PROJETO DE SUBESTAÇÕES ABRIGADAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO DE SUBESTAÇÕES ABRIGADAS"

Transcrição

1 PROJETO DE SUBESTAÇÕES ABRGADAS DMESOAMETO DOS COMPOETES Prof. Marcos Fergütz outubro/2012 TRODUÇÃO PARA A ESPECFCAÇÃO DOS COMPOETES DE UMA SUBESTAÇÃO O PROCEDMETO SE MATÉM SEMELHATE AO REALZADO PARA SUBESTAÇÕES EXTERAS, SEDO ECESSÁRO: - O LEVATAMETO DE DADOS DA CARGA STALADA; - O CÁLCULO DA DEMADA DA STALAÇÃO, CARACTERZADA PELA ATVDADE FM; - O CÁLCULO DA CORRETE DE CURTO-CRCUTO A ETRADA DA STALAÇÃO; O QUE DFERE UMA SUBESTAÇÃO DA OUTRA É O DMESOAMETO DA PROTEÇÃO, SEDO QUE A SUBESTAÇÃO EXTERA (DEMADA ATÉ 300kVA), O MÍMO, A CELESC EXGE A STALAÇÃO DE CHAVES FUSÍVES (ELOS) E PROTEÇÃO DE BAXA ATRAVÉS DE DSJUTOR. JÁ PARA SUBESTAÇÃO ABRGADA (DEMADA SUPEROR A 300kVA), A ORMA AT-01/ADEDO 02 ESTABELECE: 1

2 2

3 DEFÇÕES - CORRETE OMAL S 3xV DC xfp S DC Demanda Contratada (em projetoutilizar a Provável Demanda) V Tensão ominal FP Fator de Potência (CELESC FP 0,92) - CORRETES DE CURTO-CRCUTO A concessionária fornece os valores referentes ao ponto de conexão, sob consulta prévia. - CORRETE DE PARTDA DO RELÉ Menor valor de corrente para sensibilizar a atuação do relé PF P 1,3 x 3 PF ( ( PADRÃO CELESC PARA FASE PADRÃO PARA EUTRO ETRE 1/10 e ) 1/3 ) - CORRETE AS O ponto AS é definido como o máximo valor de corrente que um transformador pode suportar durante um período de tempo definido sem se danificar, e pode ser determinado pela seguinte expressão: 100x AS Z% a prática, pode-se seguir os valores especificados na tabela abaixo: Z% (Ω) Ponto AS (A) Tempo máx. de duração (s) 4 25 x n x n ,6 x n ,3 x n 5 3

4 - CORRETE DE MAGETZAÇÃO A corrente de magnetização, ou corrente de rush, se refere ao valor que a corrente assume na partida de um transformador, sendo que a CELESC especifica, em termos de dimensionamento da proteção, que a corrente seja calculada da seguinte forma: M RUSH 8x TR, para um tempo de duração de 100ms(0,1s) Quando houver mais de um transformador na subestação, então, deve se calcular a corrente através da seguinte fórmula: M RUSH 8x MTR TR, para umtempodeduraçãode100ms(0,1s) MTR TR CORRETE OMAL DO MAOR TRASFORMADOR CORRETE OMAL DOSDEMAS TRASFORMADORES - ATUAÇÃO DO RELÉ A proteção instantânea do relé (função 50 e 50): A proteção temporizada do relé (função 51e 51), pode atuar segundo curvas relacionando corrente x tempo ou, ainda, através do recurso de Corrente de Tempo Definido. este, a atuação do relé se dará através da programação de um tempo a ser contato à partir do instante em que o sistema atingir um valor de corrente préprogramado, determinado como corrente de partida (p). Com relação às curvas corrente x tempo, o relé pode funcionar de 3 formas distintas, conforme segue: região proteção temporizada 2 região proteção instantânea 4

5 - DFERECAL DE TEMPO (DT) O diferencial de tempo (DT) está presente nas equações que geram as curvas de atuação dos relés, conforme mostrado na figura abaixo. Sua especificação é necessária para permitir que os componentes de proteção, que estejam encadeados em uma instalação, apresentem coordenação e seletividade, permitindo que para uma mesma relação L/p se possa esboçar curvas diferenciadas de atuação do relé. o exemplo apresentado foi fixado uma relação L/p=20. Assim, se terá diferentes tempos t de atuação do relé, para diferentes DT s. Criandose a possibilidade de proteções encadeadas dispararem com tempos diferentes para uma mesma corrente de disparo instantâneo. - TRASFORMADOR DE CORRETE (TC) Para se fazer o ajuste da corrente de atuação de um relé de sobrecorrente indireto, é necessário, em primeiro lugar, a definição da relação do TC que irá alimentá-lo. A relação do TC (RTC) que alimenta um relé deve atender aos seguintes requisitos: A corrente nominal primária do TC deve ser maior do que a razão entre o curto-circuito máximo (no ponto da instalação) e o fator de sobrecorrente do TC (FS). TC cc FS max A corrente nominal primária do TC deve ser maior do que a máxima corrente de carga a ser considerada, em geral a corrente nominal do transformador: TC nst Para CELESC utilizar a Tabela 04 da T 01-AT FS=50, padrão CELESC 5

