GRÁFICOS DE CONTROLE COM AMOSTRAGENS DUPLAS PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS BIVARIADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRÁFICOS DE CONTROLE COM AMOSTRAGENS DUPLAS PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS BIVARIADOS"

Transcrição

1 GRÁFICOS DE CONTROLE COM AMOSTRAGENS DUPLAS PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS BIVARIADOS Marcela A. G. Machado Departamento de Produção, UNESP Guaratinguetá, 56-40, SP, Brasil marcela@feg.unesp.br Antonio F. B. Costa Departamento de Produção, UNESP Guaratinguetá, 56-40, SP, Brasil fbranco@feg.unesp.br RESUMO Propõe-se, neste artigo, a utilização de um gráfico de controle com amostragem dupla para monitoramento de processos bivariados (gráfico BIDU). No primeiro estágio da amostragem n itens da amostra são inspecionados e duas de suas características de qualidade ( ; são medidas. Se a estatística T de Hotelling para as médias das n observações de (;, isto é ( ; ), for menor do que um valor limitante LA, a amostragem é interrompida. Se T for maior que LC, sendo LC > LA, o gráfico de controle sinaliza um desajuste do processo. Se LA < T < LC, a amostragem vai para o segundo estágio, quando então se inspecionam as n unidades restantes da amostra, e T é calculado com base nas médias de (; dos n itens da amostra, sendo n = n + n. O gráfico sinaliza um desajuste quando T for maior que LC. Um estudo comparativo mostra que o gráfico BIDU é mais ágil, na detecção de perturbações no processo, do que o gráfico bivariado tradicional ou com tamanho de amostra variável. PALAVRAS CHAVE: Estatística T de Hotelling. Processos bivariados. Amostragem dupla. ABSTRACT In this article we consider the bivariate control chart with double sampling (BIDU chart) to control processes. During the first stage of the sampling, n items of the sample are inspected and two qualit characteristics ( ; are measured. If the Hotelling statistic T for the mean of these observations of ( ;, that is ( ; ), is lower than LA the sampling is interrupted. If the Hotelling statistic T is upper than LC, where LC > LA, the control chart signals an outof-control condition. If LA < T < LC, the sampling goes on to the second stage, where the remaining n items are inspected and T for the sample means of ( ; is computed, taking into account the whole sample of size n = n + n. The control chart signals an out-of-control condition when the statistic T is larger than LC. A comparative stud shows that the BIDU chart detects process disturbances faster than the Standard Bivariate chart or Bivariate Chart with Variable Sample Size. KEYWORDS: The Hotelling statistic T. Bivariate processes. Double sampling. [ 048 ]

2 . Introdução Os gráficos de controle têm sido a principal ferramenta estatística utilizada no monitoramento de processos, graças a sua simplicidade operacional. De acordo com os fundamentos de Shewhart, sempre que um ponto é plotado na região de ação do gráfico, o responsável pelo processo deve interrompê-lo imediatamente, visando a encontrar causas especiais que afetam a qualidade dos produtos, eemplo, um desgaste de ferramenta que altera o diâmetro X dos eios que estão sendo manufaturados. Entretanto, essa simplicidade torna o gráfico de controle lento, na detecção de pequenas e moderadas alterações nos parâmetros dos processos que estão sendo monitorados, isto é, na média e/ou na variância da variável aleatória X. Diante disso, não têm sido poucas as propostas de alteração à idéia original de Shewhart, como por eemplo, os gráficos de controle adaptativos, a amostragem em dois estágios e as regras especiais de decisão, citados por Wu e Spedding (000) e Machado e Costa (005, 005a). Quando o gráfico de Shewhart está em uso, amostras de tamanho fio são retiradas do processo em intervalos regulares. A idéia do esquema adaptativo consiste em estabelecer variações nos parâmetros de projeto dos gráficos de Shewhart (como: tamanho da amostra n, intervalo de tempo entre retirada de amostras h e fator de abertura k dos limites de controle), entre um valor mínimo e um máimo, a depender da informação obtida na última amostra retirada do processo. O esquema adaptativo melhora o desempenho dos gráficos de controle, quanto à sinalização de um desajuste no processo (Renolds et al., 988; Prabhu et al., 993; Costa, 994, 997, 998, 998a, 999, 999a; Costa e De Magalhães, 006; De Magalhães et al., 00, 00, 006; De Magalhães e Moura Neto. 005; Epprecht e Costa, 00; Epprecht et al., 003, 005; Michel e Fogliatto, 00). O esquema adaptativo foi também estendido ao monitoramento de processos multivariados (Aparisi, 996); Aparisi e Haro, 00, 003; Chou et al., 006; Yeh e Lin, 00). Neste trabalho, considera-se o gráfico de controle com amostragem dupla para o monitoramento de processos bivariados (gráfico BIDU). Similar ao gráfico de controle de Shewhart, amostras com tamanho fio são retiradas do processo em intervalos regulares, mas o procedimento é realizado em dois estágios: no primeiro, n itens da amostra são inspecionados e duas características de qualidade ( ; são medidas. Se a estatística T de Hotelling para as médias das n observações de ( ;, isto é ( ; ) for menor que LA, a amostragem é interrompida. Se T for maior que LC, sendo LC > LA, o gráfico de controle sinaliza um desajuste no processo. Se LA < T < LC, a amostragem vai para o segundo estágio, quando então se inspecionam as n, unidades restantes da amostra, e calcula-se a estatística T de Hotelling para as médias de ( ; dos n itens da amostra, sendo n = n + n. O gráfico sinaliza desajuste no processo quando T > LC. O gráfico de controle com amostragem dupla foi introduzido por Daudin (99). Do mesmo modo que os esquemas adaptativos, a amostragem dupla melhora o desempenho do gráfico bivariado na detecção de perturbações no processo. De acordo com Costa e Rahim (004, 006), quando se tem um processo bastante estável, o monitoramento se torna monótono, pois raramente um valor amostral fica fora dos limites de controle. A utilização do gráfico de controle, neste conteto, tem como conseqüência natural (e negativa) a possibilidade de o usuário dispensar, cada vez menos, atenção aos procedimentos necessários à obtenção de valores como: média, variância ou amplitude amostrais. Ressalte-se, porém, que tal falta de atenção pode acarretar enganos significativos. Estando a amostragem dupla em uso e sendo n =, a freqüência que pode conduzir ao segundo estágio da amostragem é baia. Dessa forma, em grande parte do tempo, o usuário lida com a informação direta dos parâmetros sob monitoramento, ou seja, com os valores de ( ;. Dispositivos do tipo calibres permitem que, no primeiro estágio da amostragem, a inspeção seja por atributos. [ 049 ]

3 . Propriedades dos gráficos de controle bivariados com amostragem dupla Neste trabalho, propõe-se o uso de um gráfico de controle bivariado com amostragem dupla (gráfico BIDU) no monitoramento simultâneo de duas características de qualidade (;, descritas por uma distribuição normal bivariada com vetor de médias μ = ( μ ; μ ) e uma matriz σ σ de covariâncias conhecida Σ =, em que σ = σ = ρσ σ é a covariância entre σ σ e. Considera-se que, no início do monitoramento, o vetor de médias está centrado no valor-alvo, μ = μ ; μ ) ; mas após um tempo aleatório, uma causa especial altera o vetor de médias de 0 ( 0 0 μ 0 para μ, no qual ( μ μ0 ) = ( δ ; δ ), com δ 0 e/ou δ 0. No período sob controle, μ = μ 0, e no período fora de controle, μ = μ. O objetivo do monitoramento de processos é, então, detectar qualquer causa especial que altere μ do seu valor alvo μ 0. Similar ao gráfico de controle de Shewhart, amostras com tamanho n + n são retiradas do processo em intervalos regulares de tempo. A amostragem é realizada em dois estágios: no primeiro, n unidades são inspecionadas e duas características de qualidade ( ; são medidas; se a distância estatística entre X =, ) e μ = μ ; μ ), dada por ( 0 ( 0 0 T = n ( X μ0 ) Σ ( X μ0 ), sendo e as médias amostrais das duas características de qualidade ( ; levando em consideração a sub-amostra de tamanho n for menor do que um valor especificado LA, a amostragem é interrompida. Se T for maior do que um valor especificado LC, o gráfico de controle sinaliza um desajuste no processo. Se LA < T < LC, a amostragem vai para o segundo estágio, no qual se inspecionam as n unidades restantes, e a distância estatística entre X = (, ) e μ ( ; ) 0 = μ0 μ0, dada por T = n( X μ0) Σ ( X μ0), é calculada, sendo e as médias amostrais das duas características de qualidade correlacionadas ( ;, levando em consideração a amostra de tamanho n, sendo n = n + n. O gráfico sinaliza um desajuste do processo quando T > LC. Para obter as propriedades do gráfico de controle BIDU, fez-se uso do Teorema das Coordenadas Polares (Weler, 96): se um ponto P tem coordenadas retangulares (, então as coordenadas polares de P são (r, θ) em que + = r, () θ = arctan( /, () portanto, para qualquer circunferência D ( 0, a) centrada na origem, (, D(0, a) se e somente se r < a. Visando o uso desse teorema na obtenção das propriedades dos gráficos de controle BIDU, define-se que T = n( X Σ ( X = g ( n, + g ( n, ), em que μ g ( n, = h ( )cosϕ h ( senϕ, (3) g n, = h ( ) sinϕ + h ( ) cosϕ, (4) ( sendo sen ϕ = σ /( σ σ ), h ) = nσ ( μ )/ Σ, h = nσ ( μ ) / Σ, e ( ( Σ = det Σ = σ σ σ >0. De acordo com o Teorema A (ver o Apêndice), [ 050 ]

