DIOGO DE LEMOS BARROS ELABORAÇÃO DE BANCO DE DADOS E APLICAÇÃO DO SIG NA IMPLANTAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CAPIM BRANCO I

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1 DIOGO DE LEMOS BARROS ELABORAÇÃO DE BANCO DE DADOS E APLICAÇÃO DO SIG NA IMPLANTAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CAPIM BRANCO I UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA ABRIL DE 2006

2 DIOGO DE LEMOS BARROS ELABORAÇÃO DE BANCO DE DADOS E APLICAÇÃO DO SIG NA IMPLANTAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CAPIM BRANCO I Relatório de Estágio realizado no Consórcio Capim Branco Energia e apresentado no Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito à obtenção do titulo de Bacharel em Geografia. Orientador: Dr. Roberto Rosa Supervisor de Estágio: Dr. Marcos Roberto Moreira Ribeiro UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA ABRIL DE

3 AGRADECIMENTOS A meus pais, irmãos, cunhadas, sobrinhas, familiares e amigos por todo apoio, confiança, atenção e ajuda. A todos do Consórcio Capim Branco Energia pela confiança no meu trabalho e, sobretudo pela amizade. Ao meu orientador Dr. Roberto Rosa e ao Dr. Jorge Luis Silva Brito pela ajuda e orientação nesse projeto. Ao Doutor Marcos Roberto Moreira Ribeiro e ao Engº Zike Khabbaz Neto pelas oportunidades concedidas e esforço em me ajudar. Ao Amigo Thiago Campos Nogueira pela participação em todas as etapas do trabalho, sem a qual não seria possível alcançar os resultados obtidos, e sobretudo pela amizade. Aos Amigos Julio César de Oliveira Filho e Graciana Oliveira pelas correções feitas no relatório, pelo tempo cedido e sobretudo pela amizade. Aos amigos Wellington de Oliveira Duarte, Daniel Superbi, Carla Rodrigues, Mirna Carla, Aline Batista e Tatiana Prudente pela paciência, ajuda e participação nesse projeto. Aos amigos da Geografia pela amizade e ajuda sempre concedida. A Doutora Denise Labréia Ferreira pela paciência, conselhos e ajuda sempre concedida. A Mismar Couto de Andrade Costa por sempre se prontificar em ajudar. 3

4 BANCA EXAMINADORA Dr. Roberto Rosa (Orientador) Dr. Marcos Roberto Moreira Ribeiro (Supervisor de Estágio) Dr. Jorge Luis Silva Brito Data: / / Resultado: 4

5 ÍNDICE: 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Diagnóstico Aquisição dos Dados Montagem do Banco de Dados Criação do Banco de Dados Criação do Projeto Criação dos Modelos de Dados Processamento Digital de Imagens Georreferenciamento de Fotos Aéreas e Imagens de Satélite Realce de Imagens Mosaico de Fotos Aéreas Imagens Digitais Contidas no SIG Arquivos Vetoriais Importação e Digitalização de Arquivos Vetoriais Ajustes, Poligonização e Definição de Classes para os Arquivos Vetoriais Arquivos Vetoriais Contidos no SIG Criação de Objetos Aplicações do SIG Logística na Área de Influencia do Empreendimento Interrupção de Acessos na Área de Inundação Limpeza da Área a ser Inundada Unidades de Conservação Uso e Ocupação do Solo Revegetação Aquisição de Terras e Benfeitorias Visão Geral do Empreendimento

6 Elaboração de Documentos Cartográficos Outros Dados a serem Gerados CONCLUSÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO PESSOAL DO ESTÁGIO BIBLIOGRAFIA ANEXOS Anexo I Mapa de Zoneamento da Área de Capim Branco I Anexo II Mapa de Hidrografia e Vias de Acesso Anexo III Ficha de Avaliação de Estágio Supervisionado Anexo IV Ficha de Auto-Avaliação de Estágio Supervisionado 6

7 ÍNDICE DE FIGURAS: Figura 1 - Criação do Banco de Dados Figura 2 - Criação do Projeto Figura 3 - Criação dos Modelos de Dados (Categorias) Figura 4 - Conversão de Imagem.TIF para Imagem.GRB Figura 5 - Georreferenciamento de Imagem Figura 6 - Imagem CBERS-2 (Bruta) Figura 7 - Imagem CBERS-2 (Com Operação de Realce Linear) Figura 8 - Mosaico de Fotos Aéreas Figura 9 - Foto Aérea Figura 10 - Imagem do Satélite CBERS Figura 11 - Imagem do Satélite Landsat Figura 12 - Imagem do Satélite Landsat Figura 13 - Imagem do Satélite QuickBird (UC Terra Branca) Figura 14 - Imagem do Satélite QuickBird (UC Piranhas) Figura 15 - Imagem do Satélite Spot Figura 16 - Importação e Digitalização de Arquivos Vetoriais Figura 17 - Ajustes, Poligonização, e Definição de Classes Figura 18 - Arquivo Vetorial (Acessos) Figura 19 - Arquivo Vetorial (Drenagem) Figura 20 - Arquivo Vetorial (Canteiro de Obras e Barragem) Figura 21 - Arquivo Vetorial (Pontos Críticos e Bloqueio de Acessos) Figura 22 - Arquivo Vetorial (Propriedades) Figura 23 - Arquivo Vetorial (Plano de Revegetação) Figura 24 - Arquivo Vetorial (Unidades de Conservação) Figura 25 - Arquivo Vetorial (Fragmentos de Vegetação Suprimida) Figura 26 - Arquivo Vetorial (Benfeitorias) Figura 27 - Arquivo Vetorial (Uso e Ocupação) Figura 28 - Arquivo Vetorial (Zoneamento) Figura 29 - Criação de Objetos Figura 30 - Importação de Tabelas Figura 31 - Ligação de Tabelas Figura 32 - Geração de Mapa de Acesso Através de Imagem de Satélite

8 Figura 33 - Utilização da Ferramenta Custo Mínimo Figura 34 - Pontos de Interrupção de Acessos Figura 35 - Fragmentos de Vegetação a serem Suprimidas sobre Fotos Aéreas Figura 36 - Cadastro de Flutuantes Figura 37 Delimitação da Unidade de Conservação Terra Branca sobre Imagem do Satélite Quickbird Figura 38 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo Figura 39 - Delimitação da Faixa de 30 metros sobre Imagem do Satélite Spot Figura 40 - Plano de Plantio de Espécies Nativas no Entorno do Reservatório sobre Imagem do Satélite Spot Figura 41 - Limites de Propriedades Afetadas sobre Imagem do Satélite Spot Figura 42 - Visualização Geral do Empreendimento

