Pós Penal e Processo Penal. Legale

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1 Pós Penal e Processo Penal Legale

2 Competência Constitucional: art. 5º, inc. XXXVIII da CF

3 Origem A instituição do Júri remonta os tempos antigos (Grécia, Roma) com a possibilidade de julgamento pelo povo.

4 Origem A Magna Carta (1215) previu no seu artigo 39: Nenhum homem livre será capturado ou aprisionado, ou desapropriado dos seus bens, ou declarado fora da lei, ou exilado, ou de algum modo lesado, nem nós iremos contra ele, nem enviaremos ninguém contra ele, excepto pelo julgamento legítimo dos seus pares ou pela lei do país

5 Origem No Brasil, há a instituição do Júri desde 1822 (para julgar crimes de imprensa). Posteriormente passou a julgar crimes dolosos contra a vida e crimes contra a economia popular. Desde a Constituição de 1946 julga os crimes dolosos contra a vida.

6 Júri duas fases distintas O procedimento do Júri é chamado de bifásico ou escalonado, isso porque tem duas fases distintas:

7 Júri duas fases distintas a primeira é o juízo de acusação (iuditio accusationis) a segunda é o juízo da causa (iuditio causae)

8 Primeira Fase Juízo de Acusação a sequência de atos da primeira fase (iuditio acusationis) é a seguinte:

9 Primeira Fase Juízo de Acusação oferecimento da denúncia ou queixa > recebimento da denúncia ou queixa > citação > resposta > manifestação do Ministério Público > audiência de instrução, debates e julgamento >

10 Primeira Fase Juízo de Acusação oferecimento da denúncia ou queixa > Características

11 Primeira Fase Juízo de Acusação EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA QUINTA VARA DO JÚRI DA CAPITAL Controle 569/12 - IP 1496/12 - DHPP O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO representado pelo Promotor de Justiça signatário, com base no procedimento inquisitório anexado, feito epigrafado, vem propor ação penal pública incondicionada, oferecendo denúncia em face da indiciada ELIZE ARAÚJO KITANO MATSUNAGA, portadora do RG X-SP, qualificada a fls. 332, pela prática do crime de homicídio doloso, triplamente qualificado, pelo motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa do ofendida e meio cruel, além de destruição e ocultação de cadáver, contra a pessoa de MARCOS KITANO MATSUNAGA, fato ocorrido no dia no dia 19 de maio de 2012, pouco depois das 20h, no interior do apartamento nº 172-A do edifício localizado na Rua Carlos Weber, 1376, Vila Leopoldina, São Paulo.

12 Primeira Fase Juízo de Acusação OS FATOS A indiciada ELIZE ARAÚJO KITANO MATSUNAGA, que antes fora enfermeira, trabalhando em centro cirúrgico, era garota de programa e se apresentava como acompanhante, rótulo das integrantes do site MClass, especializado nessa atividade, quando conheceu a vítima MARCOS KITANO MATSUNAGA, com quem passou a ter relações sexuais mediante paga, no final do ano de Marcos era casado e tinha uma filha, e ante a frequência com que se relacionavam, se tornaram amantes, por um período aproximado de três anos, até que aquele se divorciou e decidiram secasar, o que aconteceu no dia 8 de junho de 2009, sob o regime da comunhão parcial de bens (fls. 253). O casal Marcos-Elize já demonstrava sinais de dificuldade no relacionamento, quando a denunciada engravidou, posteriormente dando à luz a criança, em 15 de abril de 2011, e seis meses após, o relacionamento se deteriorou. As constantes brigas do casal, com ofensas recíprocas e até agressão física por parte de Elize, fez com que passassem a dormir em quartos separados no