4 g n, = ( g ( n,, g ( n, )) segue uma distribuição normal, com vetor de médias igual a ( μ zero e matriz de covariância unitária ε = 0 0. Conseqüentemente, a a a Pr[ T < a ] = f N (0, ) (, dd = ε r ep( r ) dr = ep( a / ) (5) a a 0 em que f N(0, ε ) (, = ep[ 0,5( + )]. Quando o processo está sob controle, π p 0 = Pr[ LA < T < LC] é a probabilidade de que a amostragem dupla seja interrompida no primeiro estágio p0 = [ep(- LA / ) ep(- LC / )] (6) No período sob controle, o número médio de itens inspecionado por amostragem, n, é dado por n = n + n( - p0) = n + n[ep(-la / ) ep(-lc / )] (7) Quando a amostra de tamanho n é dividida em duas subamostras de tamanho n e n, sendo n + n = n, tem-se que n g( n, + n g( n, g( n, μ ) =. (8) n + n A probabilidade de se ter um alarme falso no primeiro estágio, ou seja, g( n, μ 0 ) D(0, LC ), é dada por α = f N (0, ε ) (, dd (9) D(0, LC ) E, de acordo com (8), a probabilidade de se ter um alarme falso no segundo estágio é dada por α f f dudv = N (0, ε ) (, ) N dd D LA LC (0, ε ) (, ) D( C, R) (0) n + n em que C( n n ; n n ) e R = LC. n O poder do gráfico de controle BIDU pode ser obtido com auílio do teorema das coordenadas polares e com base nas epressões (3) e (4). Após a ocorrência da causa especial, o vetor de médias se desloca do seu valor alvo μ 0 para μ. Seja então: g g [ σ δ cosϕ + σ δ sen ϕ] n δ n μ μ =, Σ ( n, ) g( n, 0 ) = [ σ δ cosϕ + σ δ sen ϕ] n δ n μ μ = Σ ( n, ) g ( n, 0) = O poder do gráfico de controle no primeiro estágio é dado por p = f ε (, dd. () D( a, LC ) N (0, ) ) [ 05 ]

5 E no segundo estágio, o poder do gráfico é dado por p f f dudv = N (0, ε ) (, ) N dd LA LC (0, ε ) (, ) D( C, R) () em que a ( n δ n δ ) = e C n n + δ n ; n n + δ ). ; ( n Desse modo, α = α + α é a probabilidade de se ter um alarme falso quando a amostragem dupla está em uso, e p = p + p é o poder de detecção do gráfico de controle BIDU. Para obter as propriedades do gráfico de controle bivariado com amostragem dupla, utilizou-se a biblioteca IMSL FORTRAN, na qual a sub-rotina DTODQ está disponível para o cálculo de integrais duplas. 3. Desempenho do gráfico de controle bivariado com amostragem dupla A eficiência de um gráfico de controle na detecção de alterações no processo pode ser medida pelo número médio de amostras até o sinal (NMA) (Costa et al., 005). No período sob controle, o NMA=/α e é denominado NMA 0 ; no período fora de controle, NMA=/p. A Figura mostra um gráfico de controle BIDU com os valores de dá um sinal quando T LC i > e T LC i círculo, veja-se a 3 a amostra. Os pontos amostrais T e i i >. Nesse caso, o ponto T plotados. O gráfico de controle T é envolvido por um i T, ao caírem na região entre o LA e o LC i, disparam a inspeção de toda a amostra e, nesses casos, a estatística T é calculada e comparada i com LC. Para evitar o uso de dois gráficos, um para o primeiro estágio e outro para o segundo estágio, o usuário pode construir o gráfico BIDU com duas escalas, uma do lado esquerdo e uma do lado direito, como ilustrado na Figura. Quando o gráfico com duas escalas é utilizado, os valores T correspondem aos pontos pretos que são plotados conforme a escala da esquerda, e os i valores direita. T correspondem aos pontos brancos que são plotados, de acordo com a escala da i [ 05 ]

6 T i LC T i LC LA Tamanho da amostra (i) Valores de T i Valores de T i Figura - Gráfico de Controle BIDU com os valores de T i e Quando um processo está sob controle, é desejável que o número médio de amostras retiradas do processo, desde o início do monitoramento até o sinal (NMA 0 ), seja grande, de modo a garantir poucos alarmes falsos. Quando um processo está fora de controle, é desejável que o número médio de amostras retiradas, desde a ocorrência de uma causa especial até o sinal (NMA), seja pequeno, de modo a garantir uma rápida detecção de alterações no processo. Os valores de NMA para o gráfico de controle bivariado com amostragem dupla são apresentados na Tabela, considerando-se α =0,00, n=4, n = e n = 6, 9 e. A escolha de n afeta a velocidade com que o gráfico BIDU sinaliza desajustes do processo. Quando n aumenta, o gráfico se torna mais ágil na detecção de pequenas alterações e mais lento, na detecção de grandes alterações. Por eemplo, na Tabela, pode-se observar que para λ=0,50, o NMA diminui de 85,00 para 63,7 quando n aumenta de 6 para. Por outro lado, para λ=3,0, o NMA aumenta de,3 para,45 quando n aumenta de 6 para. A Tabela apresenta também os valores de NMA para o gráfico bivariado tradicional (gráfico de χ ). Observe-se, na Tabela, que o gráfico BIDU tem, para qualquer valor de λ, um desempenho superior ao do gráfico de χ. T i [ 053 ]

7 Tabela - Efeito de n nos valores de NMA para o gráfico BIDU ( n = 4 e α =0,00). λ Gráfico de χ n=4 LC=0,6 n = 6 LA =,9 LC =3,85 LC =0,34 n = 9 LA =3,008 LC =3,85 LC =9,599 n = LA =3,57 LC =3,85 LC =8, ,3 00,00 00,00 00,00 0,5 5,7 85,00 7, 63,7,0 4,97,95 6,56 3,83,5 5,79 7,00 5,36 4,74,0 6,88 3,06,58,53,5 3,55,79,70,79 3,0,6,3,36,45 λ = n( δ + δ ), com δ = δ O efeito da escolha de α na velocidade com que o gráfico BIDU sinaliza o desajuste do processo pode ser observado pela comparação dos valores do NMA da Tabela ( α =0,00) com os da Tabela ( α = 0). Em geral, o gráfico BIDU se mostra mais ágil, na detecção de alterações no processo, nos casos em que α = 0. Por eemplo, pode-se observar, na Tabela, que para α =0,00, λ=0,50 e n = 6, o NMA é igual a 85,00, e o valor correspondente na Tabela, em que α = 0, é igual a 80,08. A Tabela apresenta também os valores de NMA para o gráfico bivariado tradicional (gráfico de χ ). Observe-se, na Tabela, que o gráfico BIDU tem, para qualquer valor de λ, um desempenho superior ao do gráfico de χ. Tabela - Efeito de α nos valores de NMA para o gráfico BIDU ( n =4 e α =0). λ Gráfico de χ n=4 LC=0,6 n = 6 LA =,99 LC =30,0 LC =9,95 n = 9 LA =3,007 LC =30,0 LC =9,40 n = LA =3,584 LC =30,0 LC =8, , ,5 5,7 80,08 67,4 59,3,0 4,97 0,5 5,5,88,5 5,79 6,55 5,05 4,57,0 6,88,9,50,50,5 3,55,75,68,80 3,0,6,3,35,46 λ = n( δ + δ ), com δ = δ O efeito da escolha de n na velocidade com que o gráfico BIDU sinaliza desajustes do processo pode ser observado nas Tabelas 3 e 4. A Tabela 3 contém os valores de NMA, para casos em que α = 0,00; a Tabela 4 contém os valores de NMA, para casos em que α = 0. A medida em que n aumenta, o gráfico se torna mais ágil na detecção de mudanças no processo. Por eemplo, na Tabela 3 pode-se observar que, para λ=0,50, o NMA diminui de 78,70 para 68,55, quando n aumenta de para 3. [ 054 ]