9 1. INTRODUÇÃO Devido a grande quantidade de informações disponíveis sobre uma mesma região e a grande dificuldade de se trabalhar com elas, levando em consideração as suas características espaciais, cada vez mais se torna necessário a utilização de computadores para o tratamento e manuseio desses dados de forma integrada. É diante dessa realidade que surge o Geoprocessamento que pode ser definido como:... Geoprocessamento denota disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento das informações geográficas e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de: Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. As ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de Sistema de Informações Geográficas (SIG), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos. Pode se dizer de forma genérica, Se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho. Sempre que o onde aparece, dentre as questões e problemas que precisam ser resolvidos por um sistema informatizado, haverá a oportunidade para considerar a adoção de um SIG. (CÂMARA, DAVIS e MONTEIRO, 2001).... Consistem em tecnologias para a aquisição, armazenamento, gerenciamento, análise e exibição de dados espaciais. Esta tecnologia torna possível a automatização de tarefas realizadas manualmente e facilita a realização de analises complexas, através da possibilidade de integração de dados obtidos por diversas fontes. (ROSA, 2003). O SPRING, software de livre acesso desenvolvido pelo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é um SIG que se tornou muito usado principalmente no Brasil. 9

10 O SPRING é um SIG (Sistema de Informações Geográficas) no estado-daarte com funções de processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno e consulta a bancos de dados espaciais. (INPE, 2002) Esse tem por objetivo: construir um sistema de informações geográficas para aplicações em Agricultura, Floresta, Gestão Ambiental, Geografia, Geologia, Planejamento Urbano e Regional; tornar amplamente acessível para a comunidade brasileira um SIG de rápido aprendizado; fornecer um ambiente unificado de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto para aplicações urbanas e ambientais; ser um mecanismo de difusão do conhecimento desenvolvido pelo INPE e seus parceiros, sob forma de novos algoritmos e metodologias. Um SIG possui aplicações para os mais diversos tipos de utilização que o usuário necessitar, entre elas, podemos citar a implantação de grandes empreendimentos que venham a impactar o meio ambiente. Um desses casos é o Aproveitamento Hidrelétrico Capim Branco. A construção das Usinas Hidrelétricas Capim Branco I e II que estão em processo de implementação no Rio Araguari (entre as Usinas Hidrelétricas de Miranda e de Itumbiara; localizadas entre os Municípios de Uberlândia e Araguari, na região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais). As Barragens situarão para Capim Branco I na latitude 18º47 25 S e Longitude 48º08 25 W no km 150 do Rio Araguari e para Capim Branco II na latitude 18º39 35 S e longitude 48º26 07 W, no Km 75 do Rio Araguari e 111 km a jusante da UHE de Miranda. Esse projeto afetará diretamente uma área de aproximadamente hectares, incluindo a calha do Rio Araguari. Este empreendimento realiza-se através de uma concessão da ANELL (Agência Nacional de Energia Elétrica) ao Consórcio Capim Branco Energia (CCBE) que é formado pela associação das empresas Companhia Vale do Rio Doce, CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), Comercial e Agrícola Paineiras Ltda. (Grupo Suzano) e Companhia Mineira de Metais (Grupo Votorantin). 10

11 Entre 1965 e 1987, foram realizados os primeiros estudos para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Araguari. Estes estudos consideravam a implantação de uma única barragem com 108 metros de altura, inundando 133 quilômetros quadrados. Entretanto, para minimizar os Impactos Ambientais, foi indicada nos estudos de viabilidade econômica a decisão de construir duas usinas, já que este arranjo físico garante a viabilidade econômica para a produção de energia e principalmente por gerarem menores intervenções e alterações no meio ambiente. Em 1996, foi iniciada a elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) que, posteriormente, foram submetidos à análise da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM). Após a análise dos impactos, foram definidos Planos de Controle Ambientais com o objetivo de minimizar e compensar os danos ao ambiente. Em Novembro de 2000, por requerimento da FEAM, aconteceu uma audiência pública em Araguari, reunindo mais de 500 pessoas. Em dezembro desse mesmo ano, a ANEEL realizou leilão de concessão para a construção e operação do complexo energético no qual o CCBE foi vencedor. Em março de 2002, o Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) e a Câmara de Atividades de Infra-estrutura (CIF) aprovaram a licença prévia para a construção das usinas. Após protocolização do pedido de licença de Instalação, feita em maio de 2002, e de passar por uma série de processos, o CCBE iniciou, em meados de agosto do mesmo ano, o trabalho de prospecção e topografia da área. Em setembro de 2003, iniciou a construção das usinas. O Departamento de Meio Ambiente do Consórcio Capim Branco Energia é responsável por Gerenciar a execução dos Planos de Controle Ambientais definidos como medidas mitigatórias e compensatórias durante o processo de licenciamento ambiental dos Aproveitamentos Hidrelétricos Capim Branco I e II. Os Programas de Controle Ambiental são: Monitoramento Limnológico; Re-ordenamento Econômico das Atividades Minerarias; 11

12 Re-ordenamento Econômico das Atividades Agropecuárias; Re-ordenamento Econômico de Lazer e Turismo; Comunicação Social; Educação Ambiental; Recomposição da Infra-Estrutura Afetada; Segurança e Alerta; Recuperação de Áreas Degradadas; Limpeza da Área Diretamente Afetada; Monitoramento da Fauna Alada e Terrestre; Salvamento da Fauna Alada e Terrestre; Salvamento de Germoplasma; Garantia das Condições Hidrológicas e Ambientais no Trecho de Vazão Reduzida; Salvamento Arqueológico; Registro do Patrimônio Natural Presente na Área Diretamente Afetada; Registro do Patrimônio Cultural e Edificado Presente na Área Diretamente Afetada; Recomposição Vegetal; Criação e Implantação de Unidade de Conservação; Acompanhamento da Aquisição de Terras e Benfeitorias; Remanejamento e Monitoramento da População Rural; Saúde e Saneamento; Monitoramento dos Impactos Sobre a Vegetação; Monitoramento do Uso e Ocupação do Solo, Cobertura Vegetal e Fontes de Degradação dos Recursos Hídricos; Estudos de Acompanhamento da Sucessão de Espécies da Herpétofauna; Monitoramento da Ictiofauna; Gerencia Ambiental; Monitoramento do Clima; Monitoramento Físico-Químico da Qualidade das Águas do Rio Araguari; Monitoramento da Fauna Alada e Terrestre Ameaçada de Extinção; Monitoramento da Fauna Alada e Terrestre no Trecho de vazão Reduzida; Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos; Monitoramento dos Morcegos Hematófagos; 12