13 Primeira Fase Juízo de Acusação mesmo imóvel. Convencida de que Marcos estava tendo um caso, Elize procurou uma agência de detetives, contratando seus serviços para acompanhá-lo e comprovar o fato. Antes de efetuar uma viagem ao Estado do Paraná, no dia 17 de maio, Elize fez o pagamento de parte do valor ajustado com o detetive, e enquanto estava ausente, conforme combinou com a empregada, esta lhe informava a entrada e saída do marido, e por telefone, monitorava o detetive, quando teve conhecimento de que realmente Marcos estava tendo um caso com uma garota de programa, e que, por coincidência, era do mesmo site MClass que antes pertenceu. O detetive forneceu os detalhes e os locais onde o marido se encontrava com a nova amante, inclusive realizando filmagens do romance em locais públicos, fato que gerou o ódio incontido. Elize retornou de viagem, no dia 19 de maio, com o plano sórdido elaborado. E no mesmo dia o concretizaria. Oriunda de família pobre, auxiliar de enfermagem e garota de programa, depois casada com milionário, viu cair por terra o casamento e a vida confortável. Beneficiária única de seguro de relevante

14 Primeira Fase Juízo de Acusação valor (fls. 84), ficando com a filha herdeira do enorme patrimônio do pai, resolveu matá-lo. Conseguiria se vingar e ficaria rica. Exímia atiradora, o executaria. Marcos foi buscá-la no aeroporto, junto com a filha e ao adentrarem no apartamento, a denunciada Elize detalhou a este as investigações já desenvolvidas e as provas materiais. Discutiram, com uma pausa enquanto Marcos desceu à portaria para buscar uma pizza, e retornando às 20h02m, conforme consta das gravações de CFTV do elevador (fls. 443/444). Nesse ínterim, armou-se de uma pistola Imbel, calibre 380, nº (uma das quatro armas registradas em seu nome) com carregador contendo 15 cartuchos e quando Marcos chegou com a pizza, Eliza dele se aproximou e efetuou um único disparo, na região da fronte esquerda, orientado de frente para trás e de cima para baixo (fls. 456). Tinha que ser assim, pois Marcos, além muito forte, bem mais alto, era lutador de artes marciais o que inviabilizaria o confronto físico. Não poderia lhe dar qualquer chance de se defender. Enquanto a vítima Marcos agonizava, com o mesmo ódio incontido, Eliza armou-sede uma

15 Primeira Fase Juízo de Acusação faca, se aproximou de seu pescoço e o seccionou, conseguindo decapitálo. Marcos veio a óbito, cuja causa mortis deveu-se a choque traumático (traumatismo crâneo encefálico por agente pérfuro-contundente projétil de arma de fogo (bala) e associado à asfixia respiratória por sangue aspirado devido a decapitação, conforme evidenciado no laudo de exame de corpo de delito (exame necroscópico) constante de fls. 455/457. Excelente atiradora e conhecedora de armas, substituiu o cano da arma utilizada por um outro que mantinha, de molde a inviabilizar definitivamente eventual exame pericial de confronto do projétil com a pistola, bem como comprovação de disparo recente. Perpetrado o crime, era o momento de se livrar do indesejável cadáver, e para isso já tinha também previamente desenvolvido um plano. Iria esquartejá-lo e transportá-lo para local distante. Dotada de conhecimento na área de enfermagem, colocou-o em prática, dentro de um quarto destinado aos hóspedes, para onde arrastou o corpo. Por ter trabalhado em centro cirúrgico e conhecedora da anatomia humana, em termos ósseos, sabia

16 Primeira Fase Juízo de Acusação onde realizar os cortes. Sabia que o joelho é preso por cartilagem e ligamento, e assim cortou as pernas. Cortou os braços, com antebraço e mão. Da mesma forma cortou a barriga, na região da cintura, separando a genitália e as coxas do tronco, conforme comprovam as fotos de fls. 49/50 e 460/481. Após o esquartejamento atividade que lhe consumiu a noite toda -, inseriu as partes, junto com a cabeça e as roupas que Marcos usava, em sacos plásticos apropriados para lixo, e acondiciou-os em três malas de viagem, dividindo o peso, o que lhe facilitaria o transporte. Realizada a difícil tarefa, passou a limpar todo o local, com panos e água. Enquanto a babá ficava em casa com a criança do casal, desceu com as três malas pelo elevador de serviço (no dia 20 de maio de 2012, domingo às 1h30m), conforme comprovam as filmagens de CFTV (fls. 444/445), colocou-as no seu veículo Mitsubishi Pajero, placas EQC-4141 para jogar em local bem distante. Saiu com destino ao Estado do Paraná seguindo pela Rodovia Raposo Tavares, mas desistiu da empreitada, retornando para a região da Grande São Paulo, onde conhecia bem. Aliás, muito bem.

