa formação, uma vez que traz importantes informações a respeito das pessoas surdas, sua comunidade, cultura e história. Desta forma, os conteúdos estudados nesta disciplina são fundamentais para o entendimento da realidade educacional das pessoas surdas, bem como para conhecer a importância da LIBRAS no processo educacional desses alunos, de forma a efetivar um ensino qualificado e crítico.

11 A língua é mais que tudo isso. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica e social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Irande Antunes É com imensa satisfação que lhe entregamos este livro com o objetivo de introduzi-lo no mundo dos surdos e da Língua Brasileira de Sinais LIBRAS. Você já deve ter visto sua utilização entre pessoas surdas. Você também já deve ter observado pessoas ouvintes utilizando essa língua em vários contextos: nas propagandas de governo, nos cultos religiosos televisionados, nos programas políticos etc. Este livro não tem a pretensão de ser um curso de LIBRAS, mas uma introdução a esta maravilhosa língua, tão diferente da língua oral, mas nem por isso de valor menor. Nas próximas páginas, você terá oportunidade de conhecer um pouco sobre os falantes naturais da LIBRAS não podemos estudar uma língua sem conhecer o povo que a usa e a constituiu historicamente. Conhecerá um pouco de sua história e de sua cultura. Adentrará no estudo das características da LIBRAS, sua estrutura gramatical e seu uso em sala de aula. Por fim, conhecerá as formas utilizadas pelas pessoas surdas para acessarem as informações e os conhecimentos e se comunicarem entre si e com o mundo. Esperamos que este material possa despertar em você o desejo de aprofundamento nesta bela e rica cultura e no conhecimento da Língua Brasileira de Sinais. Seja bem-vindo(a) a Língua Brasileira de Sinais e bom estudo! Profª Idavania Maria de Souza Basso Prof. Deonisio Schmitt

12 Plano de estudo O plano de estudos visa a orientá-lo no desenvolvimento da disciplina. Ele possui elementos que o ajudarão a conhecer o contexto da disciplina e a organizar o seu tempo de estudos. O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva em conta instrumentos que se articulam e se complementam, portanto, a construção de competências se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das diversas formas de ação/mediação. São elementos desse processo: o livro didático; o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA); as atividades de avaliação (a distância, presenciais e de autoavaliação); o Sistema Tutorial. Ementa Cultura surda. História dos surdos. A Língua Brasileira de Sinais. A importância da aquisição da LIBRAS. Formas de utilização da LIBRAS no processo de aprendizagem.

13 Universidade do Sul de Santa Catarina Objetivos Geral: Proporcionar aos alunos informações básicas sobre a Língua Brasileira de Sinais LIBRAS. Específicos: Contribuir para o reconhecimento da LIBRAS como uma língua que possui todas as características linguísticas de qualquer outra. Proporcionar informações básicas sobre a comunidade surda, sua cultura e história. Refletir sobre a LIBRAS no processo de ensinoaprendizagem. Facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes. Carga Horária A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula. Conteúdo programático/objetivos Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à sua formação. 12

14 Libras Unidades de estudo: 4 Unidade 1 História e cultura da comunidade surda O estudo desta unidade lhe propiciará conhecimentos sobre a história da comunidade surda e sua cultura e arte como requisitos para a compreensão da Língua Brasileira de Sinais. Unidade 2 LIBRAS aspectos gerais Nesta unidade, você terá oportunidade de entender a LIBRAS como língua natural, as relações de iconicidade e arbitrariedade pertinentes à modalidade visual-espacial que a caracteriza, bem como as variações linguísticas mais comuns. Será esclarecido, ainda, sobre os mitos em relação à LIBRAS. Unidade 3 LIBRAS aspectos linguísticos O estudo da Língua Brasileira de Sinais, nesta unidade, tem por fim trazer conhecimentos a respeito de seus aspectos linguísticos: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica, além de uma breve introdução à escrita de sinais pelo sistema signwriting. Unidade 4 LIBRAS no processo ensino-aprendizagem Esta unidade trabalhará a LIBRAS no ambiente escolar, como meio de ensino das pessoas surdas, envolvendo profissionais como o professor bilíngue e o intérprete de LIBRAS como fundamentais para o bom desempenho educacional desses alunos. Finalizando, trazemos algumas considerações sobre a pedagogia da diferença e a pedagogia dos surdos (pedagogia visual). 13

