Curso Preparatório Suficiência CFC. Novas Normas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso Preparatório Suficiência CFC. Novas Normas"

Transcrição

1 Curso Preparatório Suficiência CFC Novas Normas

2

3 Alcance da Norma Vigência Aplicável para períodos anuais a partir de 1 de janeiro de Revogada as normas CPC 17 - Contratos de Construção CPC 30 - Receitas ICPC 02 Contrato de construção do setor imobiliário ICPC 11 Recebimento em transferência de ativos de clientes Não se aplica o CPC 47 Arrendamento mercantil; Contrato de seguro; Instrumentos financeiros; Permutas entre entidades para negócios similares.

4 Definições Obrigação de desempenho Promessa em contrato com cliente para a transferência ao cliente de: (a) (b) bem ou serviço que seja distinto; ou série de bens ou serviços distintos que sejam praticamente os mesmos e que tenham o mesmo padrão de transferência para o cliente. Passivo de contrato Obrigação da Empresa de transferir bens ou serviços ao cliente, em relação aos quais a Empresa recebeu contraprestação do cliente. Preço da transação Valor da contraprestação à qual a Empresa espera ter direito em troca da transferência de bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo valores cobrados em nome de terceiros.

5 Desafios da nova norma Reconhecimento pode ser em um momento ou ao longo do tempo; Somente poderão reconhecer as receitas, quando houver a transferência do controle ao cliente, de bens ou serviços prometidos; Analisar se existem fatores que poderão impedir o reconhecimento da Receita, como a alta probabilidade do cliente não honrar o pagamento; Descasamento entre o reconhecimento tributário (emissão da NF) e o reconhecimento contábil da receita. Requer mudanças de processo interno e contábil, bem como tecnológicas; Maior grau de julgamento, para o reconhecimento e determinação do valor; Requer maior divulgação.

6 Indícios de Controle O cliente tem a obrigação de pagar pelo ativo; O cliente possui a titularidade legal do ativo; A Empresa transferiu a posse física do ativo; O cliente possui risco e benefícios significativos da propriedade do ativo; O cliente aceitou ativo.

7 Contrato com o cliente Aprovado o contrato Verbal Por escrito Possível identificar Direitos (contas a receber/receita) Obrigações (contas a pagar/custo) Substancia comercial Provável recebimento da contraprestação

8 Etapas de reconhecimento e mensuração da Receita Etapa 1: Identificar o(s) contrato(s) com o cliente Etapa 2: Identificar as obrigações de desempenho separadas no contrato Etapa 3: Determinar o preço da transação Etapa 4: Alocar o preço da transação às obrigações de desempenho separadas Etapa 5: Reconhecer receita quando cada obrigação de desempenho for satisfeita

9 Reconhecimento O reconhecimento será realizado pela analise de 5 etapas: Identificação do Contrato Quando atender todos os critérios: (a) aprovarem o contrato; (b) quando identificar os direitos entre as partes; (c) quando identificar os termos de pagamento; (d) quando o contrato tiver substancia comercial; (e) quando for provável que vai receber a contraprestação. Identificação das obrigações de desempenho No inicio do contrato, deve avaliar e identificar as obrigações de desempenho de cada bem ou serviço, ou uma série de bens e serviços distintos que sejam substancialmente os mesmos e que tenham o mesmo padrão de transferência.

10 Reconhecimento Determinação do preço É o valor da contraprestação que espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente. Pode incluir valores fixos, valores variáveis ou ambos. Presumisse que o contrato será seguindo, não havendo cancelamento, renovação ou cancelamento. Alocação do preço Alocar o preço da transação a cada obrigação de desempenho, pelo valor que reflita o valor da contraprestação ao qual espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente. Determinar o preço de venda individual no início do contrato, e deve alocar o preço da transação proporcionalmente a esses preços de venda individuais.

11 Reconhecimento Satisfação da obrigação de desempenho Deve reconhecer receitas quando satisfizer à obrigação de desempenho ao transferir o bem ou o serviço ao cliente. O ativo é considerado transferido quando o cliente obtiver o controle desse ativo.

12 Etapas para o reconhecimento e mensuração Deve-se contabilizar o contrato quanto atendido todos os critérios: As partes do contrato aprovaram o contrato; A Empresa pode identificar os direitos de cada parte em relação aos bens e serviços a serem transferidos; A Empresa pode identificar os termos de pagamento; O contrato possui substancia comercial; É provável que a Empresa irá receber a contraprestação à qual terá direito em trica dos bens e serviços que serão transferidos ao cliente.

13 Combinação do contrato Se houver contratos com a mesma contraparte, com datas próximas, deve combinar os contratos. Deve contabilizar como único contrato, se um ou mais critérios forem atendidos: os contratos forem negociados como um pacote com um único objetivo comercial; o valor da contraprestação a ser paga pelo contrato depende do preço ou do desempenho de outro contrato; ou os bens ou serviços prometidos nos contratos constituem uma única obrigação de desempenho.

14 Modificação do contrato Deve contabilizar uma modificação de contrato como contrato separado se ambas as condições forem atendidas: o alcance do contrato aumentar devido à inclusão de bens ou serviços prometidos que sejam distintos; e o preço do contrato aumentar o valor da contraprestação, e quaisquer ajustes apropriados desse preço para refletir as circunstâncias do contrato específico.

15 Custos do contrato Custo Incremental Deve reconhecer como ativo os custos incrementais para obtenção de contrato com cliente, se a entidade espera recuperar esses custos. Amortização Deve ser amortizado em base sistemática que seja consistente com a transferência ao cliente dos bens ou serviços aos quais o ativo se refere. Deve reconhecer o ativo a partir dos custos incorridos para cumprir o contrato, quando atenderem a todos os critérios a seguir: Custo para cumprir o contrato Custos diretamente ao contrato ou custos relativos a serviços a serem prestados de acordo com a renovação de contrato ou custos para projetar o ativo a ser transferido; os custos geram ou aumentam recursos que serão usados para cumprir com a obrigações de desempenho no futuro; e custos que esperam ser recuperados.