17 Primeira Fase Juízo de Acusação Assim, livrou-se dos pedaços do corpo. Na Estrada dos Pires, próximo à igreja, foram encontradas as mangas da camisa. Na mesma Estrada dos Pires até a Rua Bragança (1,3 km após), foram encontradas mãos e braços. Um pouco mais à frente (1 km) estava uma perna e um pé. Mais adiante (100 m) estava a cabeça. Mais à frente (600 m) estava a outra perna. Continuando na Estrada dos Pires, sentido Caucaia do Alto (2,5 km) estavam o tronco e o quadril. As partes foram sendo jogadas em beira de estrada, em uma distância percorrida de 4,2 km, conforme comprova o laudo de fls. 395 e os BOs. de fls. 13, 22, 63, 67. Após toda essa jornada, quando foi fiscalizada e autuada pela Polícia Rodoviária por estar com o licenciamento do auto vencido (fls. 321/323), e ainda com as malas e partes do cadáver, Elize retornou ao apartamento apenas às 22h48m (fls. 446). No dia 21de maio (segunda-feira) foi até a agência de detetives retirar as filmagens feitas com Marcos e a amante, e as levou aos pais dele, cuja mostra visava concretizar a parte final de seu plano, de que a vítima saíra de casa porque tinha outra mulher. Enquanto a família procurava Marcos,

18 Primeira Fase Juízo de Acusação com a mesma finalidade de fugir à eventual suspeita de autoria, apanhou um notebook da vítima, e como conhecia sua senha, encaminhou s para a empresa de sua propriedade, supostamente sendo do falecido, informando que estava tudo bem (fls. 36/39). Assim ocorrendo, a indiciada ELIZE ARAÚJO KITANO MATSUNAGA praticou um crime de homicídio triplamente qualificado. Agiu impelida por motivo torpe, vingando-se da traição do marido, para evitar que a outra amante fosse a causa da separação e lhe causasse prejuízos sociais e materiais, e com objetivo de ficar com o valor do seguro de vida e a administração dos bens a serem herdados pela filha. Para a prática do crime, utilizou de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com o tiro sendo disparado à curta distância, conforme prova a perícia (fls. 456), que evidenciou zona de tatuagem e queimadura nas margens do ferimento, e em situação de altura superior, pois mesmo sendo de estatura maior, Marcos recebeu o projétil de cima para baixo, o que seria impossível de acontecer, caso ambos estivessem em pé (fls. 455/457). A morte foi produzida por meio

19 Primeira Fase Juízo de Acusação cruel, pela tentativa de segmentar o corpo em vida. Conforme conclusão pericial, a vítima ainda estava viva quando sofreu asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação. (fls. 457). A indiciada ELIZE ARAÚJO KITANO MATSUNAGA também praticou o crime de destruição e ocultação de cadáver, ao esquartejá-lo e depois lançar as partes em local ermo, onde possivelmente seriam devoradas por animais. Por final, a conduta de ainda deverá ser agravada genericamente pela condição de cônjuge da vítima. Ex positis, adequando a conduta da indiciada ao tipo penal descrito como homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e utilizando recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além da destruição e ocultação de cadáver, agravada pela condição de cônjuge da vítima, denuncio ELIZE ARAÚJO KITANO MATSUNAGA, portadora do RG X-SP, como incursa no artigo 121, 2º, incisos I, III e IV, artigo 211 e artigo 61, inciso II, letra e, in fine, todos do Código Penal Brasileiro.