8 Tabela 3 - Efeito de n nos valores de NMA para o gráfico BIDU ( α =0,00; n =4 e n = 9). λ Gráfico de χ n=4 LC=0,6 n = LA =,9 LC =3,85 LC =9,69 n = LA =3,008 LC =3,85 LC =9,599 n =3 LA =4,377 LC =3,85 LC =9, , , ,5 5,7 78,70 7, 68,55,0 4,97 9,5 6,56 5,40,5 5,79 6,34 5,36 5,06,0 6,88 3,03,58,49,5 3,55,98,70,65 3,0,6,58,36,3 λ = n( δ + δ ), com δ = δ Tabela 4 - Efeito de n nos valores de NMA para o gráfico BIDU ( α =0; n =4 e n = 9). λ Gráfico de χ n=4 LC=0,6 n = LA =,9 LC =30,0 LC =9,76 n = LA =3,008 LC =30,0 LC =9,40 n =3 LA =4,377 LC =30,0 LC =8, , ,5 5,7 7,70 67,4 64,83,0 4,97 7,5 5,5 4,57,5 5,79 5,93 5,05 4,89,0 6,88,9,50,46,5 3,55,95,68,65 3,0,6,57,35,3 λ = n( δ + δ ), com δ = δ 4. Comparações dos gráficos Assim como o esquema adaptativo, o gráfico de controle BIDU foi criado para suprir a necessidade de uma ferramenta estatística ágil na detecção de pequenas alterações nos parâmetros do processo. Dessa forma, é interessante comparar o desempenho do gráfico proposto e do gráfico de controle T de Hotelling, com tamanho de amostra variável (gráfico VSS, do inglês Variable Sample Size). O gráfico de Shewhart univariado, com tamanho de amostra variável, foi estudado por Prabhu et al. (993) e Costa (994). Aparisi (996) estendeu esses estudos ao gráfico de controle multivariado, baseado na estatística T de Hotelling, na qual dois tamanhos de amostras são utilizados, n e n, sendo n > n. Define-se um limite de advertência w, no qual 0 < w < LSC, para identificar quando o tamanho da amostra deve ser alterado (Fig. ). O tamanho da amostra do subgrupo i depende do valor de T. Se T < w, o tamanho de amostra do i-ésimo subgrupo é n. Se w < Ti < LSC, o tamanho da amostra do i-ésimo subgrupo é n. Os pontos pretos no gráfico da Figura correspondem às amostras de tamanho n, e os pontos brancos correspondem às amostras de tamanho n. Se T i > LSC, o gráfico de controle sinaliza. i i [ 055 ]

9 T i LSC w Número da amostra (i) Tamanho de amostra n Tamanho de amostra n Figura - Gráfico de controle T de Hotelling com tamanho de amostra variável. A Tabela 5 apresenta os valores de NMA para o gráfico BIDU e para o gráfico de controle T de Hotelling, com tamanho de amostra variável. Aparisi (996), por meio de cadeias de Markov, obteve valores do NMA para o gráfico de controle T de Hotelling, com tamanho de amostra variável, semelhantes aos de Costa (994). Tabela 5 - Valores de NMA para os gráficos de controle VSS e BIDU com n = 4 e α =0,00. n = n = 6 n = 9 n = VSS BIDU LA =,9 VSS BIDU LA =3,008 VSS λ w=,386 LC =3,8 w=,68 LC =3,8 w=3,8 LSC=0,59 5 LSC=0,59 5 LSC=0,59 7 LC =0,34 7 LC =9, ,0 00,0 00,00 00,0 00,00 00,0 00,00 0,5 3,45 85,00 0,83 7, 06,0 63,7,0 34,70,95 8,8 6,56 3,54 3,83,5,85 7,00 7,78 5,36 6, 4,74,0 4,55 3,06 3,44,58 3,4,53,5,55,79,5,70,30,79 3,0,85,3,8,36,96,45 δ λ = n( δ + δ ), com δ = BIDU LA =3,57 LC =3,8 5 LC =8,933 VSS. De acordo com a Tabela 5, o gráfico BIDU tem um desempenho superior ao do gráfico [ 056 ]

10 5. Conclusões Verificou-se, neste trabalho, que um gráfico de controle bivariado com amostragem dupla pode detectar a ocorrência de alterações especiais em processos. Quando o processo é bastante estável, e o gráfico T está em uso, o monitoramento torna-se monótono, pois raramente um valor amostral se apresenta fora dos limites de controle. Pode-se dizer que uma conseqüência natural na utilização desse gráfico, nessas condições, é a possibilidade de o usuário relaar sua atenção, quanto à rotina necessária à obtenção da estatística T. Não obstante, devese destacar que a falta de observação da rotina pode desencadear sérios enganos em alguns casos. Quando o gráfico BIDU está em uso e n =, a freqüência com que se vai para o segundo estágio de amostragem é baia. Conseqüentemente, na maioria das vezes, o usuário estará lidando com a informação direta dos parâmetros que estão sendo monitorados, ou seja, com os valores de ( ;. Nesse caso, a adoção de dispositivos do tipo calibres vão possibilitar uma inspeção por atributos no primeiro estágio da amostragem. Os resultados numéricos obtidos mostram que o gráfico proposto apresenta um melhor desempenho, quando comparado com os gráficos bivariado tradicional e bivariado VSS, em termos da velocidade com que eles detectam alterações nos parâmetros do processo. Um ponto que merece destaque é o fato de que a adoção de um limite de ação para o primeiro estágio da amostragem em geral reduz o desempenho do gráfico de controle, além de aumentar a compleidade do dispositivo de monitoramento. A idéia de se trabalhar com n e LC = tem sido eplorada por Costa e Machado (006). Agradecimentos: À CAPES e ao CNPq pelo apoio financeiro e às sugestões dos revisores deste artigo, que em muito contribuíram para aperfeiçoar o trabalho. = Apêndice: Prova do Teorema A As funções aleatórias g ( n, ) e g ( n, ) são normais, porque elas são combinações lineares das variáveis normais i e i. Sabe-se que μ μ σ σ E( μ ) =, E( μ ) =, n n σ E( μ )( μ = n Após algumas simplificações, obtém-se que σ σ n E[ g( n, ] = σ σ σ senϕ cosϕ. Σ n n Por simetria dos índices e, tem-se que n σ σ E[ g( n, ] = E[ g( n, ] = σ σ σ senϕ Σ n n Como sen ϕ = σ /( σ σ ) e Σ = σ σ σ segue que [ σ σ σ ] E[ g ( n, μ )] = E[ g ( n, ] = = Σ Similarmente [ 057 ]

