Programa de Desenvolvimento Rural da Região Centro. 1. Diagnóstico Localização e distribuição regional do pomar Análise SWOT.

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2 ÍNDICE 1. Diagnóstico Localização e distribuição regional do pomar Análise SWOT Pontos fracos e preocupações actuais Pontos fortes Ameaças Oportunidades 7 2. Contribuição actual da sub-fileira para a economia Estratégia regional Medidas e acções Tipologia dos projectos Produção Transformação Comercialização Multifuncionalidade Qualificação Valor previsional da sub-fileira em Metas a atingir em Matriz de objectivos e medidas 17 Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 2

3 1. DIAGNÓSTICO Na Região Centro, a fileira de frutos frescos abrange as sub-fileiras: maçã, pêra, pêssego e cereja, tendo cada uma delas um peso expresso no quadro nº 1. No que se refere à sub-fileira: pêssego, esta cultura cultiva-se em 1926 explorações, ocupando uma área de 1334 ha, representando 19,1% do pomar de frutos frescos da região e 17,8% de Portugal Continental, tendo maior expressão na área da Beira Interior (24,3%). Quadro nº 1 Representatividade da fileira de frutos frescos na região centro Frutos Frescos Macieira Pereira Pessegueiro Cerejeira Total N.º Expl Portugal Área (ha) Continente % 44,2 31,0 11,1 13,7 100 Dimensão (ha) 0,8 0,9 0,5 0,8 0,7 Frutos Frescos Macieira Pereira Pessegueiro Cerejeira Total N.º Expl Beira Área (ha) Litoral % 79,4 15,7 4,8 0,0 100 Dimensão (ha) 0,5 0,2 0,1 0,0 0,3 N.º Expl Beira Área (ha) 1.503,0 307, , , Interior % 29,4 6,0 24,3 40,3 100 Dimensão (ha) 0,9 0,7 1,4 1,4 1,1 Região N.º Expl Centro Área (ha) % 42,8 8,6 19,1 29,5 100 Dimensão (ha) 0,7 0,3 0,7 1,4 0,7 Área - % do Continente 15,5 4,9 17,8 33,9 15,5 INE -Inquérito às explorações ano 2005 Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 3

4 Quanto à distribuição pelas sub-espécies, pêssegos, nectarinas e pavias, verifica-se uma certa uniformidade ao nível das explorações conforme consta no quadro nº 2 Quadro nº 2 Distribuição das sub-espécies por pomar Pêssego Nectarinas Pavias % % % No que se refere às variedades existe um certo escalonamento predominando as de épocas de maturação precoce a semi-precoce. Quadro nº 3 Distribuição das variedades mais representativas por sub-espécies Pêssego * Nectarinas* Pavias * May Crest Rubi Rich Spring Crest Royal Glory Merril O Henry Summer Rich Royal April Tardibella Vesta Rich * ordem decrescente de precocidade Early Top Big Top Flame Globe Nectared Red Jim Fantasia Fairlaine Tirrena Catherina Baby Glod 5 Baby Gold 6 Baby Gold 7 Baby Gold 9 Corona Andross LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO POMAR O pomar encontra-se essencialmente distribuído pelas freguesias dos concelhos, da Covilhã (Orjais, Vale Formoso, Borralheira, Canhoso) - 36 %, Guarda (Vela) 4- %, Belmonte ( Belmonte, Caria, Comeal da Torre e Enguias) - 13 %, Sabugal (Bendada) - 2%, Fundão (Fundão, Vale Prazeres, Alpedrinha, Castelo Novo, Soalheira e Enxames e Orca) - 31%, e Castelo Branco (Louriçal do Campo, Lardosa) - 7%, representando a região da Cova da Beira cerca de 71%. Ainda e de acordo com o Inquérito base às plantações de árvores de fruto 2002 (INE) cerca de 57% das plantações tinha idade inferior a 9 anos (pomares em plena produção) 31% entre os anos, (pomar a atingir fim de vida útil), e 13% de pomar envelhecido (mais de 15 anos). Baseado nestes dados, podemos considerar que praticamente 50% da área do pomar necessitará de ser renovado. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 4