16 Outras informações importantes Redução ao valor recuperável Deve reconhecer a perda por redução ao valor recuperável no resultado quando exceder: Venda com direito a devolução A receita não deve ser reconhecida para os produtos que se espera que sejam devolvidos. Valor da contraprestação a receber (-) Custos diretos ainda não reconhecidos Também deve ajustar para refletir os efeitos do risco de crédito do cliente. Garantias Se o cliente tiver a opção de comprar a garantia separadamente, a garantia deve ser um serviço distinto. Se o cliente não tiver opção de comprar a garantia separadamente, deve contabilizar a garantia de acordo com o CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

17 Opções do cliente Serviços adicionais Se o cliente tiver a opção de adquirir bens ou serviços adicionais proporcionando um direito material ao cliente que não o receberia sem celebrar esse contrato, será uma obrigação de desempenho. Opções de compra ou a termo Se a empresa tiver obrigação ou direito de recomprar o ativo, isso deve ser tratado como arrendamento mercantil ou como acordo de financiamento. Opção de venda Se tiver a obrigação de recomprar o ativo por um preço inferior ao preço de venda original do ativo, o cliente tem incentivo econômico significativo para exercer esse direito. Trata-se de arrendamento mercantil. Se o preço de recompra do ativo for igual ou superior ao preço de venda original e for superior ao valor de mercado esperado do ativo, o contrato é, de fato um acordo de financiamento.

18 Divulgações requeridas: Divulgar informações suficientes para permitir aos usuários de demonstrações contábeis compreender a natureza, o valor, a época e a incerteza de receitas e fluxos de caixa provenientes de contratos com clientes. Divulgar informações qualitativas e quantitativas sobre todos os itens seguintes: (a) (b) (c) contratos com clientes; julgamentos significativos e mudanças; quaisquer ativos reconhecidos a partir dos custos para obter ou cumprir o contrato.

19 Conclusão A receita é uma das principais métricas de avaliação de desempenho e uma das mais utilizadas para fraudes e manipulações contábeis. É preciso se aprofundar nos critérios da IFRS 15, os impactos envolvem questões tributárias, financeiros e societárias. Não será possível reconhecer receitas apenas pela análise das notas fiscais. Crucial o entendimento da companhia e suas transações, para o adequado reconhecimento das receitas.

20 Exemplo de divulgação:

21 Exemplo de divulgação:

22 CPC 48 Instrumentos Financeiros

23 Alcance da Norma Vigência Aplicável para períodos anuais a partir de 1 de janeiro de Revogada as normas OCPC 03 - Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação. Trata-se de um resumo dos pronunciamentos técnicos 38, 39 e 40. ICPC 06 - Hedge de investimento líquido em operação no exterior. CPC 38 - Reconhecimento e mensuração (parcial) CPC 38 não está revogado nas seguintes situações: Entidades que utilizam o CPC-PME; Entidades que optarem pelo registro de Hedge Accounting; e Entidades seguradoras que optarem por utilizá-lo até 1 de janeiro de 2021.

24 O que mudou Novas Diretrizes nos temas: Classificação, mensuração e contabilização de ativos e passivos financeiros: propõe uma nova classificação como: custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado, com base no modelo de negócios para a gestão de ativos e nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. Impairment: a provisão ao valor recuperável de ativos financeiros passa a ter como base a perda esperada de crédito, ao invés da perda incorrida. Contabilização de Hedge: representação do efeito na gestão de riscos no que tange a instrumentos financeiros derivativos, no qual a Empresa administra as exposições que a afetam seu resultado.

25 Definição Instrumento financeiro: é um contrato que dá origem a um ativo financeiro, a um passivo financeiro ou a um instrumento patrimonial. Ativo financeiro contém as seguintes características: Caixa; Instrumento patrimonial de outra entidade. Direito contratual de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade ou de trocar ativos Passivo financeiro estabelece: Uma obrigação contratual de entregar caixa ou outro ativo financeiro a outra Empresa; A troca de ativos ou passivos financeiros em condições que são potencialmente desfavoráveis; e Um contrato que pode ser liquidado em ações da própria empresa.

26 Definição Instrumento Financeiro Derivativo possui três características simultâneas: Investimento inicial nulo ou muito pequeno; Está baseado em um ou mais itens subjacentes; e Será liquidado por diferença (pelo líquido) em data futura.

27 Mensuração Ativo Financeiro Os instrumentos financeiros devem ser mensurados pelo seu valor justo mais os custos incorridos para a sua obtenção ou emissão, com exceção do Contas a Receber que deve aplicar o CPC 47 - Receitas. A mensuração subsequente dos instrumentos financeiros dependerá de sua classificação, conforme demonstrado abaixo: Categoria Critério para classificação CA Custo Amortizado VJORA Valor Justo por Meio de Outros Resultados Abrangentes VJR Valor Justo por Meio de Resultado Manter ativos com a finalidade de receber fluxos de caixas contratuais; e Os fluxos de caixas contratuais são, exclusivamente, Pagamentos de Principal e Juros sobre o valor do principal em aberto. Manter ativos tanto pelo recebimento de fluxos de caixas contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e Os fluxos de caixas contratuais são, exclusivamente, Pagamentos de Principal e Juros sobre o valor do principal em aberto. Todos os ativos financeiros que não atenderem aos critérios de classificação mensurados descritos anteriormente

28 Mensuração Passivo Financeiro Regra Geral, são classificados como custo amortizado, exceto: Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; Contratos de garantia financeira; Compromissos de conceder empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado; e Passivos financeiros que surjam quando a transferência do ativo financeiro não se qualificar para o desreconhecimento ou quando a abordagem do envolvimento continuo for aplicável.

29 Reclassificação A Empresa não é permitida reclassificar qualquer passivo financeiro. A reclassificação dos ativos financeiros é permitida se a Empresa mudar seu modelo de negócios para a gestão desses ativos financeiros. Espera-se que essas alterações sejam pouco frequentes e ocorram, por exemplo, quando a entidade tiver adquirido, alienado ou encerrado uma linha de negócios.