6 ESPECFCAÇÃO DA CHAVE E ELO FUSÍVEL CURVAS CORRETE x TEMPO PARA ELOS FUSÍVES TPO K Para especificar a chave e o elo fusível, utilizar para CELESC a Tabela 01 da T 01-AT ou, então, utilizar a corrente nominal do transformador, referida ao primário nptr : Curva de Fusão Curva de nterrupção ELO nptr DADOS FORECDOS PELA CELESC ADEDO 02 6

7 Raciocínio semelhante se faz para a curva de EUTRO EXEMPLO Determinar o coordenograma para uma instalação com transformador de 500kVA e demanda contratada de 410kVA. - CORRETE OMAL S 3xV DC xfp , 65A 3x13,8 x0,92 - CORRETES DE CURTO-CRCUTO POTO 1 SECUDÁRO, V. base=13,8kv Transformador 500kVA cc3øsimét cc3øassim cc1øsimét cc1ømin cc1øassim 418A 578A 447A 159A 617A - CORRETE DE PARTDA DO RELÉ PF P 1,3 x 3 PF PF P 1,3 x18,65 24,2A 24,2 8,1A 3 - CELESC T01-AT TAB 07 7

8 - CORRETE AS (trafo) 500 TR 20, 9A 3x13,8 AS 100x Z % TR Considerando Z%=5% e tempo 3s. 100x TR AS 20x20,9 418, 4A 5 - CORRETE DE MAGETZAÇÃO (trafo) M RUSH 8x TR 8x20,9 167, 2A - ATUAÇÃO DO RELÉ A proteção instantânea do relé (função 50 e 50): A proteção temporizada do relé (função 51 e 51): - Curva da Fase Extremamente nversa - Corrente de partida do Relé: Elo 25K Então, 8

9 - Curva da Fase ormal nversa - Corrente de partida do Relé: Então, 9

PROJETO DE SUBESTAÇÕES ABRIGADAS DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES

PROJETO DE SUBESTAÇÕES ABRIGADAS DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES PROJETO DE SUBESTAÇÕES ABRGADAS DMENSONAMENTO DOS COMPONENTES Prof. Marcos Fergütz setembro/2016 NTRODUÇÃO PARA A ESPECFCAÇÃO DOS COMPONENTES DE UMA SUBESTAÇÃO O PROCEDMENTO SE MANTÉM SEMELHANTE AO REALZADO

Leia mais

ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO. SUBESTAÇÕES DE 15kV

ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO. SUBESTAÇÕES DE 15kV ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGA DE CÁLCULO SUBESTAÇÕES DE 5kV Elaborado por Carlos Alberto Oliveira Júnior Maio 26 ÍNDCE. Obtenção dos dados...2.. Documentos necessários...2.2. Dados necessários...2 2. Cálculo

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO

CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO DA SUBESTAÇÃO ELÉTRICA ELÉTRICO-SUBESTAÇÃO ABRIGADA 2MVA 1/6 NOVO FÓRUM DA

Leia mais

Sistema de Alimentação para lâmpadas UV.

Sistema de Alimentação para lâmpadas UV. Página 1 de 8 Sistema de Alimentação para lâmpadas UV. Linha: UV-TRON - Alimentação bifásica - Alto fator de potência Revisão: 2 Página 2 de 8 Características Gerais: O sistema Rasatronic UV-TRON é um

Leia mais

Aula 16. Modelagem de Transformador

Aula 16. Modelagem de Transformador Aula 16 Modelagem de Transformador Modelagem Iremos apresentar o modelo do transformador para uso no cálculo de fluxo de potência em redes de alta tensão. Estes modelos descrevem matematicamente o comportamento

Leia mais

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 16 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DOCUMENTO NORMATIVO DA TRANSMISSÃO DESIM -896-1 I JUN/1 Í N D I C E 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E TRABALHOS...1

Leia mais

Proteção de Redes Aéreas de Distribuição

Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Revisão 02 07/2014 NORMA ND.78 ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações Gerência Executiva de Engenharia, Planejamento e Operação Rua Ary Antenor

Leia mais

Guia prático para configuração, coleta e utilização de oscilografias em relés digitais

Guia prático para configuração, coleta e utilização de oscilografias em relés digitais Guia prático para configuração, coleta e utilização de oscilografias em relés digitais Rafael Cardoso 1. OBJETIVO: Este guia de aplicação tem o objetivo de apresentar uma importante ferramenta disponível

Leia mais

Estudo de Coordenação e Seletividade

Estudo de Coordenação e Seletividade Estudo de Coordenação e Seletividade Memorial de Cálculo Obra: Subestação Abrigada 750kVA para Pavilhão Industrial de Reciclagem Proprietário: Prefeitura Municipal de Ponte Preta - RS Localização: Parte

Leia mais

O que é uma Sobreintensidade?

