Mães sem nome: a perda de um filho por assassinato

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1 Mães sem nome: a perda de um filho por assassinato Luciana Tiemi Kurogi 1 Maria Virginia Filomena Cremasco 2 A morte é algo muito difícil de ser explicado, por se tratar de um fenômeno que desconhecemos e nos gera ansiedade e medo. Situações que vivenciamos, que nos acercam da morte ou do sentimento de perda, podem gerar repercussões avassaladoras no nosso psiquismo. Sabemos que vamos morrer, o nosso fim é algo certo, porém não sabemos como é morrer, sabemos apenas que para aquele que perde o ente querido é muito doloroso. Popularmente, o pesar pela morte é denominado de luto. De acordo com Freud (1917), o luto é a reação à perda do objeto amado, geralmente a morte de um ente querido, mas também se refere à perda simbólica, como rompimento de laços afetivos ou fragmentações de representações significativas que ocupam o lugar do ente querido, como uma mudança de país, fim de relacionamento amoroso e alteração do status social. O interesse para a realização desta pesquisa surgiu principalmente da minha participação como ouvinte do grupo de apoio a enlutados Amigos Solidários na Dor do Luto (ASDL) 3, desde A partir do acompanhamento desse grupo pude perceber a imensa dor da perda de um filho 4 por uma mãe. Desse modo, de acordo com Alarcão, Carvalho e Pelloso (2008), a morte de um filho é considerada a pior perda do ser humano, em decorrência de ser um fenômeno considerado fora dos padrões normativos, pois contraria a ordem esperada do ciclo vital. Assim, espera-se que as pessoas mais idosas morram primeiro que as mais jovens, porém não se segue necessariamente essa ordem. A partir disso, justifico a primeira parte do título deste trabalho, mães sem nome, já que as mães que perdem um filho não podem ser nomeadas a partir dessa perda, como se apresenta em outras relações como: a mulher que perde o marido, é viúva; o filho que perde os pais, é órfão; 1 Formada em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2012; atualmente aluna de Mestrado em Psicologia Clínica na UFPR com previsão de conclusão para março de 2015; realiza curso de especialização em Gestão Pública com Ênfase em Sistema Único da Assistência Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR e residência técnica na Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado do Paraná. 2 Psicanalista, Doutora em Saúde Mental (Unicamp/2002), Pós-doutorado no Centre d Études en Psychopathologie et Psychanalyse (Paris VII/ ). Professora no Departamento e Mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Chefe da Unidade de Programas e Projetos da Pró Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR (2014), Diretora do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da UFPR (CNPq), Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. 3 Trata-se de um grupo aberto ao público, de iniciativa da comunidade externa à UFPR e composto por pessoas que perderam alguém próximo que se ama. 4 O termo filho utilizado neste trabalho se refere tanto à pessoa do sexo masculino quanto à do sexo feminino.

2 entretanto, os pais que perdem um filho não têm nome. À vista disso, o discurso sobre a especificidade do luto materno é apresentado com frequência nas falas das mães que perdem o filho, visto que elas consideram esse tipo de perda a pior dor do mundo. Por meio da observação do grupo ASDL também pude perceber que as mães que perderam o filho de forma violenta, como a morte por assassinato, geralmente apresentam um discurso de sentimento de ódio em relação ao assassino que tirou a vida do filho. Não significa que outras mães (que perderam o filho de forma diferente do homicídio) não apresentem o afeto de ódio, dado que esse sentimento pode ser expresso de outros modos: de si mesmas, da vida, de Deus, ou seja, de forma diluída e vaga e não específica, pois elas não têm como direcionar o ódio para culpar alguém como o assassino, responsável pela morte. Dessa forma, há indícios de que o ódio mobiliza as mães que perderam o filho por homicídio a lutarem por justiça, parecendo não passar apenas pelo processo de sofrimento da perda do filho. Isto posto, surgiu o meu interesse em pesquisar sobre a perda de um filho por assassinato. Por conseguinte, esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de luto de mães que perderam o filho por homicídio, tendo como hipótese de que o afeto do ódio, comumente mobilizado nessas situações, pode se articular com a (im)possibilidade de aceitação da perda. METODOLOGIA E MÉTODO Este estudo foi desenvolvido por intermédio de entrevistas abertas com quatro mães que perderam o filho por assassinato, que pertencem ao grupo de apoio ASDL. Os depoimentos foram coletados na escola clínica da Universidade Federal do Paraná, Centro de Psicologia Aplicada, por uma equipe de alunos do curso de Psicologia, participantes do projeto de pesquisa. As entrevistas foram gravadas e transcritas, conforme a autorização das participantes, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, de acordo com a orientação do Comitê de Ética em Pesquisa do Setor de Ciências da Saúde da UFPR, pelo qual a pesquisa foi aprovada. Posteriormente, realizou-se a leitura das entrevistas para suceder à análise de dados com base na teoria psicanalítica (FIGUEIREDO e MINERBO, 2006). A análise de dados se procedeu por meio de recortes do texto para destacar temas, expressões e/ou palavras, desconstruindo o escrito e, em seguida, o mesmo foi reconstruído, adquirindo novas significações. RESULTADOS E DISCUSSÕES As mães entrevistadas, apesar da consideração da singularidade de cada uma, passaram por uma vivência de perda com características muito próximas, reveladas nas categorias analisadas a

