UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A SUSTENTABILIDADE EM SEUS VÁRIOS ASPECTOS

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A SUSTENTABILIDADE EM SEUS VÁRIOS ASPECTOS Por: ASSIS FRANCISCO DE OLIVEIRA Orientador Prof. NELSOM MAGALHÃES Rio de Janeiro 2012

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA 2 A SUSTENTABILIDADE EM SEUS VÁRIOS ASPECTOS Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Gestão de Projetos. Por. Assis Francisco de Oliveira

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, nosso criador, aos amigos, parentes, professores e colegas de classe, que muito contribuíram para que pudesse concluir este curso.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta obra aos meus pais pela maneira amorosa com a qual me educaram na Universidade da Vida, à minha amada esposa e à minha querida filha, sem os quais não teria conseguido atingir mais esse objetivo na minha vida acadêmica.

5 5 RESUMO Diagramado como uma monografia, o objetivo deste estudo é nos conduzir a uma reflexão sobre a importância da sustentabilidade no que diz respeito à gestão de projetos. econômico. Aborda a sustentabilidade em seus aspectos: ambiental, social e Estuda a questão ambiental, que tem sido bastante discutida pelos diversos segmentos sociais, esclarecendo que a preocupação com esta questão aumentou acentuadamente nas últimas décadas. Estuda a gestão de projetos, sob seus vários aspectos, a partir do conceito de projeto, ressaltando a sua importância para as organizações, que despertaram para a necessidade da administração por meio de gerenciamento de projetos. Exemplifica as áreas de gerenciamento de projetos, estudando os principais processos inseridos em sua realização.

6 6 METODOLOGIA A principal metodologia utilizada nesta monografia foi a pesquisa bibliográfica e revistas. Obras nacionais e internacionais, com uma abordagem técnica sobre o tema proposto, destacando o Guia PMBOK Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos Quarta Edição. Como complemento da pesquisa bibliográfica, utilizou-se uma das ferramentas de informação mais importantes dos últimos anos: a rede internacional de computadores. Através da internet foi possível a pesquisa bibliográfica, assim como pesquisar outros canais de informação, tais como reportagens e sites.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Sustentabilidade 11 CAPÍTULO II - Gestão de Projetos 30 CAPÍTULO III Áreas de Gerenciamento de Projetos 45 CAPÍTULO IV Sustentabilidade em Gestão de Projetos 54 CONCLUSÃO 61 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 74 WEBGRAFIA CONSULTADA 77 ANEXOS 64 ÍNDICE 79 FOLHA DE AVALIAÇÃO 82

8 8 INTRODUÇÃO A escolha do tema sustentabilidade deve-se à sua importância para a sociedade e à necessidade de cada vez mais conscientizar as pessoas sobre o papel de cada um de nós na conservação do planeta. A preocupação com as questões ambientais sempre esteve presente na história da humanidade; porém, houve um acentuado aumento de tal preocupação nas últimas décadas, onde se observou que o aumento nas escalas de produção, apesar de gerar crescimento econômico, trouxe também impactos negativos para o meio ambiente. Isto nos leva a uma indagação: a gestão de projetos deve, sempre, levar em consideração a sustentabilidade? Este trabalho se propõe a nos levar a refletir sobre a sustentabilidade, pois trata-se de um assunto em voga, que tem despertado o interesse, não só da comunidade científica, mas também da sociedade, bem como esclarecer como a sustentabilidade está associada à gestão de projetos. Para isso, é necessário compreender melhor o conceito de sustentabilidade, em seus diversos aspectos e entender a importância de realizar um projeto sustentável. A leitura de jornais, revistas e mídia em geral revela a crescente tendência do exercício da responsabilidade social corporativa por parte das organizações. Segundo Tachizawa e Andrade (2012), os resultados econômicos passam a depender cada vez mais de decisões empresariais que considerem que: mundial; a) Não há conflito entre lucratividade e a questão socioambiental; b) O movimento em prol da sustentabilidade cresce em escala

9 9 c) Clientes e comunidade em geral passam a valorizar cada vez mais a adoção das práticas socioambientais por parte das organizações; d) O faturamento das empresas sofre pressões do comportamento de consumidores que enfatizam, cada vez mais, suas preferências por produtos e organizações ambientalmente corretas. Grande parte das organizações que adotam o modelo de gestão contemporânea utiliza projetos, para atingir seus objetivos, pois o aumento da concorrência pressiona as empresas, especialmente aquelas que desenvolvem produtos, ao alcance de novos mercados e maiores vantagens competitivas. Isto faz com que tenham que desenvolver a sua capacidade de adequação, inovação e desenvolvimento de projetos de novos produtos, que venham satisfazer as necessidades do mercado. Neste diapasão, as empresas se viram obrigadas a desenvolver seus projetos tendo que levar em conta as exigências do consumidor, cada vez mais preocupado com a questão da sustentabilidade. A gerência de projetos é o principal meio para lidar com mudanças de produtos, serviços e de processos nas organizações contemporâneas. (CLELAND e IRELAND, 2002, p. 5). Para que a empresa possa atingir ou manter um alto grau de competitividade no mercado é necessário que desenvolva produtos, sempre monitorando os danos causados ao meio ambiente por meio do seu processo produtivo. A gestão de projetos que compatibilizem as necessidades organizacionais com a preservação do meio ambiente deve ser um objetivo da qualidade de toda Instituição, seja pública ou privada. As organizações devem passar a adotar uma postura proativa na busca pela sustentabilidade, isto é, atendendo as necessidades atuais sem comprometer as das gerações futuras. Nessa ótica, há o envolvimento de

