2010 Plano de Actividades

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1 2010 Plano de Actividades

2 2 Plano de Actividades - ARSLVT, IP

3 Índice Nota Introdutória... 6 Caracterização geral da ARSLVT, IP... 6 Estrutura orgânica... 6 População e território... 9 Enquadramento Geral nas Políticas para a Área da Saúde Grandes Opções do Plano Plano Nacional de Saúde Programa do Governo Análise do ambiente externo e interno Análise PEST Análise SWOT Definição da Estratégia Missão, Visão e Valores Vectores Estratégicos Objectivos Estratégicos QUAR Mecanismos de acompanhamento e monitorização do Plano Recursos Recursos Humanos Recursos Tecnológicos Recursos Financeiros Orçamento de funcionamento PIDDAC Objectivos Operacionais por Departamento/Unidade/Equipa Departamento de Saúde Pública (DSP) Departamento de Estudos e Planeamento (DEP) Unidade de Gestão de Informação (UGI) Unidade de Gestão de Recursos Humanos (UGRH) Departamento de Contratualização (DC) Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) Equipa Coordenadora Regional (ECR - LVT) Equipa Regional de Apoio à Reforma dos Cuidados Primários (ERA) Equipa de Projecto Parcerias (EPP) Anexos I Planeamento dos Projectos e Actividades por Departamento/Unidade/Equipa Departamento de Saúde Pública (DSP) Departamento de Estudos e Planeamento (DEP) Unidade de Gestão de Informação (UGI) Unidade de Gestão de Recursos Humanos (UGRH) Departamento de Contratualização (DC)

4 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) Equipa Coordenadora Regional (ECR - LVT) Equipa Regional de Apoio Cuidados Primários (ERA) Equipa de Projecto Parcerias Público Privadas

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6 Nota Introdutória O presente Plano de Actividades foi elaborado tendo por base as orientações para a Área da Saúde emanadas pelo Programa do XVIII Governo Constitucional, as Grandes Opções do Plano (GOP) para , bem como os programas prioritários do Plano Nacional de Saúde (PNS) e a preparação do PNS Foram, igualmente, considerados os grandes objectivos estratégicos traçados pelo Conselho Directivo, posteriormente desagregados por cada uma das unidades orgânicas em consonância com o Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), importante instrumento de avaliação. Trata-se de um documento que, de forma objectiva, é um referencial para todos e permite que a organização actue de modo sintonizado e em consonância com os grandes objectivos estratégicos. Mais do que um mero enunciado de propósitos, pretende constituir um norteador da actividade da ARSLVT, IP, traduzindo um compromisso estabelecido entre todos e servindo de referência para a contratualização dos objectivos com os dirigentes e demais trabalhadores. A metodologia de elaboração deste Plano de Actividades assenta na gestão por objectivos, associando sistematicamente o desempenho da ARSLVT, IP e das suas várias Unidades Orgânicas a objectivos e resultados, tendo a sua preparação contado com o envolvimento de todas as Unidades Orgânicas, o que implica uma maior responsabilização aos diferentes níveis. Caracterização geral da ARSLVT, IP Através do Decreto-Lei nº 222/2007, de 29 de Maio, As administrações regionais de saúde adoptam um novo modelo, centrado na simplificação da estrutura orgânica existente e o reforço das suas atribuições, no sentido de uma maior autonomia e de acomodação funcional exigida pela progressiva extinção das sub-regiões de saúde. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), é uma Pessoa Colectiva de Direito Público, integrada na Administração Indirecta do Estado, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Estrutura orgânica A ARSLVT, IP é dirigida por um Conselho Directivo constituído por um Presidente, um Vice- Presidente e três Vogais. Os Estatutos da ARSLVT, IP, aprovados pela Portaria nº 651/2007, de 30 de Maio, definem a Organização interna da ARS, que é constituída pelos seguintes cinco departamentos: Saúde Pública; Estudos e Planeamento; Contratualização; 6

7 Gestão e Administração Geral; Instalações e Equipamentos. A Organização Interna compreende, ainda, o Gabinete Jurídico e do Cidadão. Para além dos serviços acima identificados, a ARSLVT, IP integra os seguintes 22 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), criados no âmbito do Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro: 1 - Lisboa Norte 12 - Vila Franca de Xira 2 - Lisboa Oriental 13 - Almada 3 - Lisboa Central 14 - Seixal - Sesimbra 4 - Oeiras 15 - Arco Ribeirinho 5 - Odivelas 16 - Setúbal - Palmela 6 - Loures 17 - Oeste Norte 7 - Amadora 18 - Oeste Sul 8 - Sintra - Mafra 19 - Serra D'Aire 9 - Algueirão - Rio de Mouro 20 - Zêzere 10 - Cacém - Queluz 21 - Ribatejo 11 - Cascais 22 - Lezíria Os ACES constituem serviços desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de direcção. Os ACES têm autonomia administrativa e são constituídos por vários centros de saúde, que agrupam um conjunto de unidades funcionais, e que têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma determinada população de uma área geográfica específica. Assim, a nova organização da ARSLVT, IP traduz uma estrutura centralizada, do ponto de vista funcional, mas tendencialmente descentralizado do ponto de vista hierárquico, sendo representada pelo seguinte Organograma: 7

8 Plano de Actividades - ARSLVT, IP ORGANOGRAMA DA ARSLVT, IP CONSELHO DIRECTIVO ARSLVT, IP CONSELHO CONSULTIVO DELEGADO REGIONAL DE SAÚDE FISCAL ÚNICO ASSESSORIAS E OUTROS COMUNICAÇÃO APOIO À GESTÃO GABINETE JURIDICO E DO CIDADÃO ECR - EQUIPA COORDENADORA REGIONAL DE CCI ERA - EQUIPA REGIONAL DE APOIO À REFORMA CSP PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEAMENTO DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS UNIDADE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA UNIDADE DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS PROGRAMA UNIDADE DE GESTÃO FINANCEIRA UNIDADE DE SAÚDE E GESTÃO DE PROGRAMAS UNIDADE DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO GERAL CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE AGRUPAMENTO (1) CENTRO DE SAÚDE AGRUPAMENTO (2.22) CENTRO DE SAÚDE CONSELHO EXECUTIVO CONSELHO CLINICO GABINETE CIDADÃO CONSELHO DA COMUNIDADE UNIDADE CUIDADOS SAÚDE PERSONALIZADOS UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO GERAL UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIDADE DE RECURSOS ASSISTÊNCIAIS PARTILHADOS CENTROS DE SAÚDE CENTRO SAÚDE 1 CENTRO SAÚDE 2 UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE UNIDADE DE SAUDE FAMILIAR 8

