VANDINARA FRANCO LOPES DIREITO EMPRESARIAL:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VANDINARA FRANCO LOPES DIREITO EMPRESARIAL:"

Transcrição

1 VANDINARA FRANCO LOPES DIREITO EMPRESARIAL: Resumo e Questões VUNESP comentadas - ISS GUARULHOS.

2 Sumário 1. APRESENTAÇÃO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EMPRESÁRIO (ART. 966 A 980 DO CC) RESUMOS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA CONSIDERAÇÕES FINAIS... 61

3 1. APRESENTAÇÃO Olá futuros Inspetores Fiscais de Rendas do Municípios de Guarulhos, meu nome é Vandinara Lopes, sou Economista formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e graduanda em Direito. Sou Auditora Fiscal da Receita Estadual do Rio Grande do Sul desde março de No Fisco Gaúcho atuei no Trânsito de Mercadorias; na Divisão de Estudos Econômicos, onde chefiei a Seção de análise e monitoramento de benefícios fiscais; na Auditoria Fiscal e, atualmente, sou Julgadora de primeira instância do Contencioso Administrativo do Estado do Rio Grande do Sul, cujo grau recursal cabe ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais - TARF. Em 2018, após quase 10 anos longe dos concursos públicos, desafiei-me a buscar uma vaga no mais desejado e disputado concurso fiscal dos últimos anos. Foram 5 meses de intensa dedicação que me permitiram obter êxito em mais essa empreitada no mundo dos concursos fiscais, obtendo a aprovação, em 22º lugar, para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual de Santa Catarina. Dúvidas acerca do Curso Direito Empresarial: Resumos e Questões VUNESP Comentadas - ISS Guarulhos, ou mesmo sobre a Carreira Fiscal, podem ser direcionadas para meu vandinara@gmail.com ou, se preferirem, podem me contatar nas redes sociais: Facebook: YouTube: Coach Vandinara Lopes ( O objetivo desse curso é ir direto ao ponto, apresentar a você os principais aspectos que a banca VUNESP aborda nas suas questões de prova. Você perceberá que a banca é bastante literal e objetiva nas suas questões e, portanto, nesse sentido será nosso trabalho aqui no curso também: trazer os principais pontos cobrados, por meio da análise das questões, resumos e literalidades que você deve memorizar. Não estamos, portanto, em um curso regular de Direito Empresarial, mas sim em uma revisão por meio de questões e resumos que tem por objetivo otimizar seu tempo de estudo nesse pós edital. Como funcionará o curso? Apresentaremos as questões (100% focadas na VUNESP) e, para responde-las, faremos uma breve revisão do assunto, 2

4 indicando a literalidade pertinente e todos os aspectos que você deve compreender/estudar para acertar as questões de prova. E, ao final da aula, um resumo com os pontos que estudamos por meio das questões apresentadas. Sem mais delongas, vamos direto ao que interessa? Vamos juntos!? Bons estudos e muito sucesso nessa reta final rumo ao Fisco Municipal de Guarulhos! 3

5 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Nosso curso cobrirá o conteúdo do edital por meio de questões comentadas da VUNESP e resumos explicativos dos assuntos abordados em cada questão. Para atingirmos esse objetivo de abordar questões sobre todo o edital, dividimos o curso nas seguintes aulas: AULA TEMA DATA 0 Empresário. Empresa individual Estabelecimento. Registro. Nome Empresarial Escrituração. 2 Sociedades. Sociedades não personificadas Sociedades Personificadas. Sociedades Civis e Empresárias. 3 Sociedade Anônima Responsabilidade dos sócios, diretores e administradores. Falência. 5 Lei das S/A Resumo

6 3. EMPRESÁRIO (ART. 966 A 980 DO CC) Conforme já comentei com vocês, a banca do nosso certame é bastante literal, então não adianta querer fugir, comece o estudo lendo a letra da lei pertinente ao assunto. É isso que vai ser cobrado na sua prova!!! Eu poderia simplesmente indicar os artigos e a leitura, mas como sei o quanto os alunos resistem à leitura da lei seca, aqui está ela, bem na sua frente, no início da aula que é para você não fugir!!! CÓDIGO CIVIL LIVRO II Do Direito de Empresa TÍTULO I Do Empresário CAPÍTULO I Da Caracterização e da Inscrição Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Art É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Art A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; 5

7 II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do 1o do art. 4o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; III - o capital; IV - o objeto e a sede da empresa. 1o Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. 2o À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrentes. 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts a deste Código. 4o O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor, na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, de que trata o inciso III do art. 2º da mesma Lei. 5o Para fins do disposto no 4o, poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autógrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM. Art O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do 6

8 estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. Art A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. Art O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. CAPÍTULO II Da Capacidade Art Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Art A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. Art Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 7

9 II o capital social deve ser totalmente integralizado; III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Art Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente. 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. Art A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis. Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. Art Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade. Art A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis. Agora, que já conhecemos a literalidade sobre o assunto, vamos ver como 8

10 ele é cobrado em prova? Vamos às questões da nossa querida VUNESP, a banca a ser batida para garantir a sua vaga no Fisco de Guarulhos. 1. (VUNESP/ATF/Pref SBC/2018) O Código Civil dispõe sobre a atividade empresarial. Em relação ao empresário, assinale a alternativa correta. a) O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. b) O empresário rural e o pequeno empresário não gozam de tratamento diferenciado ou favorecido quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. c) Caso o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, poderá exercer a função de gerente em caráter excepcional. d) É opcional a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. e) O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, independentemente do capital social estar totalmente integralizado. E se você ainda tinha dúvidas sobre a literalidade das questões da VUNESP, aí está. Cada alternativa da questão é um artigo do Código Civil que você precisava conhecer para resolvê-la. Vamos analisar cada uma das alternativas. a) certo. É exatamente o que você acabou de ler no artigo 969 do Código Civil, 9

11 sem mudar uma vírgula: Art O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. b) errado. Esse é um ponto que você necessita conhecer: é garantido ao empresário rural e ao pequeno empresário tratamento favorecido, diferenciado e simplificado. É mais uma literalidade: Art A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. Tratamento Especial do empresário rural O código civil conferiu tratamento diferenciado às pessoas que exercem atividade econômica rural, excluindo-as da obrigatoriedade de registro na Junta Comercial prevista no art A regra geral é que todo empresário, antes de iniciar o exercício da atividade empresarial, tem que se registrar na Junta Comercial. Para aqueles que exercem atividade econômica rural, no entanto, o Código Civil ofereceu a faculdade de registro na Junta Comercial. Portanto, as pessoas que exercem atividade econômica rural, ao não se registrarem na Junta Comercial, não serão considerados empresários para os efeitos legais. O contrário ocorre se optarem pelo registro: serão considerados empresários para todos os fins. Veja a literalidade sobre o assunto: (Sim, vamos ver muita literalidade, lembre-se que é isso que cairá na sua prova) Art O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. c) errado. Nesse caso deverá ser nomeado um ou mais gerentes. Alternativa que explora o artigo 975, acerca da do empresário individual incapaz: Art Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 10

12 Empresário Individual Incapaz A regra geral é que o incapaz não pode ser empresário individual. No entanto o artigo 974 abre duas exceções nas quais é permitido o exercício de empresa por incapaz: Incapacidade superveniente; Herde a atividade empresarial de alguém. Observe que em nenhum dos casos o incapaz inicia a atividade de empresa, as exceções são situações nas quais se admite que o incapaz continue a exercer uma empresa já existente. A continuidade do exercício da empresa pelo incapaz depende de autorização judicial, oportunidade na qual o juiz deve observar a conveniência de o incapaz exercer a atividade. Uma vez autorizado, a continuação do exercício da empresa pelo incapaz se dará por meio de representante ou assistente, a depender do grau da sua incapacidade. Art Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade. II o capital social deve ser totalmente integralizado. III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. d) errado. Com exceção daqueles que exercem atividade econômica rural, que 11

13 podem optar por registrarem-se ou não, para os demais, o registro na Junta Comercial antes de iniciar a atividade é obrigação legal, sob pena de caracterizar exercício irregular da atividade empresarial. Art É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. e) errado. O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, conjuntamente, os seguintes requisitos: O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve estar totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Atenção: Note que aqui estamos falando do incapaz como sócio e não como empresário individual, que era o caso da alternativa C. Gabarito: Letra a. 2. (VUNESP/Notário e Registrador-TJ-SP/Remoção/2018) Para o Código Civil, o empresário é a) equiparado à pessoa jurídica que pratica a atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços. b) um indivíduo a quem a lei atribui responsabilidade limitada se tiver integralizado o capital social empregado na produção. c) o sócio de qualquer sociedade empresária, desde que exerça o cargo de administrador. d) o agente que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços. 12

14 Se você tivesse que escolher apenas um conceito para levar para essa prova, eu indicaria esse abordado na questão em análise: Conceito de empresário. Ele é muito cobrado em provas pela VUNESP. Conceito de Empresa e de Empresário Resumidamente, podemos afirmar que empresa é uma atividade e empresário é quem exerce essa atividade de modo profissional. Empresa é a atividade econômica (deve visar o lucro, mesmo que não seja distribuído), organizada (desenvolvida com a utilização dos fatores de produção: capital, mão de obra, insumos e tecnologia), voltada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. O empresário, é quem exerce a atividade econômica organizada voltada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Na letra da lei: Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Gabarito Letra d. 3. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-RS/2018) O artigo 966 do Código Civil define como empresário aquele que exerce a) atividade profissional organizada com a finalidade de produção ou circulação de bens ou de serviços. b) atividade profissional econômica organizada com a finalidade de produção ou circulação de bens ou de serviços. c) atividade eventual econômica, organizada com a finalidade de circulação de 13

15 bens ou serviços. d) atividade eventual econômica não organizada com a finalidade de produção e circulação de bens ou de serviços. e) atividade profissional econômica organizada com a finalidade de produção e circulação de bens ou de serviços. Questão para Juiz do Estado do Rio Grande do Sul e o que o candidato precisava saber para responder à questão? L-i-t-e-r-a-l-i-d-a-d-e. O examinador até tentou fazer um jogo de palavras com as características da atividade (profissional, organizada e econômica), mas essa eu tenho certeza que se aparecer na sua prova você não erra. Note que, apesar de fácil, a banca foi maldosa e na alternativa e apenas trocou o OU pelo E. Com certeza muitos desatentos podem ter errado a questão. Cuide para que isso não aconteça com você!! Gabarito: Letra b. 14

