RESPONSABILIDADE CIVIL NA ÁREA DA SAÚDE

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1 GVSaúde COMO A FGV VÊ A SAÚDE NO BRASIL Palestrante REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA 19/03/2012

2 RESPONSABILIDADE CIVIL NA ÁREA DA SAÚDE

3 Nos últimos seis anos, a quantidade de processos judiciais envolvendo erro médico que chegaram à Corte aumentou 200%. Em 2002, foram 120 processos. Neste ano, até o final do mês de outubro, já eram 360 novos processos autuados por esse motivo, a maioria recursos questionando a responsabilidade civil do profissional. Notícia veiculada no endereço eletrônico do Superior Tribunal de Justiça em

4 CAUSAS COSTUMEIRAMENTE APONTADAS FALHAS NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL FALTA DE INFRAESTRUTURA EM UNIDADES DE SAÚDE DISTANCIAMENTO ENTRE MÉDICO E PACIENTE OUTRA CAUSA ABUSOS DA VÍTIMA INDÚSTRIA DO DANO

5 NORMAS DE DEONTOLOGIA MÉDICA Destinadas aos procedimentos éticos em relação a médicos, hospitais e clínicas CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA RESOLUÇÃO n , DE 17 DE SETEMBRO DE 2009 Capítulo I XIX - O médico se responsabilizará, em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência. XX - A natureza personalíssima da atuação profissional do médico não caracteriza relação de consumo.

6 NORMAS DE DEONTOLOGIA MÉDICA Código de Ética Médica Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL É vedado ao médico: Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. Parágrafo único. A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida.

7 NORMAS DA LEGISLAÇÃO FEDERAL, DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA Atuação profissional do médico pode ser caracterizada como relação de consumo Responsabilidade civil do médico pode ser presumida

8 COMO A FGV VÊ A SAÚDE NA RESPONSABILIDADE CIVIL OBRIGAÇÕES DO MÉDICO OBRIGAÇÕES DE MEIO E NÃO DE RESULTADO PRESUNÇÃO DA RESPONSABILIDADE MÉDICA SOMENTE RELATIVA, NUNCA ABSOLUTA PROTEÇÃO JURÍDICA: AO PACIENTE E TAMBÉM AO MÉDICO!

9 LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA CDC Responsabilidade objetiva baseada no risco Independe da culpa negligência, imprudência e imperícia Basta ação e dano Há responsabilidade mesmo que não haja culpa

10 Se a responsabilidade objetiva fosse aplicável, como regra geral Haveria responsabilidade sem a existência do chamado erro médico Haveria responsabilidade sem negligência, imprudência e imperícia

11 Risco de não haver a cura do paciente não advém da atividade do prestador dos serviços de saúde!!! Risco advém do problema de saúde do paciente!!!

12 Em sua utilização deverá ser feita citação dessa autoria.

13 SAÚDE NA ÁREA DA RESPONSABILIDADE CIVIL EXAGEROS: CASO PERRUCHE Corte de Cassação - França CRIANÇA, DEFICIENTE EM RAZÃO DE RUBEÓLA DE QUE FOI PORTADORA SUA MÃE DURANTE A GESTAÇÃO, PROMOVEU AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS CONTRA O MÉDICO QUE GOROU A INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DAQUELA GESTAÇÃO DANO CAUSADO PELA DOENÇA DA MÃE!!!

14 SAÚDE NA ÁREA DA RESPONSABILIDADE CIVIL EXAGEROS: CASO OFTALMO STJ. AgRg no REsp /DF. 4ª T. Rel. Min. Fernando Gonçalves, j. em PACIENTE PERDE A VISÃO, SOFRENDO DE ALTO GRAU DE MIOPIA E PRÉ-DISPOSTO AO DESLOCAMENTO DE RETINA, APÓS OPERAÇÃO DA CATARATA DANO CAUSADO PELA DOENÇA DO PACIENTE!!!