9 População e território A Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e integra 51 Concelhos, conforme mapa abaixo: O território da RLVT corresponde a 13% do todo o território nacional e concentra 34% da população total. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 27% da sua população. Nos últimos 2 períodos intercensitários, 1981 e 1991, verificou-se um aumento populacional de apenas 0,94%, e, entre 1991 e 2001, um aumento de 5,33%. Entre os censos de 2001 e a estimativa de residentes de 2008, prevê-se que terá havido um crescimento populacional de 5,67% (passando de para habitantes) Oeste Médio Tejo Grande Lisboa Península de Setúbal Lezíria do Tejo Assim, a RLVT apresenta elevados valores de densidade populacional, a qual é cerca de 3 vezes superior à média nacional (no caso da AML, o valor era 8 vezes superior). A 31/12/2008 essa unidade era de 312 habitantes por Km 2. 9

10 Plano de Actividades - ARSLVT, IP A região apresenta valores preocupantes em termos de índice de envelhecimento, nomeadamente nas regiões do Oeste, Médio Tejo e Lezíria do Tejo. Os maiores valores de índice de dependência e de envelhecimento registam-se no Médio Tejo (54,1 e 160,8 respectivamente). Enquadramento Geral nas Políticas para a Área da Saúde A conjuntura actual caracteriza-se pela instabilidade e incerteza, tendo as principais organizações, nacionais e internacionais, revisto sucessivamente em baixa as suas previsões de crescimento para os anos de 2009 e A crise financeira internacional, cuja profundidade e extensão se agravou significativamente a partir do último trimestre de 2008, está a produzir fortes efeitos recessivos na economia mundial, nomeadamente na confiança dos agentes económicos, nas restrições ao crédito e na actividade económica em geral, com particular ênfase na deterioração das condições do mercado de trabalho. Neste contexto, tem havido um esforço do governo em aumentar a eficiência e eficácia na despesa pública, no sentido de eliminar os desperdícios no uso dos recursos públicos, através de novos métodos e regras de gestão na Administração Pública. A definição do Plano de Actividades para 2010 teve em consideração, como já referido, as prioridades das Grandes Opções do Plano e do Programa do XVIII Governos Institucional, bem como os programas prioritários do Plano Nacional de Saúde. Grandes Opções do Plano O Plano de Actividades traduz as grandes linhas prioritárias das Grandes Opções do Plano para (GOP) e que traduzem a Política de Saúde do Governo, a qual irá orientar-se no sentido da modernização e aprofundamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), num quadro de sustentabilidade financeira e de cooperação com os sectores social, cooperativo e privado. Será prosseguida a reforma do SNS, com o objectivo de responder às novas necessidades e expectativas dos portugueses, procurando atingir bons resultados, de forma eficiente e mais equitativa. A obtenção de ganhos em saúde é considerada o verdadeiro caminho, também, para a sustentabilidade do sistema de saúde, moderno e qualificado. A Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, centrada no duplo objectivo de melhorar o acesso dos portugueses a este nível de cuidados e de incrementar a sua qualidade, tem como meta que, até 2013, as USF abranjam todo o território nacional, pelo que continuará a ser dada prioridade à criação destas unidades. Ao mesmo tempo, serão desenvolvidas as outras unidades funcionais dos Centros de Saúde, concretamente as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), abrangendo cuidados domiciliários integrados para idosos e pessoas em situação de dependência, e outros serviços de base comunitária; e as Unidades de Saúde Pública (USP), essenciais para a planificação dos cuidados de saúde, para a articulação dos diferentes programas e para as actividades de promoção da saúde. 10 Desenvolver-se ão, também, os mecanismos de contratualização das ARS com os ACES e destes com as respectivas unidades funcionais, valorizando o acesso, e a qualidade dos cuidados prestados na avaliação da actividade dos serviços.

11 A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) consubstancia uma aposta da coordenação de políticas públicas com o objectivo de dar as respostas adequadas aos doentes que, por um lado, nada beneficiam com o internamento e/ou a permanência numa cama hospitalar, mas que, por outro, ainda não reúnem as condições para regressarem ou continuarem nas suas casas. O grande objectivo da RNCCI será sempre recuperar ou manter a autonomia máxima possível dos doentes para a vida diária no seu domicílio, com ou sem ajuda da equipa de cuidados continuados integrados. O bom funcionamento da Rede permitirá, igualmente, libertar camas na rede hospitalar e, com isso, aumentar a sua capacidade de resposta e reduzir listas de espera. A Qualificação e o desenvolvimento técnico científico dos profissionais assume-se como um dos factores de sucesso do SNS. No âmbito do planeamento estratégico, deverão ser adoptados mecanismos que permitam uma gestão previsional dos Recursos Humanos, possibilitando a identificação atempada das necessidades e a consequente adequação das medidas a adoptar, bem como a formulação de um plano de desenvolvimento das capacidades técnico-científicas do capital humano dos serviços. Ao nível da Requalificação das estruturas hospitalares, prosseguirá, em 2010, o desenvolvimento dos processos relativos aos Hospitais do Seixal, Oeste Norte, Sintra e IPO de Lisboa. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na saúde justificam um particular empenho, enquanto instrumento de facilitação do acesso, melhoria da qualidade e aumento da eficiência. Constituem prioridades centrais, por exemplo, a continuidade do processo plurianual de criação do Registo de Saúde Electrónico e a generalização de serviços de base electrónica, ao dispor dos cidadãos e das instituições do SNS: e-agenda (marcação de consultas no Centro de Saúde), e-sigic (que permite a visualização da posição do utente na lista de inscritos para cirurgia e o conhecimento da data provável da intervenção cirúrgica), prescrição desmaterializada de receituário e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, boletim de vacinas desmaterializado, etc. No que respeita à Sustentabilidade financeira do SNS, o financiamento do SNS deverá continuar a ser primordialmente realizado através do Orçamento do Estado. O SNS é para todos os portugueses, e é suportado pelos impostos pagos por todos. Será determinante a existência de um esforço continuado na monitorização do seu desempenho, procurando manter a linha da contenção e justificando-se um aumento da despesa apenas na justa medida em que tal se traduza num aumento da qualidade da prestação de cuidados de saúde aos cidadãos e do acesso ao Sistema. Esta deverá ser devidamente fundamentada, numa apreciação de análise de custo benefício, importante num contexto em que a despesa com saúde é impulsionada pelo envelhecimento da população e pelas novas tecnologias da saúde. Mantêm-se os propósitos de elevar a eficácia e eficiência do sistema, sendo disso exemplo a procura da redução dos prazos de pagamento a fornecedores, distinguindo os gestores com melhor desempenho e adequando as práticas ao que é o interesse da saúde dos portugueses. Também a distribuição de recursos financeiros no SNS deve continuar a ser realizada com o aprofundamento dos mecanismos de contratualização, ao longo de todo o sistema, utilizando modelos de financiamento de serviços indutores de responsabilização e eficiência, a par da elevação 11