10 10 variáveis, tais como: empresas, pessoas, emprego, renda, planeta e meio ambiente, dentre vários outros aspectos (RODRIGUES et al, 2009). Algumas questões devem estar intrinsicamente relacionadas na gestão de projetos. Esta deve procurar identificar, em sua fase de planejamento, inadequações no que diz respeito à sustentabilidade, uma vez que a gestão socioambiental, assunto que será abordado mais adiante, visa justamente criar e desenvolver alternativas que sejam ecologicamente corretas. Neste sentido, a gerência de projetos de uma Instituição deve monitorar os impactos do seu produto ao meio ambiente durante todo o seu ciclo de vida. Grandes empresas conseguem, através disso, impactar inclusive seus fornecedores. Nesta linha de raciocínio, a variável ambiental passa a ser considerada como um novo objetivo de desempenho da função produção, uma vez que se mantém fortemente interligada às questões de manufatura e gera diversos tipos de vantagens competitivas. (Jiménez e Lorente, 2001). Segundo Tachizawa e Andrade (2012), as práticas de responsabilidade socioambiental ainda são incipientes, devido à sua complexidade e recente valorização nas atividades produtivas; os procedimentos associados às questões ambientais variam de acordo com o tamanho da organização; exigências de licenciamento e a legislação ambiental são mais importantes que as motivações associadas à redução de custos; o tempo gasto pelo gestor nas questões socioambientais tende a aumentar; os impactos ambientais nas organizações e as estratégias ambientais a serem adotadas são diferenciados em função do tipo de empresa. Neste sentido, a responsabilidade social tornou-se uma função estratégica e não apenas de proteção; o selo verde tende a se transformar em instrumento gerencial estratégico. O conceito de ecoeficiência ganha importância, por exemplo, no processo de redução do uso de energia, de recuperação ou reciclagem de água por quantidade de produto fabricado. A Instituição voltada para a gestão socioambiental tende a melhorar a sua imagem perante a sociedade.

11 CAPÍTULO I SUSTENTABILIDADE 11 Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. ( Conforme define Lester R. Brown: Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz as suas necessidades sem pôr em perigo as perspectivas das gerações futuras. É inerente nessa definição a responsabilidade que cabe a cada geração de assegurar que a geração seguinte herde um dote natural e econômico que não tenha sofrido diminuição. Esse conceito de equidade intergerações, de caráter profundamente moral, é violado de numerosas maneiras pela nossa presente sociedade. (BROWN, 1990, p. 218). Leonardo Boff esclarece que há hoje um conflito entre as várias compreensões do que seja sustentabilidade. Clássica é a definição da ONU, do relatório Brundland, (1987) desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem a suas necessidades e aspirações. Para ele, esse conceito é correto, mas possui duas limitações: é antropocêntrico (só considera o ser humano) e nada diz sobre a comunidade de vida (outros seres vivos que também precisam da biosfera e de sustentabilidade). Diante disso, define sustentabilidade como sendo toda ação destinada a manter as condições energéticas e físico-químicas que sustentam todos os seres, especialmente a Terra viva, a comunidade de vida e a vida humana, visando a

12 12 sua continuidade e ainda a atender às necessidades da geração presente e das futuras de tal forma que o capital natural seja mantido e enriquecido em sua capacidade de regeneração, reprodução, e coevolução. ( No cerne da discussão acerca da sustentabilidade está o conceito de qualidade de vida. O termo refere-se a viver (e não sobreviver) a vida em sua plenitude, usufruindo tudo quanto for necessário para, além da mera sobrevivência física, obter a realização de suas finalidades. Trata-se, na verdade, de obter qualidade de vida, não só para o homem, mas também para a biosfera, de modo que esta não seja alcançada principalmente à custa do futuro, abrangendo a sobrevivência da diversidade cultural humana e também de muitos organismos com os quais ela compartilha o planeta. (Canepa, 2007). Para ilustrar, podemos elencar algumas ações ligadas à sustentabilidade: exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário; preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica; ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos; exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento; uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica), para diminuir o consumo de combustíveis fósseis; desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia. (

13 1.1 Sustentabilidade ambiental 13 Refere-se ao capital natural de um empreendimento ou sociedade. É a perna ambiental do tripé. Aqui assim como nos outros itens, é importante pensar no pequeno, médio e longo prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que não é possível amenizar. Assim uma empresa que usa determinada matéria-prima deve planejar formas de repor os recursos ou, se não é possível, diminuir o máximo possível o uso desse material, assim como saber medir a pegada de carbono do seu processo produtivo, que, em outras palavras, quer dizer a quantidade de gás carbônico emitido pelas suas ações. Além disso, obviamente, deve ser levado em conta a adequação à legislação ambiental e a vários princípios discutidos atualmente como o Protocolo de Kyoto. ( Sustentabilidade ambiental implica no uso de tecnologias limpas, reciclagem, utilização sustentável de recursos naturais, atendimento à legislação, tratamento de resíduos, produtos ecologicamente corretos, preocupação com o impacto ambiental. (Coral, 2002). Consiste na conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. ( 1.2 Sustentabilidade social Trata-se do capital humano de um empreendimento, comunidade, sociedade como um todo. Além de salários justos e estar adequado à legislação trabalhista, é preciso pensar em outros aspectos como o bem estar