O que é uma Sobreintensidade? O que é uma Sobreintensidade? Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. Para este efeito, a intensidade de corrente máxima admissível num condutor é considerada como a sua intensidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório EXPERIÊNCIA 01 ENSAIO DO DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO 1 INTRODUÇÃO Esta aula no laboratório

Leia mais

Neste capítulo serão estudados os principais equipamentos que compõem uma subestação bem como os dimensionamentos destes conforme normas vigentes.

Neste capítulo serão estudados os principais equipamentos que compõem uma subestação bem como os dimensionamentos destes conforme normas vigentes. 1 1 EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÕES Neste capítulo serão estudados os principais equipamentos que compõem uma subestação bem como os dimensionamentos destes conforme normas vigentes. 1.1 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

Leia mais

PROJETO DE SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE

PROJETO DE SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE PROJETO DE SUBESTAÇÃO ABRIGADA DE 750kVA DESTINADA AO PRÉDIO DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DE PERNAMBUCO, SITUADO NO MUNICÍPIO DE RECIFE NO ESTADO DE PERNAMBUCO. MEMORIAL DESCRITIVO 1. FINALIDADE:

Leia mais

ESTUDO DA COORDENAÇÃO RELÉ RELIGADOR SECCIONALIZADOR

ESTUDO DA COORDENAÇÃO RELÉ RELIGADOR SECCIONALIZADOR ESTUDO D COORDENÇÃO RELÉ RELGDOR SECCONLZDOR Ex. apostila 6 Seccionalizador, pág. 4. Elos dos transformadores de distribuição Considerando a tensão de 3,8 kv e que todos os transformadores são trifásicos,

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 1 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Durante um curto-circuito, surge uma corrente de elevada intensidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CEP: 88040-900 - FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA TEL. (048) 3721-9506 - FAX

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CEP: 88040-900 - FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA TEL. (048) 3721-9506 - FAX UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CEP: 88040-900 - FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA TEL. (048) 3721-9506 - FAX. (048) 3721-7538 PLANO DE ENSINO - DISCIPLINA: Proteção

Leia mais

Conceitos e definições para correção do fator de potência através de carga capacitiva

Conceitos e definições para correção do fator de potência através de carga capacitiva Conceitos e definições para correção do fator de potência através de carga capacitiva anobra de capacitores Na ligação de capacitores a uma rede ocorre um processo transitório severo até que seja atingido

Leia mais

COORDENAÇÃO ENTRE RELIGADOR E SECCIONALIZADOR EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO

COORDENAÇÃO ENTRE RELIGADOR E SECCIONALIZADOR EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO ISSN: 1984-3151 COORDENAÇÃO ENTRE RELIGADOR E SECCIONALIZADOR EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO COORDINATION BETWEEN RECLOSERS AND SECTIONALISER DISTRIBUTION NETWORKS Francisco Tavares Silveira¹; Gustavo Tadeu

Leia mais

Proteção de Subestações de Distribuição Filosofia e Critérios

Proteção de Subestações de Distribuição Filosofia e Critérios Proteção de Subestações de Distribuição Filosofia e Critérios Revisão 03 12/2014 NORMA ND.62 ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações Gerência Executiva de Engenharia, Planejamento e

Leia mais

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Apresentador: André Tomaz de Carvalho Área: DLE Medidas Elétricas em Alta Frequência Quando o comprimento de

Leia mais

JAVERSON RODRIGUES DA SILVA Eng. Eletricista Rua Bento de Faria n 15 B. Saraiva Uberlândia MG Fone: (34)

JAVERSON RODRIGUES DA SILVA Eng. Eletricista Rua Bento de Faria n 15 B. Saraiva Uberlândia MG Fone: (34) Carga Instalada: 666,94 kw Demanda: 400 kw P A R A U S O D A C E M I G Conteúdo: Empreendimento: JAVERSON RODRIGUES DA SILVA Eng. Eletricista Rua Bento de Faria n 15 B. Saraiva Uberlândia MG Fone: (34)

Leia mais

C A D E R N O D E P R O V A S

C A D E R N O D E P R O V A S CONCURSO PÚBLICO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS C A D E R N O D E P R O V A S CADERNO 7 ESPECIALIDADE: ENGENHEIRO ELETRICISTA PROVA: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - DISCURSIVA LEIA ATENTAMENTE

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF NOME: TURMA: DATA: / / OBJETIVOS: Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Conhecer os tipos de