5 1.2 ANÁLISE SWOT PONTOS FRACOS E PREOCUPAÇÕES ACTUAIS: Ao nível da Produção Elevado número de pequenas explorações sem dimensão competitiva; Envelhecimento do pomar (50%) a necessitar de renovação; Baixas produtividades, variedades não adequadas e calibres deficientes; Inexistência de produção em modo de produção biológica e integrada, apenas pomares em protecção integrada; Necessidades de renovar e modernizar as plantações com variedades de maior rendimento, com frutos de qualidade e de melhor aceitação pelo consumidor; Em casos de excesso de oferta, dificuldades em escoar a produção para a transformação agro-industrial; Poucas campanhas promocionais do produto; Falta de planificação da produção a médio e longo prazo; Deficiente interligação entre o sector e os centros de investigação; Pouca disponibilidade de terras para redimensionar as explorações. Quando disponível, em geral têm um preço elevado; Escassez de recursos hídricos que garantam as necessidades de água da cultura com repercussão na qualidade da fruta e produtividade do pomar; Deficiente tecnologia e fraca capacidade de inovação, principalmente no tecido empresarial mais envelhecido; Dispersão de normas de qualidade e dificuldades de implantação da traçabilidade/rastribilidade ao nível das explorações agrícolas; Falta de produtos fitossanitários homologados para a protecção e produção integrada; Deficiente formação profissional dos agentes (trabalhadores/produtores) na área da fitotécnia; Baixo grau de associativismo/interprofissionalismo; Elevados dos custos da mão-de-obra e da energia reflectindo-se nos custos de produção; Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 5

6 Ao nível da comercialização Ausência duma estratégia de concentração da produção para uma melhor comercialização; Falta de dimensão da oferta reflectindo-se no escasso poder negociador frente a uma distribuição mais concentrada e organizada e bastante exigente; Crescente domínio do mercado pelas grandes controlando a oferta, impondo posições contratuais e preços; Dificuldade em implementar as normas de rastrebilidade (HACCP) e qualidade (EUREP, ISO 1500 ); Concorrência na União Europeia com o alargamento aos países leste (Roménia); Abertura de mercados e liberalização de preços decorrentes das negociações da Organização Comum de Mercados (COM); Fim das ajudas à transformação industrial do pêssego e implementação do RPU ás explorações com a aplicação da reforma da COM frutas; Falta de uniformidade sobre os limites máximos de resíduos (LMR) para a fruta tratada com produtos não homologados em Portugal provenientes de outros países; PONTOS FORTES Ao nível da Produção Excepcionais condições edafo-climáticas para a produção de pêssego, nectarinas e pavias com elevado padrões de rendimento e qualidade com variedades precoces a tardias e que permitem assegurar ao longo da campanha uma boa margem de competitividade nos mercados; Oferta diversificada de fruta ao longo da campanha; Elevada especialização do sector, principalmente nas explorações predominantemente frutícolas e geridas por empresários jovens; Pomares relativamente novos, com boa tecnologia de produção e variedades bastante aceitáveis pelo consumidor e indústria; Presença elevada de jovens agricultores e sensibilidade nas empresas familiares para a transmissão da exploração através da cessação da actividade; Elevada aderência de explorações ao modo de protecção integrada e sensibilizadas para passarem ao modo de produção integrada e/ou biológica; Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 6

