Temas polêmicos sobre IPTU, ITBI e Contribuição de Melhoria

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2 Temas polêmicos sobre IPTU, ITBI e Contribuição de Melhoria Palestrante: Ericksen Prätzel Ellwanger: Advogado e consultor jurídico da FECAM. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pós-graduando em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários IBET/SP. Membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/SC e Conselheiro do Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA/SC. Contato: ericksen@fecam.org.br PROMOÇÃO APOIO REALIZAÇÃO 2

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4 ESCOLA DE GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL - EGEM A estrutura de organização de cursos, capacitações e eventos promovidos pela FECAM e pelas associações microrregionais estão sob a responsabilidade da Escola de Gestão Pública Municipal EGEM. Como a presente proposta trata da realização de capacitação de técnicos municipais, entende-se que, por isso, a operacionalização das etapas é de responsabilidade da EGEM. A entidade realiza trabalho direto junto às associações de municípios, o que oportuniza uma execução uniforme, com redução de custos e acesso mais ágil ao público-alvo. FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS FECAM ASSOCIAÇÕES DE MUNICÍPIOS DE SANTA CATARINA A Federação Catarinense de Municípios FECAM trabalha há 30 anos em prol do fortalecimento das administrações públicas municipais. Juntamente com as associações de municípios de Santa Catarina, promove, periodicamente, ações que visem fomentar o desenvolvimento dos municípios. As duas entidades estão presentes na organização de mobilizações e eventos que visem atender às reivindicações municipais. CONTATOS DA EGEM: Telefone: (48) egem@egem.org.br Acesse a programação de cursos e eventos: 4

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8 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Os tributos municipais na Constituição Federal ESTUDO DO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA IPTU Breve histórico Aspectos gerais Competência e sujeito ativo Hipóteses de incidência Aspectos espacial e temporal Sujeito passivo Base de Cálculo Alíquota Progressividade do IPTU Lançamento do IPTU Decadência no IPTU Prescrição no IPTU Desconto de IPTU para pagamento antecipado ao vencimento IPTU e Imunidades tributárias Distinção IPTU x ITR ESTUDO DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO INTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS E DIREITOS REAIS A TÍTULO ONEROSO ITBI Breve Histórico Aspectos gerais Competência e sujeito ativo Hipóteses de incidência Aspectos espacial e temporal Sujeito passivo Base de cálculo Alíquota Lançamento do ITBI ITBI e Imunidades tributárias ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Breve Histórico Aspectos gerais Competência e sujeito ativo Hipóteses de incidência Aspectos temporal e espacial Sujeito passivo Base de cálculo Alíquota Lançamento da Contribuição de Melhoria Metodologia de instituição e cobrança

9 1. INTRODUÇÃO 1.1. Os tributos municipais na Constituição Federal O poder impositivo do município advém de sua autonomia financeira enquanto ente federativo, estabelecida na Constituição da República, que lhe assegura a instituição e arrecadação dos tributos de sua competência e a aplicação das rendas locais. Decorre daí a ampla capacidade impositiva das municipalidades brasileiras no que tange aos tributos que lhes são próprios e à utilização de todos os recursos financeiros, quer os especiais, constitucionais ou os provenientes de seus bens e serviços privativos. No uso do poder de tributar e da faculdade de aplicar suas rendas, o município não encontra outras limitações além daquelas que emanam dos princípios tributários adotados pelo nosso sistema constitucional para todas as entidades estatais. Limitações genéricas, evidentemente, que não constituem restrições à autonomia local, mas tão somente normas constitucionais de direito fiscal destinadas às esferas tributárias de todos os entes, tais como a que exige a legalidade dos tributos (art. 150, I); a que veda as limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais (art. 150, V); a que torna imunes de impostos os bens, rendas e serviços das entidades estatais e seus desmembramentos autárquicos e fundacionais (art. 150, VI, a, e 2º) e de outras entidades e elementos (art. 150, VI, b d), e outras mais que o constituinte reputou convenientes aos interesses nacionais. Partindo dessas considerações, cumpre ressaltar que a Constituição Federal de 1988 estabelece que os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I Impostos: a) predial e territorial urbano - IPTU b) serviços de qualquer natureza - ISSQN 9