15 Universidade do Sul de Santa Catarina Agenda de atividades/cronograma Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus estudos depende da priorização do tempo para a leitura, da realização de análises e sínteses do conteúdo e da interação com os seus colegas e professor. Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço a seguir as datas com base no cronograma da disciplina disponibilizado no EVA. Use o quadro para agendar e programar as atividades relativas ao desenvolvimento da disciplina. 14

16 Libras Atividades obrigatórias Demais atividades (registro pessoal) 15

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18 unidade 1 História e cultura da comunidade surda 1 Objetivos de aprendizagem Proporcionar informações básicas sobre a comunidade surda, sua cultura e história. Compreender as manifestações artísticas das comunidades surdas como manifestações culturais especificamente visuais. Seções de estudo Seção 1 Seção 2 Seção 3 História dos surdos: uma cronologia Cultura surda Comunidade surda

19 Universidade do Sul de Santa Catarina Para início de estudo Você conhece a língua brasileira de sinais? Já viu pessoas surdas se comunicando por meio dela? Você sabia que é por intermédio da língua de sinais que a cultura surda se constitui? Em algum momento de sua vida profissional, você poderá ter um ou vários alunos surdos em suas turmas. E para ensiná-los adequadamente, precisará levar em conta as suas especificidades. Primeiro, porque eles não são deficientes, apesar de ainda serem considerados desta forma por muitas pessoas. Segundo, porque eles têm uma forma diferente de lidar com o mundo, uma forma na qual prevalece a experiência visual. Terceiro, porque esta experiência visual traz implicações diretas na constituição da cultura surda uma cultura essencialmente visual. E a maior manifestação desta experiência visual é a língua de sinais, uma língua tão legítima quanto qualquer outra. Você já imaginou outras formas de dizer o que quer dizer, sem usar a língua oral? Você já pensou que existe um outro jeito de aprender, diferente do jeito que você aprendeu em toda sua vida? Compreender formas diferentes de apreensão do mundo, de manifestação de conhecimentos e de expressão de ideias e pensamentos é muito importante na formação de um educador, pois não existe uma forma única de aprender, como também não existe uma forma única de ensinar. Existem saberes que se manifestam de maneira diferente daquela à qual estamos acostumados e nem por isto são saberes menores ou formas inferiores de expressão. A língua oral sempre foi valorizada como marca constitutiva do ser humano. A concepção de que falar bem significa ser inteligente ainda é muito forte em nossa cultura ouvinte. Mas é possível falar sem usar as palavras orais? Sem articular os sons com a boca? E é possível ouvir sem usar os ouvidos? 18

20 Libras É possível ver vozes? Registre no espaço a seguir sua impressão. Seção 1 - História dos surdos: uma cronologia Durante muito tempo, a história dos surdos foi contada pelas pessoas que ouvem e retratou a história das instituições educativas, pessoas famosas e importantes que, de alguma forma, procuraram trazer as pessoas surdas para o mundo da normalidade, ou seja, para o mundo daqueles que ouvem. Assim, compreendendo como normal o ser humano com um corpo físico perfeito e sendo a surdez uma marca corporal que foge a este padrão, as pessoas surdas foram consideradas como um desvio da natureza, formadas com um corpo no qual faltava uma parte a audição e, portanto, incapazes, inferiores, doentes, deficientes. Podemos encontrar essa história nos manuais médicos, centrados na patologia e nos processos de cura e reabilitação. Nós a encontramos, também, nos registros das instituições educativas, cujo objetivo maior e primeiro era o tratamento clínicoterapêutico em detrimento do aspecto educacional. Mas será que sempre foi assim? Acompanhe a seguir uma retrospectiva cronológica dos principais fatos que marcaram a história das pessoas surdas como coletividade. Observe que estamos procurando respeitar a perspectiva da comunidade surda sobre essa temática. Unidade 1 19