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDORES LIVRES (SMF)

MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDORES LIVRES (SMF) COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDORES LIVRES (SMF) JUNHO/2016 ÍNDICE 1 MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDOR LIVRE 1 1.1 Introdução

Leia mais

NOTA TÉCNICA 6.010. Página 1 de 19. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição

NOTA TÉCNICA 6.010. Página 1 de 19. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição Página 1 de 19 NOTA TÉCNICA 6.010 REQUISITOS MÍNIMOS PARA INTERLIGAÇÃO DE GERADOR PARTICULAR DE CONSUMIDOR SECUNDÁRIO COM A REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA AES ELETROPAULO UTILIZANDO SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA

Leia mais

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Avaliação do Sistema de Transformação em Subestações e Painéis de Média Tensão - Operação, Manutenção e Ensaios Eng. Marcelo Paulino Sistema

Leia mais

ID 3.020 Critérios de Aplicação de Sistemas de Proteção de Redes de Distribuição Aérea em Tensão Primária

ID 3.020 Critérios de Aplicação de Sistemas de Proteção de Redes de Distribuição Aérea em Tensão Primária ID 3.020 Critérios de Aplicação de Sistemas de Proteção de Redes de Distribuição Aérea em Tensão Primária Elaborado por: Eng. Dener Pioli Gerencia de Engenharia de Automação e Proteção Aprovado por: Sergio

Leia mais

GEM15-Dinâmica de Máquinas

GEM15-Dinâmica de Máquinas Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica Fundamentos De Dinâmica De Veículos GEM15-Dinâmica de Máquinas Professor: Marcelo Braga dos Santos Capitulo 1 Conceitos de Cinemática

Leia mais

Kit de Máquinas Elétricas Rotativas - XE801 -

Kit de Máquinas Elétricas Rotativas - XE801 - T e c n o l o g i a Kit de Máquinas Elétricas Rotativas - XE801 - Os melhores e mais modernos MÓDULOS DIDÁTICOS para um ensino tecnológico de qualidade. INTRODUÇÃO Kit de Máquinas Elétricas Rotativas -

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9 PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9.1 INTRODUÇÃO O aumento da temperatura nos condutores de uma instalação elétrica, devido a circulação de corrente (efeito Joule), projetada para o funcionamento normal,

Leia mais

Capítulo V. Dispositivos de proteção Parte III. Proteção e seletividade. 26 O Setor Elétrico / Maio de 2010. Relé df/dt. Fusível. Conexão.

Capítulo V. Dispositivos de proteção Parte III. Proteção e seletividade. 26 O Setor Elétrico / Maio de 2010. Relé df/dt. Fusível. Conexão. 26 Capítulo V Dispositivos de proteção Parte III Por Cláudio Mardegan* Relé df/dt Muitas vezes, esperar alguns ciclos para operar um relé de frequência pode não ser uma solução real de proteção de um sistema

Leia mais

Alívio de cargas. CENTRO-OESTE ELETRONORTE / CEMAT HABILITADO. Permanente Fixa Relés 01/10/1988 01/06/2000 ONS-DPP-XX/2000

Alívio de cargas. CENTRO-OESTE ELETRONORTE / CEMAT HABILITADO. Permanente Fixa Relés 01/10/1988 01/06/2000 ONS-DPP-XX/2000 Número do SEP Categoria do esquema Alívio de cargas. Empresa responsável Nome Emissão: 29/06/2000 6.14.16 Esquema de alívio de carga por subtensão na SE Várzea Grande ELETRONORTE / CEMAT Status HABILITADO

Leia mais

Capítulo II. Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção de geradores

Capítulo II. Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção de geradores 22 Capítulo II Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* A proteção do gerador deve ser analisada cuidadosamente, não apenas para faltas, mas também para as diversas condições

Leia mais

Capítulo IV. Dispositivos de proteção Parte II. Proteção e seletividade. 26 O Setor Elétrico / Abril de 2010. Relé direcional de potência

Capítulo IV. Dispositivos de proteção Parte II. Proteção e seletividade. 26 O Setor Elétrico / Abril de 2010. Relé direcional de potência 26 Capítulo IV Dispositivos de proteção Parte II Por Cláudio Mardegan* Relé direcional de potência Quando instalado na interconexão com Em concepção, os relés direcionais de potência são relés que operam

Leia mais

NOTA TÉCNICA 6.005. Página 1 de 20. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição

NOTA TÉCNICA 6.005. Página 1 de 20. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição Página 1 de 0 NOTA TÉCNICA 6.005 REQUISITOS MÍNIMOS PARA INTERLIGAÇÃO DE GERADOR PARTICULAR DE CONSUMIDOR PRIMÁRIO COM A REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA AES ELETROPAULO UTILIZANDO SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA GPC