12 Plano de Actividades - ARSLVT, IP dos ganhos de saúde para os cidadãos. Adequar a oferta à procura, e ajustar os níveis de produção e de financiamento, sem aumento da despesa, são uma necessidade urgente e necessária. Plano Nacional de Saúde O Plano Nacional de Saúde (PNS) é um instrumento estratégico, que permite o alinhamento das políticas de saúde, de forma coerente e fundamentada, com o objectivo da maximização dos ganhos em saúde para a população. O PNS identificou o estado de saúde inicial, prioridades estratégicas, cenários, programas de acção, indicadores e metas. A sua execução tem sido avaliada interna e externamente pela Organização Mundial de Saúde Região Europeia, no âmbito de uma análise do Sistema de Saúde Português. A avaliação global será concluída em 2010, mas já é possível adiantar que cerca de 85% dos indicadores referentes à mortalidade mostram um decréscimo. Deste modo, também a execução do PNS se traduz num orientador da estratégia da ARSLVT, concretamente pelo reforço da implementação dos seus programas de saúde prioritários (Saúde Mental, Doenças Oncológicas, Doenças Cardiovasculares, VIH/SIDA) e pelo desenvolvimento de saberes e práticas em Saúde Pública em Meio Urbano. O PNS , cuja elaboração foi já iniciada, levará em conta o estado de saúde dos portugueses, as melhores recomendações e orientações nacionais e internacionais sobre política de saúde, em que se integra o reforço da sustentabilidade financeira do SNS, bem como o envolvimento amplo de instituições do Ministério da Saúde e de outros ministérios, de autarquias, de organizações da sociedade civil, designadamente ordens profissionais e associações de doentes. Neste âmbito, e de forma a aferir o estado de saúde da população da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a ARSLVT, IP elaborará um Perfil Regional de Saúde, o qual deverá corresponder à determinação das necessidades da população alvo, para poder estabelecer a pertinência do Plano Regional de Saúde que vier a ser equacionado e dos Programas e Projectos que o compuserem. Este Perfil pretenderá, sobretudo, corresponder às necessidades do processo de planeamento em curso. Programa do Governo No que respeita ao Programa do XVIII Governo Constitucional e à política definida para a Saúde, no domínio específico Mais Saúde, o Plano de Actividades enquadra a prioridade atribuída à escola, como grande promotora de Saúde e ao aumento da eficácia no controlo da doença oncológica e na redução da mortalidade associada ao cancro, objectivos a prosseguir, por exemplo, através da prevenção e realização de rastreios de base populacional, designadamente do cancro do colo do útero, do cancro da mama e do cancro do cólon e do recto. Também o apoio aos idosos continuará a ser uma área privilegiada, em parceria com o sector social, destacando-se o reforço antecipado da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. 12 Já no domínio Reforçar o sistema de saúde, o presente Plano procura, também, enquadrar o utente como o centro de gravidade da actuação da ARSLVT, IP, a qual procurará a melhoria da qualidade dos resultados e a correcção das desigualdades ainda existentes.

13 Estes objectivos passam pela procura de ganhos de eficiência na gestão, ganhos no acesso aos cuidados de saúde, pela garantia da sustentabilidade e pela responsabilização dos profissionais de saúde, todos eles elementos essenciais para garantir qualidade. Ainda neste âmbito, o Estado deve aprofundar o seu papel regulador, relativamente ao sector privado de prestação de serviços de saúde, complementares ao SNS, e as convenções para a prestação de cuidados de saúde deverão merecer uma nova abordagem, em ambiente de estímulo concorrencial, onde o acesso e a qualidade dos serviços prestados serão permanentemente monitorizados. Os resultados da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários são reconhecidos pelos utentes e pelos profissionais, pelo que esta reforma será incrementada para que, até 2013, as Unidades de Saúde Familiar abranjam todo o território nacional. Outros dois elementos serão também decisivos para o aprofundamento da reforma: A criação de Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), abrangendo cuidados domiciliários integrados para idosos e outros serviços de base comunitária, que devem existir em todos os municípios do País até 2012; A estruturação das Unidades de Saúde Pública (USP), essenciais para a articulação dos programas de saúde e da componente de promoção da saúde com os cuidados personalizados. Até ao final de 2011, devem estar criadas unidades de saúde pública em todos os ACES. O trabalho desenvolvido, em articulação com a Segurança Social, demonstrou que a RNCCI tem uma posição fundamental e complementar aos níveis de prestação de cuidados tradicionais. Tratase de uma resposta adequada às necessidades dos mais carenciados e dependentes, num esforço de solidariedade e respeito pela dignidade humana, cumprindo e modernizando o SNS. Serão reforçados os incentivos à criação de mais unidades da rede, quer pela reconversão de hospitais, quer através de parcerias com o sector social e sector privado, de forma a antecipar para 2013 a concretização das metas previstas para Será, também, alargado a todo o País o apoio domiciliário de cuidados continuados integrados e garantida a oferta de serviços durante toda a semana. Outro objectivo nesta área é a criação de equipas multidisciplinares de Cuidados Paliativos nas instituições e serviços do SNS, que prestem apoio domiciliário a doentes sem perspectiva de cura e/ou em intenso sofrimento, para que possam permanecer em casa junto dos familiares, se assim o desejarem. Na Área hospitalar, importa dar continuidade ao processo de concentração, integração e racionalização dos recursos através da oferta de cuidados em centros hospitalares e unidades locais de saúde. Prevê-se como necessário, entre outros: Reforçar o ambulatório com a criação de unidades de cirurgia de ambulatório e de hospitais de dia, desenvolvendo o conceito de hospital de proximidade, como paradigma de modernização dos pequenos hospitais; Desenvolver, nestes hospitais de proximidade e nas áreas de ambulatório dos outros hospitais, o conceito de clínica de um dia, em que o doente terá a consulta, fará os exames complementares necessários no mesmo dia e receberá a adequada orientação terapêutica; Identificar na rede hospitalar as oportunidades de criação de centros de excelência, em sectores de alta diferenciação da oferta, como instrumento de concentração de recursos e de práticas de qualidade sustentada; 13