11 [ σ σ σ sen ] 0 n σ σ σ σ σ E[ g ( n, g( n, ] = σ σ senϕ = ϕ = Σ n n Σ O Teorema A está provado. Referências Aparisi, F. (996), Hotelling s T Control Chart with Adaptive Sample Sizes, International Journal of Production Research, 34, Aparisi, F. e Haro, C. L. (00), Hotelling s T Control Chart with Variable Sampling Intervals, International Journal of Production Research, 39, Aparisi, F. e Haro, C. L. (003), A Comparison of T² Control Charts with Variable Sampling Schemes as Opposed to MEWMA Chart, International Journal of Production Research, 4, Chou, C.Y., Chen, C.H. e Chen, C.H. (006), Economic Design of Variable Sampling Intervals T Control Charts Using Genetic Algorithms, Epert Sstems with Applications, 30, Costa, A. F. B. (994), X charts with Variable Sample Size, Journal of Qualit Technolog, 6, Costa, A. F. B. (997), X charts with Variable Sample Size and Sampling Interval, Journal of Qualit Technolog, 9, Costa, A. F. B. (998), Joint X and R Charts with Variable Parameters, IIE Transactions, 30, Costa, A. F. B. (998a), Gráficos de Controle X para Processos Robustos, Gestão&Produção, 5, Costa, A. F. B. (999), Joint X and R charts with Variable Sample Sizes and Sampling Intervals, Journal of Qualit Technolog, 3, Costa, A. F. B. (999a), X Charts with Variable Parameters, Journal of Qualit Technolog, 3, Costa, A. F. B. e De Magalhães M. S. (006), An Adaptive Chart for Monitoring the Process Mean and Variance, Qualit and Reliabilit Engineering International, (aceito para publicação). Costa, A. F. B. e Machado, M. A. G. (006), Snthetic Control Charts with Two-Stage Sampling for Monitoring Bivariate Processes, Pesquisa Operacional, (submetido). Costa, A. F. B. e Rahim, M. A. (004), Joint X and R Charts with Two Stage Samplings, Qualit and Reliabilit Engineering-International, 0, Costa, A.F.B. e Rahim, M. A. (006), The Non-central Chi-square Chart with Two Stage Samplings, European Journal of Operation Research, 7, Costa, A.F.B., Epprecht E.K. e Carpinetti, L.C.R., Controle Estatístico de Qualidade, Editora Atlas, São Paulo, 005. Daudin, J. J. (99), Double sampling X charts, Journal of Qualit Technolog, 4, De Magalhães, M. S., Epprecht, E. K. e Costa, A. F. B. (00), Economic Design of a VP X Chart, International Journal of Production Economics, 74, De Magalhães, M. S., Costa, A. F. B. e Epprecht, E. K. (00), Constrained Optimization Model for the Design of an Adaptive X Chart, International Journal of Production Research, 40, De Magalhães, M. S. e Moura Neto, F. D. (005), Joint Economic Model for Totall Adaptive X and R Charts, European Journal of Operational Research, 6, De Magalhães, M. S., Costa, A. F. B. e Moura Neto, F. D. (006), Adaptive Control Charts: A Markovian Approach for Processes Subject to Independent Out-of-control Disturbances, International Journal of Production Economics, 99, Epprecht, E. K. e Costa, A. F. B. (00), Adaptive Sample Size Control Charts for Attributes, [ 058 ]

12 Qualit Engineering, 3, Epprecht, E. K., Costa, A. F. B. e Mendes, F. C. T. (003), Adaptive Control Charts for Attributes, IIE Transactions, 35, Epprecht, E. K., Costa, A. F. B. e Mendes, F. C. T. (005), Gráficos de Controle por Atributos e Seu Projeto na Prática Pesquisa Operacional, 5, Machado, M. A. G. e Costa, A. F. B. (005), Snthetic Control Chart for Monitoring the Process Mean and Variance, Proceedings of the XI International Conference on Industrial Engineering and Operations Management, Porto Alegre, RS,, 7-3. Machado, M. A. G. e Costa, A. F. B. (005a), Gráficos de Shewhart Baseados na Estatística de Qui-quadrado e com Regra Especial de Decisão, XXXVII Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, Gramado, RS, cd room, 8 páginas. Michel, R e Fogliatto, F. S. (00), Projeto Econômico de Cartas Adaptativas para Monitoramento de Processos, Gestão&Produção, 9, 7-3. Prabhu, S. S., Runger, G. C. e Keats, J. B. (993), An Adaptive Sample Size X Chart, International Journal of Production Research, 3, Renolds, M. R., Jr., Amin, R. W., Arnold, J. C. e Nachlas, J. A. (988), X Charts with Variable Sampling Intervals, Technometrics, 30, 8-9. Weler, C., Analtic Geometr: A vector Approach, Addison-Wesle Publishing, London, 96. Wu, Z. e Spedding, T. A. (000), A Snthetic Control Chart for Detecting Small Shifts in the Process Mean, Journal of Qualit Technolog, 3, Yeh, A. B. e Lin, D. K. J. (00), A New Variables Control Chart for Simultaneousl Monitoring Multivariate Process Mean and Variabilit, International Journal of Reliabilit, Qualit and Safet Engineering, 9, [ 059 ]

GRÁFICOS DE SHEWHART BASEADOS NA ESTATÍSTICA DE QUI- QUADRADO E COM REGRA ESPECIAL DE DECISÃO

GRÁFICOS DE SHEWHART BASEADOS NA ESTATÍSTICA DE QUI- QUADRADO E COM REGRA ESPECIAL DE DECISÃO 7 a 3/9/5, Gramado, RS GRÁFICOS DE SHEWHART BASEADOS NA ESTATÍSTICA DE QUI- QUADRADO E COM REGRA ESPECIAL DE DECISÃO Marcela Aparecida Guerreiro Machado Departamento de Produção, UNESP Guaratinguetá, 1516-41,

Leia mais

GRÁFICOS DE CONTROLE DE XBARRA PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS COM REGRA ESPECIAL DE DECISÃO

GRÁFICOS DE CONTROLE DE XBARRA PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS COM REGRA ESPECIAL DE DECISÃO XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

O USO DA ESTATÍSTICA DE QUI-QUADRADO NO MONITORAMENTO DE PROCESSOS

O USO DA ESTATÍSTICA DE QUI-QUADRADO NO MONITORAMENTO DE PROCESSOS O USO DA ESTATÍSTICA DE QUI-QUADRADO NO MONITORAMENTO DE PROCESSOS Antonio F. B. Costa UNESP, 56-4 Guaratinguetá, SP, fbranco@feg.unesp.br Maysa S. De Magalhães ENCE, 3-5 Rio de Janeiro, RJ, maysa@ibge.gov.br

Leia mais

GRÁFICOS X E R COM AMOSTRAGENS EM DOIS ESTÁGIOS

GRÁFICOS X E R COM AMOSTRAGENS EM DOIS ESTÁGIOS GÁFICOS X E COM AMOSTAGENS EM DOIS ESTÁGIOS A. F. B. COSTA Departamento de Produção C. P. 5, Guaratinguetá, S. P., Brazil When joint X and charts are in use, samples of fixed size are regularly taken from

Leia mais

MONITORING BIVARIATE PROCESSES WITH A SHEWHART CHART

MONITORING BIVARIATE PROCESSES WITH A SHEWHART CHART MONITORING BIVARIATE PROCESSES WITH A SHEWHART CHART Antonio Fernando B. Costa Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá Campus de Guaratinguetá, São Paulo fbranco@feg.unesp.br

Leia mais

O uso da estatística de qui-quadrado No

O uso da estatística de qui-quadrado No O uso da estatística de qui-quadrado No controle de processos Antônio Fernando Branco Costa FEG/UNESP, Avenida Ariberto Pereira da Cunha, 333, CEP 1516-410, Bairro do Pedregulho, Guaratinguetá, SP e-mail:

Leia mais

DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE AMOSTRAGENS PARA REDUZIR O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO DA MÉDIA

DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE AMOSTRAGENS PARA REDUZIR O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO DA MÉDIA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 2 a5 de outubro

Leia mais

O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO DE CONTROLE EWMA

O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO DE CONTROLE EWMA O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO DE CONTROLE EWMA ROBERTO CAMPOS LEONI (UNESP) rcleoni@yahoo.com.br Antonio Fernando Branco Costa (UNESP) fbranco@feg.unesp.br Gráficos de controle são

Leia mais

Uma Análise de Desempenho de Gráficos de Controle Multivariados. Rodrigo Luiz P. Lara 1, José Ivo Ribeiro Júnior 2, Rafael L. R.

Uma Análise de Desempenho de Gráficos de Controle Multivariados. Rodrigo Luiz P. Lara 1, José Ivo Ribeiro Júnior 2, Rafael L. R. ISSN: 2317-0840 Uma Análise de Desempenho de Gráficos de Controle Multivariados Rodrigo Luiz P. Lara 1, José Ivo Ribeiro Júnior 2, Rafael L. R. Oliveira 3 1,2 DET-UFV: Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG.

