O ANGLO RESOLVE A PROVA DA 1ª- FASE DA UNICAMP

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1 O ANGLO RESOLVE A PROVA DA 1ª- FASE DA UNICAMP É trabalho pioneiro. Prestação de serviços com tradição de confiabilidade. Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadoras em sua tarefa de não cometer injustiças. Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estudante no processo de aprendizagem, graças a seu formato: reprodução de cada questão, seguida da resolução elaborada pelos professores do Anglo. No final, um comentário sobre as disciplinas. A prova da 1ª fase da Unicamp consta de 3 opções para a elaboração de uma Redação e de 12 questões discursivas, distribuídas entre as seguintes matérias: Matemática, Física, Química, Biologia, História e Geografia (2 de cada). Serão convocados para a 2ª fase todos os candidatos cujo rendimento for igual ou superior a 50% do total da 1ª, até o limite de 8 vezes o número de vagas do curso de primeira opção. Sempre que o número de candidatos selecionados for inferior ao limite de 3 por vaga, a seleção se completará segundo o critério de ordem decrescente de notas, até se atingir esse limite. O vestibular da Unicamp avalia também os candidatos aos cursos de Medicina e Enfermagem da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (estadual). A cobertura dos vestibulares de 2003 está sendo feita pelo Anglo em parceria com a Folha Online.

2 Questões QUESTÃO 01 Foi tão grande o impacto da publicação e divulgação de A origem das espécies, de Charles Darwin, em 1859, que sua teoria passou a constituir uma espécie de paradigma de época, diluindo antigas disputas. (Texto adaptado de Lilia M. Schwarcz, O espetáculo das raças.são Paulo, Cia. das Letras, 1993, p. 54.). a) Qual a tese central da teoria de Charles Darwin? b) Por que esta teoria significou uma ruptura com as idéias religiosas dominantes na época? c) No final do século XIX, quais aspectos da política de imigração para o Brasil estavam relacionados às teses darwinistas? a) Trata-se da teoria da Seleção Natural, proposta por Charles Darwin. Organismos da mesma espécie apresentam variabilidade e competem pelas condições limitadas do meio, como alimento, espaço, luz, etc. Os portadores das variações mais adaptadas ao ambiente têm maiores probabilidades de sobrevivência e reprodução, transmitindo a seus descendentes as características favoráveis. No grupo como um todo, no decorrer das gerações, essas características tenderão a se fixar. b) A teoria darwinista da evolução desafiou a tradicional crença religiosa de que um número fixo de espécies havia sido criado instantaneamente, cerca de seis mil anos antes. Segundo Darwin, as várias espécies formaram-se gradativamente por milhões de anos, havendo ainda espécies novas em constante evolução. Em última análise, o darwinismo ajudou a acabar com a prática de tomar a Bíblia como referência em questões científicas e, assim, tirou dos homens o privilégio de se considerarem criaturas especiais de Deus. c) A atração de imigrantes europeus, a partir da segunda metade do século XIX, tinha por objetivo substituir o braço escravo e branquear a sociedade. As oligarquias brasileiras apoiavam-se numa interpretação deturpada das teorias de Darwin, segundo a qual o mulato era uma sub-raça, e o trabalho do negro, inferior ao do branco. Essa interpretação racista, difundida a partir da Europa, foi assimiliada pelas elites dirigentes e tornou-se uma política de Estado no Brasil. QUESTÃO 02 O grande teórico do absolutismo monárquico, o bispo Jacques Bossuet, afirmou: Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada e que atacá-lo é sacrilégio. O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém. (Citado em Coletânea de Documentos Históricos para o 1º grau. São Paulo, SE/CENP, 1978, p. 79.). a) Aponte duas características do absolutismo monárquico. b) Em que período o regime político descrito no texto esteve em vigor? c) Cite duas características dos governos democráticos atuais que sejam diferentes das mencionadas no texto. a) Dentre as características do absolutismo, o aluno poderia citar: intervencionismo estatal, exercido na forma da política econômica mercantilista; legitimação do poder político com o apoio da religião, por meio da Teoria do Direito Divino (Bossuet) ou com o apoio da idéia de que o poder ilimitado do Estado tem como função ordenar a sociedade (Hobbes, Maquiavel). b) No Antigo Regime, durante a Idade Moderna (séculos XV a XVIII). c) limitação do poder do governo, pelo estabelecimento de Constituição e tripartição dos poderes; prática de eleições como forma de legitimar o governo ( o poder emana do povo ) e de possibilitar a alternância no poder. 2 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

3 QUESTÃO 03 Em 1953, Miller e Urey realizaram experimentos simulando as condições da Terra primitiva: supostamente altas temperaturas e atmosfera composta pelos gases metano, amônia, hidrogênio e vapor d água, sujeita a descargas elétricas intensas. A figura ao lado representa o aparato utilizado por Miller e Urey em seus experimentos. a) Qual a hipótese testada por Miller e Urey neste experimento? b) Cite um produto obtido que confirmou a hipótese. c) Como se explica que o O 2 tenha surgido posteriormente na atmosfera? Água fervente Eletrodos Vapor d água Área de condensação Produtos H 3 H 2 O NH 3 CH 4 Descargas elétricas a) A hipótese testada era a de que substâncias orgânicas poderiam ter surgido na atmosfera primitiva da Terra, a partir de substâncias químicas simples, como as citadas na questão, desde que as condições fossem semelhantes às do experimento. Trata-se da hipótese de Oparin. b) A partir deste experimento, foram obtidas várias substâncias orgânicas, entre as quais moléculas de aminoácidos. c) Na época em que se imagina que as condições do experimento vigoravam, os seres vivos ainda não haviam surgido. O O 2 foi produzido bem mais tarde e se acumulou na atmosfera, como conseqüência da atividade biológica de organismos autótrofos fotossintetizantes. QUESTÃO 04 A figura abaixo representa uma árvore filogenética do Filo Chordata. Cada retângulo entre os ramos representa o surgimento de novidades evolutivas compartilhadas por todos os grupos dos ramos acima dele. Ascidias e anfioxos Lampréias Tubarões e raias Sardinhas, atuns, etc. Sapos e pererecas Salamandras Cobras-cegas Tartarugas Lagartos e cobras Crocodilos e jacarés Sabiás, pingüins, etc. Ratos, macacos, etc. III II I a) O retângulo I indica, portanto, que todos os cordados apresentam caracteres em comum. Cite 2 destes caracteres. b) Cite uma novidade evolutiva que ocorreu no retângulo II e uma que ocorreu no retângulo III. Explique por que cada uma delas foi importante para a irradiação dos cordados. UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 3