14 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Rever e dinamizar as redes de referenciação para as principais patologias, como instrumento de planeamento condicionante da oferta e afectação de recursos; Melhorar, no âmbito das Parcerias Público-Privadas (PPP), os instrumentos de gestão, no acompanhamento e avaliação dos compromissos contratuais estabelecidos. Por último, no domínio Um serviço nacional de saúde sustentável e bem gerido, o presente Plano procura dar o necessário enfoque no aprofundamento permanente de aptidões e competências dos profissionais de saúde, garantindo-se, assim, cuidados seguros e de qualidade. A sustentabilidade do SNS deve ser assegurada, em primeira linha, valorizando a importância da saúde e promovendo a eficiência dos serviços de saúde. Uma das linhas orientadoras da política de saúde será: mais eficiência, esgotando todos os instrumentos de combate ao desperdício. Para tal contribuirão as medidas enquadradas em alguns dos Objectivos Estratégicos da ARSLVT, IP, como sejam Melhorar a eficiência económica e operacional e Racionalizar a utilização do medicamento e MCDT. Também a difusão do uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação na área da saúde é indispensável para alargar o acesso, simplificar procedimentos, melhorar a qualidade e garantir a eficiência. Porque a saúde é um direito e uma responsabilidade individual e colectiva, importa apelar à participação e responsabilidade social de todos os diferentes actores envolvidos no sistema de saúde, em especial os cidadãos. Assim, serão retomadas iniciativas para a promoção dos direitos dos doentes, aprofundar-se-á o papel dos Conselhos de Comunidade que integram os ACES e dinamizarse-á a constituição dos conselhos consultivos dos Hospitais. Análise do ambiente externo e interno O ambiente externo dita as Oportunidades e Ameaças de uma organização, correspondendo às suas perspectivas de evolução no meio envolvente, as quais são condicionadas pelas decisões e circunstâncias externas ao seu poder de decisão. O ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a organização deve procurar conhecê-lo e monitorizá-lo com frequência, de modo a aproveitar as oportunidades e a evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, cabendo ao planeamento o papel de definir a forma de as enfrentar, de forma a procurar minimizar os seus efeitos. Do ambiente interno resultam as Forças e Fraquezas da organização, constituindo estes os principais aspectos que a diferenciam dos seus concorrentes ou congéneres e traduzem-se nas decisões e níveis de performance que a organização pode gerir. O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da organização, uma vez que ele é resultado das estratégias de actuação definidas pelos seus próprios membros. Desta forma, durante a análise e quando for identificado um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for identificado um ponto fraco, a organização deve actuar de forma a poder controlá-lo ou, pelo menos, a poder minimizar os seus efeitos. 14 A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis (Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças) facilitam a análise do posicionamento da organização, a definição das estratégias e a tomada de decisões na organização.

15 Análise PEST Os factores da envolvente contextual da ARSLVT que mais influenciam a sua actuação são os que abaixo se identificam. Políticos: Quadro jurídico-legal aplicável à Administração Pública (AP); Contingências no recrutamento de novos recursos humanos versus a saída de quadros seniores por via da opção pela aposentação ou pela mobilidade; Condicionalismos de ordem financeira e orçamental. Económicos: Instabilidade económico-financeira nacional e mundial; Salários baixos dos trabalhadores em funções públicas. Sociais: Envelhecimento dos recursos humanos e aumento da idade da reforma com perda de knowhow e impossibilidade de passar testemunho para os mais novos, resultante da enorme dificuldade material e, especialmente legal, em poder contratar novos quadros qualificados para a AP; Auto-estima baixa determinada essencialmente pela má imagem da AP junto do cidadão versus vontade de mudar a imagem com demonstração do real valor do trabalho desempenhado; Cansaço e desmotivação provocado pela saída de quadros seniores com a consequente sobrecarga dos que se mantêm no activo. Tecnológicos: Integração na Rede Informática da Saúde (RIS); Necessidade de adequar os sistemas de informação à nova estrutura organizacional (22 ACES); Necessidade de assegurar a interoperabilidade dos vários sistemas de informação em utilização na ARSLVT. Análise SWOT 15

16 Plano de Actividades - ARSLVT, IP A análise SWOT (Strengths/Weaknesses/Opportunities/Threats) é um modelo que visa o diagnóstico das forças e fraquezas internas, bem como as oportunidades e as ameaças externas, para formular uma estratégia. Atendendo ao contexto da sua actuação podemos identificar os seguintes pontos fortes e fracos da ARSLVT: Pontos Fortes Ambiente de trabalho Capacidade técnica Abertura à inovação Recursos científicos e produtivos Alargamento da contratualização aos Cuidados de Saúde Primários (CSP) Liderança na operacionalização da reforma organizacional das ARS (criação dos ACES) Trabalho em rede social (ex: UCC - Unidades de Cuidados na Comunidade e UCI - Unidades de Cuidados Continuados) Pontos Fracos Falta de maturação da nova estrutura organizacional (sede e ACES) Indefinição dos circuitos de articulação com os ACES Carência de recursos humanos Sistemas e redes de informação Falta de alinhamento organizacional Comunicação Desconhecimento interinstitucional Insuficiência ao nível da governação clínica Contratualização muito assente em processos e não em ganhos de saúde Oportunidades Reorganização dos CSP Modernização e desenvolvimento organizacional Reforçar o trabalho em rede social (como forma de contribuir para a sustentabilidade do SNS) Crise económico-financeira como forma de obtenção de ganhos de eficiência operacional Ameaças Restrições legais à contratação e manutenção de recursos humanos Crise económico-financeira e consequentes restrições orçamentais Dependência de serviços externos (por ex: ACSS, DGO, DGS, etc.) Imprevisibilidade de acontecimentos em saúde (por ex: pandemia de gripe) Baixo nível de responsabilização do cidadão (na utilização dos serviços de saúde e na gestão da sua própria saúde) Falta de inclusão da saúde/dos conceitos de políticas públicas saudáveis nos outros ministérios 16 Decorrentes dos vários factores atrás descritos, poderemos considerar os seguintes factores críticos de sucesso da ARSLVT:

17 Positivos Melhoria da imagem do SNS local Reorganização dos Cuidados de Saúde Primários Expansão das USF Resposta a emergências em Saúde Pública Redução das assimetrias intra-regionais Aumento exponencial do número de lugares de CCI Negativos Regiões distintas, que podem apresentar conflitos de interesses; agenda, dinâmica demográfica, preocupações e necessidades de saúde Prevalência elevada de doenças crónicas Dispersão territorial Envelhecimento populacional (tendência decrescente da natalidade e o aumento da esperança de vida) Elevados índices de dependência Condições de financiamento de entidades, na cidade de Lisboa, não são atractivas para aliciar as entidades a construir unidades de CCI (valor do m² de construção) Tempo afecto às equipas de CCI (EGA Equipas de Gestão de Altas e ECL Equipas Coordenadoras Locais) Definição da Estratégia Missão, Visão e Valores De acordo com a lei orgânica das ARS, IP, estas têm por missão, garantir à população da respectiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde, na sua área de intervenção. A ARSLVT, IP tem como Missão: Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o MISSÃO acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde 17

18 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Pretendendo a ARSLVT ser reconhecida por utentes e parceiros como uma organização líder em managed care 1, a Visão adoptada para este organismo é a seguinte: VISÃO Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Os Valores que se consideram facilitadores da missão e visão e pelos quais se rege a ARSLVT, IP são os seguintes: Qualidade, Excelência, Responsabilidade e Ética. Vectores Estratégicos Para o ano 2010, a ARSLVT, IP prevê agir em três âmbitos específicos, tendo sido definidos os seguintes vectores estratégicos: Mais Saúde; Reforçar o Sistema de Saúde; Um SNS Sustentável e Bem Gerido. O primeiro vector intervém na área da saúde pública, o segundo traduz a necessidade de fortalecer o sistema de saúde e o terceiro concorre para uma gestão eficaz e produtiva dos recursos, quer financeiros quer humanos. Nos pontos seguintes apresentam-se, de forma mais detalhada, estes vectores estratégicos. Objectivos Estratégicos Vector Estratégico Mais Saúde A promoção de estilos de vida indutores de saúde e a informação aos cidadãos, como estímulo para a adopção de comportamentos saudáveis, constituem, também para a ARSLVT, IP, elementos centrais da sua estratégia de actuação. A materialização deste vector estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objectivos Estratégicos (OE): OE 1 Alinhar os Programas de Saúde com as Prioridades do PNS Dar continuidade, como tem sido a prática da ARS ao longo dos últimos anos, à promoção de estilos de vida saudáveis e à divulgação de informação, de forma a incutir nos cidadãos a adopção de comportamentos saudáveis. O ano de 2010 não será excepção e continuarão a ser colocadas em prática várias medidas neste sentido managed care - processo para maximizar ganhos em saúde de uma comunidade dentro de recursos limitados, assegurando que um nível apropriado de serviços seja prestado e monitorizado, numa base individual, para assegurar melhoria contínua, de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais de saúde.

19 OE 2 Garantir a Escola como Promotora de Saúde Adoptar a escola como um dos meios mais eficazes para a divulgação e inserção dos hábitos de vida saudáveis, do bem-estar físico, psicológico e afectivo. Crianças saudáveis representam uma maior probabilidade de adultos saudáveis. Esta estratégica está vocacionada para a infância, préadolescência e adolescência. Procurar garantir, a todas as equipas de saúde escolar, os recursos necessários aos programas de saúde em ambiente escolar OE 3 Promover a realização de rastreios de base populacional Aumentar a eficácia no controlo da doença oncológica e reduzir a mortalidade associada ao cancro. Para tal, assumem especial relevância, na actuação da ARSLVT, IP, a prevenção e a realização de rastreios de base populacional a toda a região de saúde, pretendendo-se consolidar os programas de rastreio na área oncológica (colo do útero e mama) e na retinopatia diabética, bem como iniciar o rastreio do cancro do colón e recto. OE 4 Promover a equidade no acesso aos serviços de saúde Desenvolver saberes e práticas em Saúde Pública em meio urbano, cuja meta é a criação de um programa regional de promoção de equidade e de integração para populações com menores rendimentos e imigrantes até final de Para além desta meta estabelecida para a Saúde Pública, urge melhorar a cobertura de Medicina Geral e Familiar a toda a população da Região, principalmente através do recrutamento de mais médicos da especialidade. OE 5 Integrar os Programas de Saúde na perspectiva do Idoso Continuará a ser uma área de actuação importante, com destaque para o reforço previsto na Rede de Cuidados Continuados Integrados. Prevê-se o alargamento das ajudas técnicas, pendendo do grau de dependência. Vector Estratégico Reforçar o Sistema de Saúde Os desafios do SNS devem ser no sentido de melhorar a qualidade dos resultados e corrigir as desigualdades ainda existentes. Estes objectivos passam pelas seguintes acções: ganhos na eficiência na gestão, por ganhos no acesso aos cuidados de saúde, pela garantia da sustentabilidade e pela responsabilização dos profissionais de saúde. A materialização deste vector estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objectivos Estratégicos (OE): OE 6 Consolidar a Implementação da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários e Requalificar instalações e equipamentos Este fortalecimento é fundamental para um melhor acesso à saúde por parte dos cidadãos. Pretende-se garantir a desconcentração da tomada de decisão e a concentração dos procedimentos administrativos. Pretende-se, ainda, consolidar a implementação dos ACES, nomeadamente através do aumento do número de Unidades de Saúde Familiar, de Unidades de Cuidados na Comunidade e intervir na melhoria e reestruturação de alguns equipamentos de saúde. 19