Leia mais

UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA PARA ILUSTRAR O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO GRÁFICO DE CONTROLE T2 DE HOTELLING

UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA PARA ILUSTRAR O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO GRÁFICO DE CONTROLE T2 DE HOTELLING Curitiba, PR, Brasil, 07 a 0 de outubro de 04. UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA PARA ILUSTRAR O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO GRÁFICO DE CONTROLE T DE HOTELLING Roberto Campos Leoni (UNESP ) rcleoni@yahoo.com.br

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO: ABORDAGEM MULTIVARIADA PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO: ABORDAGEM MULTIVARIADA PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO: ABORDAGEM MULTIVARIADA PARA MEDIDAS INDIVIDUAIS Liane Werner Departamento de Estatística / UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9500 - Porto Alegre -RS E-mail: WERNER@MAT.UFRGS.BR

Leia mais

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DO MODELO ECONÔMICO- ESTATÍSTICO PARA O GRÁFICO X COM PARÂMETROS VARIÁVEIS

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DO MODELO ECONÔMICO- ESTATÍSTICO PARA O GRÁFICO X COM PARÂMETROS VARIÁVEIS A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 3, Natal-RN ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DO MODELO ECONÔMICO- ESTATÍSTICO PARA O GRÁFICO X COM PARÂMETROS VARIÁVEIS Maysa S. de Magalhães

Leia mais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais Gráfico de Controle por Variáveis Roteiro 1. Construção de Gráficos de Controle de X e R 2. Análise de Desempenho dos Gráficos X e R 3. Alternativas para Monitoramento da Dispersão 4. Regras Suplementares

Leia mais

Obtenção dos projetos ótimos de gráficos de X utilizando o Matlab. Robson Silva Rossi 1 FEMEC

Obtenção dos projetos ótimos de gráficos de X utilizando o Matlab. Robson Silva Rossi 1 FEMEC Obtenção dos projetos ótimos de gráficos de X utilizando o Matlab. Robson Silva Rossi 1 FEMEC robsonsilvarossi@yahoo.com.br Aurélia Aparecida de Araújo Rodrigues 2 FAMAT aurelia@famat.ufu.br Resumo Foi

Leia mais

Controle Estatístico de Processos Multicanal

Controle Estatístico de Processos Multicanal Bruno Francisco Teixeira Simões Controle Estatístico de Processos Multicanal Tese de Doutorado Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção do Departamento de Engenharia Industrial

Leia mais

Influência do Tamanho Amostral no Planejamento Econômico para Controle On-Line de Processo por Atributo com Erros de.

Influência do Tamanho Amostral no Planejamento Econômico para Controle On-Line de Processo por Atributo com Erros de. Influência do Tamanho Amostral no Planejamento Econômico para Controle On-Line de Processo por Atributo com Erros de 1. Introdução: Classificação Lupércio França Bessegato 1 Roberto da Costa Quinino 2

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Gráficos com.

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Gráficos com. Roteiro da apresentação 1 Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato 2 3 4 UFMG Especialização em Estatística Setembro/2008 5 6 7 8 Monitoramento da Média Gráfico de Controle de CUSUM e de EMWA Além

Leia mais

4 Medida de desempenho do gráfico de controle

4 Medida de desempenho do gráfico de controle 4 Medida de desempenho do gráfico de controle Neste capítulo, são apresentadas as ferramentas que nos permitem comparar o desempenho do gráfico utilizado por Kang & Albin (2000) para monitorar perfis lineares,

Leia mais

Um comparativo de desempenho entre gráficos de controle univariados e multivariados

Um comparativo de desempenho entre gráficos de controle univariados e multivariados Um comparativo de desempenho entre gráficos de controle univariados e multivariados Rodrigo Luiz Pereira Lara 3 Vladimir Barbosa Carlos de Souza 3. Introdução O Controle Estatístico do Processo (CEP) é

Leia mais

GRÁFICOS DE CONTROLE 3D APLICADOS A PROCESSOS PARALELOS EM UMA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA DO ESTADO DO CEARÁ

GRÁFICOS DE CONTROLE 3D APLICADOS A PROCESSOS PARALELOS EM UMA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA DO ESTADO DO CEARÁ XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. GRÁFICOS DE CONTROLE 3D APLICADOS A PROCESSOS PARALELOS EM UMA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA DO ESTADO DO CEARÁ João Welliandre Carneiro Alexandre (UFC) jwca@ufc.br

Leia mais

Carta Xcom Amostras de Tamanho Variável: Um Novo Procedimento Dinâmico

Carta Xcom Amostras de Tamanho Variável: Um Novo Procedimento Dinâmico P. Infante, J. Rodrigues Dias / Investigação Operacional, 26 (2006) 45-63 45 Carta Xcom Amostras de Tamanho Variável: Um Novo Procedimento Dinâmico Paulo Infante J. Rodrigues Dias Departamento de Matemática

Leia mais

PROJETO ESTATÍSTICO DO GRÁFICO DE CONTROLE DE X_BARRA COM TAMANHO DA AMOSTRA E INTERVALO VARIÁVEIS

PROJETO ESTATÍSTICO DO GRÁFICO DE CONTROLE DE X_BARRA COM TAMANHO DA AMOSTRA E INTERVALO VARIÁVEIS Salvador, BA, Brasil, 8 a de outubro de 3. PROJETO ESTATÍSTICO DO GRÁFICO DE CONTROLE DE X_BARRA COM TAMANHO DA AMOSTRA E INTERVALO VARIÁVEIS Roberto Campos Leoni (AEDB ) rcleoni@yahoo.com.br Nilo Antonio

Leia mais

Estudo Comparativo do Desempenho de Gráficos X -R, X -S e T 2 Economicamente Planejados para Processos Não Regenerativos

Estudo Comparativo do Desempenho de Gráficos X -R, X -S e T 2 Economicamente Planejados para Processos Não Regenerativos Estudo Comparativo do Desempenho de Gráficos, S e T Economicamente Planejados para Processos Não egenerativos Linda Lee Ho (USP) lindalee@usp.br Osiris Turnes (UnB) osiris@unb.br esumo Para um controle

Leia mais

Gráfico de Controle por Variáveis

Gráfico de Controle por Variáveis Principais Gráficos de Variáveis Gráfico de Controle por Variáveis Gráfico de Média X Gráfico de Ampitude R Gráfico de Variância S 2 Gráfico de Desvio-padrão S Construção dos Gráficos de Controle X e R

Leia mais

Aplicação do gráfico de controle por grupos em uma indústria manufatureira do estado do Ceará

Aplicação do gráfico de controle por grupos em uma indústria manufatureira do estado do Ceará Aplicação do gráfico de controle por grupos em uma indústria manufatureira do estado do Ceará João Welliandre Carneiro Alexandre (UFC) jwca@ufc.br Luiz Fernando M. Rodrigues (ESMALTEC) qualidade@esmaltec.com.br

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade Roteiro da apresentação Controle de Qualidade 2 3 Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística 4 5 Abril/2007 6 7 Exemplo: Sacos de Leite : Volume de cada saco (ml) do Controle Estatístico

Leia mais

PLANEJAMENTO DO GRÁFICO ADAPTATIVO DE CONTROLE DE X COM APOIO DO AMBIENTE R. Roberto Campos Leoni a*

PLANEJAMENTO DO GRÁFICO ADAPTATIVO DE CONTROLE DE X COM APOIO DO AMBIENTE R. Roberto Campos Leoni a* Versão inicial submetida em //. Versão final recebida em 6//3. Rio de Janeiro, v.6, n., p.37-53, janeiro a abril de 4 PLANEJAMENTO DO GRÁFICO ADAPTATIVO DE CONTROLE DE X COM APOIO DO AMBIENTE R Roberto

Leia mais

Avaliação Monte Carlo do teste para comparação de duas matrizes de covariâncias normais na presença de correlação

Avaliação Monte Carlo do teste para comparação de duas matrizes de covariâncias normais na presença de correlação Avaliação Monte Carlo do teste para comparação de duas matrizes de covariâncias normais na presença de correlação Vanessa Siqueira Peres da Silva 1 2 Daniel Furtado Ferreira 1 1 Introdução É comum em determinadas

Leia mais

Fundamentos do Controle Estatístico do Processo

Fundamentos do Controle Estatístico do Processo Fundamentos do Controle Estatístico do Processo Roteiro 1. Introdução 2. Monitoramento de Processos 3. Etapa Inicial: Estabilização e Ajuste do Processo 4. Estimação da Variabilidade 5. Referências Introdução

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 5 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 5 (montgomery) Controle Estatístico de Qualidade Capítulo 5 (montgomery) Gráficos de Controle para Variáveis Relembrando Dois objetivos do CEP: Manter o processo operando em condição estável durante maior parte do tempo;

Leia mais

Um Estudo do Comportamento dos Gráficos de Controle Construídos Via Metodologia de Geoestatística

Um Estudo do Comportamento dos Gráficos de Controle Construídos Via Metodologia de Geoestatística XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 006 Um Estudo do Comportamento dos Gráficos de Controle Construídos Via Metodologia de Geoestatística Fabiane Renata de Santana Yassukawa (UFMG) fabianesy@yahoo.com.br