13 Plano de Gerenciamento dos Recursos Hídricos; Implantação de Viveiro de Produção de Mudas; Recuperação de Voçoroca em Araguari; Desenvolvimento de Pesquisas Cientificas no Trecho de Vazão Reduzida; Implantação de Jardim Botânico; Plano Diretor do Reservatório. Dessa forma, para o Aproveitamento Hidrelétrico Capim Branco que se caracteriza como um empreendimento que causará alterações sociais e ambientais em uma extensa área e por gerar uma grande quantidade de informações e ações a serem desenvolvidas no sentido de minimizar esses impactos, torna-se necessário a utilização de um Sistema de Informações Geográficas que organizará os dados e processá-los-á de forma rápida, gerando novas informações, considerando sua localização geográfica. Bem como a oportunidade de estágio é relevante para a formação do profissional geógrafo, que ao acompanhar o processo de construção de uma Usina Hidrelétrica e as ações de controle ambiental aplicadas com o objetivo de minimizar esses impactos; têm a possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, podendo ressaltar entre eles: Cartografia, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Planejamento Ambiental, Planejamento Regional e etc... 13

14 2. OBJETIVO O objetivo desse estágio foi elaborar um Banco de Dados Georreferenciado das informações geradas antes e durante a implantação da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I e utilizá-las de forma integrada dentro de um Sistema de Informação Geográfica, mostrando assim a diversidade de aplicações que esse tipo de sistema pode ter na construção de um empreendimento de grande porte. A implementação do banco de dados dentro de um SIG permitirá ao Consórcio Capim Branco Energia: Aperfeiçoar a execução das Atividades em campo; Trabalhar de forma integrada as informações dos diversos programas de controle ambiental; Gerar novas informações de maneira rápida e precisa, atendendo as exigências dos Programas a serem executados; Visualizar de maneira integrada o andamento das diversas atividades na área. 14

15 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDADAS Os materiais adotados para a criação desse banco de dados foram: Microcomputador AMD Sempron com processador 2.4 GHz, 512 MB de memória, Hard Disk de 80 GHZ. Software s: o Intellicad; o SPRING 4.2; o Excel; o Word; o Access. Os métodos de criação do banco de dados foram divididos em etapas, com o intuito de aperfeiçoar o procedimento. Essas etapas foram definidas como: Diagnóstico, Aquisição dos Dados, Montagem do Banco de Dados e Aplicação do SIG. Os conceito e procedimentos adotados em cada uma dessas etapas são explicados detalhadamente a seguir Diagnóstico A primeira etapa na elaboração de um Banco de Dados dentro de um SIG é definir que informações devem ser inclusas e qual a aplicabilidade delas. Esta medida, evita gerar um sistema pesado e ineficiente, permitindo que os dados sejam organizados de acordo com a escala que se pretende trabalhar. Na etapa de diagnóstico da elaboração do banco de dados da UHE Capim Branco I definiu-se que este deveria conter as principais informações dos programas de controle ambiental, de maneira que se possa trabalhar de forma integrada com esses dados, auxiliando a execução de todas as atividades propostas pelos órgãos ambientais Aquisição de dados As informações utilizadas na montagem do banco de dados foram obtidas junto ao Consórcio Capim Branco Energia. Entre elas podemos citar: 15

16 As bases cartográficas utilizadas foram elaboradas pelas empresas Arquitetura Engenharia e Aerolevantamento Ltda (AEROSAT); com base em Ortofotocartas da Região onde será construído o empreendimento; pela Empresa CCA com base nas fotos aéreas da Região; pelo Programa de Monitoramento do Uso e Ocupação do Solo, Cobertura Vegetal e Fontes de Degradação dos Recursos Hídricos e pelo Programa de criação do Plano Diretor do AHE Capim Branco utilizando as Cartas do Exército na escala 1: O banco de dados contendo as Informações de Propriedades foi construído pela empresa AEROSAT, o mapa de Uso e Ocupação foi gerado pelo Programa de Monitoramento do Uso e Ocupação do Solo, Cobertura Vegetal e Fontes de Degradação dos Recursos Hídricos. As fotos aéreas e as imagens de satélite Quickbird e Spot-5 foram trabalhadas, respectivamente, pelas empresas AEROSAT e Geoambiente Sensoriamento Remoto Ltda., também foram obtidas imagens de satélite no site do INPE Montagem do Banco de Dados A montagem do Banco de dados foi feita no software SPRING, e serão usados os métodos descritos no livro: Tutorial 10 aulas SPRING Criação do Banco de Dados Na criação do banco de dados no SPRING, foi definido o diretório que armazenaria os arquivos referentes ao banco de dados dentro do SIG (Figura 1), neste caso, foi usada a pasta de arquivos C: \Capim Spring. Nessa etapa, foi definido o Sistema Gerenciador de Banco de Dados, no caso o Access, como o software responsável pelo gerenciamento dos dados. 16

17 Figura 1 - Criação do Banco de Dados Criação do Projeto Na criação do Projeto (Figura 2), foi definido o Sistema de Projeção: Unidade Transversa de Mercator (UTM) como o sistema de coordenadas adotado e Córrego Alegre como o datum planimétrico. É muito importante definir um sistema de projeção que venha a condizer com a escala em que você pretende trabalhar, pois todos os dados importados para esse projeto serão convertidos para essa projeção e datum definidos. Além da projeção e datum utilizados, também se definiu, nessa etapa, os limites do plano em que os dados estarão inseridos espacialmente, ou seja, os limites de coordenadas da sua área de trabalho. Os limites de coordenadas do Projeto foram definidos como sendo: x1: ; x2: ; y1: ; y2: Tomou-se o cuidado para que esses limites não fossem definidos com uma área inferior a dos dados que seriam importados, resultando na exclusão de algumas informações, 17