20 Plano de Actividades - ARSLVT, IP OE 7 Promover a Governação Clínica em Cuidados de Saúde Primários Tendo em vista a promoção da Governação Clínica, pretende-se, para 2010, criar as condições que possibilitem a introdução de um conjunto de instrumentos de gestão clínica em cuidados de saúde primários. OE 8 Aumentar a oferta e promover a qualidade em Cuidados Continuados Integrados Considera-se uma área de intervenção fundamental. É imperativo apoiar a prestação de cuidados tradicionais e a resposta adequada às necessidades dos mais carenciados e dependentes, bem como dignificar a vida humana, apoiando os doentes em fase terminal, através de cuidados paliativos. As medidas a adoptar neste sentido, traduzem-se, nomeadamente, no reforço de apoio domiciliário e na busca de potenciais promotores para a criação de novas camas em cuidados continuados. OE 9 Adequar a oferta e promover a qualidade de Serviços Hospitalares Dar continuidade ao processo de concentração, integração e racionalização dos recursos através da oferta de cuidados em centros hospitalares e unidades locais de saúde. Prevê-se como necessário agilizar a rede de oferta dos serviços de urgência, diminuir as listas de espera cirúrgica e aumentar a oferta em cirurgia ambulatória e hospital de dia. Pretende-se, ainda, concretizar o plano de renovação dos equipamentos hospitalares, quer pela criação de novos hospitais em regime de PPP (Cascais, Loures e Vila Franca de Xira), como pela criação ou substituição de algumas das unidades hospitalares (Sintra, Seixal, Lisboa Oriental, IPO, MAC, Curry Cabral, Oeste Norte, Oeste Sul e Lisboa Ocidental). OE 10 Promover a articulação/integração dos Cuidados de Saúde Esta promoção deve fazer-se a vários níveis, quer estreitando a articulação entre cuidados primários e cuidados hospitalares, como entre as unidades de CSP, os hospitais e as Unidades de Cuidados Continuados, quer mesmo pela procura e envolvimento de parceiros dos sectores social e privado. Vector Estratégico Um SNS Sustentável e Bem Gerido A sustentabilidade do SNS é fundamental para a sua sobrevivência, devendo, no entanto, a mesma ser assegurada através da valorização da importância da saúde e da eficiência dos serviços de saúde. É determinante a aposta na melhoria da gestão do SNS, potenciando a eficiência e combatendo o desperdício, valorizando os seus recursos humanos, ao nível da sua formação e do seu aperfeiçoamento profissional. Também a inovação ao nível da organização dos cuidados de saúde, particularmente dos primários e já em curso, se reveste de grande relevância neste âmbito. A materialização deste vector estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objectivos Estratégicos (OE): OE 11 Valorizar os Recursos Humanos Sem recursos humanos motivados e bem preparados, a reforma dos cuidados de saúde torna-se numa tarefa quase impossível. Como tal, vamos apostar nesta área através da intensificação da formação profissional do pessoal existente, do recrutamento de estagiários e da melhoria das condições físicas das instalações. 20

21 OE 12 Racionalizar a utilização do medicamento e MCDT A correcta racionalização do uso de medicamentos e dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) permite uma melhor saúde dos utilizadores e uma redução de custos. Para 2010 propomos medidas de incentivo à prescrição electrónica e ao recurso ao medicamento genérico. OE 13 Melhorar a eficiência económica e operacional A eficiência operacional é um enorme desafio para uma organização em mudança. A qualidade de serviço e o combate ao desperdício são os objectivos a atingir. Organizações com uma boa estratégia operacional e económica tornam-se organizações eficientes. Também melhorias ao nível dos processos de planeamento interno potenciarão o alinhamento organizacional, particularmente importante em organizações com serviços desconcentrados, como é o caso da ARSLVT, IP. OE 14 Criar uma agenda de mudança e de comunicação A medição do sucesso da ARS tem uma forte componente de comunicação institucional mas sobretudo interna. Ganhar aderentes para a mudança é o grande objectivo. Ao longo dos últimos anos a área da comunicação teve um grande impulso, algo que pretendemos reforçar, principalmente através da comunicação interna, do incentivo e valorização dos contributos dos profissionais da ARS, em todos os eventos científicos, seminários, debates e fora e através da renovação do site da ARSLVT, IP. OE 15 Promover a participação do cidadão e a Responsabilidade Social A participação do cidadão e a responsabilidade social da ARS é um valor da sua actividade. A promoção dos direitos dos doentes e o direito a uma responsabilidade individual e colectiva é um dos nossos objectivos. Assim, em 2010, pretendemos promover a cidadania em saúde e incentivar à poupança de recursos, energéticos e materiais. QUAR 2010 Os Vectores Estratégicos da ARSLVT, IP estão vertidos no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da Instituição para O QUAR 2010 da ARSLVT, IP é constituído por um total de 14 Objectivos Operacionais, que se desdobram em 22 Indicadores, conforme se apresenta de seguida: 21

22 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Ministério: Ministério da Saúde Organismo: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP MISSÃO: Garantir à população de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na sua área de intervenção. Objectivos estratégicos (OE): OE 1 Mais Saúde OE 2 Reforçar o Sistema de Saúde OE 3 Um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido Ano 2010 Objectivos Operacionais Ano 2009 Meta 2010 Resultado Concretização Superou Classificação Atingiu Não atingiu Desvios EFICÁCIA Ponderação de 40% 0,00% -100,0% OO 1 Ponderação de 15% Ind 1 Percentagem de Agrupamentos com Regulamento Interno de Fucionamento ,00% Peso 20% 0,00% Implementar as Unidades Funcionais dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (OE3) Ind 2 Peso 50% 0,00% -100,00% Ind 3 Percentagem de Agrupamentos com todas as Unidades Funcionais a funcionar 0 90 Percentagem de Agrupamentos com pelo menos 2 UCC - Unidades de Cuidados na Comunidade em funcionamento 0 80 Peso 30% 0,00% -100,00% OO 2 Ponderação de 30% Ind 4 Número de lugares de âmbito domiciliário oferecidos Peso 35% 0,00% ,00% Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) Ind 5 Peso 35% 0,00% Ind 6 Número de novas unidades (camas) de internamento oferecidas ,00% Percentagem de Agrupamentos com pelo menos 1 ECCI - Equipa de Cuidados Continuados Integrados Peso 30% 0,00% -100,00% OO 3 Ponderação de 30% Alargar a cobertura assistencial em USF (OE2) Ind 7 Percentagem da população coberta por USF Peso 100% 0,00% -100,00% OO 4 Ponderação de 10% Apresentar propostas Ind 8 de reorganização da rede de especialidae N. de propostas de reorganização em oferta de serviços apresentadas à Tutela de urgência na Grande Lisboa (OE3) Peso 100% ,00% -100,00% 22 OO 5 Ponderação de 15% Ind 9 Aumentar a proporção de cirurgia de ambulatório (OE2) (N. Cirurgia em Ambulatório/N. total de Cirurgia)* Peso 100% 0,00% -100,00%