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA GPC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC 01 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

1 - Eficiência em Energia Elétrica: 1.1 - Medidas para Eficiêntização Elétrica

1 - Eficiência em Energia Elétrica: 1.1 - Medidas para Eficiêntização Elétrica 1 1 - Eficiência em Energia Elétrica: 1.1 - Medidas para Eficiêntização Elétrica Implantação de Controladores de Velocidade em Motores Elétricos (Bombas, Ventiladores, Exaustores,...); Motores Elétricos

Leia mais

MICROMASTER 4 Criando funções lógicas (Blocos Livres) no MM420

MICROMASTER 4 Criando funções lógicas (Blocos Livres) no MM420 MICROMASTER 4 Criando funções lógicas (Blocos Livres) no MM420 Edição 08.2007 A&D CS Suporte Técnico Drives HotLine Índice 1. Introdução 2. Criando uma porta lógica "AND" no MM420 3. Criando uma porta

Leia mais

MAE116 Noções de Estatística

MAE116 Noções de Estatística Grupo C - º semestre de 004 Exercíco 0 (3,5 potos) Uma pesqusa com usuáros de trasporte coletvo a cdade de São Paulo dagou sobre os dferetes tpos usados as suas locomoções dáras. Detre ôbus, metrô e trem,

Leia mais

GERADORES ELÉTRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA

GERADORES ELÉTRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA GERADORES ELÉTRICOS OBJETIVOS: a) verificar o funcionamento de um gerador real; b) medir a resistência interna e a corrente de curto-circuito; c) levantar a curva característica de um gerador real. INTRODUÇÃO

Leia mais

* Acesso à programação protegido por senha; * Alimentação: 90 a 240Vca (Fonte chaveada).

* Acesso à programação protegido por senha; * Alimentação: 90 a 240Vca (Fonte chaveada). PROGRAMADOR HORÁRIO MANUAL DE INSTRUÇÕES MTZ622R - 90~240VCA - P504 VERSÃO.0 ABRIL/202 * Acesso à programação protegido por senha; * Alimentação: 90 a 240Vca (Fonte chaveada). 3.2 DIMENSÕES PLACA IHM:

Leia mais

** OBS. Z=R+jωl e o seu módulo: Z R XL R l

** OBS. Z=R+jωl e o seu módulo: Z R XL R l Análise da Corrente de Curto - Circuito A Análise da corrente de curto circuito em sistemas de baixa tensão é necessária para dimensionar corretamente a proteção do equipamento (disjuntor de proteção)

Leia mais

Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da Máquina de Indução em Instalações Elétricas

Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da Máquina de Indução em Instalações Elétricas 1 Impactos da Contribuição de Curto-Circuito da Máquina de Indução em Instalações Elétricas I. L. Mota, I. Kopcak, A.C. Baleeiro, B. Alvarenga Resumo As cargas de instalações elétricas industriais possuem

Leia mais

5- Finalidade: Corte automático de carga por subfreqüência para equilibrar carga e geração diante de contingências no sistema interligado.

5- Finalidade: Corte automático de carga por subfreqüência para equilibrar carga e geração diante de contingências no sistema interligado. 1- ECE nº: 2.04.01 2- Esquema regional de alívio de carga - ERAC 3- Empresa responsável:. 4- Categoria do esquema: Corte de carga. 5- Finalidade: Corte automático de carga por subfreqüência para equilibrar

Leia mais

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA INSTRUMENTAÇÀO ELTRÔNICA ANEMÔMETRO A FIO QUENTE Cayo Cid de França Moraes 200321285 Natal/RN ANEMÔMETRO

Leia mais

DEFINIÇÃO DE FILTROS DE HARMÔNICOS

DEFINIÇÃO DE FILTROS DE HARMÔNICOS ART460-07 - CD 6-07 - PÁG.: 1 RESUMO DEFINIÇÃO DE FILTROS DE HARMÔNICOS João Roberto Cogo Escola Federal de Engenharia de Itajubá Av. BPS, 1303 - Caixa Postal 50-37500-000 - Itajubá - MG - Brasil Fone:

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE POWER NA CEMAR

APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE POWER NA CEMAR APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE POWER NA CEMAR Este case apresenta a aplicação da solução Elipse Power para automatizar a distribuição de energia elétrica realizada por um total de 35 subestações da Companhia

Leia mais

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) - Objetivo: Manter o FP 0,92 Q

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais 2. Definição de concentração e balanço de massa Prof. Dr. André Carlos Silva CONCENTRAÇÃO A concentração de minérios ocorre quando é preciso separar os minerais de interesse

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

Estudo de Caso das Falhas em Transformadores de Corrente de Neutro em Banco de Capacitores de 138kV

Estudo de Caso das Falhas em Transformadores de Corrente de Neutro em Banco de Capacitores de 138kV XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 010 a 6 de novembro São Paulo - SP - Brasil Estudo de Caso das Falhas em Transformadores de Corrente de Neutro em Banco de Capacitores de

Leia mais

Tabela de Funções Ansi

Tabela de Funções Ansi Tabela de Funções Ansi A ANSI visando a padronização dos códigos das funções de proteções, criou uma tabela de códigos com das funções de proteção. Na verdade, esta tabela veio da ASA e posteriormente

Leia mais

Termostatos KP. Brochura técnica MAKING MODERN LIVING POSSIBLE. Termostatos KP são interruptores elétricos ativados por temperatura com contatos SPDT.