15 PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL - AÇÃO: - VIOLAÇÃO AO DIREITO À VIDA, OU À INTEGRIDADE FÍSICA OU A OUTROS DIREITOS DA PERSONALIDADE - DANO - MORAL OU MATERIAL - NEXO CAUSAL - LIGAÇÃO DIRETA ENTRE A AÇÃO E O DANO

16 FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade subjetiva fundamentada na culpa: perquirição da vontade ou do modo de atuação (subjetividade) do agente - demonstração de sua vontade de causar o dano (dolo) - ou de sua atuação negligente, imprudente ou imperita (culpa em sentido estrito)

17 REGRA GERAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL RESPONSABILIDADE SUBJETIVA Ação dano Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar prejuízo a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Código Civil, art. 186

18 FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade objetiva fundamentada no risco: - não se cogita da vontade ou do modo de atuação do agente - basta a relação de causalidade entre a ação lesiva e o dano - ação ou atividade, por si só, é considerada apta a gerar danos

19 REGRA EXCEPCIONAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL RESPONSABILIDADE OBJETIVA Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem (Código Civil, art. 927, parágrafo único)

20 Lei 8.078, de CDC Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre fruição e riscos 3º. O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste (não há ação e não há dano); II a culpa exclusiva da vítima (não há nexo causal).

21 Lei 8.078, de CDC Art. 14, 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa inclusive por presunção

22 Lei 8078, de CDC Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: Inciso VIII: a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências Verossimilhança: piora evidente do paciente Hipossuficiência econômica Hipossuficiência técnica Paciente não tem conhecimentos técnicos

23 OBRIGAÇÕES DE MEIO E DE RESULTADO - obrigações de meio: utilização de todos os meios e esforços para o alcance de um objetivo - O êxito no procedimento depende também de fatores alheios à vontade do prestador dos serviços condições orgânicas do paciente - obrigações de resultado: alcance do objetivo - O êxito no procedimento depende somente do prestador de serviços Este material é de autoria da Professora Doutora Regina Beatriz Tavares da Silva

24 RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO DE CONSUMO com obrigação de meio - presunção relativa da culpa - inversão do ônus da prova - autor não precisa provar a culpa do médico - cabe ao médico provar que não agiu com negligência, imprudência ou imperícia CDC, art. 6º, VIII

25 RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO DE CONSUMO com obrigação de resultado - presunção absoluta da culpa - não importa se houve ou não negligência, imprudência ou imperícia - importa apenas que de uma ação surgiu um dano CDC, art. 14

26 Distinção relevante Responsabilidade subjetiva - Presunção relativa da culpa - Culpa admite prova em contrário Responsabilidade objetiva - Presunção absoluta da culpa - Culpa não admite prova em contrário

27 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR PROFISSIONAL LIBERAL MÉDICO Verossimilhança da alegação: piora evidente Consumidor: hipossuficiência técnica - presunção relativa da culpa do médico Médico: ônus da prova da inexistência da culpa (CDC, art. 14, 4º e art. 6º, VIII)

28 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXCLUSIVO DO HOSPITAL obrigação de meio: presunção relativa da culpa verossimilhança e hipossuficiência: presunção relativa da culpa (CDC, 6º, VIII) obrigação de resultado: presunção absoluta da culpa (CDC, art. 14, caput).

29 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXCLUSIVO DO HOSPITAL ex. - falha em equipamentos não depende das condições físicas do paciente obrigação de resultado: presunção absoluta da culpa

30 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXCLUSIVO DO HOSPITAL ex. resultado de exames desde que seus dados contenham certeza desde que não seja observada dúvida não depende das condições físicas do paciente obrigação de resultado: presunção absoluta da culpa Este material é de autoria da Professora Doutora Regina Beatriz Tavares da Silva