23 EFICIÊNCIA Ponderação de 30% 0,00% -100,00% OO 6 Ponderação de 30% Ind 10 Reduzir o tempo de espera para cirurgia (OE1) Peso 100% 0,00% OO 7 Ponderação de 30% Definir um Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Capital Humano da ARSLVT (OE3) Ind Out Peso 60% 0,00% Ind 12 Média de Dias de Espera para Cirurgia Plano de Desenvolvimento do Capital Humano da ARSLVT aprovado Estudo prospectivo das necessidades de médicos e enfermeiros na Região ( ) 0 1-Dez Peso 40% 0,00% -100,00% -100,00% -100,00% OO 8 Ponderação de 20% Implementar o Ind 13 Sistema de Percentagem de ACES com SISP Informação em Saúde implementado Pública (SISP) em ,00% todas as Unidades de Saúde Pública da Região (OE2) Peso 100% 0,00% OO 9 Ponderação de 20% Ind 14 Reduzir tempo de Tempo médio (em dias) de pagamento a pagamento a fornecedores fornecedores (OE3) ,00% Peso 100% 0,00% QUALIDADE Ponderação de 30% 0,00% -100,00% OO 10 Ponderação de 15% Ind 15 Desenvolver um Estudo Piloto para um Estudo piloto desenvolvido sistema de gestão de uma doença crónica (OE1) Peso 100% 0 31-Dez 0,00% -100,00% OO 11 Ponderação de 30% Ind 16 Percentagem da população abrangida pelo programa de rastreio do Cancro do Colo do Útero em 30% dos ACES da Região Peso 30% 0,00% ,00% Alargar o programa de rastreio de base populacional (OE1) Ind 17 Peso 30% 0,00% Ind 18 Peso 40% 0,00% OO 14 Ponderação de 30% Ind 21 Programa de Boas Práticas aprovado Peso 80% 0,00% Ind 22 Peso 20% 0,00% ,0% ,0% OO 12 Ponderação de 20% Realizar auditorias Ind 19 N. de Hospitais ou Centros Hospitalares com Auditoria Clínica Realizada clinicas aos Hospitais ,00% EPE (OE3) Peso 100% 0,00% Desenvolver as Boas Práticas em Medicina Geral e Familiar (OE3) Percentagem da população abrangida pelo programa de rastreio do Cancro da Mama em 30% dos ACES da Região Percentagem da população abrangida pelo programa de rastreio da Retinopatia Diabética em 30% dos ACES da Região OO 13 Ponderação de 15% Realizar projectos de Ind 20 investigação em N. Projectos de Investigação realizados pela Governação Clinica e ARSLVT em Saúde das ,00% Populações (OE3) Peso 100% 0,00% Mecanismo de monitorização do consumo de medicamentos, a nível de ACES, criado 0 1-Dez -100,00% ,00% 23

24 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Meios disponíveis Recursos Humanos Pontuação Efectivos Existentes Pontos Planeados Dirigentes - Direcção superior a) Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa Técnico Superior b) Coordenador Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Técnico de Informática 8 Outros Total Notas: a) Inclui os Directores Executivos dos ACES (DL nº 28/2008, de 22 de Fevereiro); b) Na carreira Técnica Superior foram consideradas, também, as carreiras Técnica, Técnica Superior de Saúde, Médica, Enfermagem e Técnica de Diagnóstico e Terapêutica, Administração Hospitalar e os Chefes de Repartição. Recursos Financeiros (Euros) Estimado Orçamento de Funcionamento (OF) Despesas com Pessoal Aquisição de Bens e Serviços Outras Despesas Correntes PIDDAC Outros * TOTAL (OF + PIDDAC + OUTROS) * Inclui o investimento em Cuidados Continuados e Integrados , , , , , ,00 Mecanismos de acompanhamento e monitorização do Plano A ARSLVT, IP, no âmbito da implementação de uma Gestão por Objectivos e na operacionalização da estratégia, identificou dois mecanismos de coordenação e monitorização para um adequado acompanhamento da implementação e gestão da estratégia. O modelo desenhado tem a finalidade de integrar a monitorização dos objectivos estratégicos no processo de gestão e execução da estratégia e integra os seguintes mecanismos de coordenação: Reuniões de Coordenação Estratégica, entre o Conselho Directivo e os Directores e Coordenadores, com periodicidade mensal; Reuniões de Coordenação Operacional, com a participação dos Directores, Coordenadores e Responsáveis de Equipa, com periodicidade quinzenal. De uma forma mais estruturada, o acompanhamento da execução da estratégia será efectuado através da Monitorização Semestral do QUAR. 24 Será elaborado um documento que terá por objectivo apresentar a informação referente à avaliação semestral do estado e progresso dos objectivos QUAR, definidos para 2010, e retratar o nível de concretização dos Indicadores e Metas definidos, bem como fornecer informação sobre os eventuais desvios verificados e as necessárias medidas correctivas a adoptar.

25 Recursos Recursos Humanos A ARSLVT dispõe, em 2009, de efectivos, valor este que engloba os serviços centrais e os ACES. Tal como se pode constatar, pelo quadro que se apresenta de seguida, prevê-se, para o ano de 2010, um acréscimo de 15% do número de profissionais. Grupos Profissionais Efectivos 2009 Mapa Pessoal 2010 Dirigentes Médicos Téc. Superiores 1) Pessoal de Enfermagem Téc. Diag. Terapêutica Pessoal Assistente Técnico 2) Pessoal Assistente Operacional 3) Pessoal Informático Total Notas: - O valor da coluna Mapa Pessoal 2010 refere-se ao número de postos de trabalho propostos no Orçamento de Estado para Os Recursos Humanos, no ano de 2009, correspondem à totalidade dos profissionais da ARSLVT, IP, incluindo Serviços de âmbito Regional e os 22 ACES 1) A carreira Técnica Superior inclui as antigas carreiras de Técnicos Sup. de Saúde, Téc. Sup.Ser. Sociais e Outros Téc. Superiores 2) A Carreira de assistente técnico inclui as antigas carreiras de Outro Pessoal Técnico, Pessoal Téc. Profissional e Pessoal de Administrativo 3) A antiga carreira Pessoal Operário e Auxiliar passou a ser designada de Pessoal Assistente Operacional Relativamente à estrutura etária dos profissionais da ARSLVT, IP, a distribuição, em 2009, é a seguinte: 25