20 Primeira Fase Juízo de Acusação REQUERIMENTO Ante todo o exposto, adequada a conduta aos tipos penais correspondentes, requer-se, recebida e autuada a presente, observando-se o disposto no artigo 406 do Código de Processo Penal, com as alterações trazidas pela Lei nº , de 9 de junho de 2008, seja a ré citada para responder a acusação por escrito. Não sendo hipótese de absolvição sumária, em audiência de instrução prevista no artigo 411 do mesmo dispositivo, seja procedida à inquirição das testemunhas abaixo arroladas, as do juízo e as que eventualmente sejam indicadas pela acusada. Excedido o rol de testemunhas (art. 406, 2º do CPP), ante a complexidade do caso e necessidade de ouvida do médico legista, do perito legal e da ilustre autoridade policial que desenvolveu a investigação, requeiro que sejam estas ouvidas como testemunhas do juízo (art. 209 do CPP). Após, seja interrogada a acusada, e com o encerramento da instrução e realizado o debate final ou juntada de memoriais, para, ao final, ser proferida sentença de pronúncia para

21 Primeira Fase Juízo de Acusação submeter ELIZE ARAÚJO KITANO MATSUNAGA a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri, juízo natural dos crimes dolosos contra a vida, até final condenação. São Paulo, 19 de junho de 2012 JOSÉ CARLOS COSENZO Promotor de Justiça

22 Primeira Fase Juízo de Acusação ROL DE TESTEMUNHAS 1 Mauro Kitano Matsunaga fls. 26/145/196/239 2 Willian Coelho de Oliveira fls Valter Sérgio de Abreu -fls. 172 (requisitar) 4 René Henrique Gotz Licht fls Horácio Rubem D Abramo fls Luiz Carlos Lózio fls. 30/149/193 7 Nathalia Vila Real Lima - fls Amonir Hercilia dos Santos fls. 234 TESTEMUNHAS DO JUÍZO 1 Dr Mauro Gomes Dias fls. 514 (requisitar) 2 Dr Jorge Pereira de Oliveira fls. 455/457 (requisitar) 3 Ricardo Salada Perito DHPP - requisitar

23 Primeira Fase Juízo de Acusação recebimento da denúncia ou queixa > Características

24 Primeira Fase Juízo de Acusação citação > Características

25 Primeira Fase Juízo de Acusação resposta > Características

26 Primeira Fase Juízo de Acusação manifestação do Ministério Público > Características

27 Primeira Fase Juízo de Acusação audiência de instrução, debates e julgamento > Características

28 Primeira Fase Juízo de Acusação Sequência: Oitiva do ofendido Oitiva das testemunhas de acusação Oitiva das testemunhas de defesa Requerimentos Interrogatório do réu Debates orais Decisão

29 Primeira Fase Juízo de Acusação São decisões que encerram a primeira fase do Júri:

30 Primeira Fase Juízo de Acusação Pronúncia (art. 413, CPP) Impronúncia (art. 414, CPP) Absolvição Sumária (art. 415, CPP) Desclassificação (art. 419, CPP)

31 Primeira Fase Juízo de Acusação Pronúncia é a decisão que encerra a primeira fase do júri e que faz com que o acusado seja levado a julgamento pelo Plenário do Júri, faz ter a segunda fase, e agora está prevista no art. 413 do CPP.

32 Primeira Fase Juízo de Acusação O juiz pronunciará quando houve materialidade e indícios suficientes de autoria

33 Primeira Fase Juízo de Acusação Se o réu está revel ele poderá ser intimado da pronúncia por edital (antigamente o processo ficaria parado)

34 Primeira Fase Juízo de Acusação Se o réu está revel ele poderá ser intimado da pronúncia por edital (antigamente o processo ficaria parado) Na dúvida entre pronunciar ou não, deverá o Juiz pronunciar o réu (in dubio pro societate)

35 Primeira Fase Juízo de Acusação Se o réu está revel ele poderá ser intimado da pronúncia por edital (antigamente o processo ficaria parado) Na dúvida entre pronunciar ou não, deverá o Juiz pronunciar o réu (in dubio pro societate) O juiz não pode exagerar na fundamentação da pronúncia