31 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXCLUSIVO DO HOSPITAL ex. infecção hospitalar depende das condições físicas do paciente obrigação de meio: hospital dentro dos índices aceitáveis presunção relativa da culpa obrigação de resultado: hospital fora dos índices aceitáveis presunção absoluta da culpa

32 Piora ou agravamento nas condições do paciente anteriores à prestação dos serviços na área da saúde: fatos notórios independem de prova presunção da culpa (CPC, art. 334, I)

33 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÉDICO OBRIGAÇÃO DE MEIO I - A relação entre médico e paciente é contratual e encerra, de modo geral (salvo cirurgias plásticas embelezadoras), obrigação de meio, sendo imprescindível para a responsabilização do referido profissional a demonstração de culpa e de nexo de causalidade entre a sua conduta e o dano causado, tratando-se de responsabilidade subjetiva; II - O Tribunal de origem reconheceu a inexistência de culpa e de nexo de causalidade entre a conduta do médico e a morte da paciente, o que constitui fundamento suficiente para o afastamento da condenação do profissional da saúde; III - A chamada "teoria da perda da chance aplicase aos casos em que o dano seja real, atual e certo, dentro de um juízo de probabilidade, e não de mera possibilidade, porquanto o dano potencial ou incerto, no âmbito da responsabilidade civil, em regra, não é indenizável... inadmissível, pois, a responsabilização do médico com base na aplicação da teoria da perda da chance. STJ, REsp /RS, 3ª T., Rel. Min. Massami Uyeda, j

34 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÉDICO OBRIGAÇÃO DE MEIO Responsabilidade civil. Indenização por danos morais. Serviço médico prestado em hospital do Município. Ocorrência de gravidez da mulher, após cirurgia de vasectomia. Inexistência de responsabilidade indenizatória do médico por lesão decorrente de intervenção cirúrgica, denominada vasectomia, sem a prova da conduta culposa do profissional, especialmente considerando que, cientificamente, toda e qualquer cirurgia dessa natureza não confere ao paciente a certeza absoluta de que não mais poderá engravidar qualquer mulher. Erro do profissional da medicina não configurado. Hipótese em que houve uma recanalização espontânea, deixando o autor novamente fértil. Sentença mantida. Recurso não provido. TJSP, Ap , 2ª Câmara de Direito Público, Rel. Des. Vera Angrisani, j

35 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÉDICO EM HOSPITAL CIRURGIA Civil. Indenização. Morte. Culpa. Médicos. Afastamento. Condenação. Hospital. Responsabilidade. Objetiva. Impossibilidade. 1 - A responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação técnicoprofissional dos médicos que neles atuam ou a eles sejam ligados por convênio, é subjetiva, ou seja, dependente da comprovação de culpa dos prepostos, presumindo-se a dos preponentes. Nesse sentido são as normas dos arts. 159, 1521, III, e 1545 do Código Civil de 1916 e, atualmente, as dos arts. 186 e 951 do novo Código Civil, bem com a súmula STF (É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto). 2 - Em razão disso, não se pode dar guarida à tese do acórdão de, arrimado nas provas colhidas, excluir, de modo expresso, a culpa dos médicos e, ao mesmo tempo, admitir a responsabilidade objetiva do hospital, para condená-lo a pagar indenização por morte de paciente...

36 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÉDICO EM HOSPITAL - CIRURGIA O art. 14 do CDC, conforme melhor doutrina, não conflita com essa conclusão, dado que a responsabilidade objetiva, nele prevista para o prestador de serviços, no presente caso, o hospital, circunscreve-se apenas aos serviços única e exclusivamente relacionados com o estabelecimento empresarial propriamente dito, ou seja, aqueles que digam respeito à estadia do paciente (internação), instalações, equipamentos, serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia), etc. e não aos serviços técnicoprofissionais dos médicos que ali atuam, permanecendo estes na relação subjetiva de preposição (culpa). 4 - Recurso especial conhecido e provido para julgar improcedente o pedido. STJ, REsp /SP, Rel. Min. Fernando Gonçalves, 4ª Turma, j. em