21 Universidade do Sul de Santa Catarina Antiguidade A história humana mostra que desde da antiguidade aqueles mais capazes sobreviviam enquanto que os fisicamente incapazes eram sacrificados, abandonados à própria sorte, isolados do grupo. Isto aconteceu desde a pré-história, e mesmo sociedades mais complexas e desenvolvidas, como Grécia, Roma e China, por exemplo, ao que tudo indica, não fizeram diferente. Aristóteles, retratando o pensamento dominante desta época, afirmava que a surdez comprometia a inteligência e que a audição e a fala oral eram indispensáveis à compreensão das ideias. Entretanto, um pensamento diferente foi manifestado por Sócrates, no Crátilo de Platão: Se não tivéssemos voz nem língua e assim quiséssemos expressar coisas uns aos outros, não deveríamos, como aqueles que ora são mudos, esforçarmo-nos para transmitir o que desejássemos dizer com as mãos, a cabeça e outras partes do corpo? (SACKS, 1998, p. 29). Pesquisadores e historiadores surdos (PERLIN, 2002) concordam que a antiguida Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego (...) (LEVÍTICO, 19:44). de foi um período de exclusão das pessoas surdas. Elas são retratadas desde 1500 a.c. (LEVÍTICO 19:44 faz referência a elas) e Perlin (2002) reflete que esta referência, ao mesmo tempo em que marca o fato de os surdos serem citados no decreto, já demonstra seu reconhecimento como pessoas. Idade Média Durante a Idade Média, as marcas corporais, principalmente as de nascença, eram tratadas como sinais de punição divina sobre o corpo de um pecador criminoso e, por isso, quem as possuísse era tratado com extrema severidade, sendo normalmente castigado e punido. Acreditava-se que os surdos tinham alma e deveriam ser salvos, sendo recolhidos em asilos e instituições de abrigo onde 20

22 Libras predominava o caráter assistencial. Estudiosos surdos acreditam que esses asilos e abrigos (e mais tarde as escolas residenciais) tiveram papel importante no estabelecimento de uma forma de comunicação gestual entre os surdos asilados, que evoluiu mais tarde para formas mais complexas, constituindo-se os embriões das línguas sinalizadas. Embora estudos afirmem que a língua de sinais desenvolveu-se dentro das escolas residenciais nos séculos XVII, há grande probabilidade de existir uma comunicação gestual nos asilos e abrigos católicos da Baixa Idade Média. Também devemos considerar a língua de sinais utilizada em famílias de surdos, cuja origem se perde no tempo. Figura 1.1 Alfabeto Manual, século IX, Mauro Rábano Séculos XVI e XVII Datam do século XVI as primeiras tentativas de educação das pessoas surdas por intermédio de preceptores que trabalhavam com filhos da nobreza e ricos comerciantes burgueses. Cardano ( ), médico-filósofo, derrubou o conceito de que o surdo não podia ser ensinado e contradisse Aristóteles afirmando que surdez e inteligência são distintas; que a surdez é mais uma barreira à aprendizagem do que uma condição mental; que é possível compreender as ideias sem falar ou ouvir; e que a leitura e escrita seriam as verdadeiras formas de educar os surdos: Unidade 1 21

23 Universidade do Sul de Santa Catarina É possível dar a um surdo-mudo condições de ouvir pela leitura e de falar pela escrita (...) pois assim como diferentes sons são usados convencionalmente para significar coisas diferentes, também podem ter essa função as diversas figuras de objetos e palavras. (...) Caracteres escritos e idéias podem ser conectados sem a intervenção de sons verdadeiros. (SACKS, 1998, p. 29). Pedro Ponce de Leon ( ), monge beneditino espanhol, foi o primeiro educador a procurar desmutizar surdos. A ele é atribuído o primeiro Alfabeto Digital de que se tem notícia, embora haja indícios de que já existissem outros anteriormente. As primeiras publicações sobre a educação de surdos datam do século XVII. Juan Pablo Bonet, em 1620, publicou o livro: Reduccion de las letras y artes para enseñar a hablar a los mudos. J. Bulwer, em 1644, publicou o primeiro livro inglês sobre a língua de sinais e afirmou ser esta uma língua de sinais universais, cujos elementos constitutivos são icônicos e, em 1648, publicou o livro Philocopus, afirmando que a língua de sinais é capaz de expressar conceitos da mesma forma que a língua oral. Século XVIII No século XVIII foram criadas as primeiras instituições educativas para pessoas surdas na história. O alemão Samuel Heinick ( ), considerado na época o maior educador de surdos, seguiu o método de oralização de Giovanni Conrado Amam e fundou a primeira escola pública baseada no método oral (1750). J. Rodrigues Pereira, espanhol adepto da oralização do surdo, introduziu o alfabeto digital, o uso da visão e do tato no ensino da fala, desenvolvendo o treino auditivo seguido de noções de gramática. O abade francês Charles Michel de L Epée iniciou a instrução formal de duas crianças surdas com grande êxito e, em 1760, transformou sua casa na primeira escola pública para surdos (Instituto de Surdos e Mudos de Paris), utilizando uma abordagem gestualista. Perlin (2002) lembra que: 22