18 bem como em uma área muito superior à necessária, o que resultaria em arquivos maiores, tornando o sistema pesado e ineficiente. Figura 2 - Criação do Projeto Criação dos Modelos de Dados Na criação dos Modelos de dados, foi definido em qual categoria cada Plano de Informação pertencerá, de forma que os dados fiquem organizados de uma maneira que possam ser recuperados facilmente e usados posteriormente em alguma visualização ou consulta. A característica de cada Plano de Informação é que define em qual categoria o mesmo estará inserido. Por exemplo: As imagens de satélite ou fotos aéreas foram incluídas na categoria imagem, pois essa é a categoria que melhor armazenará esse tipo de informação e que permitirá maiores opções de manipulação dos dados por parte do usuário. 18

19 Os modelos de dados ou categorias são divididos no SPRING da seguinte maneira: Categoria Temático: dados que classificam uma posição geográfica quanto a um determinado tema. Categoria Imagem: usada para armazenar e processar imagens no formato matricial. Categoria Numérico: dados que possuem uma variação continua de seus valores numéricos quanto a sua posição no espaço. Categoria Cadastral: refere-se a informações espaciais que necessitam de ser interligadas a um banco de dados. Categoria Rede: dados geográficos que possuem relação de fluxo e ligação entre os elementos. Categoria Objeto: possui informações e dados da categoria Cadastral e Rede Categoria não-espacial: inclui tabelas e dados que não possuem uma localização espacial, mais que devem ser inseridas no banco de dados e interligadas a categoria objeto. As Categorias e os Planos de Informação criadas no banco de dados são descritas a seguir, e o processo de criação desses modelos de dados no SPRING pode ser visto na figura 3. 19

20 Figura 3 - Criação dos Modelos de Dados (Categorias) Categoria: Acessos (Modelo Rede) estão incluídos os acessos da Área de Influencia da UHE de Capim Branco I. Planos de Informação: Acessos. Categoria: Drenagem (Modelo Temático) essa categoria engloba o sistema de drenagem da área estudada. Planos de Informação: Rios e Córregos. Categoria: Propriedades (Modelo Cadastral): nessa categoria estão incluídas as propriedades do entorno do reservatório da UHE Capim Branco I, divididas por propriedades e, subdivididas em áreas de interesse. Planos de Informação: Inundada, Revegetação, APP, Remanescente e Área Total. Categoria: Benfeitorias (Modelo Cadastral): nessa categoria estão as benfeitorias contidas na Área de Inundação e Área de Preservação Permanente do Reservatório. Plano de Informação: Benfeitorias e Flutuantes. 20

21 Categoria: UC s (Modelo Temático): categoria que mostra as futuras áreas das Unidades de Conservação do Reservatório. Plano de Informação: Unidade de Conservação Terra Branca e Unidade de Conservação Piranhas. Categoria: Áreas (Modelo Temático): delimita as principais áreas da região afetada pelo empreendimento. Plano de Informação: Área Inundada, Área de Revegetação, Área de Preservação Permanente, Área de Entorno e Área de Influencia do Reservatório. Categoria: Imagens (Modelo Imagem): armazena todo o acervo de imagens de satélite da área de estudo. Plano de Informação: Landsat 2, CBERS 2, Landsat 7, Quickbird, Spot-5. Categoria: Fotos-aéreas (Modelo Imagem): acervo de fotos aéreas da área inundada e Área de Preservação Permanente. Plano de Informação: Fotos 1, Fotos 2, Fotos 3. Categoria: Obras (Modelo Temático): categoria que engloba a construção física do empreendimento. Plano de Informação: Barragem e Canteiro. Categoria: Pontos (Modelo Temático): informações pontuais relevantes ao empreendimento. Plano de Informação: Acessos Interrompidos e Pontos Críticos. Categoria: Uso do Solo (Modelo Temático): mapas de Uso do Solo realizados antes, durante e depois da implantação do empreendimento. Plano de Informação: Antes, Durante e Depois. Categoria: Desmate: (Modelo Cadastral) contém o mapeamento dos fragmentos de vegetação para o processo de supressão vegetacional. 21

22 Plano de Informação: Vegetação Retirada, Vegetação Excluída e Legenda. Categoria: Revegetação: (Modelo Temático) dados sobre o processo de Revegetação das margens do Reservatório de Capim Branco I. Plano de Informação: Plano Processamento Digital de Imagens Segundo Rosa (2003): A imagem digital é formada pela conversão do sinal analógico medido pelo sensor em uma representação digital que possa ser armazenada, para posterior processamento em computadores. É desta forma uma representação numérica quantizada dos valores correspondentes a cada pequena área unitária imageada do terreno (pixel). Estes valores digitais são normalmente referidos como nível de cinza ou numero digital (ND), onde apenas valores inteiros e discretos são assumidos. Ainda sobre o conceito de imagem digital em INPE (2002): Uma imagem digital pode ser definida por uma função bidimensional, da intensidade de luz refletida ou emitida por uma cena, na forma I(x,y), onde os valores de I representam a cada coordenada espacial (x,y) a intensidade da imagem nesse ponto. Essa intensidade é representada por um valor inteiro, não negativo e finito, chamado nível de cinza. A cada ponto imageado pelos sensores corresponde a uma área mínima denominada pixel, que deve estar geograficamente identificado e para o qual são registrados valores digitais relacionados à intensidade de energia refletida em faixas (bandas) bem definidas do espectro eletromagnético. O SPRING trabalha com imagens digitais divididas em três bandas que agrupadas formam uma imagem colorida. Essas imagens possuem características diferentes uma das outras quanto as suas resoluções. Os tipos de resolução que classificam cada imagem são: 22