16 4. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-MT/2018) Em relação ao empresário e à sociedade empresária, dispõe o Código Civil: a) O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária, sendo que, em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. b) Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança, devendo o Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, independentemente do capital social estar totalmente integralizado. c) Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, independentemente do regime de casamento, podendo o empresário casado, mediante outorga conjugal, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real, caso o seja no regime da comunhão universal de bens. d) Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por quotas de responsabilidade limitada, e simples a sociedade em conta de participação, sendo que a atividade desta última ficará restrita à realização de um único negócio determinado. e) É vedada à sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural, ser constituída ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, ficando impedida de requerer sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis. Mais uma questão de Magistratura Professora? Sim. Primeiro porque entendo que o aluno precisa treinar com questões de todos os níveis e segundo para você observar que, independente do cargo para o qual é 15

17 aplicada a prova, a VUNESP não abandona seu estilo de cobrança na disciplina: literalidade. a) certo. Literalidade, Ctrl+C e CTrl+V do artigo 969 do Código Civil. Art O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. b) errada. Já tratamos desse assunto em questão anterior. São três os requisitos para que possa ser efetivado o registro de contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz: O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve estar totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. c) errada. A alternativa aborda um tema que ainda não tratamos: a sociedade entre cônjuges. O assunto é tratado nos artigos 977 e 978 do Código Civil. Sociedade entre Cônjuges. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. O artigo 977 possibilita aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. Mas por que o legislador se preocupou com essa questão? O objetivo é impedir que cônjuges casados sob tais regimes de bens (comunhão universal ou separação obrigatória) façam parte de uma mesma sociedade. No entanto, não há impedimento que alguém casado sob esses regimes, sozinho, contrate sociedade com terceiros, a restrição é em relação aos cônjuges casados nesses regimes contratarem a sociedade entre si. Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 16

18 d) errada. Mais uma questão literal, dessa vez tratando do parágrafo único do artigo 982, que versa sobre sociedade empresária e sociedade simples. Agora trago apenas literalidade, trataremos um pouco mais sobre o assunto na aula específica sobre sociedades. Art Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. e) errada. Mais uma alternativa que versa sobre sociedades, assunto que veremos em aula específica. Trata-se do artigo 984: Art A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária. Conforme já observamos, o código civil conferiu tratamento diferenciado às pessoas que exercem atividade econômica rural, excluindo-as da obrigatoriedade de registro na Junta Comercial prevista no art. 967, mas o empresário rural e a sociedade empresária rural, uma vez inscritos no registro público de empresas mercantis, estão sujeitos à falência e podem requerer concordata, por exemplo. Isso porque o registro do empresário ou sociedade rural na Junta Comercial é facultativo e de natureza constitutiva (para os demais é apenas declarativa), sujeitando-o ao regime jurídico empresarial. Gabarito: Letra a. 5. (VUNESP/Agente de Tesouraria/Pref SBC/2018) Em relação ao empresário, é correto afirmar que a) o empresário casado não pode, sem a outorga conjugal, salvo se no regime da separação total de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da 17

19 empresa ou gravá-los de ônus real. b) o sócio incapaz poderá exercer a administração da sociedade, desde que obedecidas as formalidades legais. c) se faculta aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, independentemente do regime de bens no casamento adotado. d) caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, desde que transcorridos dois anos do início de suas atividades. e) poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. Questão interessante que aborda vários artigos! Vamos aprender um pouco mais com a análise das alternativas: a) errado. Questão aborda o tema da alienação de bens imóveis por parte do empresário casado e a necessidade da outorga conjugal, assunto tratado no artigo 978 do código civil. Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. Empresário Individual casado O primeiro ponto que merece atenção é o fato de que o artigo 978, referese apenas ao empresário individual casado e não ao sócio de empresa casado. Com relação a autorização do artigo 978 para que o empresário individual casado possa alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa, é interessante conhecer o teor do enunciado 58 das Jornadas de Direito Comercial: o empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil Brasileiro e não depende de outorga conjugal para 18

20 alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis. Portanto, a alienação do imóvel independe de autorização do cônjuge, mas para tanto o cônjuge já deve ter autorizado que o referido bem fosse destinado ao patrimônio empresarial. Uma vez que já exista essa autorização, devidamente registrada e averbada, a alienação por parte do empresário casado não necessita de mais nenhuma participação/autorização do cônjuge. Além dessa observação quanto à alienação de bens imóveis, o código trata ainda, nos artigos 979 e 980, sobre a necessidade de serem arquivadas/averbadas as demais alterações referentes ao estado civil do empresário: Art Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade. Art A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis. b) errado. A alternativa erra ao afirmar que o sócio incapaz poderá exercer a administração, já estudamos anteriormente que o sócio incapaz não exercer a administração da sociedade é um dos requisitos para que Registro Público de Empresas Mercantis registre o contrato de sociedade que envolva sócio incapaz. Lembra? É a regra estabelecida no art. 974, 3º: O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, conjuntamente, os seguintes requisitos: O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve estar totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. c) errado. Essa vocês já não errariam, não é mesmo? Trata-se da restrição para que cônjuges contratem sociedade entre si. 19

21 Sociedade entre Cônjuges. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. O artigo 977 possibilita aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. Mas por que o legislador se preocupou com essa questão? O objetivo é impedir que cônjuges casados sob tais regimes de bens (comunhão universal ou separação obrigatória) façam parte de uma mesma sociedade. No entanto, não há impedimento que alguém casado sob esses regimes, sozinho, contrate sociedade com terceiros, a restrição é em relação aos cônjuges casados nesses regimes contratarem a sociedade entre si. d) errada. A alternativa trata de assunto que ainda não abordamos: a transformação do empresário individual em sociedade empresária, regrada no artigo 968, 3º, que remete aos artigos a do CCB. 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts a deste Código. Art O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se. Art A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, o disposto no art Transformação do empresário individual em sociedade empresária. O empresário individual que venha a admitir sócios poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, desde que observe, no que couber, o seguinte: 20

22 o ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se. A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, o disposto no artigo (Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado). A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores. Ou seja, não há maiores impedimentos para que o empresário individual que resolva admitir sócios para o seu negócio transforme-se em sociedade empresária, desde que obedeça aos regramentos estabelecidos para a constituição daquele tipo societário que escolheu transformar-se e que, obviamente, isso não prejudique o direito dos credores com quem já contratou enquanto empresário individual. Falar em consentimento dos sócios não faz muito sentido, uma vez que é o empresário individual que está se transformando em sociedade empresária, mas está na lei, então, na questão literal, não tenha dúvidas em marcar correta a alternativa que traga o consentimento dos sócios como requisito para transformação do empresário individual em sociedade empresária. Na verdade, o 3º do artigo 968 utiliza a expressão no que couber e remete aos artigos que tratam da transformação, por isso não houve o filtro quanto ao artigo que aborda a necessidade de consentimento dos sócios. e) Correto. Eis o nosso gabarito! Já tratamos do assunto, empresário individual incapaz. Empresário Individual Incapaz A regra geral é que o incapaz não pode ser empresário individual. No entanto o artigo 974 abre duas exceções nas quais é permitido o exercício de empresa por incapaz: Incapacidade superveniente; 21

23 Herde a atividade empresarial de alguém. Observe que em nenhum dos casos o incapaz inicia a atividade de empresa, as exceções são situações nas quais se admite que o incapaz continue a exercer uma empresa já existente. A continuidade do exercício da empresa pelo incapaz depende de autorização judicial, oportunidade na qual o juiz deve observar a conveniência de o incapaz exercer a atividade. Uma vez autorizado, a continuação do exercício da empresa pelo incapaz se dará por meio de representante ou assistente, a depender do grau da sua incapacidade. Art Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade. II o capital social deve ser totalmente integralizado. III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Gabarito: Letra e. 6. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2016) Sobre o empresário 22

24 individual, assinale a alternativa correta. a) É a pessoa jurídica com um só sócio que exerce atividade econômica para produção ou circulação de bens ou serviços, de maneira habitual e com intuito de lucro. b) É a pessoa física que exerce o comércio ou a indústria em seu próprio nome, em caráter habitual e com intuito de lucro. c) A figura de empresário individual foi extinta com a Lei no /11, que instituiu a EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada). d) É a pessoa física que exerce atividade econômica, para produção ou circulação de bens ou serviços, de maneira habitual e com intuito de lucro. A questão cobra o conceito de empresário individual, a qual encontramos no artigo 966 do código civil: Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. O conceito apresentado no referido artigo aplica-se para empresário individual e para sociedade empresária. Conceito de Empresa e de Empresário Resumidamente, podemos afirmar que empresa é uma atividade e empresário é quem exerce essa atividade de modo profissional. Empresa é a atividade econômica (deve visar o lucro, mesmo que não seja distribuído), organizada (desenvolvida com a utilização dos fatores de produção capital, mão de obra, insumos e tecnologia), voltada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. O empresário, é quem exerce a atividade econômica organizada voltada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. a) errada. O empresário individual é pessoa física. Após o surgimento da Eireli, 23

25 em 2011, muitos confundem o empresário individual com a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada EIRELI, não cometa esse erro. A EIRELI está prevista no artigo 980-A: Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração 4º ( VETADO). 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada A partir da inclusão do artigo 980-A no código Civil, passa a ser possível constituir uma pessoa jurídica sem a necessidade de ter sócios e, desse modo, responder apenas subsidiariamente e de modo limitado pelas obrigações empresariais contraídas. Antes do surgimento da EIRELI, a única opção para aquele que queria exercer atividade econômica profissional e organizada, sem ter a figura de um sócio, era tornando-se empresário individual e, nesse caso, assumindo responsabilidade direta e ilimitada pelas obrigações contraídas. Justamente por não haver essa responsabilidade ilimitada pelas 24

26 obrigações contraídas, como há na empresa individual, que a lei exige um capital social mínimo equivalente a cem salários mínimos para a constituição da EIRELI, valor esse que é exigido apenas no ato de constituição da EIRELI, podendo ser livremente alterado após a subscrição do capital e constituição da EIRELI. Como podemos perceber, a principal diferença entre o empresário individual e a sociedade empresária está na forma de responsabilização patrimonial. Na sociedade empresária a Pessoa Jurídica possuirá patrimônio próprio e, em decorrência disso, responderá pelas obrigações contraídas (sendo os sócios demandados a responder após a execução dos bens sociais), já o empresário individual irá responder com todos os seus bens, inclusive os pessoais, pelo risco do negócio. b) errado. Não há essa restrição ao comércio e à indústria, a lei refere-se à atividade econômica, termo mais amplo que inclui também os serviços. c) errado. Embora, na prática, muitos empresários acabem optando pela EIRELI em detrimento de se tornarem empresários individuais, em função da forma da responsabilização, a EIRELI e o empresário individual existem concomitantemente na legislação, não houve uma substituição do empresário individual pela EIRELI. d) certo. Exatamente o que prevê o art. 966 e, no caso do empresário individual, exercido por pessoa física: Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Gabarito: Letra d. 25