7 Produtores com bom nível de escolaridade e com cero domínio na área de tecnologias de informação e comunicação; Produtores sensibilizados para a necessidade de criação de organizações interprofissionais; Produtores sensibilizados para reorganização da produção, da concentração da oferta e da logística através de consórcios comerciais ou OP s; Elevada procura pela indústria de variedades adequadas à transformação (pavias) Ameaças Acordos internacionais (OCM): liberalização dos mercados e acordos preferenciais com países da bacia mediterrânica com idênticas condições edafoclimáticas e oferta de produtos a preços mais concorrenciais ; Liberalização da produção e desactivação dos mecanismos para gestão de crises; Retirada de ajudas à industria transformador; Oportunidades Ao nível da produção Renovação dos pomares com variedades e introdução de tecnologias mais eficientes e sustentáveis; Boas oportunidades para diversificar a produção através da transformação industrial; Implementação de programas de certificação e gestão empresarial; Implementação de meios de divulgação, informação e comunicação página Internet ; Formação e qualificação dos recursos humanos intervenientes na produção. Ao nível da comercialização Existência de uma IGP Pêssego da Cova da Beira); Bons conhecimentos do mercado nacional e das cadeias de distribuição; Reconhecimento pelo mercado da qualidade da fruta produzida na região; Sensibilidade dos produtores para a reorganização da produção, concentração da oferta e da logística; Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 7

8 Sensibilidade dos vários agentes do sector para a necessidade de associativismo e inter profissionalismo; Possibilidade do aparecimento de consórcios comerciais; Existência de organizações de produtores (OP) com boa representatividade e peso no sector; Sensibilidade para se associarem na gestão empresarial para as áreas da certificação, gestão ambiental e prestação de serviços; Sensibilidade para a aderência a campanhas promocionais; Oportunidades de exportação por abertura a novos mercados (EU/ Japão/Brasil/PALOPS). Ao nível do consumidor Perspectivas de aumento do consumo per capita baseado nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a uma alimentação saudável e à base da dieta mediterrânica; Melhor aceitação dos produtos nacionais garantia de qualidade; Oferta mais diversificada dos produtos da fileira; Aceitação de um preço mais elevado em função da qualidade. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 8

9 3. CONTRIBUIÇÃO ACTUAL DA SUB-FILEIRA PARA A ECONOMIA A contribuição da região para sub-fileira do pêssego baseia-se na capacidade de assegurar já uma grande parte do consumo em fresco e do consumo industrial do país. A situação actual e o seu valor económico apresentam-se nos quadros n.º 4 e n.º 5. Quadro n.º 4 Situação actual da sub-fileira Continente e Região Centro Economia do produto Dados gerais Pêssego Transformados Consumo Continente (ton) (1) Consumo Região Centro (ton) (1) Consumo per capita - Nacional (kg) Exportações (média ) (ton) Grau de auto-aprovisionamento - Nacional (%) Grau de auto-aprovisionamento - Regional (%) Preços (média ) ( /kg) (2) Mercado inter-regional Industria de transformação (entrada da fábrica) Importação Exportação Preços/produto com identificação IGP ,7 60,2 85,4 0,789-0,730 0,934 0,700 (1) Estimativa (população residente x consumo per capita), (2) INE (2005), não disponível, n.e. - não existente ,19 0,20 0,72 1,60 n.e. Quadro n.º 5 Valor actual da sub-fileira na Região Centro Importância económica do sector Área de pêssego (ha) Pêssego (ton) Transformado (ton) Pêssego Valor produção (1000 ) Transformado Agroturismo (N.º unidades) TER Valor por função (1000 ) Valores globais - Continente Produção regional média (Produção média - 12,5 ton/ha) % do Continente (1) , , c/ nome protegido IGP (2) s/ nome protegido Nome protegido (% do total) Industria transformadora (3) (Produção média - 25 ton/ha) (% do total) Total % do continente Modos de produção (4) Biológica Produção/Protecção integrada (% do total) Multifuncionalidade (5) 85 0, ,4 n.e , , ,1 n.e , , , , ,6 n.e , , , ,0 Agroturismo em áreas abrangidas por nomes protegidos fora da Rede Natura Agroturismo em áreas abrangidas por nomes protegidos e em Rede Natura (1) INE, (2) Cooperativa Fruticultores da Cova Beira, (3) Compal, (4) APIM e APIZÊRE, BioRaia, BioCoa, (5) MADRP-GPP,2007 Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 9