24 Libras As escolas fundadas em outros países, nos moldes da França, passaram a usar as línguas de sinais nacionais e a explorar novos recursos na educação de surdos. O currículo da escola para surdos, em Paris, passou a conter língua de sinais, religião, língua nacional e formação profissional. Figuras 1.2 e Charles Michel L Epée com alunos no Instituto de Surdos de Paris. Fonte: Revista da FENEIS, Século XIX O século XIX trouxe grandes inovações históricas, recrudescendo o embate entre oralistas e gestualistas. Jean-Marie Garpard Itard, médico francês, foi o primeiro a fazer treinamento auditivo com os hipoacústicos. Alexander Graham Bell, de família tradicional no trabalho com a fala, defendeu o ensino dos surdos apenas pelo método oral. Em 1815, Thomas Hopkins Gallaudet visitou o abade L Epée e trouxe um dos melhores alunos surdos Laurent Clerc para implantar nos Estados Unidos o ensino a surdos utilizando a Língua de Sinais. Fundaram, juntos, a primeira escola americana para surdos em Connecticut, em Desta iniciativa, outras escolas de surdos começaram a surgir na América, inclusive no Brasil, em 1857, quando Eduard Huet, professor francês surdo convidado por D. Pedro II, criou no Rio de Janeiro o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos INSM (hoje INES Instituto Nacional de Educação de Surdos). Unidade 1 Hipoacústicos ou hipoacúsicos termo clínico utilizado de forma genérica para designar pessoas que apresentam dificuldade acentuada para ouvir. É possível perceber a mudança na forma de denominar as pessoas surdas de acordo com as crenças e os valores predominantes de cada época. O termo hipoacúsico reflete a predominância da visão clínica sobre a pessoa surda. 23

25 Universidade do Sul de Santa Catarina Em 1864 foi criada, nos Estados Unidos, a Universidade Nacional para Surdos-Mudos, hoje Gallaudet University. As primeiras organizações surdas surgiram em 1834 com os banquetes realizados por iniciativa dos professores surdos Ferdinand Berthier e Lenoir, nos quais se reuniram vários surdos de diferentes profissões. Nesses banquetes festejavam o aniversário de nascimento de L Epée, falava-se em língua de sinais e enfatizava-se o povo surdo e a nação surda que tirava a pessoa surda do isolamento, dando-lhe identidade, cultura e língua. Esses encontros deram origem a outras associações de surdos que, com o tempo, difundiram-se em muitos países. Até 1870, gradativamente a língua de sinais foi ganhando terreno nas escolas americanas de surdos, sendo que, à época, 42% dos professores daquelas escolas eram surdos. Até que, em 1880, no Congresso Internacional de Educadores de Surdos em Milão, na Itália, Graham Bell atuou fortemente na defesa do oralismo e o método educacional para surdos foi colocado em votação. Os professores surdos foram excluídos desse processo e o oralismo triunfou com a recomendação da proibição oficial do uso das línguas de sinais nas escolas. Esta proibição alcançou outros setores da vida dos surdos, como o casamento entre pessoas surdas, o uso da língua de sinais nas organizações de surdos e o exercício da profissão de professor. Este foi um marco na história dos surdos que dificilmente será esquecido, dado o nível de transformações que causou em suas vidas. A insistência em manter a língua de sinais fez com que, novamente, a comunidade surda fosse rejeitada pela sociedade no período pós-congresso de Milão, ocasionando novo isolamento. Fortalecia-se, desta forma, as associações como locais de preservação da língua de sinais, da cultura e da história surda. Século XX 24 O século XX trouxe consigo a comercialização dos aparelhos de surdez, cada vez mais potentes e necessários ao modelo oralista. No Brasil, o INSM adotou o oralismo oficialmente, embora a língua de sinais tenha permanecido por longo tempo após o Congresso de Milão, até ser totalmente proibida nas aulas, nos corredores e dormitórios em 1911.