27 7. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2014) Assinale a alternativa correta. a) O empresário individual necessita mencionar no seu contrato social os administradores da empresa, que devem ser ao menos dois, e o prazo de seu mandato. b) O empresário individual tem sua responsabilidade limitada ao total do capital social. c) Os sócios de sociedades empresariais são sempre considerados empresários para os efeitos legais. d) O empresário individual não é considerado pessoa jurídica mesmo após o registro de comércio competente. a) errada. Não há essa exigência na lei. Inclusive, empresário individual sequer possui contrato social. Empresário individual é pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção dou a circulação de bens ou serviços. Os requisitos para sua inscrição estão estabelecidos no artigo 968. Art A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser 26

28 substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do 1o do art. 4o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; III - o capital; IV - o objeto e a sede da empresa. b) errada. O empresário individual responde de forma direta e ilimitada, com todos os seus bens, pelas obrigações contraídas. c) errada. Sócio e empresário são figuras diferentes. Sócio, no caso da sociedade empresarial, não se confunde com o empresário (Sociedade - Pessoa Jurídica) que exerce a empresa (atividade). d) correta. Exatamente, o empresário individual segue sendo considerado pessoa física, mesmo após o registro. Gabarito: Letra d. 8. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2011) Leia as afirmações e assinale a alternativa incorreta. a) O empresário casado, exceto no caso de regime de separação de bens, não 27

29 pode alienar bens imóveis que integram o patrimônio da empresa sem autorização do cônjuge. b) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis. c) É possível ao empresário individual solicitar a transformação do seu registro para registro de sociedade empresária, caso venha a admitir sócios. d) Pode ser considerado empresário aquele que exerce profissão artística, conquanto o exercício da profissão constitua elemento de empresa. A questão pede a alternativa incorreta. a) errada. Eis o gabarito da questão. A alternativa erra ao afirmar que o empresário casado não pode alienar bens imóveis que integram o patrimônio da empresa sem autorização do cônjuge. Já vimos esse assunto, lembra? Empresário Individual casado O primeiro ponto que merece atenção é o fato de que o artigo 978, referese apenas ao empresário individual casado e não ao sócio de empresa casado. Com relação a autorização do artigo 978 para que o empresário individual casado possa alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa, é interessante conhecer o teor do enunciado 58 das Jornadas de Direito Comercial: o empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil Brasileiro e não depende de outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis. Portanto, a alienação do imóvel independe de autorização do cônjuge, mas para tanto o cônjuge já deve ter autorizado que o referido bem fosse destinado 28

30 ao patrimônio empresarial. Uma vez que já exista essa autorização, devidamente registrada e averbada, a alienação por parte do empresário casado não necessita de mais nenhuma participação/autorização do cônjuge. Além dessa observação quanto à alienação de bens imóveis, o código trata ainda, nos artigos 979 e 980, sobre a necessidade de serem arquivadas/averbadas as demais alterações referentes ao estado civil do empresário: Art Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade. Art A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis. b) correta. Exatamente, é obrigatória, conforme disposto no artigo 967 do código civil: Art É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. c) correta. Correto, também já vimos esse assunto: Transformação do empresário individual em sociedade empresária. Transformação do empresário individual em sociedade empresária. O empresário individual que venha a admitir sócios poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, desde que observe, no que couber, o seguinte: o ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se. A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, o disposto no artigo (Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante 29

31 efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado). A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores. Ou seja, não há maiores impedimentos para que o empresário individual que resolva admitir sócios para o seu negócio transforme-se em sociedade empresária, desde que obedeça aos regramentos estabelecidos para a constituição daquele tipo societário que escolheu transformar-se e que, obviamente, isso não prejudique o direito dos credores com quem já contratou enquanto empresário individual. Falar em consentimento dos sócios não faz muito sentido, uma vez que é o empresário individual que está se transformando em sociedade empresária, mas está na lei, então, na questão literal, não tenha dúvidas em marcar correta a alternativa que traga o consentimento dos sócios como requisito para transformação do empresário individual em sociedade empresária. Na verdade, o 3º do artigo 968 utiliza a expressão no que couber e remete aos artigos que tratam da transformação, por isso não houve o filtro quanto ao artigo que aborda a necessidade de consentimento de os sócios. d) correta. Correto. Vamos aproveitar essa alternativa para ver o tratamento conferido aos profissionais intelectuais e o elemento de empresa. Atividades intelectuais e o elemento de empresa. Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Por força do parágrafo único do artigo 966, não são considerados empresários os exercentes de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que contratem empregados para auxiliá-los em seus trabalhos. No entanto há uma exceção, situação na qual esses profissionais serão sim considerados empresários: trata-se da hipótese em que o exercício da 30

32 profissão constitua elemento de empresa. O que significa esse elemento de empresa? O elemento de empresa surge quando a individualidade do profissional citado no caput já se perdeu na organização empresarial. A doutrina costuma citar o exemplo do médico que começa a clinicar, forma uma clientela que o procura por saber da qualidade do seu serviço médico, mas com o passar do tempo, o consultório cresce e torna-se um renomado hospital, não mais sendo procurado pela qualidade do serviço prestado por aquele médico específico, mas por todo o conjunto de serviços ofertado pela grande empresa que se tornou o hospital. O médico, nesse novo cenário, mesmo que continue a clinicar, terá como sua maior contribuição para a prestação de serviços no hospital a tarefa de organizar os fatores de produção, fugindo assim da condição geral dos profissionais intelectuais e, portanto, devendo ser considerado, juridicamente, empresário. Gabarito: Letra a. 9. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2016) Segundo o Código Civil, a) os bens empregados na atividade empresarial do empresário individual representam garantia dos credores, portanto não podem ser alienados sem anuência destes. b) o empresário individual casado só precisa de anuência do cônjuge para alienar bens imóveis empregados na atividade empresarial se o regime for de comunhão universal. c) o empresário individual casado pode alienar bens imóveis que integrem o patrimônio da empresa sem outorga conjugal. d) o empresário individual casado precisa de anuência do cônjuge para alienar bens imóveis empregados na atividade empresarial. 31

33 a) errada. Embora não haja separação entre o patrimônio pessoal e o da empresa, também não há nenhuma previsão legal vedando que o empresário individual aliene os bens empregados na atividade empresarial sem a anuência dos credores. b) errada. Independente do regime não há essa necessidade. Empresário Individual casado Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. O primeiro ponto que merece atenção é o fato de que o artigo 978, referese apenas ao empresário individual casado e não ao sócio de empresa casado. Com relação a autorização do artigo 978 para que o empresário individual casado possa alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa, é interessante conhecer o teor do enunciado 58 das Jornadas de Direito Comercial: o empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil Brasileiro e não depende de outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis. Portanto, a alienação do imóvel independe de autorização do cônjuge, mas para tanto o cônjuge já deve ter autorizado que o referido bem fosse destinado ao patrimônio empresarial. Uma vez que já exista essa autorização, devidamente registrada e averbada, a alienação por parte do empresário casado não necessita de mais nenhuma participação/autorização do cônjuge. c) correta. É exatamente o que comentamos na questão anterior. d) errada. Pela mesma razão das anteriores: art. 978 não há necessidade outorga conjugal. Gabarito: Letra c. 32

34 10. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-SP/2014) A incapacidade superveniente do empresário a) não impede a continuidade do exercício da empresa pelo agora incapaz, mediante autorização judicial com a nomeação de um representante. b) exime de responsabilidades o representante ou o assistente do empresário incapaz, se estes nomearem um gerente para substitui-lo quando não puder exercer a atividade empresarial. c) acarreta a extinção imediata da sociedade empresarial. d) não impede a continuidade do exercício da empresa podendo ele exercer a administração da sociedade. Questão aborda a incapacidade superveniente do empresário. Quando estudamos o empresário individual incapaz, aprendemos que ele não está autorizado a iniciar a empresa, no entanto, há situações em que a ele é permitido continuar o exercício de uma empresa já existente. Empresário Individual Incapaz A regra geral é que o incapaz não pode ser empresário individual. No entanto o artigo 974 abre duas exceções nas quais é permitido o exercício de empresa por incapaz: Incapacidade superveniente; Herde a atividade empresarial de alguém. Observe que em nenhum dos casos o incapaz inicia a atividade de empresa, as exceções são situações nas quais se admite que o incapaz continue a exercer uma empresa já existente. A continuidade do exercício da empresa pelo incapaz depende de 33

35 autorização judicial, oportunidade na qual o juiz deve observar a conveniência de o incapaz exercer a atividade. Uma vez autorizado, a continuação do exercício da empresa pelo incapaz se dará por meio de representante ou assistente, a depender do grau da sua incapacidade. Art Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade. II o capital social deve ser totalmente integralizado. III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. a) correta. É exatamente o que acabamos de ver: a incapacidade superveniente não impede a continuidade do exercício da empresa pelo agora incapaz, mediante autorização judicial com nomeação de um representante/assistente. b) errada. Para responder a alternativa precisamos conhecer o 2º do artigo 975. Esse artigo trata da representação ou assistência do incapaz no exercício da empresa. Conforme vimos anteriormente, entendendo o juiz conveniente a continuação do exercício da empresa pelo incapaz, concederá um alvará autorizando-o, por meio de representante ou assistente, a fazê-lo. Se esse representante ou assistente for impedido, haverá a nomeação de um ou mais gerentes, com a aprovação do juiz. O gerente também será nomeado em todos os casos que o juiz entender ser conveniente, no entanto a aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do incapaz da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. 34

36 Art Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente. 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. c) errada. Está incorreta a alternativa, a incapacidade superveniente do empresário não acarreta a extinção da sociedade empresarial. d) errada. Alternativa errada, inclusive porque no caso da sociedade empresária a incapacidade em comento seria a do sócio administrador que, nesse caso, não poderia exercer a administração da sociedade. É a regra estabelecida no art. 974, 3º: O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, conjuntamente, os seguintes requisitos: O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve estar totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Gabarito: Letra a. 11. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-SP/2013) O Juiz que autorizar o incapaz, por meio de seu representante, continuar a empresa antes exercida por seus pais poderá a) limitar a responsabilidade do incapaz pelas dívidas da empresa autorizada. b) eximir o representante do incapaz pelos atos do gerente nomeado. c) especificar, segundo seu livre convencimento, quais os bens que ficarão 35