10 c) transmissão de bens imóveis e direitos correlatos - ITBI II Taxas decorrentes do efetivo exercício do poder de polícia administrativa. São exemplos: a) de licença de localização b) de licença de funcionamento em horário normal e especial c) de licença para o exercício da atividade de comércio ambulante d) de licença para execução de obras particulares e) de licença para publicidade III Taxas decorrentes da utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados aos contribuintes ou postos à sua disposição. São exemplos: a) coleta de lixo b) esgoto IV Contribuições a) Contribuição de melhoria decorrente de obras públicas b) Contribuição para o custeio da iluminação pública - COSIP O estudo proposto visa ao esclarecimento especificamente dos tributos de competência municipal relacionados a bens imóveis, de modo a enfocar o exame detalhado do IPTU, do ITBI e Contribuição de melhoria. Passa-se a analisá-los. 10

11 2. ESTUDO DO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA IPTU 2.1. Breve histórico A forma primitiva do atual IPTU foi instituída pelo Alvará de 27 de junho de 1808, com o nome de "Décima Urbana", sendo cobrado pela Real Coroa Portuguesa em território brasileiro até 1834, quando passou para a competência das províncias. Desde 1891, quando da primeira Constituição Republicana (1824), transferiu-se para a competência dos Municípios, onde se firma até hoje. Baleeiro noticia origem mais antiga ao transcrever carta da Rainha D. Maria ao governador da Bahia, datada de , a qual relatava o seguinte: Atendendo ao nosso favor, que me proponho conceder-lhe, suprimindo os contratos de sal e pescaria das baleias, me proponho estabelecer o imposto de décima nas casas das cidades marítimas e a extensão do tributo do papel selado que já se paga nos meus domínios do continente da Europa (in Baleeiro, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense. 1981, p. 153). Em razão dos resultados satisfatórios obtidos na arrecadação do imposto, veio a lume o manifesto interesse do poder público em auferir maiores ganhos que iriam atender e suprimir os gastos incomensuráveis do país. Desta feita, diversas alterações foram incrementadas no sentido de proporcionar a ampliação no campo de incidência da décima urbana. Em meados de 1832, inclui-se no rol de incidência diversas áreas ademais demarcadas, modificando ainda o caráter de habitabilidade que deixou de ser requisito imprescindível, sendo cobrado também daqueles diversos imóveis que se encontravam tão somente mobiliados. 11

12 Cumpre esclarecer que a denominação IPTU, aparentemente dividindo a exação em predial e territorial, enseja de longa data divergências doutrinárias quanto à possibilidade de serem cobrados dois impostos ao invés de um único. Na lição de Fanucchi, nada impede que sejam separados o imposto predial do imposto territorial, embora estejam hoje discriminados em conjunto (Fanucchi, Fábio. Curso de direito tributário brasileiro. 4.ed. São Paulo: Resenha Tributária, 1980, p. 57). Fernandes defende também esta idéia, argumentando que são dois tributos diversos, abraçados pelo mesmo nome. Sustenta que a distinção é necessária tendo em vista a previsão de hipóteses de incidência diversas, o que justificaria cobranças em separado de cada tributo (in Fernandes, Edison Carlos. Direito tributário municipal. Curitiba: Juruá, 2002, p. 55) Diferente, porém, é a opinião de Brito Machado, ao lecionar que: É importante saber que se trata de um só, e não de dois impostos. É que ocorrem situações curiosas, especialmente em se tratando de grandes áreas de terreno, com pequenas edificações. O Município, em situações tais, pode pretender que o imposto sobre as edificações não abrange todo terreno, o que é inadmissível. Aliás, a separação nos parece inadmissível em qualquer caso. O imposto é sobre a propriedade imóvel, que abrange o terreno e as edificações no mesmo existentes. (...) Isto não quer dizer que a lei não possa estabelecer alíquotas diferentes, para imóveis edificados e não edificados (in Machado, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2008, p ). À parte as divergências apresentadas, soa mais correto o entendimento deste último autor, tendo em vista que a incidência de um imposto predial e de um imposto territorial sobre o mesmo imóvel caracterizar-se-ia flagrante bis in 12