26 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Cerca de 36% dos profissionais têm mais de 55 anos, situação que se revela muito preocupante a médio prazo. A escassez de médicos de medicina geral e familiar e a elevada percentagem de médicos em idade de aposentação conduz a elevadas percentagens de utentes sem médico de família nos ACES. A 31/12/2009, este valor era de 22% na RLVT. Recursos Tecnológicos Propõe-se a consolidação e o desenvolvimento de alguns recursos tecnológicos durante o ano de 2010, concretamente dos projectos que, de seguida, se descrevem. Reestruturação das comunicações de voz nos serviços centrais da ARSLVT, IP A criação de uma única central telefónica, introduzida em 2009, permitiu a redução de custos nas comunicações; prevê-se que, em 2010, haja avanços para a implementação de soluções de voz sobre IP, entre ARSLVT (sede) e ACES. Implementação de soluções de Gestão de Atendimento nas Unidades de Cuidados de Saúde Primários Com a colocação de quiosques informáticos de acolhimento do utente, em 2009, registou-se uma melhoria considerável no atendimento aos utentes. Consideramos que, durante o ano 2010, haverá progressos nesta solução. Este projecto não ficará apenas pela colocação de quiosques, e serão introduzidas mais algumas funcionalidades que irão melhorar e estreitar a relação do utente com a sua Unidade de Saúde, nomeadamente, o envio de mensagens SMS ao utente (p.e. lembrando-lhe da consulta marcada no dia seguinte), a disponibilização de conteúdos multimédia de saúde no Quiosque e nos LCD s da solução de gestão de atendimento. 26

27 Implementação do Sistema de Informação de Saúde Pública (SISP) Tem sido notória, nos últimos anos, a evolução e modernização das tecnologias de informação e comunicação na área da Saúde, tanto nos Cuidados de Saúde Primários como nos Especializados, nomeadamente através da implementação de sistemas de informação clínicos. No entanto, alguns serviços têm ficado de algum modo esquecidos no processo, nomeadamente as Unidades de Saúde Pública (USP) locais e regionais. Este projecto teve o objectivo de contrariar esta tendência e dotar os serviços de saúde pública de um sistema de informação. A solução informática base foi concluída em Dezembro de O alargamento da solução não foi possível face aos constrangimentos de rede existentes nas USP, que na sua maioria funcionam em Extensões de Saúde, onde os débitos de comunicações oscilam entre os 64 Kbps e os 128 kbps. Esse alargamento irá ocorrer em 2010, acompanhado do necessário processo de formação aos seus utilizadores nos ACES. Melhoria contínua do SIARS (Sistema de Informação da ARS) e sua disponibilização aos ACES Durante o ano 2010, prevê-se a consolidação e melhoria do Sistema de Informação da ARS (SIARSVT) que, actualmente, já disponibiliza os seguintes dados: de Produção das Unidades de Saúde de Cuidados Primários (UCSP/USF), de Cuidados Especializados (Hospitais), de Contabilidade, de Recursos Humanos, de Prescrição de Medicamentos e MCDT (Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica). Um dos objectivos para 2010 será a sistematização de informação para a racionalização do medicamento e MCDT. Implementação de um Sistema de Informação Geográfica na ARS - SIGA Os estudos de planeamento são um elemento fundamental na definição de políticas e consequentemente no apoio à decisão. Considerando que estes tipos de estudos só são eficazes se forem baseados em dados fidedignos, actualizados e acessíveis, tornou-se imprescindível a implementação de uma base de dados com referenciação geográfica na ARSLVT, IP, ou seja, um Sistema de Informação Geográfica, a que designámos de SIGA. Durante o ano 2010, será lançado concurso para a implementação desta solução, prevendo-se, ainda, o desenvolvimento da 1ª fase deste projecto, o qual irá certamente melhorar muito a capacidade de resposta às diversas solicitações de forma mais eficaz e célere. Introdução de melhorias do serviço de HelpDesk O serviço de helpdesk foi, durante o ano 2009, uma mais-valia, poupando tempo e facilitando a resolução de problemas informáticos de forma mais célere. Considera-se que, durante o ano 2010, este procedimento poderá ser alargado, no sentido de abranger um maior número de pessoas a recorrerem a este sistema. Implementação de Unidades de Saúde Familiar (USF) A implementação de novas USF foi uma constante ao longo do ano 2009 e prevê-se que o seja durante 2010, pelo que será necessário preparar e criar condições necessárias, em termos de tecnologias de informação, ao início de actividade destas unidades. 27

28 Plano de Actividades - ARSLVT, IP Implementação de Sistema de Informação Clínico em todas as Unidades de Saúde da ARSLVT, IP Processo iniciado em 2007 que visa dotar as Unidades de Saúde de Cuidados Primários da ARSLVT, IP, dos meios e condições necessárias à utilização do processo clínico electrónico, prescrição electrónica e, gradualmente, caminhar para a redução da utilização do papel no registo da informação clínica relativa aos Utentes. Este processo permitiu, não só melhorar a acessibilidade à informação clínica, mas, também, a partir da mesma, obter facilmente indicadores de produtividade e eficiência, de desempenho técnico-científico, de acessibilidade/utilização e de custos/despesas da actividade desenvolvida nos cuidados de saúde primários. A conferência de facturas de farmácia beneficia, também, desta medida de modernização, uma vez que a prescrição electrónica simplifica o processo de conferência, reduzindo o volume de trabalho administrativo em todo o processo. Renovação do equipamento informático dos ACES/Unidades de Saúde Verificando-se que a maior parte do equipamento informático existente tem mais de 5 anos, não sendo viável a sua actualização, iniciou-se um projecto para a sua substituição. Este projecto visa também a adequação do equipamento informático aos objectivos a que se destina (p.e. foram identificadas situações onde a implementação de um posto de trabalho móvel (computador portátil) terá vantagens sobre o posto de trabalho fixo). Com base no levantamento de necessidades realizado junto dos ACES, elaboraram-se propostas para a aquisição do equipamento informático devidamente fundamentadas e complementadas com os documentos de especificações técnicas. Durante o ano de 2010, prevê-se a substituição de 50% dos postos de trabalho nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), ACES. Recursos Financeiros Para o ano de 2010, a ARSLVT, IP dispõe de um orçamento anual de , o qual se distribui da seguinte forma: Orçamento de Funcionamento % Orçamento de Investimentos (PIDDAC) ,5% Outros (*) ,5% (*) Inclui o investimento em Cuidados Continuados e Integrados. Orçamento de funcionamento O orçamento de funcionamento encontra-se afecto às rubricas abaixo discriminadas: Despesas com Pessoal ,36% 28 Aquisição de Bens e Serviços ,62% Outras Despesas Correntes ,02%

29 PIDDAC O orçamento de investimentos PIDDAC está inscrito no Programa 17 Saúde e distribui-se por um total de 3 Medidas, abrangendo a Saúde Pública, os Cuidados de Saúde Primários (CSP) e os Cuidados Hospitalares. O maior número de projectos é relativo a intervenções em CSP, absorvendo 94% do investimento total previsto para Distribuição por Medidas ; 4% ; 2% Saúde Pública Cuidados Hospitalares Cuidados Primários ; 94% Os projectos inscritos no PIDDAC 2010 são os seguintes: 29

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