TÍTULO: POLITICA PUBLICA E GESTÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: BREVE HISTÓRICO
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1 TÍTULO: POLITICA PUBLICA E GESTÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: BREVE HISTÓRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE IDEAL DE BRASÍLIA AUTOR(ES): IEGO DOS SANTOS ROCHA, BEATRIZ GRACIELLE RUIZ COTOMAN, GABRIEL FLORES FERREIRA ORIENTADOR(ES): LUIZ ALBERTO ROCHA DE LIRA
2 1.RESUMO O Presente artigo visa apresentar por meio de uma abordagem estruturalhistórica alguns dos principais esforços da política e gestão pública na implementação de programas induzidos de formação de professores abordando as iniciativas do Ministério da Educação e de Instituições de Ensino Superior visando à construção de estratégias formativas sob um modelo de gestão compartilhada. Nesta condição a política pública de formação docente é induzida sob uma concepção em que a intervenção do estado se faz necessária, tendo em vista o financiamento de ações descentralizadas, pois os estados e municípios brasileiros não conseguem suplantar recursos financeiros para uma ação continuada e persistente. O Programa de iniciação Cientifica da Faculdade Ideal de Brasília (PICID), a partir de sua criação em 2014, passou a desenvolver estudos e pesquisas no campo da política pública e gestão da educação visando acompanhar o estado da arte neste campo. Os principais desafios a serem enfrentados pela política e gestão dos programas públicos visando à formação docente se estabelecem numa conjuntura em que aspectos de natureza econômica e social se integram pela necessidade, mas se distanciam pela escassez do recurso e de interesses políticos. Palavras chave: Ações descentralizadas, Formação de professores, Política Pública, Educação Continuada. 2. INTRODUÇÃO As iniciativas no Ministério da Educação no campo da implementação de políticas públicas direcionadas à formação docente tiveram seu início em 1965, quando houve incentivo à criação de centros, com sede nas capitais dos estados de São Paulo Centro de Educação Científica do Estado de São Paulo (CECISP), Minas Gerais - Centro de Educação Científica de Minas Gerais (CECIMIG), Bahia - Centro de Educação Científica da Bahia (CECIBA), Rio Grande do Sul - Centro de Educação Científica do Rio Grande do Sul (CECIRS), Guanabara - Centro de Educação Científica da Guanabara (CECIGUA) e Pernambuco - Centro de Educação Científica do Nordeste (CECINE).
3 Esses centros funcionavam mediante convênios assinados com as respectivas secretarias de educação e universidades. Em 1972, um Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio PREMEM, foi criado pelo Ministério da Educação, e tinha como objetivo específico incentivar o desenvolvimento quantitativo, a transformação estrutural e o aperfeiçoamento do ensino de várias áreas. 3.OBJETIVO GERAL O estudo visa apresentar alguns elementos históricos que marcam o início das políticas públicas e ações de gestão voltadas para a formação de professores no âmbito do Ministério da Educação e suas parcerias institucionais. 4.METODOLOGIA O estudo possui objetivo centrado na investigação do processo histórico da política pública e gestão de programas de formação docente e para tanto, a metodologia que orienta o processo de investigação do problema consignado ao tema, parte de uma abordagem de cunho qualitativo de natureza descritiva e analítica, apoiada em pesquisa documental. E, de acordo com Moreira (1999, p.32), pesquisa qualitativa requer um certo cuidado com a abordagem do tema frente ao seu objetivo e problema. 5. DESENVOLVIMENTO O marco teórico encontra-se em processo de aprimoramento considerando que a pesquisa está em desenvolvimento no âmbito do Programa de Iniciação Científica da Faculdade IDEAL de Brasília (DF). Neste sentido, o grupo se estrutura sob os conceitos e perspectivas dos estudos de Gatti, Barreto e André (2011) em relação a uma perspectiva histórica sobre a formação de professores no Brasil.
4 6. RESULTADOS PRELIMINARES DA PESQUISA Alguns dados obtidos até o momento e que estão sendo estudados pelo PICID, mostram que, apesar da formação ter melhorado no País, de cada 10 professores que dão aulas na educação básica brasileira, dois trabalham sem diploma de ensino superior. O índice de docentes não graduados é maior nas turmas da educação infantil. A Política Nacional de Gestão de Programas de Formação de Professores que está em fase de implantação no Ministério da Educação (2017) se estrutura sob os princípios estabelecidos na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no Plano Nacional de Educação (PNE), em particular as metas 15 e 16, e na Resolução 2/2015 e apresenta um cenário em estudo no PICID a partir das iniciativas dos órgãos abaixo identificados: 7. PRINCIPAIS FONTES CONSULTADAS l ALVES, N. Trajetórias e redes na formação de professores. Rio de Janeiro: D&P, BRASIL. Decreto nº 6.094, de 24 de abril de Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. GATTI, Bernardete Angelina. BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. ANDRÈ, Marli Eliza Dalmazo de Afonso. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, MOREIRA, Mauro Antonio. Teorias de aprendizagem. EPU. São Paulo: UNESCO, 2011.
5 SILVA, A. M. S.. Descentralização e poder municipal: a busca de novos caminhos para a participação popular. In: 10 Encontro Nacional de Geógrafos, 1995, Recife. 10 Encontro Nacional de Geógrafos, V. 1. p TENÓRIO, F.G. Flexibilização Organizacional, mito ou realidade? Rio de Janeiro: Ed. FGV, VARGAS, G. A nova política do Brasil. Rio de janeiro: José Olympio, 1940.
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