37 RESPONSABILIDADE CIVIL NA CIRURGIA PLÁSTICA

38 CREMESP divulga levantamento sobre cirurgia plástica e procedimentos estéticos 97% dos médicos processados não têm título de especialista na área lipoaspiração e implantes de silicone são os procedimentos mais freqüentes nos processos que envolvem médicos não-especialistas em sete anos, 140 médicos foram condenados e 9 tiveram o registro cassado Dados em acessado em

39 CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA E ESTÉTICA cirurgia reparadora: procedimento necessário à preservação da integridade física ou da vida do paciente - finalidade terapêutica exemplo: correção de queimaduras deformantes obrigação de meio cirurgia estética: não é procedimento necessário finalidade embelezadora exemplo: implantação de prótese de silicone aumento dos seios obrigação de meio ou de resultado?

40 CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA cirurgia estética: obrigação de meio ou de resultado? obrigação de meio: resultado não depende somente do médico, mas também das reações do organismo do paciente: elasticidade da pele, poder de cicatrização etc inversão do ônus da prova - apoio legal: CDC, art. 6º, VIII piora na aparência do paciente verossimilhança da alegação desequilíbrio entre o paciente e o médico hipossuficiência técnica do paciente

41 CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA OBRIGAÇÃO DE MEIO Prestação de serviços médicos - Obrigação de meio e não de resultado - Cicatrizes decorrentes do procedimento - Previsibilidade - Culpa não evidenciada - Indenizatória improcedente. Recurso improvido. Em se tratando de ação indenizatória incumbe ao autor demonstrar, de forma inequívoca, o dano sofrido, o nexo causal e a culpa imputada ao réu. Retirada de tatuagem TJSP, Apelação , 26ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Renato Sartorelli, j

42 CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA OBRIGAÇÃO DE RESULTADO... O STJ tem entendimento firmado no sentido de que quando o médico se compromete com o paciente a alcançar um determinado resultado, o que ocorre no caso da cirurgia plástica meramente estética, o que se tem é uma obrigação de resultados e não de meios. Recurso infundado... STJ, AgRg no REsp /SP, 4ª T., Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j

43 CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA PIORA EVIDENTE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA DA CULPA Danos morais e materiais. Alegação de erro médico em cirurgia redutora de mama. Sentença procedente. Prova pericial que constatou a imperícia do cirurgião, especialmente no tocante ao posicionamento das aréolas dos seios de forma totalmente atípica. Existência de nexo causal entre a conduta do réu e o resultado danoso. Configuração do dever de indenizar. Redução, porém, do quantum fixado na r. sentença a título de indenização por danos morais. Recurso parcialmente provido. TJSP, Apelação , 6ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Francisco Loureiro, j

44 CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA PIORA EVIDENTE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA DA CULPA No plano do direito material pode-se ter como certo que a obrigação do cirurgião plástico é apenas de utilizar-se da melhor técnica, mas isso não afasta que, no plano do direito processual, seja lícito atribuir-lhe o ônus de provar que assim procedeu... O que se pretende obter com a cirurgia estética é algo que se pode dispensar e certamente se dispensará se os riscos forem grandes... Se o profissional dispõe-se a efetuá-la é porque os avaliou e concluiu que não o são. Verificando-se a deformação, em lugar do embelezamento, goza de verossimilhança a assertiva de que a melhor técnica não terá sido seguida, ensejando a aplicação do artigo 6, VIII do Código de Defesa do Consumidor. Nem haverá qualquer desatenção ao que estabelece o artigo 14, 4 do mesmo código. A responsabilidade depende da culpa, mas o ônus da prova se inverte... STJ, REsp PR, 3ª T., Rel. Min. Waldemar Zveiter, j

