PARQUES FLORESTAIS DE USO MÚLTIPLO EM PORTUGAL

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1 PARQUES FLORESTAIS DE USO MÚLTIPLO EM PORTUGAL congresso internacional de parques urbanos e metropolitanos 24 e 25 de Março de 2006

2 Os espaços silvestres ocupam cerca de 64% do território nacional. Estes espaços desempenham diversas funções, que vão muito para além da produção de lenho. Nas últimas décadas, tem-se registado uma apetência crescente por parte das populações urbanas para a utilização dos espaços silvestres para recreio e lazer. O recreio na floresta não é uma regra, deve ser uma excepção. Abrir a floresta a um uso múltiplo onde o recreio tenha uma presença relevante apela para o desenvolvimento do conceito de parque florestal de uso múltiplo. O recreio nos espaços silvestres Introdução

3 Os parques florestais de uso múltiplo devem estar devidamente preparados para receber visitas com uma intensidade superior à capacidade de carga das florestas tradicionalmente geridas para a produção ou conservação. Estes parques retêm, contudo, a sua função primordial de produção, protecção do solo e da água, fomento cinegético e silvopastoril ou outras. Estas funções, em conjunto com a fruição da paisagem, constituem pontos de atracção para os visitantes A condução, manutenção e conservação de um parque florestal de uso múltiplo requer um gabinete técnico permanente, instalado no próprio parque. O conceito de parque florestal de uso múltiplo Diversidade de funções

4 Um parque florestal de uso múltiplo necessita de uma superfície superior a 400 ou 500 ha. Pode ter uma localização periurbana ou mesmo localizar-se em pleno espaço rústico. É conveniente determinar a capacidade do sítio para suportar um intenso uso recreativo. O valor estético e paisagístico de um parque florestal de uso múltiplo é uma questão conceptual, de desenho. O conceito de parque florestal de uso múltiplo Especificidades

5 Século XIX O recreio nas antigas matas eclesiásticas e da nobreza Mata Nacional do Buçaco

6 Século XIX O recreio nas antigas matas eclesiásticas e da nobreza Parque da Pena

7 Século XIX O recreio nas antigas matas eclesiásticas e da nobreza Parque de Monserrate

8 Início do século XX As florestas do Estado Floresta laurissilva da Madeira

9 Início do século XX As florestas do Estado Mata Nacional da Serra da Boa Viagem

10 Início do século XX As florestas do Estado Parque Florestal de Monsanto

11 Início do século XX As florestas do Estado Parque Florestal de Monsanto

12 Final do século XX A transformação da sociedade Parque Nacional da Peneda-Gerês

13 Final do século XX A transformação da sociedade Parque Florestal da Serra de Santa Justa (proposta de )

14 Final do século XX A transformação da sociedade Serra do Arestal e Serra da Freita

15 Final do século XX A transformação da sociedade Reservas florestais de recreio nos Açores

16 Final do século XX A transformação da sociedade Perímetros florestais na Madeira

17 Final do século XX A transformação da sociedade Projecto Tampão Verde na Madeira

18 Principais potencialidades de implantação de uma rede de parques florestais de uso múltiplo em Portugal: Portugal continental apresenta condições biofísicas e agrológicas favoráveis para a criação de parques florestais de uso múltiplo. No norte e centro litorais e nas regiões montanhosas mais húmidas do interior e do sul poderão ser usadas dezenas de espécies arbóreas indígenas e exóticas. O Noroeste Cismontano presta-se particularmente à implantação de florestas diversificadas e de elevado valor cénico. A procura de espaços silvestres para recreio é muito elevada no litoral e principalmente nas regiões metropolitanas de Lisboa e Porto, e, em regra, nas áreas metropolitanas, não existem florestas infraestruturadas de raiz para um uso recreativo mais intensivo. Século XXI Criar uma rede de parques florestais de uso múltiplo Principais potencialidades

19 Principais limitações à implantação de uma rede de parques florestais de uso múltiplo em Portugal: Aproximadamente 93% da floresta portuguesa é de propriedade privada e apenas 1,5% do Estado. Falta de cultura de cooperação entre as diferentes instituições da Administração Central e Local. Muito alta incidência de incêndios florestais. Aquisição de terras por parte do Estado ou das autarquias locais. Articulação entre serviços públicos com competências na matéria, proprietários florestais e outras entidades particulares. Técnicas eficazes de organização da prevenção e dos povoamentos florestais. Século XXI Criar uma rede de parques florestais de uso múltiplo Principais limitações

20 Os parques florestais constituem a melhor utilização para os espaços florestais remanescentes entre aglomerados urbanos. Teria todo o interesse iniciar um projecto-piloto que instale numa parcela de território degradada ou com usos deslocados um serviço técnico permanente que implemente um parque florestal de uso múltiplo. Esta tarefa dependerá da competência de um conjunto de profissionais que dediquem a sua vida à construção destes valores. Dependerá igualmente de uma vontade política empenhada e de um esforço concertado das diversas instituições públicas e privadas. Século XXI Criar uma rede de parques florestais de uso múltiplo Algumas conclusões

21 PARQUES FLORESTAIS DE USO MÚLTIPLO EM PORTUGAL congresso internacional de parques urbanos e metropolitanos 24 e 25 de Março de 2006

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