Caprinocultura Manejo reprodutivo
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- Branca Flor Covalski Dias
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1 Caprinocultura Manejo reprodutivo Bruno Biagioli Aula Semana Dia Horas/Aula Assunto Teórica Prática T/P 1 19/2 Integração 2 26/2 Cancelada pelo diretor 3 5/3 Carnaval Apresentação e introdução ao 1 X curso 1 X Distribuição geográfica e aspectos econômicos 4 12/3 1 Principais raças e seus cruzamentos X 1 Exterior e julgamento de caprinos X 1 X Produtos e derivados 5 19/3 1 exterior e julgamento (CAPRINO X Prática sobre UNESP) 1 Instalações e equipamentos para caprinos leiteiros X 1 X Instalações e equipamentos para caprinos para corte 6 26/3 1 Localização e instalações para o projeto X 1 X 1 X técnica (Laboratório de Estudos em Caprinocultura) 7 2/4 Visita 1 X 8 9/4 SECITAP reprodutivo e inseminação 1 X Manejo artificial 1 X de gestação, cuidados ao parto e cuidados 9 16/4 Diagnóstico com a cria 1 Prática: Identificação de cio, cobertura e IA X 1 X 1 X 10 23/4 Prova 25/04/2019, 18:00 hrs, Sala a confimar no ! 1 X 1 X Sistemas de produção de caprinos leiteiros 1 X Sistemas de produção de caprinos para corte e 11 30/4 pele 1 Definição sobre sistemas adotados no projeto X Introdução Introdução Quais os objetivos em reproduzir? Gerar novos descendentes Ferramenta do melhoramento genético Produzir leite 1
2 Nutrição Instalações DESEMPENHO REPRODUTIVO Mão-de-Obra Ambiente Introdução Manejo Sanidade Genética Introdução Como medir o desempenho reprodutivo? Puberdade Idade à primeira cobertura Fertilidade Prolificidade Peso ao nascimento 3% PC Involução uterina Período pré-parto 45d-60d Taxa de mortalidade: 2 meses 5% a.m. 2-12m 2% a.m. >12 m 1% a.a. Escolha de Reprodutores e Matrizes Escolha de Reprodutores e Matrizes Fisiológica 1ª ovulação Esptz no ejaculado Puberdade ± 4 meses 40-50% PC adulto Zootécnica 65-70% PC adulto Maturidade Sexual 7-8 meses de vida 2
3 Escolha de Reprodutores e Matrizes Escolha de Reprodutores e Matrizes Escolha de Reprodutores Caracterização racial Pós-púbere e com bom desenvolvimento corporal (valores de perímetro torácico, comprimento de corpo e perímetro escrotal) Apresentar características externas masculinidade Bons aprumos Presença de chifres (ler artigo) Escolha de Reprodutores Apresentar testículos bem desenvolvidos (abcessos, ectoparasitas e cicatrizes) Ausência de defeitos (consistência, simetria, mobilidade e sensibilidade e epidídimo) Apetite sexual (libido) Não apresentar tetas supranumerária Se possível, realizar espermiograma Escolha de Reprodutores e Matrizes Escolha as Matrizes Púbere e com bom desenvolvimento corporal Aptidão leiteira e materna Saudável Aparelho genital bem desenvolvido Apresentar ciclicidade periódica Bons aprumos Não apresentar tetas supranumerárias Sistemas de Cruzamentos Raça Materna: considera-se raça materna aquela que, para os programas de cruzamento, fornece as matrizes. Isto ocorre quando a raça possui características naturais ou melhoradas, tais como boa fertilidade e prolificidade, baixa estacionalidade reprodutiva, boa produção de leite e afeição pela cria. Raça Paterna ou Terminadora: são raças que apresentam boas características de ganho de peso, precocidade para abate, e bom rendimento de cortes nobres. Heterose ou Vigor Híbrido: ocorre quando o produto do cruzamento entre duas raças apresenta um desempenho superior em comparação aos seus ascendentes, ou seja quando a média de produção dos filhos for superior à média de produção dos pais, para uma ou mais características. 3