10 4. ESTRATÉGIA REGIONAL O grande desafio que se coloca à desenvolvimento da fruticultura regional fileira frutos frescos e nomeadamente à sub-fileira Pêssegos é que seja possível reter na região um maior valor acrescentado, consubstanciado numa dinâmica de mudança, interligada com um maior profissionalismo do sector, melhor organização e concentração da oferta que permita diminuir custo de produção traduzido numa mais valia nos rendimentos das explorações. Por ser um sector estratégico que poderá servir de suporte à competitividade e sustentabilidade da região, a estratégia a desenvolver deverá alicerçar-se nos seguintes objectivos: Melhoria da qualidade dos produtos pela reconversão e reestruturação; Redimensionamento dos pomares; Utilização de variedades adaptadas à região, aceites pelo consumidor e indústria de transformação; Melhoria da produtividade, redução de custo de produção; Introdução de novas variedades, tecnologias mais produtivas e inovativas, modernização dos sistemas de produção mais sustentáveis social e ambientalmente: produção integrada e biológica; Aumento da área irrigada; Melhoria na gestão da água disponível para rega; Reorganização da produção tendo em atenção as necessidades do mercado: consumo em fresco e transformação industrial; Modernização das unidades de transformação; Diversificação da utilização do produto e procura de novos produtos; Inovação na apresentação dos produtos; Fortalecer as organizações de produtores (OP s); Reorganização do sector de transformação e comercialização; Promover a rota de produtos tradicionais protegidos incluindo a sub-fileira do pêssego; Promover a implementação de serviços de aconselhamento e prestadores de serviços; Aumentar a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação; Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 10

11 Sensibilização e formação dos agentes do sector; Incentivar parcerias públicas-privadas para a inovação e transferência tecnológica; Dotar a região com um centro de competências tecnológicas no domínio agroalimentar; 4.1 MEDIDAS E ACÇÕES Tendo em conta às nova orientações do QERN e ao Programa de Desenvolvimento Regional da Região Centro para a concretização da estratégia e da operacionalização dos objectivos definidos que permitam ao sector ser mais competitivo e inovador, as medidas e acções deverão diversificar, valorizar a qualificar a actividade empresarial e orientadas para: Reconversão, reestruturação e redimensionamento do pomar: Para esta acção, estima-se que o pomar seja renovado até 2013 em 560 ha, sendo por reconversão (pomar com + 14 anos) em 220 ha, por novas plantações, reestruturação e redimensionamento das explorações em 340 ha ao ritmo de 90 ha/ano utilizando variedades mais aptas, com maior produtividade e maior aceitação pelo consumidor e pela indústria transformadora. Nesta renovação estão previstos cerca de 35 ha destinados ao fornecimento de pavias para satisfazer indústria; Apoio à reconversão das explorações para os modos de produção: Produção Integrada e/ou Biológico; Aumento da área irrigada e melhoria da gestão da água disponível para a rega: No decurso do novo QCA entrarão em funcionamento no regadio da Cova da Beira, os blocos de rega de Caria/Belmonte e Fundão que irá disponibilizar uma área elevada de regadio para onde se prevê uma forte aderência dos agricultores, principalmente de jovens empresários, para a instalação de pomares de prunóideas através de novas plantações e ainda por redimensionamento e por reestruturação das exploração (substituição de pomóideas por prunóideas). A Sul da Gardunha (Concelho do Fundão e Castelo Branco), onde já predominam pomares bem dimensionados e com adequada tecnologia, a disponibilidade de água para a rega tem condicionado a expansão de novos/renovação dos pomares e até ao aumento de produtividade. Para Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 11