Termostatos KP. Brochura técnica MAKING MODERN LIVING POSSIBLE. Termostatos KP são interruptores elétricos ativados por temperatura com contatos SPDT. MAKING MODERN LIVING POSSIBLE Brochura técnica Termostatos KP Termostatos KP são interruptores elétricos ativados por temperatura com contatos SPDT. Um termostato KP pode ser conectado diretamente a um

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal

Leia mais

Manual de Instruções 1MRA589765-MIB

Manual de Instruções 1MRA589765-MIB Manual de Instruções 1MRA589765-MIB Edição B Abril 1998 (IB 7.11.1.7-10) Introdução Este manual contém as instruções para a instalação, operação e teste da Unidade de Proteção de Gerador, Tipo GPU2000R,

Leia mais

Nota Técnica 005/2012

Nota Técnica 005/2012 Nota Técnica 005/2012 Produto: Zyggot Temperatura Aplicação: Painéis de baixa e média tensão Serão discutidos o tópico a seguir: Análise do erro de medição de temperatura com o barramento de cobre usando

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial Prof. Daniel Hasse Robótica Industrial Aula 02 - Robôs e seus Periféricos Tipos de Sistemas de Controle Volume de Trabalho Dinâmica e Precisão dos Movimentos Sistemas de Acionamentos Garras Tipos de Sistemas

Leia mais

Manual de Instruções. Deve operar em ambientes isentos de gases corrosivos, poeiras inflamáveis ou materiais explosivos.

Manual de Instruções. Deve operar em ambientes isentos de gases corrosivos, poeiras inflamáveis ou materiais explosivos. Modelo: RPCF 3/ 12 Introdução O é apropriado para um eficiente controle da energia reativa das instalações elétricas. Ele é dotado de um microcontrolador com um poderoso algoritmo de otimização do fator

Leia mais

Modelamento de Saturação em Transformadores

Modelamento de Saturação em Transformadores Modelamento de Saturação em Transformadores O Circuito Equivalente do Transformador na Figura 1 pode ser modificado para incluir os efeitos não-lineares da característica do núcleo. Esta modificação pode

Leia mais

Aspectos dos projetos elétricos na alimentação de cargas de missão crítica por UPS

Aspectos dos projetos elétricos na alimentação de cargas de missão crítica por UPS 24 Capítulo VIII Aspectos dos projetos elétricos na alimentação de cargas de missão crítica por or Luis Tossi e José tarosta o capítulo anterior, foram apresentadas as premissas relativas aos indicadores

Leia mais

COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO DE UM SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA INTERLIGADO UTILIZANDO RELÉS DE SOBRECORRENTE E DE DISTÂNCIA

COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO DE UM SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA INTERLIGADO UTILIZANDO RELÉS DE SOBRECORRENTE E DE DISTÂNCIA COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO DE UM SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA INTERLIGADO UTILIZANDO RELÉS DE SOBRECORRENTE E DE DISTÂNCIA Marcos Paulo de Melo Gomes de Souza Projeto de Graduação apresentado ao Curso de

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento 30 Capítulo VIII Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Parte 3: Método da queda de potencial com injeção de alta corrente e ensaios em instalações energizadas Jobson Modena e

Leia mais

DECISÃO TÉCNICA DT-104/2015 R-04

DECISÃO TÉCNICA DT-104/2015 R-04 DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DA REDE /2015 DECISÃO TÉCNICA /2015 R- FOLHA DE CONTROLE I APRESENTAÇÃO A presente Decisão Técnica R- substitui a R-03 e visa estabelecer instruções técnicas

Leia mais

Princípio da Selectividade dossier

Princípio da Selectividade dossier D Disj. B Disjunt e B Princípio da Selectividade dossier D Disj. B Disjunt cu B Disj. A Disj. B cu B 0 A A = ka A Selectividade entre protecções, é hoje em dia, utilizada de uma forma regular. Esta técnica

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 016/2015

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 016/2015 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 016/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: Siemens Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL Processo: 48500.000560/2015-44 EMENTA (Caso exista):

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

Os fusíveis NH e Diazed são dotados de características de limitação de corrente. Assim, para