37 sujeitos ao resultado da empresa. d) ordenar e aprovar a nomeação de gerente em todos os casos em que entender conveniente. Vamos aproveitar a questão para vermos um pouquinho mais sobre os impedimentos legais ao exercício da empresa. Impedimentos legais ao exercício da empresa. Art Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Conforme os o dispositivo em análise, são dois os requisitos para aquele que queira exercer atividade de empresário: capacidade civil e ausência de impedimento legal. Já tratamos do empresário individual incapaz, então agora vamos analisar um pouco melhor quais seriam esses impedimentos legais. Via de regra, os impedimentos legais ao exercício da empresa encontram-se em normas diversas na legislação, podemos citar a Lei 8.112/90, relativa aos servidores públicos federais e a LC 35/79, relativa aos magistrados, dentre tantas outras. São impedimentos ao exercício individual da empresa, não sendo vedado que essas pessoas possam ser sócias de sociedades empresárias, pois nesses casos quem exerce a empresa é a própria pessoa jurídica, nesses casos o impedido não pode, porém, possuir responsabilidade ilimitada e não pode ser sócio administrador. O artigo 973, ainda tratando do impedido, dispõe que as obrigações contraídas pelo impedido, no exercício indevido de atividade de empresário, não são nulas, protegendo assim o terceiro de boa-fé que possa ter contratado/negociado com o legalmente impedido que exerceu irregularmente a atividade de empresário. Art A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. Vamos às alternativas: a) errada. O Juiz não fará essa limitação, mas sim avaliará a conveniência acerca 36

38 da continuidade do exercício da empresa pelo incapaz, sempre assistido ou representado. b) errada. Estudamos que é justamente o contrário que dispõe o artigo 975, 2º, aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do incapaz da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. c) errada. Não tem o juiz essa faculdade. O seu papel é analisar o caso concreto, segundo critérios de oportunidade e conveniência, bem como critérios de risco empresarial, e autorizar ou não o incapaz a dar continuidade à atividade empresarial, não podendo limitar responsabilidades patrimoniais. d) correta. É o gabarito, apresenta o disposto no artigo 975, 2º: Art Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente. 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. Gabarito: Letra d. 12. (VUNESP/Procurador/Pref.-SJC/2012) Assinale a alternativa correta sobre a capacidade de ser empresário e a faculdade dos cônjuges em contratar sociedade. a) somente podem ser sócios entre si cônjuges casados sob o regime de separação de bens. b) têm capacidade para serem sócios entre si os casados no regime de separação obrigatória. c) O empresário casado, qualquer que seja o regime de bens, necessita de outorga conjugal para alienar imóveis da empresa. 37

39 d) faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens. e) os separados judicialmente não podem contratar sociedade entre si e com terceiros, salvo se já feita a partilha de bens. Questão que aborda capacidade e sociedade entre cônjuges, vamos às alternativas. a) errada. Alternativa erra ao afirmar que somente podem contratar sociedade entre si os cônjuges casados sob o regime de separação de bens. Lembram da regra? Sociedade entre Cônjuges. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. O artigo 977 possibilita aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. Mas por que o legislador se preocupou com essa questão? O objetivo é impedir que cônjuges casados sob tais regimes de bens (comunhão universal ou separação obrigatória) façam parte de uma mesma sociedade. No entanto, não há impedimento que alguém casado sob esses regimes, sozinho, contrate sociedade com terceiros, a restrição é em relação aos cônjuges casados nesses regimes contratarem a sociedade entre si. b) errada. Pelo mesmo motivo explicado na alternativa anterior. c) errada. É justamente o contrário: Empresário Individual casado Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 38

40 O primeiro ponto que merece atenção é o fato de que o artigo 978, referese apenas ao empresário individual casado e não ao sócio de empresa casado. Com relação a autorização do artigo 978 para que o empresário individual casado possa alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa, é interessante conhecer o teor do enunciado 58 das Jornadas de Direito Comercial: o empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil Brasileiro e não depende de outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis. Portanto, a alienação do imóvel independe de autorização do cônjuge, mas para tanto o cônjuge já deve ter autorizado que o referido bem fosse destinado ao patrimônio empresarial. Uma vez que já exista essa autorização, devidamente registrada e averbada, a alienação por parte do empresário casado não necessita de mais nenhuma participação/autorização do cônjuge. Além dessa observação quanto à alienação de bens imóveis, o código trata ainda, nos artigos 979 e 980, sobre a necessidade de serem arquivadas/averbadas as demais alterações referentes ao estado civil do empresário: Art Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade. Art A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis. d) correta. Gabarito da questão, embora incompleta, pois, como vimos, o regime não pode ser o de comunhão universal e também não pode ser o de separação obrigatória. Mas, dentre as alternativas, é a única que pode ser marcada como correta. e) errada. Não há nenhum impedimento nesse sentido na legislação. Gabarito: Letra d. 39

41 13. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2011) A consequência da interdição do empresário é a) extinção da empresa. b) suspensão da atividade até obtenção de novo sócio capaz. c) dissolução parcial da empresa, com exclusão do interditado. d) continuação da empresa por meio de representante, com necessária autorização judicial. O que seria a interdição do empresário? Uma incapacidade superveniente. E como vocês já sabem, a incapacidade superveniente é uma das hipóteses na qual o empresário incapaz pode continuar a atividade empresarial, desde que autorizado pelo juiz e devidamente assistido ou representado. Empresário Individual Incapaz A regra geral é que o incapaz não pode ser empresário individual. No entanto o artigo 974 abre duas exceções nas quais é permitido o exercício de empresa por incapaz: Incapacidade superveniente; Herde a atividade empresarial de alguém. Observe que em nenhum dos casos o incapaz inicia a atividade de empresa, as exceções são situações nas quais se admite que o incapaz continue a exercer uma empresa já existente. A continuidade do exercício da empresa pelo incapaz depende de autorização judicial, oportunidade na qual o juiz deve observar a conveniência de 40

42 o incapaz exercer a atividade. Uma vez autorizado, a continuação do exercício da empresa pelo incapaz se dará por meio de representante ou assistente, a depender do grau da sua incapacidade. Gabarito: Letra d. 14. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2011) A sociedade entre cônjuges é a) válida em qualquer regime de bens, ressalvada aos terceiros a possibilidade de demonstrar a simulação do ato. b) juridicamente impossível. c) válida se o regime de bens for comunhão universal. d) válida se o regime de casamento for comunhão parcial. Mais uma questão sobre a sociedade entre cônjuges. Essa pode aparecer na prova que você não erra de jeito nenhum. Mas não custa vermos a regra novamente: Sociedade entre Cônjuges. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. O artigo 977 possibilita aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. Mas por que o legislador se preocupou com essa questão? O objetivo é 41

43 impedir que cônjuges casados sob tais regimes de bens (comunhão universal ou separação obrigatória) façam parte de uma mesma sociedade (por isso a expressão com terceiros, ambos com terceiros). No entanto, não há impedimento que alguém casado sob esses regimes, sozinho, contrate sociedade com terceiros, a restrição é em relação aos cônjuges casados nesses regimes contratarem a sociedade entre si, seja somente os dois ou os dois mais terceiros. Gabarito: Letra d. 15. (VUNESP/Procurador do Estado de São Paulo/2018) Sobre a figura do empresário, é correto afirmar: a) cônjuges casados sob o regime da comunhão universal ou da separação convencional de bens não poderão contratar, entre si, sociedade. b) empresário casado poderá alienar imóvel que integre o patrimônio da empresa desde que haja outorga conjugal, exceto se o matrimônio se submeter ao regime da separação convencional de bens. c) pessoa física prestadora de serviços de natureza artística, os quais constituam elemento de empresa, deverá necessariamente inscrever-se no Registro Público de Empresas Mercantis antes do início das suas atividades. d) considera-se empresário aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada destinada à produção ou circulação de bens ou serviços, afastadas as atividades de natureza intelectual, por serem tipicamente civis. e) menor relativamente capaz, devidamente assistido, tem capacidade para requerer inscrição originária como empresário, com a ressalva de que não poderá exercer a administração de sociedade. 42

44 Questão para Procurador do Estado de São Paulo tratando de vários pontos acerca do empresário. Vamos aprender com os erros e acertos das alternativas: a) errada. A alternativa erra ao citar a separação convencional de bens, quando na verdade é o regime de separação obrigatória que, ao lado do regime de comunhão de bens, obsta que os cônjuges contratem sociedade entre si. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. b) errada. A alternativa traz uma restrição não prevista na legislação. O assunto é tratado no artigo 978 e não aborda esse ponto. Empresário Individual casado Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. O primeiro ponto que merece atenção é o fato de que o artigo 978, referese apenas ao empresário individual casado e não ao sócio de empresa casado. Com relação a autorização do artigo 978 para que o empresário individual casado possa alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa, é interessante conhecer o teor do enunciado 58 das Jornadas de Direito Comercial: o empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil Brasileiro e não depende de outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis. Portanto, a alienação do imóvel independe de autorização do cônjuge, mas para tanto o cônjuge já deve ter autorizado que o referido bem fosse destinado ao patrimônio empresarial. Uma vez que já exista essa autorização, devidamente registrada e averbada, a alienação por parte do empresário casado não necessita 43

45 de mais nenhuma participação/autorização do cônjuge. c) correta. Atividade de natureza artística, uma vez que constitua elemento de empresa, deve seguir todo o regramento aplicado aos demais empresários, inclusive inscrever-se no Registro Público de Empresas Mercantis antes do início das suas atividades. Atividades intelectuais, de natureza científica, literário ou artística e o elemento de empresa. Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Por força do parágrafo único do artigo 966, não são considerados empresários os exercentes de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que contratem empregados para auxiliá-los em seus trabalhos. No entanto há uma exceção, situação na qual esses profissionais serão sim considerados empresários: trata-se da hipótese em que o exercício da profissão constitua elemento de empresa. O que significa esse elemento de empresa? O elemento de empresa surge quando a individualidade do profissional citado no caput já se perdeu na organização empresarial. A doutrina costuma citar o exemplo do médico que começa a clinicar, forma uma clientela que o procura por saber da qualidade do seu serviço médico, mas com o passar do tempo, o consultório cresce e torna-se um renomado hospital, não mais sendo procurado pela qualidade do serviço prestado por aquele médico específico, mas por todo o conjunto de serviços ofertado pela grande empresa que se tornou o hospital. O médico, nesse novo cenário, mesmo que continue a clinicar, sua maior contribuição para a prestação de serviços no hospital é a de organizar os fatores de produção, fugindo assim da condição geral dos profissionais intelectuais e, portanto, deve ser considerado, juridicamente, empresário. d) errada. Como vimos na alternativa anterior, se a atividade intelectual constituir elemento de empresa, aquele que a exerce também será considerado empresário. e) errada. É justamente o contrário: o incapaz não pode, em hipótese alguma, 44

46 iniciar uma atividade como empresário individual, mas não há óbice para que seja sócio, desde que não seja administrador e a sociedade atenda aos demais requisitos. 45