3 seguir: o filho desejado, especificidade do luto materno; luto por assassinato; ódio; necessidade de fazer justiça. A unidade de significado O filho do desejo apresenta discursos de mães que intencionavam engravidar e tinham a expectativa de ter o filho, como pode ser exemplificada na seguinte vinheta: Quando ele nasceu, nossa, o primeiro filho, a expectativa era grande, era um menino. Meu pai: "nossa, o meu primeiro neto". O meu esposo chama [nome do marido], então vamos colocar [nome do marido] Júnior, era o Júnior. Esta unidade pode ser relacionada com os conceitos de narcisismo 5 e complexo de Édipo 6 da teoria freudiana. Dessa forma, em conformidade com Zorning (2010), tornar-se mãe diz respeito ao retorno e à reprodução do próprio narcisismo, pois a mãe investe afetivamente no bebê como recuperação do próprio narcisismo infantil perdido. O resgate do narcisismo da mãe possibilita recuperar as suas lembranças e as suas fantasias das relações objetais primárias. Ademais, o lugar designado a um filho ocorre de forma diferenciada entre o pai e a mãe. O vínculo que se estabelece entre mãe-bebê pode se referir à complicada resolução edípica da mãe 7. Já a unidade Especificidade do luto materno apresenta relatos de mães que afirmam que o sofrimento das mães na perda de um filho é mais intenso em relação ao sofrimento do pai e do irmão, apesar destes também sofrerem com a morte do filho e do irmão, respectivamente. A justificativa do sofrimento intenso de uma mãe é o fato de o filho ter sido parte do seu próprio corpo (na gestação). A ligação entre mãe e filho é representada pelo cordão umbilical, uma vez que ligado na gestação, é considerado simbolicamente sem rompimento. Dessa forma, quando ocorre a perda de um filho, a mãe se sente desamparada e desprotegida. Essa unidade de significado, assim como a unidade O filho do desejo, pode ser relacionada com os conceitos de narcisismo e complexo de Édipo. Consequentemente, a perda de um filho por uma mãe é considerada fora do comum, justamente por poder ser considerada um fenômeno extraordinário, por abalar os laços afetivos intensos e singulares. Gonzaga (2006 apud ALMEIDA, 5 Segundo Freud (1914), o narcisismo se refere ao investimento libidinal do ser humano em relação ao próprio ego e aos objetos. Para o autor, existe uma catexia libidinal original do ego e uma parte dessa libido é transferida aos objetos, por conseguinte, constituindo a catexia objetal. 6 O complexo de Édipo faz parte do processo da relação triangular (filho, pai e mãe) que se procede, no caso da criança do sexo masculino, quando o menino desde bebê desenvolve uma catexia objetal pela mãe, em um primeiro momento, pelo seio materno que se caracteriza por uma escolha objetal do tipo anaclítico (amor objetal completo). Posteriormente, o menino se identifica com o pai. Os desejos do menino pela mãe se tornam mais intensos e o pai é colocado como um obstáculo para conquistar a mãe (complexo de Édipo). A identificação possui uma relação ambivalente, ao mesmo tempo em que o menino possui uma expressão de ternura para com o pai, também quer afastá-lo para ficar com a mãe. Ao passo que as identificações na menina, acontece geralmente de modo mais intenso com a mãe, construindo o caráter feminino (FREUD, 1923). 7 Segundo Freud (1931), o complexo de Édipo da menina consiste em um processo mais complicado e prolongado em comparação ao do menino, pois a menina, ao constatar que é desprovida de pênis na passagem do complexo de castração, sente que o seu órgão sexual, pequeno e imperceptível, é inferior ao do menino, resultando na inveja do pênis. A partir disso, a menina culpa a mãe por tê-la feito mulher e a abandona como objeto de amor, tomando o pai como o seu novo objeto. A feminilidade se constitui quando o desejo de possuir o pênis pela menina é substituído pelo desejo de ter um filho do pai, sendo que o filho equivale simbolicamente ao pênis.