4 Cruzamento Simples ou Industrial Esse tipo de cruzamento ocorre entre animais de duas raças diferentes com objetivo de produção de carne. É considerado um método prático, rápido e é o preferido pelos criadores. A heterose é máxima no primeiro cruzamento entre raças puras, sendo os produtos desse cruzamento (F1) denominados de mestiços ou meio sangue. O ideal é que a característica de adaptabilidade venha da raça materna e a produtividade da raça paterna. Cruzamento Rotativo ou Alternado de 2 Raças É utilizado quando se deseja reunir características de diferentes raças em um animal. Pode ser utilizado no sistema de produção de carne ou de leite. Consiste em ir alternando no acasalamento uma raça e outra, sucessivamente. Raça paterna Raça materna Cruzamento simples ou industrial Cruzamento Triplo Utilizado no sistema de produção de carne, esse tipo de cruzamento visa obter ganhos sobre a heterose. No entanto, exige maior organização, controle e estrutura que os demais. Trabalha-se com 3 raças distintas, cruza-se uma fêmea da Raça 1 (adaptabilidade) com um reprodutor da Raça 2 (carne, porém com boa produção leiteira). Os machos serão abatidos e as fêmeas obtidas (F1) deverão ser cruzadas com o reprodutor da Raça 3 (terminadora). Cruzamento Contínuo ou Absorvente É utilizado tanto para a produção de carne ou leite. É a melhor opção de cruzamento quando se deseja a substituição gradual da raça nativa ou de rebanhos SRD, até a produção de animais puros. Na primeira geração, obtem-se o animal ½ sangue. Com a continuação do uso dos machos puros daraça pretendida, a proporção de genes vai aumentando para 3/4, 7/8, 15/16, e 31/32, os quais são considerados puro por cruza (PC), na5ª geração. 4
5 Revisão Revisão Aparelho reprodutor masculino: Anatomia Revisão Revisão Aparelho reprodutor feminino: Anatomia Aspectos gerais da reprodução de caprinos e ovinos / Luis Bernabe Castillo Granados, Ângelo José Burla Dias e Monique Pessanha de Sales. 1º ed. Campos dos Goytacazes 2006 Projeto PROEX/UENF 5
6 Revisão CICLO ESTRAL Poliéstrica estacional (final verão e outono) Animal de dias curtos Luminosidade Retina Nervo óptico Pineal Relação neuroendócrina e fotoperíodo Melatonina GNRH/Hipotálamo Hipófise Anterior FSH, LH e Estrógeno Prostaglandina Progesterona Ovário Testículos Testosterona Comportamento do estro Óvulos Espermatozóides Comportamento sexual 6
7 Ciclo estral 21 dias Hormônio Hormônio liberador de gonadotrofinas (GNRH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio luteinizante (LH) Estrógeno (E2) Progesterona (P4) Prostaglandina (PGF2α) Função Estimular a hipófise liberar FSH e LH Crescimento folicular Estimula a ovulação, formação e manutenção do corpo lúteo Estimula a manifestação do cio e a liberação de LH Manter a gestação Lise do corpo lúteo Estro 7
8 Estro Metaestro Duração: 12 a 24 h Fase estrogênica Elevados níveis de estrógeno Sinais do estro Receptiva ao macho Elevação e agitação da cauda Redução no apetite e na produção de leite Inquietude Bali constantemente Sinal + importante: Imobilidade a monta Metaestro Diestro Período após o estro 1 ou 2 dias após a ovulação Desenvolvimento do corpo lúteo 8
9 Diestro Proestro Corpo Luteo funcional Aumenta concentração de progesterona Não aceita a monta ± 16 dias Anestro Métodos de detecção do cio Níveis hormonais basais Existem métodos para quebrar o anestro 9
10 Métodos de detecção do cio Rufiões Desvio cirurgico do pênis Vasectomia Machos criptorquidios Uso de avental Masculinização de fêmeas Vídeo cobertura Métodos de indução do cio Tratamento com luz Tratamento hormonal Implante com melatonina Tratamento com luz + implante com melatonina Efeito macho 10