13 idem, gerando injusto caso de bitributação sobre fatos intimamente relacionados Aspectos gerais Analisa-se um dos principais tributos de competência dos municípios: o Imposto sobre a propriedade predial territorial e urbana - IPTU. No se refere aos seus aspectos gerais, cumpre destacar os seguintes: Natureza do tributo: Imposto, de modo que a receita advinda dessa obrigação pecuniária compulsória não se vincula a nenhuma atividade estatal específica, destinando-se o produto da arrecadação aos cofres do ente arrecadador para o fim de custear quaisquer espécies de gastos do poder público. Ônus tributário: Imposto direto, de modo que repercute diretamente no patrimônio do sujeito passivo direto, ou seja, o próprio contribuinte, não sendo passível de repasse a terceiros. Quanto ao objeto: Imposto real, de modo que repercutem sobre coisas, independentemente da condição pessoal do contribuinte. Finalidade: Mista, de modo que, em sua função fiscal, visa à arrecadação de recursos, enquanto em sua função extrafiscal visa à regular a gestão da propriedade em solo urbano. Método de cálculo: duas possibilidades, podendo ser proporcional ao valor do imóvel com aplicação de alíquota fixa; ou progressivo, com aplicação de alíquota variável conforme o valor do imóvel for maior. 13

14 2.3. Competência e sujeito ativo O art. 156, I, da Constituição Federal, atribui competência aos Municípios para a instituição do IPTU. Segue a redação constitucional: Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; Assim, deferida tal competência aos Municípios, ficam estes autorizados a figurarem como sujeitos ativos do tributo a partir da instituição do mesmo por meio de lei ordinária municipal Hipóteses de incidência As hipóteses que, se ocorridas, rendem ensejo à incidência do IPTU são definidas pelo Código Tributário Nacional em seu art. 32: Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. Do dispositivo extraem-se alguns conceitos que merecem ser definidos antes de arrolar os fatos geradores específicos: Propriedade: gozo jurídico pleno, completo, de uso, fruição e disposição de bem, assim como de reavê-lo de quem injustamente o detenha. 14

15 Domínio útil: o domínio útil dá ao seu titular o direito de usar e gozar, mas não de dispor do bem, porém pode haver alienação do próprio domínio útil. Ocorre no conjunto de direitos outorgados ao foreiro em relação ao imóvel aforado no instituto da enfiteuse. Nesse caso, o proprietário atribui a outra pessoa o domínio útil do imóvel, pagando esta (adquirente/foreiro) ao senhorio direto uma remuneração (pensão ou foro) anual, certa e invariável. A enfiteuse foi abolida pelo novo Código Civil, continuando válidas as que já existiam, até a sua extinção, sendo que estas devem seguir o determinado pelo Código Civil anterior (1916). Posse: manifesta-se quando alguém age como se fosse titular do bem. Bens imóveis por natureza: imóveis que se formaram por força da natureza, compreendendo o solo com a sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, como árvores, frutos pendentes, espaço aéreo e subsolo. Bens imóveis por acessão física: tudo que o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e construções, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano. Assim, passa-se aos fatos geradores propriamente ditos: I ter a propriedade, domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza: ser proprietário, ter o domínio útil (enfiteuse) ou a posse (desde que justa e passível de converter-se em propriedade pela usucapião) de bem imóvel por natureza, ou seja, de terreno (solo). II ter a propriedade, domínio útil ou a posse de bem imóvel por acessão física: ser proprietário, ter o domínio útil (enfiteuse) ou a posse (desde que justa e passível de converter-se em propriedade pela usucapião) de bem imóvel por acessão física, ou seja, de prédio erguido sobre terreno. 15

16 2.5. Aspectos espacial e temporal Aspecto espacial do IPTU: o fato gerador só ocorre quando o imóvel estiver situado em zona urbana do município instituidor do tributo. O CTN define o conceito de zona urbana: 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Zona urbana: para fins de IPTU, representa a zona definida como tal em lei municipal (p. ex., plano diretor, código de obras ou lei de parcelamento 16