12 solucionar esta situação, põe-se a hipótese criar um novo regadio que poderia ser assegurado através do abastecimento de água para rega pela barragem Santa Águeda (Marateca) ou então criar um serviço de aconselhamento capaz de apoiar a gestão da rega e melhorar a sua eficiência; Incentivar a reorganização da produção através do associativismo, reforçando as organizações de produtores (OP s), fomentar a criação de consórcios empresariais capazes de gerir melhora a oferta através da concentração e escalonamento da produção; Apoiar a modernização das unidades de processamento e embalamento no seu redimensionamento, reequipamento e implementação de sistemas de rastreabilidade visando uma gestão de qualidade e de certificação mais eficiente; Promover o fortalecimento das organizações dos produtores (OP s) através de: o Incentivos à aderência de novos sócios e sócios colaboradores; o Incentivos à adopção de acordos comerciais entre OP s de forma a minimizar os custos logísticos e assegurar a planificação e organização das campanhas agrícolas privilegiando a negociação colectiva; o Incentivo à constituição ou reestruturação de OP s dotando-as de meios técnicos para assessoria, informação e acompanhamento dos mercados; Valorizar o produto e todo o elo da cadeia utilizando as modernas técnicas de marketing e tecnologia de informação e comunicação on-line portais informação, incluindo o reforço da Identificação Geográfica Protegida (IGP) Pêssego da Cova da Beira bem como a sua promoção através de Rotas de produtos tradicionais ou do Turismo ( lazer e termal); Promover acções que conduzam a um maior formação e qualificação dos vários agentes e intervenientes do sector; Fomentar a criação de um Centro de competência tecnológicas como reforço da capacidade de produção de conhecimento, divulgador do conhecimento I&DE produzido e funcionar como elo de ligação entre empresas e universidades e administração pública. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 12

13 5. TIPOLOGIA DOS PROJECTOS 5.1 PRODUÇÃO Projectos que visem: Rejuvenescimento do tecido produtivo; Redimensionamento da dimensão fundiária da exploração; Aumento da produtividade designadamente a reconversão e introdução de novas tecnologias de produção; Melhoria da eficiência da gestão da rega; Reconversão para modo de produção compatíveis com o ambiente; Modernização e certificação das explorações (HACCP- rastreabilidade); Diversificação da produção: consumo em fresco e industrialização; Formação profissional dos trabalhadores em tecnologia de produção, higiene e segurança nas explorações; Estudo que visem o aumento do potencial produtivo, a melhoria da qualidade e tipicidade do produto através criação ou testagem de variedades mais apropriadas a sistemas produtivos sustentáveis e resistentes a agentes bióticos e abióticos. 5.2 TRANSFORMAÇÃO Projectos que visem: Modernização da manipulação, processamento, embalamento e industrialização; Gestão de resíduos e sub-produtos promovendo a sua reutilização; Implementação de normas de qualidade e certificação; Implementação ou consolidação de industria de transformação; Formação profissional de manipuladores do produtor, técnicos e gestores; Estudos visando o desenvolvimento de novos produtos e introdução de novas tecnologias ou inovações na área de processamento e embalamento; Minimizar os impactos ambientais nomeadamente a gestão de efluentes e resíduos sólidos. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 13

14 5.3 COMERCIALIZAÇÃO Projectos que visem: Reorganização das estruturas associativas numa óptica de uma maior profissionalização, organização, concentração da oferta e planificação das campanhas; Estudos e contratação de serviços de assessoria para implementação de organização do sector; Apoio à profissionalização dos quadros de gestão; Estabelecimento de parcerias ou acordos comerciais que visem a conquista de novos mercados (internacionalização) e valorização dos produtos; Criação de instrumentos financeiros e capital de risco para a reestruturação do sector principalmente o cooperativo; Estudos de mercado, comercialização e marketing em especial os que se destinem ao aumento do consumo per capita e divulgação de novas marcas que identifiquem a região. 5.4 MULTIFUNCIONALIDADE Projectos que visem: Estudos ou projectos de integração da fileira na valorização e sustentabilidade do território nomeadamente a instalação e modernização de pequenas empresas prestadoras de serviço de gestão comercial, marketing, multimédia e transformação; Projectos inovativos que permitam melhorar a rentabilidade das explorações através da transformação artesanal dos produtos (compotas, sumos, marmeladas e geleias) para consumo em unidades de agroturismo, escoamento em lojas gourmet ou via canal HORECA. Projectos que visem a conservação de espécies tradicionais e ou regionais de forma a manter a diversidade genética, combater a desertificação rural e assegurar a preservação do património rural e cultural. 5.5 QUALIFICAÇÃO Projectos que visem: Projectos que visem a qualificação dos intervenientes na fileira; Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 14