30 Redução ao Valor Recuperável (Impairment) A Empresa deve avaliar em cada balanço se existe evidencia de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está sujeito à perda no valor recuperável e, consequentemente, contabilizar a perda estimada do ativo. Norma Anterior CPC 48 Perdas de crédito incorridas são estimadas com base em eventos de crédito já incorridos. Perdas de crédito esperadas são perdas estimadas em função de eventos de crédito do passado, presente e futuro, considerando perspectivas macroeconômicas.

31 Contabilização de Hedge As empresas podem aplicar hedge accounting para mais componentes de risco individuais nas transações, criando flexibilidade, particularmente para contratos vinculados a commodities. A nova norma busca alinhar a contabilidade com as políticas de gerenciamento de risco e é mais baseada em princípios que a norma anterior. Hedge accounting continuar a ser opcional e complexo.

32 Principais alterações - Contabilização de Hedge Descrição Norma Anterior CPC 48 Riscos elegíveis para objeto de Hedge Itens Financeiros Todos os itens Teste de Efetividade 80%-125% Sim Não Teste de efetividade retrospectivo Sim Não Teste de efetividade quantitativo Sim Depende Teste de efetividade qualitativo Não Depende Contabilização especial dos custos do hedge Não Sim Balanceamento da relação de hedge Não Sim Redesignação se inefetivo, mas inalterado no gerenciamento do risco Sim Não

33 Divulgação As Empresas devem fornecer informações suficientes para que os usuários possam avaliar: A importância na posição patrimonial e a performance da entidade; e A natureza e a extensão dos riscos oriundos das operações com instrumentos financeiros e a maneira pela qual a entidade administra esses riscos. É fundamental que esses objetivos sejam cumpridos pela política de evidenciação da Empresa. Deve-se evidenciar, no balanço patrimonial ou em notas explicativas, o valor contábil das seguintes categorias de instrumentos financeiros, conforme CPC 40: Ativos/passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; Ativos/passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado; e Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes.

34 Exemplo de divulgação:

35 Exemplo de divulgação:

36 Exemplo de divulgação:

37

38 Nova norma Os contratos de arrendamento serão reconhecidos como um direito de uso (intangível) e um passivo para os pagamentos futuros. Na nova definição de arrendamento, abrange todos os contratos com direito de uso e controle de um ativo qualificável. Despesas de arrendamento não são mais lineares, sendo maior maios no inicio do contrato. Alteração na classificação no resultado, tendo despesas operacionais e financeiras. Impacto no EBITDA e fluxo de caixa Os elementos variáveis de pagamentos não são reconhecidos no passivo, sendo registrados como despesa. Existe algumas exceções para arrendamentos de menor valor e prazo. Ativos e passivos de arrendamento devem divulgados separadamente.

39 Impacto da Nova norma Descrição Custos Depreciação e amortização Arrendamento Financeiro Depreciação Norma Anterior Arrendamento Operacional Despesas com aluguel Nova Norma Arrendamento (Todos) Depreciação Despesas Financeiras Juros Juros EBITDA

40 Análise O contrato contém arrendamento O contrato contém arrendamento O contrato contém arrendamento Cliente Sim Sim Há um ativo identificado? O cliente obtém todos os benefícios econômicos do ativo? O cliente ou o Fornecedor decide como e para qual propósito o ativo é usado? O cliente pode operar o ativo, sem interferência do fornecedor? Sim Sim Não O cliente projetou o ativo e definiu como e para qual propósito utiliza-lo. Não Não Fornecedor Não O contrato não contém arrendamento O contrato não contém arrendamento O contrato não contém arrendamento O contrato não contém arrendamento

41 Há um ativo identificado? Referencia na Norma itens B13-B20 Direito de controle é obtido se for obtido: direito sobre todos os benefícios econômicos; e direito para dirigir o uso do ativo Um contrato é, ou contém, um arrendamento se der o direito de controle sobre um ativo, por um período de tempo, em troca de remuneração.

42 Identificando um ativo Um ativo normalmente é explicitamente identificado em um contrato. Em alguns casos, pode estar implicitamente identificado. O direito substantivo de substituição existe quando o fornecedor: tiver o direito de substituir o ativo; e se beneficiar economicamente desse direito. Importante - avaliar se o fornecedor tem o direito para substituir o ativo. Avaliação deve ser feita no início do contrato.

43 Ativo Identificável Visão do Arrendatário Segregar os componentes do contrato: ativos identificados outros componentes alocar o valor do contrato preço relativo individual preço agregado de outros itens Visão do Arrendador aplicar itens 73 a 90 do CPC 47 Receita de contratos Alocar o preço do contrato para cada obrigação de desempenho: com base no preço de venda individual considerando eventuais descontos, contraprestações variáveis e eventuais alterações no contrato.

44 O cliente obtém todos os benefícios econômicos do ativo? Referencia na Norma itens B21-B23 Quando se obtém o controle sobre o uso do ativo, é provável que os benefícios econômicos sejam atribuídos ao Cliente. Cláusulas protetivas do fornecedor definem o escopo de uso do ativo mas, isoladamente, podem não impedir o cliente de controlar o uso do ativo.

45 O cliente ou o fornecedor decide como e para qual propósito o ativo é usado? Referencia na Norma itens B25-B30 O Cliente determina o uso de um ativo se: puder definir como e para qual propósito o ativo será utilizado; ou as decisões sobre como e para qual propósito do uso do ativo estiverem predeterminadas e: o cliente operar o ativo, sem que o fornecedor tenha o direito de mudar as instruções de operação; ou o cliente projetou o ativo de forma que sua operação seja predeterminada para atender seus propósitos.

46 O cliente pode operar o ativo, sem interferência do fornecedor? Referencia na Norma itens B24 (b) (i) Quando não está explícito quem determina o uso do ativo (Cliente ou Fornecedor), então deve ser considerado quem tem o direito de alterar como e para qual propósito o ativo será utilizado. Exemplos desse tipo de decisão podem ser: mudar o produto fabricado pelo ativo mudar o horário ou a época de uso do ativo mudar o local, cidade, país de uso do ativo decidir se o produto será fabricado, e qual a quantidade.