14 14 dos seus funcionários, propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradável, pensando na saúde do trabalhador e da sua família. Além disso, é imprescindível ver como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor. Nesse item, estão contidos, também, problemas gerais da sociedade como educação e violência. ( O grande marco para o desenvolvimento sustentável mundial foi, sem dúvida a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (a Rio 92), onde se aprovaram uma série de documentos importantes, dentre os quais a Agenda 21, um plano de ação mundial para orientar a transformação desenvolvimentista, identificando, em 40 capítulos, 115 áreas de ação prioritária. A Agenda 21 apresenta como um dos principais fundamentos da sustentabilidade o fortalecimento da democracia e da cidadania, através da participação dos indivíduos no processo de desenvolvimento, combinando ideais de ética, justiça, participação, democracia e satisfação de necessidades. ( Ignácio Ramonet (1998) ressalta que: (...) os cidadãos sentem, de maneira confusa, que devem ser conquistados novos direitos do homem. Que, à geração dos direitos políticos (século XVIII), e em seguida à dos direitos sociais (séculos XIX e XX), deve suceder uma geração de direitos novos, ecológicos, que garantam aos cidadãos o direito à informação, à paz, á segurança, assim como à pureza do ar e da água, e à proteção do meio ambiente. (p.32). 1.3 Sustentabilidade econômica A palavra economia, no dicionário, é definida como Organização de uma casa, financeira e materialmente. Com o passar dos anos, a palavra

15 15 economia foi direcionada apenas à vertente dos negócios ou no sentido da poupança. O Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais Escola Politécnica da Universidade de São Paulo enfatiza, em seu site, que para tratar das questões relacionadas à sustentabilidade, é necessária maior integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. A imagem do tripé é perfeita para entender a sustentabilidade. No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interagir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Sem estes três pilares a sustentabilidade não se sustenta. Ainda são discutidos novos pilares, como a questão cultural, tecnológica, para complementar a sustentação da questão como um todo. Este pilar traz o retorno do significado de cuidar da casa, afincado pelos gregos na Antiguidade. São analisados os temas ligados à produção, distribuição e consumo de bens e serviços e deve-se levar em conta os outros dois aspectos. Ou seja, não adianta lucrar devastando, por exemplo. ( A dimensão econômica da sustentabilidade, não obstante a importância de todas as demais,é a que conta com maior discussão teórica e práticas inovadoras já em curso. Mundialmente, proliferam iniciativas entre os empresários, com o objetivo de adaptar os padrões de produção e consumo às exigências ambientais sob o prisma da sustentabilidade. No Brasil, acompanhando essa tendência global, estão em franca expansão e ação comissões de meio ambiente de várias entidades de classe. Através da conjunção de ações entre o poder público e a sociedade civil que se obterão respostas mais concretas às questões inerentes à sustentabilidade. (Canepa, 2007).

16 Consumo sustentável O consumo sustentável é um conjunto de práticas relacionadas à aquisição de produtos e serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Estas práticas estão relacionadas à diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação do desperdício. Através delas poderemos, um dia, atingir o sonhado desenvolvimento sustentável do nosso planeta. ( Destinação do lixo Allegretti (2001) destaca que a poluição do solo é um problema mundial, causado pelo lixo e produtos químicos lançados na atmosfera pelas indústrias, que chegam ao solo junto com as chuvas. Nos ecossistemas naturais a reciclagem do lixo orgânico (folhas, gravetos e cadáveres de animais) é feita pelos seres decompositores (fungos e bactérias). Nas cidades não acontece a reciclagem natural. O lixo urbano acumulado causa poluição e danos à saúde. Os especialistas em limpeza urbana classificam o lixo em cinco classes: domiciliar, comercial, industrial, de logradouros e de fontes especiais (lixo hospitalar, lixo atômico e materiais explosivos). O lixo orgânico urbano, ao ser decomposto por bactérias, se liquefaz formando um líquido escuro, ácido e mal cheiroso chamado chorume, que nos depósitos de lixo a céu aberto pode se infiltrar no solo, contaminando o lençol freático. Segundo o referido autor, o destino do lixo pode ser:

17 Aterros Sanitários São grandes buracos cavados no solo e forrados com asfalto, concreto ou argila, para evitar a infiltração do chorume. Há uma modalidade de aterro sanitário chamado de aterro energético, em que o lixo é recoberto com argila por uma técnica especial e fermenta, produzindo gás metano, que é conduzido por tubulação para ser depurado, armazenado e, posteriormente, utilizado em indústrias como fonte de energia Compostagem Método em que a matéria orgânica sólida passa por um processo de fermentação bacteriológico, sendo transformada em um composto de cor escura, semelhante à terra vegetal e com um bom poder de adubação do solo. Este método exige a separação prévia do lixo orgânico do inorgânico Reciclagem: É uma necessidade que surgiu com o gigantesco crescimento da população mundial, a fim de não cobrir o planeta de lixo e não esgotar os seus recursos naturais. Neste método é feita uma triagem do lixo coletado ou coleta seletiva. O lixo é separado em orgânico, papel, metais, vidro e plástico. O lixo orgânico é encaminhado à compostagem, para a produção de adubo, podendo, ainda, ser transformado em ração animal. O papel pode ser utilizado na fabricação de jornal, papelão e papel de embrulho. Os metais das latas são totalmente reciclados e utilizados na fabricação de novas latas. O vidro pode ser derretido e reciclado para fabricar novos recipientes. O plástico pode ser usado para fabricar conduítes e sacos de lixo.