36 Primeira Fase Juízo de Acusação Impronúncia se dará quando o magistrado não se convencer da materialidade ou os autos não tiverem indícios suficientes de autoria ou ainda quando faltarem materialidade e indícios de autoria, com previsão no art. 414 do CPP

37 Primeira Fase Juízo de Acusação A Impronúncia arquiva o processo que poderá ser reaberto (antes da prescrição) com novas provas

38 Primeira Fase Juízo de Acusação Absolvição sumária Por expressa disposição constitucional, quem condena ou absolve os crimes dolosos contra a vida, conexos ou continentes a esses é o Tribunal do Júri. O juiz, em regra, não tem competência para fazê-lo

39 Primeira Fase Juízo de Acusação Mas a lei, entendendo que o réu não pode ser punido injustamente por esse dispositivo, conferiu ao magistrado a possibilidade de absolvê-lo antes da sessão plenária. É uma absolvição antecipada que acaba por sumariar o processo. É a chamada absolvição sumária

40 Primeira Fase Juízo de Acusação Para que o Juiz absolva sumariamente o réu, é necessário que:

41 Primeira Fase Juízo de Acusação esteja provada a inexistência do fato,

42 Primeira Fase Juízo de Acusação esteja provada a inexistência do fato, provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato,

43 Primeira Fase Juízo de Acusação esteja provada a inexistência do fato, provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato, o fato não constituir infração penal ou

44 Primeira Fase Juízo de Acusação esteja provada a inexistência do fato, provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato, o fato não constituir infração penal ou ficar demonstrada causa de isenção de pena ou exclusão do crime

45 Primeira Fase Juízo de Acusação A lei faz uma ressalva para expor que a tese de excludente de culpabilidade oriunda de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado não pode ser argüida para a absolvição sumária, salvo se for tese única

46 Primeira Fase Juízo de Acusação Desclassificação Operar-se-á a desclassificação do delito, sempre que o Juiz se convencer que o crime em testilha não é doloso contra a vida e nem guarda conexão ou continência a um

47 Primeira Fase Juízo de Acusação Na desclassificação o Juiz encaminha os autos ao Juízo singular, onde o réu terá nova oportunidade de defesa

48 Primeira Fase Juízo de Acusação Recursos das decisões que encerram a primeira fase: Das decisões pronúncia e desclassificação cabe RESE, recurso em sentido estrito (art. 581 do CPP) Da decisão de absolvição sumária e de impronúncia, segundo a nova redação do art. 416 do CPP caberá apelação. fim

49 Pós Penal e Processo Penal Legale

50 Competência Constitucional: art. 5º, inc. XXXVIII da CF

51 SEGUNDA FASE DO JÚRI

52 Segunda Fase Juízo da Causa A segunda fase do júri (juízo da causa iudicio causae) se inicia quando a decisão de pronúncia se tornar preclusa (transitar em julgado).

53 Segunda Fase Juízo da Causa A segunda fase do júri, embora seja reduzida, é totalmente diferenciada de todos os demais procedimentos. Vejamos:

54 Segunda Fase Juízo da Causa Manifestação da acusação (5 dias) sem entrar no mérito e podem arrolar até 5 testemunhas para serem ouvidas em plenário;

55 Segunda Fase Juízo da Causa Manifestação da defesa (da mesma forma); OBS: atenção para testemunhas imprescidíveis Art O julgamento não será adiado se a testemunha deixar de comparecer, salvo se uma das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na oportunidade de que trata o art. 422 deste Código, declarando não prescindir do depoimento e indicando a sua localização.