47 4. RESUMOS Nesse espaço vamos rever os principais pontos que caíram nas questões comentadas na aula e, ao final do curso, teremos um resumo geral do conteúdo. Como você pode observar, a VUNESP cobra muita literalidade, consequentemente esse nosso curso de resumo e revisão por questões não tem como fugir disso: literalidade! É o que você precisa saber porque é o que vai cair na sua prova. Tratamento Especial do empresário rural O código civil conferiu tratamento diferenciado às pessoas que exercem atividade econômica rural, excluindo-as da obrigatoriedade de registro na Junta Comercial prevista no art A regra geral é que todo empresário, antes de iniciar o exercício da atividade empresarial, tem que se registrar na Junta Comercial. Para aqueles que exercem atividade econômica rural, no entanto, o Código Civil ofereceu a faculdade de registro na Junta Comercial. Portanto, as pessoas que exercem atividade econômica rural, ao não se registrarem na Junta Comercial, não serão considerados empresário para os efeitos legais. O contrário ocorre se optarem pelo registro: serão considerados empresários para todos os fins. Veja a literalidade sobre o assunto: (Sim, vamos ver muita literalidade, lembre-se que é isso que cairá na sua prova) Art O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. Empresário Individual Incapaz A regra geral é que o incapaz não pode ser empresário individual. No entanto o artigo 974 abre duas exceções nas quais é permitido o exercício de empresa por incapaz: Incapacidade superveniente; Herde a atividade empresarial de alguém. Observe que em nenhum dos casos o incapaz inicia a atividade de 46

48 empresa, as exceções são situações nas quais se admite que o incapaz continue a exercer uma empresa já existente. A continuidade do exercício da empresa pelo incapaz depende de autorização judicial, oportunidade na qual o juiz deve observar a conveniência de o incapaz exercer a atividade. Uma vez autorizado, a continuação do exercício da empresa pelo incapaz se dará por meio de representante ou assistente, a depender do grau da sua incapacidade. Art Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade. II o capital social deve ser totalmente integralizado. III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Conceito de Empresa e de Empresário Resumidamente, podemos afirmar que empresa é uma atividade e empresário é quem exerce essa atividade de modo profissional. Empresa é a atividade econômica (deve visar o lucro, mesmo que não seja distribuído), organizada (desenvolvida com a utilização dos fatores de produção capital, mão de obra, insumos e tecnologia), voltada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. 47

49 O empresário, é quem exerce a atividade econômica organizada voltada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Na letra da lei: Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Sociedade entre Cônjuges. Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. O artigo 977 possibilita aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. Mas por que o legislador se preocupou com essa questão? O objetivo é impedir que cônjuges casados sob tais regimes de bens (comunhão universal ou separação obrigatória) façam parte de uma mesma sociedade. No entanto, não há impedimento que alguém casado sob esses regimes, sozinho, contrate sociedade com terceiros, a restrição é em relação aos cônjuges casados nesses regimes contratarem a sociedade entre si. Transformação do empresário individual em sociedade empresária. Art A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do 1o do art. 4o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; III - o capital; 48

50 IV - o objeto e a sede da empresa. 1o Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. 2o À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrentes. 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts a deste Código. O empresário individual que venha a admitir sócios poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, desde que observe, no que couber, o seguinte: o ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se. A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, o disposto no artigo (Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado). A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores. Ou seja, não há maiores impedimentos para que o empresário individual que resolva admitir sócios para o seu negócio transforme-se em sociedade empresária, desde que obedeça aos regramentos estabelecidos para a constituição daquele tipo societário que escolheu transformar-se e que, obviamente, isso não prejudique o direito dos credores com quem já contratou enquanto empresário individual. Falar em consentimento dos sócios não faz muito sentido, uma vez que é o empresário individual que está se transformando em sociedade empresária, mas está na lei, então, na questão literal, não tenha dúvidas em marcar correta a 49

51 alternativa que traga o consentimento dos sócios como requisito para transformação do empresário individual em sociedade empresária. Na verdade, o 3º do artigo 968 utiliza a expressão no que couber e remete aos artigos que tratam da transformação, por isso não houve o filtro quanto ao artigo que aborda a necessidade de consentimento de os sócios. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração 4º ( VETADO). 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. A partir da inclusão do artigo 980-A no código Civil, passa a ser possível constituir uma pessoa jurídica sem a necessidade de ter sócios e, desse modo, responder apenas subsidiariamente e de modo limitado pelas obrigações empresariais contraídas. Antes do surgimento da EIRELI, a única opção para aquele que queria exercer atividade econômica profissional e organizada, sem ter a figura de um 50

52 sócio era tornando-se empresário individual e, nesse caso, assumindo responsabilidade direta e ilimitada pelas obrigações contraídas. Justamente por não haver essa responsabilidade ilimitada pelas obrigações contraídas, como há na empresa individual, que a lei exige um capital social mínimo equivalente a cem salários mínimos para a constituição da EIRELI, valor esse que é exigido apenas no ato de constituição da EIRELI, podendo ser livremente alterado após a subscrição do capital e constituição da EIRELI. Como podemos perceber, a principal diferença entre o empresário individual e a sociedade empresária está na forma de responsabilização patrimonial. Na sociedade empresária a Pessoa Jurídica possuirá patrimônio próprio e, em decorrência disso, responderá pelas obrigações contraídas (sendo os sócios demandados a responder após a execução dos bens sociais), já o empresário individual irá responder com todos os seus bens, inclusive os pessoais, pelo risco do negócio. Atividades intelectuais, de natureza científica, literário ou artística e o elemento de empresa. Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão 51

53 constituir elemento de empresa. Por força do parágrafo único do artigo 966, não são considerados empresários os exercentes de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que contratem empregados para auxiliá-los em seus trabalhos. No entanto há uma exceção, situação na qual esses profissionais serão sim considerados empresários: trata-se da hipótese em que o exercício da profissão constitua elemento de empresa. O que significa esse elemento de empresa? O elemento de empresa surge quando a individualidade do profissional citado no caput já se perdeu na organização empresarial. A doutrina costuma citar o exemplo do médico que começa a clinicar, forma uma clientela que o procura por saber da qualidade do seu serviço médico, mas com o passar do tempo, o consultório cresce e torna-se um renomado hospital, não mais sendo procurado pela qualidade do serviço prestado por aquele médico específico, mas por todo o conjunto de serviços ofertado pela grande empresa que se tornou o hospital. O médico, nesse novo cenário, mesmo que continue a clinicar, sua maior contribuição para a prestação de serviços no hospital é a de organizar os fatores de produção, fugindo assim da condição geral dos profissionais intelectuais e, portanto, deve ser considerado, juridicamente, empresário. Impedimentos legais ao exercício da empresa. Art Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Conforme os o dispositivo em análise, são dois os requisitos para aquele que queira exercer atividade de empresário: capacidade civil e ausência de impedimento legal. Já tratamos do empresário individual incapaz, então agora vamos analisar um pouco melhor quais seriam esses impedimentos legais. Via de regra, os impedimentos legais ao exercício da empresa encontram-se em normas diversas na legislação, podemos citar a Lei 8.112/90, relativa aos servidores públicos federais e a LC 35/79, relativa aos magistrados, dentre tantas outras. São impedimentos ao exercício individual da empresa, não sendo vedado que essas pessoas possam ser sócias de sociedades empresárias, pois nesses casos que exerce a empresa é a própria pessoa jurídica, nesses casos o impedido não pode, 52

54 porém, possuir responsabilidade ilimitada e não pode ser sócio administrador. O artigo 973, ainda tratando do impedido, dispõe que as obrigações contraídas pelo impedido, no exercício indevido de atividade de empresário, não são nulas, protegendo assim o terceiro de boa-fé que possa ter contratado/negociado com o legalmente impedido que exerceu irregularmente a atividade de empresário. Art A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. 53

55 5. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. (VUNESP/ATF/Pref SBC/2018) O Código Civil dispõe sobre a atividade empresarial. Em relação ao empresário, assinale a alternativa correta. a) O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. b) O empresário rural e o pequeno empresário não gozam de tratamento diferenciado ou favorecido quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. c) Caso o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, poderá exercer a função de gerente em caráter excepcional. d) É opcional a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. e) O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, independentemente do capital social estar totalmente integralizado. 2. (VUNESP/Notário e Registrador-TJ-SP/Remoção/2018) Para o Código Civil, o empresário é a) equiparado à pessoa jurídica que pratica a atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços. b) um indivíduo a quem a lei atribui responsabilidade limitada se tiver integralizado o capital social empregado na produção. c) o sócio de qualquer sociedade empresária, desde que exerça o cargo de administrador. d) o agente que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços. 54

56 3. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-RS/2018) O artigo 966 do Código Civil define como empresário aquele que exerce a) atividade profissional organizada com a finalidade de produção ou circulação de bens ou de serviços. b) atividade profissional econômica organizada com a finalidade de produção ou circulação de bens ou de serviços. c) atividade eventual econômica, organizada com a finalidade de circulação de bens ou serviços. d) atividade eventual econômica não organizada com a finalidade de produção e circulação de bens ou de serviços. e) atividade profissional econômica organizada com a finalidade de produção e circulação de bens ou de serviços. 4. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-MT/2018) Em relação ao empresário e à sociedade empresária, dispõe o Código Civil: a) O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária, sendo que, em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. b) Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança, devendo o Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, independentemente do capital social estar totalmente integralizado. c) Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, independentemente do regime de casamento, podendo o empresário casado, mediante outorga conjugal, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real, caso o seja no regime da comunhão universal de bens. d) Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por quotas de responsabilidade limitada, e simples a sociedade em conta de participação, sendo que a atividade desta última ficará restrita à realização de um único negócio determinado. e) É vedada à sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural, ser constituída ou transformada, de acordo com um dos 55

57 tipos de sociedade empresária, ficando impedida de requerer sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis. 5. (VUNESP/Agente de Tesouraria/Pref SBC/2018) Em relação ao empresário, é correto afirmar que a) o empresário casado não pode, sem a outorga conjugal, salvo se no regime da separação total de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. b) o sócio incapaz poderá exercer a administração da sociedade, desde que obedecidas as formalidades legais. c) se faculta aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, independentemente do regime de bens no casamento adotado. d) caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, desde que transcorridos dois anos do início de suas atividades. e) poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 6. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2016) Sobre o empresário individual, assinale a alternativa correta. a) É a pessoa jurídica com um só sócio que exerce atividade econômica para produção ou circulação de bens ou serviços, de maneira habitual e com intuito de lucro. b) É a pessoa física que exerce o comércio ou a indústria em seu próprio nome, em caráter habitual e com intuito de lucro. c) A figura de empresário individual foi extinta com a Lei no /11, que instituiu a EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada). d) É a pessoa física que exerce atividade econômica, para produção ou circulação de bens ou serviços, de maneira habitual e com intuito de lucro. 7. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2014) Assinale a alternativa correta. a) O empresário individual necessita mencionar no seu contrato social os administradores da empresa, que devem ser ao menos dois, e o prazo de seu mandato. b) O empresário individual tem sua responsabilidade limitada ao total do capital 56