18 18 Além da reciclagem, a solução para o problema da redução do lixo é educar as pessoas para a redução da quantidade de detritos ao consumirem bens que não sejam essenciais. A reutilização de bens de consumo, sendo criativo para não descartá-los e utilizá-los de forma benéfica. Neste diapasão, para aliar consumo e sustentabilidade no dia-a-dia, é necessário mudar alguns hábitos e escolher alternativas que provoquem menos impactos ao meio ambiente. O consumo sustentável pode ser praticado em ações do cotidiano: tomar banhos mais curtos e desligar a torneira ao escovar os dentes; consumimos energia de maneira sustentável quando desligamos os aparelhos eletrônicos que não estão sendo usados e a luz de cômodos desocupados. Há inúmeros outros hábitos simples que, ao serem modificados, reduzem o desperdício e trazem benefícios coletivos. Outra prática do consumidor consciente é buscar saber a origem do que compra, privilegiar produtos de empresas responsáveis social e ambientalmente. Acima de tudo, o consumo sustentável é uma mudança de valores - buscar o bem-estar em lugar do status e a qualidade de vida em lugar de bens materiais. ( 1.5 Vantagens da reciclagem A adoção de ações sustentáveis garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana.

19 19 Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações. ( Como ilustração, podemos citar, conforme Allegretti (2001), as vantagens da reciclagem: Proteção do meio ambiente Os resíduos reciclados evitam a formação de novos depósitos de lixo que podem vir a contaminar lençóis freáticos, através da infiltração do chorume no solo. Também o aproveitamento do lixo orgânico auxilia a produção de adubo orgânico para a recuperação do solo. A reciclagem de papel diminui o desmatamento. Os metais reciclados diminuem a necessidade de se abrirem novas jazidas de minério que provocam danos ambientais com a mudança da topografia e retirada da vegetação Economia de energia A energia gasta para produzir materiais reciclados é menor do que a empregada para fabricar materiais originais.

20 1.5.3 Economia para o consumidor 20 Os materiais reciclados, apesar de serem de qualidade inferior ao original, apresentam um custo de produção menor, tornando-o mais barato Destino útil ao lixo A reciclagem transforma o lixo em produtos úteis, como sacos plásticos, latas e adubo orgânico Geração de empregos Usinas de reciclagem geram novos empregos, que vão desde os catadores de lixo até os empregados que trabalham nelas. 1.6 Desenvolvimento sustentável Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório quanto à utilização dos recursos naturais, socialmente perverso, com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso

21 21 de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies. ( A crescente crise ambiental mundial levou a se repensar o modelo econômico de desenvolvimento existente e criar o conceito de desenvolvimento sustentável, que prega um desenvolvimento que satisfaça as necessidades atuais da população, sem comprometer o planeta, para as gerações futuras. Do ponto de vista ecológico, este modelo de desenvolvimento visa atingir uma relação equilibrada, não predatória e não agressiva com a natureza. (Allegretti, 2001). Durante muito tempo, a sustentabilidade foi considerada como sinônimo de proteção ambiental. Entretanto, o conceito de sustentabilidade vai além, baseando-se, igualmente, em outras duas dimensões: manutenção do desenvolvimento econômico e observância de questões sociais específicas. A questão ecológica passa a estar intimamente ligada ao desenvolvimento econômico e também ao desenvolvimento social, formando o tripé da sustentabilidade ou Triple-Bottom-Line. A imagem do tripé é perfeita para entender a sustentabilidade. No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interargir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Pelo parâmetro anterior, uma empresa era sustentável se tivesse economicamente saudável, ou seja, tivesse um bom patrimônio e um lucro sempre crescente, mesmo que houvesse dívidas. Para um país, o conceito incluía um viés social. Afinal, o desenvolvimento teria que incluir uma repartição da riqueza gerada pelo crescimento econômico, seja por meio de mais empregos criados, seja por mais serviços sociais para a população em geral. Esse critério, na maioria das vezes, é medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que para o novo

22 22 conceito é uma medição limitada. A perna ecológica do tripé trouxe, então, um problema e uma constatação. Se os empresários e os governantes não cuidassem do aspecto ambiental podiam ficar em maus lençóis sem matériaprima e talvez, sem consumidor, além do fantasma de contribuir para a destruição do planeta Terra. Assim, o triple bottom line ficou também conhecido como os 3 Ps (People, Planet and Proift, ou, em português, PPL - Pessoas, Planeta e Lucro). People Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa ou sociedade. Além de salários justos e estar adequado à legislação trabalhista, é preciso pensar em outros aspectos como o bem estar dos seus funcionários, propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradável, pensando na saúde do trabalhador e da sua família. Além disso, é imprescindível ver como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor. Planet Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade. É a perna ambiental do tripé. Aqui assim como nos outros itens, é importante pensar no pequeno, médio e longo prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que não é possível amenizar. Profit Trata-se do lucro. Não é muito difícil entender o que é o conceito. É resultado econômico positivo de uma empresa. Quando se leva em conta o triple bottom line, essa perna do tripé deve levar em conta os outros dois aspectos. ( Coral (2002) desenvolveu, com base nos princípios de desenvolvimento sustentável, o modelo de mensuração da sustentabilidade empresarial, integrado às dimensões da sustentabilidade econômica (vantagem competitiva, qualidade e custos, mercado, resultado, estratégias de

