REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO
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- Gabriella Graça Ferrão
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1 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO Dispõe sobre o Acompanhamento e Orientação do Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Castanhal. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. Este Regulamento disciplina as atividades de Acompanhamento e Orientação do Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Castanhal FCAT. Art. 2º. O Acompanhamento e Orientação do Estágio constituem-se como atividade curricular obrigatória, supervisionada e orientada pelo Núcleo de Iniciação Profissional da FCAT NIP e poderá ter o seu desenvolvimento em ambiente interno da instituição ou em organização pública e/ou privada na área de Agronegócio, regularmente constituída, e que ofereça condições ao discente explicitar seus conhecimentos técnico-científicos, vinculados as disciplinas de formação profissional. Art. 3º. O Acompanhamento e Orientação do Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio desenvolver-se-á do no 5º e 6º semestres do curso. Art. 4. A carga horária total integralizada do Acompanhamento e Orientação do Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio é de 80 horas distribuída, respectivamente, entre o 5º e 6º semestres do curso. 1º. A carga horária semestral do Estágio será de 40 horas semestrais. 2º. O cumprimento da carga horária destinada ao desenvolvimento do Estágio no 5º e 6º semestres é um dos requisitos para a colação de grau do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio. 1
2 CAPÍTULO II DAS FINALIDADES DO ESTÁGIO Art. 5º. As atividades do Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio são obrigatórias e preponderantemente práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais do trabalho na área do curso. Art. 6º. No Acompanhamento e Orientação de Estágio do curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, o estudante se submete às atividades que lhe trazem, além da experiência necessária para o seu preparo profissional, uma visão concreta do meio e das condições de trabalho nas organizações públicas e/ou privadas nas áreas de Agronegócio da região Nordeste Paraense, enriquecendo o seu currículo e sua formação como profissional. Art. 7º. O Acompanhamento e Orientação de Estágio do curso Superior de Tecnologia em Agronegócio têm como finalidade: I - Proporcionar ao estagiário condições de desenvolver suas habilidades, analisar criticamente situações e identificar problemáticas relacionadas ao ambiente organizacional; II - Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando surgimento de profissionais em Agronegócio, capazes de implantar processos inovadores; III - Consolidar o processo ensino-aprendizagem, por meio da conscientização das deficiências individuais, e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional; IV - Possibilitar o processo de atualização dos conteúdos disciplinares do curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, permitindo adequar aquelas de caráter profissionalizantes às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas; V - Promover a integração FCAT e Comunidade. 2
3 CAPÍTULO III DA ESTRUTURA DO ESTÁGIO Art. 8º. A estrutura da prática do Acompanhamento e Orientação do Estágio do Curso Superior em Agronegócio da Faculdade de Castanhal responsável pelo planejamento, organização, realização e avaliação é composta pela(o): I Coordenação do Curso; II Coordenação do NIP; III Professor Orientador de Estágio. Art. 9º. O Coordenador do Curso, em conjunto com a Coordenação do Núcleo de Iniciação Profissional NIP, Professor Orientador e Supervisor da concedente, deverão definir o exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao estagiário e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão do Estágio. Art. 10. O Núcleo de Iniciação Profissional - NIP será o gerenciador das atividades de estágio do curso de Agronegócio. Art. 11. Compete ao Núcleo de Iniciação Profissional NIP: I orientar, acompanhar e supervisionar o desenvolvimento do estágio; II - atuar no processo de aperfeiçoamento do estágio; III - providenciar cadastro das concedentes do estágio; IV - identificar as oportunidades, ajustando suas condições de realização; V - cadastrar o estagiário, selecionando os locais à prática de estágio; VI - providenciar seguros contra acidentes pessoais; VII - celebrar termo de compromisso entre o estagiário, instituição de ensino e unidade concedente; VIII - manter as pastas do estagiário, devidamente, atualizadas; IX - realizar os demais acompanhamentos administrativos. Art. 12. Compete ao Professor Orientador de Estágio: 3
4 I - Prestar diretamente ao estagiário as orientações técnicas e pedagógicas em sua área de atuação, bem como as instruções básicas ao desempenho das atividades práticas; II Preparar a programação juntamente com o Coordenador do curso e o Coordenador do Núcleo de Iniciação Profissional /NIP, para cada período letivo; III orientar o estagiário na elaboração do seu plano de estágio detalhado; IV - Acompanhar, supervisionar e orientar o estagiário na execução de suas atividades na empresa concedente; V - Assegurar a observância da carga horária prevista para as atividades do Estágio; VI - preencher todos os formulários de acompanhamento solicitados pela coordenação do Curso e pelo NIP; VII - avaliar o estagiário e encaminhar os resultados finais para a coordenação do Curso; VIII - Lançar no sistema acadêmico a média final do estagiário. CAPÍTULO IV DAS OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 13. Celebrar termo de compromisso com o estagiário, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação acadêmica do estagiário e ao horário e calendário escolar. Art. 14. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando. Art. 15. Indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário. 4
