ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO E SEGURANÇA DOS AMBIENTES DE TRABALHO EM UMA FÁBRICA DE RAÇÃO

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1 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO E SEGURANÇA DOS AMBIENTES DE TRABALHO EM UMA FÁBRICA DE RAÇÃO Samantha Pereira Ferraz Graduanda de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Itapetinga. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq. Alexandre Dias Faroni Graduando de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Itapetinga. Bolsista de Extensão Proex/UESB. Kátia Iro Altidis Mota Professora Assistente. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Itapetinga. Nívio Batista Santana Professor Assistente. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Itapetinga. Luciano Brito Rodrigues Professor Adjunto. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Itapetinga.

2 Introdução O crescimento dos setores industrial e agroindustrial no estado da Bahia nas últimas décadas, traz consigo também a crescente preocupação com os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Diante de tal perspectiva, fundamenta-se a preocupação atual com a associação entre o ambiente laboral e as condições de conforto e segurança nele presentes.

3 Um local de trabalho adequado deve oferecer condições adequadas às características psicofisiológicas do trabalhador e à natureza da atividade desenvolvida. O presente estudo apresenta a análise ergonômica realizada em uma Fábrica de Ração de uma instituição de ensino do sudoeste da Bahia, um setor voltado ao suprimento das necessidades de ração dos animais da instituição, de relevante importância e alta demanda de serviço.

4 Figura 1 Planta baixa da Fábrica de Ração.

5 Objetivo Conhecer e avaliar as condições de conforto e segurança, a partir do estudo da organização do trabalho e medição das variáveis ambientais do local de estudo.

6 Metodologia A análise ergonômica foi dividida em duas etapas: Inspeção visual e análise da organização dos postos de trabalho Medição das variáveis de conforto ambiental em pontos previamente definidos.

7 Análise da organização dos postos de trabalho A inspeção visual buscou determinar: fluxo de entrada, procedimentos envolvidos, maquinário utilizado, mão de obra requerida, distribuição das atividades no espaço físico, fluxo de saída e tempo gasto na execução das tarefas.

8 Medição das Variáveis Ambientais Ruído: Decibelímetro MINIPA, modelo MSL-1351 C, posicionado a altura do ouvido do trabalhador e na fonte. Temperatura: Termômetro de Globo POLITESTE TGM-100, posicionado a altura do tórax do trabalhador, a um ponto eqüidistante dos postos de trabalho.

9 Iluminância: Luxímetro digital MINIPA MLM-1333, posicionando o aparelho na altura de execução do trabalho.

10 Resultados e Discussão Processo Produtivo: A jornada de trabalho no setor não ultrapassa duas horas diárias, pelo período da manhã, o que ocorre geralmente três vezes na semana. Durante toda a operação de preparo das rações, o funcionário faz o uso de touca e máscara descartável.

11 Figura 1 Fluxograma de processo produtivo da ração

12 Riscos Ambientais A partir das informações adquiridas na inspeção visual, foi possível elaborar um mapa de risco da fábrica, onde os riscos identificados são representados por cores e a intensidade destes, indicada pelo diâmetro dos círculos.

13

14 Riscos Ergonômicos Uso biomecânico incorreto do corpo - condições posturais inadequadas e excesso de peso carregado. Área de descarga maior intensidade. Balança Triturador Misturador Peletizador Armazenamento

15 Riscos Biológicos Depósito: Risco biológico de média intensidade. Ventilação e iluminação inadequadas, cenário propício para o surgimento de vetores e animais peçonhentos.

16 Riscos Químicos Triturador: Risco Químico de grande intensidade, relacionado a expressiva quantidade de partículas em suspensão provenientes da trituração do material, especialmente prejudicial às vias respiratórias. O funcionário do local faz o uso regular de máscaras descartáveis, mas não de óculos de proteção, apesar de disponíveis.

17 Riscos Físicos Relacionados ao nível de ruído e vibração apresentado pelos equipamentos em funcionamento. Triturador maior intensidade Misturador Peletizador Não há uso de equipamentos de proteção quanto a essa variável.

18 Riscos de Acidentes Triturador : Manutenção inadequada, falhas do equipamento durante o funcionamento levando ao contato direto do trabalhador com partes cortantes da máquina. Risco de grande intensidade. Misturador: Utilização de dispositivos auxiliares não apropriados cabos de vassoura para escoar mais rapidamente o produto pela máquina. Em contato com a lâmina do equipamento estes instrumentos podem ser sugados.

19

20 Variáveis Ambientais Conforto acústico: O valor máximo de exposição para jornadas de trabalho de 8 horas é de 85 db (A).(NR -15) Há conformidade em todos os postos de trabalho observados, exceto no triturador, cujo valor medido foi de 100,5 db (A). De acordo com a NR 15, o tempo máximo de exposição a um ruído com esta intensidade é de 30 minutos ao dia. O posto em questão funciona por cerca de uma hora, exigindo o uso de EPIs.

21 Conforto Térmico O valor do IBUTG medido no local foi de 24,98 C. De acordo com a NR 17, para tal valor, podem ser desenvolvidas atividades leves, moderadas ou pesadas em regime contínuo. Há conformidade quanto a esta variável, uma vez que o funcionamento do setor não ultrapassa duas horas dias, três vezes por semana.

22 Conforto Lumínico De acordo com a NR 17 e a NBR 5413, os niveis de iluminamento na fábrica (Grupo A), podem variar entre lux. Observou-se condições de iluminação do local inadequadas no triturador e no peletizador (130,7 e 171 lux respectivamente). A falta de iluminação adequada pode acarretar riscos na operação das máquinas, comprometendo a produção e a segurança do operador.

23 Conclusão Os riscos ergonômicos identificados podem ser melhorados com o emprego de mais de um funcionário nas atividades de carga e descarga dos materiais, bem como o ajuste de altura do maquinário, evitando esforços e inclinações dos membros inferiores e de tronco durante a execução das tarefas.

24 Os riscos físicos, químicos e biológicos podem ser contornados com práticas simples: Uso de equipamentos de proteção adequados. Manutenção periódica das máquinas Limpeza diária do local.

25 Quanto ao nível de ruído, é necessário o uso de proteção auricular, como medida preventiva e de segurança, em todos os postos de trabalho. Analisar ainda, a viabilidade da substituição total, ou de peças das máquinas, por modelos mais modernos que possam atenuar o ruído presente no local.

26 Os índices de iluminância em não conformidade no setor, mostram a necessidade de estudar maneiras de aperfeiçoar o aproveitamento da iluminação natural e complementá-la de forma artificial quando necessário. O rearranjo do posicionamento das máquinas pode contribuir positivamente nesse sentido, por exemplo.

27 É importante ressaltar que a adoção de medidas ergonomicamente adequadas poderá garantir benefícios diretos à saúde, ao conforto e à segurança dos trabalhadores, com efeitos na melhoria da qualidade e produtividade dos serviços por ele realizados.

28 OBRIGADO!

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