56 Segunda Fase Juízo da Causa Saneamento do processo feito pelo Juiz e marcação da sessão plenária; Plenário

57 Segunda Fase Juízo da Causa Saneamento do processo feito pelo Juiz e marcação da sessão plenária; Plenário

58 Segunda Fase Juízo da Causa Para a sessão plenária são convocados 25 jurados.

59

60 Segunda Fase Juízo da Causa Se comparecerem menos que 15 jurados não há julgamento

61 Segunda Fase Juízo da Causa São sorteados 7 jurados que farão parte do conselho de sentença

62 Segunda Fase Juízo da Causa A cada jurado sorteado é perguntado primeiro à defesa e depois à acusação se aceita o jurado. Cada parte pode recusar imotivadamente 3 jurados

63 Posição nas cadeiras

64

65 Segunda Fase Juízo da Causa A sequência dos atos da Sessão plenária, seguirá, a partir de então, a mesma sequência da audiência de instrução, debates e julgamento que encerrou a primeira fase, a saber:

66 Segunda Fase Juízo da Causa - Oitiva da vítima (tentativa) - Oitiva das testemunhas de acusação - Oitiva das testemunhas de defesa - Requerimentos - Interrogatório do réu - Debates - Julgamento

67 Segunda Fase Juízo da Causa Entretanto, o prazo para as manifestações orais serão de: 1h30min para a acusação; 1h30min para a defesa; 1h de réplica (para a acusação); 1h de tréplica (para a defesa).

68 Segunda Fase Juízo da Causa Entretanto, o prazo para as manifestações orais serão de: 1h30min para a acusação; 1h30min para a defesa; 1h de réplica (para a acusação); 1h de tréplica (para a defesa). Se houver mais de 1 réu, para cada prazo acrescente-se 1 hora.

69 Segunda Fase Juízo da Causa Encerrados os debates o Juiz consulta os Jurados se têm condições de proceder o veredicto ou se resta alguma dúvida (caso em que deverá o Juiz esclarecer o jurado)

70 Segunda Fase Juízo da Causa Estando em condições de julgar, todos (menos o réu e platéia) se dirigem à sala secreta, onde será feita a votação por meio de quesitos

71 Segunda Fase Juízo da Causa Sequência dos quesitos: Materialidade Autoria Absolve o réu? Teses de defesa Teses de acusação

72 Segunda Fase Juízo da Causa Atenção: Desaforamento: é tirar o julgamento de um foro (comarca) e encaminhar para outro

73 Segunda Fase Juízo da Causa Atenção: Ocorre por 3 motivos:

74 Segunda Fase Juízo da Causa Atenção: Ocorre por 3 motivos: 1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados

75 Segunda Fase Juízo da Causa Atenção: Ocorre por 3 motivos: 1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados 2) risco pessoal ao réu

76 Segunda Fase Juízo da Causa Atenção: Ocorre por 3 motivos: 1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados 2) risco pessoal ao réu 3) demora excessiva para julgamento

77 Segunda Fase Juízo da Causa Atenção: Ocorre por 3 motivos: 1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados 2) risco pessoal ao réu 3) demora excessiva para julgamento Quem decide sobre o desaforamento é o Tribunal de Justiça e em todos os casos deverá a defesa ser ouvida

78 Segunda Fase Juízo da Causa Recurso da decisão em plenário: Apelação: art. 593, III do CPP Atenção: o efeito devolutivo estará limitado ao motivo (alínea) do recurso. Vejamos:

79 Segunda Fase Juízo da Causa Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;

80 Segunda Fase Juízo da Causa Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados;

81 Segunda Fase Juízo da Causa Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança;

82 Segunda Fase Juízo da Causa Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. fim

83 Homicídio Privilegiado

84 Eutanásia Exemplo clássico de homicídio privilegiado cometido por relevante valor moral, nunca olvidado pelos doutrinadores, concerne à prática da eutanásia, que é o homicídio compassivo, misericordioso ou piedoso. Na eutanásia, elimina o agente a vida da sua vítima com o intuito e escopo de poupá-la de intenso sofrimento e acentuada agonia, abreviando-lhe assim a existência. Anima-o, por via de conseqüência, o sentimento de comiseração e piedade. Nosso código não aceita nem discrimina a eutanásia, mas não vai ao rigor ressalta Magalhães Noronha de não lhe conceder o privilégio do relevante valor moral, logo a associa a doença e a enfermidade de desfecho fatal. (segue)