4 a) Todos os cordados apresentam, pelo menos numa fase da vida: uma estrutura cilíndrica com função de sustentação, a notocorda; fendas branquiais na região da faringe; tubo nervoso em posição dorsal. b) Poderiam ser citadas as seguintes novidades evolutivas no retângulo II: presença de patas, o que favorece a locomoção em meio terrestre; respiração pulmonar na fase adulta, permitindo a troca de gases respiratórios com o ar; circulação dupla, levando a uma maior eficiência metabólica. Com relação ao retângulo III, poderiam ser citadas as seguintes aquisições evolutivas: epiderme com grande quantidade de queratina, diminuindo a desidratação; fecundação interna, favorecendo o encontro dos gametas sem a necessidade de água ambiental; presença de âmnion envolvendo o embrião, conferindo proteção contra choques mecânicos e desidratação. QUESTÃO 05 Provavelmente, o sabão foi encontrado por algum curioso nas cinzas de uma fogueira usada para assar animais como porcos, javalis, cabras, etc. Este curioso, vendo nas cinzas aquela massa diferente e pensando que se tratava de comida, deve tê-la colocado na boca. Gosto horrível! Cuspiu, tentou tirá-la da boca com a mão, com água, esfregando vigorosamente. Surpresa! As palmas de suas mãos ficaram clarinhas, limpas como nunca antes haviam estado. Sabe-se, hoje, que os álcalis presentes nas cinzas reagem com gorduras levando à formação de sabão. Este método foi muito usado por nossos bisavós, que misturavam, num tacho, cinzas e gordura animal, deixando cozinhar por várias horas. Atualmente, uma das maneiras de se preparar um sabão é reagir o hidróxido de sódio com a tripalmitina (gordura). Nesta reação formam-se glicerol e sabão (sal de ácido orgânico). O H 2 C O C C 15 H 31 H 31 C 15 C O CH tripalmitina O H 2 C O C C 15 H 31 O OH OH H 2 C C CH 2 H glicerol OH a) Escreva a fórmula do sal orgânico formado na reação descrita. b) Partindo de 1, mol de gordura e 5, mol de NaOH, calcule a quantidade, em mol, do sal orgânico formado. a) A equação da reação pode ser representada por: O H O 2 C O C C 15 H 31 O H 31 C 15 C O CH Logo, a fórmula do sal orgânico (sabão) formado é: + 3 NaOH 3 C 15 H 31 C O Na + + HO CH sabão H 2 C O C C 15 H 31 H 2 C OH O H 2 C OH * O C 15 H 31 C O Na + b) 1 gordura + 3NaOH 3 sal orgânico + 1 glicerol 1 mol 3 mol 3 mol 1, mol 5, mol x (3 1, ) (1 5, ) 4 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

5 Logo, há excesso de NaOH. A quantidade do sal orgânico poderá ser calculada por: 1 mol 3 = 3 12, 10 mol x = 3, mol mol x QUESTÃO 06 QUESTÃO 07 O sabão, apesar de sua indiscutível utilidade, apresenta o inconveniente de precipitar o respectivo sal orgânico insolúvel em água que contenha íons cálcio dissolvidos. Em época recente, foram desenvolvidos os detergentes, conhecidos genericamente como alquilsulfônicos, solúveis em água e que não precipitam na presença de íons cálcio. a) Dê o símbolo e o nome do elemento químico que aparece na fórmula de um detergente alquilsulfônico e que não aparece na fórmula de um sabão b) Considerando que a fórmula de um certo detergente alquilsulfônico é C 12 H 25 O 4 XNa, cuja massa molar é 288g/mol, calcule a massa molar do elemento X. Dados: massas molares em g/mol H = 1; C = 12; O = 16; Na = 23 a) Uma fórmula genérica de um detergente alquilsulfônico pode ser representada por: R SO 3 Na+ O símbolo e o nome do elemento que aparece na fórmula do detergente alquilsulfônico e não aparece na fórmula de um sabão é: símbolo: S nome: enxofre b) C 12 H 25 O 4 XNa Massa molar: 288g/mol C= = 144 H= 1 25 = 25 O= 16 4 = 64 + Na = 23 1 = 23 X= a 1 = a a = 288 a = a = 32 Logo, a massa molar de X é 32g/mol. A descoberta das luas de Júpiter por Galileu Galilei em 1610 representa um marco importante na mudança da concepção do sistema solar. Observações Júpiter R G Ganimedes posteriores dessas luas permitiram as primeiras medidas da velocidade da luz, um dos alicerces da Físi- R J ca Moderna. O esquema abaixo representa as órbitas da Terra, Júpiter e Ganimedes (uma das luas de Sol Júpiter). Considere as órbitas circulares, π = 3 e 1 dia = s. R T a) A distância de Ganimedes a Júpiter é de R G = 10 6 km Terra e o período da órbita de Ganimedes em torno de Júpiter é de 7 dias. Calcule a aceleração centrípeta de Ganimedes em m/s 2. b) No Séc. XVII era possível prever os instantes exatos em que, para um observador na Terra, Ganimedes ficaria oculta por Júpiter. Esse fenômeno atrasa 1000 s quando a Terra está na situação de máximo afastamento de Júpiter. Esse atraso é devido ao tempo extra despendido para que a luz refletida por Ganimedes cubra a distância equivalente ao diâmetro da órbita da Terra em torno do Sol. Calcule a velocidade da luz, em km/s, sabendo que a distância da Terra ao Sol é de 1, km. a) De acordo com o enunciado, a órbita é circular; portanto: (a c ) G = ω 2 r = 2 2π RG T G UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 5