11 Programa de Luz Hormonal: Protocolos de sincronização Esponja vaginal: FGA (Acetato de fluorogestona), MAP (medroxi progesterona) Fornecer luz artificial completar total 16 a 18 horas Lâmpadas fluorescentes 200 lux Período mínimo de 60 dias Após o período retira a fonte de luz fotoperíodo natural Começam manifestar estro 30 dias após interrupção Dispositivo intravaginal CIDR (progesterona natural) Implantes subcutâneos: Norgestomet 3μg 11
12 Efeito Macho Acasalamento Liberação dolh estimulo social LH insuficiente para provocar ovulação Recomenda-se utilizar o 2º cio Baixo custo, prático e eficiente 12
13 Acasalamento INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL MONTA CAMPO - 1: 25 fêmeas MONTA CONTROLADA - 1: 35 fêmeas INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 1: 200 ou mais fêmeas Instalações apropriadas para a prática da I. A. Mão de obra habilitada Conhecimento técnico Exige controle sanitário Custo inicial do equipamento Alimentação e manejo adequados INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL VANTAGENS Eficaz como prática decontrole sanitário; Sêmen proveniente de machos previamente testados DEP Melhoramento qualitativo; Facilita a avaliação de um reprodutor; Permite o uso deum reprodutor mesmo após sua morte. Condições necessáriaspara a prática da inseminaçãoartificial Sêmen Fresco puro ou diluído Resfriado Congelado Colheita do sêmen Vagina artificial Eletroejaculador Características seminaisdo bode Volume: 0,5 a 2,0 ml Concentração: 1,0 a 3,5 bilhões de sptz/ml ph: entre 6 e 7 Aspecto: leitoso a cremoso 13
14 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 14
15 15
16 16
17 Transferência de embriões VANTAGENS Maior número de descendentes deixados por uma doadora Maior intensidade de seleção Segurança sanitária Redução dointervalo entre gerações Facilita transporte e comercialização Multiplicação rápida de indivíduos geneticamente superiores Introdução de novos genótipos no rebanho por preços mais acessíveis, Banco genético deraças nativas Transferência de embriões DESVANTAGENS Alto custo Infra-estrutura adequada 17
18 Monta Natural I.A. Transferência de embriões Diagnóstico de Gestação Não retorno ao cio Palpação abdominal e reto-abdominal Biópsia e esfregaço vaginal Laparoscopia Dosagens protéica e hormonal Radiografia Ultra-sonografia Prenhez Basicamente observação Depende da experiência do observador Não é totalmente seguro Baixo custo e prático Diagnóstico de Gestação: Não retorno ao cio Diagnóstico de Gestação: Palpação abdominal e reto-abdominal Baixo custo Prático Difícil (técnico experiente) Não é possível diagnóstico precoce Jejum Aborto e morte da gestante 18
19 Difícil a campo Qualificação técnica Laboratório Boa eficácia Diagnóstico de Gestação: Biópsia e esfregaço vaginal Diagnóstico de Gestação: Dosagem hormonal e protéica Avanço da endócrino-fisiologia RIA (soro, plasma, leite) Progesterona Sulfato de estrona Proteína associada a gestação (PAG) Proteína B específica da gestação Desvantagem: Necessidade de laboratório Profissional habilitado Custo elevado Método seguro Profissional habilitado Invasiva Não indicada Jejum total Diagnóstico de Gestação: Laparoscopia e Laparotomia Diagnóstico de Gestação: Radiografia Alto custo Limitação no deslocamento do aparelho Baixo poder aquisitivo dos criadores Qual momento é permitido? Feto com 12 semanas 19
20 Diagnóstico de Gestação: Método seguro Custo benefício Diagnóstico precoce Quantificação e sexagem fetal 20
21 Parto 21
22 22
23 23
24 24
25 Vídeo parição Cuidados do recém nascido 25
26 26
27 Vídeo aleitamento 27
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