4 SANTOS, e HAAS, 2011) aponta que não existe dor maior que a perda de um filho, que é vivenciada como uma ocorrência terrível e injusta. Como foi mencionada anteriormente, a morte de um filho é considerada, de acordo com Alarcão, Carvalho e Pelloso (2008), fora dos padrões normativos, uma vez que contraria a ordem esperada do ciclo vital. Ademais, além da excepcionalidade do luto materno, há também as propriedades do luto da mãe que estão relacionadas com a forma da morte, constituindo-se a unidade de significado Luto por assassinato. Desse modo, existem algumas particularidades do luto que estão associadas ao tipo de morte. As mães que perderam os filhos por homicídio apontam que a forma da morte influencia no processo de aceitação e de entendimento da perda. Por conseguinte, as participantes apontam que luto por assassinato é inaceitável e incompreensível, realizando uma comparação da morte por assassinato em relação às outras formas de decesso, como, por exemplo, por acidente, doença e suicídio. Elas consideram a morte por assassinato uma forma injusta, chocante e cruel, pois há um culpado, ou seja, trata-se de um ser humano tirar a vida de outro. O assassinato é considerado uma das piores formas de morte do um ente querido, perdendo somente para o suicídio. A forma da morte do filho pode influenciar no processo de luto. De acordo com Rodrigues (2009 apud BRANDÃO, 2010) e Kübler-Ross (1926) ocorre uma diferenciação entre a perda de forma inesperada e prematura e a morte lenta e anunciada. A morte repentina se torna mais impactante para aquele que perde, em virtude de não haver um tipo de preparo, como acontece com as mães que perdem o filho por assassinato, ao passo que, no caso de doença, por exemplo, pode ter a angústia como sinalização ou preparo para um evento doloroso. Além de essas mães perderem o filho de forma inesperada, apesar de quase sempre ser inesperada a morte para uma mãe, no assassinato ocorre outro fator: a morte foi ocasionada por um ato violento cometido por outro ser humano. Deste modo, a morte por assassinato pode ser diferenciada da morte por acidente, por exemplo, ambos acontecem de forma repentina, mas uma foi ocasionada por outro sujeito e a outra geralmente se considera uma fatalidade. A vivência da perda de um filho por assassinato se trata de uma violência física que possibilita o desencadeamento da revolta e do desespero das mães, bem como uma possível dificuldade de trabalho de luto, justamente por ser considerada uma morte causada injustamente e inaceitável em termos do contrato social, trata-se de um crime. Os casos de morte por assassinato dos filhos das entrevistadas ocorreram por arma de fogo, ou seja, são mortes violentas que fazem com que as mães imaginem os instantes de sofrimento que o filho passou. Essa forma violenta de morte pode desencadear o sentimento de ódio nas mães, comumente apresentado nos discursos, unidade de significado Ódio. Os exemplos de sentimento de ódio que foram relatados nos depoimentos são: sentimento de ódio dos outros filhos; sentimento de ódio da mãe do assassino por tê-lo gerado; ódio ao ver o assassino; vontade de matar o assassino do filho.