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade Roteiro da apresentação Controle de Qualidade 1 2 3 Outras técnicas Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística 4 5 Setembro/2008 6 7 do Processo de produzir itens de acordo com as especificações

Leia mais

Carta Xcom Amostras de Tamanho Variável: Um Novo Procedimento Dinâmico

Carta Xcom Amostras de Tamanho Variável: Um Novo Procedimento Dinâmico P. Infante, J. Rodrigues Dias / Investigação Operacional, 26 (2006) 45-63 45 Carta Xcom Amostras de Tamanho Variável: Um Novo Procedimento Dinâmico Paulo Infante J. Rodrigues Dias Departamento de Matemática

Leia mais

O efeito da autocorrelação no planejamento das cartas de controle de X e EWMA

O efeito da autocorrelação no planejamento das cartas de controle de X e EWMA Gest. Prod., São Carlos, v. 0, n. 1, p. 98-110, 013 O efeito da autocorrelação no planejamento das cartas de controle de X e EWMA Te effect of te autocorrelation on te design of te X and EWMA control carts

Leia mais

Gráficos de controle de EWMA e de para monitoramento de processos autocorrelacionados

Gráficos de controle de EWMA e de para monitoramento de processos autocorrelacionados Gráficos de controle de EWMA e de para monitoramento de processos autocorrelacionados FERNANDO ANTONIO ELIAS CLARO ANTONIO FERNANDO BRANCO COSTA MARCELA APARECIDA GUERREIRO MACHADO UNESP - Guaratinguetá

Leia mais

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ENTRE OS GRÁFICOS DE CONTROLE X-BARRA E T - STUDENT VARIANDO- SE O NÚMERO E O TAMANHO DAS AMOSTRAS

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ENTRE OS GRÁFICOS DE CONTROLE X-BARRA E T - STUDENT VARIANDO- SE O NÚMERO E O TAMANHO DAS AMOSTRAS COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ENTRE OS GRÁFICOS DE CONTROLE X-BARRA E T - STUDENT VARIANDO- SE O NÚMERO E O TAMANHO DAS AMOSTRAS Flavio Luiz Mazocco (UFSCar ) mazocco@hotmail.com Germano Mendes Rosa (IFMG )

Leia mais

GRÁFICOS ADAPTATIVOS DE CONTROLE POR ATRIBUTOS E SEU PROJETO NA PRÁTICA

GRÁFICOS ADAPTATIVOS DE CONTROLE POR ATRIBUTOS E SEU PROJETO NA PRÁTICA versão impressa ISSN 0101-7438 / versão online ISSN 1678-5142 GRÁFICOS ADAPTATIVOS DE CONTROLE POR ATRIBUTOS E SEU PROJETO NA PRÁTICA Eugenio Kahn Epprecht * Departamento de Engenharia Industrial Pontifícia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE MESTRADO EM LOGÍSTICA E PESQUISA OPERACIONAL NÚBIA DA SILVA BATISTA BRANDÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE MESTRADO EM LOGÍSTICA E PESQUISA OPERACIONAL NÚBIA DA SILVA BATISTA BRANDÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE MESTRADO EM LOGÍSTICA E PESQUISA OPERACIONAL NÚBIA DA SILVA BATISTA BRANDÃO EFICIÊNCIA ENTRE OS GRÁFICOS DE CONTROLE T 2 DE HOTELLING E OS

Leia mais

Redes de Computadores sem Fio

Redes de Computadores sem Fio Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução

Leia mais

MODELOS ARIMA PARA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA

MODELOS ARIMA PARA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA MODELOS ARIMA PARA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA Orientadora: Dra. Maria Emília Camargo Co-Orientadora: Dra. Suzana Leitão Russo Bolsistas de Apoio Técnico: Jonas

Leia mais

Fundamentos do Controle Estatístico do Processo

Fundamentos do Controle Estatístico do Processo Fundamentos do Controle Estatístico do Processo 1. Introdução Roteiro 2. Monitoramento de Processos 3. Etapa Inicial: Estabilização e Ajuste do Processo 4. Estimação da Variabilidade 5. Referências Introdução

Leia mais

4 Análise de Desempenho dos Gráficos tipo Shewhart para o Controle Estatístico da Dispersão

4 Análise de Desempenho dos Gráficos tipo Shewhart para o Controle Estatístico da Dispersão 4 Análise de Desempenho dos Gráficos tipo Shewhart para o Controle Estatístico da Dispersão Neste capítulo são obtidas as medidas desempenho dos gráficos de controle de Shewhart descritos no Capítulo 2

Leia mais

CONSTRUÇÃO, USO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE GRÁFICOS DE CONTROLE COM LIMITES ASSIMÉTRICOS E PARÂMETROS VARIADOS

CONSTRUÇÃO, USO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE GRÁFICOS DE CONTROLE COM LIMITES ASSIMÉTRICOS E PARÂMETROS VARIADOS João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 CONSTRUÇÃO, USO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE GRÁFICOS DE CONTROLE COM LIMITES ASSIMÉTRICOS E PARÂMETROS VARIADOS Celso Luiz Goncalves (UFSCar ) celso_luiz_goncalves@yahoocombr

Leia mais

Monitoramento das médias de um processo bivariado por gráficos de controle por atributos e/ou variáveis

Monitoramento das médias de um processo bivariado por gráficos de controle por atributos e/ou variáveis Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Exata e da Terra Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada e Estatística Moizés da Silva Melo Monitoramento das médias de um processo

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE GRÁFICOS DE CONTROLE DA VARIÂNCIA COM PARÂMETRO ESTIMADO

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE GRÁFICOS DE CONTROLE DA VARIÂNCIA COM PARÂMETRO ESTIMADO ANÁLISE DO DESEMPENHO DE GRÁFICOS DE CONTROLE DA VARIÂNCIA COM PARÂMETRO ESTIMADO Pedro Carlos Oprime (DEP/UFSCar) pedro@dep.ufscar.br Gilberto Miller Devos Ganga (DEP/UFSCar) ganga@dep.ufscar.br O objetivo

Leia mais

O efeito da autocorrelação no desempenho do gráfico de X e na produção de itens não conformes.

O efeito da autocorrelação no desempenho do gráfico de X e na produção de itens não conformes. O efeito da autocorrelação no desempenho do gráfico de X e na produção de itens não conformes. Roberto Campos Leoni Antônio Fernando Branco Costa Marcela Aparecida

Leia mais

Controle de Qualidade

Controle de Qualidade Outras técnicas Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato Especialização em Estatística Roteiro da apresentação 1 2 3 4 5 6 7 do Processo do Processo de produzir itens de acordo com as especificações

Leia mais

Gráficos de Controle para Variáveis

Gráficos de Controle para Variáveis Gráficos de Controle para Variáveis CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Prof. Cesar Taconeli taconeli@ufpr.br Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento

Leia mais

7 Análise de Desempenho dos Gráficos EWMA para o Controle Estatístico da Dispersão

7 Análise de Desempenho dos Gráficos EWMA para o Controle Estatístico da Dispersão 7 Análise de Desempenho dos Gráficos EWMA para o Controle Estatístico da Dispersão Neste capítulo são obtidos os projetos ótimos e as medidas de desempenho dos gráficos de controle de grupos de EWMA projetados

Leia mais

Algoritmo Array Rápido para Filtragem de Sistemas Lineares Sujeitos a Saltos Markovianos com Variação Estruturada dos Parâmetros no Tempo

Algoritmo Array Rápido para Filtragem de Sistemas Lineares Sujeitos a Saltos Markovianos com Variação Estruturada dos Parâmetros no Tempo Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, SJ dos Campos - SP, 2017 Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Algoritmo Array Rápido para Filtragem de Sistemas Lineares

Leia mais

UM MODELO DE REGRESSÃO LINEAR PARA OBTENÇÃO DO LIMITE DE CONTROLE DO GRÁFICO DE Z

UM MODELO DE REGRESSÃO LINEAR PARA OBTENÇÃO DO LIMITE DE CONTROLE DO GRÁFICO DE Z UM MODELO DE REGRESSÃO LINEAR PARA OBTENÇÃO DO LIMITE DE CONTROLE DO GRÁFICO DE Z Roberto Campos Leoni (UNESP/AEDB ) rcleoni@yahoo.com.br Marcela Aparecida Guerreiro Machado (UNESP ) marcelagmachado@yahoo.com.br

Leia mais

Técnicas computacionais em probabilidade e estatística II

Técnicas computacionais em probabilidade e estatística II Técnicas computacionais em probabilidade e estatística II Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística http:www.ime.usp.br/ mbranco Métodos de Monte Carlo baseados em Cadeias de Markov:

Leia mais

ROBERTO AUGUSTO CARRÉ GRÁFICOS DE CONTROLE PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS MULTIVARIADOS AUTOCORRELACIONADOS

ROBERTO AUGUSTO CARRÉ GRÁFICOS DE CONTROLE PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS MULTIVARIADOS AUTOCORRELACIONADOS ROBERO AUGUO CARRÉ GRÁFICO DE CONROLE PARA O MONIORAMENO DE PROCEO MULIVARIADO AUOCORRELACIONADO Monografia apresentada ao Conselho de Curso de Graduação em Engenharia de Produção Mecânica da Faculdade

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Processos.