23 23 negócio), sustentabilidade ambiental (tecnologias limpas, reciclagem, utilização sustentável de recursos naturais, atendimento à legislação, tratamento de resíduos, produtos ecologicamente corretos, preocupação com o impacto ambiental) e sustentabilidade social (assumir responsabilidade social, suporte ao crescimento da comunidade, promoção e participação em projetos de cunho social). O referido modelo centraliza o conceito de sustentabilidade, baseando-se no planejamento estratégico como instrumento de análise e decisão, com relação aos aspectos econômicos que envolvem a instituição e nos modelos de estratégia ambiental, para fundamentar as análises quanto à sustentabilidade social e ambiental. Observa-se que, com o advento do século XXI, governos, empresas e sociedade começaram a despertar para a necessidade de viver de modo sustentável. Ainda que falte um longo caminho a percorrer neste sentido e que as motivações ainda sejam pelas restrições impostas pela legislação ambiental ou por pressões da sociedade, principalmente através de entidades ligadas à defesa do meio ambiente. De qualquer forma, nota-se a influência desses aspectos sobre o mercado, mudando as bases tradicionais de concorrência. Neste sentido, Vinha enfatiza que: [...] cada vez mais as organizações compreendem que, os acidentes e crimes ambientais provocam escândalos corporativos que abalam a confiança dos investidores, consumidores e acionistas, refletindo-se em queda de vendas e, conseqüentemente, prejuízo financeiro. (VINHA, 2003, p. 174). É necessário que a preocupação com a sustentabilidade esteja sempre presente no planejamento estratégico de uma organização, ou seja,

24 24 um projeto sustentável é o que faz com que a empresa cumpra suas obrigações econômicas e legais, empreendendo esforços para evitar ou minorar danos ao meio ambiente e à comunidade, mesmo que não seja diretamente proveitoso economicamente. O lucro imediato cede lugar à melhora da imagem da empresa junto às partes interessadas, isto é, seus stakeholders. A responsabilidade socioambiental é a resposta natural das empresas ao novo cliente, preocupado com a questão ecológica, o consumidor verde. A empresa verde passou a ser sinônimo de bons negócios e, futuramente, será a principal forma de empreender negócios de forma duradoura e lucrativa. Ou seja, quanto antes as organizações começarem a enxergar a sustentabilidade como seu principal desafio e como oportunidade competitiva, maior será a chance de que sobrevivam (Tachizawa; Andrade, 2012). 1.7 Conscientização ambiental A conscientização ambiental tem crescido a cada ano, na esteira do alerta suscitado por vários eventos internacionais, dentre os quais podemos destacar: Conferência de Estocolmo De acordo com Canepa (2007), é a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o ambiente humano, realizada em 1972, resultado de uma crescente preocupação mundial com as questões ambientais.

25 25 Nesta Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, foi elaborado um Plano de Ação Mundial, que recomendou aos países a criação de programas voltados à educação ambiental. (Allegretti,2001) Eco 92 Realizada de 3 a 14 de junho de 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento (também conhecida como Cúpula da Terra ou Eco-92) reuniu 108 chefes de Estado para buscar mecanismos que rompessem o abismo norte-sul preservando os recursos naturais da Terra. As bases para a Eco-92 foram lançadas em 1972, quando a ONU organizou sua primeira conferência ambiental, em Estocolmo, e em 1987, quando o relatório "Nosso Futuro Comum", das Nações Unidas, lançou o conceito de desenvolvimento sustentável. Após negociações marcadas por diferenças de opinião entre o Primeiro e o Terceiro mundos, a reunião produziu a Agenda 21, documento com recomendações para implantar a sustentabilidade. Resultados da Conferência: Convenção da biodiversidade: estabelece metas para preservação da diversidade biológica e para a exploração sustentável do patrimônio genético, sem prejudicar ou impedir o desenvolvimento de cada país; Convenção do clima: estabelece estratégias de combate ao efeito estufa. A convenção deu origem ao Protocolo de Kyoto, pelo qual as nações ricas devem reduzir suas emissões de gases que causam o aquecimento anormal da Terra;

26 26 Declaração de princípios sobre florestas: garante aos Estados o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de acordo com suas necessidades de desenvolvimento; Agenda 21: conjunto de recomendações sobre como atingir o desenvolvimento sustentável, incluindo determinações que prevêem a ajuda de nações ricas a países pobres. ( Rio +20 Vinte anos depois da Eco-92, representantes de ONGs, empresas, de setores da sociedade civil chefes de Estado e de governo voltaram a se reunir para debater quais os rumos o planeta deve tomar para manter um crescimento sustentável e reduzir as agressões ao meio ambiente, na tentativa de reverter uma situação quase limite no que diz respeito à natureza. Chegava a hora da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20 - que aconteceu dos dias 13 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro. O resultado é o documento O Futuro Que Queremos, documento considerado pela presidente Dilma Rousseff como um avanço em relação aos elaborados em outras convenções da ONU e como um fracasso por ser pouco ambicioso por delegações e ONGs ambientais. Tendo a crise financeira como pano de fundo, o desafio foi, essencialmente, estabelecer diretrizes para que crescimento econômico, justiça social e conservação ambiental caminhem juntos. Em outras palavras, definir como todos os países, juntos, podem promover o chamado desenvolvimento sustentável, que atenda às necessidades das gerações