Os fusíveis NH e Diazed são dotados de características de limitação de corrente. Assim, para 5 Proteção e Coordenação Dimensionamento da Proteção 36 Fusível NH Zonasde Atuação 224 A Fusível NH Zonasde Atuação 355 A 5 Proteção e Coordenação Dimensionamento da Proteção 37 5 Proteção e Coordenação

Leia mais

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES)

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que

Leia mais

Elétricos. Prof. Josemar dos Santos prof.josemar@gmail.com

Elétricos. Prof. Josemar dos Santos prof.josemar@gmail.com Controle de Motores Elétricos Diodo Retificador Prof. Josemar dos Santos prof.josemar@gmail.com Constituição Um diodo retificador é constituído por uma junção PN de material semicondutor (silício ou germânio)

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Introdução 5 Corrente elétrica 6 Descargas elétricas 6 Unidade de medida da intensidade de corrente elétrica 8 Cargas que se movimentam 10 Corrente contínua 10 Resistência elétrica 11 Origem da

Leia mais

Capítulo VIII Proteção de motores

Capítulo VIII Proteção de motores 28 Capítulo VIII Proteção de motores Por Cláudio Mardegan* Na elaboração deste capítulo sobre proteção dos Em que: motores, foram consultadas as seguintes normas/guias: 49 Sobrecarga ANSI C37.96-2000 NEMA

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS RESPOSTA DE ELEMENTOS PRIMÁRIOS

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS RESPOSTA DE ELEMENTOS PRIMÁRIOS INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS RESPOSTA DE ELEMENTOS PRIMÁRIOS Introdução As características dinâmicas de um instrumento de medição podem ser determinadas estudando-se o sistema físico, e escrevendo-se

Leia mais

Circuitos de 2 ª ordem: RLC. Parte 1

Circuitos de 2 ª ordem: RLC. Parte 1 Circuitos de 2 ª ordem: RLC Parte 1 Resposta natural de um circuito RLC paralelo Veja circuito RLC paralelo abaixo: A tensão é a mesma e aplicando a soma de correntes que saem do nó superior temos: v R

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRAGE AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: aprimoramento do novo procedimento para

Leia mais

15/02/2012. IV.2_Controle e Automação II. Introdução. Conteúdo SENSORES

15/02/2012. IV.2_Controle e Automação II. Introdução. Conteúdo SENSORES IV.2_Controle e Automação II Formando Profissionais Para o Futuro SENSORES Introdução No estudo da automação em sistemas industriais, comerciais e/ou residenciais há a necessidade de determinar as condições

Leia mais

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com. SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.br O que é um nobreak? A principal função do nobreak é fornecer

Leia mais

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Há muitos anos, a indústria de tintas, sob a liderança da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), pesquisa

Leia mais

MD-50 Plus. Com a senha mestre são permitidas todas as funções de programação do módulo. A senha de fábrica é 5-6-7-8.

MD-50 Plus. Com a senha mestre são permitidas todas as funções de programação do módulo. A senha de fábrica é 5-6-7-8. MD-50 Plus DESCRIÇÃO DO PRODUTO Com esse equipamento você pode monitorar qualquer central de alarme convencional ou eletrificador. Ele possui 4 entradas e uma saída PGM que pode ser acionada por telefone

Leia mais

www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 8

www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 8 Comentários Macroeconomia (Área 3) Olá Pessoal. O que acharam da prova do BACEN? E especificamente em relação à macro (área 3)? A prova foi complexa? Sim! A complexidade foi acima do esperado? Não! Particularmente,

Leia mais

1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS

1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS Um circuito digital é dito combinacional quando em um dado instante de tempo

Leia mais

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior).

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior). 2 Lentes Metálicas Este capítulo destina-se a apresentar os princípios básicos de funcionamento e dimensionamento de lentes metálicas. Apresenta, ainda, comparações com as lentes dielétricas, cujas técnicas

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

EEE934 Impactode GD àsredes Elétricas (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios)

EEE934 Impactode GD àsredes Elétricas (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios) Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Área de Concentração: Engenharia de Potência EEE934 Impactode GD àsredes Elétricas (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios)

Leia mais

Capítulo X Proteção de transformadores Parte II

Capítulo X Proteção de transformadores Parte II 30 Capítulo X Proteção de transformadores Parte II Por Cláudio Mardegan* No capítulo anterior, iniciamos o estudo sobre proteção dos transformadores. Na primeira parte, falamos sobre normas, guias de consulta

Leia mais

Memorial de Cálculo: Instalações Elétricas. BRB Banco de Brasília-DF Ag. Novo Gama - Pedregal Novas Instalações TP 009/2012 - ANEXO V