26 Libras Na Europa, as associações de surdos foram se fortalecendo e sentiram a necessidade de criar uma organização internacional ante as lutas em jogo. Em 1951 foi fundada, em Roma, a Federação Mundial de Surdos FMS, organização não governamental internacional que representa em torno de setenta milhões de surdos em todo o mundo. O oralismo espalhou-se pelos países e a língua de sinais ficou confinada às associações europeias resistentes. Somente em 1960 a língua de sinais voltou a tomar corpo no cenário acadêmico com a publicação do estudo linguístico da língua americana de sinais por Willian Stokoe, afirmando ser esta uma língua com características equivalentes a qualquer outra língua oral, ocasionando uma reviravolta nas concepções sobre a surdez e a educação das pessoas surdas. Esses estudos favoreceram o surgimento de abordagens educativas, como a Comunicação Total, nos anos de 1970, entre outros métodos mistos, porém, essas abordagens ainda não consideravam a língua de sinais como língua de fato. No Brasil, a Comunicação Total foi introduzida por Ivete Vasconcelos no final da década de Em 1969, foi publicado no Brasil o primeiro dicionário de Língua de Sinais pelo Padre Eugênio Oates. Muitos outros pequenos dicionários surgiram então, procurando catalogar o léxico em sinais nos diversos países. A Dinamarca foi o primeiro país a utilizar a escrita de sinais (signwriting), criada em 1974 por Valerie Sutton. Em 1977, foi criada no Rio de Janeiro a Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos, FENEIDA, com diretoria de ouvintes. Somente em 1987 os surdos assumiram a direção da entidade, que passou a se chamar FENEIS Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, sendo presidente Ana Regina e Souza Campello. As pesquisas sobre a Língua Brasileira de Sinais iniciaram na década de 1980, com Lucinda Ferreira Brito, que apresentou, pela primeira vez no Brasil, a proposta de uma educação de surdos por meio do bilinguismo. Ela publicou, em 1995, a obra Por uma gramática de língua de sinais, referência para inúmeras pesquisas posteriores nessa área. Unidade 1 25

27 Universidade do Sul de Santa Catarina A Comissão de Luta pelos Direitos dos Surdos foi criada em 1983, sendo uma de suas bandeiras de luta o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais, instituindo o Comitê Próoficialização da LIBRAS em O primeiro estado brasileiro a reconhecer oficialmente a LIBRAS foi Minas Gerais, em Durante cerca de 20 anos, a comunidade surda e ouvintes simpatizantes lutaram bravamente pelo reconhecimento dos direitos dos surdos e a legalização da LIBRAS usando, para tanto, pesquisas, congressos, fóruns, amplos debates regionais e nacionais. Inúmeras associações de surdos foram fundadas em todo território nacional, sejam elas de caráter recreativo, esportivo, social e político, fortalecendo a unidade de objetivos de toda a comunidade surda. Século XXI O século XXI chegou trazendo grandes promessas, resultado de décadas de lutas. Vários grupos de estudos surdos se formaram recentemente nas universidades brasileiras para aprofundar os conhecimentos a respeito da língua de sinais e da cultura surda. Em Santa Catarina, por exemplo, o Fórum em Defesa dos Direitos dos Surdos de Santa Catarina, juntamente com a Associação de Surdos da Grande Florianópolis, a Sociedade de Surdos de São José e o IATEL Instituto de Audição e Terapia de Linguagem, organizou o primeiro curso de Pedagogia para surdos na modalidade a distância, em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, formando os primeiros profissionais surdos em curso específico no ano de Na mesma época, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Unidade São José CEFET/SJ, instituiu as primeiras turmas do Curso de Educação de Jovens e Adultos Surdos com Profissionalização em Desenho Técnico em uma abordagem bilíngue e priorizando a aprendizagem visual. 26