27 27 presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades, segundo a definição oficial, de Apesar das divergências, as autoridades brasileiras comemoraram o consenso geral entre as delegações, que aprovaram o documento no último dia do encontro. Fica agora a esperança de que os termos acordados serão implementados e que os compromissos assumidos pelos governos não ficarão apenas no papel. O tempo passa para o planeta e os únicos que podem mudar essa situação somos nós mesmos. ( Resumidamente, a Rio +20, como todas as reuniões de peso sobre o meio ambiente contrapõe dois blocos: países ricos de um lado, emergentes e pobres do outro, com visões opostas sobre as duas questões básicas do desenvolvimento sustentável: 1) como adaptar o modelo econômico para acomodar os princípios da sustentabilidade; e, mais sensível ainda, 2) quem vai pagar a bilionária conta da mudança. Nesse debate, surge a idéia da economia verde. Para as empresas, a obrigação de considerar, além da saúde financeira, seu impacto social e ambiental é uma camisa de força que pode enfraquecê-las, embora elas saibam ser esse um caminho inescapável. Para os ambientalistas, submeter a sustentabilidade à necessidade de lucro das empresas é mercantilizar uma questão de sobrevivência do planeta. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), economia verde é aquela que resulta na melhoria do bem-estar da humanidade e na igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ao meio ambiente. (Revista Veja, edição 2274, 2012).

28 28 Na esteira do alerta dos vários eventos internacionais acerca das questões ambientais, é fato incontestável que se faz necessária a construção de uma nova mentalidade para que o homem enfrente os desafios que se lhe prospectam quanto à manutenção de uma boa qualidade de vida. Cabe, portanto, uma profunda reflexão sobre a necessidade de uma mudança do paradigma educativo atual, resgatando valores culturais, ambientais e de cidadania, que se consubstancia na Educação Ambiental, vista como principal ferramenta para esta transformação e que se enquadra no rol dos direitos fundamentais sociais. A educação ambiental deve estar focada em um único objetivo: dotar o indivíduo de sólidos conhecimentos e argumentos teóricos que possibilitem uma maior compreensão das questões ambientais, cada vez mais prementes, e também dos desafios políticos, sociais, econômicos, culturais e ecológicos em que todos estão envolvidos. A base legal nacional para tal proposta está inserta na Constituição Federal, sendo disciplinada pela Lei nº 9.795, de 27/04/1999, a Lei da Política de Educação Ambiental. A Carta Magna, em seu Título III, que versa sobre a Ordem Social, consta o inciso VI, do 1º, do artigo 225, o qual numa leitura conjunta com o artigo 205, que consagra a educação como direito de todos, comanda que, para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente equilibrado, especificado em seu caput, incumbe ao Poder Público promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, para que assim se crie uma conscientização pública para a preservação do meio ambiente. (Canepa, 2007).

29 um direito, pois, 29 Segundo Ives Gandra Martins (1988) tal dispositivo legal, é mais que (...) determina o constituinte que levar a sociedade a valorizar a preservação do meio ambiente é política de que os governos não podem abrir mão, para, através da educação, de um lado, e da conscientização, de outro, conseguir criar ambiente cultural de perenização do ambiente natural, em face da própria fiscalização que a sociedade exercerá. (p. 987). A meta da educação ambiental é tornar a população consciente e preocupada com o meio ambiente e seus problemas. A população deve adquirir conhecimentos e habilidades, ter atitudes, motivação e compromisso para trabalhar individualmente ou coletivamente na prevenção e busca de soluções para os problemas ambientais. Ou seja, a educação ambiental deve propiciar a conscientização e sensibilização em relação ao meio ambiente e seus problemas. (Allegretti, 2001). Felizmente, para a saúde planetária, empresas, no mundo todo, se preocupam em entregar produtos menos agressivos ao ambiente, forçadas por consumidores conscientes e exigentes. Temas do cotidiano, que tinham sido subtraídos das grandes plenárias como a imundície dos rios, a sujeira nos oceanos, a pesca predatória e o descalabro com o lixo urbano não sumiram de vez das discussões porque a sociedade se movimenta. Exige cada vez mais e, por exigir, atrai também o poder público. O despertar desse ciclo virtuoso talvez tenha sido o grande mérito da Eco 92, que de concreto, num plano mais global, apenas ratificou o acordo de redução dos gases que provocavam o problema do buraco na camada de ozônio, hoje definitivamente resolvido. (Revista Veja, edição 2274, 2012). É mister que haja uma sociedade sustentável, com um novo conjunto de valores. Na transição para a sustentabilidade, os líderes políticos e os cidadãos serão forçados a reavaliar seus objetivos e aspirações, a redefinir seus critérios de sucesso e a ajustar trabalho e lazer a um novo conjunto de princípios que trazem, no seu âmago, o bem-estar das futuras gerações. (BROWN, 1990).