15 6. VALOR PREVISIONAL DA SUB-FILEIRA em 2013 O aumento que se prevê no valor da sub-fileira resultará do aumento da área dedicada à cultura, de uma maior produtividade dos pomares e da valorização comercial, maior consumo do produto e da capacidade de exportar. Com a reorganização da produção e um maior dinamismo das OP s e/ou consórcios comerciais espera-se uma maior capacidade exportadora prevendo-se que 25% da produção em fresco e 80% transformada seja escoada por esta via. Quanto à multifuncionalidade das explorações prevê-se que estas possam também contribuir para uma valorização do produto através do fomento o seu consumo em fresco e transformado. Quadro n.º 5 Valor previsional da sub-fileira Mercado externo Variáveis Produção (ton) Pêssego fresco Valor ( 1000 ) Previsão (2013) Pêssego transformado Taxa Variação ( %) Produção (ton) Valor ( 1000 ) Taxa Variação ( %) Exportações (25 % em fresco e 80% traamsformado) Preços (Euros/kg) Mercado interno/industria (na fábrica) 0, , Agroturismo 1,20 n.d 1,30 Importação Exportação 0, , Produção Pêssego consumo em fresco transformado (entregue na fábrica) c/ denominação IGP (20 %) Total previsional Multifuncionalidade Agroturismo em áreas abrangidas por nomes protegidos fora da Rede Natura (1 % da produção 80% consumo fresco) Agroturismo em áreas abrangidas por nomes protegidos e em Rede Natura (2 % da produção 80% consumo fresco) Produção total (Ton) - consumo em fresco (%) - transformado (%) Valor previsional da sub-fileira Variação (%) 182 Valor económico (1.000 ) Variação (%) 293 Preço médio ( /kg) 0,95 Variação (%) 132 * Variação = (valor 20013)/(valor 2005)*100; Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 15