47 O cliente projetou o ativo e definiu como e para qual propósito utiliza-lo Referencia na Norma itens B24 (b) (ii) Como regra geral, a Empresa não deve considerar decisões que sejam predeterminadas antes do início do período contratual do ativo, exceto quando o cliente tenha desenhado ou especificado o ativo de forma a predeterminar como e para qual propósito será utilizado durante o período contratual.

48 Reconhecimento Inicial Concluído o processo de análise e identificado que o contrato contém arrendamento, efetua-se o seu registro. Para todos os contratos que contém um arrendamento, deve-se registrar: Ativo direito de uso Passivo divida do arrendamento

49 Prazo Contratual O prazo do contrato de arrendamento é o período não cancelável, considerando: períodos cobertos por opção de extensão de prazo períodos cobertos por opção de término antecipado Atentar-se para: Considerar fatos e circunstâncias que criam um incentivo econômico para o uso da opção. Reavaliar periodicamente a opção de extensão de prazo, em virtude de novos eventos ou mudanças nas circunstâncias

50 Prazo Contratual O prazo do contrato de arrendamento é o período não cancelável, considerando: períodos cobertos por opção de extensão de prazo períodos cobertos por opção de término antecipado Atentar-se para: Considerar fatos e circunstâncias que criam um incentivo econômico para o uso da opção. Reavaliar periodicamente a opção de extensão de prazo, em virtude de novos eventos ou mudanças nas circunstâncias

51 Mensuração Inicial Ativo Registrado pelo custo, o qual inclui: O valor do passivo do arrendamento; Qualquer pagamento feito antes do início do arrendamento; Custos diretos incorridos pelo arrendatário; e Custos a serem incorridos pelo arrendatário na remoção ou desmantelamento do ativo. Passivo Valor presente dos pagamentos não realizados, considerando: Pagamentos fixos; Pagamentos variáveis (índices ou taxas); Valor residual; Preço de exercício da opção de compra; Penalidades para terminar o contrato

52 Mensuração Subsequente - Ativo O direito de uso deve ser mensurado pelo modelo do custo. Ou seja: (a) Menos a depreciação acumulada e perdas por impairment; e (b) Ajustado por remensurações do passivo. Se for prevista a transferência do ativo ao final do contrato, a depreciação deve cobrir o período do início do contrato até o fim da vida útil do ativo. Se não for prevista a transferência, a depreciação deverá cobrir o período até o fim da vida útil do ativo ou o fim do contrato, o que ocorrer antes. Os ajustes da remensuração do passivo tem como contrapartida o direito de uso.

53 Mensuração Subsequente - Passivo O passivo de arrendamento deve ser avaliado pelo valor presente dos pagamentos não realizados: (a) Acrescido dos juros; (b) Reduzido pelos pagamentos realizados; e (c) Ajustado por remensurações do passivo. O passivo poderá ser remensurado para refletir mudanças no fluxo de pagamentos, se: houver mudança no valor a ser pago pelo valor residual; houver mudança no pagamento devido a um índice ou taxa utilizado para determinar o valor do pagamento. O passivo poderá ser descontado por uma taxa de desconto revisada, se : houver mudança no prazo do contrato; ou houver mudança na avaliação da opção de compra do ativo. A taxa de desconto é a taxa implícita do contrato ou a taxa incremental de empréstimo.

54 Modificações do Contrato A modificação é tratada como um contrato separado se ocorrer: adição de novos ativos aumento no valor a pagar A modificação é tratada como um mesmo contrato se ocorrer: alteração no valor alocado para os mesmos ativos alteração do prazo, prevista no contrato (opção) o uso de uma taxa de desconto revisada A alteração no valor do passivo, em virtude de uma modificação tratada como um mesmo contrato, deve ser registrada: como uma redução no valor do ativo, quando resultar de rescisão total ou parcial do passivo (ganho ou perda no resultado). todas outras modificações, como ajuste no valor do ativo.

55 Isenções Arrendamentos de curto prazo Ativos com valor pequeno Em qualquer dos casos, o pagamento do leasing será registrado como despesa. A Empresa deve considerar a existência de um novo contrato se: houver uma modificação no arrendamento; ou alteração nos termos do arrendamento.

56 Classificação Direito de uso do ativo: rubrica específica no balanço; ou incluir o direito de uso, na mesma rubrica que o ativo arrendado seria registrado e divulgar em nota explicativa da classificação Passivo -arrendamento: rubrica específica no balanço; ou No resultado e resultado abrangente: divulgar em nota explicativa em qual rubrica esse passivo foi classificado a depreciação do direito de uso, deve ser divulgado em conta distinta dos juros sobre o passivo. os juros são registrados no resultado financeiro No fluxo de caixa: pagamento do principal => atividade de financiamento. pagamento de juros => atividades operacional ou financiamento arrendamentos não incluídos no passivo => na atividade operacional

57 Divulgação Divulgar as seguintes informações no balanço ou nota explicativa, em formato tabular: depreciação por classe de ativo arrendado; despesa com juros; despesa com arrendamento de curto prazo; despesa com arrendamento de ativos com pequeno valor; despesa com arrendamento de curto prazo; despesa com arrendamento de ativos com pequeno valor; receita de sublocação do ativo arrendado; saídas de caixa derivadas do arrendamento; adições em direito de uso; ganhos e perdas em transações de sale and leaseback; saldo do ativo por classe de ativo arrendado; análise de maturidade do passivo de arrendamento.