23 Resolução espacial: definida como sendo a mínima distancia entre dois objetos que um sensor pode registrá-los como sendo objetos distintos (Rosa, 2003). Resolução espectral: Refere-se a melhor ou pior caracterização dos alvos em função da largura espectral ou numero de bandas em que opera o sistema sensor (Rosa, 2003). Resolução radiométrica: Entende-se por resolução radiométrica a maior ou menor capacidade de um sistema sensor em detectar e registrar diferenças de reflectância ou emitância dos elementos da paisagem. (Rosa, 2003), Em outras palavras, é a amplitude de níveis de cinza em que os alvos são classificados de acordo com suas características físicas, ou o numero de bits de uma imagem. As imagens digitais contidas nesse trabalho se dividem em fotos aéreas e imagens de satélite. As fotos aéreas ou imagens geradas por sistemas sensores imageadores são geradas a partir de filmes com o uso de uma maquina fotográfica e tem como vantagem principal o fato de adquirir imagens de fácil interpretação e com uma menor resolução espacial. São mais utilizadas quando se trabalha com escalas maiores (aonde seja necessário reconhecer detalhes da superfície). As imagens de satélite ou imagens geradas por sensores não-fotográficos são geradas, na maioria das vezes, por satélites que codificam a reflectância dos alvos em níveis de cinza, transformando-os em imagens digitais. A vantagem desse tipo de sensor quando comparados com os fotográficos é a abrangência de sua área de cobertura e o seu menor custo de aquisição. As imagens de satélite são utilizadas, na maioria das vezes, quando se quer trabalhar com escalas menores, identificando padrões uniformes na superfície, porém isso não é mais uma regra, devido à introdução de novos satélites com uma resolução espacial bem próxima à resolução das fotos aéreas, como exemplo os satélites Quickbird, Ikonos e Spot-5. As imagens de satélite devem passar por alguns procedimentos técnicos antes de serem usadas, esses procedimentos são chamados de processamento digital de imagens. 23

24 O primeiro procedimento que deve ser executado são as correções da imagem. A distância e movimentação do satélite em volta da terra e a fragilidade dos componentes elétricos e mecânicos do satélite geram imagens que sofrem uma série de degradações e que necessitam de correções geométricas e radiométricas. A correção geométrica tem o objetivo de corrigir a imagem em relação ao posicionamento de seus alvos. As correções radiométricas buscam reduzir ou remover algum ruído ou distorção no valor do pixel, ou seja, no registro da reflectância ou emitância do alvo capturado. Não entrarei em detalhe a respeito desses procedimentos de correção, visto que as imagens utilizadas nesse trabalho já são adquiridas com esse procedimento, realizados por parte do INPE ou das empresas fornecedoras das imagens, não sendo necessário executá-los durante o estágio. Os próximos passos a serem executados no processamento digital de imagens são o Georreferenciamento e o Realce das Imagens Georreferenciamento de Fotos aéreas e Imagens de Satélite Georreferenciar fotos aéreas ou imagens de satélite é um processo que define coordenadas para uma imagem digital, e dessa forma, permite a localização e inserção da mesma no espaço geográfico. Em outras palavras:... é uma transformação geométrica que relaciona coordenadas da imagem (linha e coluna) com coordenadas geográficas (latitude e longitude) de um mapa. Essa transformação elimina distorções existentes na imagem, causadas no processo de formação da mesma pelo sistema sensor e por imprecisão dos dados de posicionamento da plataforma (aeronave ou satélite).as necessidades de se fazer o georreferenciamento são: integração de imagens obtidas por sensores diferentes; imagens obtidas em tempos diferentes; Análise temporal; Imagens tomadas em posições diferentes; E para obter informação tridimensional e para se fazer um Mosaico de imagens. (INPE, 2002). Para a realização do Georreferenciamento, primeiramente, foram digitalizadas as fotos aéreas da área diretamente afetada da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I na escala de 24

25 1: Após terem sido digitalizadas todas as foto aéreas e armazenadas em arquivos de formato.tif, foi utilizado o programa IMPIMA para converter essas imagens em arquivos do tipo.grb (formato de arquivo utilizado para o registro da imagem no Programa SPRING 4.2) como mostrado na figura 4. Figura 4 Conversão de Imagem.TIF para imagem.grb Posteriormente, essas fotos foram georreferenciadas no Programa SPRING 4.2. Foram utilizadas nesse processo as Ortofotocartas elaboradas pela AEROSAT, para se adquirir destas as coordenadas dos Pontos de Controle a serem usados na etapa de georreferenciamento. Os pontos de controle são pontos que possuem uma localização precisa no espaço, sendo utilizados nessa etapa para definir coordenadas de posicionamento da imagem. O georreferenciamento de imagem digital através de pontos de controle pode ser visualizado na Figura 5. 25

26 Figura 5 Georreferenciamento de Imagem As imagens de Satélite contidas no banco de dados foram adquiridas no site do INPE (CBERS e LANDSAT) e através da empresa Geoambiente Sensoriamento Remoto Ltda. (QUICKBIRD e SPOT-5). As imagens do INPE, apesar de já serem adquiridas georreferenciadas, ao inseri-las no banco de dados ocorreu um deslocamento da imagem em relação ao seu posicionamento correto, sendo necessário refazer o georreferenciamento da mesma, utilizando o programa IMPIMA (para a conversão dos arquivos em formato GRB) e, posteriormente, o SPRING 4.2 (para georreferenciá-las, utilizando as mesmas técnicas do processo de georreferenciamento das fotos aéreas, porém os pontos de controle dessa vez foram obtido das cartas do IBGE na escala 1: ). As imagens obtidas pela Geoambiente já foram adquiridas ortorretificadas, não sendo necessário definir um posicionamento de coordenadas para as mesmas. Simplesmente foi feita uma importação dos arquivos para o programa SPRING

27 Realce de Imagens O realce de imagem tem por objetivo melhorar a visualização da imagem digital por parte do usuário do SIG. Através desse procedimento, espera-se obter uma melhor interpretação das informações contidas nesses dados. Uma das técnicas mais utilizadas no realce de imagens é a ampliação do contraste. Essa técnica consiste na manipulação do histograma da imagem digital, ocupando todo intervalo possível da distribuição dos níveis de cinza e gerando uma imagem mais contrastada. O histograma de uma imagem descreve a distribuição estatística dos níveis de cinza em termos do número de amostras (pixel) de cada nível. (INPE, 20002). A finalidade desse procedimento é gerar uma imagem com uma melhor distinção de formas e cores, permitindo assim uma melhor interpretação visual da área estudada. As imagens de satélite e fotos aéreas utilizadas nesse trabalho passaram por um procedimento de realce linear do histograma da imagem. Como mostrado nas Figuras 6 e 7. 27

