PT 1 PT ANEXO 1 1. OBJECTIVOS DOS CONTROLOS

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2 ANEXO 1 1. OBJECTIVOS DOS CONTROLOS O controlo da cobrança dos recursos próprios tradicionais pode ser executado segundo diversas modalidades: controlo documental, controlo regulamentar e inspecções no local. Estes controlos visam três objectivos precisos: manter condições equivalentes em matéria de concorrência entre os operadores económicos, independentemente do local onde as mercadorias são desalfandegadas na União Europeia. A Comissão deve velar pela aplicação uniforme das regras comunitárias pelos Estados- Membros por forma a assegurar que eventuais maus funcionamentos não conduzam à distorção da concorrência; melhorar a situação em matéria de recuperação. A Comissão deve verificar se os Estados-Membros cumprem as suas responsabilidades em matéria de cobrança dos recursos próprios. Este objectivo destina-se, não só, a assegurar que os Estados-Membros assumam as suas responsabilidades no que se refere ao orçamento comunitário, mas também a que os encargos financeiros sejam repartidos de forma justa entre eles; informar a Autoridade Orçamental. Com base nos resultados das inspecções, a Comissão pode avaliar a eficácia e diligência dos Estados- Membros no que se refere à cobrança, adoptar as medidas necessárias para sanar a situação e, em última análise, informar a autoridade orçamental relativamente à execução do orçamento em termos de receitas. Em resumo, os controlos efectuados pela Comissão permitem-lhe, por um lado, assegurar que os Estados-Membros cumprem as suas obrigações comunitárias e, por outro, verificar se os recursos próprios pagos à Comissão pelos Estados-Membros são legalmente devidos. Na prática, os recursos comunitários são controlados desde o seu início até o seu registo contabilístico pela Comissão, através dos vários procedimentos de apuramento, contabilização e disponibilização. 2. FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLO A NÍVEL COMUNITÁRIO O sistema para a cobrança dos recursos próprios tradicionais está sujeito a diversos tipos de controlo na Comissão: as auditorias realizadas pela Direcção-Geral do Orçamento, enquanto gestor orçamental das receitas, e as inspecções realizadas no âmbito da cobrança dos créditos comunitários. A Comissão deve igualmente responder às observações que lhe são dirigidas pelo Tribunal de Contas no quadro dos controlos que este efectua por força do artigo 287º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e que constam do seu relatório anual, dos relatórios especiais ou das conclusões preliminares e, por outro lado, aos pedidos do Parlamento Europeu expressos aquando do processo de quitação sobre a execução do Tipos de controlos: Controlo regulamentar: verificações das disposições dos Estados-Membros referentes ao sistema da cobrança dos recursos próprios tradicionais. Controlos documentais análise das demonstrações contabilísticas e dos diferentes tipos de documentos e ficheiros contabilísticos dos Estados- Membros, incluindo os pedidos da derrogação à obrigação de disponibilizar dívidas incobráveis. Inspecções no local controlo da conformidade dos sistemas nacionais e dos documentos associados à contabilidade e aos aspectos aduaneiros. Estas inspecções tanto podem ser realizadas conjuntamente com o Estado-Membro em causa 1

3 orçamento. A Comissão vela pela aplicação correcta da regulamentação comunitária por parte dos Estados-Membros, prestando contas da mesma à Autoridade Orçamental. Esta complementaridade entre as responsabilidades dos Estados-Membros e as da Comissão resulta da divisão actual das visitas de inspecção entre as instituições da União Europeia. A cobrança dos recursos próprios é delegada nos Estados-Membros, que assumem assim a responsabilidade pela aplicação do sistema e, de acordo com as regras estabelecidas na Decisão 2007/436/CE, Euratom, do Conselho de 7 de Junho de 2007, podem reter uma taxa de cobrança de 25% da totalidade dos recursos próprios recuperados e postos à disposição da Comissão. Os Estados-Membros são obrigados a efectuar controlos e a prestar contas dos mesmos à Comissão. No entanto, esses controlos efectuados a nível nacional não dispensam a Comissão de exercer as suas prerrogativas na matéria. como de forma autónoma. 2

4 ANEXO 2 Tema do controlo Estados-Membros (EM) visitados (período ) Trânsito comunitário Trânsito ao abrigo de cadernetas TIR Entrepostos aduaneiros Aperfeiçoamento activo Importação de bananas Procedimentos simplificados para introdução em livre prática Estratégia de controlo aduaneiro Gestão das contas normais e separadas Análise dos processos individuais registados na contabilidade separada Gestão das dívidas incobráveis Acompanhamento de pontos anteriores suscitados por relatórios da Comissão e pelas conclusões do Tribunal de Contas Introdução em livre prática segundo o regime de utilização final Tratamento preferencial de mercadorias Importações de mercadorias com destino a São Marinho Todos os EM, excepto CY, TA Todos os EM, excepto DK, IE, CY, LU, MT, NL, AT BG, AT, PL, RO, UK CZ, EE, ES, LV, LT, HU, PL,, SI, SK, FI, SE BE, DE, EL, ES, FR, IT, PL,, SE, UK DE, IE, ES, FR, NL, AT,, FI, UK Todos os EM, excepto BE, BG, DK, AT, RO 1 inspecção na DK, EL, ES, FR, IT, CY, MT, NL, UK 2 inspecções na BG, RO 3 inspecções na BE 1 inspecção na DK, CY, LU, MT, NL, AT 2 inspecções na BE 3 inspecções na BG, IE, RO 4 inspecções na CZ, EE, LV, LT, HU,, SI, SK, FI, SE 5 inspecções na EL 7 inspecções na DE, PL 8 inspecções na ES, FR, IT, UK BE, DE, EL, ES, FR, IT, NL, AT, UK DK, DE, ES, FR, IT, UK DK DK TI 3

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