85 No entanto, para os efeitos penais concernentes à concessão do privilégio, cumpre realçar-se que nem sempre há de estar a eutanásia indissoluvelmente vinculada a doença de desate letal. Sobrepuja ao fato objetivamente considerado a compulsão psíquica que leva o agente a agir, a sua motivação, punctum pruriens e cerne do privilégio. Nem é por outra razão que não se contenta a lei penal, nesse passo, com a simples ocorrência do relevante valor moral presente no episódio, requestando e exigindo, para a concessão da mercê lenitiva da sactio júris, que o crime seja cometido por motivo de relevante valor social ou moral. Importa e denota vulto, sobretudo, o motivo ou erupção interior psíquica do agente, e não o mero episódio em seu envolver objetivo, no seu quadro externo. (Fernando de Almeida Pedroso, Homicídio privilegiado, RT 695/ ) fim

86 Afastamento de Qualificadoras

87 Habeas corpus Homicídio Exacerbação da denúncia Lei dos crimes hediondos. I A verificação da exacerbação na prefacial acusatória, com reflexos no ius libertatis, só pode ser feita se prescindir do cotejo analítico do material cognitivo. II A vingança, por si, isoladamente, não é motivo torpe. III A troca de tiros, em princípio, sem outros dados, afasta a qualificadora do inciso IV do art. 121, 2.º, do CP. IV Se, inequivocamente, sem qualquer discussão, a imputatio facti não apresenta situação típica própria de homicídio qualificado, os efeitos processuais da Lei 8.072/1990 devem ser, ainda que provisoriamente, afastados. V Conseqüentemente, inexistindo motivos para a segregação ad cautelam, deve o acusado aguardar o julgamento em liberdade. Habeas corpus deferido. (STJ HC 5356/PR Órgão Julgador: Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca)

88 Homicídio Simples Insurgência Motivo torpe e surpresa Reconhecimento das qualificadoras Impossibilidade Conduta dos réus contemporânea à do ofendido Ademais, vítima que se encontrava molestando mulher cujo namorado se encontrava nas proximidades Represália previsível Recurso não provido. (TJSP RESE Órgão Julgador: 5.ª Câmara Criminal de Férias de Julho/98 Rel. Des. Gomes de Amorim)

89 Sem que exista nos autos um indício sequer de ter havido o acusado impelido ao crime por motivo abjeto, repugnante ao senso ético, não há como taxar de torpe só porque a vítima é seu pai. (TJSP Rev. Rel. Des. Fernando Prado RT 544/333)

90 Não merece ser reconhecida a qualificadora por motivo torpe, quando a personalidade do réu vem retratada nos autos como elemento rude, habituado ao trabalho braçal e semi-analfabeto, sendo, portanto, desprovido das reservas capazes de conter o seu inconformismo ao se ver abandonado pela companheira e preterido por outro homem. (TJMT Ap. Rel. Des. Ribeiro Travassos RT 521/442).

91 O despeito e o ciúme não representam torpeza, sob o ângulo legal. Torpe é o motivo repugnante, indicativo de alta imoralidade. (RT 393/132)

92 Quando o agente atua impulsionado, premido, pressionado pelo sentimento dociúme, fundado ou não, não se pode dizer que se cuida de motivo irrelevante, insignificante, fútil. (TJSP Rec. Rel. Des. Diwaldo Sampaio RT 595/349)

93 Ciúme não se coaduna com motivo fútil, devendo, pois, a qualificadora ser extirpada da pronúncia. (TJSP Rec. Rel. Des. Onei Raphael RT 566/309)

94 A embriaguez incompleta produz um estado até certo ponto anormal, que impede o delinqüente de controlar e regular os seus impulsos, sendo ela, às vezes, o principal elemento psíquico do fato delituoso. Logicamente não há, então, como falar em motivo fútil. (TJSP Rec. Rel. Des. Felizardo Calil RJTJSP 62/350)