58 Divulgação Adicionalmente: natureza da atividades do arrendatário com os bens arrendados; potenciais exposições decorrentes de pagamentos variáveis, opções de extensão de prazo, opções de término de contrato, valor residual, compromissos de arrendamento; restrições ou covenant sem contratos de arrendamento; e transações de sale e leaseback

59 Exemplo de divulgação:

60 Dúvidas

CPC 06 LEASING. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 06 LEASING. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 06 LEASING Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVO Este pronunciamento estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos. O objetivo é garantir que arrendatários

Leia mais

CPC 06 LEASING. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 06 LEASING. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 06 LEASING Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVO Este pronunciamento estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos. O objetivo é garantir que arrendatários

Leia mais

IFRS 16 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. MARCELO CAVALCANTI ALMEIDA Tel (21)

IFRS 16 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. MARCELO CAVALCANTI ALMEIDA Tel (21) IFRS 16 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. MARCELO CAVALCANTI ALMEIDA mcavalcanti@deloitte.com Tel (21)999826830 SUMÁRIO DO CURRÍCULO DE MARCELO CAVALCANTI ALMEIDA Experiência profissional de 40 anos

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R2) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R2) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R2) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 16 Sumário Item OBJETIVO 1 2 ALCANCE

Leia mais

IFRS 16 CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil.

IFRS 16 CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil. IFRS 16 CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil www.kpmg.com.br Agenda 1 Overview sobre a evolução da contabilização de arrendamentos no Brasil 2 Principais definições e isenções IFRS 16/CPC 06

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 787, DE 21 DE DEZEMBRO DE II revogar a Deliberação CVM nº 645, de 02 de dezembro de 2010; e

DELIBERAÇÃO CVM Nº 787, DE 21 DE DEZEMBRO DE II revogar a Deliberação CVM nº 645, de 02 de dezembro de 2010; e DELIBERAÇÃO CVM Nº 787, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de operações de arrendamento mercantil. O PRESIDENTE DA COMISSÃO

Leia mais

NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO

NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO Instrumento Financeiros O Conselho Federal de Contabilidade tem por objetivo de estabelecer princípios para os relatórios financeiros de ativos financeiros e passivos

Leia mais

IFRS 15 / CPC 47 RECEITA DE CONTRATOS COM CLIENTE

IFRS 15 / CPC 47 RECEITA DE CONTRATOS COM CLIENTE IFRS 15 / CPC 47 RECEITA DE CONTRATOS COM CLIENTE INTRODUÇÃO Em maio de 2014, o IASB emitiu uma nova norma de reconhecimento de receitas IFRS 15 Receita de Contrato com Clientes, em substituição às diversas

Leia mais

AGENDA 1-COMPARAÇÃO NBCTG/CPC COM LEI /14; 2- APROPRIAÇÃO DE RECEITAS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IFRS 15;

AGENDA 1-COMPARAÇÃO NBCTG/CPC COM LEI /14; 2- APROPRIAÇÃO DE RECEITAS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IFRS 15; AGENDA 1-COMPARAÇÃO NBCTG/CPC COM LEI 12.973/14; 2- APROPRIAÇÃO DE RECEITAS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IFRS 15; 3-INSTRUMENTOS FINANCEIROS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IAS 39 Comparação NBCTG/CPC

Leia mais

O reflexo das normas brasileiras de contabilidade com vigência em 2018 na profissão contábil

O reflexo das normas brasileiras de contabilidade com vigência em 2018 na profissão contábil O reflexo das normas brasileiras de contabilidade com vigência em 2018 na profissão contábil Agenda 1. O que muda para 2018? 2. Como se preparar? 3. O que é preciso fazer ainda em 2017? 4.Instrumentos

Leia mais

Matéria MERCANTIL. ional CONOSCO CONTATO: FALE

Matéria MERCANTIL. ional CONOSCO CONTATO: FALE Conselho Regional de Contabilidade doo Estado de São Paulo SÍNTESEE DA SEMANS NA Nº.. 92/2018 Matéria a Especial: CONTABILIDADE: DÁ NOVA REDAÇÃO À NBC TG 06 (R2) OPERAÇÕESS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL NBC

Leia mais

Esclarecendo o IFRS 15. A nova norma do IASB sobre o reconhecimento de receitas. 26 de novembro de 2014 Rio de Janeiro

Esclarecendo o IFRS 15. A nova norma do IASB sobre o reconhecimento de receitas. 26 de novembro de 2014 Rio de Janeiro www.pwc.com Esclarecendo o IFRS 15 A nova norma do IASB sobre o reconhecimento de receitas 26 de novembro de 2014 Rio de Janeiro IFRS 15 - Objetivos Em vigência a partir de 1 de janeiro de 2017 Modelo

Leia mais

Divulgações de acordo com o CPC 47 (IFRS 15) Setembro

Divulgações de acordo com o CPC 47 (IFRS 15) Setembro Setembro de 2018 Este tópico apresenta uma visão geral dos requerimentos de divulgação sobre a nova norma de receita, destacando semelhanças e diferenças em relação aos requerimentos de divulgação existentes.

Leia mais

Atualizações IFRS Evento ANEFAC e IBRACON

Atualizações IFRS Evento ANEFAC e IBRACON Atualizações IFRS Evento ANEFAC e IBRACON 23 de setembro de 2016 Silvio Takahashi Coordenador de Relações Internacionais do CPC e Membro da Comissão Nacional de Normas Técnicas do Ibracon CPC 47 Receita

Leia mais

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos.

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. CPC 30 - RECEITAS OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é: Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. A questão primordial na contabilização

Leia mais

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 02/2017 Prazo: 31 de agosto de 2017 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) oferecem

Leia mais

Jonas Morbidelli

Jonas Morbidelli IFRS 16 Arrendamento Jonas Morbidelli 13.09.2018 Agenda 1. Visão geral das mudanças 2. Definição de arrendamento 3. Isenções 4. Contabilidade do arrendatário 5. Transição 2 Visão geral das mudanças Overview

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014 Este documento de revisão apresenta alterações aos seguintes Pronunciamentos Técnicos: CPC 04 (R1), CPC 05 (R1), CPC 10

Leia mais

Troféu Transparência 2015

Troféu Transparência 2015 Impactos Contábeis do IFRS 16 - Operações de Arrendamento Mercantil Troféu Transparência 2015 Comunicação Visual A nova norma de - tudo começou com um avião! Uma das minhas grandes ambições antes de morrer

Leia mais

CPC 06 ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)

