Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Processos.

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1 Roteiro da apresentação 1 Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística Setembro/

2 Gráfico de Controle de Shewhart Hipóteses do gráfico de controle convencional: Normalidade e independência da característica de qualidade Gráficos de Controle para Autocorrelacionados Violações das hipóteses Os gráficos convencionais funcionam razoavelmente bem se a hipótese de normalidade for violado com moderação A violação da hipótese de independência das observações reduz a aplicabilidade dos gráficos convencionais

3 Correlacionados Correlação O risco α aumenta, comprometendo a credibilidade do gráfico devido a um número elevado de alarmes falsos; Coeficiente de correlação entre 2 aleatórias X e Y : Os gráficos de controle eram destinados originalmente à indústria de partes discretas (com nenhum ou quase nenhum grau de automação) Nesses processos a condição de independência das observações geralmente é satisfeita; contínuos e por bateladas raramente produzem observações independentes; ρ X,Y = E [(X µ X)(Y µ Y )] σ X σ Y Coeficiente de correlação amostral: n i=1 r x,y = (x i x)(y i ȳ) n i=1 (x i x) 2 n i=1 (y i ȳ) 2 discretos altamente automatizados também têm essa característica;

4 Correlação Serial Exemplo A correlação serial ou autocorrelação entre as observações X i e X i k é: n i=k+1 r k = (x i x)(x i k x) n i=1 (x i x) 2 Medições sucessivas de temperatura de banho químico, espaçadas em 3 minutos: Valor-alvo: 225 C; Amostra de tamanho: 150 O conjunto de coeficientes de autocorrelação amostrais (r 1,r 2,,r n 1 ) é denominado função de autocorrelação amostral da série de dados X Figura: Série de medidas da temperatura do banho químico

5 Autocorrelação das medidas Comentários k r k k r k 1 0, , , , , , , , , 527 À medida em que a defasagem aumenta, reduz-se a dependência de x i em relação à x i k ; Nível de correlação suficiente para comprometer o desempenho do gráfico de Shewhart Motivo da correlação: em intervalos curtos a variação de temperatura não pode ser muito grande (medida acima da média tende a ser seguida por medida acima da média); Se o nível médio da característica X variar em ciclos, podem ocorrer autocorrelações mais altas para defasagens grandes

6 Monitoramento da Temperatura com Gráfico X R Cálculo dos Limites de Controle Registro de 3 temperaturas espaçadas de 3 minutos a cada 30 minutos: Amostra x 1 x 2 x 3 R X 1 237, , , 66 3, , , , , 65 2, , , , , 29 0, , , , , 44 3, , , , , 71 7, , , , , 56 5, , , , , 20 0, , , , , 07 5, , , , , 85 3, , 44 R =3, 703 X = 226, 085 Estimativa da média : ˆµ 0 = X = 226, 085 Estimativa do desvio-padrão : ˆσ 0 = R 3, 703 = =2, 187 d 2 1, 693 Limites de controle do gráfico de X: LSC X = 226, , 187/ 3 = 229, 873 LM X = 226, 085 LIC X = 226, , 187/ 3 = 222, 298 Limites de controle do gráfico de R: LSC R = (1, , 888) 2, 187 = 9, 531 LM R = 3, 703 LIC R = 0

7 Resultados Efeitos da Autocorrelação Amostras com medidas tomadas em curto espaço de tempo não variam muito; Subestimação de σ: Variabilidade dentro da amostra é menor que a do processo (Desvio-padrão das 60 observações: 6, 823) Limites de controle demasiadamente estreitos aumentando a proporção de alarmes falsos; Motivo: Observações correlacionadas da característica da qualidade (dentro da amostra) levam a problemas de alarmes falsos no gráfico de X; Figura: Monitoramento com amostras de tamanho 3 a cada 30 min O gráfico de R não sinaliza desajuste ; Os sinais apontados no gráfico de X indicam a ocorrência de causas especiais? Solução: Na ausência de ciclos (sazonalidade), observações suficientemente defasadas comportam-se como observações independentes

8 Motivação Buscar um método de monitoramento que não subestime o desvio-padrão (evitar limites de controle estreitos); Gráfico de Observações Individuais Uma solução: Espaçar as medidas por um espaço de tempo suficientemente longo; Amostras individuais, mas com observações não muito espaçadas no tempo Gráficos de X e R substituídos por: Gráfico de observações individuais (X); Gráfico de amplitude móvel (MR)

9 Medidas Individuais Limites 3σ Medidas da característica de qualidade: X i : valor da i-ésima medida da característica; MR i =max{x i x i 1 } min{x i x i 1 } Estimativa da média e do desvio-padrão : A partir de conjunto de m amostras Limites de controle para gráfico de medidas individuais: LSC X = ˆµ 0 +3ˆσ 0 LM X = ˆµ 0 LIC X = ˆµ 0 +3ˆσ 0 ˆµ 0 = X = 1 m i=1 x i m MR ˆσ 0 = S D =, onde: d 2 MR = 1 i=2 MR i,e m 1 m d 2 = 1, 128 Limites de controle para gráfico de amplitude móvel: LSC MR = (d 2 +3d 3 )ˆσ 0 =3, 687 ˆσ 0 LM MR = d 2ˆσ 0 LIC MR = 0