95 Homicídio Qualificadora Meio cruel Não caracterização Réu que não submeteu a vítima a desnecessário sofrimento Número de golpes que não se fez com dolo de judiar o ofendido Exclusão Recurso parcialmente provido para esse fim. (TJSP Ap Atibaia 2.ª Câmara Criminal Rel. Des. Prado de Toledo)

96 A circunstância de a vítima haver sido abatida com inúmeros golpes de socos e pontapés traduz, unicamente, a grande intensidade do dolo, o que, por si só, não caracteriza a qualificadora relativa ao uso de meio cruel. (TJMT Rec. Rel. Des. Ribeiro Travassos RT 512/431)

97 A crueldade, como requinte de execução de um crime, somente se entende partida de um ânimo calmo que permite a escolha dos meios capazes de infligir o maior padecimento desejado à vítima. (TJSP Rec. Rel. Des. Maércio Sampaio RT 397/108)

98 Homicídio Qualificadora Meio cruel Afastamento Admissibilidade Vítima executada com cinco tiros na nuca Meio empregado que não levou a padecimento a vítima Ofendido que teve morte instantânea, sem martírio Recurso parcialmente provido. (TJSP RESE Órgão Julgador: 4.ª Câmara Criminal Rel. Des. Hélio de Freitas)

99 Homicídio Qualificado Recurso que impossibilitou a defesa do ofendido Afastamento Admissibilidade Réu que encontrava-se de bicicleta e a vítima sobre um cavalo Possibilidade de fuga da vítima maior Recurso parcialmente provido para esse fim. (TJSP RESE Ribeirão Preto Rel. Des. Celso Limongi)

100 O entendimento de que a vítima foi morta à traição, tão-só porque ao ser abatida corria, fugindo do réu, não se afina à conceituação jurídica da qualificadora (tocaia, perfídia, deslealdade, surpreendendo a vítima desprevenida etc.). (TJSP Rec. Rel. Des. Azevedo Franceschini RT 537/301)

101 Se a agressão ocorre quando a vítima, ao percebê-la, põe-se em fuga, correndo, e é atingida pelos disparos desfechados pelo acusado, não há que falar na qualificadora da traição. Não se verifica, em tal conjuntura, um ataque súbito ou sorrateiro, nem o ofendido estava descuidado ou confiante. (RT 492/312)

102 A existência de arma em poder do réu e nenhuma com a vítima quando se enfrentaram não basta, por si só, para qualificar o homicídio como tendo sido praticado mediante recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa daquela. (TJSP Rec. Rel. Onei Raphael RT 578/331)

103 Homicídio Qualificado Motivo fútil Dissimulação Não caracterização Agressão física anterior da vítima para com o réu Hipótese em que a vítima não estava desprevenida Pronúncia do réu como incurso no art. 121, caput, do Código Penal Recurso parcialmente provido. (TJSP RESE Botucatu Rel. Des. Bittencourt Rodrigues)

104 Se existiam desavenças anteriores entre acusado e vítima, que discutiram antes do homicídio, não se pode falar em surpresa ou recurso que tornou impossível a defesa do ofendido. (TJSP Rec. Rel. Des. Diwaldo Sampaio RT 587/296)

105 Vivendo acusado e vítima às turras, com freqüentes discussões e agressões, não se configura, em caso de homicídio, a qualificadora da surpresa, por se tratar, nas circunstâncias, de evento previsível. (TJSP Ap. Rel. Des. Silva Leme RT 576/343)

106 Quando dois homens discutem, com certo calor e com ofensas recíprocas, é de se esperar qualquer agressão, de um ou de outro, não se podendo falar em surpresa se esta vem a ocorrer. (TJSP Rec. Rel. Des. Camargo Sampaio RJTJSP 51/314)

107 Se outro delito cuja execução o acusado pretendia assegurar com a prática do homicídio foi considerado inexistente por decisão transitada em julgado, não há cogitar da qualificadora prevista no inciso V do 2.º do art. 121 do CP. (TJSP Rec. Rel. Des. Onei Raphael RT 591/321)

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