5 Além do sentimento de ódio, citaram como expressões de ódio: sentimento de gosto de sangue na boca; quebrar o quarto do filho com um martelo; bater com a cabeça no chão ao receber a notícia da morte do filho. Uma mãe define o verdadeiro ódio: (...) eu sentia gosto de sangue na boca, hoje to te contando todo o caso tranquilamente, mas no primeiro ano, segundo ano até o oitavo ano que eu falasse no assunto, eu sentia gosto de sangue na boca, chegava a passar a mão na boca pra ver se tava escorrendo sangue, sentia gosto perfeito de sangue, este é o pior ódio quando você sente gosto de sangue, esse é o ódio verdadeiro. O ódio apresentado nas mães que perdem o filho por assassinato pode ser relacionado com o conceito de pulsão de morte da teoria freudiana. A pulsão de morte pode ser caracterizada pela destrutividade desviada para o mundo externo, aos objetos, ou para o mundo interno por meio da autodestruição (FREUD, 1923). O sentimento de ódio também pode ser expresso por intermédio do desejo de matar, como se apresenta no discurso das mães entrevistadas, pois relatam que sentem ódio do assassino que tirou a vida do filho e têm vontade de matá-lo, como se apresenta no relato de uma mãe: Eu olhei profundamente nos olhos dele [assassino], não falei nada, eu apenas o olhei e ele abaixou a cabeça, mas se eu pudesse eu teria matado, porque muito tempo eu andei armada pra fazer isso, eu andava com um revolver na bolsa.. A partir disso, pode-se relacionar o ódio que uma mãe sente em relação ao sujeito que tirou a vida do filho, como uma manifestação da pulsão de morte na forma de desejo de matar. O desejo de morte da mãe em relação ao assassino do filho é geralmente desencadeado pelo sentimento de injustiça. Além disso, o ódio pode ser reprimido pelas mães, expressando-se por meio do sofrimento e sintomas, como forma de autodestruição (FREUD, 1923). Dessa forma, a mãe em vez de ter vontade de matar o assassino do filho, pode apresentar a autorrecriminação, como vontade de morrer ou apresentar como sintomas a falta de apetite, insônia, falta de energia, como formas autodestrutivas; traços mentais encontrados na melancolia 8 (FREUD, 1917). O ódio pode gerar a necessidade de fazer justiça, as mães acreditam que o assassino deve ser punido por matar seus filhos de forma cruel. A sociedade também espera que a justiça seja feita e de certa forma permite, nesses casos, que as vítimas possam expressar o afeto de ódio em relação aos criminosos. Ressalva-se que a civilização permite a manifestação do afeto de ódio até certo ponto, pois não significa que as mães que perdem os filhos de forma violenta possam fazer justiça com as próprias mãos, como matar o assassino, mas podem fazer com que o afeto de ódio a mobilizem a procurar por uma justiça social para condenar os sujeitos que mataram os seus filhos. 8 A melancolia é descrita por Freud (1917) como uma reação à perda de um objeto amado, porém, está mais relacionada a uma perda de um ideal. Dessa forma, não significa que o objeto amado foi perdido na realidade, mas perdido enquanto objeto de amor (representação do objeto).

6 A partir disso, a unidade de significado Necessidade de fazer justiça apresenta os relatos das mães que se mobilizaram para buscar justiça, seja por meio da exposição do seu caso para a mídia, para que o governo possa providenciar algum de tipo de condenação dos assassinos, ou indo com frequência à delegacia para cobrar das autoridades responsáveis a condenação dos criminosos. No entanto, a justiça não pôde ser feita para todas as mães que perderam o filho por assassinato, aquelas que não conseguiram fazer justiça, parecem ter se desiludido e se decepcionado ainda mais, além dos indícios da dor da perda. CONSIDERAÇÕES FINAIS As especificidades do luto materno por morte violenta demonstram que há indicativos de que a maneira de como a morte do filho aconteceu pode influenciar no trabalho de luto da mãe, justamente por ser considerada uma morte cruel, cometida por outro ser humano, ou seja, existe um culpado, que as mães acabam destinando um sentimento de ódio intenso acrescido do desejo de matá-lo, o que as mobilizam em busca de justiça. Segundo Worden (1998 apud ALMEIDA SANTOS e HAAS, 2011) o luto por morte súbita de um ente querido, como o homicídio, é um tipo especial de luto, necessitando de uma compreensão suplementária do processo. Dessa forma, a perda do filho de modo repentino e violento pode gerar um luto complicado da mãe, que pode ser caracterizado por uma intensificação e permanência das sintomatologias do luto (tristeza, vazio, desamparo, etc.), pois a mãe enlutada além de sentir a dor da perda pode constituir o sentimento de injustiça, revolta, ódio, dificultando a realidade da perda e a elaboração, consequentemente poderá ter problema de ajustamento no ambiente onde o filho não está mais presente. Assim sendo, quando o tempo de luto persiste por muitos anos pode ser indicativo de que se trata de um luto patológico. Para a psicanálise, o luto patológico pode ser considerado uma qualidade do luto, tendo como maior representante a melancolia. Por conseguinte, a perda de um filho de forma cruel pode ser vivenciada de forma catastrófica pela mãe, culminando na paralisação do seu ego e incidindo uma identificação melancólica de caráter narcísico da mãe com o filho (o objeto perdido), assim, impossibilita que a mesma vivencie a perda e constitua a sua representação (FREUD, 1917). A melancolia trabalha em função da pulsão 9 de morte, dado que um dos seus traços mentais 9 A teoria freudiana considera que todos os seres humanos possuem duas pulsões naturais, a pulsão de Vida (Eros) e a pulsão de Morte (Tânatos). A pulsão de vida, também denominada de pulsão sexual, pode ser representada pelo amor, como, por exemplo, as ligações amorosas; ao passo que a pulsão de morte pode ser representada pela destrutividade voltada ao mundo externo, como a violência, ou interno, como a autodestrutividade (FREUD, 1920).