28 Figura 6 - Imagem CBERS-2 (Bruta) Figura 7 - Imagem CBERS-2 (com Operação de Realce Linear) 28

29 Mosaico de Fotos Aéreas Como as fotos aéreas da área inundada do reservatório se dividiam em muitas imagens recobrindo uma área pequena, foi necessário executar um procedimento de mosaico dessas imagens. Define-se mosaico de imagens como um procedimento em que duas ou mais imagens justapostas são inseridas no mesmo plano de informação, gerando assim uma nova imagem que recobre uma área maior da superfície. Para se realizar esse procedimento, cada plano de informação contendo uma foto-aérea foi recortado no limite de sobreposição com o Plano de informação da foto-aérea vizinha. Depois criou-se um outro Plano de Informação que recobriu toda a extensão das fotos recortadas. Importaram-se as imagens para o Plano de Informação que recobria toda a área inundada do Reservatório de Capim Branco I, recortando-o em três novos Planos de Informação, gerando arquivos menores de rápida visualização. O resultado obtido do mosaico de algumas fotos aéreas pode ser visto na figura 8. Figura 8 Mosaico de Fotos Aéreas 29

30 Imagens Digitais Contidas no SIG Fotos Aéreas: fotos tiradas em sobrevôo realizado no ano de 2000; Resolução espacial: 1 metro; Resolução espectral: 3 bandas divididas no espectro fotográfico; Resolução radiométrica: 8 bits. Figura 9 - Foto Aérea 30

31 Imagem CBERS 2: Imagem de satélite adquirida em Setembro de 2005; Sensor CCD; Resolução espacial: 20 metros; Resolução espectral: 3 bandas banda 2 (0,52 a 0,59 µm), banda 3 (0,63 a 0,69 µm), banda 4 (0,77 a 0,89 µm), Resolução radiométrica: 8 bits. Figura 10 - Imagem de Satélite CBERS 2 31

32 Imagem Landsat 2 : Imagem de satélite adquirida em Agosto de 1975; Sensor MSS; Resolução espacial: 79 metros; Resolução espectral: 3 bandas banda 4 (0,5 a 0,6 µm), banda 5 (0,6 a 0,7 µm), e banda 7 (0,8 a 1,1 µm); Resolução radiométrica: 6 bits. Figura 11 - Imagem de Satélite Landsat 2 32

33 Imagem Landsat 7: Data da imagem desconhecida; Sensor ETM+; Resolução espacial: 15 metros; Resolução espectral: desconhecida; Resolução radiométrica: 8 bits. Figura 12 - Imagem de Satélite Landsat 7 33

34 Imagens Quickbird: Imagens de satélite adquiridas em Maio de 2005; Resolução espacial: 0,61 metros; Resolução espectral: Pancromático (0,45 a 0,90 µm) GSD1 (0,45 a 0,52 µm) GSD2 (0,52 A 0,60 µm) GSD3 (0,63 a 0,69 µm); Resolução radiométrica: 8 bits. Figura 13 - Imagem de Satélite Quickbird (UC - Terra Branca) 34

35 Figura 14 - Imagem de Satélite Quickbird (UC - Piranhas) 35

36 Imagem Spot-5: imagem de satélite adquirida em Janeiro de 2006; Sensor HRG; Resolução espacial: 2,5 metros; Resolução espectral: banda Pancromática (0,48 a 0,71 µm), banda 1 (0.50 a 0.59 µm), banda 2 (0,61 a 0,68 µm), banda 3 (0,78 a 0,89 µm); Resolução radiométrica: 8 bits. Figura 15 - Imagem de Satélite Spot Arquivos vetoriais Os arquivos vetoriais são formas geométricas representadas por um ou mais pares de coordenadas, esses arquivos são definidos, basicamente, em três tipos de elementos: ponto, linha ou polígono. Esses arquivos são considerados o modo mais preciso de representação espacial de um objeto geográfico. No caso do banco de dados da UHE Capim Branco I, são esses arquivos vetoriais que compõem a base cartográfica da região e são eles que possuem a geometria e a localização das informações que compõem a região estudada. 36

37 Importação e digitalização de arquivos vetoriais A base cartográfica foi importada para dentro do banco de dados, porém alguns Planos de Informação não possuíam arquivos vetoriais e foi necessário editá-los dentro do programa utilizando como base as imagens de satélite e fotos aéreas. O mesmo processo de edição foi feito em alguns arquivos vetoriais importados, que não possuíam seus polígonos fechados ou suas linhas desconectadas. Para efetuar a importação dos dados vetoriais para o SPRING 4.2, foi necessário converter esses arquivos que estavam no formato.dwg para o formato.dxf-12. Após ter sido feito esse procedimento para todos os arquivos vetoriais, executou-se a importação de cada base de dados em seu respectivo Plano de Informação. O processo de edição desses dados importados pode ser visualizado na figura 16. Figura 16 - Importação e digitalização de Arquivos Vetoriais Ajustes, Poligonização e Definição de classes para os arquivos vetoriais Os arquivos vetoriais no SPRING 4.2 devem passar pelo processo de ajuste de linhas, esse procedimento é realizado a fim de corrigir o posicionamento dos pontos e linhas 37

38 que estiverem fora de suas coordenadas verdadeiras, possibilitando a junção de linhas formando polígonos fechados. Com esses polígonos fechados, é possível inserir informações dentro dele ou apenas definir uma classificação para os mesmos, como foi feito na figura 17. Figura 17 Ajustes, Poligonização e Definição de Classes Arquivos Vetoriais Contidos no SIG Vias de Acesso Drenagem Figura 18 - Arquivo Vetorial (Acessos) Figura 19 - Arquivo Vetorial (Drenagem) 38

39 Canteiro de Obras e Barragem Áreas Críticas e Bloqueio de Acessos Figura 20 Arquivo Vetorial (Canteiro de Obras e Barragem) Figura 21 Arquivo Vetorial (Áreas Críticas e Bloqueio de Acessos) Propriedades Plano de Revegetação Figura 22 Arquivo Vetorial (Propriedades) Figura 23 Arquivo Vetorial (Plano de Revegetação) Unidades de Conservação Fragmentos de Vegetação Suprimida Figura 24 Arquivo Vetorial (Unidades de Conservação) Figura 25 Arquivo Vetorial (Fragmentos de Vegetação Suprimida) 39

40 Benfeitorias Uso e Ocupação Figura 26 Arquivo Vetorial (Benfeitorias) Figura 27 Arquivo Vetorial (Uso e Ocupação) Zoneamento Figura 28 Arquivo Vetorial (Zoneamento) Criação de Objetos: Os objetos são as informações não-espaciais que podem ser inseridas em algum vetor (forma geométrica) do mapa. A criação de objetos é a etapa em que se inserem informações não-espaciais nos arquivos vetoriais. É uma etapa muito importante na construção de um banco de dados, caso necessite que o sistema tenha informações cadastrais para uma futura análise ou consulta que vá além das informações espaciais. 40