58 social. c) Os sócios de sociedades empresariais são sempre considerados empresários para os efeitos legais. d) O empresário individual não é considerado pessoa jurídica mesmo após o registro de comércio competente. 8. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2011) Leia as afirmações e assinale a alternativa incorreta. a) O empresário casado, exceto no caso de regime de separação de bens, não pode alienar bens imóveis que integram o patrimônio da empresa sem autorização do cônjuge. b) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis. c) É possível ao empresário individual solicitar a transformação do seu registro para registro de sociedade empresária, caso venha a admitir sócios. d) Pode ser considerado empresário aquele que exerce profissão artística, conquanto o exercício da profissão constitua elemento de empresa. 9. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2016) Segundo o Código Civil, a) os bens empregados na atividade empresarial do empresário individual representam garantia dos credores, portanto não podem ser alienados sem anuência destes. b) o empresário individual casado só precisa de anuência do cônjuge para alienar bens imóveis empregados na atividade empresarial se o regime for de comunhão universal. c) o empresário individual casado pode alienar bens imóveis que integrem o patrimônio da empresa sem outorga conjugal. d) o empresário individual casado precisa de anuência do cônjuge para alienar bens imóveis empregados na atividade empresarial. 10. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-SP/2014) A incapacidade superveniente do empresário a) não impede a continuidade do exercício da empresa pelo agora incapaz, mediante autorização judicial com a nomeação de um representante. b) exime de responsabilidades o representante ou o assistente do empresário incapaz, se estes nomearem um gerente para substitui-lo quando não puder exercer a atividade empresarial. c) acarreta a extinção imediata da sociedade empresarial. 57

59 d) não impede a continuidade do exercício da empresa podendo ele exercer a administração da sociedade. 11. (VUNESP/Juiz Estadual/TJ-SP/2013) O Juiz que autorizar o incapaz, por meio de seu representante, continuar a empresa antes exercida por seus pais poderá a) limitar a responsabilidade do incapaz pelas dívidas da empresa autorizada. b) eximir o representante do incapaz pelos atos do gerente nomeado. c) especificar, segundo seu livre convencimento, quais os bens que ficarão sujeitos ao resultado da empresa. d) ordenar e aprovar a nomeação de gerente em todos os casos em que entender conveniente. 12. (VUNESP/Procurador/Pref.-SJC/2012) Assinale a alternativa correta sobre a capacidade de ser empresário e a faculdade dos cônjuges em contratar sociedade. a) somente podem ser sócios entre si cônjuges casados sob o regime de separação de bens. b) têm capacidade para serem sócios entre si os casados no regime de separação obrigatória. c) O empresário casado, qualquer que seja o regime de bens, necessita de outorga conjugal para alienar imóveis da empresa. d) faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens. e) os separados judicialmente não podem contratar sociedade entre si e com terceiros, salvo se já feita a partilha de bens. 13. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2011) A consequência da interdição do empresário é a) extinção da empresa. b) suspensão da atividade até obtenção de novo sócio capaz. c) dissolução parcial da empresa, com exclusão do interditado. d) continuação da empresa por meio de representante, com necessária autorização judicial. 58

60 14. (VUNESP/Notário e Registrador/TJ-SP/2011) A sociedade entre cônjuges é a) válida em qualquer regime de bens, ressalvada aos terceiros a possibilidade de demonstrar a simulação do ato. b) juridicamente impossível. c) válida se o regime de bens for comunhão universal. d) válida se o regime de casamento for comunhão parcial. 15. (VUNESP/Procurador do Estado de São Paulo/2018) Sobre a figura do empresário, é correto afirmar: a) cônjuges casados sob o regime da comunhão universal ou da separação convencional de bens não poderão contratar, entre si, sociedade. b) empresário casado poderá alienar imóvel que integre o patrimônio da empresa desde que haja outorga conjugal, exceto se o matrimônio se submeter ao regime da separação convencional de bens. c) pessoa física prestadora de serviços de natureza artística, os quais constituam elemento de empresa, deverá necessariamente inscrever-se no Registro Público de Empresas Mercantis antes do início das suas atividades. d) considera-se empresário aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada destinada à produção ou circulação de bens ou serviços, afastadas as atividades de natureza intelectual, por serem tipicamente civis. e) menor relativamente capaz, devidamente assistido, tem capacidade para requerer inscrição originária como empresário, com a ressalva de que não poderá exercer a administração de sociedade. 59

61 GABARITO 1. Gabarito: Letra a. 2. Gabarito Letra d. 3. Gabarito: Letra b. 4. Gabarito: Letra a. 5. Gabarito: Letra e. 6. Gabarito: Letra d. 7. Gabarito: Letra d. 8. Gabarito: Letra a. 9. Gabarito: Letra c. 10. Gabarito: Letra a. 11. Gabarito: Letra d. 12. Gabarito: Letra d. 13. Gabarito: Letra d. 14. Gabarito: Letra d. 15. Gabarito: Letra c. 60

62 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por hoje era isso! A ideia era demonstrar para você como vai funcionar o curso: direto ao ponto! O objetivo é trazer para você os assuntos que a banca vem cobrando nas suas provas e com explicações rápidas lhe apresentar a literalidade pertinente, otimizando, assim, o seu tempo de estudos nesse pós edital. Foco e persistência, concurseiro! Valerá muito a pena! Bons estudos! Espero encontra-lo em breve na nossa aula 1! Abraço! Profª. Vandinara Lopes 61

Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC

Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC Olá, Pessoal! Hoje comentamos o gabarito da questão única de Direito Empresarial, cobrada para Auditor-Fiscal da Receita Estadual, em prova realizada

Leia mais

SEFAZ DIREITO empresarial Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO empresarial Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO empresarial Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial AUTONOMIA visto como ramo jurídico independente e autônomo, podemos conceituá-lo, em síntese, como o regime

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL I. Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015.

DIREITO EMPRESARIAL I. Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015. DIREITO EMPRESARIAL I Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015. Empresário Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. Pode Ser

Leia mais

Direito Empresarial. Professora Carolina Lima. (facebook idem)

Direito Empresarial. Professora Carolina Lima. (facebook idem) Turma e Ano: Regular/2015 Matéria / Aula: Direito Empresarial Professora: Carolina Lima AULA 01 Direito Empresarial Professora Carolina Lima (facebook idem) Bibliografia: a professora recomenda ler o caderno.

Leia mais

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS Aula 1 Direito Empresarial: - Teoria Geral da Empresa; - Nome Empresarial; - Sociedades Não Personificadas. Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Rogério Martir Aula 1 03/07/2017 Direito Empresarial: - Teoria Geral da Empresa; - Nome Empresarial; - Sociedades Não Personificadas.

Leia mais

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS DIREITO EMPRESARIAL : Aula 1 Teoria Geral da Empresa / Nome Empresarial Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Empresarial

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Empresarial CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Atividade Empresária 1) VUNESP - NeR - TJ SP (2014) Segundo a legislação civil em vigor, no que diz respeito à empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI),

Leia mais

UNIDADE 8 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

UNIDADE 8 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA UNIDADE 8 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 1 Profª Roberta Siqueira Direito Empresarial II ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia

Leia mais

DELEGADO DIREITO empresarial Material - Aula 01 Prof. Fidel Ribeiro

DELEGADO DIREITO empresarial Material - Aula 01 Prof. Fidel Ribeiro DELEGADO DIREITO empresarial Material - Aula 01 Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL O comércio surgiu muito antes

Leia mais

3. Aqueles que exercem atividades rurais (haverá aula própria bloco de registro ).

3. Aqueles que exercem atividades rurais (haverá aula própria bloco de registro ). Página1 Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo Aula: Teoria Geral Professor (a): Priscilla Menezes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins Aula nº. 02 QUEM NÃO É EMPRESÁRIO? Basicamente, são três pessoas:

Leia mais

Aula 1 Direito Empresarial

Aula 1 Direito Empresarial LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIO Aula 1 Direito Empresarial Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito

Leia mais

Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i)

Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i) Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i) CAMILA VILLARD DURAN! Pessoa jurídica! Personalidade! Capacidade para adquirir direitos e contrair obrigações! Registro dos atos constitutivos 1 ! Pessoas

Leia mais

UNIDADE 3 DO EMPRESÁRIO

UNIDADE 3 DO EMPRESÁRIO UNIDADE 3 DO EMPRESÁRIO Profª Roberta C. de M. Siqueira Direito Empresarial I ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu

Leia mais

Núcleo Interdisciplinar de Estudos Independentes

Núcleo Interdisciplinar de Estudos Independentes Núcleo Interdisciplinar de Estudos Independentes Universidade Estadual de Goiás - UEG Professor: Célio de Sousa Ramos Acadêmico: Samuel Filipe Mendonça Curso: Ciências Contábeis (3 Ano) Anápolis 2012 EIRELI

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo Aula: Teoria Geral Professor (a): Priscilla Menezes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins.

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo Aula: Teoria Geral Professor (a): Priscilla Menezes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins. Página1 Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo Aula: Teoria Geral Professor (a): Priscilla Menezes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins Aula 03 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI)

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Empresarial

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Empresarial CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER 1) FGV - AFTRM - Pref Cuiabá (2014) Jaciara constituiu, com suas irmãs Luciara e Cláudia, uma sociedade simples, com sede em Aripuanã/MT. A sociedade obteve enquadramento

Leia mais

Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016.

Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016. Slide 1 EIRELI: Análise Legal e os Resultados Práticos Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016. Slide 2 Conteúdo Programático: - Análise Histórica da Introdução das EIRELI s no Direito Brasileiro; - Conceito

Leia mais

Organograma do Direito de Empresa no Código Civil.

Organograma do Direito de Empresa no Código Civil. Organograma do Direito de Empresa no Código Civil www.mariacelesteadv.com.br CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/02) DO DIREITO DE EMPRESA Livro II, arts 966 a 1.195 SOCIEDADE - arts. 981 segs. EMPRESÁRIO - arts.966

Leia mais

Curso Direito Empresarial Economia

Curso Direito Empresarial Economia AULA 7 Empresário Individual: principais aspectos, características, responsabilidades do empresário e limites de faturamento: 7.1. Empresa Individual (pessoa física); 7.2. Microempreendedor Individual

Leia mais

EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 02/01/2012.

EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 02/01/2012. EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 02/01/2012. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - EXIGÊNCIAS PARA CONSTITUIÇÃO 2.1 - Nome Empresarial

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMANTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOS. LEGALE - Aula 1 Direito de Empresa I Planejamento. Professor: Rogério Martir

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMANTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOS. LEGALE - Aula 1 Direito de Empresa I Planejamento. Professor: Rogério Martir PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMANTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOS LEGALE - Aula 1 Direito de Empresa I Planejamento Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado

Leia mais

SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA

SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA Parágrafo único do art. 966, do CC (Profissionais intelectuais, de natureza científica, literária ou artística) foram excepcionadas, ficaram à margem do conceito

Leia mais

Instituições de Direito FEA

Instituições de Direito FEA Instituições de Direito FEA MÓDULO II INTRODUÇÃO AO DIREITO EMPRESARIAL! Pessoa jurídica vs. Pessoa física! Personalidade jurídica! Registro dos atos constitutivos! Empresa e empresário! EIRELI e sociedade

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO 1 - Sobre a disciplina do direito empresarial no Brasil: 1. O adquirente de um estabelecimento comercial jamais responderá pelo

Leia mais

1. Dentre as sociedades empresariais abaixo elencadas, aponte aquela que não possui personalidade jurídica:

1. Dentre as sociedades empresariais abaixo elencadas, aponte aquela que não possui personalidade jurídica: 1. Dentre as sociedades empresariais abaixo elencadas, aponte aquela que não possui personalidade jurídica: a) sociedade em nome coletivo b) sociedade em comandita simples c) sociedade de capital e indústria

Leia mais

código civil Art. 47 Art. 48 Art. 45 Art. 49 Art. 50 Art. 46 Art. 51

código civil Art. 47 Art. 48 Art. 45 Art. 49 Art. 50 Art. 46 Art. 51 34 código civil I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos; VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Acrescido

Leia mais

Atividades Não Empresariais. Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais.

Atividades Não Empresariais. Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais. Atividades Não Empresariais Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais. Atividades Não Empresariais Profissionais liberais que prestam os serviços de forma direta e profissionais

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DA LEI Nº /2002 LIVRO II DO DIREITO DE EMPRESA TÍTULO I DO EMPRESÁRIO

ÍNDICE SISTEMÁTICO DA LEI Nº /2002 LIVRO II DO DIREITO DE EMPRESA TÍTULO I DO EMPRESÁRIO ÍNDICE SISTEMÁTICO DA LEI Nº 10.406/2002 LIVRO II DO DIREITO DE EMPRESA TÍTULO I DO EMPRESÁRIO Capítulo I - Da Caracterização e da Inscrição - arts. 966 a 971.. 67 Capítulo II - Da Capacidade - arts. 972

Leia mais

PRESSUPOSTOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

PRESSUPOSTOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL PRESSUPOSTOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL Requisitos Art. 972, Cod. Civil. Pressupostos: 2 elementos: capacidade civil e ausência de impedimento. Capacidade civil. Impedimentos são dados pela lei. Ex: sociedade

Leia mais

Revisão OAB. Gabriel Rabelo

Revisão OAB. Gabriel Rabelo Revisão OAB Gabriel Rabelo Tópico 1) Empresário Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo

Leia mais

DISCIPLINA: JUR DIREITO EMPRESARIAL III VALOR DA PROVA: 5,0 ALUNO(A)

DISCIPLINA: JUR DIREITO EMPRESARIAL III VALOR DA PROVA: 5,0 ALUNO(A) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CÊNCIAS JURÍDICAS CURSO DE DIREITO DISCIPLINA: JUR 1023 - DIREITO EMPRESARIAL III TURMA: PROFESSOR(A) Fernanda de Paula

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL 1. A recuperação extrajudicial é uma modalidade prevista na Lei Nº 11.101/2005, e pode ser adotada pelo empresário em dificuldade e com

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo ANEXO I A QUE SE REFERE À PORTARIA JUCESP Nº 18, DE 05 DE MARÇO DE 2018. TABELA DOS PREÇOS DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUCESP Especificação de atos pertinentes ao registro público de empresas

Leia mais

Direito Empresarial Extensivo

Direito Empresarial Extensivo Direito Empresarial Extensivo Professor: Priscilla Menezes Módulo 09: Pressupostos da Falência Neste bloco vamos abordar os pressupostos da falência: a legitimidade passiva, a insolvência e a decretação

Leia mais

Legislação societária

Legislação societária Legislação societária 3 Legislação societária: um conceito conjunto de normas ou leis que versam constituição Legalização, estruturação e funcionamento contabilização reorganização dissolução Liquidação

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XI Sociedades

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XI Sociedades Instituições de Direito Público e Privado Parte XI Sociedades 1. Empresa Conceito Empresa Empresa é a atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços para o mercado, visando ao lucro.

Leia mais

CASAMENTO E REGIMES DE BENS

CASAMENTO E REGIMES DE BENS CASAMENTO E REGIMES DE BENS Curso de Pós-Graduação Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita 2017 CASAMENTO E REGIMES DE BENS 1 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS CC, arts. 1.639 a 1.688. 1.1. PACTO ANTENUPCIAL (CC, arts.

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE ATOS INTEGRANTES DA TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS PERTINENTES AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS.

ESPECIFICAÇÃO DE ATOS INTEGRANTES DA TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS PERTINENTES AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS. S ESPECIFICAÇÃO DE INTEGRANTES DA TABELA DE S DOS SERVIÇOS PERTINENTES AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS. Resolução Plenária n.º 006/2016, que reajustou a tabela de preços da

Leia mais

SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial QUESTÕES Fiscal da Receita Estadual - SEFAZ-AC - 2009 - CESPE 1. Com relação a registro de empresas,

Leia mais

MODELO DE CONTRATO SOCIEDADE SIMPLES CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE SIMPLES

MODELO DE CONTRATO SOCIEDADE SIMPLES CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE SIMPLES MODELO DE CONTRATO SOCIEDADE SIMPLES CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE SIMPLES SÓCIO1: (Nome do Sócio), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (...), C.P.F. nº (...), residente

Leia mais

Direito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack

Direito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack Direito Empresarial Aula 6 Personalidade e direitos pessoa física e jurídica Prof. Dr. Érico Hack PUCPR Pessoa Jurídica Criação do Direito, com personalidade, direitos e deveres atribuídos pelo Direito

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo ANEXO I A QUE SE REFERE À PORTARIA JUCESP Nº 49, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015. Republicado por não ter sido atualizado o valor correspondente ao arquivamento de debênture e demais informações complementares.

Leia mais

Sumário. Parte I Teoria Geral da Empresa

Sumário. Parte I Teoria Geral da Empresa Sumário Parte I Teoria Geral da Empresa 1 Introdução ao Direito de Empresa 1.1 Considerações gerais 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa 1.3 Fontes do direito comercial 1.4

Leia mais

Medida Provisória nº 529, de 2011

Medida Provisória nº 529, de 2011 Medida Provisória nº 529, de 2011 Altera os arts. 21 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Previdência Social, para estabelecer alíquota diferenciada de contribuição

Leia mais

ARTIGOS IMPORTANTES DE DIREITO EMPRESARIAL PARA O XX EXAME OAB

ARTIGOS IMPORTANTES DE DIREITO EMPRESARIAL PARA O XX EXAME OAB ARTIGOS IMPORTANTES DE DIREITO EMPRESARIAL PARA O XX EXAME OAB Olá, pessoal! Tudo bem? Prova do Exame de Ordem muito próxima, uma infinidade de matérias para estudar e nervos à flor da pele. Bom, sabemos

Leia mais

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira jrodrigo@portoweb.com.br 1. ESPÉCIES DE EMPRESÁRIO 2. SOCIEDADES EMPRESÁRIAS TIPOS SOCIETÁRIOS Sociedade em Comum Sociedade em Conta

Leia mais

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA. Legislação societária

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA. Legislação societária LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA Legislação societária conjunto de normas ou leis que versam Legislação societária: um conceito constituição Legalização, estruturação e funcionamento contabilização reorganização

Leia mais

Ebook. Abra Sua Empresa. Tudo o que você precisa saber sobre abertura e legalização de empresa.

Ebook. Abra Sua Empresa. Tudo o que você precisa saber sobre abertura e legalização de empresa. Ebook Abra Sua Empresa Tudo o que você precisa saber sobre abertura e legalização de empresa. Índice Introdução Procedimentos, Natureza Jurídica e Consulta Comercial Busca de nome e marca, Solicitação

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo TABELA DE PREÇOS DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUCESP RATIFICADA, NOS TERMOS DO ARTIGO 4º DA DELIBERAÇÃO JUCESP N. 1/2015, PELO COLÉGIO DE VOGAIS DA JUCESP EM SESSÃO PLENÁRIA REALIZADA EM 22/12/2015.

Leia mais

Direito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack

Direito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack Direito Empresarial Aula 7 Empresário e estabelecimento empresarial Prof. Dr. Érico Hack PUCPR Evolução - Empresa Teoria subjetiva Corporações de ofício Teoria objetiva atos de comércio lista taxativa

Leia mais

LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO

LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO Holding Patrimonial nas Relações Imobiliárias Professor: Dr. Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial

Leia mais

SERVIÇOS PRESTADOS PELA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

SERVIÇOS PRESTADOS PELA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 01 EMPRESÁRIO Inscrição (registro inicial), até 4 vias; Alteração R$ 24,00 R$ 2,05 01.1 Abertura de filial (códigos de evento: 023, 029 e 032) R$ 24,00 Por via adicional 02 SOCIEDADES EMPRESÁRIAS, EXCETO

Leia mais

Francisco Penante Jr. Direito Empresarial. 2ª edição Revista, ampliada e atualizada

Francisco Penante Jr. Direito Empresarial. 2ª edição Revista, ampliada e atualizada Francisco Penante Jr. 37 Direito Empresarial 2ª edição Revista, ampliada e atualizada 2017 capítulo 2 DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL E DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA Leia a lei: Arts. 44,

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO. LEGALE - Aula 4 Direito Societário I. Professor: Rogério Martir

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO. LEGALE - Aula 4 Direito Societário I. Professor: Rogério Martir PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO LEGALE - Aula 4 Direito Societário I Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado Especializado em Direito Empresarial

Leia mais

SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 1 Planilha prática para atuação em face de uma sociedade de responsabilidade limitada. 90% das empresas no Brasil adotam este tipo societário. Professor: Rogério

Leia mais

Empresário Irregular:

Empresário Irregular: ... depois de estudarmos que o conceito de empresário encontra-se no artigo 966 do CC e que o conceito de empresa se extrai do conceito de empresário, vejamos agora a figura do empresário e da sociedade

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Teoria Geral da Empresa

SUMÁRIO. Parte I Teoria Geral da Empresa SUMÁRIO Parte I Teoria Geral da Empresa 1 Introdução ao Direito de Empresa... 3 1.1 Considerações gerais... 3 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa... 4 1.3 Fontes do direito

Leia mais

Curso Direito Empresarial Administração

Curso Direito Empresarial Administração AULA 4 Sociedades. Empresárias ou simples. Personificadas e não personificadas. Sociedades empresárias, espécies. 4.1. As sociedades empresárias A pessoa jurídica Sociedade empresária é um agrupamento

Leia mais

REQUERIMENTO INTERESSADO 2) NO CASO DE REQUERIMENTO FORMULADO POR INTERESSADO FOI JUSTIFICADO O INTERESSE JURÍDICO?