45 CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA PIORA EVIDENTE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA DA CULPA A operação a que a vítima foi submetida, e que colimava a redução do volume de suas mamas, deixou em seu corpo cicatrizes e assimetrias que confirmam o desvio de conduta do profissional que a atendeu. São quase dez anos de tormento e uma juventude abalada pelas marcas impingidas. Os reflexos sobre sua pessoa são patentes. Nada trará de volta o tempo que perdeu, nem aliviará a dor que o evento danoso lhe provocou e ainda provoca. A valorização dos seios femininos é flagrante no mundo contemporâneo. O apelo da mídia induz às mulheres a tê-los quase que perfeitos Tal situação, mormente na psique de uma jovem, tem incontestável reflexo, e quando após uma cirurgia que visa o embelezamento, o resultado que se dá é visivelmente pior... TJRJ, 15ª Câmara Cível, Ap , rel. Des. Ricardo Rodrigues Cardozo, j

46 EXPECTATIVA DO PACIENTE x ANÁLISE REALISTA DA ATIVIDADE MÉDICA Indenização. Responsabilidade civil. Erro médico. Dano estético decorrente de cirurgia plástica. Inocorrência. Obrigação de resultado. Atos cirúrgicos, todavia, que alcançaram os fins prometidos. Prova pericial que atestou a adequação da técnica empregada. Fotografias que demonstram uma visível melhora na aparência da autora. Ausência de culpa. Verba indevida. Sentença mantida. Recurso improvido. É óbvio que, em determinadas circunstâncias, essa expectativa se situa além dos limites da medicina. TJSP, 6ª Câmara de Direito Privado, Ap , rel. Des. Vito Guglielmi, j

47 CONSENTIMENTO INFORMADO Medicina defensiva? Meio de proteção ao paciente conhecer o procedimento que será utilizado, seus riscos e suas possíveis consequências!.

48 CONSENTIMENTO INFORMADO E TERMO DE CONSENTIMENTO CREMESP Consulta n /10 Diferenças: Consentimento livre e esclarecido: processo continuado na relação médico/paciente - obrigatório em todos os procedimentos médicos Termo de consentimento livre e esclarecido: termo formal facultado e não obrigatório

49 DEVER DE INFORMAÇÃO Código de Ética Médica Capítulo IV DIREITOS HUMANOS É vedado ao médico: Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. Capítulo V RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES É vedado ao médico: Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal.

50 DEVER DE INFORMAÇÃO A regra do novo Código de Ética é igual à do Código de Ética anterior Embora não esteja prevista a obrigatoriedade do TCLE, a falta desse termo pode gerar responsabilidade civil dificuldades na prova da informação A informação é ato que só depende do médico: obrigação de resultado O descumprimento dessa obrigação de resultado gera presunção absoluta da culpa - responsabilidade civil objetiva

51 DEVER DE INFORMAÇÃO CDC Art. 4º, IV: princípio da informação Art. 6º, III: direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta... sobre os riscos que apresentem.

52 DEVER DE INFORMAÇÃO Responsabilidade Civil. Erro Médico. Cirurgia Plástica. Abdominoplastia. Necrose. Pretensão da autora à indenização por danos morais e materiais decorrentes de necrose resultante do procedimento cirúrgico. Cicatriz aparente no abdômen da autora. 1. A necrose é intercorrência possível em cirurgias plásticas. Pode ser causada por diversos fatores. No caso em exame, embora tenha sido constatada a adequação dos procedimentos cirúrgicos adotados, a autora sofreu necrose. Causa não identificada. 2. A autora tinha ciência dos riscos da cirurgia, dentre eles, a necrose. Embora o cirurgião assuma obrigação de resultado, não pode ser responsabilizado por eventuais intercorrências normais. É risco imanente ao procedimento cirúrgico escolhido pela autora. Dever de informação cumprido pelo réu. Consentimento informado colhido expressamente... TJSP, Apelação , 3ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Carlos Alberto Garbi, j