6 Substituindo-se os valores numéricos dados: 2 4π 9 (a c ) G = 10 (a c ) G 0,09 m/s ( ) b) De acordo com o enunciado, o tempo de atraso é aquele gasto pela luz para percorrer o diâmetro do raio de órbita da Terra, logo: 8 s 2 1, 5 10 v L = = v L = km/s t 3 10 QUESTÃO 08 A invenção da lâmpada incandescente no final do Séc. XIX representou uma evolução significativa na qualidade de vida das pessoas. As lâmpadas incandescentes atuais consistem de um filamento muito fino de tungstênio dentro de um bulbo de vidro preenchido por um gás nobre. O filamento é aquecido pela passagem de corrente elétrica, e o gráfico abaixo apresenta a resistividade do filamento como função de sua temperatura. A relação entre a resistência e a resistividade é dada por R = ρl/a, onde R é a resistência do filamento, L seu comprimento, A a área de sua seção reta e ρ sua resistividade. 120 Resistividade (10 8 Ωm) Temperatura (ºC) a) Caso o filamento seja aquecido desde a temperatura ambiente até 2000ºC, sua resistência aumentará ou diminuirá? Qual a razão, R 2000 /R 20,entre as resistências do filamento a 2000ºC e a 20ºC? Despreze efeitos de dilatação térmica. b) Qual a resistência que uma lâmpada acesa (potência efetiva de 60W) apresenta quando alimentada por uma tensão efetiva de 120V? c) Qual a temperatura do filamento no item anterior, se o mesmo apresenta um comprimento de 50cm e um diâmetro de 0,05mm? Use a aproximação π = 3. a) Desprezando-se os efeitos da dilatação térmica, aumentando-se a temperatura, aumenta a resistividade (gráfico dado) e, portanto, a resistência elétrica aumenta. Do gráfico: l ρ 2000 = m ρ2000 R A ρ 20 = m = R 20 l ρ20 A R2000 R20 = 13 ( 120) b) P 2 = U 2 60 = R = 240 R R c) Cálculo de ρ: R = ρ l 240 = ρ A 2 2 ( 5 10 ) π 10 4 ρ = m Do gráfico, a temperatura é: 2750 C 6 6 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

7 QUESTÃO 09 Tuvalu [no Oceano Pacífico] é o primeiro país forçado a evacuar sua população devido à elevação do nível do mar, porém, certamente, não será o último. Eles estão procurando casa para pessoas. Mas, o que dizer sobre as pessoas que poderão deixar as Maldivas? Quem as aceitará? Ou os outros milhões que vivem em países baixos e que em breve poderão se juntar à fileira dos refugiados do clima? Será que as Nações Unidas serão forçadas a estabelecer um sistema de quotas para imigrantes climáticos, alocando os refugiados entre os países de acordo com o tamanho de sua população? Ou a alocação obedecerá a proporcionalidade da contribuição de países individuais à mudança climática que provocou a evacuação? (Adaptado de Lester Brow. Elevação do nível do mar força evacuação de ilha-nação. a) Qual fenômeno tem sido apresentado como o responsável pela mudança do clima do planeta? b) Qual a principal atividade humana responsável pela geração deste fenômeno? c) O texto diz que a mudança do clima está afetando o nível dos oceanos. De que modo isso ocorre? a) O fenômeno responsável pela mudança do clima do planeta é a elevação da temperatura média da atmosfera (aquecimento global) devida ao acúmulo de gases estufa (principalmente gás carbônico CO 2 ). b) A principal causa do aquecimento global é o aumento de CO 2 na atmosfera, originado na produção de energia pela queima de combustíveis fósseis (aumento da frota de veículos movidos por motores a combustão interna e uso crescente de energia elétrica gerada em termoelétricas). Há muitas incertezas sobre o aquecimento global e o efeito estufa, mas é indiscutível que, nas últimas décadas, ocorreu um crescente aumento de gás carbônico na atmosfera da Terra, como indica o gráfico da questão 12. c) A elevação do nível dos oceanos é determinada pelo derretimento das geleiras continentais e do gelo acumulado em picos de montanhas. QUESTÃO 10 Quadro 01. Distribuição Relativa do Produto Interno Bruto (PIB), em Porcentagem nas Macro- -regiões Brasileiras ( ). Anos Regiões SE 67,5 65,2 62,2 57,2 S 15,2 17,0 17,3 16,9 NE 13,9 11,9 12,2 14,8 N 1,7 2,2 3,3 4,9 CO 1,7 3,6 5,0 6,3 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Carlos A. Pacheco. A Fragmentação da Nação. Campinas, IE-UNICAMP, 1998, p. 54. a) Cite duas razões econômicas para a pequena alteração relativa do PIB na região Nordeste. b) Cite uma razão para a queda relativa do PIB na região Sudeste. c) Cite duas razões do dinamismo da região Centro-Oeste. a) A pequena alteração relativa da participação do Nordeste no PIB brasileiro, no período retratado ( ), deveu-se a duas grandes causas: primeiro, a marginalização a que a região foi submetida, não participando das transformações modernizadoras geradas pela produção industrial, que introduziu produções de alto valor agregado em outras regiões do país; e, segundo, a manutenção, nessa região, de uma base econômica assentada no setor primário, com a predominância de bens agrícolas de baixo valor. b) A queda relativa da participação do Sudeste no PIB brasileiro foi determinada pelo processo de descentralização da produção econômica modernizadora (industrial, agroindustrial, comercial, extrativa etc.), que permitiu a outras regiões uma maior dinâmica produtiva. c) A dinâmica do Centro-Oeste, responsável pela quadruplicação da participação relativa dessa região no PIB brasileiro, foi determinada pela construção de Brasília, que incentivou o desenvolvimento expressivo da infra-estrutura regional (estradas, hidroelétricas etc.), o que favoreceu o crescimento urbano, comercial e do setor de serviços. Uma outra razão importante foi a expansão das fronteiras agrícolas, que resultou na ocupação dos cerrados, com significativa ampliação das produções agropecuárias. UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 7