REQUERIMENTO INTERESSADO 2) NO CASO DE REQUERIMENTO FORMULADO POR INTERESSADO FOI JUSTIFICADO O INTERESSE JURÍDICO? SOCIEDADE OBSERVAÇÃO: SENDO ME OU EPP, não é necessário a certidão de Regularidade do FGTS, as publicações, assim como, visto do advogado e reconhecimento de firma. REQUERIMENTO LEGITIMIDADE 1) REQUERIMENTO

Leia mais

Vedação à participação de pessoas físicas, MEI e EIRELI em licitações

Vedação à participação de pessoas físicas, MEI e EIRELI em licitações Vedação à participação de pessoas físicas, MEI e EIRELI em licitações Questão que sempre surge em treinamentos e na consultoria da JML é a seguinte: é possível proibir a participação em licitações de pessoas

Leia mais

Direito Empresarial. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Escola de Direito e Relações Internacionais.

Direito Empresarial. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Escola de Direito e Relações Internacionais. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Escola de Direito e Relações Internacionais Direito Empresarial Pessoa Jurídica Personalidade jurídica Responsabilidades da pessoa jurídica

Leia mais

EXAME XX - 1ª fase - 24/07/2016 PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial. Questão 48

EXAME XX - 1ª fase - 24/07/2016 PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial. Questão 48 EXAME XX - 1ª fase - 24/07/2016 PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial Questão 48 Cícero sacou uma letra de câmbio em favor de Amélia, tendo designado Elísio, que acatou a ordem de

Leia mais

CAPÍTULO I. Empresário em nome individual. Artigo º. (Disposições preliminares)

CAPÍTULO I. Empresário em nome individual. Artigo º. (Disposições preliminares) CAPÍTULO I Empresário em nome individual Artigo... º (Disposições preliminares) 1 É considerado empresário em nome individual toda a pessoa singular que exerça uma actividade comercial. 2 - Uma pessoa

Leia mais

Curso Direito Empresarial Ciências Contábeis

Curso Direito Empresarial Ciências Contábeis AULA 5 Sociedades. Empresárias ou simples. Personificadas e não personificadas. Sociedades empresárias, espécies. 5.1. Desconsideração da personalidade jurídica da empresa Em algumas situações, o patrimônio

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMANTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOS. LEGALE - Aula 2 Direito de Empresa II Planejamento. Professor: Rogério Martir

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMANTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOS. LEGALE - Aula 2 Direito de Empresa II Planejamento. Professor: Rogério Martir PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMANTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOS LEGALE - Aula 2 Direito de Empresa II Planejamento Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado

Leia mais

CONTRATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE DE ADVOGADOS

CONTRATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE DE ADVOGADOS CONTRATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE DE ADVOGADOS Pelo presente instrumento particular de contrato [Nome do Advogado], [nacionalidade], [estado civil], advogado(a), inscrito(a) na OAB/Ba sob n. [...], inscrito(a)

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se propor ação renovatória, com fulcro no art. 51 e ss. da Lei n.º 8.245/1991. Foro competente: Vara Cível de Goianésia GO, conforme dispõe o art. 58, II, da Lei n.º 8.245/1991:

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018.

RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018. RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018. Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Técnicos Industriais O CONSELHO FEDERAL DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS - CFT, no uso das atribuições

Leia mais

A SOCIEDADE SIMPLES E AS SOCIEDADES MENORES

A SOCIEDADE SIMPLES E AS SOCIEDADES MENORES A SOCIEDADE SIMPLES E AS SOCIEDADES MENORES 1 TIPOS DE SOCIEDADES NO DIREITO BRASILEIRO SOCIEDADE EM COMUM não tem personalidade jurídica os sócios são ilimitadamente responsáveis SOCIEDADE SIMPLES atividades

Leia mais

BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa Cruz Ramos. Juspodivm. 1. DIREITO DE EMPRESA ART. 966 do CC

BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa Cruz Ramos. Juspodivm. 1. DIREITO DE EMPRESA ART. 966 do CC 1 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Direito de Empresa PONTO 2: Conceito de Empresário PONTO 3: Estabelecimento PONTO 4: Registro BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa

Leia mais

Delegado de Policia Civil do Pará - Direito Empresarial Professor: José Humberto Souto Júnior

Delegado de Policia Civil do Pará - Direito Empresarial Professor: José Humberto Souto Júnior Delegado de Policia Civil do Pará - Direito Empresarial Professor: José Humberto Souto Júnior 1 - O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente

Leia mais

LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO

LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO Aula 1 e 2 - Holding Patrimonial nas Relações Imobiliárias Professor: Dr. Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino,

Leia mais

Direito Empresarial

Direito Empresarial www.uniestudos.com.br Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Prof. Rogério Martir. Aula dia 10/06/2019. Holding.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Prof. Rogério Martir. Aula dia 10/06/2019. Holding. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Prof. Rogério Martir. Aula dia 10/06/2019. Holding. Holding empresa utilizada no direito de família para fazer um planejamento sucessório. Sendo uma

Leia mais

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira jrodrigo@portoweb.com.br 1. A LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE GERAL 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO Conceito de empresário A questão

Leia mais

Sumário 1. Introdução; 2. Falecimento de sócio; 3. Casamento; 4. União Estável; 5. Credores de Sócio; 6. Conclusão.

Sumário 1. Introdução; 2. Falecimento de sócio; 3. Casamento; 4. União Estável; 5. Credores de Sócio; 6. Conclusão. A INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NAS SOCIEDADES LIMITADAS José Gabriel Assis de Almeida Sumário 1. Introdução; 2. Falecimento de sócio; 3. Casamento; 4. União Estável; 5. Credores de Sócio; 6. Conclusão. 1.

Leia mais

A responsabilidade pessoal dos sócios nas sociedades empresárias. Michele Schwan Advogada OAB/RS

A responsabilidade pessoal dos sócios nas sociedades empresárias. Michele Schwan Advogada OAB/RS A responsabilidade pessoal dos sócios nas sociedades empresárias Michele Schwan Advogada OAB/RS 86.749 As três modalidades de constituição de empresa mais utilizadas no Rio Grande do Sul, conforme a Junta

Leia mais

Considerações gerais sobre a EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Omar Augusto Leite Melo*

Considerações gerais sobre a EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Omar Augusto Leite Melo* Imprimir Enviar por E-mail Curtir 3 Compartilhe: Omar Augusto Leite Melo Advogado e Consultor Tributário. Pós Graduado em Direito Tributário pelo Centro de Extensão Universitária CEU de São Paulo. Professor.

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL

DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL A SOCIEDADE NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,

Leia mais

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL Sumário Capítulo 1 TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL... 17 1.1. Conceito e nomenclatura... 17 1.2. Origem: o Direito Mercantil... 17 1.3. Evolução histórica: do Direito Comercial ao Direito Empresarial...

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo PORTARIA JUCESP N 49, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015. Aprova a atualização dos valores da Tabela de Preços dos atos pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins com base no valor

Leia mais

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira jrodrigo@portoweb.com.br 1. A LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE GERAL 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO Conceito de empresário A questão

Leia mais

ATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA (MODELO)

ATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA (MODELO) ATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA (MODELO) Pelo presente instrumento, - [Nome do Advogado], [nacionalidade], [estado civil], advogado (a), inscrito(a) na OAB/RN sob n. [...], inscrito(a)

Leia mais

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira 1. A LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE GERAL 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO Conceito de empresário A questão do registro 3. ESPÉCIES

Leia mais

SEFAZ DIREITO empresarial Nome Empresarial Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO empresarial Nome Empresarial Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO empresarial Nome Empresarial Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial NOME EMPRESARIAL Função: identificação do empresário Proteção Constitucional: Art. 5º,

Leia mais

ATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

ATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA ATO CONSTITUTIVO DE SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA Pelo presente instrumento, - [Nome do Advogado], [nacionalidade], [estado civil], advogado(a), inscrito(a) na OAB/Ba sob n. [...], inscrito(a) no CPF/MF

Leia mais

ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS

ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS...(nome da Sociedade)... [Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e

Leia mais

DELEGADO DIREITO EMPRESARIAL

DELEGADO DIREITO EMPRESARIAL DELEGADO DIREITO EMPRESARIAL Direito Societário Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial DIREITO SOCIETÁRIO DIREITO SOCIETÁRIO Ramo do Direito Empresarial que dedica-se ao

Leia mais

Planejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos

Planejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos Planejamento Patrimonial Questionamento para mulheres de executivos Bueno, Mesquita e Advogados O Bueno, Mesquita e Advogados é um escritório de advocacia empresarial com foco em empresas familiares e

Leia mais

1 de 5 28/06/2011 20:15 Direito de empresa - Sociedade simples 28 de Junho de 2011 Este procedimento foi elaborado com base na Lei nº 10.406/2002 - DOU de 11.01.2002. Direito de empresa - Sociedade simples

Leia mais

UNIDADE 6 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO

UNIDADE 6 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO UNIDADE 6 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO 1 Profª Roberta Siqueira Direito Empresarial II ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Publicações legais de sociedades anônimas e limitadas Mariangela Monezi * -------------------------------------------------------------------------------- A presente matéria visa

Leia mais

SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial REGISTRO obrigatório (antes do início da atividade) não é requisito para caracterização do empresário

Leia mais

LIVRO II Do Direito de Empresa. TÍTULO I Do Empresário. CAPÍTULO I Da Caracterização e da Inscrição

LIVRO II Do Direito de Empresa. TÍTULO I Do Empresário. CAPÍTULO I Da Caracterização e da Inscrição LIVRO II Do Direito de Empresa TÍTULO I Do Empresário CAPÍTULO I Da Caracterização e da Inscrição Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção

Leia mais

Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS. Direito Empresarial. Direito Societário. Volume

Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS. Direito Empresarial. Direito Societário. Volume Volume Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS Direito Empresarial 1 Direito Societário www.rodrigoandrade.pro.br Versão 1.1 2018.1 Rodrigo Andrade de Almeida www.rodrigoandrade.pro.br www.direitolevadoaserio.com.br

Leia mais

Provimento Nº.../2016. Dispõe sobre a Sociedade Individual de Advocacia

Provimento Nº.../2016. Dispõe sobre a Sociedade Individual de Advocacia Provimento Nº.../2016 Dispõe sobre a Sociedade Individual de Advocacia O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 54, V, da Lei n 8.906,

Leia mais