16 7. METAS A ATINGIR em 2013 MELHORIA DA COMPETIVIDADE DAS EXPLORAÇÕES MELHORIA DA COMPETIVIDADE DAS EMPRESAS QUALIFICAÇÃO PROFIISSIONAL e I&DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA SUSTENTÁVEL Indicadores de resultados Total Expl. = 1250 Área = 2090 ha Dimens. =1,7 ha Indicadores de realização Indicadores de resultados Indicadores de realização Indicadores de resultados Expl. 540 Comerciais 10 Organizações 6 Industria - 2 N.º explorações com renovação/ reestruturação e novas plantações 475 Renovação/reestruturação e nova plantações (ha) Renovação/reestruturação (ha) 250 Novas plantações consumo em fresco (ha) transformação industrial (ha 80 Melhoria da tecnologia de produção reequipamento agrícola, rega e tratamentos 475 Melhoria da tecnologia de colheita aquisição de equipamento laboratorial 200 Redimensionamento de instalações: processamento, embalamento e certificação 200 Melhoria da qualidade varietal (%) 38 Melhoria da estrutura fundiária (redimensionamento dos pomares) (%) 10 Melhoria da qualidade através da certificação (adopção de normas qualidade) (%) 43 N.º de explorações envolvidas 540 N.º de explorações em modo de produção Biológica e integrada (43%) 540 N.º de explorações com produção IGP (25%) 315 Redimensionamento e modernização das instalações de processamento - Organização de Produtores (OP s) - Consórcios comerciais - Empresas comerciais Criação de agrupamentos de gestão e comercialização (consórcios comerciais) 4 Melhoria e/ou criação dos agrupamentos de produtores (OP s) 2 Campanhas de promoção (3 campanhas/ano x 5 anos) 15 N.º empresas envolvidas (20%) 250 Aumento de vendas concentradas pelos consórcios comerciais e OP s (%) 60 Aumento de vendas de produto IGP (%) 25 N.º de novos sócios nas OP s (20%) 250 N.º de empresas participantes nas campanhas de promoção (10%) 125 N.º participantes população alvo (%) 25 Aumento do VAB Diminuição de custo e valorização produto (%) 45 N.º de projectos de I&DE: Tecnologia produção -10, Estudos varietais 10, estudos de 24 comercialização e marketing 2, estudos ambientais -2, estudos de inovação 2 N.º acções - explorações: Modos de produção 8, tecnologia (poda, rega, fertilização e tratamentos fitossanitários e certificação) 30, operadores de máquinas -6, higiene e segurança no trabalho N.º acções empresas: Manipulação produtos - 4, certificação 4, gestão comercial -2, 10 tecnologias informação (TIC) - 2 N.º acções de sensibilização ambiental: Gestão de resíduos e efluentes e armazenagem de 10 produtos fitossanitários Melhoria da qualidade (%) 40 Indicadores Melhoramento da tecnologia de produção 40 de realização Aumento do VAB 45 N.º explorações apoiadas/criação de micro-empresas 540 N.º acções de sensibilização: 20 acções/ano x 5 annos 100 Indicadores N.º empresas, consórcios comerciais e organização de agricultores (OP s ) apoiadas 18 de resultados N.º acções de sensibilização: 4 acções/ano x 5 anos 20 Indicadores de realização Projectos de requalificação ambiental: gestão resíduos e efluentes e armazenagem de 50 produtos fitossanitários Aumento do n.º visitantes (%) 15 Melhoria qualidade ambiental, preservação do património edificado e cultural 20 Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 16

17 8. MATRIZ DE OBJECTIVOS E MEDIDAS ESTRATÉGIA PARA A SUB-FILEIRA DO PESSEGO NA REGIÃO CENTRO OBJECTIVO ESTRATÉGICO OBJECTIVO OPERACIONAL INDICADORES DE PDR RESULTADO INDICADORES DE REALIZAÇÃO SITUAÇÃO EIXO MEDIDA ACÇÃO ACTUAL N.º explorações com renovação/ reestruturação e novas plantações nº explorações 475 Renovação/reestruturação e nova plantações (ha) nº de ha plantados 665 Melhoria da Competitividade Melhoria da tecnologia de produção das Explorações reequipamento agrícola, rega e tratamentos I nº de ha beneficiados 475 Melhoria da tecnologia de colheita aquisição de equipamento laboratorial nº de ha beneficiados 200 Redimensionamento de instalações: processamento, embalamento e certificação nº de ha beneficiados 200 Redimensionamento e modernização das instalações de processamento número 14 Criação de agrupamentos de gestão e comercialização (consórcios comerciais) I número 4 Melhoria da Competitividade Melhoria e/ou criação dos agrupamentos de das Empresas produtores (OP s) número 2 Campanhas de promoção (3 campanhas/ano x 5 anos) I número 15 N.º empresas envolvidas (20%) I número 250 COMPLEMENTARIDADE 2013 EIXO MEDIDA ACÇÃO RECURSOS FINANCEIROS Qualificação Profissional & I&ED Desenvolvimento Agrícola Sustentável N.º de projectos de I&DE: IV nº projectos 24 N.º acções - explorações IV 4.2 nº acções 50 N.º acções empresas IV 4.2 nº acções 10 N.º acções de sensibilização ambiental IV 4.2 nº acções 10 N.º explorações apoiadas/criação de microempresas III Parceria N.º acções de sensibilização 15 N.º empresas, consórcios comerciais e organização de agricultores (OP s ) 10 N.º acções de sensibilização 3 Projectos de requalificação ambiental II 2.5 1

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