8 QUESTÃO 11 O índice de desenvolvimento humano [IDH], divulgado pela ONU; é um número entre 0 e 1 usado para comparar o nível de desenvolvimento dos países e resulta da média aritmética de três outros índices: o índice de expectativa de vida [IEV], o índice de escolaridade [IES] e o índice do produto interno bruto per capita [IPIB]. Os últimos relatórios fornecem os seguintes dados a respeito do Brasil: Ano Posição IEV IES IPIB IDH ,700 0,843 0,700 0, ,712 0,835 0,723 0,757 a) O índice de expectativa de vida [IEV] é calculado pela fórmula: IEV = (E 25)/60, onde E representa a expectativa de vida, em anos. Calcule a expectativa de vida [E] no Brasil, em b) Supondo que os outros dois índices [IES e IPIB] não fossem alterados, qual deveria ter sido o IEV do Brasil, em 2000, para que o IDH brasileiro naquele ano tivesse sido igual ao IDH médio da América Latina, que foi de 0,767? QUESTÃO 12 E 25 a) IEV = 60 E 25 0,712 = E = 67,72 60 Resposta: E = 67,72 IEV + IES + IPIB b) IDH = 3 IEV + 0, , 723 0,767 = IEV = 0,743 3 Resposta: IEV = 0,743 O gráfico abaixo fornece a concentração de CO 2 na atmosfera, em partes por milhão (ppm), ao longo dos anos ppm a) Qual foi a porcentagem de crescimento da concentração de CO 2 no período de 1870 a 1930? b) Considerando o crescimento da concentração de CO 2 nas últimas décadas, é possível estimar uma taxa de crescimento de 8,6% para o período Com esta taxa, qual será a concentração de CO 2 em 2010? Examinando o gráfico, temos: 300 a) 1, Assim, a porcentagem de crescimento foi de, aproximadamente, 3,8%. Resposta: 3,8% b) 350 1, Resposta: UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

9 Redação ORIENTAÇÃO GERAL Escolha do tema: Escolha um dos três temas propostos para redação e assinale sua escolha no alto da página de resposta. Você deve desenvolver o tema conforme o tipo de texto indicado, segundo as intruções que se encontram na orientação dada ao tema escolhido. Coletânea de textos: Os textos que acompanham cada tema foram tirados de fontes diversas e apresentam fatos, dados, opiniões e argumentos relacionados com o tema geral EVOLUÇÃO/PROGRESSO. São textos como aqueles a que você está exposto na sua vida diária de leitor de jornais, revistas ou livros, e que você deve saber ler e comentar. Leia a coletânea e utilize-a segundo as instruções específicas dadas para o tema escolhido. Se quiser, pode valer-se também de informações que julgar importantes, mesmo que tenham sido incluídas nas propostas dos outros temas ou nos enunciados das questões desta prova. TEMA A ATENÇÃO: SE VOCÊ NÃO SEGUIR AS INSTRUÇÕES RELATIVAS A ESTE TEMA, SUA REDAÇÃO SERÁ ANULADA. A palavra evolução tem sido usada em vários sentidos, especialmente de mudança e de progresso, seja no campo da biologia, seja nas ciências humanas. Tendo em mente esses diversos sentidos, e considerando a coletânea abaixo, escreva uma dissertação em torno da seguinte afirmação do filósofo Bertrand Russel (Unpopular Essays, 1959): A mudança é indubitável, mas o progresso é uma questão controversa. 1. Evolução significa um desenvolvimento ordenado. Podemos dizer, por exemplo, que os automóveis modernos evoluíram a partir das carruagens. Freqüentemente, os cientistas usam palavras num sentido especial, mas quando falam de evolução de climas, continentes, planetas ou estrelas, estão falando de desenvolvimento ordenado. Na maioria dos livros científicos, entretanto, a palavra se refere à evolução orgânica, ou seja, à teoria da evolução aplicada a seres vivos. Essa teoria diz que as plantas e animais se modificaram geração após geração, e que ainda estão se modificando hoje em dia. Uma vez que essa mudança tem-se prolongado através das eras, tudo o que vive atualmente na Terra descende, com muitas alterações, de outros seres que viveram há milhares e até milhões de anos atrás. (Enciclopédia Delta Universal, vol. 6, p ) 2. Quando se focalizou a língua, historicamente, no século XIX, as mudanças que ela sofre através do tempo foram concebidas dentro da idéia geral de evolução. A evolução, como sabemos, foi um conceito típico daquela época. Surgiu ele nas ciências da natureza, e depois, por analogia, se estendeu às ciências do homem. ( ) Do ponto de vista das ciências do homem em geral, a plenitude era entendida como o advento de um estado de civilização superior, e os povos eram vistos como seguindo fases evolutivas até chegar a uma final, superior, que seria o ápice de sua evolução. (Mattoso Câmara, Introdução às línguas indígenas brasileiras. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico. p. 66.) 3. Progresso, portanto, não é um acidente, mas uma necessidade É uma parte da natureza. (Herbert Spencer, Social Statics, 1850, cap. 2, seção 4.) 4. Ator 1 Com o passsar dos séculos o homem sempre foi muito lento tendo desgastado um quadrado de pedra e desenvolvido uma coisa que acabou chamando de roda, o homem chegou, porém, a uma conclusão decepcionante a roda só servia para rodar. Portanto, deixemos claro que a roda não teve a menor importância na História. Que interessa uma roda rodando? A idéia verdadeiramente genial foi a de colocar uma carga em cima da roda e, na frente, puxando a carga, um homem pobre. Pois uma coisa é definitiva: a maior conquista do homem foi outro homem. O outro homem virou escravo e, durante séculos, foi usado como transporte (liteira), ar refrigerado (abano), lavanderia, e até esgoto, carregando os tonéis de cocô da gente fina. (Millôr Fernandes. A História é uma história. Porto Alegre, LP&M, 1978.) 5. Na história evolucionária, relativamente curta, documentada pelos restos fósseis, o homem não aperfeiçoou seu equipamento hereditário através de modificações corporais perceptíveis em seu esqueleto. UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 9