10 Temperatura de Banho Químico Construção do Gráfico Medidas de temperatura a cada 1 hora, quando a autocorrelação é não significativa; Amostra x i MR 1 227, , 18 1, , 88 11, , 31 1, , 67 12, , 02 4, , 92 3, , 49 9, , 74 11, 25 X = 225, 016 MR =7, 102 Estimativa da média e do desvio-padrão : ˆµ 0 = X = 225, 016 ˆσ 0 = 7, 102 =6, 296 1, 128 Limites de controle para gráfico de medidas individuais: LSC X = 225, , 296 = 243, 90 LM X = 225, 02 LIC X = 225, , 296 = 206, 13 Limites de controle para gráfico de amplitude móvel: LSC MR = 3, 687 6, 296 = 23, 20 LM MR = 7, 10 LIC MR = 0

11 Gráficos de Controle Cometários Não há indicação de descontrole Os pontos fora dos limites do gráfico de X parecem ser alarmes falsos; As observações individuais foram espaçadas por um intervalo de tempo suficientemente longo para que o efeito da autocorrelação se dissipasse; Gráficos de controle adequados para processos contínuos autocorrelacionados Figura: Monitoramento com medidas individuais a cada 60 min

12 Dissipação da Autocorrelação Exemplo 2 Intervalo de tempo mínimo necessário para a dissipação do efeito da autocorrelação: Calcular a função de autocorrelação; (r 1,r 2,r n 1 ) Verificar o menor valor de k a partir do qual r k é muito pequeno Costuma-se considerar r k < 0, 20 Da Tabela 63, tem-se que r 16 =0, 1965 é o primeiro valor em que r k < 0, 20; Espaçamento: 16 3 = 48 minutos Adotado k = 20 Figura: Monitoramento com medidas individuais a cada 3 min Observações altamente correlacionadas, levando a limites mais estreitos, implicando aumento de alarmes falsos

13 Autocorrelação em Discretos Gráfico com Limites Alargados Figura: Flutuações da distribuição de X ao longo do tempo Exemplo: Processo em que o nível médio da característica de qualidade oscila gradualmente (autocorrelação, em longo prazo), com uma variação aleatória de peça para peça (ruído, no curto prazo)

14 Comentários Construção dos Gráficos É possível monitorar esses processos com gráficos de X e MR, mas eles não permitem monitorar a variabilidade de peça a peça; Limites 3σ para gráfico de X: LSC X = ˆµ 0 +3ˆσ X Em certas aplicações, o aumento da variabilidade de peça a peça pode indicar causa especial diferente daquelas que levam a variação excessiva do nível médio Solução: Alargar os limites de controle do gráfico de X, baseando na variabilidade total de X (Variabilidade do nível médio da série e do ruído) Estimativa por medidas diretas: ˆσ X = S X S X = c 4 i=1 m ( X i X) 2 m 1 LM X = ˆµ 0 LIC X = ˆµ 0 +3ˆσ X Os limites do gráfico de R não precisam ser alargados, pois, as flutuações da média não afetam a variabilidade dentro da amostra; As amostras podem ser coletadas com qualquer periodicidade e as observações dentro da amostra podem ser itens consecutivos; As amostras devem cobrir um período de tempo longo o suficiente para se observar a variabilidade total de X

15 Exemplo 3 Monitoramento do Processo Volume de refrigerante em garrafas plásticas Valor-alvo: 1000, 00 ml 20 amostras espaçadas de 1 hora, com 3 observações cada uma Figura: Flutuações da distribuição de X ao longo do tempo Processo com forte autocorrelação positiva pra k =1,,4 (tabela 68) i x 1 x 2 x 3 R X , , , 53 2, , , , , 46 6, , , , , 54 4, , , , , 89 7, , , , , 34 3, , , , , 34 3, , , , , 75 4, , , , , 59 3, , , , , 52 4, , 86 R =3, 827 X = 999, 685 S X =3, 314

16 Construção do Gráfico Gráfico com os Limites Alargados Estimativa da média e do desvio-padrão : ˆµ 0 = X = 999, 685 ˆσ X = S X c 4 = 3, 314 0, =3, 357 Limites de controle para gráfico de X: LSC X = 999, , 357 = 1009, 756 LM X = 999, 685 LIC X = 999, , 357 = 989, 613 Limites de controle para gráfico de R: LSC R = (d 2 +3d 3 ) R 3, 827 =(1, , 888) d 2 1, 693 LM R = 3, 827 LIC R = 0 =9, 852 Figura: Gráfico de X com limites alargados e de R, usuais O monitoramento indica que o processo está sob controle estatístico, sem indicação de causas especiais

17 Monitoramento com o Gráfico de X bibliográficas COSTA, A F B; EPPRECHT, E K e CARPINETTI, L C R Controle estatístico de qualidade Atlas, 2004 MONTGOMERY, D C Introdução ao controle estatístico de qualidade 4a Edição LTC, 2004 Figura: Gráfico de X com limites usuais Limites de controle usando o estimador usual R/d2 =2, 261 Vários pontos do gráfico estão fora dos limites Esses pontos seriam alarmes falsos WERKEMA, M C C Ferramentas estatísticas básicas Fundação Cristiano Ottoni, 1995 WERKEMA, M C C Avaliação da qualidade de medidas Fundação Cristiano Ottoni, 1996 DERMAN, C and ROSS, S M Statistical Aspects of Quality Control Academic Press, 1997

18 Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística Setembro/2008

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