17 do solo) que conte, no mínimo, com dois dos melhoramentos supra elencados, construídos ou mantidos pelo Poder Público federal, estadual ou municipal. A lei que instituir o IPTU pode ainda considerar como urbana as áreas destinadas à expansão urbana constantes de loteamentos aprovados e que se destinem à habitação, indústria ou comércio, mesmo que localizada fora da zona urbana definida nas leis de organização territorial do município, hipótese em que não são necessários os melhoramentos mínimos. Imóvel urbano com destinação agrícola: A jurisprudência reconhece a não incidência de IPTU sobre imóveis que, embora localizados em zona urbana, destinem-se a atividades eminentemente agrícolas. Cita o seguinte precedente: EXECUÇÃO FISCAL. TRIBUTÁRIO. ITR E IPTU. IMÓVEL SITUADO NO PERÍMETRO URBANO. SUFICIENTE PROVA DOCUMENTAL DA SUA DESTINAÇÃO PARA FINS AGRÍCOLAS. PREVALECIMENTO DO CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO ECONÔMICA SOBRE O DA LOCALIZAÇÃO. PRECEDENTES DO STJ. BITRIBUTAÇÃO. Em face de estar vigente o art. 15, do Decreto-Lei nº 57/66 que alterou parcialmente o art. 32, do Código Tributário Nacional, o IPTU não incide somente sobre imóveis localizados na zona rural do Município, como também não é exigível sobre aqueles que, englobados no perímetro urbano, são, comprovadamente, utilizados para atividades agrícolas. (TJSC, Apelação Cível n , de Armazém, Rel. Des. Newton Janke, j. em 02/12/2010) Aspecto temporal do IPTU: como regra, anual, a partir do enquadramento do sujeito passivo em alguma das hipóteses do fato gerador no 1º dia do ano-civil, ou seja, dia 1º de janeiro de cada ano. Nada impede que o Município estipule legalmente data diversa. 17

18 2.6. Sujeito passivo O sujeito passivo pode ser o contribuinte ou responsável definido em lei. CONTRIBUINTES: aqueles que tenham relação pessoal e direta com a situação que constitui fato gerador do tributo. São eles: Proprietário: aquele que figura no registro do imóvel perante o cartório de registro de imóveis como proprietário, seja por transmissão de título, seja por usucapião. Titular do domínio útil: o foreiro (que paga o chamado foro ao senhorio direto) que detém direitos sobre imóvel sujeito ao instituto da enfiteuse. Possuidor: aquele que age como se titular do bem fosse, desde que em caráter permanente e de maneira passível de aquisição da propriedade pela via da usucapião. Aquele que não pode incorporar o bem ao seu patrimônio, como o mero detentor (p. ex., caseiro) ou locatário (mera posse transitória em razão de negócio) não se sujeita ao pagamento de IPTU. casos: Cumpre anotar que a posição de contribuinte é controversa em alguns Locatário e comodatário: não podem figurar como contribuintes, vez que detêm o imóvel de maneira precária, transitória, permanecendo a posse indireta com o locador ou comodante. Note que, embora os contratos particulares de locação normalmente façam previsão de que o locatário ou comodatário arcará com o pagamento do IPTU, para a fazenda tal acerto é irrelevante, conforme dispõe o art. 123 do CTN "Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para 18

19 modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes". Assim, a cláusula valerá tão somente entre as partes contratantes. Entretanto, pode a legislação municipal atribuir-lhe responsabilidade tributária. Promissário comprador: Enquanto não formalizado o registro da promessa, quitado o valor e conferida a posse física do imóvel ao promissário, não pode este figurar como sujeito passivo, vez que até o cumprimento dessas condições somente possuirá direito pessoal perante o promissário vendedor de que o imóvel será transferido para a propriedade daquele. Usufrutuário: figura como sujeito passivo vez que arca com todos os encargos tributários que recaiam sobre o bem usufruído (Art. 1403, II, do Código Civil). Arrematante de imóvel em hasta pública: Segundo a jurisprudência do STJ, o arrematante leva o bem desembaraçado e livre de quaisquer ônus pelo preço da arrematação. Dessa forma, não arcará pessoalmente com nenhum outro débito tributário pendente, ficando o valor pago em hasta pública como garantia da dívida. Trata-se de aplicação do art. 130 e respectivo parágrafo único do CTN, que reza que: "Art Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço." 19