10 Não obstante, pôde ajustar-se a um número maior de ambientes do que qualquer outra criatura, multiplicar-se infinitamente mais depressa do que qualquer parente próximo entre os mamíferos superiores, e derrotar o urso polar, a lebre, o gavião, o tigre, em seus recursos especias. Pelo controle do fogo e pela habilidade de fazer roupas e casas, o homem pode viver, e vive e viceja, desde o Círculo Ártico até o Equador. Nos trens e carros que constrói, pode superar a mais rápida lebre ou avestruz. Nos aviões, pode subir mais alto que a águia, e, com os telescópios, ver mais longe que o gavião. Com armas de fogo, pode derrubar animais que nem o tigre ousa atacar. Mas fogo, roupas, casas, trens, aviões, telescópios e revólveres não são, devemos repetir, parte do corpo do homem. Pode colocá-los de lado à sua vontade. Eles não são herdados no sentido biológico, mas o conhecimento necessário para sua produção e uso é parte do nosso legado social, resultado de uma tradição acumulada por muitas gerações, e transmitida, não pelo sangue, mas através da fala e da escrita. (Gordon Childe. A evolução cultural do homem. Rio de Janeiro, Zahar, p ) 6. O homem pode ser desculpado por sentir algum orgulho por ter subido, ainda que não por seus próprios esforços, ao topo da escala orgânica; e o fato de ter subido assim, em vez de ter sido primitivamente colocado lá, pode dar-lhe esperanças de ter um destino ainda mais alto em um futuro distante. (Charles Darwin, A descendência do homem por causa de nossas ações, os ecossistemas do planeta estão visivelmente evoluindo de formas não previstas pelos seres humanos. Algumas vezes, as mudanças parecem pequenas. Tomemos o caso das rãs e das salamandras nas Ilhas Britânicas. Os invernos estão mais quentes nessa região, devido a mudanças de clima causadas pelos seres humanos. Isso significa que as lagoas onde aqueles animais se reproduzem estão mais quentes. Assim, as salamandras (Triturus) começaram a se acasalar mais cedo. Mas as rãs (Rana temporaria) não. De modo que a desova das rãs está virando almoço das salamandras. É possível que as lagoas britânicas em que há salamandras continuem por dezenas e dezenas de anos cada vez com menos rãs. E então, um dia, o ecossistema da lagoa desmorona (Adaptado de Alanna Mitchell, Bad Evolution, The Globe and Mail Saturday, 4/5/2002.) 8. Em que consiste, em última análise, o progresso social? No desenvolvimento do melhor modo possível dos recursos havidos da natureza, da qual tiramos a subsistência, e no apuro dos sentimentos altruísticos, que tornam a vida cada vez mais suave, permitindo uma cordialidade maior entre os homens, uma solidariedade mais perfeita, um interesse maior pela felicidade comum, um horror crescente pelas injustiças e iniqüidades (Manuel Bonfim, A América Latina: Males de origem. Rio de Janeiro/Paris, H. Garnier, s/d.) TEMA B ATENÇÃO: SE VOCÊ NÃO SEGUIR AS INSTRUÇÕES RELATIVAS A ESTE TEMA, SUA REDAÇÃO SERÁ ANULADA. No século XXII, um cientista resolve criar o homem perfeito. Para tanto, desenvolve um acelerador genético, capaz de realizar em pouco tempo um processo que supostamente duraria milênios. Aplica o engenho a um pequeno número de cobaias humanas que, à idade propícia, são inseridas na sociedade, para cumprirem seu destino. Dessas cobaias, uma suicidou-se, outra tornou-se um criminoso, outra, presidente da república. A quarta é você, a quem cabe atestar o êxito ou o fracasso do experimento. Componha uma narrativa em primeira pessoa que contenha ações que justifiquem o desfecho das histórias de seus companheiros; um desfecho inteiramente diferente para sua própria história. TEMA C ATENÇÃO: SE VOCÊ NÃO SEGUIR AS INSTRUÇÕES RELATIVAS A ESTE TEMA, SUA REDAÇÃO SERÁ ANULADA. Periodicamente, ao longo da história, pensadores têm afirmado que a humanidade chegou a um ponto definitivo (o fim da história ). O artigo a seguir, parcialmente adaptado, que Denis Lerrer Rosenfield publicou no jornal Folha de S. Paulo em 28/06/2002, de certo modo retoma essa afirmação. A POÇÃO MÁGICA O mundo mudou depois de 11 de setembro. A administração Bush, inicialmente voltada para um fechamento dos EUA sobre si mesmos, cujo símbolo era o projeto de escudo interbalístico, que protegeria essa nação de mísseis intercontinentais, afirma-se agora claramente como imperial. Sua doutrina militar sofreu uma alteração substancial. Doravante, a prioridade são ataques preven- 10 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