CPC 06 ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) PROJETO SABER CONTÁBIL SINDCONT-SP CPC 06 ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) PROF. MARCELO MUZY DO ESPIRITO SANTO O QUE É ARRENDAMENTO MERCANTIL? Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador

Leia mais

IFRS 16 Leases (CPC 06-R2) Fernando Dal-Ri Murcia

IFRS 16 Leases (CPC 06-R2) Fernando Dal-Ri Murcia IFRS 16 Leases (CPC 06-R2) Fernando Dal-Ri Murcia Sumário de Aula IFRS 16 Conceitos Principais da Norma Exemplo Numérico: Arrendatário Impactos nos Arrendadores Contexto: IFRS 16 Why IFRS 16? What will

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Arrendamento Mercantil (Leasing) Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Arrendamento Mercantil (Leasing) Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Arrendamento Mercantil (Leasing) Prof. Cláudio Alves O Pronunciamento Técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis que trata deste assunto é o de número 06, que

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

o ativo financeiro e reconhecer separadamente como ativos passivos quaisquer direitos e obrigações criados ou retidos na transferência;

o ativo financeiro e reconhecer separadamente como ativos passivos quaisquer direitos e obrigações criados ou retidos na transferência; ANEXO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 48 INSTRUMENTOS FINANCEIROS Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS 9 Sumário Item 1 OBJETIVO 1.1 2 ALCANCE 2.1

Leia mais

Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9)

Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9) Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9) 1 Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9) Setembro de 2018 O CPC 48 Instrumentos Financeiros (IFRS 9) apresenta novos requisitos de divulgação para classificação

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 48 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 48 INSTRUMENTOS FINANCEIROS COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 48 INSTRUMENTOS FINANCEIROS Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 9 Sumário 1 OBJETIVO 1.1 2 ALCANCE 2.1 Item 3 RECONHECIMENTO

Leia mais

CPC 28. Propriedade para Investimento. Balanço Patrimonial - Grupos. Definição de PI. Investimentos Participações Permanentes em outras sociedades

CPC 28. Propriedade para Investimento. Balanço Patrimonial - Grupos. Definição de PI. Investimentos Participações Permanentes em outras sociedades CPC 28 Propriedade para Investimento PAULA NARDI Balanço Patrimonial - Grupos Ativo Circulante ATIVO Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Investimento Propriedade para Investimento Imobilizado

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014 Este documento de revisão apresenta alterações aos seguintes Pronunciamentos Técnicos: CPC 04, CPC 05, CPC 10, CPC 15,

Leia mais

IFRS em 2018 com Eduardo Assumpção

IFRS em 2018 com Eduardo Assumpção IFRS em 2018 com Eduardo Assumpção 17 de Novembro de 2017 www.inicial.adm.br inicial@inicial.adm.br (21) 98718-0988 Conteúdo Programático Pronunciamento Técnico CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 12. Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 12. Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 12 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS N.º 10/2016

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS N.º 10/2016 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS N.º 10/2016 Este documento de revisão apresenta alterações nos Pronunciamentos Técnicos: CPC 03 (R2) e CPC 32. Este documento estabelece

Leia mais

IFRS15 CPC de setembro de 2018

IFRS15 CPC de setembro de 2018 IFRS15 CPC47 26 de setembro de 2018 Agenda 1. Visão geral 2. Escopo da norma 3. Modelo de 5 etapas 4. Divulgações e abordagem de transição 2 Visão geral IFRS 15 emitida Esclarecimentos da IFRS 15 Data

Leia mais

CPC 31 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 31 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 31 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer a contabilização de ativos não circulantes mantidos para venda (colocados

Leia mais

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos (ii) concedida durante o período; (iii) perdida durante o período; (iv) exercida durante o período; (v) expirada durante o período; (vi) em aberto no final do período; (vii) exercível ao final do período.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Instrumentos Financeiros e Derivativos. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Instrumentos Financeiros e Derivativos. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Instrumentos Financeiros e Derivativos Prof. Cláudio Alves Acerca dos Instrumentos Financeiros, os Pronunciamentos Técnicos do CPC que tratam deste assunto são os

Leia mais

TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. Instrumentos Financeiros Estrutura Normativa

TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. Instrumentos Financeiros Estrutura Normativa FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina:EAC0561: Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 T20 TEMA 2.2. Aspectos

Leia mais

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO INTRODUÇÃO No Brasil os impostos incidentes sobre o lucro são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ; 15% sobre o lucro; 10% de adicional de IRPJ sobre o lucro de R$ 20.000,00

Leia mais

1- NBCTG 38, 39 E 40 RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUMENTOS

1- NBCTG 38, 39 E 40 RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUMENTOS AGENDA 1- NBCTG 38, 39 E 40 RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS; 2- ALTERAÇÕES PROPOSTAS NO IAS 39(NBCTG 38)IMPAIRMENT DE ATIVOS FINANCEIROS Árvore de decisão O investidor

Leia mais

Prof. Esp. Salomão Soares

Prof. Esp. Salomão Soares Prof. Esp. Salomão Soares A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a

Leia mais

Combinação de Negócios (CPC 15 IFRS 3) Prof. Eduardo Flores

Combinação de Negócios (CPC 15 IFRS 3) Prof. Eduardo Flores (CPC 15 IFRS 3) Prof. Eduardo Flores CPC (15) - IFRS 3 (R1) Combinações de Negócios Objetivo da norma Aumentar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações acerca de combinações de

Leia mais

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVO 1. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas. Ela pode ter transações

Leia mais

Faculdade Legale. Professor Valdomiro Benjamim Junior CPC 06 - Arrendamento Mercantil

Faculdade Legale. Professor Valdomiro Benjamim Junior CPC 06 - Arrendamento Mercantil Faculdade Legale Professor Valdomiro Benjamim Junior CPC 06 - Arrendamento Mercantil O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer, para arrendatários e arrendadores, políticas contábeis e divulgações