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Processos. Roteiro da apresentação 1 Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato 2 3 4 UFMG Especialização em Estatística Setembro/2008 5 6 7 8 Gráfico de Controle de Shewhart Hipóteses do gráfico de controle

Leia mais

Gráficos de controle Cusum e MMEP

Gráficos de controle Cusum e MMEP Gráficos de controle Cusum e MMEP CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Prof. Cesar Taconeli taconeli@ufpr.br Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento

Leia mais

Gráfico de Controle por Atributos

Gráfico de Controle por Atributos Gráfico de Controle por Atributos Roteiro 1. Gráfico de np. Gráfico de p 3. Gráfico de C 4. Gráfico de u 5. Referências Gráficos de Controle por Atributos São usados em processos que: Produz itens defeituosos

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 47 Aula 3 - Métodos e filosofia do

Leia mais

PLANEJAMENTO ECONÔMICO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE DE X PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS

PLANEJAMENTO ECONÔMICO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE DE X PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS PLANEJAMENTO ECONÔMICO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE DE X PARA O MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS Bruno Chaves Franco (UNESP) franco_sjc@yahoo.com.br Antonio Fernando Branco Costa (UNESP) fbranco@feg.unesp.br

Leia mais

Gráficos de Controle

Gráficos de Controle Gráficos de Controle CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Prof. Cesar Taconeli taconeli@ufpr.br Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento de Estatística

Leia mais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais Controle de Qualidade II 1. Capacidade de Processo Roteiro 2. Avaliação da Qualidade de Medidas 3. Inspeção por Amostragem 4. Referências Capacidade de Processo Prof. Lupércio F. Bessegato 1 Roteiro 1.

Leia mais

Cartas de controlo com tamanhos de amostras aleatoriamente

Cartas de controlo com tamanhos de amostras aleatoriamente Actas do XV Congresso Anual da SPE 323 Cartas de controlo com tamanhos de amostras aleatoriamente adaptativos André Martins Universidade de Évora, DMAT e CIMA - jimimartins@gmail.com Paulo Infante Universidade

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE

CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/ceq.html Departamento Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Março-Julho/2012 Sumário

Leia mais

( µ ) and the variance ( σ 2. ) 2 control charts. Esquemas CEWMA para o controlo simultâneo de µ e de σ 2 uma abordagem Markoviana

( µ ) and the variance ( σ 2. ) 2 control charts. Esquemas CEWMA para o controlo simultâneo de µ e de σ 2 uma abordagem Markoviana V Congresso Anual Sociedade Portuguesa de Estatística Curia, 11 a 14 de Junho de 1997 Esquemas CEWMA para o controlo simultâneo de µ e de σ uma abordagem Markoviana Manuel João Cabral Morais Departamento

Leia mais

Gráficos alternativos ao gráfico de R

Gráficos alternativos ao gráfico de R Gráficos alternativos ao gráfico de R Tiago M. Magalhães Departamento de Estatística - ICE-UFJF Juiz de Fora, 16 de abril de 2019 Tiago M. Magalhães (ICE-UFJF) Gráficos alternativos ao gráfico de R 16

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

Palavras-Chave: Gráficos de Controle Especiais, Geoestatística.

Palavras-Chave: Gráficos de Controle Especiais, Geoestatística. Estudo de Cartas Especiais e Geoestatística no Controle Estatístico de Processos Bruna Fernanda Viotto Oliveira¹ Edilson Ferreira Flores² RESUMO O presente estudo teve como objetivo explorar as técnicas

Leia mais

O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO T 2 DE HOTELLING: CASO BIVARIADO

O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO T 2 DE HOTELLING: CASO BIVARIADO Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Joelton Fonseca Barbosa O EFEITO DA AUTOCORRELAÇÃO NO DESEMPENHO DO GRÁFICO T 2 DE HOTELLING:

Leia mais

( ) Estimação do valor em risco (VaR) de uma carteira de ativos através de método bayesiano. α, é definido como:

( ) Estimação do valor em risco (VaR) de uma carteira de ativos através de método bayesiano. α, é definido como: Estimação do valor em risco (VaR) de uma carteira de ativos através de método bayesiano Orlando V. Sampaio Jr. (POLI-USP) orlando.sampaio@gmail.com Celma de Oliveira Ribeiro (POLI-USP) celma@usp.br André

Leia mais

UM MODELO ECONÔMICO PARA O PROJETO DE CARTAS ADAPTATIVAS DE CONTROLE

UM MODELO ECONÔMICO PARA O PROJETO DE CARTAS ADAPTATIVAS DE CONTROLE UM MODELO ECONÔMICO PARA O PROJETO DE CARTAS ADAPTATIVAS DE CONTROLE Renato Michel Flávio Sanson Fogliatto PPGEP/UFRGS e-mail: nrmichel@portoweb.com.br, ffogliatto@ppgep.ufrgs.br Abstract: Statistical

Leia mais

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o Modelo Matemático 57 3 Modelo Matemático Este trabalho analisa o efeito da imprecisão na estimativa do desvio-padrão do processo sobre o desempenho do gráfico de S e sobre os índices de capacidade do processo.

Leia mais

5HYLVmR&RQFHLWXDOH7UDEDOKRV3UHFHGHQWHV

5HYLVmR&RQFHLWXDOH7UDEDOKRV3UHFHGHQWHV 5HYLVmR&RQFHLWXDOH7UDEDOKRV3UHFHGHQWHV Neste capítulo, é feita inicialmente uma revisão conceitual das principais medidas de desempenho de gráficos de controle, e é realizada uma revisão bibliográfica

Leia mais

A cadeia de Markov no monitoramento, via inspeção por atributos, de processos autocorrelacionados: o programa SCAP- módulo AI

A cadeia de Markov no monitoramento, via inspeção por atributos, de processos autocorrelacionados: o programa SCAP- módulo AI A cadeia de Markov no monitoramento, via inspeção por atributos, de processos autocorrelacionados: o programa SCAP- módulo AI Sueli Aparecida Mingoti (UFMG) - sueli@est.ufmg.br Júlia Pinto de Carvalho

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

Ralph S. Silva

Ralph S. Silva ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/multivariada.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário

Leia mais

Capacidade de Processo Material Complementar

Capacidade de Processo Material Complementar Capacidade de Processo Material Complementar Exemplo Pistões Anéis de pistão para motores de automóveis produzidos por processo de forja Objetivo: Controle estatístico para diâmetro interno dos anéis por

Leia mais

BRUNO CHAVES FRANCO. Orientador: Prof. Dr. Antonio Fernando Branco Costa Coorientadora: Prof a. Dr a. Marcela Aparecida Guerreiro Machado

BRUNO CHAVES FRANCO. Orientador: Prof. Dr. Antonio Fernando Branco Costa Coorientadora: Prof a. Dr a. Marcela Aparecida Guerreiro Machado BRUNO CHAVES FRANCO GRÁFICOS DE COM ESQUEMAS ESPECIAIS DE AMOSTRAGEM PARA O CONTROLE DE MÉDIAS QUE OSCILAM OU PARA O CONTROLE DE PROCESSOS QUE GERAM OBSERVAÇÕES AUTOCORRELACIONADAS Tese apresentada à Faculdade

Leia mais

BRUNO CHAVES FRANCO PLANEJAMENTO ECONÔMICO DE GRÁFICOS DE CONTROLE X PARA MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS

BRUNO CHAVES FRANCO PLANEJAMENTO ECONÔMICO DE GRÁFICOS DE CONTROLE X PARA MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS BRUNO CHAVES FRANCO PLANEJAMENTO ECONÔMICO DE GRÁFICOS DE CONTROLE X PARA MONITORAMENTO DE PROCESSOS AUTOCORRELACIONADOS Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade

Leia mais

3 2σ 2] = σ 2 C = 1 6

3 2σ 2] = σ 2 C = 1 6 GET008 - Estatística II Lista de Exercícios Inferência para uma população Profa. Ana Maria Farias. Seja X, X,, X 6 uma amostra aleatória simples de tamanho 6 de uma população Nµ; σ. Determine o valor da

Leia mais

Eficiência do gráfico de controle EWMA em função de diferentes quantidades e posições de causas especiais

Eficiência do gráfico de controle EWMA em função de diferentes quantidades e posições de causas especiais Eficiência do gráfico de controle EWMA em função de diferentes quantidades e posições de causas especiais João Marcos Ramos de Moraes (UFV) jaum_55@hotmail.com José Ivo Ribeiro Júnior (UFV) jivo@ufv.br

Leia mais

ESTATÍSTICA Distribuições qui-quadrado, t de Student e F de Snedecor Lucas Schmidt

ESTATÍSTICA Distribuições qui-quadrado, t de Student e F de Snedecor Lucas Schmidt ESTATÍSTICA Distribuições qui-quadrado, t de Student e F de Snedecor Lucas Schmidt lucas.breniuk@hotmail.com Estimação de parâmetros Média Variância Proporção Estimação de parâmetros Média: " estimador

Leia mais

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA O MONITORAMENTO DO VETOR DE MÉDIAS DE PROCESSOS BIVARIADOS AUTOCORRELACIONADOS

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA O MONITORAMENTO DO VETOR DE MÉDIAS DE PROCESSOS BIVARIADOS AUTOCORRELACIONADOS XXXI ENCONRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Belo Horizonte, MG, Brasil, 4 a 7 de outubro de 11. GRÁFICOS DE CONROLE PARA O MONIORAMENO DO VEOR DE MÉDIAS DE PROCESSOS BIVARIADOS AUOCORRELACIONADOS Daniel

Leia mais

Obtenção do NMA do Gráfico de Controle de Regressão

Obtenção do NMA do Gráfico de Controle de Regressão Obtenção do NMA do Gráfico de Controle de Regressão Danilo Cuzzuol Pedrini (UFRGS) danilo@producao.ufrgs.br Carla Schwengber ten Caten (UFRGS) tencaten@producao.ufrgs.br Resumo: Para a aplicação dos gráficos

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE CARTAS DE CONTROLE PARA DADOS DE ATRIBUTOS NÃO- CONFORMES

ANÁLISE COMPARATIVA DE CARTAS DE CONTROLE PARA DADOS DE ATRIBUTOS NÃO- CONFORMES ANÁLISE COMPARATIVA DE CARTAS DE CONTROLE PARA DADOS DE ATRIBUTOS NÃO- CONFORMES Izabelle Cristine Hannemann de Freitas (PUCPR ) izabelle-hannemann@hotmail.com Lee Vinagre Monteiro (PUCPR ) lee_vinagre@hotmail.com

Leia mais

1.2 Distribuição normal

1.2 Distribuição normal 4. Distribuição normal CAPÍTULO. INTRODUÇÃO A distribuição normal ou gaussiana é a função de densidade mais amplamente usada em aplicações estatísticas numa grande variedade de áreas. No começo dos desenvolvimentos

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla III

Análise de Regressão Linear Múltipla III Análise de Regressão Linear Múltipla III Aula 6 Hei et al., 4 Capítulo 3 Suposições e Propriedades Suposições e Propriedades MLR. O modelo de regressão é linear nos parâmetros O modelo na população pode

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE CARTAS DE CONTROLE DA QUALIDADE:MOTIVAÇÕES E INDICATIVOS DE PESQUISAS FUTURAS

DESENVOLVIMENTO DE CARTAS DE CONTROLE DA QUALIDADE:MOTIVAÇÕES E INDICATIVOS DE PESQUISAS FUTURAS DESENVOLVIMENTO DE CARTAS DE CONTROLE DA QUALIDADE:MOTIVAÇÕES E INDICATIVOS DE PESQUISAS FUTURAS Andre Luis Korzenowski (UNISINOS ) andre@korzenowski.com Wagner Augusto Muller (UNISINOS ) wagner.a.muler@hotmail.com

Leia mais

Capacidade de Processo

Capacidade de Processo Roteiro Capacidade de Processo 1. Limites de Especificação 2. Índices de Capacidade do Processo 3. Alarmes vs. Itens Não Conformes 4. Limites de Especificação sobre Componentes 5. Referências Capacidade

Leia mais

ROBERTO CAMPOS LEONI ESTUDO DO DESEMPENHO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE QUANDO A MÉDIA DO PROCESSO OSCILA DE ACORDO COM O MODELO AR(1)

ROBERTO CAMPOS LEONI ESTUDO DO DESEMPENHO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE QUANDO A MÉDIA DO PROCESSO OSCILA DE ACORDO COM O MODELO AR(1) ROBERTO CAMPOS LEONI ESTUDO DO DESEMPENHO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE QUANDO A MÉDIA DO PROCESSO OSCILA DE ACORDO COM O MODELO AR(1) Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá,

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados

AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados Eduardo Campana Barbosa 12 Rômulo César Manuli² Patrícia Sousa² Ana Carolina Campana

Leia mais

Inferência Bayesiana Exata para Processos de Cox Level-Set

Inferência Bayesiana Exata para Processos de Cox Level-Set Inferência Bayesiana Exata para Processos de Cox Level-Set Bárbara da Costa Campos Dias 1 Flávio Bambirra Gonçalves 2 Resumo Este trabalho propõe uma metodologia de inferência exata para processos de Cox

Leia mais

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS 5. RINCIAIS MODELOS CONTÍNUOS 04 5.. Modelo uniforme Uma v.a. contínua tem distribuição uniforme com parâmetros α e β α β se sua função densidade de probabilidade é dada por f, β α 0, Notação: ~ Uα, β.

Leia mais

CC-226 Introdução à Análise de Padrões

CC-226 Introdução à Análise de Padrões CC-226 Introdução à Análise de Padrões Probabilidades e Estatísticas Descritivas Carlos Henrique Q. Forster 1 1 Divisão de Ciência da Computação Instituto Tecnológico de Aeronáutica 3 de março de 2008

Leia mais

EXPANSÃO DOS LIMITES DE CONTROLE DAS CARTAS DE SHEWHART CONSIDERANDO A SIGNIFICÂNCIA PRÁTICA

EXPANSÃO DOS LIMITES DE CONTROLE DAS CARTAS DE SHEWHART CONSIDERANDO A SIGNIFICÂNCIA PRÁTICA EXPANSÃO DOS LIMITES DE CONTROLE DAS CARTAS DE SHEWHART CONSIDERANDO A SIGNIFICÂNCIA PRÁTICA FABRICIO MARTINS DA COSTA (UFSCar) fabricio_estatistico@hotmail.com Pedro Carlos Oprime (UFSCar) pedro@dep.ufscar.br

Leia mais

OTIMIZAÇÃO CONJUNTA DE GRÁFICOS DE X E S OU DE X E R

OTIMIZAÇÃO CONJUNTA DE GRÁFICOS DE X E S OU DE X E R A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN OTIMIZAÇÃO CONJUNTA DE GRÁFICO DE E OU DE E R Adriana Leiras (aluna de Iniciação Científica) PUC-Rio/ Departamento de

Leia mais

Testes de Hipóteses. : Existe efeito

Testes de Hipóteses. : Existe efeito Testes de Hipóteses Hipótese Estatística de teste Distribuição da estatística de teste Decisão H 0 : Não existe efeito vs. H 1 : Existe efeito Hipótese nula Hipótese alternativa Varia conforme a natureza

Leia mais

CADERNOS DO IME Série Estatística

CADERNOS DO IME Série Estatística CADERNOS DO IME Série Estatística Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Rio de Janeiro RJ - Brasil ISSN 1413-9022 / v. 27 p. 13-27, 2009 CÁLCULO DO NMA DO GRÁFICO DE CONTROLE DE REGRESSÃO Danilo

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS Ferramentas da Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (3/4) Gráficos de controle Gráfico de controle de variáveis Gráfico de controle de atributos Gráficos de Controle

Leia mais

Controle Estatístico de Processo

Controle Estatístico de Processo Prof. Edson Marcos Leal Soares Ramos, Dr. Profa. Silvia dos Santos de Almeida, Dra. Profa. Adrilayne dos Reis Araújo, M.Sc. Belém 2012 Índice 1 Gráficos de Controle Para Variáveis 2 1.1 Gráficos de Controle

Leia mais