30 30 CAPÍTULO II GESTÃO DE PROJETOS De acordo com Luecke (2010), o gerenciamento de projetos é um importante instrumento para a administração moderna, em particular para tarefas específicas que exigem muitas habilidades. Devido às rápidas transformações sociais e à enorme pressão da concorrência, há cada vez mais trabalho organizacional transformando-se em trabalho de projetos. A mudança na tecnologia e na demanda do cliente tornou o trabalho menos rotineiro, ou seja, ele se tornou mais singular e menos propenso a ser tratado por departamentos da empresa que estão engrenados em rotinas cotidianas. Paralelamente, as pressões competitivas obrigaram as empresas a realizar seu trabalho de forma mais rápida. A crescente aceitação do gerenciamento de projetos indica que a aplicação de conhecimentos, processos, habilidades, ferramentas e técnicas adequados pode ter um impacto significativo no sucesso de um projeto. O Guia PMBOK, identifica esse subconjunto do conhecimento em gerenciamento amplamente reconhecido como boa prática. Este Guia também fornece e promove um vocabulário comum dentro da profissão de gerenciamento de projetos para se discutir, escrever e aplicar conceitos de gerenciamento de projetos. Esse vocabulário padrão é um elemento essencial da profissão. O Project Management Institute (PMI) considera este padrão como uma referência básica de gerenciamento de projetos para seus programas de desenvolvimento profissional e certificações. O PMBOK é um guia, e não uma metodologia.

31 31 Diante disso, muitos conceitos e aplicações inerentes à gestão de projetos serão mencionados à guisa do Guia PMBOK. Inicialmente, faz-se necessário esclarecer que projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza temporária indica um início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos tiverem sido atingidos ou quando se concluir que esses objetivos não serão ou não poderão ser atingidos e o projeto for encerrado, ou quando o mesmo não for mais necessário. Temporário não significa necessariamente de curta duração. Além disso, geralmente o termo temporário não se aplica ao produto, serviço ou resultado criado pelo projeto; a maioria dos projetos é realizada para criar um resultado duradouro. Cada projeto cria um produto, serviço ou resultado exclusivo. Embora elementos repetitivos possam estar presentes em algumas entregas do projeto, essa repetição não muda a singularidade fundamental do trabalho do projeto. Um esforço de trabalho contínuo é geralmente um processo repetitivo porque segue os procedimentos existentes de uma organização. Por outro lado, devido à natureza exclusiva dos projetos, pode haver incertezas quanto aos produtos, serviços ou resultados criados pelo projeto. (Guia PMBOK Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos Quarta Edição). Para Cleland (1997), um projeto é uma combinação de recursos da organização, colocados juntos para criarem ou desenvolverem algo que não existia previamente, de modo a prover um aperfeiçoamento da capacidade de desempenho no planejamento e na realização de estratégias organizacionais. O estabelecimento de metas, a organização, o planejamento e a gestão no âmbito do gerenciamento de projetos já eram praticados no passado. As grandes construções do mundo antigo, como o templo de Jerusalém, as pirâmides do Egito, a muralha da China e os sistemas de água e

32 32 esgoto de Roma, têm muitas características dos projetos modernos, pois não teriam sido feitos sem financiamento, mão de obra, noções de engenharia e gerenciamento. O final do século XIX também foi caracterizado por projetos de complexidade e escopo impressionantes, Surgiam os edifícios arranha-céus, estradas continentais e a construção de imensos navios a vapor. No início do século XX, os inovadores no campo da engenharia civil começavam a pensar mais sistematicamente no trabalho que enfrentavam. Neste diapasão, passaram a ouvir os defensores da administração científica e, na década de 1930, entraram em uso algumas técnicas usadas por gerentes de projeto profissionais (Luecke, 2010). 2.1 Definindo gerenciamento de projetos O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e integração apropriadas dos 42 processos agrupados logicamente, abrangendo os 5 grupos. Os 5 grupos de processos são: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento. (Guia PMBOK Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos Quarta Edição). Segundo Vargas (2005), um dos fatores que impulsiona a gestão de projetos é o crescimento da competitividade. Aquele que for mais rápido e competente conseguirá melhores resultados. Isto é, gerir e desenvolver projetos torna-se o principal meio para lidar com as mudanças ambientais, levando em conta as exigências do mercado por uma maior rapidez no desenvolvimento de novos produtos.

33 Projetos e planejamento estratégico De um modo geral, a gestão de projetos pode ser aplicada a qualquer situação onde exista um empreendimento que não é fixo e nem rotineiro na organização. Se o empreendimento é único e não familiar à organização, torna-se necessária a intensificação do gerenciamento de projetos. O sucesso da gestão de projetos está intimamente ligado ao sucesso com que as atividades são relacionadas e realizadas. A base do sucesso está em identificar e diferenciar o projeto das demais atividades desenvolvidas na organização. (VARGAS, 2005, p. 10). Os projetos são frequentemente utilizados como instrumento para atingir o objetivo estratégico de uma organização. Os projetos são, normalmente, autorizados como resultado de uma ou mais das seguintes considerações estratégicas: Uma demanda de mercado; Necessidade estratégica de negócios; Solicitação de algum cliente; Devido ao avanço tecnológico e Em obediência a algum requisito legal. Em algumas organizações, o gerenciamento de projetos funciona em dentro de um contexto mais amplo, regido pelo gerenciamento de programas e portfólios. Cabe esclarecer que um portfólio refere-se a um conjunto de projetos ou programas, agrupados para facilitar o gerenciamento desse trabalho, com o intuito de alcançar os objetivos estratégicos da organização. Os projetos ou programas do portfólio podem não ser interdependentes ou diretamente relacionados. Já um programa é definido como um grupo de projetos relacionados, gerenciados de modo coordenado para a obtenção de