Leia mais

Seminário Lei nº /14 o novo RIR

Seminário Lei nº /14 o novo RIR Seminário Lei nº 12.973/14 o novo RIR Operações de arrendamento mercantil 26 de abril de 2019 Visão Geral da norma IFRS 16 1 3 Visão Geral da norma IFRS 16 A nova norma entrou em vigor para os exercícios

Leia mais

4º Encontro de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte IFRS 15 na indústria imobiliária e construção

4º Encontro de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte IFRS 15 na indústria imobiliária e construção AUDIT 4º Encontro de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte IFRS 15 na indústria imobiliária e construção Ramon Jubels 23 de setembro de 2014 Agenda - Modelo de

Leia mais

CPC 06 Arrendamento Mercantil

CPC 06 Arrendamento Mercantil COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC CPC 06 Arrendamento Mercantil O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) no âmbito da Gestão Contábil com o pronunciamento técnico CPC 06, tem por objetivo determinar,

Leia mais

Palestra. expert PDF. Trial. Contabilização e Avaliação de Instrumentos Financeiros. Agosto Elaborado por:

Palestra. expert PDF. Trial. Contabilização e Avaliação de Instrumentos Financeiros. Agosto Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 (R2) IFRS 16 NBC TG 06 (R3)

ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 (R2) IFRS 16 NBC TG 06 (R3) ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 (R2) IFRS 16 NBC TG 06 (R3) ARRENDAMENTO MERCANTIL DEFINIÇÕES: Arrendamento: é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente)

Leia mais

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei ESTUDO DE CASO Os Novos Ajustes da Lei 11.638 Os Novos Ajustes da Lei 11.638 As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CPC 33 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

CPC 33 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS CPC 33 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS OBJETIVOS 1. O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. Para tanto, este Pronunciamento requer

Leia mais

IFRS 15 CPC 47 Receita de Contrato com Cliente

IFRS 15 CPC 47 Receita de Contrato com Cliente IFRS 15 CPC 47 Receita de Contrato com Cliente Oi! Eu sou Gilvan Marques Júnior Você pode me encontrar: @GilvanMarquesJr A linguagem contábil é universal, e, com a globalização dos negócios, tornou-se

Leia mais

Troféu Transparência Comunicação Visual

Troféu Transparência Comunicação Visual Troféu Transparência 2015 Comunicação Visual Sobre a ANEFAC Entidade sem fins lucrativos fundada há quase 50 anos Cerca de 1600 associados Executivos de finanças, administração e contabilidade Missão Promover

Leia mais

ITG 1000 PME s Giovana Garcia

ITG 1000 PME s Giovana Garcia ITG 1000 PME s Giovana Garcia Você bem preparado para o futuro da profissão. 1 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12 Aprova a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. X RESOLUÇÃO CFC

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 31. Ativo Não-circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 31. Ativo Não-circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 31 Ativo Não-circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 5 Conteúdo OBJETIVO

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 02. Contrato de Construção do Setor Imobiliário

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 02. Contrato de Construção do Setor Imobiliário COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 02 Contrato de Construção do Setor Imobiliário Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 15 Índice REFERÊNCIAS Item HISTÓRICO

Leia mais

José Carlos Bezerra Superintendente Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria

José Carlos Bezerra Superintendente Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria José Carlos Bezerra Superintendente Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria snc@cvm.gov.br As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade e não

Leia mais

Página 1. Grupo Modelo S.A.

Página 1. Grupo Modelo S.A. Página 1 Grupo Modelo S.A. Agenda 8h30 - Coffee - credenciamento 9h00 - Abertura 9h15 - OCPC 07 9h30 - Grupo Modelo - Pontos de maior atenção 10h00 - Coffee Break 10h15 - Grupo Modelo - Pontos de maior

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 29 Sumário Item ALCANCE 1 4 ATUALIZAÇÃO

Leia mais

CPCS 48/ 39 /40 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

CPCS 48/ 39 /40 INSTRUMENTOS FINANCEIROS CPCS 48/ 39 /40 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DEFINIÇÕES Instrumento Financeiro é um contrato que origina ativo financeiro para uma entidade e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade.

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 CONTEÚDO

Leia mais

Teste de Recuperabilidade (Impairment)

Teste de Recuperabilidade (Impairment) Teste de Recuperabilidade (Impairment) Elsa Martins dos Reis Geysa Amanda Pereira Martins Karina Teixeira Pires Milena Vieira Soares Thyálita Dyalean Ribeiro Rocha Em que consiste o Teste de Recuperabilidade?

Leia mais

"Atualizações Técnicas e Oportunidades de Negócios" Global Presence

Atualizações Técnicas e Oportunidades de Negócios Global Presence "Atualizações Técnicas e Oportunidades de Negócios" Global Presence IBEFAC é uma entidade sediada no Reino Unido com colaboradores e parcerias com órgãos de classe e instituições de ensino em todo o mundo.

Leia mais

PAINEL IFRS AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO. Principais Problemas Encontrados nos Balanços em IFRS DANILO SIMÕES DIRETOR IBRACON

PAINEL IFRS AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO. Principais Problemas Encontrados nos Balanços em IFRS DANILO SIMÕES DIRETOR IBRACON PAINEL IFRS AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO Principais Problemas Encontrados nos Balanços em IFRS DANILO SIMÕES DIRETOR IBRACON 1 São Paulo, 1º de setembro de 2009 Projeto Leasing atualização sobre determinados

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 22. Informações por Segmento

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 22. Informações por Segmento COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 22 Informações por Segmento Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 08 CONTEÚDO PRINCÍPIO BÁSICO 1 ITEM ALCANCE 2 4 SEGMENTOS

Leia mais

CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Prof. Mauricio Pocopetz APLICAÇÃO Observação O CPC 01 não se aplica somente ao ativo imobilizado; Praticamente todo ativo está sujeito ao teste de recuperação; OBJETIVOS

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz

CPC 27 - IMOBILIZADO. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz CPC 27 - IMOBILIZADO Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz OBJETIVO É estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários possam discernir a informação sobre o investimento da

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 de 5 31/01/2015 15:30 Tamanho do Texto + tamanho do texto - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras está prevista no 4º do artigo