20 RESPONSÁVEIS: Aqueles que, sem revestir condição de contribuintes, são definidos em lei do ente tributante como obrigados ao pagamento do tributo. A lei municipal pode definir as situações em que tal ocorre, podendo eleger, por exemplo, o locatário, o arrendatário ou comodatário, como responsáveis pelo tributo Base de Cálculo Conforme dispõe o CTN: Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. Assim, o valor venal é o chamado valor de venda, ou valor de mercado do bem. É o preço à vista estimado que o imóvel alcançaria se colocado à venda em condições normais no mercado imobiliário. Note serem irrelevantes para determinação do valor venal o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário no imóvel (p. ex, móveis da casa, eletrodomésticos, quadros, estátuas). Ocorre na prática que, considerando a dificuldade de atribuir individualmente o valor de cada imóvel situado no perímetro urbano, bem como o princípio da legalidade em matéria tributária (art. 150, I, da CF c/c art. 97, IV, do CTN), as administrações tributárias adotaram a técnica de fixação em 20

21 massa e por lei, do valor estimado de cada imóvel, ou ainda, as estipulação de critérios objetivos para que a autoridade que procede ao lançamento o faça. Trata-se da adoção das chamadas Plantas Genérica de Valores - PGV s, que partem de critérios de avaliação técnica imobiliária, como tamanho do imóvel, área construída, localização, tipo de acabamento, infra-estrutura existente, condição do solo, entre outros elementos para resultar em fatores objetivos de cálculo. Via de regra, tal avaliação é feita anualmente. Atualização da base de cálculo (valor venal): desde que baseada em índices objetivos e oficiais de correção monetária, pode ser feita mediante decreto executivo. Nesse sentido a Súmula n. 160 do Superior Tribunal de Justiça: É defeso ao Município atualizar o IPTU, mediante Decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. Ressalte-se que nesse caso não é necessário respeitar o princípio da anterioridade, tendo a atualização aplicação imediata a partir da publicação do ato. Majoração da base de cálculo (valor venal): somente por lei formal, sendo necessário respeito ao princípio da anterioridade (vale somente a partir do exercício seguinte), mas não da noventena. 2.8 Alíquota Proporcional: Quando não varia conforme aumento do valor venal. Não há limites prévios na legislação para o valor da alíquota, mas se recomenda que as mesmas não sejam imoderadas em respeito ao princípio do nãoconfisco, de modo a não corroer o valor do imóvel. Progressivas: Quando a alíquota é variável de acordo com o valor venal do imóvel ou conforme a localização ou uso do mesmo. Trata-se de questão um tanto polêmica, que merece análise mais detalhada Progressividade do IPTU 21

22 Por meio da Emenda Constitucional n. 29/2000, foi incluída na seção que trata do IPTU a possibilidade de fixação de alíquotas progressivas. Leia-se: Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; (...) 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) II ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) Referida progressividade tem acentuado caráter arrecadatório, vez que busca cobrar mais tributo sobre imóveis de maior valor agregado, ressalvada a variação de alíquota em função do uso do imóvel, que pode ter função reguladora, voltada a inibir ou estimular determinados uso dos bens imóveis situados no município. Ademais, a Constituição Federal também fez previsão de outra possibilidade de aplicação do IPTU progressivo, conforme se observa a seguir: "Art A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos 22

23 termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: (...) II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; Nessa hipótese, tem-se a aplicação do IPTU progressivo como medida punitiva nos casos em que proprietário de imóvel urbano não promova sua edificação ou adequada utilização, consoante exigido pela legislação territorial municipal. Regulamentando o instituto, o Estatuto das Cidades (Lei Federal n /2001) dispõe que: "Art. 7º Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento. 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o. 23