34 34 benefícios e controle que não estariam disponíveis, caso fossem gerenciados de forma individualizada. Os projetos, em programas ou portfólios, são um meio de atingir metas e objetivos organizacionais, normalmente dentro do contexto de planejamento estratégico. Embora um grupo de projetos, em um programa, possa trazer vantagens distintas, eles também podem contribuir para os benefícios do programa, para os objetivos do portfólio e para o plano estratégico da organização. (Guia PMBOK Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos Quarta Edição). 2.3 Características dos Projetos As principais características inerentes aos projetos são a temporalidade, a individualidade do produto ou serviço a ser desenvolvido pelo projeto, a sua complexidade e a incerteza. Temporalidade indica que todo projeto tem um início e um fim definidos; Individualidade tanto do produto como do serviço produzido, conforme o caso, produzido pelo projeto. Conforme o guia de conhecimento de gerenciamento de projetos do PMI, significa realizar algo que não tinha sido realizado antes. Segundo Vargas (2005), a partir dessas duas principais características, pode-se descrever as outras: Empreendimento não repetitivo não faz parte da rotina da organização. É algo novo para quem irá realizar; Sequência clara e lógica de eventos o projeto é caracterizado por atividades encadeadas logicamente de modo a permitir que, durante a execução, o monitoramento e o controle sejam precisos.

35 35 Tem início, meio e fim todo projeto tem um determinado ciclo de vida, ou seja, é temporal. Objetivo claro e definido todo projeto tem metas bem estabelecidas a serem atingidas em sua finalização; Conduzido por pessoas o cerne de qualquer projeto é a pessoa. Sem o homem, não existe projeto, mesmo que disponha de equipamentos modernos de gestão e controle; Recursos todo projeto utiliza recursos, que são especificamente alocados para tal fim; Parâmetros predefinidos todo projeto necessita que sejam estabelecidos valores para prazos, custos, material, pessoal e equipamentos envolvidos, bem como a qualidade desejada para o projeto. É impossível, com total precisão, estabelecer esses parâmetros, porém, eles serão claramente identificados e quantificados no decorrer do plano do projeto. Entretanto, os parâmetros iniciais atuam como referências para o projeto. 2.4 Partes interessadas Como frisado anteriormente, o sucesso do projeto é naturalmente afetado pelas pessoas que dele participam. Uma estrutura organizacional sólida, bem como o bom gerenciamento são importantes, mas estes não podem gerar um bom resultado, se não participarem do projeto as pessoas certas e, ainda, se essas pessoas não conhecerem o seu papel com clareza. Os principais participantes do projeto, segundo Luecke (2010), são: Patrocinador O patrocinador autoriza o projeto, e deve ser um gerente ou executivo com interesse real no resultado e com responsabilidade pelo desempenho.

36 36 O patrocinador deve também ter autoridade para definir o escopo do projeto, prover os recursos necessários e aprovar ou não o resultado final. Em suma, segundo Luecke (2010), o patrocinador deve: Defender o projeto no nível organizacional mais elevado; Eliminar quaisquer obstáculos organizacionais; Prover os recursos necessários para o projeto alcançar seus objetivos; Comunicar-se com eficiência com o CEO e os principais interessados Gerente Luecke (2010) destaca que todo projeto tem um único gerente. Ele é o encarregado individual pelo planejamento e programação das tarefas e pela gestão cotidiana da execução do projeto. Esta pessoa recebe autoridade do patrocinador e tem importância fundamental em cada etapa do ciclo de vida do projeto, do design e organização ao encerramento e avaliação do projeto. O gerente de projeto também deve: Recrutar participantes eficazes; Manter clara a visão do projeto; Coordenar as atividades; Negociar com o patrocinador e com autoridades superiores; Mediar conflitos; Identificar os recursos necessários; Assegurar que todos contribuam e se beneficiem; Administrar o orçamento; Estabelecer marcos; Garantir que as metas do projeto sejam atingidas no prazo e dentro do orçamento.

37 2.4.3 O Líder da Equipe 37 Em alguns projetos grandes há um líder de equipe, diretamente subordinado ao gerente do projeto. Este, nos projetos menores, pode cumprir as duas funções. O líder não pode agir como o chefe e, ainda, obter os benefícios geralmente associados ao trabalho em equipe. Em vez disso, o líder deve desempenhar cinco papéis muito importantes: iniciador, modelo, negociador, ouvinte e treinador, além de ser um executor, como um membro ativo do trabalho. (Luecke, 2010) Os Membros da Equipe O cerne de qualquer projeto, e sua força motriz, são seus membros. É fundamental reunir as pessoas certas, com as habilidades certas. Escolhê-los de forma correta é uma parte complicada do projeto. De acordo com Uma equipe pode recrutar seus integrantes por meio de uma ou mais formas que se seguem: Designação o patrocinador seleciona as pessoas adequadas e as convida a participar do projeto; Voluntariado as pessoas mais envolvidas ou interessadas no projeto se apresentam como possíveis integrantes de equipe; Indicação os indivíduos que têm interesse no projeto indicam as pessoas de confiança e que tenham as habilidades certas. As equipes de sucesso possuem as seguintes características: competência, uma meta clara e convincente, compromisso com um objetivo comum, um ambiente de colaboração, em que todos se beneficiam, uma estrutura de apoio e alinhamento das metas do projeto com as da organização. (Luecke, 2010),

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