41 Na criação do objeto primeiramente foi criada uma Categoria Objeto para cada uma das diferentes tabelas de informação que iriam conter no banco de dados. As categorias de objetos criadas foram: Cadastro de Propriedades; Cadastro de Flutuantes; Cadastro de Benfeitorias; Cadastro de Fragmento de Vegetação. Após terem sido criadas as categorias objetos, foi criado um banco de dados definindo um rótulo e um nome na categoria objeto para cada ponto, linha ou polígono do arquivo vetorial da categoria cadastral correspondente. Esse rótulo ou nome criado foi associado a um vetor da categoria cadastral, como visualizado na figura 29. Figura 29 - Criação de Objetos Em um terceiro passo, criaram-se tabelas no programa Excel que faziam correspondência aos dados de cada categoria, e foram salvas em formato.dbf. Logo depois foram criadas outras três categorias não-espaciais para se importar as tabelas 41

42 .DBF. (Figura 30) As categorias não-espaciais criadas foram aquelas que possuíam uma tabela com dados de cadastro a serem inseridos, no caso, as categorias, propriedades, flutuantes e benfeitorias. Figura 30 - Importação de Tabelas O último passo realizado foi fazer a ligação das tabelas com a categoria objeto correspondente (Figura 31). 42

43 Figura 31 - Ligação de Tabelas 3.4. Aplicações do SIG: O Sistema de Informações Geográficas possui varias funções para as mais diversas aplicações que o usuário necessite. Nessa etapa, mostraremos algumas das aplicações utilizadas para a implantação do Aproveitamento Hidrelétrico Capim Branco I, aplicações essas que podem ser utilizadas na construção de outras Usinas Hidrelétricas ou mesmo em algum outro empreendimento de grande porte Logística na área de influencia do empreendimento. Uma grande dificuldade encontrada pela equipe do Consórcio Capim Branco Energia e as empresas prestadoras de serviço, que tem como objetivo o cumprimento dos diversos Programas de Controle Ambiental, é o deslocamento na Área de Influência do Reservatório. Essa dificuldade se dá pelo desconhecimento das diversas vias de acessos disponíveis na região. 43

44 Com o uso da imagem de satélite Spot-5 que recobre toda a área de influência do empreendimento, e possui uma resolução espacial de 2,5 metros, foi possível mapear todas as estradas presentes, como pode ser visualizado na Figura 32. Figura 32 - Geração de Mapa de Acesso Através de Imagem de Satélite O resultado obtido é um mapa de acessos a toda a área de influência do empreendimento, auxiliando assim não só a equipe do CCBE, mas as diversas empresas e equipes que executam serviços na área a se deslocarem com maior rapidez e eficiência, otimizando assim as diversas atividades na região. O mapeamento das estradas e a disposição dos vetores na Categoria Rede possibilitaram a utilização da ferramenta Custo Mínimo que define a menor distancia a ser percorrida para se chegar ao destino pretendido. Essa ferramenta funciona definindo-se o Ponto de Partida e o Ponto de Chegada sobre o mapa de acessos, e o próprio programa traça o caminho mais curto a ser percorrido. Caso o usuário do sistema pretenda ir a uma série de localidades, o programa traça o caminho mais rápido saindo de um ponto de partida, passando por pontos intermediários e chegando a seu destino final. Esse procedimento adotado pode ser visto na figura

45 Figura 33 - Utilização da Ferramenta Custo Mínimo Interrupção de acessos na Área de Inundação. Dentre os vários procedimentos de segurança que o CCBE deve executar na fase de enchimento do reservatório, um deles é sinalizar e bloquear os pontos de cruzamento de estradas com a cota de inundação do reservatório (cota altimétrica que a água alcançara após o reservatório estar completamente cheio). Evitando assim que pessoas e veículos transitem na área a ser inundada durante o período de enchimento do reservatório, diminuindo assim o perigo de ocorrer algum acidente ou danos físicos e materiais as pessoas que transitem pela região. Com o mapeamento de todos os acessos delimitados e a cota de inundação sobreposta, foi possível verificar os diversos pontos de cruzamento de estradas com a cota de inundação (Figura 34), criando-se um mapa de interrupção de acessos. Com esse trabalho, evitou-se que fosse deslocada uma equipe para procurar vias de acesso que cruzassem a cota de inundação em campo, o que acarretaria em um maior desperdício de tempo, pessoal e recursos. 45

46 Figura 34 - Pontos de Interrupção de Acessos Limpeza da área a ser inundada O Programa de Limpeza da Área a ser Inundada é um dos mais importantes dentro dos Programas de Controle Ambiental a serem realizados na construção do empreendimento. Esse programa é responsável pelo processo de desmate da vegetação e demolição das benfeitorias presentes na área inundada do reservatório além da retirada de flutuantes (tablados) do leito do Rio Araguari. Esses procedimentos devem ser realizados antes do inicio do enchimento, a fim de garantir a qualidade da água do reservatório. Nesse contexto o SIG auxilia em diversos aspectos, dentre eles podemos citar: A demarcação dos diversos fragmentos de vegetação contidos na área inundada realizados a partir de fotos aéreas ou imagens de satélite de alta resolução espacial (Figura 35) permitiu a visualização e mensuração da área a ser desmatada em fragmentos. Além disso, essa ferramenta permite a análise da vegetação antes do início do desmate; auxilia no processo de requerimento da Autorização Para 46

47 Exploração Florestal (APEF) e no planejamento das ações realizadas pelas empresas responsáveis pelo desmatamento. Figura 35 - Fragmentos de vegetação a serem suprimidas Sobre Fotos Aéreas A criação de um banco de dados das Edificações presentes na área de inundação permite que seja feito um planejamento mais detalhado do processo de demolição. O banco de dados possui uma série de informações essenciais para o processo de demolição dessas edificações, entre elas a presença ou não de laje e fossa, fatores esses que exigem um cuidado especial por parte das empresas contratadas. Antes da retirada dos flutuantes da calha do Rio Araguari, deve ser feito um cadastro de todos eles e colocar um aviso sobre os mesmos, informando sobre a necessidade da retirada para a conservação da qualidade da água e estipulando-se um prazo para caso o dono do tablado se interessar, fazer a retirada do mesmo. Visto que a localização geográfica e fotografias desses flutuantes são de fundamental importância para a identificação dos mesmos por parte de seus donos, 47