Memorial de Cálculo: Instalações Elétricas. BRB Banco de Brasília-DF Ag. Novo Gama - Pedregal Novas Instalações TP 009/2012 - ANEXO V Pág. 1 Memorial de Cálculo: Instalações Elétricas Cliente: Unidade: Assunto: BRB Banco de Brasília-DF Ag. Novo Gama - Pedregal Novas Instalações Código do Projeto: 3328/12 SIA Sul Quadra 4C Bloco D Loja

Leia mais

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período Material para Produção Industrial Ensaio de Compressão Prof.: Sidney Melo 8 Período 1 Embora em alguns textos se trate o comportamento na compressão pelos parâmetros do ensaio de tração (e.g. na aplicação

Leia mais

Sistema de Proteção Elétrica em Subestações com Alta e Média Tensão Parte I

Sistema de Proteção Elétrica em Subestações com Alta e Média Tensão Parte I Sistema de Proteção Elétrica em Subestações com Alta e Média Tensão Parte I Prof. Eng. José Ferreira Neto ALLPAI Engenharia Out/14 Parte 1 -Conceitos O Sistema Elétrico e as Subestações Efeitos Elétricos

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias

Equações Diferenciais Ordinárias Equações Diferenciais Ordinárias Uma equação diferencial é uma equação que relaciona uma ou mais funções (desconhecidas com uma ou mais das suas derivadas. Eemplos: ( t dt ( t, u t d u ( cos( ( t d u +

Leia mais

CIRCULAR SUSEP N o 320, de 2 de março de 2006.

CIRCULAR SUSEP N o 320, de 2 de março de 2006. CIRCULAR SUSEP N o 320, de 2 de março de 2006. Dispõe sobre a concessão, pelas entidades abertas de previdência complementar e sociedades seguradoras de assistência financeira a participante de plano de

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

UERJ / MARTE ENGENHARIA LTDA. Av. Rio Branco, 251 14º Andar, CEP 20.040-009 Rio de Janeiro RJ Tel./Fax.: (021) 524-3401, e-mail : dproj@marteng.com.

UERJ / MARTE ENGENHARIA LTDA. Av. Rio Branco, 251 14º Andar, CEP 20.040-009 Rio de Janeiro RJ Tel./Fax.: (021) 524-3401, e-mail : dproj@marteng.com. GPC / 21 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO V PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - (GPC) PROTEÇÃO E CONTROLE DIGITAIS DA SUBESTAÇÃO DE 230 KV DA USINA TERMELÉTRICA

Leia mais

Medidas elétricas em altas frequências

Medidas elétricas em altas frequências Medidas elétricas em altas frequências A grande maioria das medidas elétricas envolve o uso de cabos de ligação entre o ponto de medição e o instrumento de medida. Quando o comprimento de onda do sinal

Leia mais

SUBESTAÇÃO 300KVA SEC. DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CE. SEDUC

SUBESTAÇÃO 300KVA SEC. DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CE. SEDUC Memorial descritivo e de cálculo SUBESTAÇÃO 300KVA SEC. DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CE. SEDUC 1 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO 3. CARACTERÍSTICAS DA SUBESTAÇÃO 4. PROJETO ELÉTRICO 4.1. MEMORIAL DESCRITIVO

Leia mais

SUBESTAÇÃO 150KVA SEC. DE SAÚDE DO ESTADO DO CE. SESA

SUBESTAÇÃO 150KVA SEC. DE SAÚDE DO ESTADO DO CE. SESA Memorial descritivo e de cálculo SUBESTAÇÃO 150KVA SEC. DE SAÚDE DO ESTADO DO CE. SESA 1 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO 3. CARACTERÍSTICAS DA SUBESTAÇÃO 4. PROJETO ELÉTRICO 4.1. MEMORIAL DESCRITIVO

Leia mais

TREINAMENTO TERMOSTATO DANFOSS

TREINAMENTO TERMOSTATO DANFOSS TREINAMENTO TERMOSTATO DANFOSS Página 1 O que é o termostato? O termostato é um controlador de temperatura, ou seja, ele funciona como uma chave liga e desliga baseada na temperatura. Para melhor entender

Leia mais

XII SYMPOSIUM OF SPECIALISTS IN ELECTRIC OPERATIONAL AND EXPANSION PLANNING AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO HARMÔNICO DE SISTEMAS COM MÚLTIPLOS ELOS CCAT

XII SYMPOSIUM OF SPECIALISTS IN ELECTRIC OPERATIONAL AND EXPANSION PLANNING AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO HARMÔNICO DE SISTEMAS COM MÚLTIPLOS ELOS CCAT SP166 XII SIMPÓSIO DE ESPECIALISTAS EM PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E EXPANSÃO ELÉTRICA XII SEPOPE 2 a 23 de Maio 212 May 2 th to 23 rd 212 RIO DE JANEIRO (RJ) - BRASIL XII SYMPOSIUM OF SPECIALISTS IN ELECTRIC

Leia mais