53 DEVER DE INFORMAÇÃO Civil. Responsabilidade civil. Cirurgia plástica. Dano moral. O médico que deixa de informar o paciente acerca dos riscos da cirurgia incorre em negligência, e responde civilmente pelos danos resultantes da operação... para pessoa de cor morena, a tração ou quelóide é fato absolutamente previsível, o que demonstra a culpa do réu em não alertar para os riscos de toda e qualquer operação. STJ. AgRg no Ag /SP, Rel. Min. Ari Pargendler, 3ª T., j. em

54 DEVER DE INFORMAÇÃO Recurso especial. Ação de indenização. Danos morais e materiais. Cirurgia de vasectomia. Suposto erro médico. Responsabilidade civil subjetiva. Obrigação de meio. Precedentes. Ausência de comprovação de imprudência na conduta do profissional. Cumprimento do dever de informação. Entendimento obtido da análise do conjunto fático-probatório. Reexame de provas. Impossibilidade. Óbice do enunciado n. 7 da Súmula/STJ. Recurso especial não conhecido... I - A relação entre médico e paciente é contratual, e encerra, de modo geral (salvo cirurgias plásticas embelezadoras), obrigação de meio, e não de resultado. II - Em razão disso, no caso da ineficácia porventura decorrente da ação do médico, imprescindível se apresenta a demonstração de culpa do profissional, sendo descabida presumi-la à guisa de responsabilidade objetiva; III - Estando comprovado perante as instâncias ordinárias o cumprimento do dever de informação ao paciente e a ausência de negligência na conduta do profissional, a revisão de tal entendimento implicaria reexame do material fático-probatório, providência inadmissível nesta instância extraordinária (Enunciado n. 7/STJ); IV - Recurso especial não conhecido. STJ, REsp /RS, 3ª T., Rel. Min. Massami Uyeda, j

55 DEVER DE INFORMAÇÃO Responsabilidade civil. Ação de indenização por danos materiais e morais decorrentes da gravidez não planejada da autora depois de ter o autor se submetido a procedimento de vasectomia. Cirurgia, no entanto, que não foi eficaz. Necessidade da realização de outra para obter o resultado desejado Hipótese em que os autores foram advertidos do risco de nova gravidez. Prova realizada nesse sentido. Conclusão até mesmo, óbvia, diante das circunstâncias. Desaparecimento do médico réu. Fato não aceito. Profissional com consultório na comarca, em local de grande circulação de pessoas. Caso, ademais, em que tal alegação se mostra contraditória com a de que os autores aguardavam o seu contato para o agendamento da segunda cirurgia. Culpa do réu afastada. Indenização indevida. Recurso desprovido. TJSP, Ap , 1ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Rui Cascaldi, j

56 DEVER DE INFORMAÇÃO Indenização. Autor que se submete à vasectomia, vindo a engravidar a esposa alguns meses depois da cirurgia. Médico que não prestou as devidas e completas informações ao paciente, nem mesmo requereu a realização de espermograma, depois de 90 dias da cirurgia, a fim de atestar o sucesso do procedimento. Negligência patente. Dever de indenizar o filho menor do autor nascido da indesejada gravidez, imposto solidariamente aos réus. Dano moral configurado. Recursos do autor e do Ministério Público providos, improvido o da Santa Casa. TJSP, Ap /6-00, 5ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. A. C. Mathias Coltro, j

57 AVALIAÇÃO PRÉVIA DOS RISCOS PELO MÉDICO E DEVER DE INFORMAÇÃO OS RISCOS, VIA DE REGRA, NÃO PODEM SER MAIORES DO QUE AS VANTAGENS ALMEJADAS NO TRATAMENTO CLÍNICO OU CIRÚRGICO DEVER/DIREITO DE INFORMAÇÃO OS RISCOS DEVEM SER INFORMADOS PELO MÉDICO AO PACIENTE: OBRIGAÇÃO DE RESULTADO

58 Em sua utilização deverá ser feita citação dessa autoria.

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