5 Art. 16. Exigir do estagiário a apresentação bimestral de Relatório das Atividades, do qual deverá constar visto do professor orientador e do supervisor da parte concedente. Art. 17. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local, em caso de descumprimento de suas normas. Art. 18. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estagiários. Art. 19. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações acadêmicas. CAPÍTULO V DAS OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE Art. 20. Celebrar Termo de Compromisso com a Instituição de Ensino e o estagiário, zelando por seu cumprimento. Art. 21. Oferecer instalações com condições de proporcionar ao estagiário, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural. Art. 22. Indicar funcionário do quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar o estagiário. Art. 23. Enviar bimestralmente à instituição de ensino Relatório de Atividades, com vista obrigatória ao estagiário, conforme modelo do NIP. Art. 24. Entregar no final do estágio o Termo de Realização do Estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas nos períodos e a Avaliação de Desempenho, conforme no modelo do NIP. Art. 25. Compete ao Supervisor na Empresa concedente: I - Introduzir, orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa; II - Oferecer os meios necessários à realização de seus trabalhos; III - Manter contato com a Instituição, quando necessário; 5
6 IV Preencher e assinar o Relatório de Acompanhamento de Atividades bimestrais final com a respectiva avaliação, enviado pelo NIP. V Assinar e encaminhar a freqüência, mensalmente, do estagiário à Faculdade, conforme formulário do NIP. CAPÍTULO VI DAS OBRIGAÇÕES DOS ESTAGIÁRIOS Art. 26. São considerados estagiários, para os efeitos deste Regulamento os discentes regularmente matriculados no Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da FCAT. Art. 27. São atribuições dos estagiários: I - Cumprir fielmente a programação do Estágio, comunicando em tempo hábil, a impossibilidade de não fazê-lo, se for o caso; II - Elaborar e encaminhar ao NIP o Relatório Bimestral sobre o desenvolvimento das tarefas que lhe forem atribuídas, submetendo-o à apreciação do orientador e do supervisor da concedente; III - Cumprir todas as normas internas da concedente, especialmente as relativas ao Estágio, que declara expressamente conhecer; IV - Informar, imediatamente, a concedente qualquer alteração na sua situação escolar, tais como: trancamento de matrícula, abandono de curso, conclusão ou transferência de instituição de ensino; V - Comparecer as orientações previstas com o professor orientador de estágio para análise dos trabalhos e/ou discussão de possíveis problemas; VI - Realizar todas as atividades programadas, sob a orientação do professor orientador de estágio; VII - Submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional; 6
7 VIII Auto avaliar-se, como parte do processo de avaliação global de seu desempenho; IX - Apresentar declaração da concedente do estágio consignando o período do Estágio, bem como sua carga horária no final do período letivo; X - Elaborar o relatório científico-acadêmico até a data do NEF, prevista no calendário acadêmico ou na data definida pelo orientador. Art. 28. O discente com ocupação profissional na área do conhecimento específico está obrigado a apresentar todos os documentos exigidos pela Coordenação do curso, do Núcleo de Iniciação Profissional e do professor orientador. Parágrafo Único: O discente é obrigado apresentar, mensalmente, a freqüência ao professor orientador; o relatório bimestral das atividades práticas desenvolvidas, assinadas pelo supervisor da empresa, conforme modelo do NIP. CAPÍTULO VII DA PRÁTICA DO ESTÁGIO Art. 29. O Acompanhamento e Orientação de Estágio do curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Castanhal terão seu desenvolvimento em ambiente interno da instituição ou em organização pública e/ou privada do setor de Agronegócio, regularmente constituída, e que ofereça condições ao discente explicitar seus conhecimentos técnico-científicos, vinculados as disciplinas de formação profissional. Art. 30. As atividades do Estágio devem conter o seguinte conteúdo mínimo obrigatório: I Estudos e pesquisas na área de Agronegócio; II Atividades práticas supervisionadas; III Estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a supervisão docente, para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso. 7
8 CAPÍTULO VIII DA AVALIAÇÃO Art. 31. O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em cada período letivo. Art. 32. Os relatórios solicitados neste regulamento e a freqüência serão objetos de avaliação do professor orientador do estágio, observando as normas do processo de avaliação continuada e no final do semestre dará a Média Geral que será lançada no sistema acadêmico da FCAT. Art. 33. O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas gerais estabelecidas no Regimento da FCAT, considerando-se aprovado o estagiário que: I Atingir a freqüência mínima de 75% das aulas práticas; II Obtiver média final no período, igual ou superior a 5.0 (cinco). Art. 34. O Estágio será avaliado sob três aspectos: I Processo - Compreende todo o desenvolvimento do trabalho realizado pelo estagiário ao longo das disciplinas Estágio I e II, incluindo a assiduidade, iniciativa, autonomia, responsabilidade, desempenho e capacidade técnica; II Produto - Caracteriza-se pelos resultados alcançados no trabalho, sua relevância para o conhecimento científico, relação de coerência entre o plano teórico e prático, conteúdo e consistência técnica, e aplicabilidade, consistindo de pesquisas, análises, interpretações, diagnósticos, tecnologias e sistemas propostos, planos de trabalho, políticas e estratégias recomendadas, objetivos e metas alcançadas, entre outros; III - Apresentação do Relatório científico-acadêmico na forma de relato de experiência. Como tal envolve uma indispensável fundamentação teóricoconceitual, numa linguagem técnica, isto é, com referencial teórico dos conceitos abordados, e, a observância das normas de Trabalhos Científicoacadêmicos da FCAT. 8
9 CAPÍTULO IX DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Art. 35. As atividades do Estágio do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Castanhal estão regulamentadas pela Lei , de 25/09/2008. Parágrafo único. Lei , de 25/09/2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis n os 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 o da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 36. Os relatórios serão arquivados no Núcleo de Iniciação Profissional após a avaliação da Coordenação do Curso. Art. 37. Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio. Art. 38. Os discentes matriculados nos semestres do curso são obrigados a cumprir a carga horária do estágio. Art. 39. Este Regulamento foi aprovado pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio em 09 de dezembro de Art. 40. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior - CONSU. Mário Alves do Nascimento Neto Presidente do Conselho Superior - CONSU 9
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