11 tivos, que eliminem os focos terroristas no mundo, ameaçando e atacando os Estados que lhes dêem cobertura e, sobretudo, que tenham armas químicas e biológicas. (...) Talvez o mundo, no futuro, mostre que o problema da democracia passa pela influência que países, empresas, sindicatos e meios de comunicação venham a exercer sobre a opinião pública americana que pode, ela sim, mudar os rumos do império. Não esqueçamos que a Guerra do Vietnã terminou devido à influência decisiva da opinião pública americana sobre o centro de decisões políticas. Os países deverão se organizar para atuar sobre a opinião pública americana. Se essa descrição dos fatos é verdadeira, nenhuma política futura poderá ser baseada em um confronto direto com os EUA ou em um questionamento dos princípios que regem essa nação. A autonomia, do ponto de vista econômico, social, militar e político, pertence ao passado. Poderemos ter nostalgia dela, mas seu adeus é definitivo. O que não significa, evidentemente, que tenhamos de acatar tudo o que de lá vier; é imperativo reconhecer, porém, que a realidade mudou e que embates radicais estão fadados ao fracasso. Na época do Império Romano, o general César ou os imperadores subseqüentes não estavam preocupados com o que se passava na Gália. Seus exércitos vitoriosos exerciam uma superioridade inconteste. Era mais sensato negociar com eles do que enfrentá-los. Se uma Gália moderna achar que pode deixar de honrar contratos, burlar a democracia, fazer os outros de bobos, mudando seu discurso a cada dia ou cada mês, sua política se tornará imediatamente inexeqüível. Contudo, se, mesmo assim, esse povo decidir eleger um Asterix, convém lembrar que foi perdida para sempre a fórmula da poção mágica e suas últimas gotas se evaporaram no tempo. Escreva uma carta, dirigida ao Editor do jornal, para ser publicada. Após identificar a tese central do texto de Rosenfield, a) caso concorde com o ponto de vista do autor, apresente outros argumentos e fatos que o reforcem; b) caso discorde do ponto de vista do autor, apresente argumentos e fatos que o contradigam. Para realizar essa tarefa, além do texto acima, considere também os que se seguem: Ao assinar a carta, use iniciais apenas, de forma a não se identificar. 1. Ao ver um cordeiro à beira do riacho, o lobo quis devorá-lo. Mas precisava de uma boa razão. Apesar de estar na parte superior do rio, acusou-o de sujar a água. O cordeiro se defendeu: Como eu iria sujar a água, se ela está vindo daí de cima, onde tu estás? Sim, mas no ano passado insultaste meu pai, replicou o lobo. No ano passado, eu nem era nascido... Mas o lobo não se calou: Podes defender-te quanto quiseres, que não deixarei de te devorar. (Adaptado de Esopo, Fábulas. Porto Alegre, LP&M.). 2. Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, da altura de seis côvados e um palmo. (...) Todos os israelitas, vendo aquele homem, fugiam diante dele (...). Davi disse a Saul:... teu servo irá, e pelejará contra ele. (...) Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e ele caiu com o rosto em terra. E assim prevaleceu Davi contra Golias, com uma funda e uma pedra. (Adaptado de I Samuel, 17, 4-50.) 3. Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. (Karl Marx, O 18 Brumário de Luís Bonaparte... Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977). ANÁLISE DA PROVA TEMA A Análise da proposta A proposta da dissertação focaliza uma afirmação de B. Russel ( A mudança é inevitável, mas o progresso é uma questão controversa ), que distingue mudança e progresso, dois sentidos que, conforme a própria Banca diz na introdução à coletânea, estão usualmente associados à palavra evolução. Ao candidato caberia enfrentar a controvérsia: as mudanças que se verificam na natureza e, de modo especial, na história humana representam necessariamente um progresso? A leitura atenta da coletânea levará o candidato a apreender diversos dados e argumentos que devem ser considerados, dependendo do ponto de vista que decida assumir. UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 11

12 Os textos 1 e 2 têm a função de apresentar a idéia de evolução tal qual costuma ser usada na linguagem comum, na linguagem das ciências naturais e, por analogia, em certas correntes das ciências humanas, pelo menos no século XIX. Sugestões de encaminhamento 1) Caso o candidato opte por defender a tese de que as mudanças têm representado um verdadeiro progresso, pode encontrar argumentos em vários textos. O texto 3, pré-darwinista, sustenta a idéia de que o progresso é uma necessidade natural, o que daria sustentação à tese de que o aprimoramento é não só inquestionável, mas também inevitável. A isso se poderia associar o topo da escala orgânica de que fala C. Darwin no texto 6: como se encontra na posição de dominador de todas as outras espécies, o homem pode considerar-se no topo, o que tornaria compreensível certa dose de orgulho. É importante, entretanto, notar que, implicitamente, Darwin reitera o conceito de seleção natural, o que retira da espécie qualquer mérito possível pela supremacia que usufrui: o ambiente seleciona os mais adaptados, sem que isso implique qualquer aprimoramento ou mesmo intencionalidade. A condição de superioridade humana, apesar de imerecida, pode dar base para a esperança de um futuro ainda mais grandioso. O texto 5, extraído de um livro intitulado A evolução cultural do homem, traça um retrato triunfal da história humana. Destaca o progresso tecnológico, conseguido sobretudo no último século, que culminou no desenvolvimento de artefatos e métodos que levaram à superação de diversas dificuldades e ameaças naturais. Segundo o texto, o homem desenvolveu instrumentos que o tornaram mais rápido, mais ágil e mais agressivo do que qualquer outra espécie, em suma, mais apto a sobreviver nos mais diversos ambientes. 2) Caso o candidato se decida a defender a tese da falsidade do progresso, pode partir do texto 8. Aí se apresenta a noção de progresso social como o desenvolvimento do melhor modo possível de extrair da natureza nossa subsistência e o apuro dos sentimentos altruísticos, o que tornaria a vida mais suave e feliz, com o fim das iniqüidades e injustiças sociais. Ora, há textos que oferecem elementos para mostrar que estamos longe desse ideal. O texto 7 mostra a irresponsabilidade com que o homem, a pretexto de progresso, está lidando com a Natureza. Não se pode confiar num progresso cujo preço seja a degradação do nosso hábitat. Mais grave, ainda, é o que mostra o texto 4, segundo o qual a maior conquista do homem foi o outro homem. A carroça não pode ser um progresso se um ser humano é reduzido a animal de tração. Com base nesses textos, o candidato pode mostrar que as tecnologias do moderno progresso não são acessíveis a todos e, principalmente, que o bem-estar de certas nações e de algumas minorias só é possível com a exclusão de outras nações e de grandes contingentes de seres humanos. TEMA B Análise da proposta Mais uma vez a Unicamp forneceu ao candidato, com clareza, os elementos constituintes da narrativa. Define-se precisamente o tempo, século XXII, que pressupõe um novo espaço, com novas tecnologias e maquinário suficiente para a criação do acelerador genético, capaz de produzir o homem perfeito. Também se delimitam as personagens, as quatro cobaias humanas: um suicida, um criminoso, um presidente da república e o narrador, uma primeira pessoa (conforme foi definido pela prova) cujo destino o candidato haverá de definir. Numa relação intertextual com a coletânea do tema A, o tema B leva o candidato a refletir sobre os efeitos da evolução artificial, resultante dos efeitos do citado acelerador genético. Assim, remete ao questionamento da pertinência e da adequação de se interferir no processo gradual de evolução natural. As cobaias têm diferentes respostas ao experimento: a autodestruição, a revolta contra a sociedade e a aquisição do poder de controle sobre seus semelhantes. Sugestões de encaminhamento O encaminhamento da narração, portanto, envolve necessariamente um texto que se desdobra em quatro frentes. Três delas constituem-se de justificativas para o desfecho das histórias do suicida, do criminoso e do presidente da república. Importante observar que o suicida e o criminoso certamente não se adaptam ao mundo em que foram jogados, apesar de suas supostas vantagens genéticas. Já o experimento que se tornou presidente da república certamente soube usar sua aceleração genética para se sobrepor aos normais. É importante notar, aqui, que uma mutação genética não implicará, necessariamente, vantagem para quem a sofre. Tudo depende do meio em que o ser modificado estiver inserido. Na luta pela vida, o mais avançado significa apenas o mais adaptado. Assim, para o suicida e para o criminoso, a sua aceleração genética implica desvantagem, enquanto que para o presidente, vantagem. O fundamental, portanto, para que o candidato se posicione frente à questão, está na definição do que ocorrerá com o narrador em si. 12 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