28 Libras Também a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina institui a Política Estadual de Educação de Surdos, inovando com a criação de turmas mistas com intérpretes de língua de sinais e turmas em LIBRAS, com professores bilíngues e professores surdos, em escolas-polo, em Você conhece outras experiências de sucesso no Brasil ou exterior? Que tal compartilhar seu conhecimento com os colegas de turma. Acesse o EVA e registre seus comentários na ferramenta EXPOSIÇÃO. O Brasil reconheceu a LIBRAS como língua em 2002, após muitas lutas da comunidade surda brasileira, por meio da Lei (confira-a no anexo 1). Esta Lei foi regulamentada pelo Decreto 5.626/2005 (anexo 2) e determina que a Língua Brasileira de Sinais deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de licenciatura, pedagogia e fonoaudiologia. Em 2005, foi criada a primeira faculdade de surdos no INES, Rio de Janeiro. A Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, criou em 2006 o primeiro curso de licenciatura em Letras-LIBRAS na modalidade a distância, com 500 alunos espalhados em nove universidades no país, e está previsto, para futuro próximo, o início do curso de bacharelado em Letras- LIBRAS para formação de intérpretes de língua de sinais. Escolas-polo são unidades escolares localizadas em diversas cidades catarinenses, atendendo a surdos de cidades vizinhas no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos. Você pode conhecer o programa do curso Letras- LIBRAS acessando o site < > Com a regulamentação da Lei /02, multiplicou-se no país a introdução da LIBRAS como disciplina curricular, bem como a necessidade de profissionais capacitados para o exercício docente com alunos surdos nos diferentes níveis de ensino. Todas estas conquistas somente foram possíveis com a organização das comunidades surdas e o apoio de ouvintes sensíveis à causa surda, no sentido de reconhecer a pessoa surda como cidadã, com todos os direitos inerentes ao ser humano. Unidade 1 27

29 Universidade do Sul de Santa Catarina O discurso surdo que acompanha a história dos surdos do Brasil vem provocando mudanças e, hoje, congressos, seminários, encontros são organizados pelos surdos, de forma autônoma, visando a revitalizar a cultura surda, não como um lugar de subversão ou transgressão da ordem, ou, ainda, como um gueto, como alguns temem, mas como um lugar que prefigura como espécie de solidariedade e conflui para o ponto da diferença da história dos surdos com a História da humanidade. (PERLIN, 2002, p. 104). Seção 2 - Cultura surda Em que consiste a cultura surda? Por que esse grupo de pessoas possui uma cultura própria e em que medida ela é diferente da cultura daqueles que ouvem? Devemos lembrar que a cultura é uma característica especificamente humana. Assim como outras culturas, a surda é constituída sobre a partilha de experiências e língua visuais. É por meio da cultura que uma geração transmite a outra seus valores, seus pontos de vista, sua história e forma de ser. E isto acontece por meio da língua de sinais. Não existe cultura sem língua. A maior marca da cultura surda é a língua de sinais, que é vital para sua transmissão e evolução. A língua de sinais é, portanto, sua manifestação mais importante. Para a pesquisadora surda Gladis Perlin (2006), o mundo moderno concebeu uma cultura hegemônica oriunda da divisão de classes sociais, que é a cultura das classes mais fortes e economicamente poderosas. Esta cultura é que define normas de conduta, valores, crenças, formas de vida e o pensamento dos povos. Nela, a cultura surda não existe ou, quando existe, é subalterna, inferior, dominada. As pessoas surdas são tratadas como coitadinhas, deficientes, e a língua de sinais não tem espaço. Somente com os estudos da teoria cultural recente se concebem diferentes culturas, sendo cada uma delas respeitada, sem 28

30 Libras desnível ou dominação. Nesta perspectiva, as diferenças culturais referem-se aos diferentes jeitos das pessoas, diferentes formas de transformar o mundo, de representar o mundo. Isto implica reavaliar concepções calcadas na supremacia de um grupo sobre outro. A teoria cultural e os Estudos Culturais abriram campo para o surgimento dos Estudos Surdos, em uma perspectiva que abrange os estudos sobre a cultura surda, as identidades surdas, a comunidade surda, a língua de sinais, a história surda, as artes surdas sob um ponto de vista alicerçado nas diferenças culturais. Conforme Skliar (2000, p. 110): Os estudos surdos em Educação podem ser definidos como um território de investigação educativa e de proposições políticas que, por meio de um conjunto de concepções lingüísticas, culturais, sociais, definem uma particular aproximação ao conhecimento sobre a surdez e os surdos. Nesses estudos, temos descrito a surdez nos seguintes termos: uma experiência visual, uma identidade múltipla e multifacetada, que se constitui em uma diferença politicamente reconhecida e localizada, na maioria das vezes, dentro do discurso da deficiência. Perlin (2006) afirma que somos todos seres multiculturais. Neste sentido, não há uma cultura superior à outra, seja em relação à classe social ou ao uso de uma língua, mas diferentes manifestações culturais produzidas pelos grupos humanos na organização de suas vidas. Não há, portanto, deficiência, mas diferença. É muito importante o educador conhecer a cultura surda e entendê-la. Ela não é uma cópia inferior da cultura ouvinte. É produzida pelos próprios grupos surdos, nas experiências visuais e naquilo que é importante para eles. Não é possível entender a cultura surda sem conhecer a teoria cultural, pois somente nesta perspectiva ela tem lugar. Perlin (2006) aponta os seguintes aspectos da cultura surda que devem ter a atenção dos educadores: língua de sinais, história cultural (não a história tradicional, dos fatos históricos, mas nas formas de manifestação cultural), O que caracteriza as sociedades na modernidade tardia (ou pós-modernidade ou modernidade recente) é justamente a diferença. Para saber mais sobre as identidades culturais na pós-modernidade, leia HALL, S. A identidade cultural na pósmodernidade. Rio de Janeiro: DP&A, Unidade 1 29