Leia mais

CPC 46 MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 46 MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 46 MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é: (a) definir valor justo; (b) estabelecer em um único Pronunciamento a estrutura para a mensuração do

Leia mais

Uma alteração radical. A comunicação é fundamental

Uma alteração radical. A comunicação é fundamental Bancos em foco Desafios das novas divulgações Setembro de 2018 Qualidade e clareza nas explicações dos impactos das novas normas são fundamentais As divulgações dos bancos referentes ao CPC 48 (IFRS 9)

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06. Operações de Arrendamento Mercantil

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06. Operações de Arrendamento Mercantil COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 17 (IASB) MINUTA DE PRONUNCIAMENTO Conteúdo

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 50 CONTRATOS DE SEGURO. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 17

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 50 CONTRATOS DE SEGURO. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 17 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 50 CONTRATOS DE SEGURO Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 17 Sumário OBJETIVO 1 2 ALCANCE 3 13 Combinação de contratos

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 13 para ITG 02 e de outras normas citadas: de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC T 19.11 para NBC TG 23; de NBC

Leia mais

sumário Apresentação, xvii Introdução, 1

sumário Apresentação, xvii Introdução, 1 sumário Apresentação, xvii Introdução, 1 1 Estrutura conceitual básica e apresentação das demonstrações contábeis, 3 1.1 Introdução, 3 1.2 Finalidade da estrutura conceitual, 5 1.3 Objetivo do relatório

Leia mais

Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31 / IFRS 5). Por Ivandro Oliveira [1]

Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31 / IFRS 5). Por Ivandro Oliveira [1] Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31 / IFRS 5). Por Ivandro Oliveira [1] O CPC 31 / IFRS 5 compreende os ativos não circulante mantidos para venda e as operações descontinuadas mas vamos falar

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS N.º 13/2018

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS N.º 13/2018 1 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS N.º 13/2018 Este documento de revisão apresenta alterações nos Pronunciamentos e Interpretações Técnicos: CPC 02 (R2) Efeitos das

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Ana Sabino Bruna Grasiele Edilaine Isabel Cristina Luma Lorrayne Walquíria Welber Ferreira Wellington Instrumentos Financeiros Instrumentos Financeiros Reconhecimento e desreconhecimento Reconhecimento

Leia mais

A ELABORAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS PARA AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO

A ELABORAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS PARA AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO A ELABORAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS PARA AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO Lei nº 6.404/76 art. 176 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos

Leia mais

ARRENDAMENTO MERCANTIL Aspectos Contábeis

ARRENDAMENTO MERCANTIL Aspectos Contábeis ARRENDAMENTO MERCANTIL Aspectos Contábeis Sumário 1. Introdução 2. Conceitos 2.1 - Modalidades de Arrendamento 3. Avaliação Dos Componentes Patrimoniais 3.1 - Arrendamento Mercantil Financeiro Nas Entidades

Leia mais

Novas divulgações para indústrias Você está preparado para uma divulgação mais ampla? Setembro de 2018

Novas divulgações para indústrias Você está preparado para uma divulgação mais ampla? Setembro de 2018 Novas divulgações para indústrias Você está preparado para uma divulgação mais ampla? Setembro de 2018 Requerimentos de divulgação mais detalhados do que nunca Já estamos no ano de vigência das novas normas

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO A Lei nº 6.404/76, mediante seu art. 179, inciso IV,conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado:

CPC 27 - IMOBILIZADO A Lei nº 6.404/76, mediante seu art. 179, inciso IV,conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: CPC 27 - IMOBILIZADO A Lei nº 6.404/76, mediante seu art. 179, inciso IV,conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 37. Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade SUMÁRIO

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 37. Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade SUMÁRIO Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 22. Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 22. Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 22 Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 23 Sumário REFERÊNCIAS

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 38. Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 38. Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 39 Índice OBJETIVO 1 Item

Leia mais

CPC 20 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS

CPC 20 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS CPC 20 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é dar o tratamento adequado aos: Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 CONTEÚDO

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2 Prof. Cláudio Alves Segundo o CPC 03, a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa se assemelha bastante com a ditada

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Sumário OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

IX ENCONTRO DE AUDITORES

IX ENCONTRO DE AUDITORES IX ENCONTRO DE AUDITORES E PERITOS DO ES Relatório dos Auditores Independentes - uma análise crítica - Eduardo Assumpção IX ENCONTRO DE AUDITORES E PERITOS DO ES Cursos Pontuados pelo PEC do CFC Atualização

Leia mais

CPC 15 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 15 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 15 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer os critérios contábeis que devem ser adotados em certas operações envolvendo: Compras de controle

Leia mais

ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO -

ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO - ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO - (Cap 11 CPCs 27) EAC-106 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Prof. Renê Coppe Pimentel Renê Coppe Pg. 1 ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO Compõe-se de bens corpóreos destinados

Leia mais

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4)

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Tributos sobre o lucro Aplicação Prática envolvendo a NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Programa Introdução Definições de lucros pelas Normas Contábeis e pelo Regulamento Fiscal Exemplos práticos

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 07. Distribuição de Lucros In Natura

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 07. Distribuição de Lucros In Natura COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 07 Distribuição de Lucros In Natura Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 17 Índice REFERÊNCIAS Item ANTECEDENTES 1 2

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 17 (BV2010) Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TG 06 (R3), DE Dá nova redação à NBC TG 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TG 06 (R3), DE Dá nova redação à NBC TG 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil. Dá nova redação à NBC TG 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea

Leia mais

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37 SUMÁRIO 1 PANORAMA GERAL DA CONTABILIDADE NO MUNDO E NO BRASIL E UMA VISÃO GERAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 1 1 Introdução, 1 2 Processo formal do IASB, 1 3 Histórico do IASB, 2 4 Adoção das IFRS no

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2016 ANO XXVII - 2016-2ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2016 ASSUNTOS CONTÁBEIS ARRENDAMENTO MERCANTIL - ASPECTOS CONTÁBEIS NA EMPRESA ARRENDATÁRIA... Pág. 479 SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL

Leia mais