13 Caso o narrador se apresente desajustado à sociedade, como o suicida e o criminoso, teremos uma crítica contundente à aceleração genética. Mas restará ao candidato a tarefa de explicar convincentemente o porquê de uma das cobaias ter conseguido tornar-se um presidente. Na hipótese de o narrador ser integrado à sociedade, levando vantagens, como o presidente, será, por sua vez, necessário explicar o porquê do desajuste das outras duas cobaias. Uma terceira hipótese, bastante atraente, é a de o narrador revelar-se um homem comum, para o qual a aceleração genética não significou qualquer desajuste ou vantagem. A adoção de tal ponto de vista propiciará uma perspectiva bastante rica, pois o narrador pode observar que ser um criminoso ou um presidente da república sejam apenas resultantes diferentes de um mesmo processo: a alteração da ordem natural das coisas. TEMA C Análise da proposta O artigo de Denis Lerrer Rosenfield que serve de base à carta, estrutura-se da seguinte maneira: 1º parágrafo: apresentação da tese de adesão inicial, isto é, das primeiras considerações que ancoram o leitor no universo de discussão. O enunciador começa constatando que o mundo mudou depois dos atentados de 11 de setembro. Exemplo disso é que a administração Bush, que era marcada pelo fechamento (pelo isolacionismo), como se fosse possível preservar a nação de contingências internacionais, modifica-se: sua política externa, no que se refere à estratégia militar, passa a ser orientada pelos chamados ataques preventivos. 2º parágrafo: desenvolve-se a tese de adesão inicial, formulando-se a hipótese de que o problema da democracia, diante de tal conjuntura, passe pela influência da opinião pública americana sobre o centro das decisões políticas. Como exemplo, o enunciador cita a Guerra do Vietnã, que teria terminado em razão do repúdio da opinião pública a ela. Por analogia, sugere-se que as investidas norte-americanas no Oriente Médio teriam começado por força da opinião pública. Tal analogia serviria para confirmar a relação de causa-efeito entre guerra e opinião pública. 3º parágrafo: considerando-se verdade o exposto, e devidamente ancorado o leitor, apresenta-se então a tese de que a autonomia das nações é fato passado, não havendo espaço para embates radicais, fadados ao fracasso. 4º parágrafo: por meio de uma analogia entre os EUA e o Império Romano, o enunciador produz como efeito de sentido a idéia de uma nação muito poderosa, comprovando a tese de que é mais sensato negociar com o mais forte do que enfrentá-lo. 5º parágrafo:a conclusão se dá por meio de um contraste com o parágrafo anterior. Na ressalva feita, o enunciador formula a hipótese de uma nação mais fraca burlar a democracia (que é definida, segundo se depreende do texto, pelo mais forte). O exemplo que utiliza é o de Asterix, isto é, da Gália enfrentando o Império Romano. Dessa forma, trata-se de uma empreitada quixotesca, o que corrobora a tese trabalhada. Encaminhamento da argumentação Os fragmentos que também devem ser considerados pelo vestibulando no encaminhamento de sua argumentação podem ser assim parafraseados: 1. Diante da força não há argumentos: essa é a moral da fábula. Contextualizando: o argumento da força sobrepõe-se ao da razão, isto é, fala mais alto a razão do mais forte no caso, a razão dos EUA. 2. A sabedoria sobrepõe-se à força. A moral, assim, é que a razão do saber triunfa sobre a razão da força. Contextualizando: o Vietnã, diante dos EUA, é como Davi diante de Golias. 3. O confronto, a guerra, não é fruto da vontade dos homens, mas resultado da História e de suas contingências: logo, está dada a possibilidade de vitória daquele que é considerado mais fraco. Sugestões de encaminhamento a) Concordando com o ponto de vista do autor: O vestibulando deve utilizar argumentos do texto de Rosenfield, desenvolvendo-os e exemplificando-os para corroborar a tese de que a autonomia das nações é fato passado, não havendo espaço para embates radicais, fadados ao fracasso. A argumentação pode envolver as seguintes idéias: a superioridade norte-americana, força sobre a qual se fundamenta esse império, é incontestável; logo, qualquer ofensiva (embate radical) contra ele está fadada ao fracasso; quem tem força não precisa, necessariamente, de justificativas reais ou racionais para impor vontades; ao contrário, às nações mais fracas cabe apenas cumprir sua parte nos acordos impostos; a melhor estratégia das outras nações é atuar sobre a opinião pública norte-americana, esta sim capaz de influenciar o centro de decisões políticas; UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 13