31 Universidade do Sul de Santa Catarina literatura (há diferentes literaturas surdas), artes surdas e pedagogia dos surdos (um jeito surdo de aprender exige um jeito surdo de ensinar). As artes surdas A comunidade surda produz as artes surdas como manifestação cultural genuinamente visual. A literatura produzida em língua de sinais consiste em história oral, histórias, contos, lendas, fábulas, anedotas, poesia, peças de teatro, piadas, jogos de gestos e muito mais. Esta literatura reconta a experiência histórica das pessoas surdas e muitas vezes retrata a opressão exercida pelas pessoas ouvintes. A literatura em língua de sinais passa de geração para geração seus valores, seu orgulho, seus saberes, reforçando o sentido de um povo. A comunidade surda tem sua literatura em língua de sinais e expressão corporal e facial registradas em vídeos, DVDs e livros (veja indicações no final da unidade), tornando acessível às novas gerações sua herança cultural. Têm destaque publicações em jornais, revistas e livros escritos por e para as pessoas surdas, pois representam tanto um entretenimento quanto o registro das experiências surdas de uma pessoa ou um grupo. Com a divulgação do sistema de escrita de sinais signwriting, ampliaram-se as possibilidades de releituras de obras da literatura infantil universal, trazendo a público histórias como Cinderela surda, Rapunzel surda, Os três porquinhos surdos, entre outros, permitindo não apenas o acesso à literatura infantil universal, mas a aspectos importantes da cultura surda. O teatro surdo também tem destaque, trazendo um jeito surdo de atuação e temas de interesse da comunidade surda (amor, DST/SIDA, drogas, política, entre outros). É comum acontecerem apresentações em língua de sinais de Histórias do Mundo Surdo em congressos e encontros com objetivo de diversão, esclarecimento e conscientização do povo surdo sobre sua situação no mundo e seus direitos. 30

32 Libras Tecnologias Em suas vidas, as pessoas surdas produziram formas de atuação predominantemente visuais. O uso de equipamentos com sinalizadores luminosos (como campainhas de porta, alerta luminoso no aparelho telefônico, sinalização em corredores e ambientes públicos, entre outros) e vibráteis (como aparelhos celulares, relógios despertadores etc.) possibilitam viver no mundo sem isolar-se dele, participando da vida do cidadão comum. Porém, mais do que o uso de equipamentos de sinalização tátil ou visual que substituem os sons, equipamentos estes externos às pessoas, a cultura surda é marcada pela diferença de ser surdo, que está no interior de cada pessoa surda e que faz parte de uma apreensão do mundo no qual os significados e sentidos do mundo são essencialmente visuais. Neste sentido, compreender a cultura surda apenas por seus aspectos externos ou por aquilo que é perceptível significa compreendê-la parcialmente, sem adentrar realmente na sua essência. Não basta, portanto, colocar sinalizadores visuais nas salas de aula, um intérprete de língua de sinais e encher a aula de imagens. O sentido mesmo do que é a cultura surda passa pela interiorização do mundo por meio de experiências visuais, nas quais a língua de sinais é primordial. Mundo virtual Assista ao vídeo Chapeuzinho Vermelho, a surda, produzido por Andréa Iguma (ECA/USP). É um vídeo em língua de sinais e está disponível no acervo da BibVirt da Escola do Futuro/USP. É visualizado por meio de videostreaming. Para ver, acesse: html&2 > Clique em Especiais e depois em Chapeuzinho Vermelho, a surda. Unidade 1 31