7 é a perda da autoestima, como afirma Freud (1917). À vista disso, o comportamento da mãe melancólica pode ser caracterizado pela autopunição, ou seja, trata-se de uma agressividade voltada contra o próprio eu, uma forma de masoquismo. Quando a pulsão de morte prevalece sobre a pulsão de vida, a vida da mãe que perdeu o filho de forma violenta pode se apresentar na forma de destrutividade, podendo ser representada pelo ódio em relação ao assassino do filho ou o afeto de ódio pode ser reprimido se manifestando na forma de sofrimento e sintomas. O melancólico se sente preso ao infortúnio como se não houvesse resolução, isolando-se do mundo (GONÇALVES, 2001). Peres (2010, p. 55) denomina a melancolia como dor de existir, caracterizada por uma tristeza exacerbada, como uma forma de padecimento, que ultrapassa o sentimento de insuficiência e de perda do sentido da vida, como se apresenta na depressão. A autora pontua que tanto a melancolia quanto o afeto de luto remetem a uma perda, que pode ser da vida pulsional. A melancolia consiste num luto da perda da libido, que tem como consequência a inibição psíquica com esvaziamento pulsional e dor. A partir da perda, direciona-se a diferentes destinos de formas de elaboração, conforme a relação entre o somático e o psíquico. A partir disso, destaca-se contudo, que não se pode afirmar que todas as mães que perdem o filho de forma violenta desencadearão um luto patológico ou melancólico, já que cada mãe apresenta uma singularidade, ou seja, cada uma apresenta uma particularidade de acordo com o seu antecedente histórico, sua personalidade, condições sociais, entre outros fatores. Por fim, para a psicanálise, cada mãe que perde o filho vivenciará o acontecimento de forma singular, já que cada uma constituiu uma experiência de vida a partir de sua própria infância, e estabeleceu um vínculo particular com a sua prole. No entanto, pode-se considerar que há sentimentos e comportamentos, como, por exemplo, a apresentação do afeto de ódio e a necessidade de fazer justiça que são comuns no luto de mães que perdem o filho por assassinato. À vista disso, a compreensão das vivências das mães que perderam os filhos de forma violenta auxilia no entendimento do sofrimento nesta especificidade de perda. REFERÊNCIAS ALARCÃO, A. C. J.; CARVALHO, M. D. B; PELLOSO, S. M. A morte de um filho jovem em circunstância violenta: compreendendo a vivência da mãe. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 16, n. 3, p. 1-7, Disponível em: < Acesso em 09 de jun ALMEIDA, E. J.; SANTOS, S. G., HAAS, E. I. Padrões especiais de luto em mães que perderam filhos de morte súbita. Revista de Psicologia da IMED, v.3, n.2, p , Disponível em: < Acesso em 21 de mai BRANDÃO, F. R. M. A repercussão da morte de um filho na organização e estrutura familiar: uma revisão de literatura. Psicologia.com.pt: o portal dos psicólogos, Salvador, p. 1-16, Disponível em: < Acesso em 10 de jun

8 FIGUEIREDO, L. C.; MINERBO, M. Pesquisa em psicanálise: algumas idéias e um exemplo. J. psicanal., São Paulo, v. 39, n. 70, Disponível em: < Acesso em 06 de jun FREUD, S. Sobre o Narcisismo: uma introdução. In: A história do Movimento Psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 2006 [1914], p. p (Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 14). FREUD, S. Luto e melancolia. In: A história do Movimento Psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 2006 [1917], p (Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 14). FREUD, S. Além do princípio do prazer. In: Além do Princípio do Prazer, Psicologia de Grupo e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 2006 [1920], p (Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 18). FREUD, S. O ego e o id. In: O ego e o Id e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 2006 [1923], p (Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 19). FREUD, S. Sexualidade Feminina. In: O futuro de uma ilusão, o mal-estar na civilização e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 2006 [1931], p (Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 21). GONÇALVES, M. O. Morte e castração: um estudo psicanalítico sobre a doença terminal infantil. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 21, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em 23 jan KÜLLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer. Tradução de Paulo Menezes. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008 [1926]. PERES, U. T.. Depressão e Melancolia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, ZORNING, S. M. A. Tornar-se pai, tornar-se mãe: o processo de construção da parentalidade. Tempo psicanalitico, v. 42, n. 2, p , Disponível em: < Acesso em 13 de fev

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