14 14 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES qualquer tentativa de defesa militar ou mesmo de oposição a políticas caras aos EUA, sem a adesão da opinião pública americana, pode ser vista como ameaça a ser combatida pelo império ; fazer política é saber utilizar as circunstâncias disponíveis, que se herdam, não se escolhem; portanto saber reconhecer fraquezas e conquistar aliados. b) Discordando do ponto de vista do autor: O vestibulando deve orientar-se pela refutação das idéias contidas no fragmento 1, isto é, rebater a tese de que sempre triunfa a razão do mais forte. Assim, não se deve considerar verdadeira a idéia de que diante da força não há argumentos. Para tanto, pode-se argumentar que: a razão do mais forte nem sempre é garantia de sua vitória, como atesta o exemplo da Guerra do Vietnã: o Vietnã, diante dos EUA, é como Davi diante de Golias. Apesar da superioridade americana, os vietnamitas saíram vitoriosos. Esse exemplo atesta que outros adversários fracos também podem vencer. Há diversas fábulas que exemplificam a questão: apesar de mais veloz, a lebre é derrotada pela astúcia da tartaruga, por exemplo; como desdobramento, pode-se explorar a idéia de que a guerra não é fruto da vontade dos homens, mas das contingências históricas, como diz Marx. A História, assim, não promete vitória nem derrota: ela acontece à revelia de desejos e previsões. Logo, o mais fraco pode triunfar numa dada conjuntura favorável, em que, por razões alheias à vontade do mais poderoso, faça-se mais forte. No caso do Vietnã, o conhecimento da região em que o combate se travou foi fator que deu força aos adversários dos americanos.

15 Comentários História Biologia Química Física Geografia Matemática Redação Prova bem elaborada: questionaram-se aspectos significativos do processo histórico europeu e brasileiro, e manteve-se a abordagem interdisciplinar, que já é característica dos vestibulares da Unicamp. Questões abrangentes, bem formuladas, consoantes com a tradição da Unicamp. Foram duas belas questões de Química, envolvendo sabões e detergentes. A resolução envolveu apenas raciocínio e conceito, nada de memorização. Duas questões bem elaboradas sobre dois tópicos relevantes da matéria. Lamente-se, apenas, a abrangência limitada da prova, dado o pequeno número de perguntas. Boa prova, com questões claras e objetivas. A interdisciplinaridade foi bem utilizada, e os temas escolhidos, bastante atuais, certamente servirão para bem avaliar o preparo dos candidatos e o seu senso crítico. A prova da Unicamp seguiu o padrão dos anos anteriores. As duas questões cobraram dos candidatos a análise de gráficos, bem como a contextualização, avaliando a capacidade de organizar o raciocínio e articular idéias. Não existem diferenças substantivas entre o formato deste vestibular da UNICAMP e o dos últimos anos: há estreita relação entre os temas de redação propostos e as demais questões do exame de 1ª fase. Trata-se de um modelo já testado e bastante apropriado para avaliar o que se pretende numa prova de redação. As provas específicas avaliam dominantemente a aquisição de conhecimentos já formalizados em cada disciplina, cuja apropriação é considerada indispensável para o bom rendimento acadêmico do candidato. A prova de Redação pretende avaliar, principalmente, se o candidato se mostra capaz de elaborar um discurso próprio, explorando os conhecimentos adquiridos, para com ele participar de maneira ativa do amplo debate social. Obviamente as duas competências são distintas, mas complementares: só é capaz de pronunciar- -se com um discurso personalizado e consistente o candidato que apreendeu os conteúdos específicos de cada matéria, percebendo as correlações existentes entre as várias disciplinas e sua utilidade para o progresso social, no sentido que lhe confere Manuel Bonfim, num dos trechos da coletânea do tema A. É, portanto, uma prova que avalia, sobretudo, a competência de leitura ativa do candidato, isto é, aquela que não se resume a absorver passivamente um discurso monológico, mas inclui a capacidade de questionar e dar resposta a eles, como num diálogo. O tema A não é senão um exercício desse tipo de leitura (dialógica), em que, após ouvir o pronunciamento de várias vozes, o candidato faz seu próprio pronunciamento, abordando a questão posta em debate, sem negligenciar todos os anteriores. É como se o texto do candidato fosse mais um da coletânea. O tema B, apesar de solicitar a elaboração de uma narrativa, não difere significativamente dos demais. Apenas varia o modo de construir o pronunciamento: em vez de a opinião ser dada por meio de conceitos abstratos, cria-se um narrador, que se manifesta de maneira indireta, montando um espetáculo com atores postos em ação num certo cenário e num determinado tempo. Por meio das correlações estabelecidas entre eles, depreende-se o tema geral, à maneira de uma fábula. Esse tipo de texto normalmente assusta os candidatos não familiarizados com a construção de narrações, mas não exige mais informação do que os demais. Quanto ao tema C, sua principal diferença em relação ao tema A é o fato de a resposta ter endereço certo: um artigo assinado, datado (28/06/2002), sobre um tipo de questão particular o novo modo de relação que se impõe, nos dias de hoje, entre os vários países e os Estados Unidos. O espectro do texto aqui é mais fechado: trata-se de dar respostas a uma tese particular e aos seus argumentos, seja para confirmá-los, seja para refutá-los. UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES 15

16 Evidentemente, os argumentos utilizados para um auditório genérico não podem ser os mesmos usados para um interlocutor particular. Tanto o tema A quanto o C exigem a elaboração de um texto dissertativo, com todas as nuances que o qualificam, destacando-se, sobretudo, o efeito de objetividade. Comentário Geral Qual o perfil do aluno que interessa à Unicamp? Ele deve preencher certos requisitos: a) ser capaz de processar informações recebidas para responder a questões que lhe são propostas; b) ter boa formação geral; c) ter conhecimentos básicos necessários para acompanhar o curso escolhido. Entendemos que a 1ª fase tem por finalidade classificar os candidatos de acordo com o que explicitamos no item a. Assim sendo, por meio de excelentes questões, esta prova certamente atingiu a meta almejada. 16 UNICAMP/2003 1ª FASE ANGLO VESTIBULARES

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