33 Universidade do Sul de Santa Catarina Figura 1.4 Surdos em cena Fonte: National Theatre of the Dealf, [20??]. Seção 3 - Comunidade surda Em geral, a comunidade surda consiste naquelas pessoas surdas ao redor do mundo que usam a língua de sinais e partilham da cultura surda. Não é uma comunidade geograficamente circunscrita e seus membros a consideram um grupo cultural cujo elo é uma língua em comum a língua de sinais. Pessoas surdas formam uma comunidade, encontrando não somente interação social, mas apoio emocional individual e coletivamente. Não é difícil localizar as pessoas surdas em praças públicas, shopping centers, bares, pontos de encontro para batepapo, namoros, fofocas, troca de informações etc. Estes locais informais são muito importantes para a preservação da cultura surda: a língua de sinais, as histórias surdas, as piadas etc. A comunidade surda se organiza de diferentes maneiras, sendo a principal delas as Associações de Surdos. Nestas associações, as pessoas surdas têm seu espaço dialógico garantido, pois a língua de sinais está presente em todos os momentos. Nesses lugares, essas pessoas são elas mesmas, sem comparações com outras (as que ouvem, principalmente) nem sentimentos de inferioridade ou subalternidade. Nesses lugares, ser surdo não é um valor menor. As associações de surdos assumem diferentes finalidades: recreativas (esportes e lazer, principalmente), culturais e políticas. Nos últimos anos, vem crescendo a atuação política da 32

34 Libras comunidade surda por intermédio de seus representantes as associações de surdos e a FENEIS. As lutas políticas da comunidade surda por intermédio das associações e seus representantes formam o Movimento Surdo. Este movimento político é caracterizado pela união de todos para alcançar um objetivo comum: a defesa de direitos humanos imprescindíveis o direito a uma educação de qualidade, ao ensino em língua de sinais, ao intérprete de língua de sinais em todos os espaços públicos, a legenda na TV, a melhores posições no mercado de trabalho, entre outros. A FENEIS é a representante nacional das associações de surdos, da comunidade surda em geral e das instituições simpatizantes ao Movimento Surdo. Como entidade filantrópica, defende os interesses da comunidade surda, lutando pela integração e plena realização da cidadania do Surdo nas mais diversas áreas, tendo caráter educacional, assistencial e sócio-cultural (FENEIS, - folder informativo). A FENEIS tem um papel muito importante perante os órgãos governamentais, pois atua como instituição consultiva nas decisões sobre políticas públicas relacionadas às pessoas surdas, assim como instituição que propõe leis, políticas e encaminhamentos, em geral, relacionados aos surdos brasileiros. A Federação Mundial de Surdos FMS (World Deaf Federation WDF), é uma organização não governamental com a função de congregar associações, federações e organizações nacionais de surdos e pela igualdade de oportunidades para as pessoas surdas. Atualmente, a FMS representa cerca de setenta milhões de surdos em todo o mundo e patrocina congressos, encontros e fóruns internacionais divulgando a cultura surda e a língua de sinais, contribuindo com o esclarecimento e a organização das pessoas surdas que ainda vivem sem ter seus direitos respeitados. Unidade 1 33

35 Universidade do Sul de Santa Catarina Figura 1.5 Organização do Movimento Surdo em Florianópolis, Fonte: Acervo dos autores. 34

36 Libras Síntese Nesta unidade, você teve contato com informações básicas sobre a história dos surdos, a cultura surda e a comunidade surda. Estes conhecimentos são muito importantes, pois não podemos aprender uma língua sem conhecer o povo que a produz e a cultura na qual ela se manifesta. Podemos perceber que a representação a respeito das pessoas surdas foi se modificando no decorrer da história devido às mudanças de concepção de homem, mundo e sociedade. Isto ocorreu também pelas mudanças nas representações das próprias pessoas surdas em relação a si mesmas, prevalecendo sempre a luta pelo direito de serem consideradas pessoas como todas as outras e buscando seu lugar na sociedade e no mundo. O contato entre surdos produziu a língua de sinais, principal elemento cultural desse grupo e responsável pela significação do mundo. Por meio da língua de sinais, os grupos surdos foram se organizando para preservar sua língua, sua cultura e sua identidade e hoje tomam proporções mundiais. As formas pelas quais as manifestações culturais surdas foram se desenvolvendo podem nos informar sobre a riqueza conceitual que se origina na experiência visual. Estas experiências visuais produzem formas especificamente surdas de representar o mundo na arte e na tecnologia e trazem reflexos importantes sobre a educação. Unidade 1 35

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