24 3º É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo." A alíquota poderá, portanto, ser progressivamente majorada até o dobro do ano anterior, repetindo-se o mesmo aumento ano a ano, por no máximo de cinco anos consecutivos, enquanto durar o descumprimento da função social do imóvel. Passados cinco anos sem ação efetiva por parte do proprietário, poderá o município manter a alíquota no valor máximo de 15% até que o particular atenda as determinações municipais ou, alternativamente, optar por promover a desapropriação do imóvel. Majoração de alíquotas do IPTU: Deve respeito aos princípios da legalidade, anterioridade e noventena de modo que: I) Só pode ser feita por lei ordinária; II) III) Só passa a valer a partir do exercício seguinte ou; Após decorridos noventa dias (para as leis que entrarem em vigência próximo ao término do exercício fiscal) Lançamento do IPTU A cobrança efetiva do valor do tributo ao sujeito passivo depende da formalização de lançamento tributário, realizado nos termos do art. 142 do CTN. No IPTU, tem-se típico caso de lançamento realizado na modalidade de ofício, pelo qual a administração é a responsável por tomar todas as medidas para efetivar a cobrança em concreto, não participando o contribuinte da apuração do valor devido. Os dados para apuração do crédito tributário são obtidos diretamente da planta genérica de valores. Segundo o STJ (Súmula 397), o lançamento no caso do IPTU dá-se pela via do envio de carnê ao contribuinte, sendo que a notificação é presumida 24

25 quando do recebimento no endereço deste. Cita-se o seguinte julgado que corrobora esse entendimento: TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. IPTU/TLP. LANÇAMENTO. ENTREGA DA GUIA DE RECOLHIMENTO AO CONTRIBUINTE. NOTIFICAÇÃO PRESUMIDA. ÔNUS DA PROVA. MATÉRIA JULGADA SOB O REGIME DO ART. 543-C DO CPC (RESP /PR). 1. A notificação do lançamento do IPTU e das taxas municipais ocorre com o envio da correspondente guia de recolhimento do tributo para o endereço do imóvel ou do contribuinte, com as informações que lhe permitam, caso não concorde com a cobrança, impugná-la administrativa ou judicialmente. Para afastar tal presunção, cabe ao contribuinte comprovar o não recebimento da guia. 2. Entendimento pacificado pela Primeira Seção que, sob o regime do artigo 543-C do CPC, julgou o REsp /PR, ratificando a jurisprudência no sentido de que o envio do carnê do IPTU ao endereço do contribuinte configura notificação presumida do lançamento do tributo. (STJ, AgRg no REsp / MG, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, DJe 28/09/2010) Portanto, recebido o carnê no endereço do contribuinte, cabe a este provar o não-envio. Caso mude de endereço, é ônus do contribuinte informar a mudança, sob pena de valer para todos os efeitos o endereço antigo Decadência no IPTU 25

26 A decadência tributária é instituto extintivo de direito do Fisco de lançar crédito tributário. Sobrevém em razão da omissão ou inação do sujeito ativo em proceder ao ato administrativo do lançamento no prazo legal fixado. Em se tratando de IPTU - tributo sujeito a lançamento de ofício - aplicase o prazo geral de decadência trazido pelo art. 173, I, do CTN, qual seja: cinco anos contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (1º de janeiro do ano, data em que ocorre a hipótese de incidência). Assim, tendo o sujeito X a propriedade de terreno urbano em 1º de janeiro de 2011, a partir de 1º de janeiro do ano de 2012 iniciar-se-á o prazo de cinco anos para que o Fisco municipal proceda à notificação do débito ao contribuinte pelo envio de carnê ao seu endereço, ou mesmo por lavratura de auto de infração. Se no dia 02 de janeiro de 2017 o contribuinte ainda não tiver sido devidamente notificado, considera-se decaído o direito de a fazenda pública lançar o débito correspondente ao exercício de Diz-se, pois, que o crédito de 2011 está extinto nessa data Prescrição no IPTU Prescrição tributária é instituto extintivo do direito de a Fazenda Pública cobrar judicialmente crédito tributário devidamente lançado mediante processo executivo fiscal. Sobrevém pelo decurso do prazo legal fixado sem a propositura da medida judicial. Conforme o art. 174 do CTN, a ação para cobrança de crédito tributário prescreve em cinco anos contados da data de sua constituição definitiva. Por constituição definitiva, entende-se o momento em que não pende sobre o crédito qualquer discussão apta a lhe suspender a exigibilidade. Assim, feita a notificação do sujeito passivo e transcorrido o prazo fixado sem impugnação, inicia-se a contagem prescricional de cinco anos. Caso haja impugnação, somente após julgada é que se iniciará o prazo quinquenal. 26

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