48 esse banco de dados (Figura 36) auxiliou na confirmação do cadastramento e aviso da necessidade de retirada dos tablados em resposta as reclamações de alguns proprietários que diziam não terem sido informados. Figura 36 Cadastro de Flutuantes Unidades de Conservação O Programa de Criação e Implantação de Unidades de Conservação é uma medida compensatória ao processo de implantação do Aproveitamento Hidrelétrico Capim Branco que tem por objetivo compensar alguns impactos ambientais causados pela implantação do empreendimento. O uso das imagens de satélite Quickbird das áreas determinadas como sendo as mais aptas à implantação de uma unidade de conservação, auxiliou no processo de delimitação dessas unidades (Figura 37); na elaboração do mapa de Uso e Ocupação; bem como será utilizada no futuro plano de manejo dessas áreas. 48

49 O cruzamento dos limites da Unidade de Conservação com os limites das propriedades presentes nessa área é de fundamental importância para o processo de negociação com os proprietários de terras. Figura 37 Delimitação da Unidade de Conservação Terra Branca Sobre Imagem do Satélite Quickbird Uso e Ocupação do Solo Uma das finalidades das imagens de satélite é a de fazer um estudo do uso e ocupação do solo e cobertura vegetal de uma área determinada. O programa de Monitoramento de Uso e Ocupação do Solo e Cobertura Vegetal da área de Influência do Reservatório utiliza-se de imagens de satélite para gerar mapas de uso do solo. Dentre as atividades realizadas, uma delas é a de fazer três estudos da área de Influência do reservatório, um antes, um durante (Figura 38) e um depois do processo de implantação da Usina. Esses estudos têm o objetivo de verificar se ocorreu alguma mudança no uso do solo e cobertura vegetal natural nessas áreas devido à implantação da Usina Hidrelétrica. Esse Sistema de Informação Geográfica tem a capacidade de gerar um mapa mostrando os lugares onde houve variação no uso do solo da região, com base no cruzamento das 49

50 informações dos três mapas realizados. Graças a disponibilidade de imagens dos Satélites Landsat 1, 2 e 3 é possível verificar a evolução do processo de uso e ocupação do solo, bem como a supressão da vegetação nativa ao longo de 30 anos. Figura 38 Mapa de Uso e Ocupação do Solo Revegetação Uma das obrigações impostas pelo poder público à construção do Aproveitamento Hidrelétrico Capim Branco é a de que as margens dos reservatórios caracterizadas na lei como Área de Preservação Permanente sejam revegetadas com espécies nativas. Em relação a essa determinação legal, esse sistema de informação passa a ter um importante uso, uma vez que a partir dele, foi determinado a faixa de revegetação, que é de 30 metros a partir da margem do reservatório (figura 39). O SIG permitiu o cálculo da área a sofrer o plantio de espécies nativas, bem como averiguar em cada propriedade as intervenções necessárias. 50

51 Figura 39 - Delimitação da Faixa de 30 metros Sobre Imagem de Satélite Spot-5 Com a faixa de 30 metros pronta e a ajuda das imagens de satélite foi possível definir o zoneamento de plantio (Figura 40), ou seja, definiu-se o grau de intervenção que cada área deve sofrer a partir da quantidade de mata nativa presente. Com essa nova informação, foi possível fazer um planejamento mais estruturado das atividades de plantio de vegetação nativa no entorno do reservatório. 51

52 Figura 40 Plano de Plantio de Espécies Nativas no Entorno do Reservatório sobre Imagem de Satélite Spot Aquisição de Terras e Benfeitorias A aquisição de terras e benfeitorias na área diretamente afetada pela implantação de uma usina hidrelétrica é sem duvida uma das fases mais importantes e delicadas de todo o processo de implantação. Em virtude disso, um Sistema de Informações Geográficas que englobe não somente dados cadastrais, mais também uma série de informações que venham a acrescentar alguma alteração no processo de negociação torna-se de grande auxílio ao andamento dessas atividades. Este SIG por conter informações sobre as áreas inundadas, as áreas de preservação permanente e as áreas remanescentes de cada propriedade sobrepostas a imagem de satélite ou foto aérea (Figura 41), torna-se uma ferramenta de grande esclarecimento para os proprietários de terras atingidas pelo empreendimento, pois permite a essas pessoas terem uma visão geral de sua propriedade antes e depois do enchimento do reservatório. 52

53 Outra informação importante que pode ser extraída desse sistema é a da avaliação da capacidade produtiva das propriedades afetadas após o enchimento do reservatório. Este sistema auxilia na avaliação da viabilidade econômica da área remanescente da propriedade em continuar a desenvolver a sua atividade após o enchimento do reservatório. Figura 41 Limites de Propriedades Afetadas sobre Imagem de Satélite Spot Visão Geral do Empreendimento Devido à vasta extensão do empreendimento e a diversidade de programas e ações desenvolvidas na Área de Influência da usina, um Sistema de Informação Geográficas vem a contribuir na visualização das diferentes ações desenvolvidas na região, bem como visualizar diversas informações diferentes em um mesmo plano, de forma integrada e possibilitando assim uma noção geral por parte de toda a sociedade do que é a implantação de uma usina hidrelétrica. Segue como exemplo de visualização integrada a figura 42, contendo a imagem de satélite Spot-5 com várias informações sobrepostas. 53

54 Figura 42 Visualização Geral do Empreendimento Elaboração de Documentos Cartográficos Atualmente, qualquer alteração que se faça no meio ambiente deve ser demonstrada através de documentos cartográficos que forneçam informações e localizações precisas dessas intervenções. Esses mapas devem ser entregues aos órgãos fiscalizadores responsáveis. Com base nas exigências de geração de documentos cartográficos para atividades que venham a alterar o meio ambiente e a necessidade de se trabalhar com mapas da região, este SIG vem colaborar na elaboração rápida desses documentos cartográficos (Anexo I e II), pois consegue armazenar uma série de informações que podem ser visualizadas em separado ou em conjunto com outras. Outra ferramenta importante é a geração de novas cartas a partir do cruzamento das informações já contidas no banco, gerando assim uma diversidade maior de documentos úteis no processo de implantação de um empreendimento de grande porte. 54

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